• Nenhum resultado encontrado

Relativização da Coisa Julgada

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relativização da Coisa Julgada"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Relativização da Coisa Julgada

Renata Martins Sena Advogada Pós-graduada em Direito Constitucional

1. Introdução

Consoante disposto no art. 467, do CPC, a coisa julgada torna indiscutível e imutável a decisão, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário. A proteção do referido instituto encontra-se estampada no art. 5º, XXXVI, da Constituição, sendo considerada um dos direitos fundamentais.

Inicialmente, é preciso fazer uma distinção entre coisa julgada formal e coisa julgada material. Aquela produz efeitos apenas endoprocessuais, sendo vedada nova discussão da decisão no mesmo processo. Porém, nada impede que a questão seja reavaliada em outra demanda. Nas palavras de Ernane

Fidélis “a coisa julgada formal decorre simplesmente da impossibilidade de interposição do recurso contra a sentença, ou contra o acórdão que confirmou a sentença, ou extinguiu o processo, não importa tenha havido ou não julgamento da lide, do mérito. Ela é comum a toda e qualquer decisão e refere-se, exclusivamente ao processo em que foi aquela proferida.” 1

A coisa julgada material, por sua vez, apresenta efeitos para além daquele processo, não sendo possível rediscuti-lo (efeito negativo da coisa julgada), estando, o magistrado, vinculado à sua decisão de mérito (efeito positivo da coisa julgada). Segundo Carreira Alvim, “imutável a sentença como ato processual (por força da coisa julgada formal), ocorre, em conseqüência, a imutabilidade do conteúdo do ato, cujo comando, nele inserido, torna-se

(2)

estável, definido, inatacável, projetando-se além do processo em que foi praticado, não podendo ser desconhecido fora dele.” 2

2 – Limites subjetivos e objetivos

Cumpre analisar, neste ponto o que realmente transitou em julgado, bem como quem será atingido pela imutabilidade da decisão.

2

ALVIM, José Eduardo Carneiro. Teoria Geral do Processo. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. P. 332.

(3)

O art. 468 do CPC dispõe sobre o alcance da imutabilidade e da indiscutibilidade da sentença transitada em julgado. Assim, não será alcançado pela coisa julgada aquilo que não tiver sido objeto do pedido e do processo. Humberto Theodoro exemplifica: “Se o herdeiro legítimo também contemplado em testamento reivindica a herança apenas invocando a disposição testamentária (uma questão) e perde a demanda, não estará inibido pela res iudicata de propor outra ação baseada na vocação hereditária legítima (outra questão, ainda não resolvida).”3

Conforme o exemplo citado, somente aquilo que foi deduzido no processo e, por conseguinte, objeto da ação judicial, será alcançado pela coisa julgada. Os limites objetivos separam, das questões decididas, aquelas acobertadas pelo manto da coisa julgada.

Em análise aos art. 469 e 470 do CPC, verifica-se que apenas o dispositivo da sentença transita em julgado. O relatório e a motivação não são alcançados pela imutabilidade. Também não faz coisa julgada a apreciação da questão prejudicial quando decidida no processo de forma incidental. No entanto, se referida questão prejudicial for objeto de ação declaratória incidental, a decisão será acobertada pela coisa julgada, uma vez que terá passado a integrar o objeto principal do processo.

Sobre o assunto discorre Ovídio Baptista: “Qual o sentido da proposição ‘limites objetivos da coisa julgada’? Estabelecido, como ficou, a ser a coisa julgada a qualidade adquirida pelo efeito declaratório da sentença, que se torna indiscutível e, portanto, imodificável aquilo que o juiz haja declarado como a “lei do caso concreto”, pesquisar a extensão de seus limites objetivos será determinar o alcance que a declaração contida numa dada sentença pode efetivamente possuir. Noutras palavras, a investigação terá por fim determinar sobre que ponto ou questões litigiosas operou-se a coisa julgada.” 4

No que concerne aos limites subjetivos, o art. 472 do CPC estabelece que somente as partes envolvidas na demanda são atingidas pela coisa julgada, que não alcança terceiros estranhos ao processo. Não há razão para

3

THEODORO JR., Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 40 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. P. 484.

(4)

ser diferente, pois se a sentença atingisse terceiros que não compuseram a lide, haveria ofensa explícita ao contraditório e ampla defesa..Não obstante, haverá situações em que a coisa julgada se estenderá a terceiros. Em caso de substituição processual a decisão de imutabilidade abrangerá o substituído que não participou do processo, uma vez que o legitimado extraordinário atua em nome próprio, porém defendendo o interesse daquele. Da mesma forma os sucessores das partes serão afetados pela coisa julgada. “Isto se dá porque o sucessor assume a posição do sucedido na relação jurídica deduzida no processo onde se formou a coisa julgada. Não pode haver dúvidas de que a coisa julgada impede nova discussão sobre o que já foi decidido também para o sucessor.”5

3 – Relativização da coisa julgada

Transcorrido o prazo da ação rescisória, tem-se a coisa julgada material soberana. Mas surge a indagação sobre a possibilidade de desconstituir a decisão já transitada em julgado, o que implica na tese da relativização da coisa julgada. Esta teoria deve ser analisada sob dois aspectos: a coisa julgada inconstitucional, prevista nos art. 741, § único e 475-L, § 1º, do CPC e a coisa julgada injusta inconstitucional, criada pela doutrina.

3.1 – Análise dos art. 741, parágrafo único e 475-L, § 1º do CPC Quanto à coisa julgada inconstitucional, o devedor alega que a norma que fundamentou a decisão foi declarada inconstitucional pelo STF ou que a decisão se funda em aplicação ou interpretação tida como incompatível com a Constituição pelo STF. Dessa forma, será declarada a inexigibilidade do título executivo e a coisa julgada não mais existirá. Sobre o assunto discorre Marinoni: “(...) a hipótese seria de retroatividade da decisão de inconstitucionalidade para apanhar a coisa julgada. Isso é o mesmo que aceitar que a sentença que se fundou em lei reputada constitucional, e foi proferida em processo que se observou todas as garantias processuais das partes, pode ser

5

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 18 ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júri, 2008. V. 1. P. 473.

(5)

nulificada por decisão do Supremo Tribunal Federal, que, mais tarde declarou a mesma lei inconstitucional.”6

Há quem alegue inconstitucionalidade dos referidos dispositivos, como Araken de Assis: “A coisa julgada, em qualquer processo, adquiriu a incomum e a insólita característica de surgir e subsistir sub conditione. A qualquer momento, pronunciada a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo em que se baseou o pronunciamento judicial, desaparecerá a eficácia do art. 467. E isso se verificará ainda que a Corte Constitucional se manifeste após o prazo de dois anos da rescisória (art. 495).”7

3.2 – “Coisa julgada injusta inconstitucional”

No que concerne à coisa julgada injusta inconstitucional, de origem doutrinária, baseia-se em decisões de grave injustiça, absurdas, que afrontam direitos previstos constitucionalmente, entendendo-se que a coisa julgada deve ser afastada. Dinamarco cita, como exemplo8, situação em que o Estado de São Paulo foi condenado a pagar a indenização decorrente de uma desapropriação para um suposto proprietário do imóvel que, na verdade, era de propriedade do próprio Estado. Dessa forma, não seria razoável impedir ao Judiciário nova análise do processo com base no princípio da segurança jurídica.

Considerando que nenhum direito, por mais fundamental que seja, é elevado à condição de absoluto, deveria, em situações como esta, ser afastada a segurança jurídica. Não obstante seja uma garantia constitucional, não pode, a coisa julgada ser considerada direito absoluto de modo a impedir a desconstituição de julgados como este, em que é manifesta a inconstitucionalidade de seu conteúdo.

6

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Processo de Conhecimento. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. V. 2. P. 679.

7

ASSIS, Araken de. Eficácia da Coisa Julgada Inconstitucional. Revista Jurídica. V. 301/18.

8

(6)

4 – Divergência doutrinária

Diverge, a doutrina, quanto à aceitação ou não de que a coisa julgada deve ser relativizada. Aqueles que defendem a tese, fundamentam, basicamente, nos princípios da proporcionalidade, da legalidade e da instrumentalidade. Quanto à proporcionalidade, argumentam que, sendo a coisa julgada um dos valores a que a Constituição confere proteção, não pode predominar sobre outros valores que necessitam da mesma ou de maior proteção. Sobre a legalidade, afirmam que não se pode buscar proteger decisão totalmente contrária ao direito positivo. No que concerne ao princípio da instrumentalidade, sustentam que somente se atinge a dimensão instrumental do processo se a decisão estiver baseada nos ideais de justiça. Sustentam a necessidade de se reconhecer a insubsistência, em certos casos, da coisa julgada, devendo se afastada independentemente de ação rescisória. Cita-se como adeptos desta corrente, Humberto Theodoro, Dinamarco e Alexandre Câmara.

Neste sentido, ensina Alexandre Câmara: “Sentenças inconstitucionais, então, podem ser proferidas e transitar em julgado. Ocorre que, como sabido, a inconstitucionalidade é vício insanável. Assim, não parece razoável admitir que ao transitar em julgado a sentença inconstitucional, estaria ela a salvo de qualquer controle de constitucionalidade. Aceitar tal tese implicaria admitir que o juiz tem um poder que ninguém mais possui: o de, por ato seu, modificar a Constituição da República, ou até mesmo o de afastar a incidência de norma constitucional em um dado caso concreto.” (CÃMARA, 2008, p. 467).

As nulidades se perpetuam na sentença com o advento da coisa julgada. No entanto, existem nulidades tão graves que não podem ser admitidas pelo ordenamento jurídico. Devem ser alegadas a qualquer tempo, sem a limitação da ação rescisória. Para tanto seria necessário um novo regramento do instituto da coisa julgada, permitindo, em casos excepcionais que seja afastada.

A doutrina que advoga contra a relativização da coisa julgada afirma que, sendo esta uma garantia constitucional (art. 5º, XXXVI) já impediria por si só a relativização, eis que a coisa julgada seria uma afirmação de segurança jurídica. Ademais, o próprio CPC impede a reapreciação de questões já

(7)

transitadas em julgado, relativas a mesma lide (art. 471 e 474). Nestes moldes, encontramos Barbosa Moreira, Fredie Didier e Marinoni que, inclusive afirma que “admitir que o Estado-juiz errou no julgamento que se cristalizou implica em aceitar que ele pode errar novamente, quando a idéia de relativizar a coisa julgada não traria qualquer benefício ou situação de justiça.” (MARINONI, 2008, p. 696).

5 – Posição do Superior Tribunal de Justiça

A jurisprudência do STJ, apesar de reconhecer o instituto da coisa julgada relativizada, exposa orientação no sentido de ser aplicada de forma excepcional: “1. É cediço que parte da doutrina tem incansavelmente admitido a alegação da coisa julgada inconstitucional, albergando o art. 741, parágrafo único, do CPC, defendendo, inclusive, a possibilidade de alegá-la a qualquer momento. 2. Outra parcela entende que a norma em comento é inconstitucional, porquanto o princípio da coisa julgada seria maior que os outros princípios utilizados como parâmetro da tese da coisa julgada inconstitucional, razão pela qual não poderia, em nenhuma hipótese, o referido instituto ser desconstituído, ainda que em virtude de declaração de inconstitucionalidade da norma utilizada como fundamento para a prolação da sentença exeqüenda. 3. A solução, contudo, a ser adotada deve ser um meio-termo, pois a tese da coisa julgada inconstitucional não pode ser utilizada como uma regra, mas sim como exceção, verificada caso a caso, sob pena de se enfraquecer a figura da coisa julgada (erigida à direito fundamental), bem como retirar de toda a sociedade a segurança jurídica, princípio que deve permear toda a atividade jurisdicional, sobretudo para que as decisões do Poder Judiciário tenham a força que um estado democrático reclama.”9

9

(8)

6 – O caso do exame de DNA

Um dos temas de grande relevância que envolve a relativização da coisa julgada é aquele que trata das demandas de improcedência na investigação de paternidade.

Com a evolução científica, a forma de se provar a paternidade passou a ser feita por meio do exame de DNA. Antes, porém, o magistrado valia-se de provas cuja aferição não se apresentava capaz de chegar à verdade real. O cerne da questão, então, é saber se é possível revisar processos anteriores ao advento do exame de DNA no caso de improcedência do pedido por insuficiência de provas.

Neste passo, surgiram duas correntes, uma que admite a revisão do processo e outra no sentido de vedá-la.. Aqueles que defendem a primeira posição alegam que o exame de DNA, como instrumento técnico seguro, deve ser feito, analisando-se novamente as demandas anteriores, privilegiando o princípio da dignidade da pessoa humana.

Privar o indivíduo de ter conhecimento sobre sua paternidade por questão de segurança jurídica, não traz paz social, pelo contrário, cria conflito interno, pessoal, tornando-se uma angústia eterna viver com o sentimento da dúvida.

Por outro lado, entendem os adeptos da segunda posição que a estabilidade jurídica nas relações cotidianas é essencial para a crença no Direito. Ademais, o legislador jamais conseguirá acompanhar as inovações científicas, fato este capaz de propiciar infindáveis conflitos jurídicos.

Em apreço à justiça, o STJ decidiu pela possibilidade da propositura de nova ação em relação a processos anteriores à descoberta do exame de DNA: PROCESSO CIVIL. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. REPETIÇÃO DE AÇÃO ANTERIORMENTE AJUIZADA, QUE TEVE SEU PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE POR FALTA DE PROVAS. COISA JULGADA. MITIGAÇÃO. DOUTRINA. PRECEDENTES. DIREITO DE FAMÍLIA. EVOLUÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.

(9)

I – Não excluída expressamente a paternidade do investigado na primitiva ação de investigação de paternidade, diante da precariedade da prova e da ausência de indícios suficientes a caracterizar tanto a paternidade como a sua negativa, e considerando que, quando do ajuizamento da primeira ação, o exame pelo DNA ainda não era disponível e nem havia notoriedade a seu respeito, admite-se o ajuizamento de ação investigatória, ainda que tenha sido aforada uma anterior com sentença julgando improcedente o pedido. II – Nos termos da orientação da Turma, "sempre recomendável a realização de perícia para investigação genética (HLA e DNA), porque permite ao julgador um juízo de fortíssima probabilidade, senão de certeza" na composição do conflito. Ademais, o progresso da ciência jurídica, em matéria de prova, está na substituição da verdade ficta pela verdade real. III – A coisa julgada, em se tratando de ações de estado, como no caso de investigação de paternidade, deve ser interpretada modus in rebus. Nas palavras de respeitável e avançada doutrina, quando estudiosos hoje se aprofundam no reestudo do instituto, na busca sobretudo da realização do processo justo, "a coisa julgada existe como criação necessária à segurança prática das relações jurídicas e as dificuldades que se opõem à sua ruptura se explicam pela mesmíssima razão. Não se pode olvidar, todavia, que numa sociedade de homens livres, a Justiça tem de estar acima da segurança, porque sem Justiça não há liberdade". IV – Este Tribunal tem buscado, em sua jurisprudência, firmar posições que atendam aos fins sociais do processo e às exigências do bem comum.”10

7 - Conclusão

Diante dos apontamentos feitos, pode-se dizer que, apesar da previsão expressa, na Carta Magna, do instituto da coisa julgada, corolário da segurança jurídica, não pode a mesma ser considerada direito absoluto, inafastável, devendo, excepcionalmente, ser afastada em prol de outros direitos ou princípios constitucionais.

Apesar de toda a discussão sobre a possibilidade da relativização ou não da coisa julgada, não podemos fechar os olhos às disposições legais encontradas em nosso ordenamento jurídico que afastam a coisa julgada, bem

10

(10)

como a orientação do Superior Tribunal de Justiça, razão pela qual talvez seja ideal a busca de uma remodelagem do instituto da coisa julgada.

Bibliografia:

ALVIM, José Eduardo Carneiro. Teoria Geral do Processo. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

ASSIS, Araken. Eficácia da Coisa Julgada Inconstitucional. Revista Jurídica. V. 301/18.

CÃMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 18 ed, Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. V. 1.

DINAMARCO, Cândido Rangel. Relativizar a coisa julgada material. Revista Síntese de direito civil e processual civil, n. 19, set./out. 2002.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Processo de Conhecimento. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. V. 2.

SANTOS, Ernane Fidélis. Manual de Direito Processual Civil. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

SILVA, Ovídio A. Baptista. Curso de Processo Civil. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

THEODORO JR., Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 40 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003.

Referências

Documentos relacionados

Para ser possível determinar os valores de arqueação bruta e arqueação líquida das embarcações, foram coletadas as medidas de todos os compartimentos (tanques de água

42 NERY JUNIOR, Nelson. 43 THEODORO JÚNIOR, Humberto; FARIA, Juliana Cordeiro de. A coisa julgada inconstitucional e os instrumentos processuais para seu controle. Genesis-

À guisa de conclusão temos que embora seja imprescindível a necessidade de um parâmetro ou termo final para as lides judicantes como forma de evitar a eternização de litígios,

Considerando que liberdade de expressão é um direito fundamental instrumentalizado pelo direito de reunião, o qual, também individual, é de exercício coletivo, acredita-se que o

Events with top quark pairs decaying into the electron + jets and muon + jets channels are selected and a full t ¯ t event reconstruction is performed to determine the four-momenta

Para o autor, enquanto É transitada em julgado, a sentença não passava de mero processo lóqico resultante de atividade teórica de julqadores, ressaltando que a declaração do

(2007) realizou um estudo da combustão de três cultivos de herbáceas com a medição das temperaturas, composições dos gases de combustão e a perda de massa no leito fixo com

A metodologia envolveu o método de secagem ao sol, para redução dos resíduos líquidos, e posteriormente foi realizada a determinação da composição química