GESTÃO
marcia.abrahaomoura @mamabrahao Vice-reitor: Prof. Enrique Huelva Unternbäumen
Chapa somar Contato: somar.unb@gmail.com
Site: www.unbsomar.com.br
Manifestando o mesmo compro-misso com a UnB demonstrado nas nossas carreiras e, em particular, na gestão que desenvolvemos nos últimos anos, apresentamos à comunidade universitária a nossa Carta-Programa para concorrer ao processo de escolha para a Reitoria, no quadriênio 2020-2024. O nome da nossa chapa, Somar, convida à união, que sempre defendemos para a nossa comunidade e para a socie-dade, e de forma ainda mais acentu-ada nesses tempos desafiadores por que passa a humanidade, incluindo a pandemia de Covid-19.
Em 2016, fomos honrados por estudantes, técnicos e docentes, que nos escolheram como Reitora e Vice-Reitor da nossa Universidade. O período 2016-2020 foi desafiador, marcado por um ambiente político conturbado e economicamente
adverso, em que a UnB cada vez mais ampliou o seu protagonismo entre as instituições federais de ensino superior, atuando fortemente em defesa da nossa instituição e da educação superior pública, gratuita, inclusiva, de qualidade, assim como da democracia e da autonomia uni-versitária, em consonância com os princípios da nossa Constituição.
A excelência acadêmica do nosso ensino, pesquisa e extensão foi re-conhecida em importantes rankings internacionais, especialmente o THE e o QS, em que a UnB alcançou a 5ª posição entre as instituições fede-rais. A estruturação de um ambiente de inovação a partir das bases sóli-das de pesquisa existentes, os editais de apoio à publicação de artigos e de livros por docentes nas diversas áreas do conhecimento e o incen-tivo à participação de estudantes,
e os servidores da UnB que lá atuam foram valo-rizados e reconhecidos como parte da UnB. Essas ações, entre várias outras, culminaram com a obtenção do conceito 5 (nota máxima) no pri-meiro processo de recredenciamento institucional junto ao iNEP.
A aprovação, nos conselhos superiores, de documentos referenciais relevantes, como o Projeto Político Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional, o Plano de Internacionalização, a Política de Inovação e a Política de Acessibilidade, fortaleceu a nossa gestão colegiada e conferiu transparência às políticas in-ternas. A gestão de processos foi modernizada, por meio do Programa Simplifica UnB e da implemen-tação do Sistema Integrado de Gestão (SIGUnB). Mesmo em um cenário de grandes dificuldades orçamentárias, foram ampliados os recursos para as atividades-fim e mantidos os serviços necessá-rios ao funcionamento adequado da universidade. Houve investimento significativo em infraestrutura física para melhor atender às necessidades acadê-micas, com a inauguração de diversas edificações (ULEF-FT, ULEG-FS, EFL, no campus Darcy Ribeiro, e LdTEA, na FGA) e a construção da nova UEP, na FCE, além de várias obras de reforma, de adequação às exigências do Corpo de Bombeiros do DF e de melhoria da acessibilidade.
nossa atenção especial. Campanhas institucionais, como UnB mais humana, UnB sua linda e UnB no coração de Brasília, resgataram a dimensão humana e o compro-misso social da Universidade. A preocupação com a saúde mental da comunidade teve prioridade. Pautas essenciais à efetiva inclusão na Universidade foram retomadas, com a criação do Conselho de Direitos Humanos e a valorização e o reco-nhecimento das ações de acolhimen-to, inclusão e diversidade. A seguran-ça das pessoas foi objeto de medidas importantes, como a criação do comitê de segurança, a instalação de câmeras, a abertura de corredores de circulação e a maior iluminação dos campi, o que resultou em redução de ocorrências em mais de 80% no campus Darcy Ribeiro.
O sentimento de integrar a co-munidade da UnB e a valorização da
CoNvidAmoS CAdA mEmBro dE NoSSA ComUNidAdE A CoNHECEr NoSSAS ProPoSTAS E A CoNTriBUir, dE FormA CoLABorATivA, iNCLUSivA, SoLidáriA E dEmoCráTiCA, PArA A ExCELêNCiA dA NoSSA UNivErSidAdE. vENHAm CoNoSCo!
seguir nos dedicando a tornar a UnB cada vez mais viva e pulsante no Distrito Federal e no país. Sabemos que os próximos anos representa-rão um desafio ainda maior para a gestão, pois, além do cenário já descrito, teremos de lidar com as consequências da pandemia da Covid-19, que terá impactos aca-dêmicos, econômicos, sociais e de saúde. Acreditamos que a nossa ex-periência fará a diferença e nos pro-pomos a continuar trabalhando para a nossa instituição e o bem-estar da comunidade.
Eix os Básic os Eix o Tr ansv Er sal 1.1. Ensino de graduação 1.2. Ensino de pós-graduação 1.3. Pesquisa e inovação 1.4. Extensão
1.5. Internacionalização para a exce-lência das atividades-fim
2. Gestão da nossa universidade 2.1. Gestão acadêmica e
administrativa
2.2. Gestão de pessoas 2.3. Gestão de infraestrutura
2.4. Segurança pessoal, patrimonial e da informação
3. Nossa comunidade
3.1. As pessoas da nossa comunidade 3.2. Direitos humanos, saúde e bem- estar da nossa comunidade
3.3. Inclusão e acessibilidade na nossa instituição
3.4. Sustentabilidade dos nossos campi
3.5. Nossas estratégias de informa-ção e comunicainforma-ção
4. Nossa Universidade e os desa-fios decorrentes da pandemia.
25 42 59 9 13 16 25 42 30 47 34 49 37 52 56 20 23
THE | Times Higher Education QS | QS World University Rankings INEP | Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
ULEG-FT | Unidade de Laboratórios de Ensino de Graduação da
Faculdade de Tecnologia
ULEG-FS | Unidade de Laboratórios de Ensino de Graduação da
Faculdade de Saúde
EFL | Departamento de Engenharia Florestal
LDTEA | Laboratório de
Desenvolvimento de Transporte e Energias Alternativas
FGA | Faculdade UnB Gama
UEP | Unidade de Ensino e Pesquisa FCE | Faculdade UnB Ceilândia SIGAA | Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas. SEEDF | Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal IFB | Instituto Federal de Brasília MEC | Ministério da Educação MCTI | Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
OIE | Organização Internacional de Saúde Animal
Capes | Coordenação de Aperfeiço-amento de Pessoal de Nível Superior Capes-PrInt | Programa
Institucional de Internacionalização da Capes
FAP-DF | Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal EC | Emenda Constitucional TCU | Tribunal de Contas da União CGU | Controladoria-Geral da União AGU | Advocacia-Geral da União MEC | Ministério da Educação ME | Ministério da Economia PNAES | Programa Nacional de Assistência Estudantil
APOSFUB | Associacao dos Aposentados da Fundação Universidade de Brasília (FUB) ASFUB | Associação dos Servidores da FUB
DGP | Decanato de Gestão de Pessoas
SIGRH | Sistema Integrado de Gestão e Recursos Humanos BCE | Biblioteca Central da UnB ICC | Instituto Central de Ciências EBSERH | Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
Eixos
Básicos
1. Nossas atividades-fim
1.1. Ensino de graduação 1.2. Ensino de pós-graduação 1.3. Pesquisa e inovação 1.4. Extensão1.5. Internacionalização para a excelência das atividades-fim
2. Gestão da nossa universidade
2.1. Gestão acadêmica e administrativa 2.2. Gestão de pessoas
2.3. Gestão de infraestrutura
2.4. Segurança pessoal, patrimonial e da informação
Nesta gestão, os esforços para a atualização dos projetos pe-dagógicos dos cursos, os editais de apoio aos estudantes (a exemplo do Raízes) e a implantação do novo sistema de gestão acadêmica (SiGAA), que aproxima docentes de estudantes, cons-tituíram ações importantes para o desenvolvimento do ensino de graduação, presencial e a distância. Destacaram-se também as ações de valorização e integração das licenciaturas, por meio de projetos como o UnB+Escola e o UnB+Educação, além de par-cerias acadêmicas com a sociedade (SEEdF, iFB, mEC, mCTi, oiE) tal como no programa Ciência na Escola e no projeto Primeira Infância em Foco.
Entretanto, a demanda crescente por soluções para os de-safios complexos do mundo contemporâneo, entre os quais o enfrentamento da atual pandemia e suas consequências em múltiplas áreas, as novas formas de organização social, a ampla disseminação das tecnologias no nosso cotidiano e as implicações éticas do desenvolvimento científico apontam para a necessidade da renovação no ensino de graduação, como forma de responder a esses desafios. As nossas propostas para o ensino de graduação visam projetar a excelência da UnB a patamares mais elevados, por meio do protagonismo estudantil no processo formativo, da inclusão efetiva dos estudantes in-gressantes e das condições adequadas para a permanência e o sucesso acadêmico.
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• Viabilizar estratégias para o aper-feiçoamento curricular orientado para o desenvolvimento de com-petências e habilidades relativas à formação profissional integral e multidisciplinar.
• Fomentar o desenvolvimento de pesquisa e de extensão integradas ao ensino de graduação, visando à autonomia e independência inte-lectual dos estudantes no processo formativo.
• Promover e incentivar a pesquisa em Educação a Distância e Inovação nos Processos de Ensino e de Aprendizagem.
• Formalizar uma política institucio-nal de educação a distância, promo-vendo a efetiva integração entre a graduação presencial e a distância. • Promover fóruns para com-partilhamento de experiências
bem-sucedidas de ensino, em parti-cular voltadas para as disciplinas de alta demanda ou com níveis altos de retenção.
• Valorizar o uso de tecnologias educacionais nos cursos presenciais, estimulando, quando possível, o uso de metodologias ativas no ensino de graduação.
• Apoiar as unidades acadêmicas em ações de modernização de labo-ratórios específicos de ensino e in-centivar a utilização de espaços não tradicionais para a aprendizagem. • Viabilizar espaços planejados para práticas colaborativas de estudo entre os estudantes, com moderni-zação dos programas de monitoria e de tutoria.
• Desenvolver programa permanente de formação docente e discente para o ensino presencial e a distância. de ensino e aprendizagem dos cursos de
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• Apoiar a ampliação delabora-tórios de ensino multiusuários, especialmente os laboratórios de informática.
• Fomentar a produção de material didático em diferentes meios (analó-gico e digital) e mídias.
Consolidação e aperfeiçoamento da políti-ca integrada da vida estudantil
• Promover a participação dos es-tudantes em projetos de ensino, pesquisa e extensão, com apro-priação de créditos, visando à formação integral.
• Ampliar a utilização dos espaços de convivência da Universidade e das bibliotecas.
• Buscar estratégias para ampliar a participação de dis-centes em eventos nacionais e internacionais.
• Realizar o acompanhamento acadêmico de discentes, com atenção à diversidade e promo-ção de equidade.
• Ampliar a mobilidade estudantil interinstitucional na graduação. • Ampliar a integração e o apoio institucional aos grupos do Programa de Educação Tutorial (PET).
• Aperfeiçoar as ações de acolhi-mento e integração de novos es-tudantes à Universidade, promo-vendo atividades de ambientação ao ensino superior.
• Apoiar iniciativas coletivas de auto-organização dos estudantes para o desenvolvimento de proje-tos, trabalhos, pesquisas, seminá-rios, entre outras.
Planejamento, avaliação e gestão do ensino de graduação
• Capacitar os técnicos lotados nas secretarias para a gestão dos proces-sos de graduação.
• Orientar o desenvolvimento de ações acadêmicas para a melhoria de indicadores de retenção e evasão dos cursos e da instituição.
• Contribuir para o aprimoramento das políticas nacionais relativas à graduação.
• Flexibilizar e adequar as normas para alteração de opção, dupla habilitação, mudança de curso e de turno, estágios não-obrigatórios, entre outros.
• Executar ações multidisciplinares de formação de professores, fortale-cendo os cursos de licenciaturas e as iniciativas de formação de docentes para a educação básica.
• Consolidar o SiGAA como sistema de informação e gestão acadêmica dos cursos de graduação da UnB. • Aprimorar a política de acompa-nhamento de egressos de cursos de graduação, fomentando o debate sobre o tema pelos colegiados de cursos.
• Consolidar as ações de apoio às unidades acadêmicas nos pro-cessos de avaliação dos cursos de graduação.
• Capacitar os coordenadores para a gestão acadêmica dos cursos e a orientação dos estudantes. • Orientar o desenvolvimento de ações acadêmicas para a melhoria de indicadores de retenção e evasão dos cursos e da instituição.
_Ensino de pós-graduação
A consolidação de uma estruturains-titucional para tratar exclusivamente de políticas e estratégias para a pós--graduação permitiu a identificação de temas e desafios para o aprofun-damento da excelência acadêmica nessa área, com equidade e respeito à diversidade de cursos e áreas; o apoio sistemático à gestão dos pro-gramas de pós-graduação (PPGs), em particular no que se refere à ava-liação externa pela Capes; o apoio à internacionalização dos programas, com destaque para o Capes-PrInt; e a aprovação da política de ações afirmativas e de normativas para o acesso de pessoas com deficiência. Ao mesmo tempo em que a pós-gra-duação sofreu com cortes de bolsas por parte da Capes, a atuação da UnB junto à FAP-dF resultou em pro-grama de estágio pós-doutoral para
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docentes de toda a pós-graduação da UnB. Nesse cenário, as propostas para o ensino de pós-graduação visam consolidar e ampliar essas ações institucionais, por meio da inclusão de novos docentes e da criação de novas linhas de pesquisa, integradas à graduação e à extensão. Visam, ainda, fortalecer a gestão dos PPGs, por meio de um planejamento estratégico que identifique e propo-nha soluções para os desafios que as diferentes áreas do conhecimento enfrentam na atualidade, e ampliar o programa de internacionalização, por meio de novas colaborações com instituições no país e no exterior, in-cluindo as do hemisfério Sul.fortalecimento dos programas de pós-graduação da UnB, conside-rando as especificidades dos dife-rentes níveis, perfis de formação e áreas de conhecimento, bem como o grau de maturidade dos programas.
• Propor políticas de revisão cur-ricular, avaliando a possibilidade de redução de créditos em disci-plinas para a integralização dos cursos e intensificando a dedica-ção dos estudantes à pesquisa e produção científica.
• Viabilizar estratégias para a implementação do Plano de Internacionalização da UnB no âmbito de todos os PPGs, de forma articulada com as demais ações de internacionalização da universidade.
• Incentivar o ingresso de novos docentes e recém-doutores nos PPGs e também a valorização
em diferentes temas e sob novas perspectivas.
• Apoiar a participação de do-centes e técnicos da pós-gra-duação em eventos nacionais e internacionais.
• Consolidar a política para os cursos de pós-graduação lato sensu e criar política para as resi-dências em saúde, multiprofissio-nais e artísticas.
• Ampliar a participação em pro-gramas de cooperação interinsti-tucional e de mobilidade acadê-mica nacional e internacional. • Estimular a participação de téc-nicos em atividades dos PPGs. • Regulamentar e estimular as atividades de iniciação científi-ca e de extensão, em articula-ção com o ensino em nível de pós-graduação.
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Apoio aos estudantes de pós-graduação• Promover ações de acolhimento e integração de novos estudantes aos PPGs e à Universidade.
• Apoiar a participação de discentes da pós-graduação em eventos nacio-nais e internacionacio-nais.
• Buscar estratégias para viabili-zar a participação de discentes de pós-graduação em programas de mobilidade acadêmica nacional e internacional.
• Consolidar a política de ações afir-mativas nos PPGs e a de inclusão da pessoa com deficiência.
• Promover ações de cuidado com a saúde mental dos estudantes de pós-graduação.
• Buscar parcerias e alternativas de financiamento de bolsas para estudantes de pós-graduação, so-bretudo aqueles em situação de vulnerabilidade.
Planejamento, avaliação e gestão para a excelência acadêmica dos ppGs
• Implementar metodologia para a autoavaliação sistemática dos PPGs. • Intensificar e aperfeiçoar o proces-so institucional de planejamento e avaliação continuada dos PPGs. • Contribuir para o aprimoramento das políticas nacionais relativas à pós-graduação.
• Consolidar a política de acompa-nhamento de egressos de cursos de pós-graduação.
• Consolidar a UnB como polo de referência de pós-graduação, em particular para as regiões Centro-Oeste e Norte, em todas as áreas do conhecimento.
A criação de uma estrutura institucional para tratar de políticas e estratégias de pesquisa, desenvolvi-mento e inovação (Pd&i) nesta gestão possibilitou avanços importantes, entre os quais o reconheci-mento da importância acadêmica dos projetos de pesquisa e desenvolvimento junto aos governos federal e distrital e a empresas públicas e privadas, bem como a criação de portfólios de pesquisado-res, laboratórios e projetos da UnB. A aprovação da Política de Inovação, que estrutura o ambiente de inovação na UnB, e o protagonismo dado ao Parque Científico e Tecnológico representam o posicionamento estratégico das atividades de Pd&i conduzido pela atual gestão. Nesse contexto, as propostas visam aprimorar e consolidar essas ações institucionais, prioritariamente por meio da integração de Pd&i ao ensino de graduação e pós-graduação e à extensão. Ainda, devem con-templar áreas novas e diferentes abordagens de produção do conhecimento, de forma interdisci-plinar e inclusiva, agregando docentes e técnicos em projetos de Pd&i, além de contribuir para a promoção da internacionalização da UnB.
_Pesquisa e inovação
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Integração entre pesquisa,desenvolvi-mento e inovação (pd&i), ensino (gradua-ção e pós-gradua(gradua-ção), extensão e gestão • Buscar estratégias para
fomen-tar a integração entre áreas de co-nhecimento, por meio de pesqui-sa inter, trans e multidisciplinar. • Ampliar a integração com as universidades federais para o desenvolvimento de políticas e agendas compartilhadas de Pd&i. • Fortalecer a pesquisa clínica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), integrada à UnB.
• Valorizar e incentivar a partici-pação dos técnicos das unidades acadêmicas e administrativas em projetos de Pd&i, inclusive como proponentes e gestores de projetos.
• Implementar estratégias para apoiar institucionalmente os Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) da UnB.
• Estimular a consolidação de redes entre grupos de pesquisa nacionais e internacionais. • Aprimorar as estratégias de divulgação das ações de Pd&i, in-cluindo participação em mostras e feiras de divulgação científica, entre outras.
• Estimular ações de Pd&i, visan-do ao desenvolvimento institucio-nal e ao enfrentamento de desa-fios da UnB.
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Captação de recursos financeiros para projetos, manutenção e aprimoramento da infraestrutura de pd&i
• Colaborar em ações para o aprimo-ramento das políticas nacionais de Pd&i.
• Viabilizar estratégias institucio-nais para aquisição, modernização, manutenção e uso compartilhado da infraestrutura institucional de Pd&i. • Propor e implementar estratégias diversificadas de captação e exe-cução de recursos para Pd&i, que contemplem as necessidades de projetos e programas de diferentes portes, prazos de duração e áreas do conhecimento.
• Atuar em parceria com as funda-ções de apoio para a melhoria da captação e gestão de recursos finan-ceiros e manutenção de infraestrutu-ra de projetos de Pd&i.
• Apoiar, por meio de editais internos de fomento, projetos de Pd&i em áreas subfinanciadas por políticas públicas externas à universidade. • Fomentar a publicação científica, em diferentes formatos e veículos de circulação nacional e internacional, nas diversas áreas do conhecimento.
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Consolidação da gestão administrativa deprojetos de pd&i
Consolidação da política de inovação • Integrar as políticas de apoio e
acompanhamento dos projetos de Pd&i, da formalização à pres-tação de contas, visando à trans-parência, celeridade e segurança jurídica, dando maior visibilidade às contribuições acadêmicas. • Aperfeiçoar e consolidar a me-todologia de acompanhamento
e avaliação de desempenho das fundações de apoio credenciadas na Universidade.
• Consolidar o SIGUnB como sis-tema de informação e de gestão dos projetos de Pd&i.
• Contribuir para o aprimoramen-to das políticas nacionais de Pd&i.
• Implementar a política de inovação da UnB, nas cinco dimensões que a constituem: academia, governo, setor privado, sociedade e meio ambiente.
• Consolidar o ambiente de inova-ção, desenvolvendo e implementan-do estratégias para o fortalecimento do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) e do Núcleo de Inovação
Tecnológica (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico – CdT).
• Estimular a inovação tecnológica, o empreendedorismo e as empresas juniores.
• Publicizar portfólios atualizados de soluções e tecnologias produzidas nas diversas áreas do conhecimento.
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_Extensão
O diálogo construtivo e transformador com os di-ferentes setores da sociedade tem sido pauta per-manente da Universidade de Brasília nos últimos quatro anos. A atividade de extensão, entendida como o diálogo estabelecido entre universidade e sociedade a partir da produção e do uso do conhe-cimento de forma articulada com atividades de ensino e pesquisa, foi estrategicamente redimen-sionada no contexto da Universidade, em sintonia com sua missão institucional. A modernização dos processos de gestão, a ampliação do fomento, inclusive considerando atividades de extensão na distribuição de orçamento para as unidades acadêmicas, bem como a valorização efetiva da extensão, demonstram o compromisso institu-cional e o fortalecimento do diálogo com a socie-dade. São exemplos dessa extensão renovada as diversas edições do UnB Perto de Você e a Semana Universitária, agora concebida como um programa contínuo, com efetiva participação das unidades acadêmicas. Ressalta-se, também, a inauguração do novo polo de extensão no Recanto das Emas. As propostas a seguir sinalizam para novos avan-ços institucionais da extensão na UnB.
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Consolidação da política de extensão da UnB• Fomentar as ações de extensão, por meio da ampliação de parcerias. • Estimular e valorizar permanente-mente o envolvimento da comuni-dade universitária (docente, técnicos e estudantes) em atividades de extensão.
• Estabelecer indicadores para a avaliação das atividades de exten-são, contemplando a diversidade das ações extensionistas e o impacto dessas ações no DF, nas regiões do entorno e no Brasil.
• Contribuir para o aprimoramento das políticas nacionais de extensão universitária.
• Estimular ações de extensão arti-culadas com o ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e inovação.
• Valorizar a Semana Universitária e o programa UnB Perto de Você como instrumentos de visibilidade institu-cional, estimulando a participação de todos os segmentos e da comuni-dade externa.
Consolidação da gestão da extensão na UnB • Fortalecer e valorizar os
cole-giados de extensão nas unidades acadêmicas.
• Implementar a inserção curri-cular da extensão nos cursos de graduação.
• Ampliar e consolidar os pro-gramas de extensão como
elementos estruturantes da extensão universitária.
• Capacitar docentes e técnicos para a gestão da extensão.
• Consolidar o SiGAA como sistema de informação e de gestão da exten-são da UnB.
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• Intensificar o diálogo contínuo com a sociedade, incentivando as trocas de saberes, fortalecendo a integra-ção com ensino, pesquisa e inovaintegra-ção e ampliando espaços e canais de interlocução.
• Estabelecer estratégias de divul-gação científica que contribuam para os processos de apropriação do conhecimento produzido na Universidade por parte da sociedade. • Estabelecer estratégias de divul-gação científica que contribuam para os processos de apropriação do conhecimento produzido na Universidade por parte da sociedade. • Ampliar a presença da
Universidade nas diferentes regiões
administrativas do Distrito Federal e no entorno.
• Buscar parcerias para o fortaleci-mento e a ampliação dos polos de extensão.
• Fortalecer órgãos e setores da UnB que proporcionam ampla interação com a sociedade, como hospitais (Hospital Universitário de Brasília – HUB e Hospitais Veterinários – HvET), Fazenda Água Limpa, Centro UnB Cerrado, Editora da UnB, entre outros.
• Fortalecer a rede de ensino, as-sistência e extensão na área da saúde, em integração com o Hospital Universitário (HUB) e projetos com finalidades semelhantes.
Fortalecimento do diálogo entre universi-dade e socieuniversi-dade
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_Internacionalização para a
excelência das atividades-fim
O primeiro Plano de Internaciona-lização da UnB foi aprovado nesta gestão. O plano articula diretrizes e ações para graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e gestão administrativa, integrando ações da Universidade que antes estavam frag-mentadas, conferindo-lhes permanência e projetando-as para o futuro. Por meio de ações estratégicas, forma-se uma rede voltada para efetiva internacionalização da UnB, em um traba-lho colaborativo que envolve toda a comunidade acadêmica, incluindo docentes, técnicos e estudantes. Iniciativas ligadas ao ensino de idiomas, às cátedras e às instituições internacionais na UnB, somadas a uma perspectiva articulada na mobilida-de acadêmica, na pesquisa integrada e voltada à inovação e nas redes e parcerias estratégicas apoiam essas ações. Nesse contexto, as propostas visam consolidar a internacionalização da UnB, buscando, prioritariamente, intensificar ações de aco-lhimento a docentes e estudantes estrangeiros e utilizar estrate-gicamente as tecnologias da informação e da comunicação para dar maior visibilidade internacional à produção acadêmico--científica da UnB.
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Consolidação do Plano de Internacionalização acadêmico-científica
• Consolidar os temas de pesquisa de excelência da UnB, visando maior visibilidade e inserção internacional da Universidade.
• Ampliar as ações de internacionali-zação, incluindo programas de pós--graduação não contemplados pelas agências de fomento.
• Estimular o intercâmbio de docen-tes, técnicos e estudantes com insti-tuições estrangeiras, tanto indo para o exterior quanto vindo para a UnB.
• Regulamentar e implementar plano de acolhimento e integração de do-centes e estudantes estrangeiros. • Ampliar o uso estratégico de tecno-logias da informação e da comunica-ção para potencializar o processo de internacionalização.
• Apoiar colaborações internacionais com instituições dos hemisférios norte e sul, considerando as especifi-cidades das áreas de conhecimento. • Ampliar a disponibilização de
pá-ginas web institucionais em línguas estrangeiras, contendo informações relevantes da produção acadêmico--científica da UnB.
• Apoiar e fomentar o aprendizado de línguas estrangeiras com fins aca-dêmicos por estudantes, docentes
e técnicos, especialmente com foco na publicação em periódicos internacionais.
• Divulgar amplamente resultados de pesquisas realizadas em parcerias internacionais, sobretudo em temas de interesse mundial.
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_Gestão acadêmica e administrativa
O quadriênio 2016-2020 foi marcado por grandesdesafios relativos à autonomia universitária e gestão administrativa, orçamentária e finan-ceira. Houve redução expressiva de recursos discricionários da Lei Orçamentária Anual, des-tinados a manutenção e investimentos, além de limitação da utilização dos recursos arrecada-dos pela Universidade, devido ao teto de gastos implementado pela EC 95/2016. Mesmo nesse cenário adverso, por meio de atuação constante da Administração Superior junto ao Legislativo, Executivo e Judiciário e à sociedade, a UnB am-pliou o seu protagonismo entre as instituições fe-derais de ensino superior, atuando fortemente em defesa da nossa instituição e da educação superior pública, gratuita, inclusiva, de qualidade, assim como da democracia e da autonomia universitá-ria, em consonância com os princípios da nossa Constituição.
Internamente, a gestão fortaleceu e ampliou a democracia e aumentou em mais de 36% os recursos para as unidades acadêmicas e admi-nistrativas, visando apoiar, cada vez mais, as atividades-fim e dar o suporte necessário para as atividades-meio. O Plano de Desenvolvimento Institucional 2018-2022 foi elaborado exclusi-vamente por servidores da UnB e com ampla
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participação da comunidade, por meio de inédita consulta pública. O Projeto Político Pedagógico Institucional, o primeiro depois da criação da UnB, foi aprovado pelo Conselho Universitário. Outra temática que requereu atenção especial da gestão foi a iminente obsolescência tecnológica dos diferentes sistemas internos da UnB. Para o apri-moramento da gestão administrativa, acadêmica e de pessoal, com foco nas atividades-fim, foram im-plantados o Sistema Integrado de Gestão (SIGUnB) e o Programa Simplifica UnB. Verificou-se ainda, no período, elevado número de demandas dos órgãos de controle (TCU, CGU, AGU), do mEC e mE, espe-cialmente relacionadas a passivos acumulados havia anos pela instituição, bem como frequentes novos regramentos, o que exigiu grande esforço das áreas técnicas. Reafirmando o compromisso com a excelência institucional, as propostas visam intensificar a modernização tecnológica de nossos sistemas e a integração e simplificação de proces-sos e procedimentos, como ação estratégica para agregar produtividade às rotinas e dar celeridade à tramitação dos processos nos vários setores.
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Fortalecimento da autonomiaadministra-tiva e da democracia interna • Atuar junto aos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário na defesa ampla dos princípios constitucionais da universidade pública, gratuita, inclusiva, democrática e de qualida-de, bem como na defesa específica dos interesses da UnB, inclusive em questões orçamentárias e salariais. • Manter parcerias com os governos federal e local para ampliar a partici-pação da Universidade em decisões estratégicas para o país e o Distrito Federal.
• Desenvolver estratégias de defesa da autonomia universitária e dos processos democráticos internos. • Fortalecer o Conselho Comunitário. • Regulamentar, por meio de reso-luções dos conselhos superiores, a participação da comunidade interna em comissões e colegiados recen-temente criados, como o Grupo de Trabalho sobre o PNAES, o Conselho
de Direitos Humanos e o Fórum Estudantil, com representação de toda a comunidade.
• Regulamentar, por meio de reso-luções dos conselhos superiores, prá-ticas democráprá-ticas internas recentes, a exemplo da aprovação do Plano de Obras.
• Criar Congresso Universitário anual, visando à ampla discussão sobre temas de interesse de toda a comunidade.
• Criar fórum de discussão per-manente com os servidores técnicos-administrativos.
• Ampliar a integração da APoSFUB, Associação dos Ex-alunos e ASFUB à Universidade.
• Ampliar os espaços de discussão com os sindicatos, as entidades es-tudantis, as empresas juniores e os coletivos.
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gestão da informação
Proatividade para a modernização institucional
• Aprimorar continuamente o plane-jamento e a avaliação institucional, em todos os níveis da administra-ção, visando assegurar aderência à missão e o cumprimento do papel social da universidade.
• Apoiar e fomentar o planejamen-to e a avaliação institucional em todas as unidades acadêmicas e administrativas.
• Fortalecer o Comitê de Governança, Riscos, Controles e Integridade e am-pliar as políticas para gerenciamento
de riscos, gestão e integridade de temas e macroprocessos.
• Promover a capacitação contínua dos servidores em planejamento e avaliação, estimulando a ação proa-tiva na gestão de riscos, governança e integridade.
• Fortalecer e consolidar o registro, a integração e a análise de informa-ções e dados acadêmicos e de gestão da UnB, fomentando a parceria entre unidades para acesso, robustez e transparência da informação.
• Consolidar o SIGUnB como sistema de gestão da Universidade, incenti-vando os usuários ao uso efetivo dos módulos e instrumentos disponíveis, com vistas a aprimorar a gestão informatizada e integrada de proces-sos administrativos, acadêmicos e de pessoal.
• Fortalecer e ampliar o programa Simplifica UnB e as estratégias de ra-cionalização dos processos, de modo a aumentar a eficácia, transparência, agilidade e eficiência administra-tivas, assegurando o efetivo cum-primento de decisões dos órgãos colegiados.
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Consolidação do funcionamento pleno daUniversidade em três turnos • Implementar estratégias para
o aprimoramento do funciona-mento da Universidade em três turnos, de forma a contemplar plenamente os cursos noturnos. • Viabilizar estratégias para o fun-cionamento de áreas essenciais de infraestrutura, tecnologia da informação e setores da admi-nistração superior no período
noturno, em conformidade com as demandas de servidores e estudantes.
• Consolidar a implementação de novas possibilidades de oferta de serviço público de qualidade compatíveis com as necessidades institucionais, a exemplo do tra-balho remoto.
• Implementar estratégias para conferir maior celeridade, eficácia e eficiência às aquisições de serviços e insumos, por meio do aprimoramen-to e padronização de especificações técnicas, viabilizando a melhoria do atendimento às demandas da comu-nidade, com ampliação de certames licitatórios e pregões homologados. • Investir em políticas de capacita-ção continuada de servidores para o planejamento da contratação, a
gestão e a fiscalização dos serviços contratados, visando à melhoria das competências gerais e específicas para o cumprimento da missão institucional.
• Aprimorar os processos de apoio à elaboração, celebração, execução, prestação de contas e avaliação de convênios, bem como de outros instrumentos de cooperação e finan-ciamento, com parceiros públicos ou privados.
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_Gestão de pessoas
Nesta gestão, investiu-se na melho-ria das condições de trabalho e na formação continuada de servidores, respectivamente pela reorganização dos espaços administrativos e pela oferta de vagas em programas de Mestrado Profissional. O contexto político externo, entretanto, ofereceu muitos desafios à gestão de pessoas, uma vez que houve significativas mudanças em normativos legais e a publicação de vários normativos externos que restringiram dramati-camente a autonomia administra-tiva da Universidade nesse campo. Mesmo assim, foi possível avançar em vários aspectos. Os processos de progressão funcional docente foram regulamentados de forma a conside-rar diferentes perfis de atuação, além de terem sido automatizados e sim-plificados quanto à tramitação. Foi possível implementar a jornada fle-xibilizada de trabalho em unidadescom setores que funcionam em três turnos, em benefício da ampliação e melhoria do atendimento ao público. A resolução que disciplina o trabalho remoto para os técnicos foi aprovada pelo Conselho de Administração, possibilitando a elaboração do Programa de Gestão em experiên-cia-piloto. Os servidores do Hospital Universitário (HUB) tiveram a con-quista formal da flexibilização de ho-rário e da não cessão para a Empresa de Serviços Hospitalares (EBSErH). Ações visando à qualidade de vida, como atendimento psicológico aos servidores, foram implementadas com sucesso. As propostas visam avançar ainda mais na gestão dos processos de trabalho, na melhoria das condições de trabalho e de desenvolvimento na carreira, bem como no aprimoramento da política de gestão de pessoas da UnB.
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Fomento à capacitação e desenvolvimentona carreira
• Elaborar e implementar progra-ma de aperfeiçoamento e forprogra-ma- forma-ção continuada de docentes, em particular nos temas da educação superior, coordenação de cursos e projetos e gestão universitária. • Ampliar a oferta de cursos de capacitação de técnicos em sua área de atuação, com vistas à me-lhoria dos processos de trabalho. • Desenvolver políticas de apoio aos docentes e técnicos recém--contratados, incluindo projeto permanente de formação e acompanhamento do estágio probatório.
• Aperfeiçoar e simplificar o fluxo do processo de avaliação de estágio probatório de docentes e técnicos.
• Aperfeiçoar o processo de for-mação continuada de técnicos, por meio da oferta de vagas em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu (mestrados e douto-rados profissionais e acadêmi-cos), promovendo o desenvolvi-mento na carreira.
• Fomentar e ampliar a participa-ção de técnicos em projetos de ensino, pesquisa e extensão, com destaque para atividades de coor-denação de projetos.
• Capacitar os usuários do SiGrH para o uso efetivo dos módulos e instrumentos disponíveis no sistema.
• Incentivar e valorizar a forma-ção gerencial de técnicos.
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Aperfeiçoamento dos processos e melhoria das condições de trabalho
• Fortalecer a política interna de gestão de pessoas, possibilitando a organização do trabalho por meio de diferentes estratégias (flexibilização da jornada, programa de gestão para o trabalho remoto, entre outras), com equidade e em consonância com os normativos legais.
• Disponibilizar ferramentas tecno-lógicas que aprimorem os processos de trabalho.
• Buscar estratégias para o aper-feiçoamento do apoio aos técnicos da UnB lotados no HUB, incluindo a instalação de um posto permanen-te do dGP no hospital, possibi-litando maior integração com a Universidade.
• Promover fóruns de dis-cussão com os servidores técnicos-administrativos.
• Realizar dimensionamento da força de trabalho na UnB, considerando as especificidades das áreas acadêmi-cas e administrativas.
• Fortalecer e ampliar as ações relativas à saúde física e mental, à segurança e à qualidade de vida dos servidores técnicos e docentes. • Elaborar e implementar projeto de avaliação periódica dos ambientes de trabalho, visando construir alter-nativas para proporcionar melhores condições de desenvolvimento da atividade docente e administrativa. • Desenvolver ações de combate ao assédio no ambiente profissional. • Consolidar o SiGrH como sistema integrado de gestão de pessoas da UnB.
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Implementação de gestão por competências• Desenvolver banco de talentos, possibilitando que conhecimen-tos, habilidades e aptidões de docentes e técnicos possam ser direcionados para o cumprimen-to dos objetivos estratégicos da instituição.
• Induzir ações coordenadas que possibilitem aliar ensino, pesquisa e extensão, por meio do trabalho de equipes multidiscipli-nares formadas por docentes com diferentes perfis acadêmicos. • Possibilitar que os técnicos em assuntos educacionais atuem em ações diretamente vinculadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.
• Valorizar a experiência e compe-tência dos técnicos, estimulando a participação em comissões e atividades de gestão.
• Valorizar a experiência e com-petência de docentes e técnicos aposentados, estimulando a participação em atividades de formação e capacitação. • Aprimorar a política de movi-mentação interna de servidores técnicos por meio de resoluções e editais públicos, considerando a compatibilidade entre a área de formação, cargo e aptidão dos técnicos e a demanda dos setores.
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_Gestão de infraestrutura
Novas edificações foram entregues à comunida-de, a exemplo do ULEG-FS e ULEG-FT e do prédio da Engenharia Florestal, no Darcy, e do LdTEA, na FGA. Na FCE, está em construção a nova UEP (Unidade de Ensino e Pesquisa). Além disso, várias reformas foram realizadas nas edificações da UnB, nos campi e nos imóveis comerciais e residen-ciais, inclusive visando à adequação às exigências de segurança por parte do Corpo de Bombeiros Militar do DF, como se constatou na BCE e no iCC. A reestruturação da forma de contratação dos serviços de manutenção predial possibilitou um novo olhar para essa atividade essencial ao fun-cionamento da instituição. Esse novo formato, integrado e potencialmente mais eficiente, aponta para planos de manutenção que contemplem as reformas e adequações das edificações acadêmi-cas, residenciais e comerciais, visando contribuir para a excelência da universidade, inclusive de seus indicadores, e para a melhoria do bem-estar da comunidade universitária. As propostas nessa área visam aprimorar a gestão da infraestrutura e de manutenção dessa infraestrutura, intensifican-do as ações direcionadas aos espaços acadêmicos e ao patrimônio imobiliário referentes.
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Aprimoramento da infraestrutura para asatividades acadêmicas • Institucionalizar o Plano de Obras Anual da UnB, fortalecendo os órgãos colegiados no que diz res-peito à avaliação das demandas por espaço físico.
• Elaborar e implementar plano de manutenção de edificações acadêmi-cas da Universidade.
• Elaborar política de conservação e preservação dos espaços acadê-micos dos quatro i/campi, incluindo obras de arte e mobiliário histórico da UnB.
• Fortalecer e aprimorar as estrutu-ras administrativas de manutenção da infraestrutura institucional, visan-do conferir eficácia, transparência e celeridade aos processos.
• Fortalecer e aprimorar as estrutu-ras administrativas de elaboração de projetos e construção de edificações, visando conferir eficácia, transparên-cia e celeridade aos processos. • Elaborar política de capacitação continuada de servidores das áreas de infraestrutura, em consonân-cia com os objetivos e a missão da Universidade.
• Viabilizar estratégias para o finan-ciamento e aprimoramento da infra-estrutura da UnB.
• Realizar manutenção preven-tiva e correpreven-tiva da infraestrutura laboratorial.
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Gestão do patrimônio imobiliário • Elaborar política de capacitação
continuada de servidores da área de patrimônio imobiliário, para o fortalecimento do cumprimento dos objetivos institucionais dos imóveis residenciais e comerciais, em vinculação com a missão da universidade.
• Regulamentar e revisar periodi-camente a política de ocupação dos imóveis funcionais, com par-ticipação dos moradores.
• Elaborar política de manuten-ção de edificações residenciais e comerciais, visando preservar o patrimônio imobiliário da instituição.
• Desenvolver estratégias inova-doras para o aprimoramento dos mecanismos de gestão do patri-mônio imobiliário, contribuindo para a sustentabilidade financeira da instituição.
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_Segurança pessoal, patrimonial e
da informação
A percepção de melhoria nas condições de segu-rança dos campi da UnB é resultado da implemen-tação de um novo olhar para essa área, com plane-jamento contínuo, o que permitiu a proposição de ações inovadoras, precisas e bem-sucedidas por um atuante Comitê de Segurança.
Nesse contexto, nossas propostas para esse tema sensível visam aperfeiçoar e consolidar uma política de segurança institucional que contemple as necessidades dos diferentes atores dos diversos segmentos da Universidade, que seja estruturada na responsabilidade diferenciada dos membros da comunidade acadêmica e considere que somos uma instituição formadora. A prioridade é a am-pliação da segurança das pessoas da comunidade, aliada necessariamente à melhoria contínua da segurança patrimonial e da informação. A propo-sição de políticas de segurança da informação e comunicação, aliada à aquisição de equipamentos e serviços, permite o uso mais seguro e confiável das tecnologias da informação e da comunicação. Em todos esses temas, a participação da comuni-dade é imprescindível.
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Formulação e implementação de política de segurança pessoal e patrimonial • Implementar uma política de
segu-rança para a UnB, que contemple as especificidades de uma instituição sem muros e multicampi, inclusiva e integrada ao Distrito Federal.
• Buscar estratégias de sensibilização do governo federal para a importân-cia dos servidores da área de segu-rança da UnB e para a necessidade de reposição do quadro técnico. • Fortalecer e regulamentar o Comitê de Segurança da UnB, ampliando a participação de representantes dos três segmentos da comunidade e consolidando o seu papel propositi-vo e consultipropositi-vo.
• Capacitar os servidores da área de segurança para o uso de novas ferra-mentas tecnológicas e para o aperfei-çoamento contínuo da comunicação com a comunidade.
• Viabilizar a adoção de medidas de segurança baseadas em informa-ções técnicas, incluindo pesquisas periódicas, e no uso de tecnologias, possibilitando a prevenção de ocor-rências e a ampliação da segurança nos campi.
• Promover a constante atualiza-ção dos membros da comunidade sobre as estratégias de segurança da Universidade e a conscientização do papel de cada um, consolidando o conceito de que segurança se faz na coletividade.
• Capacitar os servidores da área de segurança para atuação humanizada, compatível com as especificidades da comunidade e das ocorrências, em especial aquelas relaciona-das à parcela mais vulnerável da comunidade.
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• Viabilizar a escuta institucional dosservidores aposentados da área de segurança da UnB, abrindo espaço para que compartilhem os conheci-mentos acumulados por essa cate-goria de trabalhadores com relação a especificidades da segurança na instituição.
• Viabilizar o aperfeiçoamento contí-nuo da infraestrutura de segurança, melhorando a iluminação pública e das edificações e priorizando áreas com atividades no turno noturno, por meio de recursos próprios da instituição e de parceria com outros entes dos demais poderes.
Implementação da política de segurança da informação
• Consolidar a política de gover-nança de tecnologia da informa-ção e comunicainforma-ção (TiCs) da UnB. • Estimular a apropriação, pela comunidade interna, do uso de mecanismos de segurança da in-formação e comunicação. • Propor normativos referentes à segurança da informação e comunicação.
• Buscar alternativas para viabili-zar a aquisição de equipamentos e de soluções em TiCs que am-pliem a segurança dos dados e da informação institucionais.
• Priorizar o aperfeiçoamento da gestão de segurança da informa-ção, minimizando a ocorrência e o impacto de incidentes no âmbito da UnB.
Eixo
Trans-versal
3. Nossa comunidade
3.1. As pessoas da nossa comunidade 3.2. Direitos humanos, saúde e bem-estar da nossa comunidade
3.3. Inclusão e acessibilidade na nossa instituição
3.4. Sustentabilidade dos nossos campi 3.5. Nossa comunicação com a sociedade
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_As pessoas da nossa comunidade
Esta gestão tem sido reconhecida por consi-derar as pessoas como a dimensão central da Universidade. Sobretudo nos momentos difíceis enfrentados durante os últimos quatro anos, foram constantes o diálogo, a participação, o aco-lhimento e o cuidado com todos os segmentos. O foco nas pessoas se verificou na integração das ações referentes à saúde mental, direcionadas aos diversos integrantes da comunidade, na efetiva valorização da diversidade e no reconhecimento da importância dos trabalhos em direitos huma-nos, bem como nas ações relativas à segurança da comunidade (corredores de circulação, cadeiras elevadas nos estacionamentos, monitoramen-to por câmeras, entre outras). Foram triplica-das as vagas nos mestrados profissionais para os técnicos. Destacam-se, ainda, a criação do Fórum Estudantil, da Central de Acolhimento ao Estudante (CAE) e as visitas da Reitora para tratar de temas específicos das unidades acadêmicas e administrativas. As propostas são no sentido de avançar ainda mais na construção de uma univer-sidade humana, igualitária, inclusiva e acolhedora.
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• Conduzir a elaboração, implan-tação e avaliação da política de assistência estudantil, de forma participativa.
• Atuar junto ao Poder Legislativo federal e à sociedade organizada para a ampliação dos recursos de as-sistência estudantil, visando adequá--los à demanda da nossa comunida-de, devidamente assegurados por lei. • Aprimorar continuamente a políti-ca de moradia estudantil em todos os campi da Universidade.
• Buscar estratégias para ampliar o programa de apoio às estudantes com filhos, incluindo creche. • Fortalecer a representação de estudantes nas instâncias colegia-das, bem como a participação em comissões.
• Fortalecer e institucionalizar o Fórum Estudantil como instância de diálogo permanente com os estudantes.
• Ampliar a integração e o apoio institucional às empresas juniores, atléticas, clubes e outras entidades autônomas de representação estu-dantil na Universidade.
• Aperfeiçoar a política de alimenta-ção na Universidade, respeitando as especificidades dos quatro campi e da Fazenda Água Limpa, bem como as necessidades dos diferentes grupos de estudantes.
• Valorizar a produção intelectual discente por meio da organização e disponibilização em repositório digital de monografias ou trabalhos de conclusão de curso, relatórios de iniciação científica, produção audio-visual e artística.
• Apoiar a realização de atividades esportivas, artísticas e culturais nos quatro campi.
• Combater todo e qualquer tipo de assédio, violência ou discriminação de estudantes, especialmente contra mulheres e outras minorias.
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• Ampliar o apoio aos estudantes de graduação e pós-graduação para realização de pesquisa e par-ticipação em eventos nacionais e internacionais.
• Consolidar o Festival Universitário de Música Candanga da UnB (FiNCA) como estratégia de fomento e divul-gação da produção musical de estu-dantes da UnB e de integração com a sociedade.
• Consolidar e ampliar a Política Integrada da Vida Estudantil.
• Ampliar serviços de atendimen-to ou orientação a estudantes de graduação e de pós-graduação, em sofrimento mental.
• Combater vigorosamente medidas de cortes ou redução de valores de bolsas de iniciação científica, mes-trado e doutorado.
• Buscar alternativas de ampliação da quantidade de bolsas de iniciação científica, extensão, esportes, arte e cultura e pós-graduação.
Nossos docentes comunidadE
• Buscar alternativas para o finan-ciamento de estágio pós-doutoral, visita técnica e licença capacitação docente.
• Ampliar o apoio à participação de docentes em eventos nacionais e internacionais.
• Buscar alternativas para am-pliação de recursos destinados à publicação de obras de docentes da Universidade pela Editora UnB.
• Ampliar oportunidades para forma-ção e capacitaforma-ção docente em tecno-logias educacionais e outros temas de interesse.
• Viabilizar a oferta de cursos de for-mação docente em gestão universitá-ria e de projetos.
• Aprimorar a política institucional de moradia funcional, de acordo com diretrizes definidas nos órgãos cole-giados da UnB.
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Nossos técnicos comunidadE
Docente (SAdd), simplificando o registro de atividades para os proces-sos de progressão funcional docente.
bilidade de progressão múltipla para docentes com passivos de interstí-cios avaliativos.
• Estimular a formação de técnicos da universidade em nível de pós--graduação, ampliando a oferta de cursos de mestrado profissional e viabilizando cursos de especialização e de doutorado profissional.
• Buscar estratégias junto aos co-legiados de pós-graduação para a oferta de vagas para técnicos em cursos de mestrado e doutorado acadêmico.
• Valorizar formação acadêmica, competências e aptidões de técnicos como critério em processos de movi-mentação interna de pessoal.
• Estimular a realização de pesquisas por técnicos, visando ao desenvolvi-mento institucional, e buscar estraté-gias para a aplicação dos resultados dessas pesquisas.
• Ampliar o apoio à participação de técnicos em eventos acadêmicos e de gestão nacionais e internacionais. • Estimular a participação de técni-cos como coordenadores de ativida-des de extensão.
• Estimular a publicação da pro-dução científica de técnicos pela Editora Universidade de Brasília, por meio de editais.
• Ampliar a participação dos técnicos do Hospital Universitário nas ações de ensino, pesquisa, extensão e for-mação continuada da Universidade. • Aprimorar a política institucional de moradia funcional, de acordo com diretrizes definidas nos órgãos cole-giados da UnB.
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• Ampliar as oportunidades de atuação dos técnicos em cargos de gestão.
• Incentivar a participação de técni-cos nas instâncias colegiadas e em comissões.
• Reconhecer a atuação qualifi-cada dos técnicos, incentivando
a concessão do título de Mérito Universitário àqueles que se distin-guem com relevantes serviços pres-tados à Universidade.
• Combater todo e qualquer tipo de assédio, violência ou discriminação de técnicos, especialmente mulheres e outras minorias.
Nossos colaboradores terceirizados comunidadE
• Atuar para que os colaborado-res terceirizados recebam uma gestão humanizada por parte das empresas prestadoras de serviço. • Viabilizar aos colaboradores terceirizados o uso de serviços do Sistema de Bibliotecas da UnB (SiB-UnB).
• Estimular ações acadêmicas de formação e capacitação dos cola-boradores terceirizados.
• Buscar estratégias para estender aos nossos colaboradores tercei-rizados ações institucionais de promoção de saúde, bem-estar, esporte, arte e cultura.
• Promover iniciativas para a valorização dos colaboradores terceirizados e o reconhecimento da importância do seu trabalho para a instituição.
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_Direitos humanos, saúde e
bem-estar da nossa comunidade
Equidade, reconhecimento e valorização das diferenças, acolhimento e pro-moção da saúde são condições fundamentais para a vida acadêmica e o bem--estar da comunidade universitária. Tendo as pessoas como dimensão central na gestão da Universidade, e a despeito das dificuldades conjunturais, esta gestão priorizou as ações de cuidado e atenção à comunidade universitária, com destaque para a criação do Conselho de Direitos Humanos, a renovação do Conselho Comunitário da UnB, a criação da Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (dASU) e da Diretoria de Acessibilidade (dACES) e a ampliação das políticas educacionais e institucionais de enfrentamento das desigualdades, opressões e preconceitos. A atuação junto ao Governo do Distrito Federal permitiu a instalação de 5 estações fixas de bicicletas e 3 academias ao ar livre (Ponto de Encontro Comunitário – PEC). A relevância dos temas de direitos humanos, saúde e bem-estar implica avanço contínuo, como apresentado nas propostas a seguir.
Promoção de saúde e bem-estar
• Estimular a realização de ativida-des integradas de ensino, pesquisa e extensão, tendo como foco a promo-ção de saúde e bem-estar.
• Incentivar a adoção, pela comuni-dade, de estilos de vida saudáveis.
• Promover atividades artísticas, culturais e esportivas de integração da comunidade, como festivais e mostras de música, teatro, cinema ao ar livre, jogos universitários, entre outros, para promover saúde e bem-estar.
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• Ampliar a participação da comu-nidade universitária na formulação de ações de promoção da saúde e bem-estar.
• Buscar estratégias para ampliar a estrutura e os serviços de atenção e promoção à saúde da comunidade universitária.
• Intensificar ações de promoção da saúde da comunidade universitária em suas diferentes dimensões. • Revitalizar continuamente espaços de socialização nos quatro campi, incluindo equipamentos culturais e desportivos.
Consolidação da política de direitos huma-nos e de ações afirmativas
• Realizar ações pedagógicas e de formação relacionadas a direitos humanos, diversidade e ações afirmativas, visando forta-lecer a cultura da inclusão e do acolhimento.
• Organizar espaços de escuta, buscando aprimorar o diálogo com os coletivos.
• Aprimorar política de ingres-so, acolhimento, integração e acompanhamento de estudantes indígenas, quilombolas e outras minorias.
• Ampliar e fortalecer a política institucional de direitos huma-nos, com especial atenção para a diversidade, em suas múltiplas manifestações, de modo a com-bater a discriminação e o assédio. • Consolidar ações institucionais para a promoção da igualdade de gênero na Universidade, fomen-tando o debate junto à sociedade. • Fortalecer a política de ações afirmativas na graduação e na pós-graduação.
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_Inclusão e acessibilidade na
nossa instituição
A efetiva inclusão das pessoas com deficiência constitui tema de relevância para a instituição, em conformidade com a legislação de reserva de vagas em concursos públicos de docentes e téc-nicos e a lei de cotas para ingresso nos cursos de graduação. Nesta gestão, foi retomado o vestibular específico para indígenas, foram aperfeiçoa-das as provas adaptaaperfeiçoa-das para ingresso no curso de Língua de Sinais Brasileira-Português como Segunda Língua, que teve o primeiro estudante surdocego formado, e foi aprovada resolução que prevê reserva de vagas para pessoas com defici-ência nos cursos de pós-graduação. A acessibili-dade foi amplamente debatida pela comuniacessibili-dade interna e externa, inclusive em audiência pública que subsidiou a aprovação do primeiro Plano de Acessibilidade da Universidade, o qual define uma política consistente para a aplicação da legislação sobre direitos das pessoas com deficiência, trans-tornos globais do desenvolvimento, altas habili-dades e superdotação e transtornos funcionais. As propostas para os próximos anos visam desenvol-ver estratégias e buscar recursos para a efetiva im-plementação do Plano de Acessibilidade, em suas dimensões acadêmica, administrativa e física.
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• Implementar ações de estímulo à cultura institucional de valori-zação e inclusão das pessoas com deficiência.
• Disseminar conceitos e práticas de acessibilidade por meio de ações que caracterizem o com-promisso institucional de uma universidade inclusiva.
• Fomentar projetos de pesquisa, inovação e extensão sobre inclu-são e acessibilidade das pessoas com deficiência.
• Buscar estratégias para as-segurar material didático,
equipamentos de tecnologia assistiva e apoio acadêmico es-pecializado aos estudantes, con-forme necessidades educacionais específicas.
• Desenvolver recursos, métodos e técnicas para o atendimento das necessidades educacionais específicas das pessoas com altas habilidades e superdotação. • Promover a capacitação de servidores em tradução e inter-pretação em Língua de Sinais Brasileira, guia-interpretação, transcrição em Braille, audiodes-crição e legendagem.
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• Buscar estratégias para viabilizar recursos assistivos para a comunida-de nos campi.
• Elaborar política de manutenção dos equipamentos e tecnologias as-sistivas existentes.
• Viabilizar, junto ao governo local, transporte público que atenda às demandas das pessoas com deficiência.
• Viabilizar a adaptação e reserva de imóveis da UnB para docentes, técni-cos e estudantes com deficiência. • Promover adequações na infraes-trutura, visando à melhoria da aces-sibilidade física dos campi.
• Prover espaços acessíveis a pesso-as com deficiêncipesso-as no Restaurante Universitário e demais espaços de refeição nos campi.
• Viabilizar estratégias para que o local de trabalho das pessoas com deficiência inclua adequado acesso às instalações, mobiliá-rio, equipamentos e condições ambientais.
• Promover programas de va-lorização dos servidores com deficiência.
• Implementar ações para a adap-tação e o acompanhamento dos servidores docentes e técnicos com deficiência no ambiente laboral.
• Promover ações de capacitação específica para os servidores com deficiência.
Ações de acessibilidade física
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_Sustentabilidade dos nossos campi
Nesta gestão, a criação de estrutura administra-tiva vinculada à Reitoria para o desenvolvimen-to das ações de sustentabilidade consolidou o reconhecimento da importância do tema para a instituição. O primeiro Plano de Logística da Universidade estabeleceu ações estratégicas de sustentabilidade e trouxe resultados significativos na redução do consumo de insumos, como papel e energia, bem como na melhoria da gestão dos resíduos produzidos, a exemplo da compostagem de resíduos da varrição das áreas verdes. A solu-ção de passivos ambientais da Universidade e a instalação de usinas fotovoltaicas e o recebimento das instalações definitivas do Centro UnB Cerrado também foram destaque. As propostas visam am-pliar os esforços para alcançar novos patamares na sustentabilidade de toda a Universidade, bus-cando incorporar as ações no cotidiano do ensino, pesquisa, extensão e gestão administrativas e na relação com a sociedade e disseminar práticas bem-sucedidas para outras instituições de ensino e pesquisa, contribuindo para o efetivo desenvol-vimento da sociedade.
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• Elaborar a Política de
Sustentabilidade da UnB, contem-plando conceitos de edificação inteli-gente, verde e eficiente, e institucio-nalizar ações já existentes.
• Fomentar a internalização das dimensões da sustentabilidade na gestão e nas atividades acadêmicas, estabelecendo responsabilidades compartilhadas e diferenciadas entre os membros da comunidade.
• Elaborar um plano de ocupação dos campi, que avalie a concentração de infraestrutura como estratégia de mitigação dos impactos ambientais no seu território e entorno.
• Reduzir as áreas impermeáveis, inclusive de estacionamentos. • Apoiar iniciativas de moderniza-ção de equipamentos eficientes no
consumo de água em laboratórios dos campi.
• Implantar sistema de irrigação eletrônica de jardins, integrado a sis-tema de reuso de águas pluviais. • Ampliar a produção de energia fo-tovoltaica nos campi.
• Aperfeiçoar modelos contratuais nas diversas áreas, visando a uma concepção ancorada no conceito de sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.
• Implementar estratégias de conser-vação, manutenção e redistribuição de equipamentos e mobiliário. • Elaborar modelo orçamentário que evidencie os recursos desti-nados a atividades associadas à sustentabilidade.
Estratégias para viabilizar campi sustentá-veis e inteligentes
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• Buscar parcerias para a me-lhoria de tipos de transporte e suas conexões para o acesso aos campi.
• Apoiar projetos de ensino, pesquisa e inovação e extensão voltados para estratégias de mo-bilidade nos campi.
• Ampliar as estratégias para uso de bicicletas nos campi, visando à ampliação da mobilidade interna e externa e estimulando a redu-ção na utilizaredu-ção do transporte individual.
• Implementar estacionamen-tos para bicicletas em ponestacionamen-tos de grande circulação de pessoas nos campi.
• Implantar corredores verdes de circulação, visando ao conforto térmico no deslocamento interno de pedestres.
• Incentivar o uso de equipamen-tos de transporte de baixa emis-são de gases de efeito estufa pela comunidade.
Sustentabilidade nas atividades-fim
• Buscar parcerias para ampliar a alocação de recursos destina-dos a pesquisas ambientais e de sustentabilidade.
• Consolidar o Centro UnB Cerrado e a UnB como referência nacional e internacional nos estudos sobre o bioma cerrado.
• Criar mecanismos para ampliar a conscientização sobre o tema sus-tentabilidade, em todos segmentos e áreas de conhecimento.
• Incluir módulos relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade em todos os cursos de capacitação para servidores e terceirizados.
• Fomentar, por meio de editais, a proposição de estratégias sustentá-veis para a Universidade, estimulan-do a participação da comunidade em ações a serem desenvolvidas em atividades de ensino, pesquisa e extensão.
• Ampliar a utilização das áreas verdes dos campi como espaços para ensino, pesquisa e extensão.
• Consolidar o programa de geren-ciamento de resíduos perigosos, fomentando estratégias que esti-mulem a minimização da geração, o tratamento, a reutilização e a dispo-sição final, em conformidade com os normativos legais.