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ATA Nº 07/2019 Sessão Ordinária de Setembro 05 de Setembro de 2019

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021

ATA Nº 07/2019

Sessão Ordinária de Setembro

05 de Setembro de 2019

I – ABERTURA --- ---Local: Auditório Municipal dos Paços do Concelho --- ---Hora: 20h00m ---

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II – PRESENÇAS --- --- Mesa da Assembleia: --- Presidente – António Ramos Preto --- --- Primeiro Secretário – Eduardo Amadeu da Silva Rosa --- --- Segundo Secretário – Inês Duarte de Matos --- --- Membros da Assembleia presentes: Todos, com exceção do senhor Luís Manuel de Almeida Sampaio e nos termos do documento anexo à presente ata.--- --- --- Membros da Câmara Municipal --- --- Presidente: Carla Maria Nunes Tavares --- --- Vereadores: Rita Mafalda Nobre Borges Madeira --- --- Carlos Manuel dos S. Batista da Silva --- --- Luís Filipe Moutinho Lopes--- --- Amável José Alves --- --- Susana Isabel dos Santos Nogueira --- --- José Agostinho Marques --- --- Martinho Joaquim Mendonça Caetano --- --- Vítor Manuel Torres Ferreira --- --- Maria Deolinda Marques Dias Martin --- --- Maria Gracieta de Oliveira Filipe --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia foi verificada a existência de Quórum. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 **************

III – REPRESENTAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES --- ---REPRESENTAÇÕES--- O senhor Presidente da Assembleia informou de que o senhor Presidente da Junta de Freguesia das Águas Livres, Jaime Pereira Garcia e a senhora Presidente da Junta de Freguesia da Venteira, Carla Sofia Pereira Andrade Neves, ao abrigo da alínea c) do nº 1 do Artigo 18º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, se fazem representar pelos seus substitutos legais e por si designados, sendo estes, respetivamente, os senhores Luís Miguel Lourenço de Ascenção e Anabela Santos Sousa Ramalho Caeiro. --- ---SUBSTITUIÇÕES --- O senhor Presidente da Assembleia informou de que, ao abrigo do nº 1 do artigo 78º da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro na sua atual redação, solicitaram a sua substituição, nesta Sessão, as senhoras Rita Maria Antunes Nery e Patrícia Alexandra Pedrinho Paula Ferreira Cristóvão Ribeiro, pelo PSD, o senhor Miguel Pedro de Sá Viana Vidigal, pela CDU, o senhor Ricardo Gouveia de Almeida, pelo BE e a senhora Patrícia Andreia Gonçalves Namora Caeiro, pelo PAN. --- De seguida, o senhor Presidente da Assembleia informou de que, e nos termos e para os efeitos do artigo 78º e artigo 79º da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro na sua atual redação, os membros substitutos são respetivamente, pelo PSD, os senhores Hugo Miguel da Silva Roque e Luís Manuel de Almeida Sampaio, pela CDU, a senhora Inês Isabel Marques Alexandre, por indisponibilidade do senhor Bruno Carlos Amaral de Carvalho, pelo BE, o senhor Bruno Miguel Góis Carreira, por indisponibilidade da senhora Ana Cristina Marques Prata e pelo PAN, o senhor Hélder Moitalta Capelo, por indisponibilidade dos senhores Pedro Miguel e Castro Sena, Sandra Marina da Cruz Santos Marçal e Maria João Campinas Furtado. --- O membro substituto pelo PSD, senhor Luís Manuel de Almeida Sampaio, não compareceu para os devidos efeitos na presente sessão. --- ---Os documentos referentes às presentes representações e substituições encontram-se em anexo à presente ata, dela constituindo parte integrante. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 IV - ENTREGA DE CHEQUES ÀS ASSOCIAÇÕES --- No âmbito do estabelecido em Conferência de Líderes, e no tocante ao assunto referenciado em epígrafe, o senhor Presidente da Assembleia interveio nos termos que de seguida se enuncia: --- “Antes de passarmos à Ordem do Dia e ao Período Antes da Ordem do Dia, como sabem, nós decidimos em Conferência de Líderes proceder àquilo que fazemos todos os anos, que é a entrega de três cheques, cujo montante resulta das presenças dos Membros da Assembleia Municipal, na Sessão do 25 de Abril, na Sessão Solene e estes cheques este ano, no quadro daquilo que está escalonado pela Assembleia Municipal e estabelecido pela Assembleia Municipal sempre, serão entregues a três associações. --- Uma dela é a CPDAMAIA - Associação de Solidariedade Social Vencer – Casal Popular da Damaia, APD – Associação Portuguesa de Deficientes e a Associação Cultural de Surdos da Amadora, que aqui hoje estão, representados respetivamente pelo Vogal da Direção senhor Jorge Manuel Henriques, pelo Vice-Presidente da Direção senhor Fernando Nunes de Almeida e pelo Presidente da Direção senhor Arlindo Ilídio Oliveira. --- Como sabem também, no quadro daquilo que também foi estabelecido logo no princípio do mandato em Conferência de Líderes, nós escolhemos estas Associações este ano e as outras nos outros anos, atento o mérito, o trabalho e a dedicação destas Associações ao serviço da população da Amadora. --- E, eu chamava os representantes que aqui estivessem presentes, ali ao púlpito para lhes entregar os cheques e uma medalha alusiva ao quadragésimo aniversário do Município. Portanto, pedia aos senhores que representam aqui estas três Associações que me acompanhassem ali junto ao púlpito para onde me deslocarei.” --- --- Após a entrega dos respetivos cheques, o Presidente da Assembleia convidou os representantes das Associações agraciadas para intervirem, os quais intervieram pela seguinte ordem: --- Pelo representante da CPDAMAIA, senhor Jorge Manuel Henriques: --- “Muito obrigada à Assembleia Municipal, aos senhores Deputados Municipais. Obviamente que a Associação fica reconhecida por esta distinção! E também entende que é o reconhecimento da instituição e da dificuldade que é compor um orçamento, construir um orçamento para manter a qualidade dos nossos serviços. Muito obrigado a todos.” ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 --- Pelo representante da Associação Cultural de Surdos da Amadora, senhor Arlindo Ilídio Oliveira: --- “Quero agradecer esta oferta. E isto é um descanso que não vale a pena fazer perder tempo. É melhor trabalharem. Mas quero dizer, que é um privilégio para mim próprio estar aqui a representar a Associação Cultural dos Surdos da Amadora. --- Ela não é a mais desenvolvida, mas, é uma das mais antigas, porque já tem quarenta e dois anos! --- E também é uma honra para nós sermos reconhecidos pelo nosso trabalho. E estamos aqui, nós nascemos aqui na Amadora! Criamo-nos na Amadora! Vivemos na Amadora! E temos associados por todas as freguesias. --- Agora, estamos sedeados na Freguesia da Falagueira, quando podíamos estar em qualquer localidade. Mas, agora não sabemos para onde é que vamos! Estamos à espera. --- Mas quero agradecer esta oferta. Muito obrigado. Porque é dos nossos governantes locais! Muito obrigado.” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Muito bem. Muito obrigado a todos. Nós é que vos agradecemos pelo trabalho que têm feito ao serviço da Cidade.” --- --- Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia deu continuidade à presente Sessão. ---

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V – ORDEM DO DIA --- O senhor Presidente da Assembleia deu conhecimento dos assuntos constantes da Ordem do Dia, estabelecida pela Mesa e consultados os representantes das forças políticas, em sede de conferência dos líderes e nos termos do documento anexo à presente ata, dela fazendo parte integrante. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 VI – ATA --- O senhor Presidente da Assembleia informou de que foi distribuída aos senhores membros da Assembleia a ata nº 06/2019 relativa à Sessão Ordinária de Junho de 2019, realizada no dia 27 de Junho. --- Não havendo intervenções sobre a mesma, foi aquela colocada a votação, tendo sido aprovada por unanimidade, dos 32 membros presentes. --- Não se encontravam presentes na votação, os senhores João Vieira, Nuno Freitas, João Serrano, Luís Costa, António Lourenço e Armando Paulino. ---

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VII – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO --- O senhor Presidente da Assembleia explicou as normas regimentais pelas quais se deve reger a intervenção do público, tendo informado da inscrição prévia, efetuada via Website da Assembleia Municipal, do senhor António Paulo Mendes, após o que procedeu à abertura de novas inscrições, tendo-se verificado as inscrições das senhoras Maria João Lopes, Susana Trindade, Luísa Cardoso e Deolinda Paulino. --- De seguida se enunciam as intervenções pela ordem de inscrição: --- --- Pelo senhor António Paulo Mendes: --- “Muito obrigada à Mesa e aos senhores Vereadores pela oportunidade de estar cá presente hoje. --- Obrigada, senhor Vereador Luís Lopes, que tivemos oportunidade de ter uma conversa muito interessante ali fora, antes da entrada a essa Assembleia e aos demais Vereadores.--- Eu não trago nenhum discurso preparado. Eu venho aqui, pois simplesmente como munícipe da Amadora, pessoa que cá reside há quase onze anos, trazer a minha preocupação relativamente à limpeza da cidade, à recolha do lixo, recolha de também objetos volumosos, nomeadamente, na Freguesia da Mina de Água, que é a freguesia onde resido. --- E que, tem; passei algumas considerações de teor mais pormenorizado ao Vereador. Eu tive oportunidade de fazê-lo através do e-mail do gabinete, mas que, gostava de deixar aqui registado, alguma insatisfação com a falta de limpeza que tenho verificado. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 O Vereador teve a oportunidade de chamar-me a atenção, que tem sido desenvolvidas ações, junto de várias associações, no intuito de reduzir os detritos que são atirados na via pública. --- També teve a oportunidade de me chamar atenção para a possibilidade de entrar em contacto com as pessoas da Junta de Freguesia e para a recolha de monos volumes, que se verificam, que na Mina de Água são uma constante. --- E quem tiver a oportunidade de subir a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e depois cortar à Manuel Arriaga e ir em direção à Pedro Alves Cabral, em basicamente junto de todos os molok’s, ou todos ecopontos, vai ver frigoríficos, roupeiros e caixas de televisores, quando não é roupa ou calçado. --- E por último, manifestar a preocupação, que obviamente estamos a falar de um problema de saúde pública, e, não só de um problema de saúde pública, que isso é um problema, que bastam apenas as primeiras chuvadas mais fortes, para que nós temos um problema grave, de, todo o sistema de recolha de águas pluviais do Município, que acabariam por ficar entupidos, porque a quantidade de detritos que se verificam é

mesmo elevado. --- Não falo apenas de folhas ou beatas de cigarros, falo mesmo de embalagens plásticas,

muitas vezes rolos de papelão, caixas de cartão, roupa, colchões, ou seja, material vário, quando não é mesmo material de construção civil. --- Não vou roubar muito mais tempo, porque há outros munícipes que têm vontade de falar provavelmente, com problemas mais prementes que o meu. Gostaria de deixar apenas registado, que tenho disponibilidade como membro da sociedade civil para, se eventualmente quiserem entrar em contacto, para participar em qualquer ação que entenda necessário como munícipe da Amadora, como pai de três filhos, os três nascidos cá, no hospital, é uma preocupação com o futuro da cidade. --- Muito obrigada por este tempo, creio que fui sucinto e claro naquilo que pretendia deixar aqui registado. Obrigado à Mesa por este tempo. Obrigado aos Vereadores, à Presidente, ao Vereador Luís Lopes por esse momento. Passo a palavra então, ao próximo munícipe que tenha intenção de o fazer.” --- --- Pela senhora Maria João Lopes: --- “Boa noite ao senhor Presidente da Assembleia Municipal, boa noite senhora Presidente Carla Tavares, boa noite aos Deputados aqui presentes e a todas as pessoas que assistem. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 Hoje não venho falar de cães nem de parques caninos, mas, aproveito para agradecer o facto de o parque já se encontrar vedado. --- Estou aqui em meu nome pessoal e também a representar um grupo de moradores. --- O assunto que me traz aqui hoje tem a ver com a abertura do bar «Magic Shisha, Lda.», sito na Avenida Marquês de Pombal, número 20 A, com o horário de funcionamento das vinte e duas às quatro, horário esse, que não é cumprido, pois, tem dias que por volta das oito ou nove da manhã ainda se encontra aberto. --- Desde que o mesmo abriu, ninguém nas imediações consegue dormir uma noite inteira. Pois, os clientes vêm para fora do bar conversar, cantar, dançar, partem garrafas, ligam os rádios das viaturas, sentam-se nos muros dos prédios próximos e quando são chamados à atenção ainda são mal-educados. Em suma, fazem muito barrulho, incomodando muito os moradores, ou seja, crianças, idosos e pessoas que trabalham durante o dia e precisam de descansar de noite. --- A polícia já foi chamada ao local por diversas ocasiões, umas vezes comparecem outras já não, pois dizem que o problema é da Câmara Municipal porque lhe concederam a licença. --- A Câmara Municipal também já está ao corrente da situação uma vez que foram enviados e-mails a reclamar. --- Assim, face ao que foi exposto, gostaríamos de saber, se o bar tem licença de funcionamento dentro daquele horário e o que podemos fazer para que o mesmo encerre? Pois, na nossa opinião é a única solução possível visto ser uma zona

residencial. Agradecendo a amabilidade.” --- ---

Pela senhora Susana Trindade: --- “Boa noite. Boa noite senhora Presidente Carla Tavares e a todos os presentes. --- Hoje venho aqui a esta Assembleia falar de dois assuntos que para mim são muito importantes. O Orçamento Participativo de 2020 e os dois protocolos da Câmara Municipal com a Liga e com Animais de Rua. --- Inicialmente vou falar do Orçamento Participativo. --- Este ano mais uma vez, os munícipes foram chamados a participar no Orçamento Participativo 2020. Foram apresentadas sessenta e sete propostas, apenas cinco eram relacionadas com animais e todas as cinco foram excluídas. --- Quero fazer as minhas alegações publicamente, podia ter feito através da «Página», não o fiz, preferi fazer aqui e vou fazer a minha exposição. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 A proposta número dez, chumbada, «Parque de Canídeos adequado em Alfornelos». A justificação para a exclusão, “construção de um parque canino na freguesia, está prevista em empreitada a lançar pela Autarquia”. --- Proposta número quinze, «Criar um Parque Canino num Jardim de cada Freguesia da Amadora», justificação para a exclusão, “encontra-se prevista em empreitada a lançar pela Autarquia, a construção de parques caninos nas várias freguesias do concelho. --- A minha opinião, há quase dez anos que vim morar para a Amadora com os meus animais. Sempre ouvi promessas, que estava prevista a construção de um parque ou mais, caninos. Finalmente, no dia 1 de Outubro de 2018, foi inaugurado um parque, no Parque das Artes e do Desporto. --- Foi uma tremenda desilusão aquilo que vi. Quero crer que, ainda não está acabado e que a Autarquia vai melhorar o espaço e dar melhores condições aos animais e aos seus donos. --- Proposta número trinta e oito, «Bebedouros Conjuntos para Pessoas e Animais», também chumbada, porque “o ano passado a Dona Paula Martins apresentou uma proposta igual, aceite, no valor de treze mil quinhentos e trinta”. --- Estranho e acho lamentável, que esperem um ano para colocar os bebedouros. Não compreendo a razão. --- A Proposta número vinte e três, «Matilhas errantes de canídeos», fui eu que apresentei. Resumidamente tratava-se de um projeto de construção de áreas amplas, vedadas, tipo parques para colocar as matilhas em baldios, longe da população, colocando-os em segurança, assim como as pessoas. --- A prioridade seria a castração, cuidados médicos, monotorização, alimentação, manutenção, limpeza quando necessário e possivelmente a adoção de alguns canídeos, usando terrenos baldios e usando os recursos já existentes no CROMA, desde pessoal, alimentação e protocolos. --- A justificação da exclusão foi a seguinte, “neste momento implementar um projeto desta envergadura, que implica um reforço de meios humanos e também acresce o facto de o Município não ter nenhum terreno para o efeito.”. --- O CROAMA tem pessoas com capacidade e formação. Depois da fase inicial, construção dos espaços, capturas com uma equipa interdisciplinar e a libertação dos animais em espaço fechado e controlado, a manutenção dos parques não será demasiado exigente, uma vez que o contacto entre homem e animal será mínimo. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 Além disso, pode criar-se uma bolsa de voluntários/cuidadores que terá custo zero para a Câmara Municipal. --- Existem também na Amadora dezenas ou mesmo centenas de terrenos baldios, abandonados, cheios de lixo e entulho, sem qualquer limpeza ou controle. --- Certamente que existirão terrenos pertencentes à Câmara Municipal. Os que estão sujeitos ao Plano Diretor Municipal e não podem ser mexidos e outros que serão de outros proprietários. Sendo assim, não posso crer que não haja espaço disponível numa área de 23,79 quilómetros quadrados, que é o tamanho do nosso Concelho. --- Uma vez que não há data para o início da construção, reabilitação do novo CROAMA, certamente não será difícil fazer alterações ao projeto inicial e utilizar parte do terreno para um ou dois parques para matilhas. --- Passo à Proposta vinte e nove, também apresentada por mim. «Combater a solidão dos mais idosos com a companhia de animais para adoção.». Seria uma boa forma de atenuar o abandono, a solidão e a falta de amor entre estes dois seres, proporcionando bons momentos e a criação de laços de afeto entre ambos. --- Existem dezenas de animais retidos no CROAMA, que viveram anos da sua vida dentro de um lar em família e ter isso de vez em quando, seria extremamente positivo e eventualmente potenciar mais adoções. --- A justificação da exclusão, foi “a missão do CROAMA é acolher animais e que a adoção de animais acolhidos no CROAMA está acessível a cidadãos de todas as idades, e, o programa apresentado nesta proposta é para ser implementado por iniciativa de cada cidadão, entidade de encontrar o animal, o local apropriado e o horário para fomentar o relacionamento de pessoas e animais domésticos” e disse ainda, “na Amadora, a Associação Eu Cãosigo, desenvolve intervenção com cães e a população sénior, com crianças e jovens e com deficientes. Estes são cães treinados para o apoio”. ---

--- Pelo senhor Presidente da Assembleia: ---

“Tem que acabar.” --- --- Retoma a oradora: --- “Vou tentar ser rápida. Concordo com a primeira justificação, discordo da segunda. Para quem não conhece a Associação Eu Cãosigo, esta associação trabalha com cães treinados para fins terapêuticos. Esta associação não é da Amadora, realizou atividades em escolas, num centro de dia…” ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Muito bem minha senhora.” --- --- Retoma a oradora: --- “Fez alguns trabalhos; acho que ainda não passou os cinco minutos!” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Minha senhora não ponha em causa...” --- --- Retoma a oradora: --- “Ok! Pronto! Penso que …” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Quem está a dirigir os trabalhos.” --- --- Retoma a oradora: --- “Faria todo o sentido que a Câmara Municipal fizesse uma parceria regular entre o CROAMA e a Associação Eu Cãosigo, dentro do âmbito da minha proposta, mas, sempre com animais do CROAMA, privilegiando o contacto físico regular entre utentes e animais, como a Associação Eu Cãosigo defende. --- E o ponto dois…” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Muito bem! Minha senhora tem que terminar. Já vai em seis minutos e pouco.” --- --- Retoma a oradora: --- “Ok!” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Para a próxima tem de se preparar! Já veio cá mais vezes e sabe que é cinco minutos. Pode falar.” --- --- Retoma a oradora: ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 “Então muito rapidamente, está aqui o senhor Vereador e vamos ter uma reunião muito em breve. Gostaria, muito rapidamente, por favor. Dois protocolos assinados, um há um ano e meio, um há poucos meses. As colónias estão a crescer a olhos vistos…” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Muito bem. Minha senhora terminou o seu tempo! Peço imensa desculpa.” --- --- Retoma a oradora: --- “Senhor Vereador depois eu falo consigo, está bem? Era importante que este assunto ficasse resolvido. Muito obrigado.” --- --- Pela senhora Luísa Cardoso: --- “Boa noite a todos. Venho a esta Assembleia apresentar o meu descontentamento em viver na Rua Duarte Pacheco Pereira, em frente, não sei se lhe diga, se é o antigo 6 de Maio, não sei o que lhe diga! --- Sei que neste momento, estou há trinta e tal anos na Amadora, vivo uma insegurança, os meus filhos negam-se a fazerem-me visitas, porque não podem dirigir-se à minha casa à noite. --- Nas traseiras dos prédios da Duarte Pacheco Pereira, entre o setenta e cinco, setenta e sete, setenta e nove, há um tráfico a olhos vistos. Não é, é só passar e ver. --- Chamamos a polícia, a polícia por vezes vem, por vezes já não tem voz, não tem força, são gozados, são mal tratados e nós moradores investimos tudo o que tínhamos e o que temos. --- Neste momento, não sabemos qual é o nosso futuro. Vivemos aterrorizados, não dormimos, temos música, temos, como digo, nas traseiras, no parque que era chamado para estacionar carros, neste momento, não é estacionamento, é venda a olhos abertos!

Só não vê quem não quer! - --- Senhora Presidente, já nos foi feita tantas promessas, tivemos tanta alegria quando

vimos deitar certas barracas abaixo. Certas, porque ainda lá estão algumas. --- O que é feito de nós? Não temos segurança! Não podemos receber visitas! Ninguém quer ir às nossas casas! --- Senhora Presidente pedimos por favor, venho em nome de muitos moradores da nossa rua, que olhe por nós, porque investimos tudo o que tínhamos nas nossas casas. E,

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 neste momento é horrível, desde lixo, tráfico, barulho toda a noite. É um Casal Ventoso, antigo! --- É isto que eu vos venho pedir, que se lembre um bocadinho de nós ali, que, não sei! Que chame, que seja, que haja constantemente, talvez uma presença policial mas musculada. Já não chamo daquela mais, porque isso não! Porque também não queremos isso! Queremos que seja uma força musculada, que nos proteja a todos. É só isso que, e, fora o que depois, mais além. Só peço isto! --- E venho por este meio, realmente expressar a minha dor, de todos! Eu venho em nome de muitos, principalmente daquele bocadinho que estamos ali, esquecidos, completamente! --- Tínhamos esperanças que realmente, o bairro, mas ainda lá está muita coisa e há uma coisa, o bairro pode desaparecer, mas o tráfico fica lá nas traseiras dos nossos prédios! Senhora Presidente é o que tenho!” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Muito obrigado pelo seu testemunho, senhora Dona Luísa Cardoso. Aliás, gostava que muitas entidades aqui da Amadora que têm grande responsabilidades na Amadora, além da Câmara como é evidente e da Assembleia, ouvissem o seu testemunho e o de outras pessoas, com a atenção que a senhora merece e todos os que vivem junto de si. --- Talvez a gente faça chegar a Ata desta Assembleia a essas entidades. --- Aliás, é meu dever como Presidente da Assembleia, se calhar, fazia chegar cópia desta Ata a essas entidades.” --- --- Pela senhora Deolinda Paulino: --- “Boa noite, senhor Presidente, boa noite a todos os presentes. --- Eu venho pedir à senhora Presidente e vou dizer onde moro, para a senhora Presidente saber do que é que falo.- --- Eu moro na Rua Duarte Pacheco Pereira, mais propriamente no prédio encostado aos Metralhas. Junto ao meu prédio há umas escadas. Que essas escadas foram feitas, quando se construiu os prédios e há um corredor a todo o longo do prédio dos Metralhas. --- O que acontece é que, essas escadas é só consumo! Aquele corredor é só tráfico! E, nós não conseguimos descansar porque é toda a noite aqueles drogados, estão sentados lá nas escadas a fazer o que muito bem entendem. Quando se vão embora aquilo fica

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 imundo, porque é uma tristeza! Temos que ter qualidade de vida. Eu estou, como diz aquela senhora minha amiga, na verdade, nós investimos tudo ali, foi uma vida inteira de trabalho, de sacrifício e agora vivemos no meio de drogados e lixo. --- Que qualidade de vida podemos ter? Alguém tem, não podemos todos assobiar para o lado, como se nada se passasse! Ali passa-se coisas graves! Aquilo tem que ter uma solução! Nós não podemos estar ali! --- No outro dia recebi um casal meu amigo que estacionou, não tinha na frente, foi nas traseiras e chegou logo um «Queres produto?» Diga-me agora como é que eu me sinto, receber pessoas na minha casa? --- Aquilo tem que ter uma solução, não podemos viver assim! É lixo! O senhor de manhã vai limpar! Coitado, ele vai ali, fica aquilo tudo limpinho, ao fim do dia se forem lá, aquilo está uma autêntica lixeira! Aquilo é uma autêntica lixeira! --- Os drogados é uma desgraça! Sem-abrigo, nunca vi tanto sem-abrigo na Damaia como agora. Até tenho medo! --- Senhora Presidente alguma coisa tem, não podemos ficar ali esquecidos! Não podemos olhar para o lado, como se nada se passasse. Não pode! Não pode! Nós somos cidadãos, pagamos os nossos impostos, temos direito de sermos protegidos!” ---

--- Pelo senhor Presidente da Assembleia: ---

“Terminou senhora Dona, muito obrigado pelo seu testemunho, também senhora Dona Deolinda Paulino e de certeza que toda a gente tem as suas preocupações e teremos de promover diligências junto de quem tem capacidade para fazer essas intervenções. Diga, diga.” --- --- Retoma a oradora: --- “Eu volto a frisar, aquelas escadas têm que ser tiradas dali e aquele corredor tem que ser interdito! Porque aquilo ali naquele corredor, é o consumo e o tráfico!--- Eu estou na minha cozinha a fazer a minha vida, não posso ficar, mandar tapar os vidros todos para não ver nada para a rua. Tenho esse direito! Só vejo ali, só traficar e consumir. Não pode ser! --- E outra que eu ia dizer, no canto, portanto, que me esqueci, no canto quando se desce a escadas, ali é a casa de banho! Eu não posso estar na minha cozinha com o cheiro a «xixi»! ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 Para vir, e muitas vezes vou lá por lixivia, eu! Eu e algumas pessoas que eu já tenho visto, porque senão tenho que vir estender a roupa de máscara.” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Senhora Dona Deolinda, diga-me uma coisa já é avó?” --- --- Retoma a oradora: --- “Não, não sou!” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “Mas é mãe?” --- --- Retoma a oradora: --- “Mas, sou mãe.” --- --- Pelo senhor Presidente da Assembleia: --- “É mãe! Muito bem. É da coragem das mães da Amadora, que venho aqui prestar este testemunho, que nós precisamos, para tornar a Amadora melhor! E para algumas entidades perceberem isso.” --- --- Retoma a oradora: --- “Se eu fosse avó, já tenho dito, porque eu no fundo tenho pena dos drogados. Tenho pena deles, às vezes tenho pena deles! Não lhes sou capaz de fazer mal, porque eu tenho pena! --- E às vezes na minha entrada, que eu quero subir as escadas e eles estão ali à espera que venham trazer ou estão ali a fazer tempo. Eu muitas vezes não sou capaz de os tratar mal e digo, «olha desculpa, mas, tens que sair daí porque os meus netos agora vão para a escola e isto não é..», «a senhora tem razão, de facto, é verdade». E, não sou avó! Mas, se fosse de facto, os meus netos verem o que ali se passa, não era muito agradável.” --- --- Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia deu a palavra a senhora Presidente de Câmara para as respostas tidas por convenientes. --- ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 Pela senhora Presidente de Câmara: --- “Muito obrigada senhor Presidente. Muito boa noite senhoras e senhores Vereadores, senhoras e senhores Deputados Municipais, senhoras e senhores munícipes. --- Começando pelas questões colocadas pelo senhor António Mendes relativamente à limpeza, já tínhamos tido oportunidade também e colocou aqui um conjunto de questões pertinentes, de uma forma sucinta. Um bocadinho verbalizar aquilo que o senhor Vereador também por ofício e penso que há pouco também presencialmente, já tinha tido oportunidade de conversar com o senhor António Mendes. --- Duas ou três questões, que penso que, ainda na última Assembleia Municipal abordamos e acho que devemos, relativamente à limpeza temos duas situações.--- Por um lado, aquilo que é a limpeza pública e a varredoura, varrer as ruas, que continuo convicta que se não fosse o protocolo e a colaboração que temos no âmbito, não é de protocolo, mas, de delegação de competências com as Juntas de Freguesia, a nossa vida seria de todos muito mais difícil. --- Por outro lado, uma questão que, os grandes municípios e nomeadamente a Amadora, porque é desse que nos importa, têm sentido no último ano e meio, dois anos em particular e que tem que ver com a deposição de monos. --- E temos feito, ainda que tenhamos, acho que temos todos consciência que ainda temos muito a fazer nessa área, acredito que temos feito um esforço grande, em particular também através da delegação de competências que temos com as Juntas de Freguesia, reforçado sempre em permanência por equipas da Câmara Municipal. Duas equipas, que estão em permanência na recolha de monos. --- E para esses processos terem sucesso, nós também precisamos que as pessoas colaborem. Há números para onde podem ligar nas diversas freguesias para se proceder à recolha de monos e para não abandonarem na via pública, junto aos ecopontos ou junto aos contentores, ou aos moloks de posição de resíduos. E essa campanha, esse esforço, temos que o continuar a fazer e temos que o reforçar seguramente. --- Todos os anos, a Câmara faz um investimento significativo na aquisição de equipamentos para deposição de resíduos, até porque, infelizmente, muitas vezes também acontecem algumas situações, tivemos duas mais recentemente, também de serem incendiados os próprios equipamentos de deposição de resíduos, e por isso, é um processo que nós, não acontece só aqui, acontece nos concelhos urbanos. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 Pelo menos aqui, aliás e tem sido muito público, tem havido um conjunto de reportagens até relativamente a outros municípios e às questões em particular dos monos, mas, como dizia, mantemos sempre também um procedimento de deposição de resíduos. ---- Estamos também num processo de otimização das câmaras de videovigilância, porque a deposição de resíduos é crime e pode ser punida e deve ser punida, sempre que é possível que as câmaras estejam em zonas que seja detetada, nós podermos utilizar as imagens para fazer o respetivo processo de queixa. --- Isso também nos parece que vai ser um instrumento muito importante, não conseguimos que seja, no âmbito das cento e três câmaras instaladas, nem todas apanham. Também temos zonas mais críticas, umas mais críticas do que outras, é um facto, e, esse também é um processo importante. Temos que continuar a trabalhar e a reforçar esta área sem dúvida, em conjunto com as Juntas de Freguesia e temos cada vez mais que apostar nas campanhas de sensibilização e continuar sem dúvida. --- Eu também sou mãe, tenho um filho com doze anos e acho que é a geração do meu filho que vai mudar comportamentos, até porque de muito pequenino na escola percebi que também que quem é pai, hoje no pré-escolar aprendesse a reciclar e é como andar de bicicleta, depois nunca mais nos esquecemos na vida, não é? --- Por isso, se nós não continuarmos com este trabalho muito importante e é importante continuá-lo, reforçá-lo, que é feito desde os mais pequenotes ao nível do pré-escolar, no sentido também de sensibilizar para a importância da reciclagem, para a importância do respeito da deposição de resíduos. --- E, de facto, o que nós também vimos algumas vezes, e muitas vezes, eu ainda ontem numa freguesia da cidade tive a oportunidade de o ver, normalmente a tentativa é parar e ver se os espaços de deposição de resíduos estão cheios. Nós temos algumas questões relativamente aos azuis, aonde se põe o cartão e num conjunto de zonas do Concelho, nalgumas zonas que estão identificadas vamos reforçar, começar a reforçar o equipamento para deposição de papel, mas, o facto é mesmo e em particular, relativamente aos moloks e eu acredito que também já tenha feito esse exercício, muitas vezes os sacos de resíduos domésticos estão na via pública e nós vamos abrir os moloks e vimos que os moloks não estão cheios e estão com muita, muita capacidade, mas que, o mais fácil é sempre jogar o saco do lixo à beira, em particular, isso acontece mais com os contentores também, mas, em particular com os moloks. --- Por isso, naturalmente, o mês de Agosto também nós sabemos que é sempre o mês mais complicado para todos. É um mês que normalmente mais expressivo sobre o ponto

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 de vista das férias. Mas, acredite que, eu acho que cada um de nós, enquanto Amadorense gosta de ver que a nossa cidade não está limpa. --- E olharmos para o lado, e nós às vezes comentamos isso entre nós, bom mas aqui à volta é igual! Mas isso, não nos tranquiliza naturalmente e o objetivo é continuarmos naturalmente, nesta área em conjunto e neste trabalho muito profícuo com as Juntas de Freguesia, mas, em particular, também aqui com a comunidade e com os Amadorenses, continuarmos naturalmente a melhorar todo este processo. --- Aliás, mesmo relativamente ao nosso ecocentro, onde são colocados os resíduos, os horários já estão mais alargados. Os munícipes podem depositar lá os seus resíduos, que têm que ser separados, mas que têm zonas no ecocentro onde os podem depositar. Estamos também a divulgá-lo, no sentido que isso chegue ao maior número de pessoas possíveis e como disse, há sempre a possibilidade de comunicar ou à Câmara ou à Junta de Freguesia, que temos um colchão, uma sanita, um armário para colocar na rua, por forma, a que permaneça no espaço público o menor tempo possível e que seja possível agilizar muito rapidamente a sua recolha. --- Depois, senhora Dona Maria João trouxe-nos uma questão que, também já sabemos, mais recente, acho que todos estamos a identificar o sítio, é até aqui muito próximo da Câmara Municipal. --- Duas ou três notas, que me parecem importantes, e, que já temos tido oportunidade também e se calhar a Dona Maria João também já nos ouviu dizê-lo, as coisas, os processos de modernização dos procedimentos públicos têm muitas vezes coisas muito boas e têm outras menos boas. --- Uma das coisas boas é agilidade dos procedimentos, as mais difíceis e ao que ao ruído diz respeito e à abertura de estabelecimentos diz respeito, é que, as Câmaras dantes, estão recordados por certo, as Câmaras licenciavam e havia um papelinho que os estabelecimentos comerciais colocavam na sua porta, na sua janela, ou na sua vitrine, dando nota do horário de funcionamento. --- Hoje não é assim, o licenciamento não vem à Câmara. É feito numa plataforma, também no âmbito da Agência da Modernização Administrativa e as nossas competências, todos os municípios são exercidas à posterior, depois do estabelecimento já estar a funcionar. Duas notas, que lhe queria dar relativamente à questão que colocou. Quando estava em obras aquele espaço para abrir e é um sítio onde estando aqui fisicamente localizado e diariamente é quase impossível não passar por ali quase todos os dias, nós imaginamos

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 logo que dali nada de bom viria a curto prazo, obviamente que, temos que dar o benefício da dúvida relativamente ao funcionamento dos espaços comerciais. --- Duas questões, o horário de funcionamento é até à meia-noite, relativamente a estes estabelecimentos e o que o serviço de polícia municipal vai começar a diligenciar, até porque não é a primeira situação de queixa, é no processo de redução de horário. --- Há uma primeira fase, que é um processo de redução de horário, até e se isso não, se esse processo de redução de horário não resolver ou não minimizar as situações que já estão neste momento detetadas neste estabelecimento, teremos que, avançar para um processo seguinte, isto é sempre um processo, é sempre difícil, porque também é importante para a cidade, eu recordo-me quando discutíamos aqui, discutíamos no bom sentido em Assembleia Municipal, o regulamento e os horários dos estabelecimentos comerciais, e estou-me a sorrir ali para o senhor Vereador Francisco, a polémica construtiva, que foi relativamente aos horários. --- Mas de facto, nem sempre as coisas correm bem. Por isso, o primeiro processo é sempre a redução de horário, será, acredito que vá para as vinte e duas horas, que é o habitual nestes processos, partindo depois para um processo de encerramento.--- Questão que é importante e percebendo para quem já está saturado com o ruído e com o incómodo, que muitas vezes alguns estabelecimentos infelizmente provocam nalgumas zonas residenciais, é muito importante a formalização da queixa junto da PSP, para que a Câmara tenha condições e base para depois poder fazer as instruções dos processos. - E por isso, o que nós, nós não podemos promover reduções de horários ou processo de encerramento por um parece-me, têm que ser com dados absolutamente concretos, naturalmente, até porque, para evitar que depois entremos em processos mais complexos sobre o ponto, porque as pessoas têm direito naturalmente, a outra parte, a recorrer e a contestar aquilo que seja a decisão da Câmara relativamente a essa matéria. E por isso, é muito importante que nós tenhamos também argumentário e prova concreta, factual, das questões que vão existindo, para que, naturalmente também os processos avancem mais rapidamente. --- Nestas situações também, não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez infelizmente, aliás, não sei se foi na última Assembleia Municipal, se foi na penúltima reunião de Câmara tivemos uma situação dessas, colocadas também por munícipes, que o processo já está a avançar e em fase, aliás, ao que me recordo, já de fecho e que depois a titularidade do estabelecimento é mudada e nós temos que reiniciar todo o

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 processo relativamente às notificações que são necessárias com via, numa primeira fase, como referi à redução de horário. --- Mas estamos atentos, é uma situação que nos tem sido relatada e que precisamos, naturalmente, também que exista a queixa por parte dos moradores, para que a Câmara possa naturalmente agir em conformidade com essas mesmas queixas e desencadear os processos jurídicos ou administrativos relativamente à redução de horários. --- Depois, Dona Susana Trindade, que está ali, peço desculpa, colocou aqui algumas questões pertinentes, vamos ficar aqui pelo Orçamento Participativo e tentar…, primeiro, as duas propostas e que têm a ver com os parques nas freguesias. --- Porque é que foram excluídas do Orçamento Participativo? Porque elas estão em plano e estão em fase de preparação para lançamento de procedimentos da Câmara. E por isso, não faria sentido, nem era correto sobre o ponto de vista, do funcionamento municipal, estar por uma questão, estar a incluir enquanto Orçamento Participativo, quando se formos consultar os instrumentos de gestão da Câmara, essas mesmas intervenções já estão vertidas naquilo que são os investimentos municipais nesta área. --- Estamos a trabalhar nesse processo. É verdade que nalgumas freguesias é mais fácil do que outras. É um facto, também pelas nossas características de Concelho, mas, o facto de ter sido excluída, é porque estão já abertos e a decorrer procedimentos para podermos fazer a construção dos parques por freguesia. Que não creio que consigam avançar sequer todos ao mesmo tempo, pelo que acabei de dizer. --- Depois, relativamente à questão dos bebedouros. Os bebedouros dos parques e dos jardins, quando são substituídos ou quando não estão no âmbito das empreitadas dos novos parques, são colocados pelo SIMAS, quer aqui, quer em Oeiras. --- Eu não sei se já tiveram oportunidade de ver, acredito que sim! Em Oeiras já começaram a ser colocados um conjunto deles, foram adquiridos pelo SIMAS, que têm a componente da pessoa humana e têm a componente, da parte de baixo, tem um estilo de um pratinho, para que os cães possam naturalmente também aceder ao bebedouro.- E por isso, não fazia nenhum sentido, porque o Orçamento Participativo tem execução, em dois anos económicos, porque muitas vezes há procedimentos que nós não conseguimos concluir, sobre o ponto de vista, dos processos concursais num único ano civil e a experiência ensinou-nos que tem um limite de valor e tem uma plurianualidade sobre o ponto de vista da sua execução. --- Uns carecem obrigatoriamente dessa plurianualidade, porque são valores mais expressivos, outros nem tanto, os bebedouros não carecem naturalmente dessa

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 plurianualidade, mas naturalmente, estando um processo adquirido, estando no nosso caso em particular, na Amadora, por dias a colocação dos bebedouros, só não foi em Agosto, porque como já disse, Agosto é um mês um bocadinho mais atípico, começará agora, brevemente a ser colocado, não fazia sentido, nem poderíamos, nem faria sentido, validá-los, sobre o ponto de vista, do Orçamento Participativo, quando o investimento está feito e tem previsão de colocação. --- Depois, duas notas, quer relativamente às matilhas errantes, quer relativamente aos animais, à adoção de animais de companhia poderem fazer companhia aos nossos seniores, aos seniores da nossa cidade. --- Vamos à primeira, relativamente à questão das matilhas errantes. Eu acho que nós podíamos ter-lhe dito, que sim! Não é fácil sobre o ponto de vista dos terrenos e saberá isso. Há terrenos expectantes, mas não são terrenos municipais, como todos que estamos aqui sabemos, mas, nós não conseguimos mudar o mundo! Fazer tudo ao mesmo tempo. E, depressa e bem, raramente se consegue fazer tudo. --- E por isso, nós assumimos um conjunto de compromissos, quer relativamente ao CED/ RED, quer relativamente ao CROAMA. É nestes que estamos empenhados, em que corram bem e que funcionem, e por isso, estar a assumir; primeiro também dizer-lhe, ainda há poucos dias falava sobre isso com o senhor Vereador, para que depois estes processos sejam funcionais, nomeadamente o espaço para as matilhas errantes, para os canídeos, nós temos que encontrar espaços de proximidade num sítio onde já funciona o CROAMA. --- Porque, não basta, acho eu que a sua ideia, não é criar uma vedação e colocar lá os canídeos errantes, eles não vão ficar seguramente, nem ao sol, nem à chuva. Seguramente que precisarão de ser alimentados, digo eu! E por isso, nós temos, quando pensamos nestes processos, têm que ser processos que sejam sustentáveis e que sejam estruturados e que seja naturalmente possível depois a sua gestão no futuro. --- Por isso, eu acho que nós neste momento, fruto também das alterações legislativas que aconteceram e que colocaram muito rapidamente e sem aviso prévio, porque mesmo a questão da recolha dos animais, do não abate, obriga os Municípios e saberá por certo, tão bem ou melhor do que eu, da polémica que está instalada por via de municípios, porque fazer um processo destes obriga mais do que não seja, obriga primeiro a disponibilidade financeira, mas mesmo havendo a disponibilidade financeira não se estala os dedos e não se resolvem. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 É preciso preparar procedimentos, é preciso lançar procedimentos, e por isso, quando o Governo resolve fazer estes diplomas, não se pode esquecer que, não alterou nem o Código da Contratação Pública, nem a Lei do Orçamento de Estado, nem excecionou procedimentos, relativamente a esta área de intervenção. --- E como não excecionou, eles têm que ser cumpridos, como são cumpridos para qualquer área de intervenção municipal. --- Relativamente aos animais poderem acompanhar os nossos seniores, percebemos todos com certeza e eu sei que a Dona Susana também perceberá que não basta apresentar um projeto destes. Nós que, todos os dias e estão aqui diversas pessoas que o fazem através das entidades, do voluntariado, das mais diversas formas, não basta dizer, «Bom! Vamos colocar os animais de companhia em casa dos nosso seniores!», porque é preciso ter gente para o fazer! É preciso ter regulamentos para o fazer! É preciso termos estruturas para o fazer! É preciso acompanhamento para os fazer! Porque, como imagina não é qualquer pessoa que vai entrar em casa de uma entidade privada, sob pena, de alguma coisa correr menos bem, como é óbvio tem que haver termos de responsabilidade! Estamos a entrar em casa de pessoas e de privados, de terceiros. --- Por isso, estas questões, permita-me dizer, são muito importantes para os territórios, mas temos que ter tempo. Temos que ter tempo para as fazer! Temos que ter tempo para as maturar! E muitas vezes também temos que perceber que, e permita-me particularmente, relativamente aos animais de companhia eu acho que isso é muito importante, que cada um de nós assume a sua responsabilidade e o faz. --- Pedir ao Estado que o faça e que suporte processos destes, eu acho que se cada um quiser fazer no seu seio, na sua família e na sua casa com o seu familiar, deve fazer. ---- Pedir ao Estado, seja ele Estado Central ou seja ele Estado Local, que tenha condições para montar uma estrutura com esta particularidade, não me parece que seja de todo uma competência imediata da Câmara Municipal da Amadora. --- Vejo e até lhe digo, vejo com muito mais dificuldade este processo, que o processo das matilhas errantes para canídeos. Que obrigam também como já tentei explicar, não é propor um espaço, porque depois o espaço não vive por si, como já tive também oportunidade de lhe transmitir o seu sentido. --- Relativamente às outras questões tenho a certeza, como tem sido hábito conversará com o senhor Vereador Luís Lopes, e por isso, as obras do CROAMA, são obras que estão em processo de concurso, são obras para acontecer. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 O CED/RED temo-nos empenhado para que as coisas corram bem e para trabalhar no âmbito das colónias de gatos, e por isso, é aquilo que nos comprometemos e aquilo que entendemos que conseguimos no imediato cumprir esse compromisso. Acho que em boa hora fizemos dois protocolos que nos vieram, que são de grande auxílio naturalmente neste tipo de intervenção. --- Depois duas questões, quer relativamente à Dona Luísa, quer relativamente à Dona Deolinda e às envolventes da Duarte Pacheco Pereira. --- Primeiro, naturalmente agradecer a forma correta e a forma como colocaram aqui esta questão, que nós não é tida, e penso que desejam isso também, quer relativamente, ainda hoje foi limpo de manhã, e à tarde naquela zona foi-se recolher dois sacos de entulho, já se tinha ido, a própria polícia municipal também já lá esteve, como penso que testemunharão, temos feito diversas intervenções. E aqui passa essencialmente e não pode ser de outra forma, por uma maior presença das forças de segurança, e é isso naturalmente que compete à Câmara diligenciar e sensibilizar, não só a esquadra da área, como o senhor Comandante da Divisão da PSP da Amadora. --- Estes processos muitas vezes acontecem nas zonas urbanas, aquela zona em frente ao largo onde está uma colectividade sempre foi uma zona difícil, complexa como todos também sabem isso, as senhoras vivem lá, não estou a dizer-vos nada que seja seguramente novidade, o que acontece é que nas vossas traseiras, já não está tão visível da parte da frente onde está a coletividade e está mais, e as pessoas passaram-se mais para a parte de trás. --- E por isso acho que há aqui duas áreas essenciais. Por um lado, que seja criminalizado aquilo que é crime, e o que não é crime, e as questões do consumo, que nós possamos também trabalhar com aquela comunidade a exemplo do que temos feito noutras zonas, aliás temos uma situação, que temos vindo a acompanhar, aliás duas, uma que já foi colocada aqui nesta Assembleia e tinha a ver com o equipamento do Parque Aventura, e que já está resolvida. E uma outra questão, que penso que também tinha sido colocada aqui, penso que na última ou na penúltima Assembleia, também relativamente ao acesso da Estação da Damaia, ou a passagem superior da Estação da Damaia. Ao longo dos meses foi feito trabalho, foi feito acompanhamento pelas equipas, foi possível acompanhar quem queria ser acompanhado, e por isso chegámos agora àquela fase, ainda no dia 5 de Agosto, salvo erro, tivemos no espaço com as Infraestruturas de Portugal, que é quem gere todos esses espaços, e chegamos à conclusão que neste momento o trabalho sobre o ponto de vista de acompanhamento que era possível fazer,

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 relativamente às pessoas que estão naquela zona, não é possível, tudo, quer dizer, já não vai ter mais sucesso. E por isso vamos ter que tomar ali, pelo menos durante algum tempo algumas medidas de acesso aquela zona, ou de alguma forma não vão permitir o acesso aquela zona, no sentido de poder minimizar e resolver o que se passa ali. --- E por isso naturalmente transmitiremos e continuaremos a transmitir à Divisão da PSP, ao senhor Comandante da Esquadra da Damaia a importância de haver polícia visível naquela zona, porque isso também é importante naturalmente para minimizar esta situação que as senhoras colocam. Da nossa parte e naquilo que mais directamente conseguimos intervir, continuaremos a fazer o acompanhamento, relativamente às pessoas que se deixam acompanhar, ou que querem ser acompanhadas, relativamente aos consumos e ao trabalho que podemos fazer nessa área. --- E para já era só senhor Presidente. Muito obrigada.” --- Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia encerrou o período de intervenção do público. ---

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VIII – PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA --- O senhor Presidente da Assembleia informou que neste período, com a duração de 1h, improrrogável, são abordados assuntos gerais e de interesse para a autarquia, tendo sido distribuída, no início da Sessão e de acordo com a alínea a) do nº 2 do artigo 35º do Regimento da AMA, aos Representantes de cada Grupo Municipal a relação contendo o expediente. --- De seguida, o senhor Presidente da Assembleia procedeu à abertura de inscrições e intervieram os seguintes membros, nos termos que se enuncia: --- --- Pelo senhor Carlos Pagará: --- “Boa noite senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara, senhores Vereadores, senhores Deputados, estimado público. --- Senhora Presidente é só dois pontos, no centro da cidade, o cruzamento da Rua Alfredo Keil com a Rua Elias Garcia e a entrada para a Santos Matos, tem sido palco de inúmeros acidentes, inclusivamente agora em Agosto, houve um dia que houve dois acidentes consecutivos, um à tarde e outro à noite. E todos têm sempre uma situação

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 em comum, o facto de um dos veículos acidentados é sempre projectado para cima do passeio, como já houve semáforos e foram retirados há uns tempos atrás, agora é preciso haver ali uma morte para voltar a haver semáforos outra vez? --- Segundo ponto, em relação à Polícia Municipal, desde que se mudou a sede para a Brandoa deixou de ser vista na Venteira e em quase todo o Concelho, a Polícia Municipal praticamente deixou de existir nas ruas. --- Na Venteira por exemplo, zelosamente andavam sempre preocupados com os centímetros a mais dos toldos dos comerciantes, mas nunca se preocupavam com o que se passava na Rua Afonso de Albuquerque, com a “Jóia do Campo” que continua a ocupar abusivamente a rua toda. --- O que é preocupante aqui é a Policia Municipal continua a ser ineficaz no sentido de fazer cumprir os horários de encerramento dos estabelecimentos, principalmente na Avenida General Humberto Delgado, onde continua a haver queixas e queixas e queixas constantes de moradores. É só.” --- --- Pelo senhor João Paulo Castanheira: --- “Muito obrigado senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara senhores Vereadores, caros colegas, estimado público. --- Duas questões, senhora Presidente da Câmara, está em construção naquela estreita faixa de terreno entre os edifícios de Alfornelos e o final do IC16, da ligação à Pontinha, um posto de abastecimento de combustível. Diz o aviso que está junto à obra que as obras foram aprovadas pelo Município, pelo senhor Vereador no dia 26.09.2018, o ano passado e sabemos bem que recentemente foi aprovado e construído um supermercado naquela zona, um pouco mais à frente, e sabemos todos, creio eu, que não sei, enfim, se bem se mal, mas sei que aquando da discussão, da longa discussão, da construção da conclusão da CRIL e do IC16. Como sabemos foi um processo complexo, e que envolveu as pessoas, enfim, porque implicava o emparedamento da CRIL entre vias de grande circulação, foi criada a expectativa, volto a dizer, não sei se bem se mal, não sei em que moldes é que foi, não estive presente em nenhum dos assuntos, foi criada a expectativa de que fosse ali criada, digamos, um corredor verde de protecção à urbanização de Alfornelos. --- Passaram, não sei, mais de 10 anos, 15 anos, talvez, e as pessoas estão assustadas e um bocadinho, eu diria mais do que isso, desiludidas, porque em vez de um corredor verde, tiveram um supermercado, tem uma bomba de gasolina, e enfim, sabemos bem

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 que os terrenos eram privados e portanto careciam de expropriação que não foi feita, mas enfim era o dado que existia. --- E as perguntas que eu lhe coloco senhora Presidente são as seguintes: Esquecemos em definitivo o corredor verde? Essa ideia foi abandonada em definitivo ou não? A seguir ao supermercado e à bomba de gasolina virá mais alguma coisa ou não? E qual é que é, eu sei que é um, enfim é um pedaço pequeno do nosso território, mas o nosso território é todo ele muito pequeno, portanto cada espaço tem um valor grande, estratégico, muito grande, e aquele tem um valor grande em termos de qualidade de vida e saúde pública para as pessoas de Alfornelos. Qual é que é a visão estratégica do Município para aquela faixa de terreno e o que é que se pretende que ali se faça? --- Segundo tema senhora Presidente, é um tema mais genérico, enfim, mas tem a ver com a limpeza pública no Município, já hoje ouve aqui uma intervenção de um munícipe, mas eu falo em particular da questão da remoção das ervas daninhas, parece uma questão menor, mas a verdade é que nos últimos tempos as coisas se agravaram de tal maneira e o número de reclamações tem sido tanto e tão grande, e eu, enfim, e eu próprio tenho testemunhado isso, já não são ervas daninhas, algumas já são quase árvores daninhas, não é? Tal é a dimensão. --- E a pergunta que eu faço, e isto é generalizado ou seja, passa-se um pouco por todas as Freguesia, embora mais numas do que noutras é verdade também, é se há, se aconteceu alguma coisa, é se há alguma coisa que esteja a correr menos bem? Se há alguma correção que esteja a ser feita? Se houve alguma alteração que justifique isto? Porque a verdade é que enfim, eu creio é que ninguém estava completamente satisfeito, mas a verdade é que ultimamente as coisas degradaram-se a ritmo muito acelerado e creio que é preciso, enfim, corrigir estas situações. Eu sei que algumas queixas que foram feitas recentemente, enfim, no dia a seguir vai-se lá cortar, mas eu acho que não devia ser assim, não é? Devia ser de outra forma que as coisas deviam funcionar, portanto perguntava-lhe se há de facto alguma alteração que tenha acontecido que justifique esta evolução? Obrigado.” --- --- Pelo senhor Hélder Capelo: --- “Boa noite senhor Presidente da Assembleia Municipal, restantes membros da Mesa, senhora Presidente da Câmara, caros Vereadores, caros Colegas, estimados munícipes. - Senhora Presidente, constatamos que o problema já identificado, a negligente limpeza da via pública, não foi resolvido, foi antes agravado durante o último mês. As ruas estão

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 sujas, o lixo acumula nos ecopontos, os parques também estão sujos e sem manutenção. Veja-se por exemplo a Ribeira que passa no Parque Aventura, está imunda, num risco claro para a salubridade pública e a saúde dos poucos animais que ainda lá vivem, já que ao contrário do que se esperava, os patos não têm crescido e não se têm multiplicado, mas antes por razões que nos são desconhecidas têm sido subtraídos. Subtraídos e danificados têm sido também os equipamentos desportivos desse parque. --- A Amadora tem que cuidar melhor do seu património, é portanto urgente que para além do reforço do pessoal de limpeza, responsável pela limpeza e manutenção do espaço público, haja também vigilância em todos os parques da cidade, nomeadamente dos que tem equipamentos ou animais em tempo integral. --- Queremos também abordar o problema também já aqui referido da falta de segurança e do barulho que se fazem sentir em determinadas zonas da cidade, nomeadamente aquelas onde existe uma mais agitada vida nocturna, para além do sistema de videovigilância é importante que haja mais agentes de Polícia de Segurança Pública em circulação pelas ruas durante a noite. --- Quanto ao problema da habitação tão premente na cidade da Amadora, é necessário, concordamos, erradicar as habitações degradadas da cidade, no entanto é mais necessário ainda, garantir para todos os habitantes da Amadora, uma habitação digna. Todos nós ficámos consternados ao ouvir as notícias da demolição, da habitação degradada é certo, onde residia um casal com as suas filhas gémeas, sem que tivesse sido assegurada antes uma solução para aquela família. A demolição da habitação sem condições justificava-se, é certo, mas não será muito pior viver numa garagem, sem um chuveiro, sem água corrente e sem quente para tomar banho? O realojamento da família é urgente, perguntamos se já está programado? E que soluções a Câmara propõe para aquele casal? --- Passamos para outro tópico também já referido, dos animais errantes que circulam na cidade da Amadora. Foi aqui já referida a necessidade de captura, esterilização e motorização dos cães que se organizam em pequenas matilhas. Sabemos que a Câmara tem meios financeiros para aquisição de terrenos necessários para alojar os animais e assim resolver o problema, a falta de vontade política parece-nos o único entrave à concretização de um projecto tão necessário para a segurança dos animais e das pessoas da Amadora. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 No que se refere aos cavalos que vivem em situação de aparente abandono nos terrenos contíguos ao metro da Amadora–Este, recentes incêndios da passada terça-feira, com mais de 40 bombeiros envolvidos, demonstra mais uma vez que a permanência de animais naqueles terrenos é total risco de vida para os mesmos. --- Também o programa CED/RED parece estar a sofrer um novo impasse, já que nos tem chegado constantemente relatos de munícipes que vêem as populações de gatos proliferar, enquanto as capturas e as esterilizações prometidas não são concretizadas. O que se passa? Por que motivo não nos chega antes relatos de colónias controladas? Senhora Presidente ou senhor Vereador Luís Lopes podem esclarecer os actuais entraves à concretização deste programa que é urgente? --- Não posso terminar sem uma última questão. --- Já foram criados os pombais contracetivos, prometidos há bem mais que um ano no âmbito do projeto-piloto? Obrigado.” --- --- Pelo senhor Luís Corrêa Costa: --- “Muito obrigado senhor Presidente, boa noite, senhores membros da Mesa, senhora Presidente, senhoras e senhores Vereadores, senhoras e senhores Deputados, digníssimo público. --- A Amadora é uma terra que nos tem oferecido e tem muito mais para oferecer, muito, muito na vida. Esta é uma cidade com muita vida que nos faz também viver muito, mas nem sempre é fácil, não são só os momentos bons que nos definem como pessoas, mas também há momentos menos bons em que precisamos de parar e talvez também rever o que é que estamos a fazer e da forma como estamos a fazer. Acho que esses também são os momentos que nós ganhamos carácter e somos mais determinados e acabamos por lutar mais por aquilo em que acreditamos e qual a melhor maneira de servir as pessoas. --- E isto não há outra forma de o dizer, os processos de demolição são cruéis. Já o dissemos no passado, reafirmamos esta afirmação. Já assistimos a casos de crianças a regressarem da escola e verem a sua casa demolida, em que o único apoio social que estava presente, ou eram da Polícia Municipal ou eram do Corpo de Intervenção da PSP. E somos duros nesta exposição porque entendemos que nunca existiram razões racionais e suficientes, para deixarmos crianças sem tecto ou doentes na rua, e que mesmo que temporários, teremos que ter sempre respostas para que ninguém fique na rua. ---

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 Em momentos muito recentes assistimos, uma semana, duas semanas ao sucesso de um atleta da Amadora, numa prova imensa da importância dos projectos da inclusão social do Movimento Associativo e Clubes desta cidade, mas ao mesmo tempo temos assistido, com a devida reserva e com a devida atenção a um outro caso em que efectivamente nós percebemos que houve algo que falhou e houve duas crianças que perderam dez anos da sua infância. --- E não é fácil olhar para esta situação, e não falo, não falo por todos e todas, mas eu acredito profundamente que falhámos todos nesta situação. Falhámos quem tem a responsabilidade de agir, e falhámos quem tem a responsabilidade de propor soluções alternativas. E são momentos assim que nos obrigam a reflectir sobre como melhorar, seja quem apresenta propostas ou seja quem as coloca em prática. --- E por isso insistimos e achamos que é muito importante que sempre que há os processos de demolição, com toda a legalidade que assiste a estes processos, é importante garantir que no terreno estão os técnicos, que as situações são sinalizadas e que há acompanhamentos quando a situação assim o exigir. Encaminhamentos, para que ninguém fique perdido, para que nenhuma criança se perca, e para que cresçam muitos e muitas mais campeãs na Amadora. --- Senhora Presidente, eu termino com um pedido de esclarecimento, no seguimento da semana da mobilidade que se comemorará, se não estou em erro, aqui na Amadora, eu gostaria de saber se existe algum plano ou alguma intenção do Executivo em disponibilizar nas artérias da Amadora postos de carregamento para veículos elétricos? Obrigado.” --- --- Pelo senhor Francisco Santos: --- “Boa noite senhor Presidente, senhores membros da Mesa, senhora Presidente, caros colegas Deputados, senhores Vereadores, digníssimo público. --- Senhora Presidente, são dois temas, um primeiro, tem a ver com cultura, tem a ver com as festas da cidade. --- Temos um programa de festas, quer dizer, porque existem Freguesias e porque existem Associações, temos um programa de festas agradável. --- Infelizmente uma parte desse programa é feito em locais que não comportam muito público e ainda por cima é a pagar, e ainda por cima é a pagar, mas pronto, e quando comparo isto com estes meses de verão em que tive a possibilidade de assistir a alguns concertos, alguns concertos sinfónicos e algumas óperas de rua, no Município aqui ao

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Ata n.º 7/2019, de 05 de setembro de 2019 Quadriénio 2017/2021 lado, que também é do PS, fico com pena que a Amadora não consiga fazer esse tipo de coisas. Mas pronto, são opções e é apenas uma nota. --- A outra tem a ver com o facto de no último mês, não só no último mês, mas sobretudo no último mês, uma série de fogos em terrenos privados, matos em terrenos privados, que, eu sei que a Câmara faz, tem essa opção de fazer, a demolição de barracas nos terrenos privados e é uma linha de actuação que esta Câmara faz, não concordamos em absoluto com a forma como é feito, concordamos com a demolição das barracas, não concordamos com a forma como as pessoas depois ficam sem habitação, mas isso não vamos falar sobre o assunto. Agora, agora a Câmara, a Câmara tem, a Câmara tem obrigação de, obrigação legal, de limpar os terrenos que os proprietários não limpam. -- E o facto é que assistimos a uma série de fogos, alguns que puseram em causa e puseram em perigo equipamentos públicos, a Escola Fernando Namora, o Hospital Fernando da Fonseca, e são terrenos que deviam ter sido limpos, os proprietários não os limparam e depois alguém devia tê-los limpo a seguir, evitava-se aquilo que aconteceu e sobretudo evitava-se o comentário que foi feito, ainda agora no último fogo na Brandoa, estavam uns mirones já na parte do rescaldo, na encosta da Brandoa…tem toda a razão, tem toda a razão, tem toda a razão, mas o equipamento, o equipamento que esteve em perigo e teve que ser evacuado era na Brandoa, a creche não era na Brandoa? Também era da Falagueira? Não me diga que a creche também era na Falagueira? E a Fernando Namora também está na Falagueira? Ah, a Fernando Namora também está na Falagueira, pronto vou ter que rever o mapa, mas admito que a senhora Presidente de Junta tem toda a razão, mas dizia eu, ter se ia evitado aquele, o comentário de uns mirones que diziam “Pronto, agora já podem construir, já está tudo limpo.” --- --- Pelo senhor João Serrano: --- “Boa noite senhor Presidente, senhora Presidente da Câmara, senhores Vereadores, senhores Deputados. --- Penso que não podíamos deixar passar aqui uma parte da intervenção que foi feita pelo senhor Deputado Luís Costa, sobre, ao de leve é verdade, mas abrangendo de uma forma geral, sobre um conjunto de notícias que surgiram em meados deste mês relativamente, digamos assim, a umas gémeas e à situação em que se encontravam, e sobre esta matéria acho que devemos ser um bocado claros sobre isto e não irmos muito nesta onda do certo mediatismo que tudo confunde e tudo baralha. ---

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