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INFO CAPAL. Edição 20-19/maio/2017

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Edição 20 - 19/maio/2017

Nos dias 10 e 11 de junho acontece a segunda edição do Festival da Carne Suína Alegra, em Castro - Paraná, na Cidade do Leite, local que tradicionalmente cedia o Agroleite.

O evento pretende reunir cerca de duas mil e quinhentas pessoas, entre comunidade local, produtores, fornecedores, revistas especializadas, imprensa, entidades ligadas a cadeia de suínos, dentre outros públicos.

No domingo será servido o tradicional almoço com diversos cortes de carne suína Alegra, e saborosos acompanhamentos. As atrações artísticas prometem alegrar os participantes durante o almoço e durante a tarde. Estão programados dois shows, com a dupla sertaneja de Ponta Grossa Giba e Nando e com a banda curitibana Big Time Orchestra.

No sábado a programação será voltada para os produtores convidados.

O festival é realizado pelas cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, com a missão de divulgar a carne suína e estimular o seu consumo, bem como os benefícios para a saúde nos diferentes tipos de cortes e preparos. Além disso, visa a projeção da cidade de Castro, onde está situada a indústria, no cenário turístico regional e nacional.

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Aconteceu no dia 11 de maio no auditório da Capal Itararé a palestra sobre Índices Zootécnicos na Produção de Leite, ministrada pelo Professor Dr. Rodrigo de Almeida, consultor técnico da Cooperativa, contando com bom público de produtores da região.

“Encontrar os melhores indicadores que possam auxiliar nas decisões da propriedade não é uma tarefa fácil, com isso, conduzir conceitos acadêmicos de fácil aplicação, como levantar dados na propriedade, ajudam a identificar o ponto de equilíbrio entre a evolução do desempenho econômico e o desempenho técnico”, afirmou Rodrigo.

Conseguir executar e interpretar estes índices Zootécnicos são ferramentas essenciais para definir metas de curto e longo prazo que sustentem a atividade leiteira com sucesso.

Palestra com Dr. Rodrigo de

Almeida reúne pecuaristas

em Itararé

Estudos feitos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostram que o Brasil é um dos países em que a produtividade mais cresce. De 2006 a 2010, o rendimento da agropecuária aumentou 4,28% ao ano no Brasil, seguido pela China (3,25%), Chile (3,08%), Japão (2,86%), Argentina (2,7%), Indonésia (2,62%), Estados Unidos (1,93%) e México (1,46%).

Indicador - Os pesquisadores americanos usaram o indicador expresso em Produtividade Total dos Fatores (PTF), que considera todos os produtos das lavouras e da pecuária e os relaciona com os insumos usados na produção.

Necessidades crescentes - De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques, o aumento da produtividade agrícola tem sido a forma mais segura de suprir as necessidades crescentes de alimentos em todo o mundo.

Oferta maior - “Ao longo dos últimos 50 anos, o crescimento da produtividade permitiu ofertas mais abundantes de alimentos a preços mais baratos”, assinala Gasques. “No Brasil, isso pode ser verificado pela redução dos preços reais de grãos relevantes na alimentação humana, como, por exemplo arroz, milho, soja e trigo.”

Brasil lidera produtividade agropecuária mundial

Exportador - Com ganhos de produtividade obtidos nos últimos anos na agricultura, destacou o coordenador da SPA, o Brasil deixou de ser país importador de alimentos, com enormes crises de abastecimento, e se transformou em um expressivo exportador de uma pauta diversificada de produtos agropecuários.

Crescimento da produção - A taxa média de crescimento da produtividade agropecuária no Brasil foi de 3,58% ao ano entre 1975 a 2015. Na década de 2000, a média foi de 4,08% ao ano. “Isso mostra que a agricultura tem crescido principalmente com base na produtividade. No Brasil, essa variável é responsável por cerca de 90% do crescimento da produção, enquanto que 10% se deve aos insumos”, salienta Gasques.

Tecnologias - Três tecnologias são consideradas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como essenciais ao aumento da produtividade da agricultura brasileira: viabilização da segunda safra de verão (safrinha); resistência genética às principais doenças e plantio direto na palha.

Publicação - O estudo sobre o crescimento da produtividade brasileira foi publicado na revista EuroChoices agri-food and rural resource issues, na edição deste ano, nas versões em inglês, francês e alemão. (Mapa)

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VENDA

Moto Honda CG Titan 150 KS Vermelha/ 2007 Bateria Nova, Única dona. R$ 3.500 à vista Fone: (43) 98838 1906

(43) 99990 5578 watsapp - Tratar com Eliane

VENDA

Vendo pulverizador eletro eletrônico, marca JACTO, ano 2014/2014, modelo AMD 24, 3.000 litros, com GPS.

Seminovo, em ótimo estado de conservação. Usado apenas em uma safra de inverno e verão. Negociação pode ser feita em novilhas de gado holandês. Tratar com Manoel Bacelar 43 99833 1282 / 44 99976 3690

VENDA

Tanque de 3.000L – estado novo R$25.000,00 Tratar Tania (11) 4619.9558

VENDA

Sorgo (no pé) para silagem.

Tratar: Jan Berendsen 43 98803 3063

VENDA

Feno de aveia

Tratar Fernando Kool – 43 99651 5676

VENDA

Gm Chevrolet Montana Ls 14/15 Completa, Prata, sem detalhes, estepe nunca rodou, Placa A. Valor: R$ 32.000 (15) 99604 -3458 Tratar Com Luís Gustavo

Classificados

9º Concurso de Silagem de Milho

A Fundação ABC lembra a todos os produtores de silagem que as inscrições para a nona edição do concurso de silagem vão até o dia 16 de junho, ou seja, menos de um mês para o prazo se encerrar.

Importante destacar que além da participação, o produtor também ganha as análises de KPS, Peneiras e Amido Fecal.

Para mais informações, procure o Assistente Técnico da cooperativa que lhe presta atendimento.

Até o dia 15 de maio, 286 amostras tinham sido inscritas. Já é o novo recorde do concurso. Na última edição, o total foi de 278 amostras.

Capal e Zoetis convidam para palestra sobre “Avaliações genômicas impulsionando

o melhoramento genético de fazendas leiteiras”.

ARAPOTI – 23/05 – terça-feira 19h Local: Asfuca

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INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA SELIC TJLP

R$ 3,38– 19/05 0,5793 % a.m. - 17/05 11,25 % a. a. 5,00 % a.a. PARANÁ MILHO Arapoti-Pr Comprador: R$ 25,00 Vendedor: R$ 26,00 W.Braz-Pr Comprador: R$ 25,00 Vendedor: R$ s/indicação SOJA

Disponível CIF Ponta Grossa

R$ 70,00 Entrega abril/2018 e

pagamento maio/2018 - CIF Ponta Grossa/PR R$ 69,00 TRIGO Superior R$ 650,00 FOB Intermediário R$ 600,00 (T-2) PADRÃO R$ 520,00 (T-2) R$ 500,00 (T-3) SÃO PAULO MILHO Itararé-Sp Comprador: R$ 24,00 Vendedor: R$ 25,00 Taquarituba/Taquarivaí-Sp Comprador: R$ 24,50 Vendedor: R$ 25,00 SOJA

Disponível CIF Santos R$ 71,50 Entrega março/2018

pagamento abril/2018 – CIF Guarujá

R$ 73,40 Entrega abril/2018

pagamento maio/2018 – CIF Guarujá R$ 74,00 TRIGO Superior R$ 725,00 FOB – ITARARE/ SP R$ 740,00 FOB TAQUARITUBA/TAQUARIVAI/SP (falling number mínimo de 250)

Intermediário R$ 640,00 (T-2) PADRÃO R$ 600,00 (T-2) R$ 580,00 (T-3) MILHO FUTURO

CIF Guarujá entrega agosto/2017 e pagamento setembro/2017 Comprador: R$ 29,00 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega setembro/2017 e pagamento outubro/2017 Comprador: R$ 29,30 Vendedor: sem indicação CIF Paranaguá entrega agosto/2017 e pagamento setembro/2017 Comprador: R$ 28,00 Vendedor: sem indicação

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade 15/05/17 Min. Máx. 16/05/17 Min. Máx. 17/05/17 Min. Máx. 18/05/17 Min. Máx. 19/05/17 Min. Máx. Carioca Dama 9,5 – 10 S/Cot 205,00 S/Cot 215,00 S/Cot 250,00 S/Cot 280,00 S/Cot 320,00 Carioca Dama 9,5 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 9 – 9 S/Cot 200,00 S/Cot 205,00 S/Cot 245,00 S/Cot 272,00 S/Cot 295,00 Carioca Dama 8,5 – 9 S/Cot 195,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 8 – 8 S/Cot 175,00 S/Cot 185,00 S/Cot 240,00 S/Cot 260,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama 7,5 – 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 225,00 S/Cot 155,00 S/Cot S/Cot

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Nesta semana, a demanda no mercado de leite UHT não se recuperou. As negociações continuam enfraquecidas, com poucos volumes comercializados e maiores estoques.

A queda nas importações, relacionada à diminuição da oferta no Mercosul e preços mais altos, permitiu um leve aumento nos preços do leite em pó industrial integral nacional.

A demanda continua fraca, tanto para o leite em pó industrial desnatado quanto para o leite em pó fracionado.

Novamente o mercado Spot apresentou queda em todos os estados analisados. O desaquecimento das negociações nesse mercado segue em função do aumento dos estoques nas indústrias do atacado, principalmente de leite UHT. Com esse cenário, foram realizados menos volumes de compras, aumentando a quantidade de empresas ofertando no mercado “Spotão” (mercado das empresas vendedoras e compradoras sem maiores compromissos de mercado no longo prazo). Além disso, os baixos preços do Spot fez com que as empresas voltassem a destinar matéria-prima para outros produtos, como os queijos.

Nos estados do Sul, empresas já observam maior oferta de leite, o que justifica os menores patamares de preços nessa região, comparado com os estados do Centro-Oeste e Sudeste.

Preços médios de Leite Spot 2ª Quinzena de Maio/17

Em virtude das denúncias de participação num esquema de propina, que envolvem, dentre os outros proeminentes nomes da política brasileira, o presidente da república, Michel Temer, e que já desmantelam a base governista em toda a extensão das casas legislativas, o comportamento da divisa norte-americana em relação ao real foi orientado pelas massivas operações de cunho especulativo. Diante do caos que se instalou no cenário político doméstico, a princípio, o mercado precificou a interrupção de todos os avanços da agenda reformista liderados pela base peemedebista. Durante o dia, a situação se agravou, a partir do momento em que a opinião pública se voltava à possibilidade de renúncia do chefe de estado brasileiro. Orientado pela percepção de expressivo aumento do risco de mercado e iminência do deslocamento de capital especulativo financeiro ao exterior, o dólar comercial iniciou a sessão apresentando valorização de 9,5%. Tal valorização fez com que o Banco Central (BC) se movimentasse, através da venda de dólar à vista ao mercado. As autoridades monetárias, dessa forma, conseguiram estancar, parcialmente, o impulso da moeda, que encerrou o dia cotada a R$ 3,3900, com significativa elevação de 8,14%. O cenário externo, por sua vez, também colaborou com a abrupta ascensão das cotações do dólar, pois o imbróglio, que ligou Donald Trump à revelação de segredos de estado tidos como “Top Secret” ao embaixador russo nos EUA, tende a diminuir a atração de alocação de investimentos diretos e financeiros no país. Dessa forma, há grandes possibilidades de que a elevação da tensão no mercado dos EUA seja combatida com uma política monetária mais conservadora.

A crise política segue como fato central no decorrer da semana, no que diz respeito à paridade cambial. Com uma eventual desvalorização acentuada do real haverá um aumento da competitividade no mercado externo no que tange as commodities brasileiras, o que pode ampliar o volume de embarques de proteína animal, no curto e no médio prazo. De acordo com dados divulgados pela Balança Comercial nesta última segunda-feira (15/05), a receita de exportações de carne suína in natura na segunda semana de maio, com nove dias úteis, ficou em US$ 58,2 milhões, equivalente a 21,2 mil toneladas. A quantidade representa uma queda de 4,7% em volume e 3,7% em receita quando comparado com o mesmo período em abril. Em relação com 2016, a receita teve acréscimo de 19,7%, porém em volume houve queda de mais de 10%.

Mercado brasileiro de suínos apresentou pouca movimentação de preços durante a última quinta-feira (18). Perspectiva do mercado é de preços estáveis a mais baixos para os próximos dias, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo.

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As principais posições do mercado futuro negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) registraram vertiginosa queda nesta quinta-feira, em razão da crise política no Brasil e das implicações da desvalorização do real na liquidez. Diante da gravidade da situação no maior concorrente norte-americano no mercado de soja, o ritmo do plantio e a perspectiva de safra recorde nos EUA ficaram em segundo plano. Nesse contexto, os derivativos da commodity com vencimento em julho/2017 tiveram grande queda de 3,18%. A perspectiva dos players é caracterizada pela possibilidade de aumento expressivo das vendas brasileiras de soja, como resultado da desvalorização do real e aumento da atratividade do grão no mercado internacional. Desse modo, para mitigar o risco de cancelamento de contratos ou cessão completa das vendas nos EUA, os preços dos derivativos em Chicago foram derrubados. Nem mesmo as exportações divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), dentro das expectativas do mercado, foram capazes de restringir a derrocada do dia. As cotações da oleaginosa em âmbito nacional retrataram a falta de referência do mercado nesta quinta-feira. Em meio à crise política vívida pelo alto escalão da política brasileira, o dólar disparou, no entanto, os possíveis efeitos que alavancariam os preços domésticos, foram parcialmente neutralizados pela queda dos preços na bolsa norte-americana. Em muitas praças não houve sequer indicação de preços, pois muitos agentes decidiram não assumir o risco associado a volatilidade dos fundamentos do mercado. Na concepção dos players que assumiram essa postura, ainda é cedo para definir uma conjuntura, até mesmo, de curto prazo, que assegure bons negócios.

Operações de compra e venda foram reportadas em localidades em que as pedidas dos vendedores ficaram a meio caminho da reposição das perdas cambiais e da derrocada dos derivativos em Chicago. A interpretação do mercado é exatamente igual a que foi citada no milho, de que a desvalorização do real pode conduzir a um maior ímpeto de exportação no país, de modo que os principais concorrentes no mercado internacional sejam forçados a realizar ajustes nos preços para não perder parte da demanda atendida.

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou as

operações desta quinta-feira com preços mistos. No início do dia, o mercado registrou perdas expressivas, realizando lucros e avaliando a desvalorização do real frente ao dólar, mas o bom desempenho das vendas líquidas semanais norte-americanas de trigo contribuiu para limitar a queda. O mercado brasileiro chega a esta última quinta-feira, avaliando as notícias políticas, que por sua vez causaram grande instabilidade no país, podendo trazer também a uma renúncia do atual Presidente. O principal reflexo dessa instabilidade é a forte elevação do dólar, que chegou a atingir oscilação positiva de 8,77%. Confirmando a expectativa de que caso houvesse uma elevação acima de R$ 3,30, o trigo nacional, segundo as paridades de importação, volta a ser mais atrativo que o ofertado no mercado externo, ganhando competitividade frente o trigo ofertado principalmente pelos vizinhos do MERCOSUL, a Argentina e o Paraguai, dois dos três maiores fornecedores do cereal ao Brasil nesta temporada. A expectativa é de que com a manutenção da instabilidade política, ao menos no curto prazo, mantenha o câmbio em uma trajetória de alta, ou ao menos a manutenção deste acima de R$ 3,30, favorecendo o produto brasileiro. Por outro lado, é importante destacar que estes impactos possam ser minimizados, ao menos em um primeiro momento, devido as grandes indústrias do país se encontrarem bem estocadas, podendo apresentar abastecimento suficiente até junho, adiando volatilidades maiores.

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Os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) registraram significativa queda, atingindo a menor cotação em três semanas, em razão da transmissão da pressão sobre os preços da soja e da desvalorização abrupta da moeda brasileira. Com a intensificação dos vieses baixistas do dia, promovida pela precificação do progresso da semeadura nas lavouras norte-americanas, as quais encontram-se adiantadas em relação à média do ritmo de plantio nos últimos cinco anos, os títulos com vencimento em julho/2017 tiveram desvalorização de 1,48%. A derrocada da commodity nos EUA está vinculada a perspectiva de que, com queda do real, mundialmente, as vendas do cereal brasileiro subam e tomem espaço do ainda hegemônico cereal norte-americano. As exportações reportadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), dentro das expectativas do mercado, acabaram por reduzir o impacto da crise política brasileira. Os preços dos derivativos negociados na BM&FBovespa apresentaram expressiva valorização, em virtude da compensação nominal às perdas que seriam proporcionadas pela derrocada do dólar nesta quinta-feira. A reação dos preços em Chicago, de certa forma, impediu uma variação positiva maior. Os preços do cereal no âmbito nacional receberam ajustes positivos, em razão da sobreposição da abrupta valorização do dólar à derrocada dos preços da commodity no mercado norte-americano. Tais ajustes, em virtude de a oferta ainda estar restrita, não foram tão grandes quanto o comportamento do dólar sugeriria. A liquidez no mercado interno variou de praça a praça, conforme os vendedores se dispuseram a corrigir os seus preços à paridade com o mercado externo e ao comportamento cambial. Onde, proporcionalmente, a variação dos preços do cereal ficou abaixo da indexação a paridade, houve uma maior disposição em adquirir o grão. Onde houve correção integral, muitos compradores ficaram reticentes em realizar a operação de compra. Diante da falta de referência do mercado, muitos agentes ficaram sem indicações, sem disposição a assumir os riscos embutidos na grande volatilidade das variáveis de mercado. A interpretação do mercado é a de que a desvalorização do real pode conduzir a um maior ímpeto de exportação no país, de modo que os principais concorrentes no mercado internacional sejam forçados a realizar ajustes nos preços para não perder parte da demanda atendida.

Em virtude das denúncias de participação num esquema de propina, que envolvem, dentre os outros proeminentes nomes da política brasileira, o presidente da república, Michel Temer, e que já desmantelam a base governista em toda a extensão das casas legislativas, o comportamento da divisa norte-americana em relação ao real foi orientado pelas massivas operações de cunho especulativo. Diante do caos que se instalou no cenário político doméstico, a princípio, o mercado precificou a interrupção de todos os avanços da agenda reformista liderados pela base peemedebista. Durante o dia, a situação se agravou, a partir do momento em que a opinião pública se voltava à possibilidade de renúncia do chefe de estado brasileiro. Orientado pela percepção de expressivo aumento do risco de mercado e iminência do deslocamento de capital especulativo financeiro ao exterior, o dólar comercial iniciou a sessão apresentando valorização de 9,5%. Tal valorização fez com que o Banco Central (BC) se movimentasse, através da venda de dólar à vista ao mercado. As autoridades monetárias, dessa forma, conseguiram estancar, parcialmente, o impulso da moeda, que encerrou o dia cotada a R$ 3,3900, com significativa elevação de 8,14%. O cenário externo, por sua vez, também colaborou com a abrupta ascensão das cotações do dólar, pois o imbróglio, que ligou Donald Trump à revelação de segredos de estado tidos como “Top Secret” ao embaixador russo nos EUA, tende a diminuir a atração de alocação de investimentos diretos e financeiros no país. Dessa forma, há grandes possibilidades de que a elevação da tensão no mercado dos EUA seja combatida com uma política monetária mais conservadora.

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