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AULA 01: Visão Geral sobre PPA, LDO e LOA; Ciclo Orçamentário; Créditos Adicionais. Competência para legislar sobre orçamento.

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AULA 01: Visão Geral sobre PPA, LDO e LOA; Ciclo

Orçamentário; Créditos Adicionais. Competência para

legislar sobre orçamento.

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 1

2.Cronograma 2

3. Os pilares da matéria 4

4. 1º Pilar: PPA, LDO e LOA 4

5. 2º Pilar: Ciclo Orçamentário 15

6. 3º Pilar: Créditos Adicionais 21

7. Competência para legislar sobre orçamento na

Federação 25

8. Lista das questões apresentadas 27

9. Lista das questões comentadas 47

1. APRESENTAÇÃO

Pessoal tudo bem? Meu nome é Giovanni Pacelli e JUNTOS desenvolveremos o aprendizado da disciplina “Administração Financeira e Orçamentária” e “Direito Financeiro” voltado para qualquer concurso. Nosso curso será válido até 30.06.2022.

Antes, porém vou me apresentar. Sou auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União e professor de Contabilidade Pública e de Administração Financeira e Orçamentária em cursos preparatórios de Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza e nos cursos on line mais conhecidos do Brasil. Já fui professor de Introdução à Contabilidade no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da UnB e Professor de Contabilidade Pública do IDP.

Sou oficial da reserva do Exército Brasileiro. Fui aprovado no concurso da Controladoria Geral da União (ESAF), no concurso da ANTAQ (Cespe/UnB) e, em primeiro lugar, no concurso do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (FCC).

Sou doutor e mestre em Ciências Contábeis pela UnB, bacharel em Ciências Militares, pela Academia Militar, e em Administração de Empresas, pela Universidade Estadual do Ceará, pós-graduado em operações militares pela ESAO.

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2. CRONOGRAMA DAS AULAS

A seguir apresento o cronograma das aulas que se fundamenta nos principais editais de Administração Financeira e Orçamentária (conhecida também como Orçamento Público):

Aula Tema Data Limite

do Pdf 01

Visão Geral: PPA, LDO e LOA; Ciclo Orçamentário; Créditos Adicionais; Competência para legislar sobre orçamento.

31/12/2020

02 Princípios Orçamentários (incluindo as ECs 93/2016

e 102/2019) 31/12/2020

03 Modelos Orçamentários (inclui Orçamento

Programa). Tipos de Orçamento. 31/12/2020 04 PPA, LDO, LOA e Créditos Adicionais (inclui as

fontes). 31/12/2020

05

Gestão organizacional das finanças públicas: sistema de planejamento e orçamento e de programação financeira constantes da Lei nº 10.180/2001.

31/12/2020

06 Ciclo Orçamentário. 31/12/2020

07 Receitas e Despesas Extraorçamentárias.

Classificação e estágios da receita orçamentária. 31/12/2020

08 Dívida Ativa. 31/12/2020

09 Classificação e estágios da despesa orçamentária. 31/12/2020 10 Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores

e Suprimento de Fundos. 31/12/2020

11 Lei de Responsabilidade Fiscal. 31/12/2020 12 Novo Regime Fiscal - Emenda Constitucional

95/2016 31/12/2020

13 Conta Única. 31/12/2020

14 Falhas de Mercado. Funções Econômicas do

Orçamento. 31/12/2020

(3)

16 Fundos Especiais. 31/12/2020 17

Principais conceitos; fontes do Direito Financeiro; princípios gerais do Direito Financeiro. Finanças públicas na Constituição de 1988.

31/12/2020

18 Crédito público: conceito; classificações; fases;

condições; garantias; amortização. 31/12/2020

19 Precatórios. 31/12/2020

20 SIAFI 31/12/2020

Encerrando essa parte gostaria de lhe dar as boas vindas e alertá-lo que nosso conteúdo é completo. A cada aula buscarei trazer o máximo de questões, de cada uma das seguintes bancas: Cespe, FCC e FGV.

Conheça meu portfólio: https://linktr.ee/profgiovannipacelli

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

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3. OS PILARES DA MATÉRIA

Muitas vezes diversos cursos iniciam seus conteúdos com princípios ou ciclo orçamentário. Também já fiz muito isso em sala de aula, mas observa nesse contato corpo a corpo que os alunos ficavam perdidos nas exceções aos princípios orçamentários, ou mesmo na relação entre o PPA e a LDO com a LOA.

Após diversos testes e cursos com minhas “cobaias”, vi que a melhor forma de assimilação do aprendizado é que os alunos dominem de forma superficial o quanto antes os três pilares:

1º Pilar: Instrumento de planejamento (PPA, LDO, LOA); 2º Pilar: Ciclo Orçamentário da LOA;

3º Pilar: Créditos Adicionais (suplementares, especiais e extraordinários). 4. 1º PILAR: PPA, LDO e LOA

O legislador de 1988 institui um novo modelo de planejamento orçamentário composto por 3 instrumentos: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). A Figura 1 ilustra os três.

(5)

Inicialmente devemos saber que o Brasil é um país legalista (no bom sentido do termo) e não um país baseado em costumes. Assim, esses instrumentos são formalizados e materializados por leis.

Mas que tipo de Leis?

Lei Ordinárias.

Atenção

A partir da resposta anterior surgem os seguintes questionamentos: 1 – De quem é a iniciativa dessas leis ordinárias (PPA, LDO e LOA)? 2 – Qual o quórum para aprovar essas leis (PPA, LDO e LOA)?

3 – Qual a relação hierárquica entre as três leis?

4 – Essas leis estão sujeitas a emendas parlamentares?

5 – Qual a relação entre os 3 instrumentos e os níveis de planejamento estratégico (estratégico, tático e operacional)?

1 – De quem é a iniciativa dessas leis ordinárias (PPA, LDO e LOA)?

A iniciativa dessas leis é sempre do chefe do Poder Executivo, sim, eu disse, sempre. Vejamos ainda a CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.

2 – Qual o quórum para aprova essas leis (PPA, LDO e LOA)?

Como se trata de leis ordinárias, necessita-se apenas de maioria simples do Poder Legislativo. No caso da União, maioria simples de cada Casa Legislativa (Câmara dos Deputados e Senado Federal).

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3 – Qual a relação entre as três leis?

As três leis são ordinárias, assim, não há a hierarquia formal entre elas. Mas existe um respeito em termos de compatibilidade. Assim, quando da elaboração da LOA, ela sempre deve ser compatível com o PPA vigente e a LDO vigente. Assim, quando da elaboração da LDO, ela sempre deve ser compatível com o PPA vigente.

Existe alguma regra constitucional que diga que o PPA deva ser compatível com o PPA anterior? Não. O PPA deve ser compatível com a CF/1988 e com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Vejamos a LRF:

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

4 – Essas leis estão sujeitas a emendas parlamentares?

Sim, como são leis ordinárias de iniciativa do chefe do Poder Executivo, tais leis estão sujeitas a emendas parlamentares.

Tome

nota!!!

Dentre outros requisitos uma emenda do Projeto de LOA sempre deve ser compatível com o PPA e a LDO. E uma emenda do Projeto de LDO sempre deve ser compatível com o PPA.

Vejamos o que diz a CF/1988:

Art. 166.

§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser

aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

(7)

5 – Qual a relação entre os 3 instrumentos e os níveis de planejamento estratégico (estratégico, tático e operacional)?

A fim de responder a esse questionamento elaborei o Quadro 1 a seguir.

Quadro 1: Relação entre os instrumentos de planejamento e os elementos de planejamento estratégico

Instrumento de Planejamento Nível do Planejamento Estratégico Elementos do Planejamento Estratégico Observação Adicional PPA Estratégico e Tático Estratégico: Visão de futuro, valores e diretrizes. Tático: programas, objetivos, metas e iniciativas. É um plano de médio prazo. A cada 4 anos temos um PPA. LDO Tático e Operacional

Tático: metas fiscais Operacional:

critérios para limitação de

empenho

Todo ano temos uma LDO que vai

orientar uma única LOA. LOA Operacional Operacional: receita e despesa nas classificações orçamentárias.

Todo ano temos uma LOA.

4.1. Plano Plurianual: conceitos básicos A CF/1988 estabelece que:

Art. 165.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

(8)

Vamos realizar uma análise mais detida sobre o tema.

A partir do conceito anterior surgem os seguintes questionamentos: 1. O que é essa regionalização? Ela é obrigatória?

2. Qual o cuidado que deve ter com os termos “diretrizes, objetivos e metas”?

3. O PPA é apenas para União, ou para todos os entes?

4. As despesas de capital estão no PPA? Todas de capital? E das despesas correntes? Todas as despesas correntes também constam no PPA?

1. O que é essa regionalização? Ela é obrigatória?

A regionalização é a localização espacial de gasto e é obrigatória. A regionalização pode ser dar: pelas cinco regiões administrativas, por estados, por municípios, por biomas (Caatinga, Amazônia Ocidental, Amazônia Oriental) e outros critérios espaciais.

2. Qual o cuidado que deve ter com os termos “diretrizes, objetivos e metas”?

Normalmente as bancas trocam, DOM (“diretrizes, objetivos e metas”) por MP (metas e prioridades), termos típicos da LDO. Caso isso ocorra considere um erro.

3. O PPA é apenas para União, ou para todos os entes?

Apesar do conceito mencionar administração pública federal, todos os entes da federação devem ter PPA, LDO e LOA. Assim, se consideramos 5.570 municípios temos: 1 PPA da União, 27 PPA´s dos Estados (inclui DF) e 5.570 PPA´s dos Municípios.

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4. As despesas de capital estão no PPA? Todas de capital? E das despesas correntes? Todas as despesas correntes também constam no PPA?

Essa pergunta é complexa e necessita de um conhecimento adjacente: classificação da despesa orçamentária. Inicialmente devo lhe informar que existem 9 classificações da despesa orçamentária1. Essas 9 (nove) classificações vem apenas na LOA. Pelo menos duas dessas classificações também podem vir no PPA: classificação quanto à natureza e classificação programática. Vejamos a Figura 2 a seguir.

1 A versão mais atual no MTO (Manual Técnico do Orçamento) segrega a classificação da despesa em classificações – programação qualitativa (4 tipos) e classificadores – programação quantitativa (5 tipos).

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Figura 2: Despesas que constam na LOA

Classificação quanto à natureza: R$ 1000 Classificação programática: R$ 1000 Corrente: R$ 600 Capital: R$ 400 Despesas Orçamentárias na LOA: Exemplo R$ 1000 Gestão: R$ 300 Finalístico: R$ 400 Operações Especiais: R$ 300

Pessoal, Juros, Aluguel

Obras, Amortização da Dívida

Área Fim: Mobilidade Urbana, Bolsa-Família

Área Meio: Pessoal, Aluguel, Reforma de Sede

Juros, Amortização da Dívida, Transferências Constitucionais

Independente da classificação na LOA, se o valor da LOA é de R$ 1.000, ele é R$ 1.000 em qualquer classificação da despesa orçamentária. Porém, já adianto que diferentemente da LOA, não constam no PPA as despesas dos programas de operações especiais.

Assim, pelo conceito da CF/1988, as despesas com capital devem constar no PPA, porém não todas (amortização da dívida fica fora). As despesas correntes “decorrentes”/ “derivadas”/”consequentes” das despesas de capital também devem constar no PPA, porém não todas (juros e transferências constitucionais ficam de fora do PPA).

(11)

Tome nota!!!

É importate você saber que nem todas as despesas orçamentárias constam no PPA.

Os exemplos dados das despesas correntes e de capital, e dos programas são os mais usuais em prova.

4.2.Lei de Diretrizes Orçamentárias: conceitos básicos A CF/1988 estabelece que:

Art. 165.

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (EC 109/2021).

Vamos realizar uma análise mais detida sobre o tema.

A partir do conceito anterior surgem os seguintes questionamentos:

1. Qual o cuidado que deve ter com os termos “metas e prioridades”? 2. A LDO é apenas para União, ou para todos os entes?

3. Qual o cuidado que deve ter com o termo “orientará a elaboração da LOA”?

1.Qual o cuidado que deve ter com os termos “metas e prioridades”?

Normalmente as bancas trocam, MP (“metas e prioridades”) por DOM (diretrizes, objetivos e metas), termos típicos do PPA. Caso isso ocorra considere um erro.

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2. A LDO é apenas para União, ou para todos os entes?

Apesar do conceito mencionar administração pública federal, todos os entes da federação devem ter PPA, LDO e LOA. Assim, se consideramos 5.570 municípios temos: 1 LDO da União, 27 LDO´s dos Estados (inclui DF) e 5.570 LDO´s dos Municípios.

3. Qual o cuidado que deve ter com o termo “orientará a elaboração da LOA”?

Se todo ano temos uma LOA, então todo ano devemos ter uma LDO que oriente a LOA na fase de ELABORAÇÃO da LOA.

4.3.Lei Orçamentária Anual: conceitos básicos

A LOA é a lei que fixa a despesa e estima a receita.

Atenção

Apesar de simples o conceito anterior, é importante saber que o

verbo fixar tem relação com o fato de que depois de autorizado o valor orçamentário, para um bimestre por exemplo, as unidades podem gastar no dia seguinte mesmo que não tenha entrado um dinheiro no caixa. Ou seja, se tem certeza do que foi autorizado a gastar.

O verbo estimar tem relação com o fato que ao final do bimestre, pode ser que os recursos que ingressaram não sejam suficientes para cobrir o valor autorizado no início do período.

Ou seja, a despesa é autorizada no início do período com a esperança de que ao final desse período entrem recursos necessários para cobrir a despesas.

Esse procedimento dá certo, pois entre o momento em que a despesa é autorizada e executada2, e o momento efetivo de

pagamento3 há um intervalo temporal relativamente grande (em regra).

2 Empenhada. 3 Paga.

(13)

Atenção

No julgamento da ADI 5.449-MC (10/03/2016), o Plenário do STF, consolidando o seu entendimento, afirmou ser possível a impugnação, em sede de controle abstrato de constitucionalidade, de leis orçamentárias. Consignou o relator do acórdão, o saudoso Ministro Teori Zavascki, que “leis orçamentárias que materializem atos de aplicação primária da Constituição Federal podem ser submetidas a controle de constitucionalidade em processos objetivos”.

Ao superar a sua defasada concepção de que haveria uma suposta ausência de normatividade, abstração e generalidade nas leis orçamentárias – ainda que estas sejam casuísticas e dotadas de temporariedade -, o STF passa a absorver os bons ventos dos novos tempos, deixando para trás a obsoleta influência da teoria do jurista germânico Paul Laband (de meados do século XIX), o qual forjou a tese da natureza de lei formal do orçamento público como mero ato administrativo autorizativo, passando a reconhecer materialidade e substancialidade ao seu conteúdo.

Assim, a LOA é lei em sentido formal e lei em sentido material.

Direto do front de batalha!!!

(Cespe/DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue os itens a seguir, a respeito das leis orçamentárias.

1. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente.

2. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública.

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COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES

(Cespe/DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue os itens a seguir, a respeito das leis orçamentárias.

1. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente.

CERTO, a iniciativa é exclusiva do Poder Executivo.

2. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública.

(15)

5. 2º PILAR: CICLO ORÇAMENTÁRIO

O ciclo orçamentário é composto por 4 etapas ilustradas na Figura 3.

Figura 3: Ciclo Orçamentário da Lei Orçamentária Anual (LOA)

(16)

Figura 4: Ciclo Orçamentário da LOA 2021 na União

Legenda: considerou-se que entre 02.02.2022 e 02.04.2022 existem 60 dias.

Fazendo uma análise sobre o ciclo orçamentário da União, observa-se que em ambos os entes a etapa de Elaboração e a etapa de Discussão, Votação e Aprovação ocorrem em 2020, enquanto que a etapa de Execução Orçamentária Financeira ocorre em 2021.

(17)

Observando a Figura 4 fica claro que o clico orçamentário é maior que 1 ano, abrangendo pelo menos 3 (três) exercícios conforme a perspectiva.

A 1ª etapa da LOA - Elaboração se encerra com o envio do PLOA até 31/08/2020, enquanto a 2ª etapa da LOA – Discussão, Votação e Aprovação se encerra com a devolução da LOA aprovada até 22/12/2020.

A 3ª etapa da LOA – Execução Orçamentária e Financeira se inicia em 01/01/2021 e se encerra em 31/12/2021.

Apesar da etapa de Controle e Avaliação vir em 4° lugar, a mesma pode ser observada em todas as etapas, haja vista termos três tipos de controle: prévio, concomitante e subsequente4. A seguir apresento exemplos de controles que existem nas etapas da LOA considerando todo o ciclo orçamentário.

(18)

Quadro 2: Exemplos de controles durante o ciclo orçamentário da LOA a ser executada em 2021

Exemplo Tipo de Controle Em que consiste Etapa em que

ocorre Ano Controle sobre as

propostas orçamentárias dos demais Poderes.

Freios e contrapesos entre

poderes (checks and balances)

Caso as propostas do Judiciário esteja em desacordo como os limites da LDO, o Executivo efetuará os ajustes dentro dos limites da LDO5.

1ª Etapa - Elaboração 2020 Exame sobre a admissibilidade de emendas na Comissão Mista de Orçamento. Freios e contrapesos entre poderes (checks and balances)

Não são aceitas emendas, por exemplo, que estejam incompatíveis como o PPA e a LDO6.

2ª Etapa – Discussão, Votação e Aprovação 2020 Atuação do controle interno ou externo sobre

editais (antes da execução da despesa).

Sistema de controle externo e

interno

Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas7.

3ª Etapa – Execução Orçamentária e Financeira 2021 Prestação de Contas do Presidente da República Sistema de controle externo e interno

Até 60 dias após a abertura da sessão legislativa o Presidente da República deve enviar a prestação de contas ao Congresso Nacional 8.

4ª Etapa – Controle e Avaliação

2022

Os órgãos de controle externo e interno em termos de ciclo orçamentário começam a atuar no início da 3ª etapa da LOA.

5 § 4º do Art. 99º da CF/1988

6Inciso I do § 3º do Art. 166º da CF/1988. 7 § 2o do art. 113º da lei 8.666/1993. 8 Inciso XXIV do art. 84º da CF/1988.

(19)

Não caia nessa no dia da prova!!!

A bancas quando querem enganar os alunos, insistem em dizer que o ciclo orçamentário é de um ano.

Um ano, queridos alunos, é apenas a 3ª etapa da LOA – Execução Orçamentária e Financeira.

O ciclo orçamentário abrange pelo menos três exercícios distintos.

Direto do front de batalha!!!

(Cespe/STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir.

3. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.

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(Cespe/STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir.

3. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.

ERRADO, a autorização dada pelo Legislativo que deve ocorrer até

22/12 configura o encerramento da 2ª etapa da LOA, mas não do ciclo orçamentário.

(21)

7. 3º PILAR: Créditos Adicionais

Após o início da execução da LOA, pode ser necessário retificar ou ajustar o orçamento, seja porque a dotação é insuficiente, seja porque não consta na LOA. Os instrumentos que permitem essa alteração são denominados créditos adicionais. O Quadro 3 contém as características desses instrumentos retificadores do orçamento.

Quadro 3: Créditos Adicionais Tipo de

Crédito Suplementar Especial Extraordinário

Finalidade9 Créditos destinados a ao reforço de dotação orçamentária. Créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Créditos destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Forma de abertura na Lei 4.320/1964

Serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

Será aberto por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Forma de abertura na CF/1988 Lei Ordinária ou Decreto Executivo.

Lei Ordinária10. Medida Provisória.

Recursos

Depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. Não dependem da existência prévia de recursos. 9 Art. 41º da lei 4320/1964.

10 LDO. Art. 42. Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, também em meio magnético, por Poder, sem prejuízo do disposto no § 11 deste artigo, e, preferencialmente, consolidados de acordo com as áreas temáticas definidas no art. 26 da Resolução no 1, de 2006-CN, ajustadas a reformas administrativas supervenientes.

[...]

§10. Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

(22)

Observamos que os créditos suplementares são para reforçar uma dotação previamente existente, ou seja, a despesa a ser reforçada já existia na LOA; enquanto os créditos especiais se destinam a uma nova dotação, uma dotação que não estava prevista na LOA. Os

créditos extraordinários se destinam a despesas imprevisíveis e urgentes.

Quanto à forma de abertura, os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto. Essa regra é aplicada nos Estados e Municípios. Na União consideram-se estes créditos abertos quando da publicação da respectiva lei ordinária.

Ainda, quanto à forma de abertura os créditos extraordinários são abertos diretamente por decreto. Essa regra é aplicada nos Estados e Municípios. Na União o instrumento para abrir créditos extraordinários é a Medida Provisória.

Quanto à fonte de recursos a mesma será aprofundada posteriormente. Neste primeiro momento quero que você grave que os créditos suplementares e especiais somente podem ser abertos se indicarem as fontes de recursos. Os créditos extraordinários não dependem para sua abertura de indicação das fontes de recursos. Porém, nada impede que quando da abertura dos créditos extraordinários o chefe do Poder Executivo indique os recursos.

Não caia nessa no dia da prova!!!

Nas questões omissas em que não se mencione a legislação federal e não se mencione o tipo de ente (União, Estados e Municípios), deve-se adotar a forma de abertura da lei 4.320/1964.

(23)

Direto do front de batalha!!!

(Cespe/TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, julgue o item a seguir.

4. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários.

(24)

(Cespe/TCU/Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, julgue o item a seguir.

4. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários.

ERRADO. Como ele cita CF/1988 está se referindo a União. Na

União, apenas se admite medida provisória para abrir créditos extraordinários.

(25)

7. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE ORÇAMENTO NA FEDERAÇÃO

De acordo com a CF/1988 a competência para legislar sobre matéria orçamentária é concorrente:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

II - orçamento; (...)

§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

Atenção!!!

Na competência concorrente a União legisla sobre as normas gerais e os Estados sobre as normas suplementares.

Se a União se omitir, os Estados também podem legislar sobre normas gerais.

Direto do front de batalha!!!

(Cespe/IPEA/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes.

5. O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União.

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(Cespe/IPEA/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes.

5. O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União.

ERRADO. Caso a União se omita, os Estados podem exercer a

competência plena.

Assista o vídeo a seguir da minha aula 01 do Curso de Discursivas em AFO.

https://youtu.be/OTrL15WsloA

Caso tenha se interessado pelo curso, os alunos que já possuem o curso regular ou outro curso específico de AFO tem direito a 40% no curso:

https://www.giovannipacelli.com.br/curso/discursivas-e-estudos-de-caso-em-afo-videos-e-pdf

Lembre-se o aluno do curso regular de AFO tem acesso gratuito aos seguintes cursos:

https://www.giovannipacelli.com.br/curso/flash-cards-221-dicas-de-afo-para-concursos

https://www.giovannipacelli.com.br/curso/revisao-por-provas-em-afo-cespe-certo-ou-errado

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8. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula.

BATERIA CESPE

(Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes.

1.O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União.

2.Para a aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do Congresso Nacional.

(Cespe/TCE-AC/2009/Analista de Controle Externo) Julgue os itens a seguir.

3. A iniciativa de apresentação do projeto de lei orçamentária anual é privativa do chefe do Poder Executivo.

4. As emendas ao projeto de LOA incompatíveis com o PPA poderão ser aprovadas, caso indiquem as respectivas fontes de recursos.

5. (Cespe/TRE-BA/2010/Analista) O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras.

6. (Cespe/TRE-BA/2010/Analista) Os créditos especiais são abertos por decreto do Executivo.

(28)

7. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) As principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração da proposta orçamentária; discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária.

8. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano.

9. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendido entre 1.º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil.

10.(Cespe/2013/ DF/ Procurador) O DF tem competência exclusiva para dispor sobre normas gerais de direito financeiro apenas por lei complementar distrital.

11. (Cespe/2013/ FUNASA) As diretrizes orçamentárias no âmbito federal são desenvolvidas por iniciativa do Congresso Nacional.

(Cespe/2013/ANTT/Analista Administrativo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público.

12. De competência privativa do Poder Executivo, a LOA especifica a receita, as despesas e as metas da administração pública federal para o período de sua vigência.

13. No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: a elaboração/planejamento da proposta orçamentária e a execução orçamentária/financeira.

(29)

(Cespe/2013/TCE-RS/Oficial de Controle Externo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público.

14. O orçamento público tem caráter e força de lei, em sentido formal. 15. O projeto da lei orçamentária anual pode ser de iniciativa do Poder Legislativo, desde que computadas a receita e a despesa de todos os órgãos públicos.

(CESPE/2013/TCE-RO/ Auditor de Controle Externo) A respeito do ordenamento constitucional em vigor no contexto do orçamento público, julgue o item subsecutivo.

16. É vedada a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

17. (Cespe/2013/MME/Analista Financeiro) Em sua dimensão legal, o orçamento público abrange a elaboração e a execução de três leis - o PPA, a LDO e a LOA - que, em conjunto, formalizam o planejamento e a execução das políticas públicas federais.

18. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A LOA, cujo período de execução é de 1.º de janeiro a 31 de dezembro, objetiva, principalmente, estimar as receitas e fixar as despesas.

19. (Cespe/2013/Min Integração/ Analista) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do orçamento anual.

20. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) As despesas de capital não devem constar do PPA.

(30)

21. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) O PPA deve ser elaborado de forma nacional, não sendo permitida a sua regionalização.

22. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A iniciativa de elaboração da proposta orçamentária é sempre do Poder Legislativo.

23. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) O PPA, a LDO e a lei orçamentária anual são os principais componentes do processo orçamentário brasileiro. Em termos de competência, esta é de iniciativa do Poder Legislativo e aqueles são de inciativa do Poder Executivo.

(Cespe/2015/ MDIC /Agente Administrativo) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue os itens.

24. A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa.

25. A duração do ciclo orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo orçamentário não coincide com o ano civil.

(Cespe/2015/ Prefeitura de Salvador/ Procurador) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias.

26. A LDO é de iniciativa do Poder Executivo e tem por finalidade estabelecer diretrizes, objetivos e metas da administração pública tanto para as despesas de capital e outras delas decorrentes quanto para as despesas relativas aos programas de duração continuada.

(Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias.

27. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente.

(31)

28. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública.

(Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, assinale a opção correta acerca do processo legislativo orçamentário.

29. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários.

(Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir.

30. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.

31. (Cespe/2016/TCE-PR/Auditor) As leis que instituem o ciclo orçamentário são de proposição exclusiva do Poder Legislativo.

32. (Cespe/2016/TCE-PA/Auditor) Despesas públicas não computadas na lei de orçamento anual ou insuficientemente dotadas poderão ser autorizadas por meio dos denominados créditos adicionais.

33. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) O envio de projeto de LDO compete ao:

(A) presidente da República, que o encaminha ao Congresso Nacional. (B) TCU, que o encaminha ao presidente da República.

(C) ministro da Fazenda, que o encaminha ao presidente da República. (D) TCU, que o encaminha ao Congresso Nacional.

(32)

34. (TCM-BA Auditor Estadual de Controle Externo Cespe 2018) Considerando o disposto na Constituição Federal de 1988 a respeito da competência legislativa em matéria de finanças públicas, assinale a opção em que a espécie normativa é adequada à finalidade proposta.

A definir valor adicionado objetivando cálculo do repasse de ICMS dos estados aos municípios: lei ordinária

B estabelecer normas sobre a entrega de recursos do imposto sobre a renda da União ao fundo de participação dos municípios: lei ordinária

C dispor sobre finanças públicas: medida provisória D fixar o orçamento anual: lei delegada

E abrir crédito extraordinário: medida provisória

35. (TCM-BA Auditor Estadual de Controle Externo Cespe 2018) Caso um gestor público identifique a necessidade de recursos para aquisição de produtos alimentícios a serem distribuídos à população desabrigada por chuvas e desabamentos, na solução do problema, ante a inexistência de previsão orçamentária, ele deverá solicitar a abertura de

A quaisquer modalidades de créditos adicionais disponíveis que cubram as despesas não previstas.

B créditos suplementares que visem à correção de erros e imprevisibilidades no orçamento.

C créditos especiais que visem à cobertura de dotações insuficientes ou novos programas de governo.

D créditos extraordinários que visem à cobertura de recursos decorrentes da necessidade de ação imediata do poder público em razão de calamidades imprevistas.

E autorização legislativa para contratação de operações de crédito que visem à cobertura de dotação não prevista.

(33)

36. (MP TCE PA Analista Cespe 2019) O envio do Plano Plurianual para o Congresso Nacional, conforme previsto na Constituição Federal, é competência privativa do

A ministro da Economia. B presidente do Senado.

C ministro chefe da Casa Civil.

D presidente da Câmara dos Deputados. E presidente da República.

37. (MP TCE PA Analista Cespe 2019) A Constituição Federal de 1988 prevê a competência do Congresso Nacional para exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta. De acordo com tal previsão, é correto afirmar que o objeto material do direito financeiro é A a contabilidade pública.

B o processo orçamentário. C a atividade financeira estatal. D o controle das finanças públicas.

(34)

BATERIA FCC

1. (FCC/TRF 5ª Região/2008/Analista) Elaboração, estudo/aprovação, execução e avaliação são sequências das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário denominado

A)plano de diretrizes orçamentárias. B)plano plurianual.

C)ciclo orçamentário.

D)plano de orçamentos anuais.

E) sistema de planejamento integrado.

2. (FCC/TCM-CE/2010/Analista) É correto afirmar que o ciclo orçamentário

A) começa com a aprovação da LOA. B) termina com a aprovação da LOA.

C) é composto por etapa de competência do Poder Legislativo.

D) dura exatamente o período correspondente ao exercício financeiro. E) inicia-se com ato do Poder Legislativo.

3. (FCC/TRT 22ª Região/2011/Analista) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de iniciativa do Poder

A) Executivo. B) Legislativo. C) Judiciário.

D) Executivo e do Legislativo.

(35)

4. (FCC/TRE-RN/2011/Analista) Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de iniciativa

A) do Poder Executivo.

B) da Administração Direta e Indireta do ente público. C) do Poder Legislativo.

D) do Poderes Executivo e Legislativo.

E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente público.

5. (FCC/TRF 1ª Região/2011/Analista) Lei de iniciativa do Poder Executivo que compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, denomina-se

A) Plano Plurianual. B) Orçamentária Anual.

C) Programação de Investimentos. D) Diretrizes Orçamentárias.

E) Orçamento de Custeio e Capital.

6. (FCC/TRT 11ª Região/2011/Analista) Os créditos adicionais cuja autorização para abertura pode constar da própria Lei Orçamentária Anual são denominados créditos

a) especiais. B) contingentes. C) extraordinários.

D) com prescrição interrompida. E) suplementares.

(36)

7. (FCC/TRT 11ª Região/2011/Técnico) Os créditos especiais, um dos tipos possíveis de créditos adicionais,

A)prescindem, para sua abertura, de indicação dos recursos para financiá-los.

B)não podem ser financiados por operações de crédito de antecipação de receitas, em nenhuma hipótese.

C)são autorizados pelo Poder Legislativo atender despesas imprevisíveis e urgentes como as decorrentes de guerra ou calamidade pública.

D)têm por objetivo reforçar dotação já existente no orçamento em vigor. E)são destinados ao financiamento de despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

8. (FCC/TRE-PR/2012/Analista) Os créditos adicionais suplementares destinam-se a

A) geração de superávit no exercício financeiro em que são autorizados. B) cobertura de despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

C) cobertura de despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

D) reforço da dotação orçamentária.

E) abertura de operações de crédito para financiamento da dívida de curto prazo.

9. (FCC/MPE-PE/2012/Analista) Os créditos adicionais extraordinários são destinados a financiar

A)dotações de restos a pagar de exercícios futuros, exclusivamente. B)despesas previsíveis e urgentes, com dotação prevista na Lei Orçamentária.

C)reforço de dotações já previstas na Lei Orçamentária. D)despesas imprevisíveis e urgentes, não previstas na Lei Orçamentária. E)reforço de dotações não previstas na Lei Orçamentária.

(37)

10. (FCC/TCE-AP/2012/Analista) Conforme o artigo 165 da Constituição Federal "a lei [...] estabelecer“, de forma regionalizada, [...] objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada", cujos princípios básicos devem incluir a identificação clara dos objetivos e das prioridades do governo, garantia de transparência e gestão orientada para resultados. No ciclo orçamentário tal lei será a: A) de Diretrizes Orçamentárias.

B) do Orçamento Anual. C) do Plano Plurianual.

D) do Plano de Desenvolvimento Nacional. E) do Plano de Aceleração do Crescimento.

11. (FCC/DPE-SP/2013/Analista) Os créditos adicionais classificam-se em A)Suplementares, Especiais e Extraordinários.

B)Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública. C)Suplementares, de Reforço e Extraordinários.

D)Complementares, Especiais e Extraordinários.

E)Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública.

12. (FCC/PGE-BA/2013/Analista) São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento, os quais classificam-se em

A)suplementares, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

B)especiais, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra ou calamidade pública.

C)extraordinários, os destinados a reforço de dotação orçamentária.

D)suplementares, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra ou calamidade pública.

E)especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

(38)

13. (FCC/TRT 9ª Região/2013) Durante a reestruturação de um dos departamentos administrativos de uma entidade pública, surgiu a necessidade de adquirir dois novos computadores e uma impressora. Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação orçamentária específica para a aquisição de tais itens, isso porque o gestor não conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a reestruturação do departamento. Sendo assim, para a aquisição dos computadores e impressora deve ocorrer

A)a reabertura de créditos adicionais suplementares. B)a abertura de créditos adicionais suplementares. C)a abertura de créditos adicionais extraordinários. D)o empenho do crédito para Reserva de Contingência. E) a abertura de créditos adicionais especiais.

14. (FCC/ALE-PE/2014/Consultor de Orçamento) A Lei Federal nº 4.320/64 define créditos adicionais como as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. Os referidos créditos podem ser

A)extraordinários, destinados a reforço de dotação orçamentária. B)suplementares, destinados a despesas urgentes e imprevistas. C)especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

D)redutores, provenientes da anulação total ou parcial de dotações orçamentárias.

E)excedentes, provenientes de excesso de arrecadação ou superávit financeiro.

(39)

15. (FCC/TRT 16ª Região/2014/Analista) Considere os créditos adicionais previstos na Lei Federal no 4.320/64 e as informações abaixo.

O Senhor Prefeito do município de Águas Cristalinas determinou a compra de seis ambulâncias para os hospitais públicos. Preliminarmente a realização da despesa, o contador verificou que não consta na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2014 dotação específica.

Para viabilizar à aquisição das ambulâncias foi aberto um crédito adicional classificado em A) especial. B) extraorçamentário. C) extraordinário. D) suplementar. E) despesa de capital.

16. (FCC/Prefeitura de Cuiabá/2014/Procurador) Em relação ao regime constitucional dos orçamentos públicos, é correto afirmar:

A)Lei de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerá as diretrizes orçamentárias.

B)Lei de iniciativa do Poder Executivo estabelecerá os orçamentos anuais. C)Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerão o plano plurianual e as diretrizes orçamentárias e Lei do Poder Executivo estabelecerá os

orçamentos anuais.

D)Lei de iniciativa concorrente dos Poderes Executivo e Legislativo estabelecerá as diretrizes orçamentárias.

E)Leis de iniciativa dos Poderes Executivo e Legislativo estabelecerão o plano plurianual e os orçamentos anuais e lei de iniciativa do Poder Executivo estabelecerá as diretrizes orçamentárias.

(40)

17. (FCC/TRT 13ª Região/2014/Analista) O Tribunal Regional do Trabalho - TRT da 13ª Região necessitou de autorização para abertura de crédito adicional. Para a solução dessa situação, o Analista Judiciário - Área Contabilidade informou que havia a necessidade de obediência às seguintes exigências previstas na Lei nº 4.320/1964: autorização por lei; existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa; exposição justificativa. Essas exigências são pertinentes aos créditos adicionais A)Suplementares e Extraordinários.

B)Suplementares e Especiais.

C)Extraordinários, Especiais e Esporádicos. D)Extraordinários, Especiais e Suplementares. E)Especiais e Esporádicos.

18. (FCC/TRT 16ª Região/2014) O orçamento corresponde ao principal instrumento da Administração pública para traçar programas, projetos e atividades para um período financeiro. Sobre orçamento público é INCORRETO afirmar:

A)É dividido em três aspectos pela doutrina contábil: financeiro, econômico e jurídico.

B)É o documento no qual é previsto o valor monetário que, num período determinado (geralmente 1 ano), deve “entrar e sair dos cofres públicos (receitas e despesas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das categorias de despesas mais relevantes”.

C)É o demonstrativo orgânico da economia pública, representando o retrato real da vida do Estado onde o governo terá de decidir quanto, em que e como vai gastar o dinheiro que arrecadará dos contribuintes.

D)É a lei da iniciativa do Poder Legislativo e, aprovada pelo poder Executivo, que estima receita e fixa despesa para o exercício financeiro. E)Sistema orçamentário é a estrutura formada por organizações, pessoas, informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao cumprimento das funções fixadas para a Administração pública.

(41)

19. (FCC/TRT 16ª Região/2014) Compete à lei complementar disciplinar A) o plano plurianual.

B)a dívida pública. C)o orçamento anual.

D)as diretrizes orçamentárias. E)os créditos adicionais.

20. (FCC/TCE-CE/2015) A iniciativa para a elaboração do Plano Plurianual - PPA, da Lei de Diretri–es Orçamentárias - LDO e da Lei Orçamentá–ia Anual - LOA é

A)do Poder Exec–tivo. B)do Poder Legislativo. C)do Poder Judiciário.

D)dos Poderes Executivo e Legislativo.

E)dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

21. (FCC/DPE-SP/2015) Considere as seguintes informações, relativamente a classificação da despesa orçamentária e abertura dos créditos adicionais: O secretário estadual da saúde de determinado ente público, no mês de março de 2015, autorizou a abertura de licitações, objetivando a aquisição de cinquenta computadores e impressoras para utilização nos hospitais públicos estaduais pelo valor estimado de R$ 140.000,00. Ao elaborar o edital de licitação, o contador verificou que na Lei Orçamentária, para o exercício de 2015, não constou a dotação orçamentária específica destinada a realização de tais despesas. Neste caso, deve ser aberto crédito adicional

A)suplementar.

B)de remanejamento de dotação. C)emergencial.

D)de realocação de dotação. E)especial.

(42)

BATERIA FGV

(FGV/Ministério da Cultura/2006/Analista/Adaptada) Durante o exercício financeiro, o orçamento público poderá ser retificado por meio dos créditos adicionais. Com base nessa premissa, julgue as afirmativas a seguir:

1. Os créditos suplementares são aqueles destinados a reforçar dotações orçamentárias, cuja abertura depende da existência de recursos disponíveis e precedida de exposição-justificativa.

2. Os créditos especiais são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas para as quais não haja dotação orçamentária.

(FGV/TCM-RJ/2008/Analista/Adaptada) Com relação à matéria orçamentária, julgue os itens a seguir:

3. Os créditos adicionais, independentemente da sua modalidade, podem ser inseridos por medida provisória.

4. É permitida a edição de medida provisória sobre matéria relativa ao plano plurianual, diretrizes orçamentárias e créditos adicionais e suplementares.

5. Leis de iniciativa do Poder Executivo ou do Poder Legislativo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.

6. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias poderão ser aprovadas ainda que incompatíveis com o plano plurianual, pois este poderá ser alterado futuramente, já que é elaborado para um período de quatro anos.

(43)

(FGV/CAERN/2010) Os créditos adicionais são autorizações concedidas ao chefe de Poder para que ele realize despesas além (ou de forma diferente) do que estava previsto no orçamento. Na prática, corresponde a uma autorização concedida pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo. É necessário que essa autorização seja concedida por meio de lei, uma vez que o orçamento no Brasil é uma lei ( LOA ) e, para modificá-la, é preciso o odifica. Nesse diapasão, caso o Poder Executivo arrecade um valor maior do que o previsto (superávit na arrecadação), solicitará que o orçamento seja alterado, aumentando-se o poder de gasto. Assim, encaminhará ao Parlamento um projeto de lei pleiteando autorização para gastar um valor a maior em determinado programa de trabalho. Uma vez que a iniciativa no processo orçamentário compete ao Poder Executivo, somente ele poderá fazer esse encaminhamento. Ou seja, caso outro chefe de Poder (Judiciário ou Ministério Público) queira aumentar seu poder de gasto, deverá negociar sua solicitação com o Executivo. De acordo com a Lei 4.320/1964, os créditos adicionais compreendem três espécies, que alteram os valores originais constantes na LOA (créditos ordinários). A espécie que se destina a atender programas de trabalhos novos, que não estavam inicialmente previstos no orçamento, como, por exemplo, a criação de um novo órgão, pode ser definida como

A)específico. B)extraordinário. C)suplementar. D)especial.

(44)

(FGV/Senado/2012/Analista/Adaptada) Com relação à matéria orçamentária, julgue os itens a seguir:

8. O Orçamento Público é uma lei, em sentido formal (quanto à forma, rito e competência ), e um ato administrativo, quanto ao aspecto material (matéria, assunto tratado no orçamento).

9. O ciclo orçamentário é de um ano.

10. (FGV/SEGEP-MA/2014)Os créditos adicionais, que dependem de autorização legislativa prévia para sua abertura, são denominados

A) suplementares e extraordinários. B) especiais e complementares.

C) complementares e suplementares. D) especiais e extraordinários.

E) suplementares e especiais.

11. (FGV/ALE-BA/2014) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I. Plano plurianual. II. Diretrizes orçamentárias. III. Orçamentos anuais. Está(ão) correto(s):

A) I e II, somente. B) I e III, somente. C) II, somente. D) III, somente. D)I, II e III.

(45)

(FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor do Tesouro Municipal/Adaptada) Com relação à matéria orçamentária, julgue os item a seguir:

12. Está definido na Constituição Federal, sendo composto por quatro instrumentos: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

13. (FGV/DPE-MT/2015/Adaptada) Com relação às Leis de iniciativa do Poder Executivo, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública. ( ) A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.

( ) O PPA tem como função estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

As afirmativas são, respectivamente, A) V, V e F.

B) F, V e V. C) F, F e V. D) F, V e F. e) V, V e V.

14. (FGV/MRE/2016/Oficial de Chancelaria) Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento, os quais são classificados, pela Lei nº 4.320/1964, de acordo com a sua finalidade.

Os créditos adicionais especiais são abertos para despesas: (A) cuja dotação se tornou insuficiente;

(B) decorrentes de calamidade pública; (C) de caráter urgente e imprevisível; (D) sem dotação orçamentária específica; (E) vinculadas a reserva de contingência.

(46)

15. (FGV/SEFIN-RO/2018/Contador) Créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais, que se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um novo projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como (A) suplementares. (B) especiais. (C) ordinários. (D) extraordinários. (E) complementares.

(47)

9. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS

Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula. É importante que você tenha acessado previamente a parte teórica. Os comentários consideram a premissa anterior.

BATERIA CESPE

(Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes.

1.O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União.

ERRADO, caso a União seja omissa, os Estados podem exercer a

competência plena.

2.Para a aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do Congresso Nacional.

CERTO, isso vale para o PPA, LDO e LOA que são leis ordinárias.

(Cespe/TCE-AC/2009/Analista de Controle Externo) Julgue os itens a seguir.

3. A iniciativa de apresentação do projeto de lei orçamentária anual é privativa do chefe do Poder Executivo.

CERTO, sempre será do Chefe do Executivo.

4. As emendas ao projeto de LOA incompatíveis com o PPA poderão ser aprovadas, caso indiquem as respectivas fontes de recursos.

ERRADO, sempre as emendas à LOA devem ser compatíveis om o

(48)

5. (Cespe/TRE-BA/2010/Analista) O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras.

ERRADO, o processo é integrado e as leis se inter-relacionam. A

LOA sempre deve ser compatível com o PPA e a LDO.

6. (Cespe/TRE-BA/2010/Analista) Os créditos especiais são abertos por decreto do Executivo.

CERTO, pela lei 4320/1964 os créditos especiais são autorizados por lei e abertos por Decreto do Executivo.

7. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) As principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração da proposta orçamentária; discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária.

CERTO, este é o ciclo orçamentário da LOA.

8. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano.

CERTO, o ciclo inicia na Elaboração que ocorre no ano anterior a Execução que é quando a LOA efetivamente é publicada e executada.

9. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendido entre 1.º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil.

CERTO, a questão se refere à 3ª etapa da LOA – Execução Orçamentária e Financeira.

(49)

10.(Cespe/2013/ DF/ Procurador) O DF tem competência exclusiva para dispor sobre normas gerais de direito financeiro apenas por lei complementar distrital.

ERRADO, a competência original para normas gerais é da União e

não dos Estados e DF.

11. (Cespe/2013/ FUNASA) As diretrizes orçamentárias no âmbito federal são desenvolvidas por iniciativa do Congresso Nacional.

ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do

Executivo.

(Cespe/2013/ANTT/Analista Administrativo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público.

12. De competência privativa do Poder Executivo, a LOA especifica a receita, as despesas e as metas da administração pública federal para o período de sua vigência.

ERRADO, as metas constam na LDO e não na LOA.

13. No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: a elaboração/planejamento da proposta orçamentária e a execução orçamentária/financeira.

ERRADO, são 4 etapas: elaboração da proposta orçamentária;

discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária.

(Cespe/2013/TCE-RS/Oficial de Controle Externo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público.

14. O orçamento público tem caráter e força de lei, em sentido formal.

(50)

15. O projeto da lei orçamentária anual pode ser de iniciativa do Poder Legislativo, desde que computadas a receita e a despesa de todos os órgãos públicos.

ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do

Executivo.

(CESPE/2013/TCE-RO/ Auditor de Controle Externo) A respeito do ordenamento constitucional em vigor no contexto do orçamento público, julgue o item subsecutivo.

16. É vedada a abertura de crédito extraordinário sem prévia

autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

ERRADO, o crédito extraordinário é o único que não depende de

prévia autorização legislativa e não precisa indicar os recursos correspondentes.

17. (Cespe/2013/MME/Analista Financeiro) Em sua dimensão legal, o orçamento público abrange a elaboração e a execução de três leis - o PPA, a LDO e a LOA -–que, em conjunto, form–lizam o planejamento e a execução das políticas públicas federais.

CERTO, são os três instrumentos de planejamento no modelo pós 1988.

18. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A LOA, cujo período de execução é de 1.º de janeiro a 31 de dezembro, objetiva, principalmente, estimar as receitas e fixar as despesas.

CERTO, a 3ª etapa da LOA é que de fato coincide com o ano civil.

19. (Cespe/2013/Min Integração/ Analista) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do orçamento anual.

(51)

20. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) As despesas de capital não devem constar do PPA.

ERRADO, devem constar no PPA.

21. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) O PPA deve ser elaborado de forma nacional, não sendo permitida a sua regionalização.

ERRADO, o PPA da União é nacional, mas deve ser regionalizado

obrigatoriamente.

22. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A iniciativa de elaboração da proposta orçamentária é sempre do Poder Legislativo.

ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do

Executivo.

23. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) O PPA, a LDO e a lei orçamentária anual são os principais componentes do processo orçamentário brasileiro. Em termos de competência, esta é de iniciativa do Poder Legislativo e aqueles são de inciativa do Poder Executivo.

ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do

Executivo.

(Cespe/2015/ MDIC /Agente Administrativo) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue os itens.

24. A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa.

ERRADO, a fixação da despesa ocorre quando da publicação da

LOA após o término da 2ª etapa.

25. A duração do ciclo orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo orçamentário não coincide com o ano civil.

(52)

(Cespe/2015/ Prefeitura de Salvador/ Procurador) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias.

26. A LDO é de iniciativa do Poder Executivo e tem por finalidade

estabelecer diretrizes, objetivos e metas da administração pública tanto para as despesas de capital e outras delas decorrentes quanto para as despesas relativas aos programas de duração continuada.

ERRADO, este é o conceito de PPA.

(Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias.

27. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente.

CERTO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo.

28. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública.

ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do

Executivo.

(Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, assinale a opção correta acerca do processo legislativo orçamentário.

29. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários.

ERRADO. Como ele cita CF/1988 está se referindo a União. Na

União, apenas se admite medida provisória para abrir créditos extraordinários.

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