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Programa de Desenvolvimento Rural da Região Centro

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Academic year: 2021

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ÍNDICE

1 - Introdução ………... 3

2 - Estratégia Regional ………. 3

2.1 Linhas Mestras ………... 4

3 - Objectivos para a fileira ……….. 5

4 - Zonas de Produção ……….. 5

5 - Valorização Actual da Fileira ………. 6

5.1 - Caracterização Económica da Fileira ……….. 6

5.2 - Valor da Fileira ……… 7

6 - Valorização Futura da Fileira ……….. 9

6.1 - Evolução previsível das produções, dos preços e das exportações…… 9

6.2 - Crescimento esperado do valor da Fileira ……… 9

6.3 - Metas a atingir ………... 10

7 - Tipologia de projectos ………... 11

8 - Orientações para a selecção de projectos ……… 13

9 - Orientações para a qualificação profissional ………. 13

10 - Redes Temáticas de informação e divulgação ………... 13

11 - Áreas para a inovação ………. 14

12 - Custos de contexto ……….. 14 Matriz de Objectivos, Medidas e Acções 15

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1. Introdução

O clima e solos da região centro são pontos positivos para o desenvolvimento da horticultura neste território, particularmente na faixa litoral.

Estes factores edafo climáticos oferecem a possibilidade de obter produtos de excelente qualidade, com escalonamento da produção ao longo do ano e colheitas fora da época normal, o que permite valorizar os produtos e criar mais valias para o produtor.

Em contrapartida, a estrutura fundiária com parcelas dispersas e de reduzida dimensão, dificuldades em formalizar contratos de arrendamento, a especulação imobiliária em zonas com grande aptidão hortícola e as dificuldades de comercialização resultado da ausência de estruturas de comercialização com dimensão e equipamentos adequados, são pontos fracos para o incremento desta actividade.

Julgamos ser o PDR uma oportunidade única para ultrapassar ou minorar estes estrangulamentos referidos e tornar a horticultura uma actividade com a dimensão compatível com as potencialidades que a região oferece.

O enquadramento da actividade no quadro global de globalização em curso implica alterações significativas de todos os agentes da fileira, particularmente ao nível da produção e comercialização, se a quisermos encarar como uma actividade de futuro.

A produção hortícola na região é ainda reduzida face às potencialidades existentes, pois depende de um elevado número de pequenos produtores, com posicionamento individualista e com fraca especialização técnica. Por outro lado, a ausência de estruturas de comercialização obriga, quase sempre os próprios agricultores a comercializar os seus produtos, retirando-lhe capacidade de reposta face às exigências de mercado.

A via a seguir terá de ser a organização do sector. A criação de Organizações de Produtores credíveis e com dimensão económica que possam prestar serviços de qualidade e transmitir estabilidade ao sector é decisiva.

2. Estratégia Regional

Face ao conhecimento da região e pelos contactos efectuados com agentes da fileira, podemos considerar que, no período de 2007 a 2013, as culturas com maior interesse económico para a região serão a batata, as couves, a alface, o tomate, grelos de nabo e o morango.

No entanto e, embora com menor peso, as condições edafo-climáticas são propicias à produção de outras espécies, sendo de referir a cenoura, o feijão verde, o alho francês, o pepino, a fava e o pimento.

Outras culturas, com menor importância económica e social actual, poderão adquirir algum impacto para a região derivado da emergência de nichos de mercado internos e externos e da maior procura por parte de classes sociais com

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maior poder de compra e mais exigentes em termos de qualidade dos produtos. Entre estas salienta-se o espinafre, a courgette, a beringela, o agrião e a salsa. A horticultura regional retratada no quadro seguinte, ressalta um aspecto relevante – a reduzida dimensão média das explorações o que se traduz num forte handicap tendo em vista a realidade dos mercados actuais

Região Culturas hortícolas Culturas hortícolas extensivas ao ar livre Culturas hortícolas intensivas ao ar livre Culturas hortícolas em estufa Expl. Área Área/

Exp

Expl. Área Área/ Exp

Expl. Área Área/ Exp

Expl. Área Área/ Exp 4013 1897 0,47 2747 889 0,4 2997 926 0,32 504 81 0,16 Fonte: INE - Inquérito à Horticultura, 2000

Quanto à evolução da área e produção de hortícolas na Região Centro, verifica-se que, segundo o INE, a área e a produção aumentaram, em média, 5 %.

A comercialização da produção é efectuada de diversas formas. De referir que a forma de escoamento com maior peso é realizada por intermediários, muito embora a venda directa ao consumidor seja uma importante forma de escoamento na região centro. O escoamento directamente para o mercado externo tem um peso insignificante assim como a comercialização organizada (cerca de 10 % do total comercializado), através de agrupamentos de produtores.

Na região apenas existe uma organização de produtores hortícolas, sendo que a comercialização organizada feita através desta associação tem ainda uma expressão pouco significativa.

2.1 Linhas Mestras

Perante esta situação e dada a reconhecida potencialidade da região para a produção hortícola, nomeadamente a produção intensiva ao ar livre e em estufa para consumo em fresco, as linhas mestras para a fileira devem assentar em: - Reforço da organização da produção, promovendo a criação de Organizações de Produtores fortes e dinâmicas

- Valorização da produção pela qualidade e certificação

- Fomentar as tecnologias inovadoras que conduzam à obtenção de produtos de melhor qualidade, mais saudáveis para o consumidor e que preservem melhor o ambiente

- Dinamização de toda a fileira ao nível da comercialização - Qualificação de todos os agentes da fileira

- Inovação ao nível da produção e comercialização

-Reconversão da fileira leiteira de pequena dimensão (40 / 50 vacas leiteiras) para produção leite/hortícolas e hortícolas especializadas.

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3. Objectivos para a fileira

Para a fileira Hortofrutícolas frescos os objectivos propostos passam por: Objectivos de mercado

ƒ Reforçar a imagem de qualidade e diferenciação nos mercados, através da criação de marcas (DOP e IGP para alguns produtos, p.exp).

ƒ Aumentar o volume de produção com vista à sua afirmação nos mercados.

Objectivos de estrutura

ƒ Melhorar a competitividade das explorações e das empresas de transformação e comercialização, no sentido de aumentar a sua dimensão – factor crítico. É uma oportunidade para desenvolver a fileira e que passa pelo aumento da dimensão física e económica dos agentes do sector, criando empresas melhor dimensionadas e empresários, produtores e agentes da fileira com competência adequadas.

ƒ Promover a inovação do sector através da implementação de novas tecnologias de produção e de novas espécies de modo a diversificar a oferta de produtos.

ƒ Reforçar a organização da fileira, aumentando a interacção entre os agentes, promovendo a melhoria de competências técnicas em domínios como a gestão, negociação e marketing.

Objectivos de Qualificação profissional

A competitividade da fileira passa por um claro apoio à qualificação profissional de todos os agentes que integram a fileira.

ƒ Melhorar a formação dos produtoras no saber fazer, através de acções de formação na óptica da procura e da oferta, de um modo contínuo, com acompanhamento técnico na exploração.

ƒ Formação no posto de trabalho com recurso a tutores experimentados. ƒ No caso de jovens empresários promover estágios em explorações “líder” ƒ Recurso às redes temáticas como instrumento de capacitação, divulgação,

informação e de acesso a novos mercados. Objectivos de multifuncionalidade

ƒ Valorizar as especificidades paisagísticas e ambientais.

ƒ Potenciar um quadro complementar de actividades em meio rural, como exemplo a horticultura biológica ao nível das micro e pequenas

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explorações, transformação de alguns produtos hortícolas regionais para aumentar a sua valorização e também para melhor ocupação das pessoas.

4. Zonas de Qualidade

As características edafo – climáticas permitem a definição de zonas qualidade, com grande aptidão para a produção de espécies hortícolas diversas.

A certificação da produção gera benefícios adicionais e aumenta o valor da fileira. No entanto, na região a fileira ainda não tem zonas de qualidade demarcadas para a produção de hortícolas.

No caso dos grelos de nabo, cuja produção se localiza nos concelhos de Mira e Cantanhede (zona de Carapelhos) foi proposto um Plano de Acção visando a criação de uma IGP para os grelos de Carapelhos.

5. Valorização Actual da Fileira

5.1 Caracterização Económica da Fileira

A evolução dos preços faz-se de acordo com as médias das cotações mais frequentes registadas nas zonas de produção mais representativas, entre 2003 e 2005.

Os produtos hortícolas sofrem oscilações, mais ou menos acentuadas em função do produto, da qualidade, do calibre e da procura nos mercados internacionais e nacionais.

Estas variações prendem-se ainda com o facto da maioria da hortícolas serem produtos muito perecíveis e o seu poder de conservação depender de condições meteorológicas. Outro facto importante é que alguns agentes possuem contratos com as grandes superfícies, o que influencia significativamente o nível dos preços.

5.2 Valor da Fileira

Para o cálculo da valorização actual da fileira apresenta-se, de forma sintética, o seu valor através da caracterização económica, referindo-se a produção, os preços, o comércio externo e multifuncionalidade.

No Quadro 1 apresentamos a área por espécie com maior peso, a produção total e o respectivo valor.

Quadro 1 – Valor da fileira – Região Centro Importância económica do sector Área de hortícolas Produção de hortícolas Valor da produção

Agroturismo Valor por função

Produções (há) (ton) (1 000 EUR) N.º de unidades TER

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Batata 16000 11660 40800000 40800000 Couves 530 4500 4664000 4664000 Grelos de Nabo 450 6600 2700000 2700000 Alface 300 6000 2640000 2640000 Feijão verde 300 2700 4800000 4800000 Pimento 90 3600 1620000 1620000 Tomate 60 1000 1440000 1440000 Morango 50 1500 150000 150000 Cenoura 50 1250 300000 300000 Cebola 50 1000 250000 250000 Melão 50 34400 260000 260000 Total da fileira 59 624 000

No Quadro 2 apresentamos a valorização da fileira em função da produtividade e do valor da produção

Quadro 2 – Valorização da fileira Horticultura na Região Centro Produtos ha Produtividade (ton/há) Produção (ton) Preço / ton Valor / ha Valor total Batata 16000 17 272000 150 2550 40800000 Couves (em geral) 530 22 11660 400 8800 4664000 Grelos de Nabo 450 10000 4500 0,6 6000 2700000 Alface 300 22 6600 400 8800 2640000 Feijão verde 300 20 6000 800 16000 4800000 Pimento 90 30 2700 600 18000 1620000 Tomate 60 60 3600 400 24000 1440000 Morango 50 20 1000 150 3000 150000 Cenoura 50 30 1500 200 6000 300000 Cebola 50 25 1250 200 5000 250000 Melão 50 20 1000 260 5200 260000 Total da fileira 17930 59 624 000 No Quadro 3 apresentamos a posição das culturas hortícolas e o seu peso na Região e no continente

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Quadro 3 – Peso na Região e no Continente Cultura Área (há) Ranking regional % na BL % BL / Cont. Nacional (há) % Grelos 486 1º 26,1% 49,5% 981 4,1% Alface 294 2.º 15,8% 12,2% 2418 10,2% Feijão verde 278 3.º 14,9% 19,7% 1410 5,9% Lombardo 167 4.º 9,0% 9,9% 1680 7,1% Repolho 105 5.º 5,6% 5,3% 1983 8,3% Brócolo 103 6.º 5,5% 4,7% 2180 9,2% Pimento 93 7.º 4,9% 6,7% 1365 5,7% Tronchuda 70 8.º 3,8% 6,8% 1027 4,3% Tomate 51 9.º 2,7% 3,5% 1439 6,1% Cenoura 50 10.º 2,7% 3,7% 1363 5,7% Cebola 43 11.º 2,3% 3,2% 1344 5,7% Couve flor 38 12.º 2,0% 4,6% 825 3,5% Fava 31 13.º 1,7% 3,4% 920 3,9% Melancia 24 14.º 1,3% 2,9% 821 3,5% Meão e Meloa 19 15.º 1,0% 0,6% 3454 14,5% Morango 14 16.º 0,8% 2,6% 546 2,3%

No Quadro 4 apresentamos a posição das couves a nível regional e nacional Quadro 4 - Couves

BL (ha) Nacional (ha) Posição

Brócolos 103 2180 1.º Repolho 105 1983 2.º Lombardo 167 1680 3.º Tronchuda 70 1027 4.º Couve-flor 38 825 5.º TOTAL 483 7695

No comparamos as 5 espécies quadro 5 com maior peso na BL e a nível nacional Quadro 5

Hortícolas na BL Hortícolas a nível nacional

Espécie (ha) Perc. Espécie Área (ha) Perc. Grelos 486 30 % 1.º Couves 7695 47 % Couves 483 3

0 %

2.º Melão e meloa 3454 21 %

Alface 294 18 % 3.º Alface 2418 15 Feijão verde 278 17 % 4.º Tomate 1439 9 %

Pimento 92 6 % 5.º Feijão verde 1410 9 %

TOTAL 16416

6. Valorização Futura da Fileira

Neste ponto trata-se de efectuar previsões sobre o valor da fileira, com o objectivo de se obterem valores de referência que facilitem a definição de metas a atingir pelo sector.

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As previsões foram feitas tendo em conta o comportamento passado e actual, mas com a preocupação de realizar projecção de tendências.

Para estas projecções os serviços basearam-se em informação prestada por técnicos, produtores e agentes do sector intervenientes na fileira.

6.1 Evolução previsível das produções, dos preços e das exportações

Existe uma previsão favorável para a evolução do sector, desde que ultrapassados alguns estrangulamentos, já referidos, nomeadamente:

ƒ A organização deficiente da produção e da comercialização

ƒ Deficiente formação dos produtores, que se reflecte na baixa produtividade e qualidade da produção

Até 2013 prevê-se um aumento progressivo das áreas, que para algumas espécies poderá duplicar ou mesmo triplicar.

Em relação aos preços, a previsão aponta para um ligeiro acréscimo, que poderá resultar da qualidade dos produtos, da transformação e das exportações, nomeadamente dos produtos primores.

As exportações deverão sofrer um significativo incremento.

6.2 Crescimento esperado do valor da Fileira

De acordo com o conhecimento do sector e tendo em conta a informação prestada pelos agentes da fileira, prevê-se um crescimento significativo, que para algumas culturas pode atingir os 2

Quadro 6 – Evolução dos valores actuais e em 2013 de algumas espécies hortícolas Produtos Área actual (há) Produtividade (ton/há) Área em 2013 (ha) Produtivid ade em 2013 (ton/ha) Valor / ton em 2013 (€) Valor total em 2013 Batata 16000 17 20 000 22 150 66 000 000

Couves (em geral) 530 22 1000 25 400 10 000 000

Grelos de Nabo 450 4,5 450 4,5 600 1 215 000 Alface 300 22 600 30 400 7 200 000 Feijão verde 300 20 200 25 800 4 000 000 Pimento 90 30 200 30 600 3 600 000 Tomate 60 60 120 80 400 3 840 000 Morango 50 20 100 30 150 450 000 Cenoura 50 30 50 30 200 300 000 Cebola 50 25 100 35 200 700 000

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Melão 50 20 50 20 260 260 000

17 930 22 870 97 565 000

6.3 Metas a atingir

As metas a atingir serão fixadas tendo em conta o quadro de referência das previsões e expectativas do sector e a existência de recursos financeiros e a sua afectação ao sector.

Uma vez que se perspectiva uma progressão na produção de hortícolas até 2013, julgamos que isto vai acontecer em qualquer dos segmentos do sector, isto é, nos frescos, nos transformados, nos congelados e ainda na 4.ª e 5.ª gama.

Os produtos hortícolas transformados, congelados e IV E V gamas, poderão aumentar significativamente uma vez que se perspectiva para a região o aparecimento, a curto prazo, de 2 unidades de concentração, transformação e comercialização o que poderá motivar o aumento de áreas, produtos e sua diversificação. Uma das unidades, VIA LÁCTEA, situa-se na zona de Arazede – concelho de Montemor-o-Velho e a outra HORTAMIX, no concelho de Oliveira do Bairro.

As duas unidades funcionarão com os produtores através de regime de contratação, no sentido de definirem as culturas mais interessantes e as épocas de escoamento, quer no mercado interno quer no mercado externo.

O objectivo destas Unidades é a concentração da produção de hortícolas frescos, mas também de congelados e transformados na IV e V gamas.

A capacidade de laboração e armazenamento vai contribuir para a regularização de mercados e preços.

Das informações colhidas junto dos agentes daquelas unidades, o aumento de alguns produtos, dadas as nossas características climáticas, poderão ter um aumento na ordem dos 300%. ( couves, tomate, feijão verde, alface).

ƒ Ao nível da produção

- Diversificação cultural, com aumento da área de algumas culturas e a introdução de novas espécies hortícolas, de modo a garantir uma oferta mais diversificada. (O aumento da área de produção deverá ocorrer em função da reestruturação do sector leiteiro e do abandono da vinha).

- Modernização e redimensionamento físico das explorações ao nível dos equipamentos e estruturas de produção.

- Reforço da Organização de Comercial dos Produtores através do aumento da dimensão das empresas, tendo em vista a tendência de concentração das grandes empresas de distribuição.

- Expansão da horticultura em modo de Produção Biológica e Produção Integrada como resposta às novas solicitações do mercado e contribuindo para o reforço da sustentabilidade ambiental.

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ƒ Ao nível da comercialização, promoção e marketing

- Desenvolvimento de Organizações de Produtores que funcionem como instrumento de organização, concentração e comercialização da produção

- Desenvolvimento da cooperação empresarial e estruturação da oferta conduzindo ao ganho de escala e redução de custos

- Promoção dos produtos hortícolas de modo a reforçar o consumo e sua valorização

- Promover a exportação como principal meio de expansão da produção hortícola na região.

- Aumento das condições de aprovisionamento de modo a harmonizar os mercados

- Reforçar a capacidade de transformação dos produtos de modo a diversificar a oferta e criar mais valias para o produto

ƒ Ao nível da formação

- Qualificação e acompanhamento técnico dos jovens agricultores

- Qualificação dos agentes da fileira e aposta na qualificação da mão-de-obra requerida pelo sector ao nível da produção e das centrais e unidades de transformação.

7. Tipologia de projectos

A tipologia de projectos que podem ser apoiados são de natureza muito diversa: Produção

- Reconversão de áreas que passem a utilizar novas tecnologias de produção e variedades mais adequadas às exigências de mercado

- Reconversão de pomares tradicionais e de empresas leiteiras

- Plantação de novas áreas com recurso a sistemas de produção adequados - Produção com nomes protegidos

- Produção Biológica e PRODI Transformação

- Modernização e concentração das unidades de transformação - Diferenciação do produto quer para fresco quer para congelação Comercialização

- Aquisição de dimensão crítica pelas empresas de comercialização com intervenção no circuito comercial

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Promoção e Marketing

- Apoios á internacionalização

- Campanhas de promoção e marketing Estruturação da Fileira

- Coordenação vertical (concentração da oferta, adequação da mesma ás exigências de mercado)

Acesso á informação

- Criação de rede temática integrada (regionais e nacional) para a Fileira Capacitação dos agentes

- Formação para desenvolvimento de competências específicas - Formação orientada para investimentos apoiados

Serviços de Apoio

- Serviços de apoio ás empresas, nomeadamente apoio técnico Inovação

- Problemas comuns

- Novos produtos e tecnologias Multifuncionalidade

Actividades empresariais complementares associadas á Fileira nas regiões: - Lazer - pode-se pensar nas hortas urbanas, como forma de aliviar o stress - Artesanato – confecção de doces e compotas, associados a trabalhos de artesanato, como por exemplo as tampas guarnecidas

- Gastronomia – Doces e compotas, bem como hortícolas em vinagre ou pickles e gastronomia regional

- Património natural e construído

8. Orientações para a selecção de projectos

A aplicação do princípio da selectividade implica diferenciação em função da forma como os agentes da Fileira se apresentam organizados para aceder aos apoios ao investimento:

- Individuais - Grupados - Fileira

A aplicação deste princípio implica também definir prioridades para o apoio aos investimentos na produção:

- Áreas preferenciais de desenvolvimento - Valia dos projectos de investimento - Consistência técnica

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- Rentabilidade - Risco de Mercado

9. Orientações para a Qualificação profissional

No âmbito da formação e informação especializada será garantida a convergência entre os processos de formação e os objectivos associados aos investimentos apoiados por outras medidas do programa

A formação contínua e integrada dos jovens agricultores e dos activos da Fileira terá novos formatos, que confiram competências específicas para o desenvolvimento das suas actividades de forma mais eficaz

A aplicação do princípio da selectividade implica a definição de prioridades face aos conteúdos objectivos traçados que deverão estar adaptados ás necessidades e aos agentes da Fileira

10. Redes Temáticas de Informação e Divulgação

A criação de redes temáticas de informação e divulgação de conhecimentos que permitam aceder de forma rápida a informação útil é necessária ao desenvolvimento com sucesso das actividades da Fileira, possibilitando a sua adequada aplicação por outros utilizadores, sendo essencial para aumentar as competências dos Agentes e o desempenho empresarial

Estender o acesso á informação necessária ao incremento da competitividade das empresas da Fileira espalhadas pelos territórios, promove a sustentabilidade destas e reforça a coesão territorial e social

Importa apoiar redes que resultem de parcerias entre associações, cooperativas ou centros tecnológicos, que garantam a articulação entre entidades produtoras de conhecimento e agentes do sector e que apresentem uma estratégia e objectivos e âmbito bem definidos

11. Áreas de Inovação

É essencial identificar áreas comuns de inovação, que permitam resolver problemas ou condicionantes ao desenvolvimento da Fileira.

Os projectos de inovação têm que se traduzir em ganhos de competitividade da Fileira, o que implica conteúdos úteis a um conjunto amplo de agentes, perfeitamente definidos e apoiados num programa de trabalho bem elaborado.

12. Custos de Contexto

Para que o desenvolvimento das Fileiras estratégicas possa contribuir para a eficiência e competitividade da agricultura portuguesa é também necessário

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minimizar os custos de contexto, isto é custos desproporcionados ou não razoáveis, induzidos pelo sistema burocrático da administração pública como por exemplo, os que se relacionam com licenças, registos, autorizações, normativos, constituição de empresas, regime de incentivos e sistemas de informação.

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Eixo/Medida/Acções Indicadores de Resultados Complementaridade com outros Eixos/Medidas/Acções Objectivo Estratégico Objectivo Operacional

Eixo Medida Acção

Indicadores de

Realização Situação Actual

2013 Eixo Medida Acção

Recursos Financeiros Apoiar a modernização das explorações tendo em vista a redução de custos e melhoria da qualidade 1 1.1 1 Área - - - - Adopção, pelos agentes da fileira, de práticas ambientalmente sustentáveis – MPB E PRODI 2 Nº de projectos MPB- 5% PRODI – 70% Instalação de jovens agricultores, com explorações dimensionadas 1 1.1 3 Nº de projectos 50 Apoiar o acesso à terra, para diversificar a produção e aumentar e estruturar a oferta Apoiar à produção de plantas (viveiros) que cumpram normas de qualidade 2 2.2 3 Nº de projectos 5 Melhorar a estrutura produtiva do sector Promover a adopção de sistemas de rastreabilidade da produção

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desenvolvimento de competências Formação orientada para investimentos apoiados 1 4.2 1 Investimento - 15 Apoios á profissionalização do sector associativo 1 4.2 1 Investimento - 4 qualificação profissional, a informação e os serviços de apoio ao sector

Formação específica 1 4.2 1 Investimento - 20

Apoio à vulgarização das TIC 1 4.2 2 Nº de projectos - 100% Apoiar linhas de experimentação em parceria com instituições e privados 1 4.1 Nº de projectos - 100% 1 1.1 1 Promover a Inovação Apoiar projectos inovadores para a fileira, através por

exemplo, do desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias 1 4.1 Nº de projectos - 100% Promover a multifuncional idade Actividades empresariais complementares (lazer, artesanato, gastronomia e outros) 3 3.1 1 Investimento

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internacionalização 1 1.2 Investimento Aumentar a quota nos mercados interno e externo Promover campanhas de promoção e marketing através de estudos de mercado 1 1.2 Investimento 25% da produção para exportação Promover a diversificação de serviços prestados pelo sector associativo: gestão e outros 1 4.3 1 Nº de projectos Promover o aparecimento de empresas prestadoras de serviços 1 4.3 2 Nº de projectos 10 Modernização de unidades de comercialização que cumpram normas de qualidade 1 1.1 1 Nº de projectos Fomentar e dinamizar o aparecimento de estruturas de comercializaç ão no sector Criação de unidades de concentração da produção 1 1.1 1 Nº de projectos

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Referências

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