• Nenhum resultado encontrado

Distribuição Gratuita. 7 a 12 de novembro de 2020 Ano IX N 356

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Distribuição Gratuita. 7 a 12 de novembro de 2020 Ano IX N 356"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Distribuição Gratuita

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX| N° 356 www.portalagora.com Mandaguari

(2)

OpiniãO

Júlio César Raspinha

Rogério Curiel - Diagramação e Arte

A equipe:

Júlio César Raspinha

Diretor e Jornalista Responsável

Rosana Oliveira - Depto. Financeiro Roberto Junior - Redação Ariane Bravo - Redação Jeniffer Teodoro - Redação Yasmim Rais - Redação

Sede:

Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PR Atendimento geral: (44) 3133-4000 E-MAIL: jornalagora@portalagora.com Impressão: Grafinorte - Apucarana Tiragem: 1.500exemplares

Este jornal é um produto

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as publicações, é esti-mular o debate e a reflexão sobre temas di-versos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: jornalagora@portalagora.com.

é editor do Jornal

Agora

Roberto Junior

Tem alguma foto do passado interessante que quer compartilhar Envie para jornalagora@portalagora.com

?

GLL da Silva Eireli - ME 26.146.231/0001-00

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356 www.portalagora.com

2

Assim como a sociedade, que evolui a passos lentos, a política segue o mesmo roteiro, muitas vezes aos trancos, mas melhoran-do a cada pleito.

A eleição de 2016 no país de-veria ter servido de exemplo para muitos políticos que acreditam que a troca de votos por gasolina, churrasco e coisas do gênero re-solve a disputa. Não rere-solve, pelo contrário.

O presidente Jair Bolsonaro venceu justamente porque con-seguiu encampar o discurso

an-Compra de votos

ticorrupção, pós Operação Lava Jato, que escancarou as mazelas do desvio de dinheiro público no país.

Com um celular na mão, atuando ao contrário da políti-ca tradicional, o então deputado por 28 anos navegou na onda e chegou à presidência, surpreen-dendo toda a classe política tra-dicional.

A lição parece não ter sido aprendida por alguns políticos que insistem em dois pontos combatidos na eleição passada: o

repúdio à política tradicional, e a corrupção.

Quem compra voto em troca de favores vai precisar repor esse investimento milionário de algu-ma foralgu-ma, e as pessoas enxergam esse comportamento. Ou alguém faz caridade? Para os políticos que ainda não foram avisados, as redes sociais democratizaram o acesso a informação. Hoje, todos sabem de tudo muito rapidamen-te.

A votação ainda ocorrerá na próxima semana, mas as lições

começam a ecoar, e o recado das urnas tende a ser claro. Não se faz mais política como antigamente, aliás, bem antigamente. O eleitor é sábio em sua maioria, e aguarda em silêncio o momento de se po-sicionar. A urna é soberana. Nela, coronéis e lavradores operários tem a mesma força.

De cima para baixo nada se consegue mais em 2020, tran-sição para a terceira década do século 21. O recado será duro, devastador, didático, educativo. A lição ficará para a história. Dizer que a tecnologia

mu-dou a forma como nos relacio-namos e comunicamos uns com os outros é repetir algo que muita gente já sabe, mas que vejo como essencial para começar este ar-tigo. Uma das mudanças foi um fenômeno que, particularmente, caracterizo como a ascensão dos doutores achistas, ou gente que não tem o mínimo conhecimento em determinado assunto, mas se considera apta a comentar ou até acha que é autoridade naquilo.

A pandemia de coronavírus deixou isso bem evidente. En-quanto cientistas pesquisam a fundo a origem da Covid-19, de onde ela veio, para onde ela vai e como combate-la, não é difí-cil encontrar os “doutores” que

Eu acho

desvendaram uma suposta cons-piração para a China dominar o mundo e os prefeitos brasileiros ganharem dinheiro com cente-nas de milhares de mortes.

Ter um perfil no Facebook, uma conta no Instagram ou até mesmo um blog, não necessa-riamente nos torna mais sábios, maduros e especialistas em de-terminado assunto. Aliás, o ter-mo doutor, no sentido acadêmico da coisa, se refere a alguém que foi considerado, geralmente por uma instituição de ensino supe-rior, especialista em algum tema ou campo da ciência. Para de-fender uma tese de doutorado, o candidato ou candidata precisa apresentar argumentos sólidos, com base em estudos e

aprofun-dadas investigações, que provem sua teoria ou ponto de vista.

Mas em grupos de WhatsA-pp, ganha quem grita “eu acho” mais alto. Se um infectologista recomenda o uso de máscara para reduzir o potencial de con-tágio da Covid-19, um simples “eu acho que não” vindo de al-guém que só não concorda com o uso da máscara não deveria ter impacto algum. Mas a facilidade de se expressar deu voz a uma le-gião de gente que confunde fato com opinião, que rebate estudos e artigos científicos com “eu acho”.

Chegamos a um ponto em que, em pleno 2020, a comuni-dade científica tem que berrar que a terra é redonda e vacina faz bem, sim! Achismo é um

retrocesso, e está nos levando cada vez mais a uma nova idade da pedra. Então proponho aqui um desafio aos doutores achis-tas. Antes de comentar qualquer coisa, analise a situação a fundo. Nem a minha e nem a sua opi-nião são verdades absolutas.

Aliás, se cada um de nós buscasse entender um assunto específico antes de tecer qual-quer tipo de opinião, faríamos textos melhores e ajudaríamos na construção de um mundo melhor e menos confuso. Eu acho.

Na foto histórica desta semana, de 1992, material impresso de campanha

do candidato a prefeito à época pelo PSB, Osvaldo Alves – médico fundador do

Hospital São Francisco e da CSCB (Comunidade Social Cristã Beneficente) –

que tinha como vice, Odeval Sofia. O que chama atenção na imagem é a frase,

ao lado direito, “Aos corruptos o chicote. Ao povo a ternura”, mais atual que

nunca, 28 anos depois. No pleito municipal em questão, foi eleito prefeito de

Mandaguari, Alexandre Elias Nacif, com 6.945 votos. Em segundo lugar ficou

Antonio Galera Gonçales, com 3.919. Em terceiro, doutor Osvaldo, com 2.290.

Em quarto, Cylleneo Pessoa Pereira, com 1.243. Em quinto, Rubens Jordani

Beleze, com 525. E em sexto, Milton José Boti, com 300 votos.

Fonte: TRE/PR

Crédito da imagem: Reprodução/Facebook – Grupo Mandaguari Antiga

Mandaguari

editorial

(3)
(4)

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356 www.portalagora.com

4

curtas

Júlio César Raspinha

Email: juliocesar@portalagora.com

E

agora

?

Contas

Coligações começam a fazer contas e mais contas sobre a divisão das cadeiras do legislativo na eleição do próxi-mo domingo. Pesquisas internas de mais de uma coliga-ção chegam à mesma conclusão. Será quase impossível uma única coligação fazer mais que três vereadores.

Quociente

Na lei anterior, essa possibilidade era muito maior. Atualmente, é o contrário. Não é necessário atingir o mínimo e com isso, as vagas serão mais pulverizadas. Não bastasse isso, existe o aspecto do excessivo número de candidatos em Mandaguari.

Vantagem

Outro tema bastante abordado na pré-campanha era a eventual vantagem dos vereadores candidatos à ree-leição, em função exatamente do grande número de postulantes. Somente a urna para responder. Dos nove atuais vereadores, cinco saíram à reeleição.

Conversas

ARD e Viapar continuam conversando a respeito do recadastramento de veículos locais para desconto na tarifa do pedágio. O pedido para que a concessionária realizasse o serviço tinha sido feito pela entidade em anos anteriores, e sido negado.

Retaliação

Dois problemas são olhados com atenção. O nome da praça e os recursos provenientes do ISS, e a Estrada Terra Roxa. O desejo da Viapar sempre foi fechar o acesso, o que pode impossibilitar a acesso à “tarifa zero”.

Jandaia

Uma pesquisa eleitoral divulgada durante a semana apontou um grande equilíbrio na disputa pela Prefeitu-ra de Jandaia do Sul. André Saddi (CID), Lauro Júnior (PSL) e Zé da Gruta (PSD) estão em um tríplice empate, pela margem de erro.

Reta final

O caso de Jandaia é atípico, pois não se trata de uma disputa polarizada. O Que geralmente ocorre é um dos postulantes “ficar pelo caminho” na reta final. O negócio é aguardar.

Candidatos

Rick Benedetti e Wanderson Guiraldeli, o Coxinha, entrevistaram os três candidatos à Prefeitura de Man-daguari nas últimas semanas. Belo trabalho realizado por ambos.

(5)

5

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356

www.portalagora.com

levantamento

O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon lançou a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Lon-gevidade (IDL), que tem como objetivo avaliar o preparo de 876 municípios bra-sileiros para a longevidade da população.

Presente no estudo, Mandaguari está em 75° lugar no ranking de cidades peque-nas, que é composto por municípios de até 104 mil habitantes, aproximadamente. De acordo com os resultados, que levam em consideração 50 indicadores, o município apresenta preparo satisfatório para a lon-gevidade.

“O papel do IDL é ser uma ferramen-ta prática que contribua direferramen-tamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades. Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa

esco-Mandaguari apresenta preparo satisfatório

para a longevidade de população

Cidade se destaca em indicadores como educação, trabalho e finanças, aponta instituto

Reprodução / Instituto de Longevidade Mongeral Aegon

lher melhor os seus próximos representan-tes, principalmente em um ano de eleição municipal”, explica Henrique Noya, dire-tor-Executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

A temática das cidades é de grande importância para o propósito do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon: facilitar a participação dos 50+ na sociedade. Se os adultos mais velhos são em número cada vez maior, e habitam principalmente as cidades, mapear e entender o que influen-cia seu bem-estar nesses espaços é funda-mental. Tendo em vista sua capacidade de atender às necessidades básicas de vida, destacadamente dos adultos mais idosos.

A composição geral dos rankings do IDL é baseada em sete variáveis: Indica-dores Gerais, Cuidados com a Saúde, Bem -estar, Finanças, Habitação, Educação e Trabalho, Cultura e Engajamento. O IDL utiliza os dados publicamente disponí-veis oriundos de fontes oficiais, tais como Agência Nacional de Saúde (ANS), Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério das Comunicações, Ministério da Saúde, da Educação, da Fa-zenda e muitos outros.

De acordo com a pesquisa do IDL Mandaguari está em 75º lugar no Ranking Agregado Cidades Pequenas, 87º para

ida-de ida-de 60-70 anos e 56º para idaida-de 75+. Os melhores índices são o de Indica-dores Gerais (93,0), Educação e Trabalho (80,3) e Finanças (64,3). E os piores são Bem-estar (37,0), Cultura e Engajamento (34,8) e Habitação (29,5). Saúde está na média (43,7). Quanto mais próximo dos 100, melhor.

O Jornal Agora fez uma pequena pes-quisa entrevistando pessoas com mais de 50 anos para saber a opinião dos man-daguarienses sobre a longevidade e dos indicadores citados acima. Assim como a pesquisa do IDL a população também

apontou a Educação e Trabalho e Finanças como o melhor na cidade. E os mesmo com os péssimos: Bem-estar e Cultura e Saúde. Muitos também reclamaram da falta de qualidade de vida para idosos e a maioria das reclamações é sobre falta de atenção e investimentos para essa população.

Fizeram também observações do que poderiam mudar nos indicadores, melhores condições financeiras, mais investimentos na área da saúde, ter uma administração melhor na educação, mais oportunidades de emprego, mais áreas de lazer para os idosos e acesso à cultura.

(6)

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356 www.portalagora.com

6

eleições 2020

Três candidatos lideram a preferência na disputa eleitoral em Jandaia do Sul. Zé da Gruta, Lauro Junior e André Saddi estão inten-sificando a disputa voto a voto. A seguir você confere como foi a semana dos candidatos a prefeito e as principais propostas de cada um.

Zé da Gruta

O candidato a prefeito de Jandaia do Sul, Zé da Gruta (PSD), e seu vice Raphael Ferrraro Filho, da coligação Certeza de Uma Jandaia Melhor, tem como propostas para o setor de:

DESENVOLVIMENTO URBANO –

A construção de uma ponte entre a região da Vila Rica e o conjunto Araucária; a constru-ção de uma supercreche e da Guarda Muni-cipal na Vila Rica;

SAÚDE – O candidato afirma que irá

manter em sua gestão a farmácia do PAM (Pronto Atendimento Municipal) aberta 24 h por dia, que estará sempre abastecida com medicamentos básicos;

ESPORTE – Zé da Gruta relembra o

antigo Jandaia Esporte Clube, seu estádio e time, e promete que irá fazer com o que o es-porte da cidade viva novamente.

Na última semana, Zé da Gruta, recebeu a visita do ilustre Marco Brasil, que deixou claro em foto, que seu apoio é ao 55, além deste ele também recebeu o apoio da família

Confira as propostas e a semana

dos candidatos de Jandaia

Divulgação

Pinga, antigos residentes da cidade, em seus programas de rádio ele ainda contou mais sobre seus almejos para a cidade. Em visita á Vila Rica, ele falou com os moradores sobre suas necessidades e anunciou em suas redes as soluções para os problemas citados.

Lauro Junior

O candidato a prefeito de Jandaia do Sul, Lauro Junior (PSL), e seu vice Fifa, da coli-gação Chegou a Hora De Mudar, tem como propostas para o setor de:

GESTÃO MUNICIPAL – Alguns

pro-jetos como o Aplicativo Conecta Jandaia, Garantir uma equipe multidisciplinar, di-versa e com a presença de mais mulheres em cargos de liderança;

EDUCAÇÃO – O candidato anunciou

vários de seus objetivos, alguns deles são os Programas Inova Jandaia, o Programa

Esco-la Modelo que irá garantir a manutenção das escolas e melhoria das estruturas locais para elevar ainda mais os índices de qualidade educacional;

SAÚDE – O candidato afirma que

pre-tende Zerar filas de esperas para consultas e exames com parceria público-privadas, a criação da Clínica da Saúde.

Na última semana, Lauro Junior e equi-pe fizeram diversas caminhadas equi-pela cidade, o que rendeu até musica ao vivo, além de fotos emocionantes com os moradores dos bairros visitados.

André Saddi

O candidato André Saddi (Cidadania), e sua vice Zeza Da Farmácia, da coligação Coragem pra Fazer Diferente, têm como propostas para o setor:

SAÚDE – Vários projetos de saúde

bu-cal nas escolas, dando atenção odontológica desde os anos iniciais, o Odontomóvel, um ônibus com todo aparato para realizar pe-quenos tratamentos na cidade, nas escolas e distrito São José durante o ano todo, a Clíni-ca OdontológiClíni-ca Municipal, que irá atender tratamentos mais complexos;

MEIO-AMBIENTE – Projetos como

a preservação e uma ampla arborização da cidade, a criação do parque da Família, na nascente do rio Morumbizinho, e também o Parque da Pedreira, na antiga pedreira mu-nicipal, foram elaborados por eles.

Na última semana, o candidato, sua vice e a coligação, passaram pela Vila Rica, Jardim Santa Elena e Jardim Helena, para conversar com a população e levar sua onda azul. Em live, com o Deputado Estadual Tercílio Turi-ni, André falou sobre as mudanças que ele e sua equipe pretendem fazer na cidade.

(7)

7

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356

www.portalagora.com

eleições 2020

Um dia de festa e quatro anos de mi-séria e corrupção. Este é o slogan de uma campanha lançada pela Agora Comunica-ção (Agora FM | Jornal Agora | PortalA-gora.com) na última sexta-feira (6), com o objetivo de conscientizar o eleitorado mandaguariense sobre a importância do voto limpo e o impacto que a compra de votos pode causar no município. A ini-ciativa surge em um ano no qual a Justi-ça Eleitoral esperava enfrentar em peso a propagação de notícias falsas, as chamadas fake news, mas acabou se deparando com um problema antigo, a crescente no núme-ro de denúncias de corrupção eleitoral.

Comprar um voto é crime, segundo a Lei nº 9.840/99, e infração prevista no artigo 299 do Código Eleitoral. A lei diz que é vedado doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem de

Agora Comunicação

lança campanha de

combate à corrupção

eleitoral

Iniciativa visa conscientizar eleitores sobre a

importância do voto limpo

Reprodução

qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, com o fim de obter o voto. A caracterização do ato se dá até por sim-ples promessa ou oferecimento de alguma coisa.

A lei é severa para quem a descumpre. A comprovação é do ato em si, sendo dis-pensado para fins de análise qualquer exa-me em relação à gravidade de conduta ou ao impacto no resultado do pleito. Sendo assim, caso condenado, o candidato estará sujeito a uma pena de até 4 anos, além da possibilidade de ter cassado seu registro ou diploma e ainda poderá pagar uma multa que varia de mil a cinquenta mil UFIRs (UFIR – Unidade Fiscal de Referência). Essa unidade de referência é responsável pelo parâmetro de atualização do saldo

Por sua vez, o eleitor que solicitar di-nheiro ou aceitar outra vantagem para si ou para outra pessoa também será respon-sabilizado criminalmente, com pena de até 4 anos de reclusão, além do pagamento de multa

A campanha da Agora Comunicação vai contar com peças publicitárias e uma sé-rie especial de reportagens no Portal Agora e na Agora FM, conscientizando a população de que o dinheiro usado na compra de voto sai de algum lugar, e quem paga por isso é o próprio eleitorado.

EXPLOSÃO DE DENÚNCIAS – Além

disso, a reportagem apurou, junto a fontes que preferem não se identificar, que nas últi-mas semanas o volume de denúncias de cor-rupção eleitoral em Mandaguari disparou. A própria equipe do Jornal Agora foi procura-da por leitores que apresentaram provas de tentativa de compra de voto, e que foram

orientados a procurarem a Justiça Eleitoral. Também é crescente o número de denúncias de outros gêneros, como propaganda irregu-lar e fake news durante a campanha.

COMO DENUNCIAR – O eleitor

con-ta com vários canais para denunciar a com-pra de votos. As denúncias podem ser feitas pelo site do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, no endereço www.tre-pr.jus.br, pelo site do Tribunal Superior Eleitoral, www. tse.jus.br, que inclusive conta com aplicati-vo para smartphones e tablets, e ainda pelo site do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), pelo endereço eletrônico www.mcce.org.br.

(8)
(9)

9

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356

www.portalagora.com

balanço

Por Yasmim Rais

As campanhas de vacinação con-tra a poliomielite e multivacinação em Mandaguari imunizaram somente 57% das crianças que fazem parte do públi-co-alvo. Os números foram confirmados por Wellington Spinosa, coordenador da imunologia no município, em entrevista ao Jornal Agora. Segundo ele, 687 crian-ças ainda não foram vacinadas.

Diante desse cenário, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA) pror-rogou a campanha, que acabaria inicial-mente no dia 31 de outubro, mas con-tinua até que seja alcançada a meta de 95% de cobertura vacinal ou até acabar o estoque de vacinas, já que as doses tem validade curta. Em Mandaguari, quase todos os postos de saúde estão fazendo a campanha de vacinação tanto da polio-mielite quanto de multivacinação.

Apenas no Jardim Progresso a mul-tivacinação não ocorre, e os moradores podem procurar as Unidades Básicas de

Quase 700 crianças mandaguarienses ainda

não foram vacinadas contra a poliomielite

Campanha de imunização foi prorrogada até que 95% do público-alvo seja vacinado

Reprodução/SESA

Saúde (UBS) dos Cinco Conjuntos e do Jardim Morumbi para ter acesso à imu-nização. Já as doses da vacina contra a poliomielite são entregues diariamente na UBS do Progresso.

As crianças menores de um ano pre-cisam tomar três doses da vacina injeta-da VIP (Vacina Inativa injeta-da Poliomielite). Já crianças acima de um ano e até cinco anos tomam a imunização de gotinha, a chamada VOP (Vacina Oral da Polio-mielite).

OBRIGATORIEDADE – Ao Jornal

Agora, Wellington Spinosa afirma que a vacinação é obrigatória. “A gente en-tende o momento, devido à pandemia, que os pais ficam com medo de levar as crianças, mas as não vacinadas correm risco de pegarem outras doenças, então tem que vacinar. Além de tudo vale res-saltar que é obrigatório a vacinação, pois implica também na matrícula da escola”. Ele também alerta que as equipes de Saúde da cidade estão indo nas casas para averiguar se há crianças com atraso das vacinas, e se tiverem as famílias são orientadas a procurar o posto de saúde mais próximo para regularizarem essa questão. Caso isso não seja feito, a equi-pe aciona então o Conselho Tutelar para

que faça um acompanhamento com essa família, correndo risco de os moradores serem até mesmo penalizados.

A DOENÇA - Também chamada de

paralisia infantil, a poliomielite é uma doença causada pelos tipos 1, 2 e 3 do poliovírus, que não tem cura e é alta-mente contagiosa. Ela acomete princi-palmente crianças até os 5 anos de idade, mas também pode infectar adultos que

não foram imunizados.

Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas, mas isso não impe-de o contágio para as impe-demais. Contudo, ainda assim, há manifestações graves da doença que podem causar paralisia e le-var à morte. Para prevenir, não há outra opção, senão a vacina, que deve der mi-nistrada em todas as crianças menores de 5 anos.

No Ivan Valério Centro Automo-tivo, você encontra uma variedade de serviços especializados para o seu au-tomóvel, trabalhando com materiais de qualidade e atendendo as necessidades dos clientes. Possui formas de pagamen-to com parcelamenpagamen-to em ate 6X sem ju-ros no cartão. Endereço: Av. Presidente Vargas, 1099 - Centro. Fone: (44) 3133-0984 / 9 9806-6055.

No Supermercado Verona você en-contra uma diversidade de alimentos e de ofertas semanais, que são feitas pen-sando em seus clientes, pois fornecem preços especiais de seus produtos e com um ótimo atendimento. Endereço: Av. Amazonas, 1556 – Centro Fone: (44) 3133-1100. Horário de Atendimento: De segunda a sábado das 08:00h as 21:00h e aos domingos das 8:00h às 13:00h

Na Ótica Visual você encontra óculos de grau e de sol com preços acessíveis e uma equipe treinada para melhor atender seus clientes. Também possui uma variedade de relógios, joias de prata e folheados a ouro, com mui-ta qualidade e beleza. Para você que é aposentado, aproveite a primeira quin-zena do mês com um super desconto especial na compra de óculos de grau. Endereço: Av. Amazonas, 890 – Cen-tro. Fone: (44) 3233-9475.

(10)

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356 www.portalagora.com

10

2004 – A eleição que

ainda não acabou

Dezesseis anos já se passaram, mas até hoje a cena política mandaguarienses sofre influência das eleições de 2004. O que inicial-mente indicava uma espécie de “tira-teima” entre Ari e Maria Inês acabou virando uma verdadeira guerra política e jurídica cujos re-flexos estão presentes até hoje na cena local.

Contrariando o discurso anti-reeleição adotado quatro anos antes, Ari (de volta ao PMDB) concorreu ao segundo mandato con-secutivo e novamente o vice na chapa era o médico Luiz Carlos de Paula. A campanha deles era pautada na continuidade do trabalho que vinha sendo feito. Maria Inês (PSDB), que perdera o pleito anterior por apenas 85 votos, tentava voltar a prefeitura trazendo a proposta de retomar seu projeto voltado principalmen-te às áreas de saúde e educação. Seu vice era seu ex-secretário de Saúde, o bioquímico Leo-nardo Di Colli. Cileninho (PP), terceiro colo-cado em 2000 veio novamente para a disputa, desta vez com Claudio Fachini (PTB) na vice. O discurso de campanha deles era “diga não à reeleição”, e se opunha à condição de seus dois principais adversários. Estreando na dis-puta pelo Executivo, o professor José Natal de Oliveira (PT) tinha na vice o comerciário Ro-berto Almeida do Nascimento, o Robertinho, do mesmo partido. Aproveitando a alta po-pularidade do presidente Lula, que na época ainda não enfrentava as graves denúncias que marcaram seus mandatos, Natal trazia uma proposta voltada ao social e a aproximação da administração pública com a comunidade.

A corrida eleitoral começou tranquila,

Reprodução

História das eleições:

Batalha judicial em 2004 e

disputa cheia de incertezas em 2008

Nesta edição do especial com a his-tória das eleições em Mandaguari vamos abordar dois pleitos polêmicos, 2004 e 2008.

mas faltando menos um mês para a eleição, um carnaval fora de época no Clube Recrea-tivo mudou totalmente o rumo das cam-panhas. Após uma ação desencadeada por polícias Civil e Militar, Conselho Tutelar, Mi-nistério Público e Judiciário visando coibir o consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade, Ari Stroher foi denunciado por ter feito doação de camisetas aos blocos de carna-val que participavam do evento. A partir dali, além da disputa pelos votos, começava tam-bém uma batalha jurídica. Entre a população simpatizantes de Ari alegavam que ele estava sendo perseguido e justificavam tal posicio-namento afirmando que outros postulantes ao cargo também haviam feito doações aos grupos carnavalescos, o que estava sendo pro-positalmente ignorado pelas autoridades. Já os adversários negavam ter contribuído com os blocos e afirmavam que as supostas irregu-laridades cometidas pelo candidato deveriam ser apuradas e punidas.

Apesar da enorme repercussão negativa que os fatos lhe trouxeram, Ari saiu vitorioso das urnas com 7.626 votos. Cileninho ficou na segunda colocação com 5.730 votos e Maria Inês em terceiro com 5.140. José Natal conse-guiu 1.187 votos, 74 a mais do que a vereadora mais votada naquele ano. O resultado, porém, não prevaleceu. Semanas após o pleito, a ação que acusava Ari de abuso de poder econômi-co e uso servidores públieconômi-cos na campanha foi julgada e o registro de sua candidatura cas-sado. Como ele não havia conquistado mais do que 50% dos votos, ao invés de uma nova eleição foi determinado que o segundo

colo-cado tomasse posse. A batalha jurídica então se intensificou e cada decisão favorável era comemorada com intensas queimas de fogos.

De posse de uma liminar, Ari foi diplo-mado e assumiu o segundo mandato, mas após três meses uma decisão do TRE lhe tirou do cargo e garantiu a posse de Cileninho. A disputa jurídica se arrastou até novembro de 2005, quando o Tribunal Superior Eleitoral ratificou as decisões de primeira e segunda instância mantendo Cileninho no cargo e se-pultando definitivamente os planos eleitorais de Ari naquele momento.

Na corrida pelas vagas na Câmara de Ve-readores, depois de 34 anos alguém conseguiu novamente ultrapassar a marca de mil votos. Ivonéia Furtado se reelegeu com 1.113 votos. Além dela e de Luiz Carlos Garcia, que se ele-geram pelo grupo de Maria Inês, foram eleitos apoiando Cileninho, Alécio do Cartório e Ri-cardo Mortadela. Manoel Loureiro, Sargento Elídio, Jair Alípio, Nilton Botti e Romoaldo Velasco foram os aliados de Ari que consegui-ram garantir suas vagas no Legislativo.

2008 – Uma disputa morna e

cheia de incertezas

Fortalecido politicamente e trazendo na bagagem um mandato com várias realizações, fruto principalmente de recursos que conse-guiu obter junto aos governos estadual e fe-deral, Cileninho (PP) abandonou o discurso anti-reeleição de quatro anos atrás e foi em busca do segundo mandato de prefeito. Com-panheiro de primeira hora, Fachini permane-ceu na chapa majoritária.

Fora do poder, Ari (PMDB) havia perdi-do muitos apoiaperdi-dores, mas ainda assim man-tinha um grupo político organizado e entrou na campanha disposto a reverter nas urnas a derrota que lhe havia sido imposta pela Justiça em 2004. Desta vez escolheu para vice o em-presário Charles Moia (DEM).

Vereadora com a segunda maior votação da história e tendo concorrido uma vaga de deputada estadual dois anos antes, Ivonéia Furtado (PPS) disputou a Prefeitura pela pri-meira vez em 2008 tendo como vice o empre-sário Nelson Farias.

A “briga”, no entanto, ficou mesmo entre Ari e Cileninho e além das tradicionais pro-postas dos candidatos, as discussões giraram em torno da legalidade da candidatura do peemedebista. A dúvida era se a punição que lhe havia cassado o mandato e os direitos po-líticos ainda estava valendo e ele se viu mais uma vez com a candidatura questionada ju-dicialmente. Ao final do processo entendeu-se que ele ainda estava inelegível e entendeu-seus votos foram novamente anulados, o que não fez ne-nhuma diferença. Quando a ação foi julgada as eleições já haviam acontecido e Cileninho foi vencedor com 9.697 votos contra 8.415 de Ari. Com um grupo pequeno e uma base eleitoral ainda inconsistente para uma corri-da majoritária, Ivonéia obteve apenas 2.357 votos.

Além de festejar a reeleição, Cileninho comemorou também a formação de uma bancada de vereadores que lhe garantiu maioria absoluta no Legislativo. Ele, que no primeiro mandato teve apenas dois aliados na Câmara, desta vez conseguiu eleger seis ve-readores: Jorge do Alambique, Marco Alípio Costa, Alécio do Cartório, Amaury Brianez, Claudinei Pimenta e Renaldinho da Farmá-cia. As outras três cadeiras foram ocupadas por vereadores do grupo de Ari Stroher: Nil-ton Botti, Sebastião Roque e Adenise Batista Rodrigues, cuja eleição teve um fato curioso. Ela empatou em número de votos (344) com a assistente social Neide Marques Ferreira, do mesmo partido (PMDB), e assim como acon-teceu com Zé Crica em 92, ficou com a vaga por ser mais velha do que a colega.

O que vem por aí

Na próxima e última parte do especial, serão abordadas as disputas de 2012 e 2016, já na era Romualdo Batista.

(11)

11

7 a 12 de novembro de 2020 | Ano IX | N°356

www.portalagora.com

social

No último dia 20, a dona Leonildes Trintinalha Lazarin

fez 85 anos e comemorou ao lado de seu marido Luiz

Lazarin e da filha Helena que assopra as velhinhas no

próximo dia 08, felicidades!

Parabéns para a Ana Clara Medeiros, que

completou idade nova em outubro.

A princesinha Sophia Gabrielly

fez 2 anos em outubro e recebe o

carinho dos padrinhos Guilherme

e Andréia Muchiny.

William e Patrícia Caldeira são os pais

da gatinha Cecília que está usando um

lenço símbolo da campanha do outubro

Rosa. Ela também recebe o carinho da

tia Evanir Nhani.

Click do Jhones

O ensaio de pré wedding de Bruna e André

Click do Jhones

Comemorando o primeiro aniversário da princesa

Gabriela ao lado de seus pais Camila e Johnny.

(12)

Referências

Documentos relacionados

A motivação para o desenvolvimento deste trabalho, referente à exposição ocupacional do frentista ao benzeno, decorreu da percepção de que os postos de

Dessa forma, a partir da perspectiva teórica do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o presente trabalho busca compreender como a lógica produtivista introduzida no campo

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Para analisar as Componentes de Gestão foram utilizadas questões referentes à forma como o visitante considera as condições da ilha no momento da realização do

insights into the effects of small obstacles on riverine habitat and fish community structure of two Iberian streams with different levels of impact from the

A versão reduzida do Questionário de Conhecimentos da Diabetes (Sousa, McIntyre, Martins & Silva. 2015), foi desenvolvido com o objectivo de avaliar o

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,