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Vendas de celulares atingem 1,2 milhão de unidades em 2015, crescimento de 127%

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Vendas de celulares atingem 1,2 milhão

de unidades em 2015, crescimento de 127%

Curitiba, 23 de março de 2016 – A Positivo Informática S.A. (BM&FBOVESPA: POSI3) anuncia hoje seus resultados do 4T15. As informações financeiras e operacionais a seguir se referem aos resultados consolidados da Positivo Informática S.A. e estão apresentadas em IFRS e em reais (R$). As comparações, exceto onde indicado, referem-se aos resultados do 4T14 e 2014.

Forte expansão das vendas de celulares, superando 1 milhão de aparelhos (+127,0%);

Novas frentes de vendas diretas: plataforma própria de e-commerce, quiosques em shopping

centers e marketplaces;

Lançamento da unidade de negócios Quantum, focada na venda direta de smartphones de alto desempenho com melhor custo-benefício;

Início das vendas da marca VAIO no Brasil;

Forte melhoria em eficiência de custos, buscando mitigar a queda na demanda no Brasil, com benefícios relevantes em 2015 e 2016:

Enxugamento do quadro administrativo, proporcionando ganho de 13,7% nas despesas gerais e administrativas, mesmo sob elevada inflação;

Redução das despesas de pós-vendas, com diminuição de custos unitários de 25% e acompanhado de melhora de indicadores de qualidade de atendimento;

Revisão do parque fabril com o fechamento da unidade de Ilhéus e a unificação da produção de PCs e tablets em Manaus, a qual também foi preparada para produzir smartphones, gerando ganhos de sinergia.

Melhora do ciclo de conversão de caixa em 26,7% para 75 dias, por meio do alongamento de prazos de fornecedores e gestão rígida do inventário;

Efetivação do plano de monetização de ativos tributários com o deslocamento da produção de PCs e tablets para Manaus;

Saldo em caixa de R$ 555 milhões, com o objetivo de fortalecer a liquidez da companhia em cenário adverso;

Redução do endividamento líquido para R$ 264,6 milhões (-11,8%), o menor fechamento anual desde 2011, mantendo a relação Dívida Líquida / EBITDA Ajustado em 2,9x.

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1) DESTAQUES FINANCEIROS

O aprofundamento da crise econômica brasileira fez do 4T15 um período de fraco movimento no mercado de dispositivos de hardware. Em termos de volume, a queda do mercado acelerou e atingiu 48% para computadores e 37% para telefones celulares, em relação ao mesmo período de 2014. No varejo, as vendas abaixo do esperado da Black Friday fizeram aumentar os estoques nos canais de venda no mês de dezembro, reduzindo a necessidade de as redes recomporem inventário para o atendimento do Natal. De fato, o ano de 2015 foi marcado por um desempenho do mercado muito abaixo das expectativas, especialmente a partir do segundo trimestre. Os principais agentes do mercado não esperavam tamanha contração da demanda, como pode ser exemplificado pelos gráficos a seguir, que mostram a projeção original da IDC para o desempenho do mercado em 2015, versus o resultado efetivo do ano.

Demonstrações de Resultados Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014

Receita Líquida 618,3 442,7 496,4 -19,7 12,1 2.331,6 1.843,2 -20,9 EBITDA Ajustado* 31,6 32,0 11,3 -64,1 -64,6 143,0 90,1 -37,0 Lucro (Prejuízo) Líquido 5,3 1,2 (53,0) -1.108,1 -4.393,3 23,3 (79,9) -443,3

Margem EBITDA Ajustada 5,1% 7,2% 2,3% -2,8 p.p. -5,0 p.p. 6,1% 4,9% -1,2 p.p.

Múltiplo

Dívida Líquida - fim de período 299,8 294,2 264,6 EBITDA Ajustado - últimos 12 meses 143,0 115,0 90,1

Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 2,1x 2,6x 2,9x

Fonte: CGI (Comitê Gestor da Internet)

* Ajustado pelo efeito caixa do hedge cambial dos insumos, pela adição de 50% do EBITDA da joint-venture IFSA e por itens não recorrentes reconhecidos no resultado de 2015. Maiores detalhes na seção 4.3) EBITDA.

EXPECTATIVA ORIGINAL: Mercado de PCs Brasil – (Projeção divulgada em 24/11/2014)

REALIZAÇÃO: Mercado de PCs Brasil

+5% +2% -4% -39% -30% -36%

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A consequência mais perversa do desvio de expectativas é a formação de acúmulo de estoques na indústria, causando desequilíbrio entre oferta e demanda. Isso ocorre devido ao fato que os fabricantes tomam decisões de compra de insumos com até 6 meses de antecedência, prazo requerido para a produção e transporte marítimo de muitos componentes importados da Ásia. Ao mesmo tempo, o setor enfrentou uma forte pressão de custos causada pela desvalorização do real, dado que cerca de 90% do custo dos dispositivos está atrelado ao dólar. Esta combinação de fatores pressionou o fluxo de caixa e as margens dos fabricantes, devido à dificuldade de repasse de preços em um ambiente de alta volatilidade do câmbio e saldo de estoques elevado.

No que tange aos estoques, a companhia identificou um aumento do excesso de inventário em meados de 2015, em patamar significativamente acima de seu padrão histórico. O gráfico a seguir mostra a evolução do excesso de estoques em posse da companhia.

A companhia implementou uma nova política de compras, adotando critérios mais conservadores de projeção da demanda, com o objetivo de reduzir o excesso de estoques existente e, principalmente, evitar sua reincidência. Adicionalmente, foram realizadas promoções de produtos com maior tempo de inventário, majoritariamente no 4T15, o que privilegiou a geração de caixa do período, porém com a contrapartida de um pontual sacrifício de margem.

Em termos de resultado, a Positivo Informática manteve rígida disciplina com a aplicação de sua política de hedge, recuperando parte da pressão do dólar com ganhos gerados pelos instrumentos de proteção cambial. Cabe destacar que, pela natureza do resultado de variação cambial ser integralmente vinculado aos insumos, portanto, em essência, parte da operação, demonstraremos neste documento uma conciliação do custo e do EBITDA ajustados pelo hedge de insumos.

Perspectivas 2016:

Para 2016, a companhia espera a recuperação das margens no mercado e um melhor equilíbrio entre oferta e demanda, considerando (i) a baixa probabilidade de uma nova desvalorização do real na mesma magnitude de 2015; e (ii) a normalização dos estoques na indústria.

Em adição à normalização destes fatores externos, a companhia espera a recuperação de sua rentabilidade em 2016, pelos seguintes motivos:

Excesso de Estoques (acima de 54 dias de produção)* R$ milhões

Ações para redução do estoque

* Para fins de apuração, consideramos como excesso o estoque que supera 54 dias de produção, que representa o tempo médio desde a entrada dos materiais em estoque até a expedição dos produtos acabados.

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Rentabilidade:

1) Não reincidência de R$ 23 milhões em despesas extraordinárias reconhecidas em 2015:

 rescisões vinculadas ao enxugamento do quadro administrativo e à produção de PCs e tablets em Curitiba, migradas para Manaus;

 excedente de despesas de P&D obrigatórios da Lei de Informática, reguladas em cerca de 2% do faturamento anual. Em virtude de projetos contratados antes de se ter conhecimento da contração do mercado, a companhia reconheceu nos primeiros nove meses o volume de gastos requeridos para todo o ano de 2015. As despesas realizadas nos três meses finais poderão ser aproveitadas para o cumprimento da obrigação de P&D de 2016;

 despesas gerais com a migração da produção de PCs e tablets de Curitiba para Manaus; 2) Anualização dos ganhos de eficiência operacional conquistados ao longo de 2015, especialmente

em pós-vendas e nas fábricas;

3) Redução das promoções de estoques de giro lento;

4) Anualização dos cortes de custo fixo realizados ao longo de 2015 e introdução de novas medidas a serem efetivadas em 2016;

5) Varejo: já se observa a retomada do patamar normalizado das margens de contribuição, devido à acomodação do dólar e ao saneamento dos estoques no mercado, sendo um contraponto aos volumes mais modestos de PCs e tablets esperados para o ano no mercado brasileiro;

6) Governo: início de ano com carteira de projetos diversificada, indicando bom faturamento. Expectativa de volume de 500 mil PCs e tablets para entrega no Brasil, na Argentina, no Uruguai e em Ruanda em 2016. Este volume é próximo ao total entregue em 2015. No Brasil, a receita deverá ser favorecida pelo maior preço médio unitário, devido ao repasse do patamar do dólar;

7) Corporativo e outras vendas diretas: maior capilaridade de vendas na plataforma de atendimento a revendedores. Outras iniciativas recentes incluem a alavancagem da plataforma própria de e-commerce, a introdução de quiosques e a maior utilização de marketplaces, os quais apresentam melhor margem de contribuição em relação aos canais de distribuição tradicionais;

8) Diversificação de marcas: em setembro/2015, a companhia introduziu com surpreendente sucesso a unidade de negócios Quantum, focada na venda direta de smartphones de alto desempenho. O primeiro aparelho da marca, denominado Quantum GO, teve forte aceitação dos consumidores e da mídia especializada. Adicionalmente, no 4T15, teve início das vendas da marca VAIO, licenciadas pela companhia para o território brasileiro. Espera-se a maturação destes negócios ao longo de 2016; 9) Novo arranjo de fábricas com produção concentrada em Manaus proporcionará a redução da carga

de impostos sobre a venda de produtos fabricados na Zona Franca:

Exemplos de vendas diretas: Governo, Corporativo, comércio eletrônico próprio (marca Quantum), Curitiba Manaus Diferença

Logística e Outros Ganho Líquido PCs e Tablets -16,0% -9,7% 6,3 p.p. -2,0 p.p. 4,3 p.p. Smartphones -18,3% -9,7% 8,6 p.p. -1,0 p.p. 7,6 p.p.

Curitiba Manaus Diferença

Logística e Outros Ganho Líquido PCs e Tablets -10,0% -7,3% 2,7 p.p. -2,0 p.p. 0,7 p.p. Smartphones -12,3% -7,3% 5,0 p.p. -1,0 p.p. 4,0 p.p.

Carga Tributária - Vendas Diretas

Carga Tributária - Vendas Indiretas

Margem

Margem

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Na geração de caixa:

1) Redução do excesso de estoques

A nova política de compras tem como objetivo reduzir o excesso de estoques para um patamar mínimo. Em 31/12/2015 a companhia ainda detinha R$ 135 milhões de estoques em excesso, conforme demonstrado no gráfico da página 3. A gestão de seu consumo tem sido realizada com rigidez, de forma a manter trajetória decrescente iniciada em setembro, seu momento de pico, buscando sua eliminação ao longo de 2016.

2) Plano de monetização de ativos tributários

No 4T15, a Positivo Informática executou a migração da totalidade da produção de PCs e tablets de Curitiba para a Manaus, como parte do plano de monetização de ativos tributários, divulgado ao mercado em agosto.

Conforme detalhado na ocasião, a companhia espera que o novo arranjo de fábricas proporcione um importante influxo de caixa nos próximos anos. A razão é a eliminação do pagamento de impostos nas compras de insumos voltados à produção na Zona Franca de Manaus, que passa a ser o principal polo produtor da companhia. Desta forma, espera-se uma redução significativa da geração de novos créditos tributários e, por conseguinte, uma aceleração do consumo do saldo de impostos federais a recuperar detido, que encerrou 2015 em R$ 143 milhões. É esperada a monetização deste montante em cerca de dois anos, considerando o atual perfil de faturamento, conforme ilustração a seguir.

Em novembro de 2015, foi inaugurada a nova fábrica da Positivo Informática. Sendo assim, a monetização dos ativos tributários deve mostrar sua relevância desde o primeiro trimestre de 2016.

(46) (51) (42) (71) 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 80 80 25 16 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Simulação de Eficiência Tributária¹ Caixa - R$ milhões – Impostos a Recuperar

Com Projeto Manaus

¹Simulado com base na repetição do perfil de faturamento de 2015 nos próximos anos, no novo arranjo de plantas

Nova fábrica em Manaus

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Tendências do mercado:

O mercado brasileiro de PCs deve apresentar contração de 18% em 2016, em relação a 2015, ao passo que o mercado doméstico de smartphones deve diminuir 12% na mesma comparação, repercutindo os efeitos da crise econômica, segundo o IDC. O maior conservadorismo das projeções tende a contribuir para o desempenho dos fabricantes, ao inibir a formação de excesso de estoques.

A Positivo Informática tem buscado manter sua participação no mercado de PCs, protegendo sua rentabilidade ao diversificar marcas e canais de venda. No mercado de celulares, a companhia tem direcionado esforços para crescer sua participação e conquistar uma fatia do segmento de alto desempenho com a unidade de negócios Quantum.

Os últimos resultados de participação de mercado disponibilizados pela IDC refletem estas tendências, dado que a companhia encerrou 2015 com participação estável no mercado de PCs, em torno de 15%, em linha com anos anteriores. Já no mercado de telefones celulares, a Positivo Informática acelerou os ganhos de market share, encerrando o ano com uma fatia de 2,2% do mercado brasileiro. A companhia espera significativa aceleração de seu market share no mercado de celulares para o primeiro semestre de 2016.

3.1) VOLUMES

No 4T15, as marcas Positivo e Positivo BGH registraram volume de 429,3 mil PCs e tablets, redução de 36,4% na comparação anual. Esta redução acompanhou a retração do mercado e não representou alteração de market share. O volume foi afetado principalmente pelo fraco desempenho dos segmentos de varejo e corporativo, em decorrência da piora da conjuntura do mercado brasileiro. As vendas para o governo foram retomadas e apresentaram crescimento de 16,7%, impulsionadas pela entrega de projetos que haviam sido postergados nos trimestres anteriores.

Em contrapartida à queda no mercado de PCs e tablets, os telefones celulares apresentaram expansão de 32,8% na comparação anual, com volume de 327,8 mil aparelhos. O crescimento das vendas foi favorecido pelo bom desempenho no mercado de operadoras e do lançamento dos smartphones da nova unidade de negócios Quantum.

No ano, a companhia vendeu 1,8 milhão de PCs e tablets (-30,6%), em linha com a queda do mercado, e 1,2 milhão de telefones celulares (+127,0%), em linha com a estratégia de diversificação da receita com dispositivos móveis.

3

) VOLUMES E RECEITAS

Fonte: CGI (Comitê Gestor da Internet)

Fonte: Pesquisa Mensal do Emprego (PME) - IBGE

Mercado PCs (Brasil)¹ e Market Share Anualizado Positivo

Mercado Telefones Celulares (Brasil)¹ e Market Share Anualizado Positivo

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Volume de Vendas Var% Var% Var%

Hardware (unidades) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014 PCs e Tablets 675.379 508.303 429.320 -36,4 -15,5 2.575.805 1.788.502 -30,6 Desktops 164.480 111.614 125.499 -23,7 12,4 682.583 468.541 -31,4 Notebooks 381.563 256.274 216.070 -43,4 -15,7 1.385.854 868.874 -37,3 Tablets 129.336 140.415 87.751 -32,2 -37,5 507.368 451.087 -11,1 Canal 675.379 508.303 429.320 -36,4 -15,5 2.575.805 1.788.502 -30,6 Varejo 483.954 274.179 246.136 -49,1 -10,2 1.500.442 1.026.813 -31,6 Governo 132.402 186.425 154.500 16,7 -17,1 858.090 579.109 -32,5 Corporativo 59.023 47.699 28.684 -51,4 -39,9 217.273 182.580 -16,0 Marca 675.379 508.303 429.320 -36,4 -15,5 2.575.805 1.788.502 -30,6 Positivo 574.888 313.045 316.190 -45,0 1,0 2.087.242 1.329.744 -36,3 Positivo BGH 100.491 195.258 113.130 12,6 -42,1 488.563 458.758 -6,1 Telefones Celulares 246.879 366.815 327.802 32,8 -10,6 526.651 1.195.706 127,0 Smartphones 141.847 194.645 154.702 9,1 -20,5 361.591 537.086 48,5 Feature Phones 105.032 172.170 173.100 64,8 0,5 165.060 658.620 299,0 24,4% 27,9% 26,5% 22,0% 29,2% 56,5% 44,9% 48,3% 50,4% 50,3% 19,2% 27,2% 25,2% 27,6% 20,4% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15

Tablets Notebooks Desktops

PCs e Tablets Telefones Celulares

Participação dos Dispositivos nas Vendas (unidades) 57,5% 38,9% 36,5% 53,1% 47,2% 42,5% 61,1% 63,5% 46,9% 52,8% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15

Feature Phones Smartphones

Produto

Composição da Receita Líquida de Hardware

TB 3,1% NB 43,2% NB: Notebooks TB: Tablets DT: Desktops TC: Telefones Celulares Corp : Corporativo Gov.: Governo Varejo 61,3% Gov. 25,2% Gov. 40,0% Varejo 48,2% Canal NB 31,2% Outros 8,9% DT 34,7% Outros 6,8% Corp. 13,5% 4T14 4T15 4T14 4T15 Corp. 11,8% DT 45,4% TC 7,0% TB 6,3% TC 13,4%

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Varejo: 47,9% da receita líquida em 2015 – R$ 883,6 milhões (-22,7%)

As vendas no mercado de varejo registraram 246,1 mil PCs e tablets no 4T15, redução de 49,1% em relação ao 4T14 e 10,2% na comparação com o 3T15. O volume foi representado por 131,7 mil notebooks (-55,0%), 47,0 mil desktops (-45,5%) e 67,4 mil tablets (-35,7%). Tais reduções estão atreladas ao repasse de preços realizado no início do trimestre e ao fraco giro de produtos nas lojas durante o “Black Friday”, inibindo o reabastecimento dos canais no mês de dezembro.

Em 2015, o volume de PCs e tablets no varejo registrou 1.026,8 mil unidades (-31,6%), sendo 765,0 mil PCs (-33,9%) e 261,0 mil tablets (-23,7%). O menor volume de computadores refletiu o desempenho do mercado, que foi afetado pelo desaquecimento da economia.

As vendas de telefones celulares cresceram 32,8% no 4T15, totalizando 327,8 mil unidades. O aumento de volume foi gerado pela maior entrega para as operadoras e pelo bom desempenho da linha de smartphones da unidade de negócios Quantum. Em 2015, as vendas de telefones celulares acumularam 1.195,7 mil unidades (+127,0).

Governo: 37,1% da receita líquida em 2015 – R$ 684,5 milhões (-19,5%)

O 4T15 apresentou crescimento das entregas ao mercado de governo, totalizando 154,5 mil PCs e tablets (+16,7%). O volume foi composto por 106,9 mil equipamentos distribuídos no Brasil, 39,8 mil em Ruanda e 7,8 mil na Argentina. Os projetos foram representados principalmente por netbooks educacionais e computadores-projetores para escolas.

Em 2015, a companhia entregou 451,1 PCs e 127,1 mil tablets, em linha com a estimativa anteriormente divulgada para o ano, de 450 mil PCs e 135 mil tablets. Foram entregues 397,8 mil equipamentos para clientes de governo no Brasil, na 109,1 mil na Argentina e 72,1 mil em Ruanda, sob as marcas Positivo e Positivo BGH.

Carteira de entregas 2016: a companhia abre o ano com uma carteira de projetos de 500 mil PCs e tablets para entrega no Brasil, na Argentina, no Uruguai e em Ruanda, sob as marcas Positivo e Positivo BGH.

Corporativo: 13,4% da receita líquida em 2015 – R$ 247,1 milhões (-16,0%)

As vendas corporativas no 4T15 apresentaram uma redução de 51,4% em relação ao 4T15, totalizando 28,7 mil PCs e tablets. Este volume está representado por 20,8 mil PCs 52,9%) e 7,9 mil tablets (-62,4%). As vendas de PCs foram afetadas pelo repasse de preços e pelas postergações de investimentos por parte das empresas diante do cenário econômico. Em 2015, as vendas no segmento registraram 182,6 mil equipamentos, queda de 16,0%.

3.2) PREÇO MÉDIO

Apresentamos a seguir os fatores que influenciaram a variação de preço médio dos produtos no 4T15 em relação ao 3T15:

Desktops: -7,3%, em função de menores configurações médias no mercado de governo, bem como a entrada de um modelo all-in-one de primeiro preço no mercado de varejo.

Notebooks: +1,4% em relação ao 3T15, sendo que o repasse de preços ao varejo foi compensado pelas entregas de netbooks educacionais de baixo preço para um projeto de governo. Expurgando-se o projeto em questão, o preço médio teria subido 5,0%.

(9)

Tablets: -5,7%, devido à maior entrega de dispositivos pertencentes ao plano de ação para liquidação de estoques de baixo giro;

Telefones celulares: +10,1% vs. o 3T15 devido à boa receptividade do mercado em relação aos smartphones da marca Quantum, o qual possui ticket médio superior, além do repasse de preços na categoria dos feature phones.

¹Considera apenas os produtos comercializados no mercado brasileiro.

²Cálculo da companhia, ponderado pela venda mensal para reduzir distorções sazonais, com base na PTAX Venda do BACEN.

3.3) RECEITA BRUTA

A receita bruta registrou R$ 528,3 milhões no 4T15, aumento de 7,8% em relação ao 3T15 e redução de 24,2% na comparação anual. Em 2015 a receita bruta registrou R$ 1.996,0 milhões, redução de 22,4%.

Preço Médio Var% Var% Var%

Positivo(1) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014 Dólar Médio do Período (2) 2,5488 3,4879 3,8332 50,4 9,9 2,3458 3,2790 39,8 Desktops Em R$ 1.451,1 2.095,6 1.943,0 33,9 -7,3 1.596,9 1.939,7 21,5 Em US$ 567,5 597,7 506,6 -10,7 -15,2 681,6 586,6 -13,9 Notebooks Em R$ 937,2 1.073,5 1.088,2 16,1 1,4 997,3 1.057,7 6,1 Em US$ 368,6 310,4 284,1 -22,9 -8,5 424,6 326,2 -23,2 Tablets Em R$ 359,1 355,0 334,7 -6,8 -5,7 411,8 398,0 -3,4 Em US$ 141,7 98,2 86,9 -38,7 -11,5 175,2 122,9 -29,9 Telefones Celulares Em R$ 246,8 215,2 237,0 -4,0 10,1 267,1 212,5 -20,5 Em US$ 97,3 61,9 61,7 -36,6 -0,3 111,1 62,8 -43,5

Receita Bruta Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014 Receita Bruta Total 696,8 490,3 528,3 -24,2 7,8 2.572,6 1.996,0 -22,4

Hardware Produto 678,2 484,1 519,2 -23,4 7,2 2.526,0 1.966,0 -22,2 Desktops 227,3 214,2 229,5 1,0 7,1 1.053,2 846,2 -19,6 Notebooks 285,1 130,3 161,7 -43,3 24,1 984,1 631,4 -35,8 Tablets 40,9 31,8 16,6 -59,5 -47,8 181,6 118,0 -35,0 Telefones Celulares 60,9 79,0 77,7 27,5 -1,6 141,6 254,1 79,4 Outros 63,9 28,9 33,7 -47,2 16,7 165,5 116,4 -29,7 Hardware Canal 678,2 484,1 519,2 -23,4 7,2 2.526,0 1.966,0 -22,2 Varejo 428,5 247,3 258,6 -39,6 4,6 1.325,3 991,2 -25,2 Governo 156,6 168,5 197,3 25,9 17,0 876,6 707,2 -19,3 Corporativo 93,0 68,3 63,3 -32,0 -7,4 324,0 267,6 -17,4 Tecnologia Educacional 18,6 6,1 9,1 -50,9 48,6 46,6 29,9 -35,8

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3.4) DEDUÇÕES SOBRE A RECEITA BRUTA

As deduções da receita bruta, compostas por impostos e devoluções, totalizaram R$ 31,9 milhões no 4T15 correspondendo a 6,0% do faturamento, redução de 5,3 p.p. em relação ao 4T14 em função da maior proporção de vendas diretas, em especial para o governo em que há isenção de PIS e COFINS. Em 2015, as deduções totalizaram R$ 152,8 milhões, o que representou 7,7% da receita bruta, redução de 1,7 p.p em relação ao exercício de 2014.

3.5) RECEITA LÍQUIDA

4.1) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) E LUCRO BRUTO

* Representa os valores recebidos (ou pagos) pela companhia em instrumentos de hedge cambial contratados para a cobertura dos insumos dolarizados. Tais valores são líquidos da variação cambial sobre as faturas em dólar.

Receita Líquida Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014 Receita Líquida Total 618,3 442,7 496,4 -19,7 12,1 2.331,6 1.843,2 -20,9

Hardware Produto 601,1 437,1 487,9 -18,8 11,6 2.287,9 1.815,3 -20,7 Desktops 208,5 194,9 221,7 6,3 13,7 976,9 798,1 -18,3 Notebooks 259,5 116,0 152,2 -41,3 31,2 893,6 581,3 -35,0 Tablets 37,6 28,7 15,2 -59,6 -47,1 165,5 107,6 -35,0 Telefones Celulares 42,2 70,8 65,6 55,6 -7,4 108,2 218,5 101,9 Outros 53,3 26,6 33,2 -37,7 25,0 143,8 109,8 -23,6 Hardware Canal 601,1 437,1 487,9 -18,8 11,6 2.287,9 1.815,3 -20,7 Varejo 368,3 220,0 235,2 -36,1 6,9 1.143,7 883,6 -22,7 Governo 151,6 155,7 194,9 28,6 25,2 850,2 684,6 -19,5 Corporativo 81,2 61,3 57,7 -28,9 -5,9 294,1 247,1 -16,0 Tecnologia Educacional 17,2 5,7 8,5 -50,6 50,5 43,6 28,0 -35,9

Custo dos Produtos Vendidos Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014

Matéria Prima e Insumos (450,3) (345,0) (376,0) -16,5 9,0 (1.712,4) (1.403,2) -18,1 Depreciação e Amortização (3,5) (5,3) (15,7) 350,6 194,2 (11,9) (29,3) 146,1

Outros (21,1) (13,8) (18,2) -14,0 31,4 (81,2) (63,5) -21,8

Total (474,9) (364,2) (409,9) -13,7 12,5 (1.805,5) (1.496,0) -17,1

Conciliação CPV ajustado

(+) Efeito caixa do hedge dos insumos* (7,8) 17,3 (2,1) -73,1 -112,1 (11,6) 25,7 -321,4 Total ajustado (482,7) (346,9) (412,0) -14,7 18,8 (1.817,1) (1.470,3) -19,1

4

) DESEMPENHO FINANCEIRO

(11)

O CPV ajustado pelo hedge representou 83,0% da receita líquida consolidada, incrementos de 4,9 p.p. e de 4,6 p.p. em relação ao 4T14 e ao 3T15, respectivamente, refletindo a piora na relação entre a precificação e taxa de câmbio causada, principalmente, pelas vendas promocionais do excesso de estoques. Em 2015, o CPV ajustado pelo hedge consumiu 79,8% da receita líquida, aumento de 1,9 p.p. em relação a 2014.

Insumos

A conta de matéria-prima e insumos com ajuste do hedge correspondeu a 76,2% da receita líquida no 4T15, crescimentos de 2,1 p.p. em relação ao 4T14 e ao 3T15. O avanço decorreu do maior custo em reais dos componentes, causado pela maior taxa média do dólar na internalização, que registrou R$ 3,86 no 4T15, aumento de 52,8% em relação ao 4T14, sem repasse integral para os preços, devido à conjuntura desfavorável da demanda.

A companhia entende que a análise desta conta com ajuste pelo resultado da variação cambial é a forma mais adequada para compreender a dinâmica das margens, pois a precificação é estabelecida considerando as posições de hedge contratadas, que são exigidas por política interna. Em 2015, este ajuste se torna muito relevante, devido à magnitude da valorização do dólar e à volatilidade da taxa de câmbio.

Outros

Os outros custos totalizaram 3,7% da receita líquida do 4T15, aumento de 0,2 p.p. e 0,5 p.p em relação ao 4T14 e ao 3T15, respectivamente, em função da menor diluição dos custos fixos causado pela redução da receita entre os períodos e da maior contratação de serviços terceirizados de instalação de equipamentos para um projeto envolvendo uma rede nacional de agências bancárias no Brasil. Lucro Bruto

O lucro bruto registrou R$ 86,5 milhões no 4T15, acompanhado de margem bruta de 17,4%. Em 2015, o lucro bruto atingiu R$ 347,2 milhões (-34,0%), acompanhado de margem bruta de 18,8% (-3,7 p.p.). Com os dados ajustados pelo hedge, a margem bruta registrou 17,0% no 4T15 (-4,9 p.p.) e 20,2% em 2015 (-1,8 p.p.). 77,4% 81,2% 77,9% 79,8% 2014 2015 76,8% 79,2% 80,5% 82,3% 82,6% 78,1% 76,7% 80,7% 78,4% 83,0% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15

Custo dos Produtos Vendidos (% da Receita Líquida)

(12)

16,0% 17,2% 16,2% 16,2% 16,7% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 5,8% 5,6% 5,9% 6,7% 6,3% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 4.2) DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas com Vendas

As despesas com vendas totalizaram R$ 82,7 milhões no 4T15 e corresponderam a 16,7% da receita líquida, crescimento de 0,7 p.p. em relação ao 4T14. No acumulado do ano, as despesas com vendas representaram 16,6%, crescimento de 1,4 p.p. em relação a 2014. Ambas as variações foram causadas pelo aumento das despesas de marketing, devido ao maior desembolso com verbas de propaganda cooperada e rebate, com a finalidade de combater os efeitos do enfraquecimento da demanda.

Despesas Operacionais Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014

Despesas com Vendas (98,7) (71,8) (82,7) -16,2 15,1 (352,8) (305,4) -13,4 Despesas Gerais e Administrativas (28,8) (23,5) (33,8) 17,1 43,6 (122,3) (107,3) -12,3 Resultado Financeiro (13,5) 8,1 (14,1) 4,9 -273,4 (63,6) (17,8) -72,0 Outras Receitas (Despesas) (1,1) 0,3 (4,1) 279,8 -1.532,5 14,0 (4,1) -129,0

Total (142,1) (86,9) (134,7) -5,2 55,0 (524,8) (434,5) -17,2

Despesas com Vendas Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014

Marketing (35,7) (29,5) (31,1) -13,0 5,6 (112,8) (112,8) 0,0

Assistência Técnica e Garantia (30,2) (21,7) (25,7) -14,7 18,6 (124,3) (87,9) -29,3 Depreciação e Amortização (5,6) (6,6) (6,5) 16,4 -1,7 (23,0) (24,2) 5,2

Outros (27,2) (14,1) (19,4) -28,9 37,5 (92,8) (80,5) -13,2

Total (98,7) (71,8) (82,7) -16,2 15,1 (352,8) (305,4) -13,4

% da Receita Líquida 16,0 16,2 16,7 +0,7 p.p. +0,4 p.p. 15,1 16,6 +1,4 p.p.

Despesas com Vendas (% da Receita Líquida)

Despesas de Marketing (% da Receita Líquida)

Despesas de Assistência Técnica e Garantia (% da Receita Líquida)

Outras Despesas com Vendas (% da Receita Líquida) 4,9% 5,1% 3,8% 4,9% 5,2% 4,4% 5,3% 5,1% 3,2% 3,9%

(13)

Marketing

Os investimentos em marketing totalizaram R$ 31,1 milhões no 4T15 e representaram 6,3% da receita líquida, crescimento de 0,5 p.p. em relação ao 4T14. O aumento está relacionado às maiores despesas com rebates e verbas de propaganda cooperada, com o objetivo de promover o giro do estoque junto aos varejistas. Adicionalmente, no 4T15, foram reconhecidas despesas extraordinárias com a divulgação da unidade de negócios que administra a operação Quantum, da linha Vaio e dos novos smartphones Positivo First S410, Positivo Quattro X435 e Positivo Selfie S455.

Assistência Técnica e Garantia

Os recursos destinados à assistência técnica e garantia totalizaram R$ 25,7 milhões no 4T15 e representaram 5,2% da receita líquida, aumento de 0,3 p.p. em relação ao 4T14, acompanhando o crescimento da proporção de projetos de governo, os quais possuem uma linha de garantia e serviços de pós-venda mais completa.

Em 2015, tais despesas totalizaram R$ 87,9 milhões e corresponderam a 4,8% da receita líquida, redução de 0,6 p.p. em relação a 2014, refletindo principalmente os ganhos de eficiência operacional com a centralização de serviços de reparo em conjunto com grandes clientes e melhorias na logística de envio de peças para reparo. Também contribuiu para a redução o avanço da participação dos telefones celulares no mix de vendas, os quais possuem menor proporção de despesas desta natureza.

Despesas Gerais e Administrativas

No 4T15, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 33,8 milhões, aumento de 17,1% em relação ao 4T14 e de 43,6% em relação ao 3T15. No período, o montante de R$ 13,0 milhões foi reconhecido como despesas com P&D e valores extraordinários, relativos principalmente a custos e indenizações de processos rescisórios, contingências e despesas com honorários. Expurgando-se o histórico de itens extraordinários e de gastos obrigatórios com P&D, esta conta teria registrado R$ 22,2 milhões, redução de 6,8% em relação aos dados também ajustados do 4T14.

Em 2015, as despesas gerais e administrativas registraram R$ 107,3 milhões, redução de 12,3%, representando 5,8% da receita líquida (+0,6 p.p.) e refletindo as medidas para redução da estrutura fixa e a revisão do provisionamento da remuneração variável, mesmo em um cenário com inflação de 10,7%.

Gerais e Administrativas Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014 Pessoal e Remuneração dos

Administradores (11,7) (11,2) (9,9) -15,8 -12,2 (46,8) (44,0) -5,9 Depreciação e Amortização (3,8) (2,3) (3,6) -6,6 53,1 (15,2) (12,1) -20,0

Outros (8,5) (7,4) (7,3) -14,1 -0,8 (33,2) (29,3) -11,5

Subtotal - pré itens extraordinários e P&D (24,1) (21,0) (20,8) -13,7 -0,9 (95,1) (85,5) -10,1

(+) Itens extraordinários e P&D (4,8) (2,6) (13,0) 173,2 405,4 (27,3) (21,8) -19,9

(14)

Resultado Financeiro

O resultado financeiro do 4T15 ficou negativo em R$ 14,1 milhões, prejudicado pela perda na conta de variação cambial, de R$ 5,3 milhões. Esta linha está representada pela soma do (i) resultado dos instrumentos de hedge, que foi negativo em R$ 9,5 milhões; e (ii) do efeito da oscilação cambial sobre as obrigações em aberto denominadas em moeda estrangeira, que foi positivo em R$ 4,2 milhões. Em 2015, o resultado financeiro foi negativo em R$ 17,8 milhões, melhora de 72% em relação a 2014, principalmente devido a expressivos ganhos na conta de variação cambial, de R$ 34,5 milhões, provenientes da aplicação da política de hedge da companhia. No ano, a conta de variação cambial foi resultante da soma de: (i) resultado dos instrumentos de hedge, que foi positivo em R$ 93,9 milhões; e (ii) do efeito da oscilação cambial sobre as obrigações em aberto denominadas em moeda estrangeira, que foi negativo em R$ 60,8 milhões.

Desconsiderando a conta de variação cambial, o resultado financeiro de 2015 totalizou um montante negativo de R$ 52,3 milhões, praticamente em linha com o registrado em 2014, quando a soma de receitas e despesas financeiras resultou em perda de R$ 49,9 milhões. O aumento dos juros básicos praticados no Brasil foi compensado por uma menor dívida líquida média ao longo do ano.

4.3) EBITDA

Apresentamos a seguir uma conciliação do EBITDA, considerando com os ajustes para itens extraordinários reconhecidos em 2015 apresentados neste documento.

1) Ganho caixa do hedge dos insumos: representa os valores recebidos (ou pagos) pela companhia em instrumentos de hedge cambial contratados para a cobertura dos insumos dolarizados. Tais valores são líquidos da variação cambial sobre as faturas em dólar. Por serem integralmente ligados aos insumos, a companhia entende que seu resultado é operacional.

2) Rescisões extraordinárias: referem-se à adequação do quadro de colaboradores ao menor patamar de receita, dado o cenário recessivo, e à migração de posições de trabalho de Curitiba para Manaus. 3) Excedente de despesas de P&D: são desembolsos com projetos de P&D exigidos pela Lei de Informática, regulados em cerca de 2% da receita da companhia. Tais despesas foram previamente contratadas com base em uma perspectiva de faturamento maior do que a realizada. Sendo assim, nos primeiros nove meses do ano, já haviam sido reconhecidas despesas suficientes para cobrir a obrigação do ano. Os gastos incorridos nos três meses finais poderão ser compensados para atender a obrigação de P&D de 2016.

4) Despesas – Projeto Manaus: referem-se a gastos que não foram considerados como investimento.

Resultado Financeiro Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014

Efeito caixa do hedge dos insumos (7,8) 17,3 (2,1) -73,1 -112,1 (11,6) 25,7 -321,4 Marcação a mercado e outros itens não caixa 2,8 4,8 (3,2) -216,2 -166,4 (3,0) 8,8 -394,8 Subtotal - Variação Cambial (a) (5,1) 22,1 (5,3) 4,9 -124,0 (14,6) 34,5 -336,4

Receitas Financeiras 13,1 19,8 24,9 90,8 26,0 40,5 70,3 73,7

Despesas Financeiras (21,4) (33,7) (33,7) 57,1 -0,1 (89,5) (122,6) 37,1 Subtotal - Custo da Dívida e outros (b) (8,4) (14,0) (8,8) 4,9 -37,0 (49,0) (52,3) 6,8

(15)

5) EBITDA Joint Venture (IFSA): refere-se a metade do EBITDA apurado pelas operações na Argentina e Ruanda, cuja participação da companhia nestas sociedades é de 50%. Divulgamos este ajuste desde o 1T13, devido à introdução de uma regulamentação contábil que passou a tratar joint ventures pelo método de equivalência patrimonial, que é excluído do cômputo do EBITDA tradicional.

Assim, o EBITDA Ajustado totalizou R$ 11,3 milhões no 4T15, redução de 64,1% em relação ao 4T14, principalmente em função da menor margem de contribuição relacionada à alta proporção de faturamento com itens promocionais do excesso de estoques, bem como a menor diluição da estrutura fixa causada pela queda da receita.

Em 2015, o EBITDA Ajustado totalizou R$ 90,1 milhões, redução de 37,0% em relação a 2014. A margem EBITDA ajustada encerrou 2015 em 4,9% (-1,2 p.p.).

4.4) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO

Foi apurado prejuízo líquido de R$ 53,0 milhões no 4T15, desfavorecido pelo menor faturamento, pela pressão na margem de contribuição causada pelas vendas promocionais do excesso de estoques e por despesas não recorrentes relacionadas à migração da produção de PCs e tablets para Manaus, realizada em novembro. Em 2015, o prejuízo líquido totalizou R$ 79,9 milhões.

EBITDA Var% Var% Var%

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 4T15 X 4T14 4T15 X 3T15 2014 2015 2015 X 2014

Lucro (Prejuízo) Líquido 5,3 1,2 (53,0) 1.108,1 -4.393,3 23,3 (79,9) 443,3 Depreciação e Amortização 13,0 14,4 26,6 104,7 85,1 50,5 66,8 32,2 Resultado Financeiro 13,5 (8,1) 14,1 4,9 -273,4 63,6 17,8 -72,0 Equivalência Patrimonial (3,9) (9,6) 4,9 -224,2 -150,5 (22,1) (7,6) -65,4

IR e Contribuição Social 0,0 0,0 0,0 N/A N/A 0,0 0,1 308,8

(1) Efeito caixa do hedge dos insumos (7,8) 17,3 (2,1) -73,1 -112,1 (11,6) 25,7 -321,4

(2) Rescisões extraordinárias 0,0 1,6 5,7 N/A 256,8 0,0 9,5 N/A

(3) Excedente de despesas de P&D 0,0 2,5 1,5 N/A -40,0 0,0 12,9 N/A

(4) Despesas - Projeto Manaus 0,0 0,3 0,6 N/A 116,7 0,0 0,9 N/A

(5) EBITDA IFSA (50%) 11,6 12,5 13,1 12,9 4,3 39,3 43,9 11,7

EBITDA Ajustado 31,6 32,0 11,3 -64,1 -64,6 143,0 90,1 -37,0

Margem EBITDA Ajustada (%) 5,1 7,2 2,3 -2,8 p.p. -5,0 p.p. 6,1 4,9 -1,2 p.p.

Múltiplo

Dívida Líquida - fim de período 299,8 294,2 264,6 EBITDA Ajustado - últimos 12 meses 143,0 115,0 90,1 Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 2,1x 2,6x 2,9x

(16)

5) CAPITAL DE GIRO

O capital de giro financeiro, composto pelos Estoques, Contas a Receber e Fornecedores, totalizou R$ 388,4 milhões no fim do 4T15, redução de 19,1% em relação ao 3T15, devido às medidas adotadas pela companhia para otimização do capital empregado e do excesso de estoque. Cumpre destacar que as medidas para monetizar o excesso de estoque proporcionaram o menor nível de inventário dos últimos 4 anos.

(1) Em dias da receita líquida (2) Em dias do CPV

O capital de giro representou 21,1% da receita líquida anualizada em 31/12/2015, reduções de 6,7 p.p. e de 3,3 p.p. em relação ao registrado no 4T14 e 3T15, respectivamente. Na comparação anual, o ciclo de caixa registrou melhora de 27 dias.

Capital de Giro SEM Materiais em Trânsito

(em dias – final do período)

3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15

Contas a Receber(1) 60 70 78 82 63 50

Estoques(2) 92 76 109 121 113 80

Fornecedores(2) (29) (45) (66) (79) (71) (56)

Ciclo de Conversão de Caixa 123 102 121 125 105 75

Capital de Giro COM Materiais em Trânsito

(R$ Milhões – final do período)

3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15

Contas a Receber 353,9 480,6 392,8 414,0 309,1 277,8

Estoques 475,8 479,5 521,1 568,7 530,9 393,7

Fornecedores (190,7) (311,0) (348,9) (396,3) (359,8) (283,1)

Capital de Giro 639,0 649,1 565,0 586,4 480,2 388,4

Evolução do Ciclo de Conversão de Caixa (em dias)

Evolução do Capital de Giro

(em % da receita líquida dos últimos 12 meses)

-6,7 p.p. - 27 dias 102 121 125 105 75 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 27,8% 25,9% 28,5% 24,4% 21,1% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15

(17)

6) FLUXO DE CAIXA E DÍVIDA LÍQUIDA

No 4T15 a geração operacional de caixa ficou positiva em R$ 74,0 milhões, favorecida pela otimização do capital de giro. Em 2015 a geração operacional de caixa totalizou R$ 103,8 milhões, refletindo também uma melhora nos prazos médios de pagamentos e recebimentos.

A geração de caixa auferida permitiu uma redução do endividamento líquido da companhia da ordem de R$ 35,2 milhões em 2015, queda de 11,8% em relação ao verificado em 31/12/2014. A porção representada por linhas de financiamento de longo prazo atingiu 68,6%.

Fluxo de Caixa Sintético

(R$ milhões) 4T14 3T15 4T15 2014 2015

Lucro (Prejuízo) Líquido do Período 5,3 1,2 (53,0) 23,3 (79,9)

(+) Depreciação e amortização 13,0 14,4 26,6 50,5 66,7

Geração de Caixa Interna 18,3 15,6 (26,4) 73,8 (13,1)

(+) Capital giro operacional (10,1) 106,2 91,8 121,7 260,7

(+) Outros ativos e passivos (13,7) (71,2) 8,6 (79,5) (143,8)

Geração de Caixa Operacional (5,6) 50,6 74,0 116,1 103,8

(+) Investimentos (4,4) (13,4) (44,5) (23,3) (69,9)

(+) Ações em tesouraria 0,0 0,0 0,0 (2,0) 0,0

(+) Dividendos 4,2 (4,4) 0,1 4,2 1,4

(+) integralização de capital social 0,0 0,0 0,0 (0,0) 0,0

Aumento (Redução) da Dívida Líquida 5,8 (32,8) (29,6) (94,9) (35,2)

Dívida (Caixa) Líquida no Início do Período 294,0 326,9 294,2 394,7 299,8

Dívida (Caixa) Líquida no Final do Período 299,8 294,2 264,6 299,8 264,6

299,8 270,1 326,9 294,2 264,6 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 374,5 394,7 299,8 264,6 2012 2013 2014 2015

Evolução da Dívida Líquida Trimestral (R$ milhões)*

*Inclui saldo de instrumentos financeiros

Evolução da Dívida Líquida Anual (R$ milhões)* 89,8% 68,4% 68,6% 52,2% 68,7% 21,3% 42,4% 89,8% 68,6%

(18)

7) INVESTIMENTOS

Os investimentos totalizaram R$ 43,3 milhões no 4T15 e R$ 69,6 milhões em 2015, sendo, em grande parte, relacionados a investimentos extraordinários no desenvolvimento e adequação de soluções de TI para o Projeto Manaus, que demandou diversos ajustes no sistema integrado de gestão empresarial (ERP). Tais ajustes se concentraram na integração da nova unidade fabril aos módulos produtivos do ERP, na aquisição de licenças e no aprimoramento de módulos logísticos e de movimentação de materiais em pontos estratégicos de armazenamento, para otimizar o custo de distribuição. Adicionalmente, a companhia realizou investimentos para preparar a transferência da produção de smartphones da fábrica de Curitiba para a unidade de Manaus, a ser realizada nos próximos meses, com ampliação de capacidade.

Outros investimentos do período incluíram o desenvolvimento de soluções Android para a linha de smartphones 2016, uma plataforma de comércio eletrônico e aportes relacionados ao lançamento da unidade de negócios Quantum.

Para o ano de 2016, a companhia deverá realizar investimentos de R$ 28,0 milhões, compreendendo, basicamente, o desenvolvimento de soluções em tecnologia educacional, aprimoramentos do sistema ERP e desembolsos gerais de manutenção de infraestrutura.

8) MERCADO DE CAPITAIS

Performance das Ações

As ações da Positivo Informática encerraram o 4T15 cotadas a R$ 1,70, indicando um valor de mercado de R$ 149,3 milhões. A performance da POSI3 no 4T15 está demonstrada na tabela a seguir.

Alocação das Ações em Circulação

Em 31 de dezembro de 2015, a companhia contava com 5,0 mil pessoas físicas em sua base acionária, detentoras de 39,2% das ações em circulação. Os investidores institucionais detinham 50,8% do free-float, conforme apresentado a seguir:

Parâmetros 4T15 Cotação de Fechamento (R$) 1,70 Cotação Mínima (R$) 1,46 Cotação Máxima (R$) 1,84 Variação POSI3 13,3% Variação Ibovespa -3,8% -83%

(19)

Sobre a Positivo Informática:

Criada em 1989, a Positivo Informática (BM&FBOVESPA: POSI3) tem presença nacional e internacional, oferecendo as mais avançadas soluções de tecnologia, da fabricação de computadores ao desenvolvimento de ferramentas educacionais. A companhia atua com dois segmentos de negócios: Hardware e Tecnologia Educacional. No portfólio do segmento de Hardware, a empresa oferece uma linha completa de computadores (desktops e notebooks), tablets e telefones celulares. Para dar suporte a todas as suas atividades conta com uma rede de assistências técnicas cobrindo a totalidade das cidades brasileiras, além da CRP - Central de Relacionamento Positivo. No segmento de Tecnologia Educacional, a Positivo Informática é reconhecida pelo pioneirismo no desenvolvimento e pela qualidade das soluções tecnológicas em seus três segmentos de atuação: ensino particular, ensino público e varejo. As soluções educacionais da Positivo Informática estão presentes em mais de 14 mil escolas e são exportadas para mais de 40 países. Positivo Informática na Internet: www.positivoinformatica.com.br/ri

Contato RI

Lincon Lopes Ferraz

Diretor de RI Beatriz Tokarski Analista de RI Email: ir@positivo.com.br Tel: (+55 41) 3316-7887 Website de RI: www.positivoinformatica.com.br/ri

Teleconferência 4T15

Quinta-feira, 24 de março de 2016. > Português 10h30 (horário de Brasília) 09h30 (horário NY)

Ligações originadas no Brasil: (11) 2188-0155 Ligações originadas no exterior: 55 (11) 2188-0155 Código: Positivo

> Inglês

11h30 (horário de Brasília) 10h30 (horário NY)

Ligações originadas nos Estados Unidos: 1 (877) 317-6776 Ligações originadas em outros países: 1(412) 317-6776 Código: Positivo 31/12/2015 Alocação do Free-Float Tesouraria 10,0% Institucional Estrangeiro 43,4% Institucional Local 7,4% Varejo 39,2%

(20)

(Em R$ m il) 4T14 3T15 4T15 Var% 4T15 x 4T14 Var% 4T15 x 3T15 2014 2015 Var% 2015 x 2014 RECEITA BRUTA DE VENDAS

Venda de produtos 677.143 480.382 516.524 -23,7 7,5 2.511.514 1.948.012 -22,4 Prestação de serviços 19.620 9.899 11.771 -40,0 18,9 61.088 47.970 -21,5 696.763 490.281 528.295 -24,2 7,8 2.572.602 1.995.982 -22,4 DEDUÇÕES SOBRE VENDAS

Devoluções e descontos comerciais (24.922) (22.799) (8.165) -67,2 -64,2 (85.026) (54.931) -35,4 Impostos e contribuições (53.514) (24.768) (23.723) -55,7 -4,2 (156.017) (97.860) -37,3 (78.436) (47.567) (31.888) -59,3 -33,0 (241.043) (152.791) -36,6 RECEITA LÍQUIDA 618.327 442.714 496.407 -19,7 12,1 2.331.559 1.843.191 -20,9 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E

SERVIÇOS PRESTADOS (474.918) (364.181) (409.866) -13,7 12,5 (1.805.506) (1.496.034) -17,1 LUCRO BRUTO 143.409 78.533 86.541 -39,7 10,2 526.053 347.157 -34,0 (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas (98.675) (71.805) (82.670) -16,2 15,1 (352.847) (305.424) -13,4 Gerais e administrativas (28.842) (23.531) (33.785) 17,1 43,6 (122.338) (107.276) -12,3 Receitas financeiras 13.051 19.766 24.896 90,8 26,0 40.489 70.310 73,7 Despesas financeiras (21.448) (33.748) (33.705) 57,1 -0,1 (89.479) (122.644) 37,1 Variação cambial e monetária (5.055) 22.120 (5.302) -4,9 124,0 (14.610) 34.544 336,4 Outras receitas (despesas)

operacionais líquidas (1.090) 289 (4.140) 279,8 -1.532,5 13.971 (4.051) -129,0 (142.059) (86.909) (134.706) -5,2 55,0 (524.814) (434.541) -17,2 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA

PATRIMONIAL 3.909 9.611 (4.857) -224,2 -150,5 22.065 7.642 -65,4

LUCRO OPERACIONAL 5.259 1.235 (53.022) 1.108,1 -4.393,3 23.304 (79.742) -442,2 LUCRO LÍQUIDO APTES DOS EFEITOS

TRIBUTÁRIOS 5.259 1.235 (53.022) 1.108,1 -4.393,3 23.304 (79.742) -442,2 Provisão para Imposto de Renda - - - 0,0 0,0 (34) (139) 308,8 Provisão para Contribuição Social - - - 0,0 0,0 - - 0,0 Imposto de Renda e Contribuição

Social Diferidos - - - 0,0 0,0 - - 0,0 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 5.259 1.235 (53.022) 1.108,1 -4.393,3 23.270 (79.881) -443,3

(21)

ATIVO 31/12/2015 30/09/2015 31/12/2014 PASSIVO 31/12/2015 30/09/2015 31/12/2014

CIRCULANTE CIRCULANTE

Disponibilidades 554.886 502.173 224.361 Empréstimos e

financiamentos 666.976 679.487 249.931 Contas a receber 277.784 309.050 480.646 Fornecedores 283.081 359.772 311.023

Estoques 393.709 530.909 479.503 Salários e encargos a

pagar 17.478 29.509 34.840 Impostos a recuperar 189.606 184.000 118.471 Provisões 102.934 88.106 119.489 Adiantamento diversos 32.696 26.854 22.422 Impostos e contribuições 11.410 9.057 21.829 Impostos diferidos CP - - - Dividendos a pagar 2 5.821 5.821 Saldo de instrumentos

financeiros 41.067 113.413 3.412 Receita diferida 12.834 14.368 15.085

Partes Relacionadas 32.970 27.826 18.319 Saldo de instrumentos

financeiros - - 5.032

Outros créditos 27.893 20.829 29.021 Partes Relacionadas 1.295 460 484

Outras contas a pagar 5.244 6.856 6.884

Total do circulante 1.550.611 1.715.054 1.376.155 Total do circulante 1.101.254 1.193.436 770.418

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

Realizável a Longo Prazo 203.965 201.326 206.066 Exigível à Longo Prazo 241.392 259.445 328.624 Impostos a recuperar 118.465 118.513 118.390 Empréstimos e

financiamentos 181.604 202.234 269.218 Tributos diferidos 71.073 71.073 71.073 Outras Provisões 19.394 19.394 19.725 Outros créditos 14.427 11.740 16.603 Provisão para contigências 38.071 35.441 36.900 Investimentos - - - Impostos diferidos LP - - - Investimentos - Joint

Venture 41.521 76.059 58.883 Outros contas a pagar 2.323 2.376 2.781 Imobilizado líquido 53.203 48.460 50.556

Intangível líquido 69.741 52.885 68.136

Total do não circulante 368.430 378.730 383.641 Total do não circulante 241.392 259.445 328.624

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 389.000 389.000 389.000 Reserva de capital 121.201 121.017 120.389 Reserva de lucros 116.446 169.463 196.322 Ações em tesouraria (37.467) (37.467) (37.467) Ajuste de avaliação patrimonial (12.785) (1.110) (7.489) Total do patrimônio líquido 576.395 640.903 660.755

TOTAL DO ATIVO 1.919.041 2.093.784 1.759.796 TOTAL DO PASSIVO 1.919.041 2.093.784 1.759.796 BALANÇO PATRIMONIAL

(22)

(Em R$ mil) 4T14 3T15 4T15 2014 2015 (Prejuízo) Lucro Líquido do Período 5.259 1.235 (53.022) 23.270 (79.881)

Reconciliação do lucro líquido com o caixa obtido nas operacões:

Depreciação e Amortização 13.002 14.379 26.614 50.501 66.749 Ganho (perda) no valor justo dos instrumentos financeiros (2.881) (104.098) 83.591 729 (38.282) Provisão para riscos trabalhistas, tributários e cíveis (6.248) (4.409) 2.741 1.982 (1.626) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 4.127 1.456 4.533 6.338 8.546 Provisão para estoques obsoletos (446) 4.295 16.836 (18.916) 11.015 Stock Options 80 203 184 80 812 Ganho/perda na alienação de imobilizados - (1.638) (271) - (1.909) Juros sobre empréstimos 24.279 105.046 (59.456) 45.511 91.976 Variação cambial 18.903 - 6.403 18.903 (188) Imposto de renda e contribuição social diferidos 34 - - 34 139 Equivalência patrimonial (3.912) (9.611) 4.857 (22.066) (7.642)

(Aumento) diminuição de ativos:

Contas a receber (130.873) 103.468 26.733 12.888 194.316 Estoques (2.252) 34.687 116.821 205.091 75.514 Impostos a recuperar 8.943 (17.547) (5.558) (41.540) (71.210) Adiantamentos diversos (5.266) (894) (5.842) (5.574) (10.274) Outros ativos (30.668) 4.584 (3.304) (6.574) 1.963 Aumento (diminuição) de passivos:

Fornecedores 115.425 (36.570) (83.437) (86.468) (28.097) Contas a pagar e provisões 16.293 (10.041) 13.183 (11.877) (16.340) Obrigações tributárias (13.856) (7.751) 2.492 (2.151) (10.419) Outros passivos 10.175 4.019 (18.808) (3.529) (18.741) Caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades Operacionais 20.118 80.813 75.290 166.632 166.421

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimento de dividendos 8.096 - 5.887 8.096 11.591 Aquisição do Investimento (27) - - (27) - Aquisição de imobilizado (438) (3.922) (7.779) (6.711) (15.485) Aumento do Intangível (3.981) (9.524) (36.717) (16.598) (54.439) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento 3.650 (13.446) (38.609) (15.240) (58.333)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Saldo de pagamento de dividendos (3.897) - (5.815) (3.898) (5.815) Empréstimos (pagos)/captados, líquido (16.530) 89.460 27.486 (99.497) 238.626 Partes relacionadas 13.426 (4.387) (5.639) 13.426 (10.373) Ações em tesouraria - - - (2.037) - Caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades de financiamento (7.001) 85.073 16.032 (92.006) 222.438

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES NO PERÍODO 16.767 152.440 52.713 59.386 330.526 CAIXA E EQUIVALENTES NO INICIO DO PERÍODO 207.594 349.733 502.173 164.975 224.361 CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 224.361 502.173 554.886 224.361 554.886

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