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SEMANA da LEITURA 2016 TODOS A LER. (15 minutos de leitura em simultâneo)

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Academic year: 2021

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(…)Na minha infância, nunca me alertaram para algumas atitudes e comportamentos que não deveríamos permitir que acontecessem, porque não contribuem para um mundo mais justo e feliz! Atitudes não só de crianças, minhas amigas, mas também de pessoas adultas!

Confesso que até eu posso ter sido injusta! Admito que sim! Mas agora estou alerta, sempre atenta!

Por isso, se fosse criança, não deixaria que isso acontecesse!

Mas será que não posso ser novamente criança e fazer alguma coisa? Será que não posso ajudar as minhas amigas e os meus amigos?(…)

(…) Na verdade não quero mudar o mundo todo, muito menos sozinha! Não é essa a minha pretensão! Somente juntos, com pequenos gestos podemos mudar alguma coisa e não devemos ter a pretensão de mudar tudo, simplesmente porque não é possível. Eu penso em agir, fazer algumas coisas que possam mudar alguns comportamentos!

Na escola…

(…)Olá a todas e a todos! Bom dia! Como estão? -Olá!- gritam todas e todos em uníssono!

Na Semana da Leitura 2016 a biblioteca escolar convida-te a ler ou ouvires ler alguns trechos do livro, escrito pela atriz Mariana Monteiro ,“Mariana num mundo Igual”. Com este livro ela desafia-te a refletir sobre o tema ”Igualdade de género”…

(2)

-Quem aqui quer ser piloto de aviões? Quatro rapazes levantam a mão.

-Já repararam que apenas rapazes levantaram a mão? As crianças, perplexas, não respondem!

-Quem aqui quer ser Educador ou Educadora de Infância? Três raparigas levantaram a mão!

-Já repararam que apenas raparigas levantaram a mão? As crianças entreolham-se, confusas, e não respondem! Quem quer ser costureira ou costureiro

Duas raparigas levantam a mão!

-Repararam, também, que, agora, apenas raparigas levantaram a mão? As crianças continuam sem responder!

- O que vos quero dizer é que existem profissões que, ao longo da história, têm sido mais atribuídas a homens e outras a mulheres e que, por esse motivo, limitam as nossas escolhas, quando crescermos. Qualquer rapariga pode ter o sonho de pilotar um avião, como um rapaz poderá ser educador de infância ou costureiro. Não nos devemos limitar, só porque as pessoas acham estranho ou porque vão criticar. Temos de pensar no que queremos ser, porque com o tempo e a ajuda de outras pessoas, essas discriminações vão terminar. Não concordam comigo?(…)

-Digam-me, algum ou alguma de vocês quer ter uma profissão que, culturalmente, tem sido considerada típica dos homens ou das mulheres, mas tem medo de ser gozada ou gozado? (…) Antes de sair da escola, ouço o Francisco a chamar-me, enquanto corria estafegado. -Calma, Francisco, eu espero, não te preocupes. De que precisas?

-Só queria dizer-te uma coisa importante! Eu sempre tive esta opinião, eu sempre pensei que os comportamentos de algumas pessoas eram injustos e não faziam sentido, só não sabia e chamava igualdade de género!-exclamou o Francisco.

-Francisco, não tens de saber se é igualdade de género ou outro tipo de discriminação, o importante é que tenhas esse sentimento de justiça e igualdade.

Excertos do livro “Mariana num mundo igual”, de Mariana Monteiro

Sugestão: lançar o debate.

Já alguma vez te sentiste discriminado(a) por causa do teu género? Conheces alguma situação de discriminação de género?

O que pensas de, comummente, as pessoas ainda acharem que há coisas que um homem ou uma mulher não pode/deve fazer?

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Ao longo da história, as pessoas têm-se movimentado, muitas vezes para melhorarem as suas condições de vida, para darem às suas famílias e filhos melhores oportunidades ou para fugirem à pobreza ou a perseguições, instabilidade e guerra. As questões relacionadas com migração e asilo fazem cada vez mais parte do nosso quotidiano, à medida que a nossa sociedade europeia se vai tornando mais multicultural e diversa, uma situação que traz desafios e enriquece a sociedade. Mas até que ponto percebemos estas questões e por que são importantes?

Após a Segunda Guerra Mundial, um grande número de refugiados e pessoas deslocadas que saíram desses conflito tiveram de ser auxiliadas. Algumas foram colocadas noutros países europeus, enquanto outras foram para mais longe, encontrando nova residência na América do Norte e do Sul e na Austrália, onde se procuravam migrantes. Embora a recolocação de refugiados da Europa de Leste tenha continuado durante os anos da Guerra Fria, a Europa Ocidental tornou-se um destino para outros tipos de pessoas em movimento. (…)

O que é um refugiado?

De acordo com a Convenção de Genebra de 1951, um refugiado é uma pessoa que “receando com razão ser perseguida em virtude da sua raça, religião,

nacionalidade, filiação em certo grupo social ou das suas opiniões políticas, se encontre fora do país de que tem a nacionalidade e não possa ou não queira pedir a proteção daquele país; ou que, se não tiver nacionalidade e estiver fora do país no qual tinha a sua residência habitual, após aqueles acontecimentos não possa ou a ele não queira voltar”.

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do auxílio à imigração irregular e do tráfico de pessoas gerou um fluxo de migrantes e refugiados em situação irregular e muitas vezes muito vulnerável. À medida que a União Europeia reforçou progressivamente o controlo das suas fronteiras externas, tornou-se mais difícil para os refugiados e os migrantes alcançarem a Europa. Hoje em dia, os migrantes e os refugiados têm de tomar outros caminhos, frequentemente mais perigosos, para entrarem na UE.

Hoje em dia, muitas pessoas chegam pela primeira vez à União Europeia como trabalhadores migrantes que vêm preencher situações de escassez de mão-de-obra e encontrar melhores oportunidades económicas ou reunir-se à respetiva família. A alteração da demografia da UE levou os analistas e os observadores a sugerirem que à medida que a população da UE envelhece e as taxas de nascimento permanecem baixas, os países da UE precisam de depender cada vez mais da migração para sustentarem o crescimento económico. Muitos trabalhadores migrantes preenchem vagas de trabalho pouco especializadas que a população local não está disposta a fazer. Do outro lado da balança, trabalhadores migrantes altamente qualificados podem ser recrutados para preencherem vagas em áreas onde há escassez nos mercados de trabalho locais.

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Desde o início de 2015, o Acnur estima que mais de 300 mil imigrantes tenham cruzado o mar Mediterrâneo para chegar ao continente europeu.

As ilhas gregas do mar Egeu - Kos – em especial tornaram-se o principal porto de chegada de refugiados da Síria e do Afeganistão, entre outros.

Da Grécia, os estrangeiros seguem viagem em direção a países mais ricos. Uma das rotas passa pela Macedónia, que tentou barrar até 8.000 mil pessoas na fronteira, usando a força policial, mas desistiu.

Muitos dos refugiados cruzam a Sérvia de comboio ou até mesmo em camiões em direção à fronteira com a Hungria, país-membro da União Europeia.

A Hungria é vista por muito imigrantes como porta de entrada para a União Europeia. Tenta evitar a chegada de estrangeiros usando três linhas de grades com arame farpado ao longo de sua fronteira com a Sérvia, 174 Km. A intensificação do uso do país como rota migratória tem causado diversos conflitos com a polícia A Alemanha é um dos principais destinos finais dos refugiados. O fluxo de estrangeiros tem causado o aumento do número de ações neonazistas e outros grupos de extrema direita contra a presença de estrangeiros. 202 casos de ataques xenófobos foram registados desde o início do ano.

A Áustria também tem recebido levas recordes de imigrantes. O país é acusado de negligenciar as condições de miséria e fome dos que chegam.

A Itália já recebeu 110 mil imigrantes que cruzaram o Mediterrâneo desde o início de 2015. Esta rota tornou-se menos popular devido ao aumento de violência na Líbia, principal ponto de partida da travessia. Os refugiados resgatados pela Marinha são levados à ilha de Lampedusa, onde podem pedir asilo.

A onda de refugiados aumentou a tensão na cidade portuária de Calais, de onde os imigrantes tentam seguir, através do Canal da Mancha, em direção ao Reino Unido. Londres prometeu reforçar as barreiras de segurança e o controle policial, que deve avaliar pedidos de asilo, mas também repelir aqueles que não possuem o estatuto de refugiados.

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Informação recolhida em:

obviousmag.org; http://www1.folha.uol.com.br ; www.un.org; www.congresso.ceu.es; www.esquerda.net

“Não são apenas números” – Manual produzido pela OIM e pelo ACNUR

Doré, 24, de Congo-Brazzaville, migrante

Doré chega à Europa de Congo-Brazzaville com 8 anos e é deixado pela mãe. Embora viva depois com parentes, nunca tem um tutor e não consegue obter o estatuto de residente permanente. Não tem passaporte e está atualmente na Europa com um visto de estudante renovável. Doré é um acrobata vencedor de prémios e dirige igualmente o seu próprio clube para jovens. No futuro gostaria ser professor de desporto. Fraucke, a namorada, também é estrangeira, mas de um Estado-Membro da União Europeia. Têm planos para iniciarem uma família juntos.

Referências

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