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Sistema Automatizado para a Emissão de Certificados de Calibração na Grandeza Energia Elétrica

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21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG

Sistema Automatizado para a Emissão de Certificados de Calibração

na Grandeza Energia Elétrica

Sérgio Antonio dos Santos Alves

Carlos Alberto Monteiro Leitão

CEMIG Distribuição S.A

CEMIG Distribuição S.A

sasa@cemig.com.br caleitao@cemig.com.br

Pedro de Assis Lara Junior

CEMIG Distribuição S/A

pedroalj@cemig.com.br

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo apresentar a metodologia utilizada pelo Laboratório de Eletrônica de Medição para desenvolvimento e operação do sistema automatizado para emissão de certificados de calibração na grandeza energia elétrica, suas particularidade e limitações.

O sistema automatizado para emissão de certificados de calibração foi desenvolvido pelo pessoal do LEM - Laboratório de Eletrônica de Medição da CEMIG, com o objetivo de garantir a eficiência do processo, através da agilização no acesso às variáveis, praticidade na inserção dos dados e maior confiabilidade nos resultados apresentados.

O Sistema contempla, além da emissão do certificado de calibrações realizadas pelo LEM, a metodologia de cálculo e expressão de incertezas envolvidas nos processos do Laboratório, propiciando ganhos significativos de produtividade e qualidade na apresentação de resultados.

Após implantação do software houve redução de 80% do tempo necessário para emissão de um certificado de calibração e imensurável aumento da confiabilidade desses resultados. Tal fato propiciou a inclusão do Laboratório de Eletrônica de Medição da CEMIG na Rede Brasileira de Calibração - RBC do INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, em outubro de 2004, com base na norma NBR ISO/IEC 17025.

PALAVRAS-CHAVE

Certificado de calibração, Grandeza energia elétrica, Sistema de emissão automática 1. INTRODUÇÃO

Tendo como premissa a filosofia que norteou a criação do Laboratório de Eletrônica e Medição da CEMIG a qual está embasada na transparência das relações com os consumidores e visando o aumento da confiabilidade nessa relação, após a conquista, em 1998, da certificação do Laboratório nas normas de gestão da qualidade série NBR ISO 9000, vislumbrou-se a necessidade de adequar o Laboratório também à norma NBR ISO/IEC 17025, que estabelece os requisitos necessários ao adequado funcionamento de Laboratórios.

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A acreditação junto ao INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, segundo a norma NBR ISO/IEC 17025, significa o reconhecimento formal de que o Laboratório de Eletrônica de Medição está operando um Sistema de Gestão da Qualidade documentado, avaliado segundo critérios estabelecidos e que comprovou competência técnica para realizar serviços para os quais foi acreditado.

Assim considerando, além da complexidade dos cálculos, o volume de dados e variáveis que envolvem a emissão de um certificado de calibração na grandeza energia elétrica, optou-se pelo desenvolvimento de software que possibilitasse a agilização do processo e o maior confiabilidade dos resultados.

O sistema foi então desenvolvido pelo próprio pessoal do Laboratório, tendo como base o programa Microsoft Excel. O sistema é formatado em planilhas, que através de “ferramentas” do programa, selecionam, procuram, comparam, buscam, executam cálculos matemáticos e apresentam resultados baseados na lógica operacional definida pelo LEM.

O sistema é composto por dois arquivos denominados, “Máscara para Emissão de Certificado – Padrão” e “Máscara para Emissão de Certificado – Medidor”, que funcionam independentemente de acordo com as características do instrumento a ser calibrado (padrão ou medidor). As máscaras estão disponíveis para o usuário no microcomputador do Laboratório e são acessadas através de um duplo “click” no ícone correspondente.

Para agilizar e tornar mais prática e segura a utilização do programa pelo usuário, as células onde foram inseridas as fórmulas, mensagens e demais condições para o adequado funcionamento do sistema, são protegidas. O usuário tem acesso apenas aos campos necessários para inserção de dados. Esses campos, quando necessário, são dotados de mensagens explicativas que são disponibilizadas ao posicionar-se o cursor do “mouse” do microcomputador sobre os mesmos.

2. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES

A emissão do Certificado deve ser iniciada preenchendo todos os campos da planilha “Dados de Identificação”, anexo 6.1, observando que essas informações serão utilizadas em todos os cálculos subseqüentes para emissão do Certificado. As informações digitadas nessa planilha serão automaticamente transcritas para a planilha “Primeira Pag EE”, anexo 6.3, correspondente à primeira página do Certificado de Calibração.

Os campos da planilha “Dados de Calibração”, anexo 6.2, devem ser preenchidos na seqüência em que se apresentam, observando que sempre que for utilizado acessório durante a calibração, este deve ser identificado na coluna “R” da planilha e os valores de incerteza correspondentes digitados nas colunas “V” ou “X”, conforme indicação nos catálogos dos acessórios. O usuário deve então clicar no botão “Editar Tabela” para que se abra o formulário “Entrada de Dados de Calibração” onde os dados da calibração deverão ser inseridos à partir da 1ª linha do formulário. Os dados da 1ª medição devem ser digitados com todas as casas decimais da leitura efetuada, mesmo quando o valor a ser inserido for zero. Essa forma é necessária para que o sistema verifique o número de casas decimais inseridos nessa coluna e identifique a resolução da medição.

Preenchidos todos os campos pertinentes da planilha “Dados de Identificação” e do formulário “Entrada de Dados de Calibração” o usuário “clica” no botão de comando “OK” do formulário, para que o sistema identifique os dados correspondentes no banco de dados da unidade de referência (UR) utilizada, execute os cálculos de erro da unidade sob teste (UST) e incertezas da medição, conforme definido nos Procedimentos do Sistema de Gestão do LEM. Os cálculos das incertezas da medição são retornados na coluna “Incertezas” na planilha “Dados de Calibração”, anexo 6.2. Todos os cálculos executados pelo sistema são realizados utilizando-se todos os algarismos significativos disponíveis, porém o valor final apresentado segue as regras de arredondamento do excel. O comando “OK” do formulário também possibilita que o sistema ajuste, com dois algarismos significativos, os valores de

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incertezas da medição a serem exibidos no Certificado de Calibração (“Pág Intermediária )”, anexo 6.4, e os valores do erro com o mesmo número de casas decimais exibido para a incerteza da medição no ponto considerado. Caso a 1ª tabela esteja completa e haja novos dados a serem inseridos, o usuário poderá clicar no botão “Próximo” para acessar a 2ª tabela.

Após completar o preenchimento da 2ª tabela o usuário poderá criar outra página a partir do botão “Nova Página”. A página será criada com duas novas tabelas idênticas à página anterior com exceção dos resultados das medições, que aparecerão em branco. O usuário deverá então alterar os dados de acordo com as novas necessidades e caso não seja necessário a utilização da 2ª tabela da nova página, as condições elétricas nela existentes (oriundas da página anterior) deverão se apagadas para não serem inseridas no Certificado de Calibração (planilha “Pág. Intermediária”).

Ao término da inclusão de todos os dados o usuário poderá imprimir o Certificado de Calibração ou os dados de entrada, através dos botões “Imprimir Certificado” ou “Imprimir Dados de Entrada”, no rodapé da planilha “Dados de Identificação”. Esse comando seleciona respectivamente a planilha correspondente ao Certificado ou aos dados de entrada e mostra a 1ª página no modo “visualização da impressão”. Para concluir a impressão o usuário deve clicar no botão “Imprimir...” e no botão “OK” do formulário de impressão que será apresentado.

3. BANCO DE DADOS DOS PADRÕES DO LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE MEDIÇÃO.

O banco de dados dos padrões do LEM está contido nos arquivos “Máscara para Emissão de Certificado – Padrão” e “Máscara para Emissão de Certificado – Medidor” e é identificado a partir do nome do padrão definido pelo LEM, conforme anexo 6.4. Esse banco contém todas as informações necessárias ao funcionamento do sistema e foi montado a partir de catálogos disponibilizados pelos fabricantes, do histórico das calibrações dos padrões do LEM (Certificados de Calibração) e dos procedimentos do Sistema de Gestão do Laboratório. Nele constam além da data da calibração do padrão, a data da validade da calibração, o número de série do padrão, os resultados obtidos (erro e incerteza da medição) para cada condição elétrica, as identificações do nº do Certificado e do nome do laboratório que realizou a calibração vigente e as características do padrão (monofásico ou trifásico). A cada nova calibração dos padrões do LEM é feita a atualização do banco de dados. anexo 6.4. Nessa ocasião se o Certificado de Calibração indicar que o fator de abrangência (k) calculado para o ponto calibrado é diferente de “2”, deverá ser calculado o grau de liberdade efetivo -٧eff no ponto considerado, conforme procedimentos do Sistema de Gestão do Laboratório e o valor correspondente informado na coluna “٧eff ” do banco de dados do padrão em questão. Os valores contidos naquela coluna são utilizados pelo sistema para cálculo do fator de abrangência – k, a ser declarado nos Certificados de Calibração emitidos pelo LEM. A coluna “٧eff ” deve permanecer em branco quando o valor de “k” apresentado no Certificado do padrão do LEM for igual a “2”.

Através da sinalização feita nos campos (“Exatidão”, “Estabilidade” e ou “Considerar Coef. de Temp. Junto com Exatidão”) do banco de dados dos padrões, anexo 6.4, o sistema identifica quais as componentes de incerteza deverão ser consideradas quando o instrumento estiver sendo utilizado como padrão de referência - UR numa calibração executada pelo LEM. Sempre que o campo “Estabilidade” estiver assinalado o sistema retornará também o valor constante na coluna “Coef. Temp. Calculado” do banco de dados do padrão. O campo “Considerar Coef. de Temp. junto com Exatidão” deve ser assinalado sempre que o fabricante do padrão em questão não considerar o coeficiente de temperatura no cálculo do valor da exatidão declarada, conforme informações de catálogo.

A melhor capacidade de medição do Laboratório de Eletrônica de Medição, definida junto ao INMETRO e as informações relativas à exatidão e coeficiente de temperatura de cada condição

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elétrica, fornecidas pelo fabricante, constam respectivamente nas colunas “Melhor Capacidade”, “Exatidão” e “Coef. Temp. / ºC ”, do banco de dados dos padrões do LEM.

Caso o padrão não tenha sido submetido a qualquer tido de intervenção, tais como, ajustes, manutenções, etc., o banco de dados, contém ainda, os valores de erros medidos no padrão em calibrações anteriores, anexo 6.4. Esses valores são utilizados, juntamente com os valores da calibração vigente, para calcular a estabilidade do padrão em cada ponto constante no seu Certificado de Calibração, conforme procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade do LEM.

4. METODOLOGIA OPERACIONAL (DEFINIÇÕES DO LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE MEDIÇÃO)

O sistema está preparado para entrada de dados em valores percentuais - % ou em partes por milhão - ppm. Caso seja realizada alguma calibração onde os resultados são colhidos de outra forma (por exemplo na grandeza que está sendo calibrada), estes devem ser trabalhados previamente para conversão em valores percentuais ou em ppm, utilizando-se a planilha “Conversão” do arquivo “Máscara para Emissão de Certificado – Padrão”. Todos os dados inseridos na planilha “Dados de Calibração”, anexo 6.2, ou “retornados” pelo sistema, são convertidos em “ppm” antes da execução de qualquer operação. À medida que os dados são inseridos, o sistema calcula a média e o desvio padrão das medidas para cálculo do erro da unidade sob teste - UST e da componente de incerteza devido à

repetitividade - IREP. A componente de incerteza devido à resolução - IR é identificada pelo sistema a

partir do número de casas decimais do valor digitado na coluna referente à 1ª medição (replicação) realizada em cada ponto calibrado. A componente de incerteza devido ao eventual uso de acessórios -

IACES, é identificada pelo sistema a partir das informações digitadas pelo usuário no campo

“Acessório” da planilha “Dados de Calibração”, anexo 6.2. Todas as demais componentes de incerteza são identificadas e “retornadas” a partir das informações constantes no banco de dados de cada padrão do LEM.

Quando todas as variáveis (tensão, corrente, fato de potência, fase) que determinam as condições elétricas da calibração, coincidem com as condições elétricas da calibração do padrão utilizado, o sistema, a partir do comando do usuário no botão “OK” do formulário “Entrada de Dados de Calibração”, “procura” essas variáveis, no banco de dados do padrão, anexo 6.4 e retorna todas as informações nas colunas “Erro UR” e “Incertezas” da planilha “Dados de Calibração ( )”, anexo 6.2. Nesse caso, quando mais de um padrão é utilizado na calibração, o valor retornado é a média aritmética entre os valores de cada padrão envolvido em relação ao número de padrões utilizados. Quando o padrão Syntron (sistema RS-703-A) estiver sendo utilizado como padrão numa calibração e a corrente de calibração for superior a 50 A, o sistema divide o valor dessa corrente por três e retorna os valores de erro e incerteza correspondentes ao ponto de corrente que coincide com o resultado da divisão.

Quando o sistema não identifica uma das variáveis (Tensão, Corrente, fator de potência, Fase), verifica se a mesma está dentro dos limites estabelecidos (faixa de valores de V, I, e FP para os quais são conhecidos os resultados do padrão), identifica no banco de dados do padrão os valores limítrofes dessa variável e por interpolação linear (semelhança de triângulos) calcula o valor do erro para a variável procurada. O processo se repete para as demais variáveis não identificadas até satisfazer a condição elétrica desejada para a calibração. A cada interpolação o sistema seleciona e retorna o maior valor de incerteza entre os valores limítrofes das variáveis pesquisadas. Neste caso quando mais de um padrão é utilizado na calibração, o valor retornado é a média aritmética dos valores de exatidão encontrados, mesmo quando algum dos padrões envolvidos indicar valores de estabilidade e coeficiente de temperatura nos pontos limítrofes interpolados.

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O fator de abrangência - k e o grau de liberdade efetivo - ٧eff são calculados pelo sistema, para cada

ponto calibrado, a partir das expressões definidas nos procedimentos do Sistema de Gestão de Qualidade do LEM.

Caso no banco de dados do padrão esteja assinalado o campo “Monofásico”, o sistema considera para cálculo, em todas as condições elétricas, os valores da fase constante no banco de dados do padrão, independente da fase indicada pelo usuário na planilha “Dados de Calibração”, anexo 6.2. Se assinalado o campo “Trifásico”, o sistema retornará os valores da unidade de referência - UR correspondentes à fase indicada na planilha “Dados de Calibração”. Se a fase ali indicada não achar correspondência no banco de dados do padrão, anexo 6.4, o sistema retorna a mensagem “Fase”, indicativa da inexistência da fase desejada.

Sempre que houver necessidade de interpolação para cálculo do erro, o sistema desconsidera o campo “Estabilidade” assinalado no banco de dados do padrão, anexo 6.4 e retorna o maior valor de exatidão, dentre os dois valores limítrofes do valor procurado. O Valor retornado é o indicado na coluna “Exatidão Calculada” do banco de dados do padrão, anexo 6.4. Quando o campo “Estabilidade“ estiver assinalado, mas determinada condição elétrica não apresentar o valor da estabilidade calculada, o sistema retorna o valor de exatidão calculada para o ponto desejado.

Após identificação e seleção de todos os parâmetros necessários à calibração desejada, o sistema

calcula o erro da unidade sob teste - UST, o fator de abrangência - k e o grau de liberdade efetivo - ٧eff

transferindo-os para o Certificado de Calibração (planilha “Pág Intermediária”, anexo 6.3). Antes de transferir o valor calculado da incerteza da medição, o sistema compara-o com a melhor capacidade de medição do LEM, indicada na coluna “Melhor Capacidade” do banco de dados dos padrões, anexo 6.4, e transfere para o Certificado o valor que for maior.

Todas as informações contidas até aqui são válidas tanto para a “Máscara para Emissão de Certificado – Padrão”, quanto para “Máscara para Emissão de Certificado – Medidor”.

Para o arquivo “Máscara para Emissão de Certificado – Medidor”, o usuário deverá assinalar uma das opções “1 Elemento”, “2 Elementos” ou “3 Elementos” na planilha “Dados de Identificação”, anexo 6.1, de acordo com o tipo de ligação do medidor calibrado. Na planilha “Dados de Calibração”, anexo 6.2, o usuário deverá ainda identificar individualmente (para cada ponto calibrado) o fator de potência na condição elétrica desejada.

Quando a unidade de referência – UR – utilizada para calibração de medidores, for a mesa de calibração – RFL – o sistema identifica a(s) fase(s) correspondente(s) à simbologia utilizada pela RFL (SF, SP, SL, AF, AP, BF, BP, CF, CP) e digita na coluna “Ligação/Fase(s)” da planilha “Dados de Calibração”, anexo 6.2. A partir dessa identificação o sistema busca no banco de dados da RFL, os valores correspondentes, bem como indica a(s) fase(s) (A, B, C, AC e ABC) no certificado de calibração.

As calibrações do padrão trifásico, mesa de calibração - RFL 5800 do LEM é realizada em cada fase individualmente. A partir daí é necessário obter-se os valores correspondentes para esse padrão quando o mesmo é utilizado como unidade de referência - UR nas calibrações de medidores a dois e três elementos. Isso é feito calculando-se a média dos resultados obtidos para as fases A e C (dois elementos) ou A, B e C (três elementos) através da planilha “Dados2el3el”, integrante do arquivo “Máscara para Emissão de Certificado – Medidor”. Os resultados obtidos para cada fase e para as médias AC e ABC são incluídos no banco de dado do referido padrão.

5. CONCLUSÕES

O constante crescimento do mercado consumidor aliado à quantidade e qualidade das informações prestados pelas mídias de comunicação atuais, implicam em constantes desafios para aperfeiçoamento nas relações entre empresa e consumidor.

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Assim com o objetivo de garantir maior qualidade nos serviços prestados, aumentando a sua confiabilidade, melhoria da imagem da Empresa perante seus consumidores (confiança nos registros do medidor) e, a obtenção da acreditação do órgão metrológico oficial brasileiro, a CEMIG submeteu o Laboratório de Eletrônica de Medição - LEM, ao processo de acreditação na Rede Brasileira de Calibração – RBC do INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, conforme a norma NBR ISO/IEC 17025. A acreditação foi obtida em 01/10/2004 e o certificado emitido em Fev/05.

Essa conquista só viabilizou-se após o desenvolvimento e implementação do Sistema Automatizado para a emissão de Certificados de Calibração na grandeza Energia Elétrica, conforme descrito neste trabalho técnico.

A acreditação significa o reconhecimento formal de que o Laboratório de Eletrônica de Medição está operando um Sistema de Gestão da Qualidade documentado, avaliado segundo critérios estabelecidos pelo INMETRO – baseados em normas e guias internacionais – e que comprovou competência técnica para realizar serviços para os quais foi acreditado.

• O laboratório operando em conformidade com os requisitos da NBR ISO/IEC 17025, pode comprovar que os resultados apresentados são fidedignos e podem ser utilizados para avaliar, de forma confiável, o desempenho de medidores de energia elétrica, segundo os requisitos normativos e legais;

• Os resultados de calibrações efetuadas no LEM são reconhecidos em outros países através dos acordos de reconhecimento mútuo estabelecidos entre o INMETRO e organismos metrológicos oficiais de outros países;

Dessa forma, a CEMIG é a primeira concessionária distribuidora de energia a obter a acreditação na Rede Brasileira de Calibração do INMETRO para a grandeza energia elétrica.

Em suma, a adequação das atividades técnicas do Laboratório de Eletrônica de Medição – LEM, através da implantação do Sistema Automatizado para a emissão de Certificados de Calibração

na grandeza Energia Elétrica de acordo com os critérios da NBR ISO/IEC 17025 e a acreditação na

RBC, devem ser vistos como um investimento de curto e médio prazo, que manterá a certeza do atendimento às exigências legais e cujo retorno comercial / marketing, técnico e financeiro certamente será garantido pela comprovação da competência técnica do laboratório perante o mercado (Clientes do Laboratório de Eletrônica de Medição e consumidores da CEMIG).

6. ANEXOS

6.1. Exemplo da planilha “Dados de Identificação”.

R eferência D ocum ental:

C alibração V a lid a d e

91009342W 1 C T 485B -110V -G -A L O m ega T 0825/2005 LA B E LO 27/5/2005 27/5/2006

C alibração V a lid a d e

D ata de ex ecução: D ata de R ecebim ento: D ata de E m issão: U m idade R elativ a: T em peratura: U nidade de A presentação do E rro: U nidade de A presentação da Incerteza: O u tra s in fo rm a ç õ e s:

1) F oram realizadas 3 m edições por ponto calibrado. T H -2

Id e n tifica çã o In te rn a

(L E M ) N ú m e ro M o d e lo

N om e:

N º d o C e rtifica d o

L a b o ra tó rio d e E le trô n ica d e M e d içã o - L E M P la n ilh a d e E n tra d a d e D a d o s d e Id e n tifica çã o M ensagem R eem issão:

N ° de S érie: Instrum ento: M odelo: P S 04-08 R ev XX , P S 04-10 R ev X X, IT X X-X X R ev XX M o d e lo F a b rica n te C E R T IF IC A D O E ndereço: D ad o s d a U n id ad e S o b T este (U S T ):

N ° de Identificação dado pelo C liente: F abric ante:

C E R T IF IC A D O C a lib ra d o p o r:

C a lib ra d o p o r: D a ta s

D ad o s d o P ad rão d e E n erg ia U tilizad o p elo L E M (U R )

Id e n tifica çã o In te rn a (L E M )

D a ta s F a b rica n te

N ú m e ro

D ad o s d o P ad ão d e T em p eraru ra e U m id ad e U tiliz ad o p elo L E M

% U nidade de E ntrada de D ados: 3 % N º de R eplic ações: C R E A : R esponsáv el T écnico: D a d o s d a C a lib ra ç ã o E x ecutado por: F A LS O % C R E A : % % % Troc ar S inal da US T Troc ar S inal da US T

S e d e se ja e m itir n o v o C e rtific a d o d e C a lib ra ça o , u tiliz e o c o m a n d o "S a lva r" d a b a rra d e m e n u s. S a lve e ste a rq u ivo n o d ire tó rio " C :\S is te m a d a Q u a lid a d e \V e rs ã o 2 0 0 0 \C e rtific a d o s

c o m o n o m e C C -X X X -Z Z , co rre sp o n d e n te a o n ú m e ro d o n o vo C e rtifica d o se g u id o d o a n o d e e m issã o d o m e s m o . E m se g u id a "cliq u e " co m o b o tã o d ire ito d o "m o u s e " s o b re a ce lu la o n d e s e rá in se rid o o N º d o C e rtifica d o e e s co lh a a o p çã o "O cu lta r

c o m e n tá rio ".

(7)

Dados de Identificação – Planilha para certificados de medidores

Referência Documental:

Calibração Validade

91009342W1 CT485B-110V-G-AL Omega T0825/2005 LABELO 27/5/2005 27/5/2006

Calibração Validade Data de execução: Data de Recebimento: Data de Emissão: Umidade Relativa: Temperatura: Unidade de Apresentação do Erro: Unidade de Apresentação da Incerteza:

Tipo de Ligação da UST: FALSO FALSO VERDADEIRO

Versão 2.2

1) Foram realizadas 3 medições por ponto calibrado Nº de Replicações: Responsável Técnico: Dados da Calibração % CREA: % Unidade de Entrada de Dados: % FALSO Datas Dados do Padrão de Energia Utilizado pelo LEM (UR)

Identificação Interna (LEM)

CREA:

Calibrado por:

Calibrado por: Datas

Executado por:

Fabricante CERTIFICADO

Identificação Interna

(LEM) Número Modelo Fabricante

Modelo CERTIFICADO Endereço N° de Série: Instrumento: Modelo:

Dados da unidade sob teste(UST):

Nome:

Nº do Certificado Laboratório de eletrônica de Medição - LEM

Planilha de Entrada de Dados de Identificação

Menssagem Reemissão:

Observações TH-2

PS 04-08 Rev. XX, PS 04-10 Rev. XX, IT- XXXXXXX N° de Identificação dado pelo Cliente:

Fabricante:

3

Número

Dados do Padão de Temperarura e Umidade Utilizado pelo LEM

%

% %

Imprimir Certificado Imprimir Dados Entrada

1 Elemento 2 Elementos 3 Elementos

Trocar Sinal da UST

Se deseja emitir novo Certificado de Calibraçao, utilize o comando "Salvar Como…" da barra de menus. Salve este arquivo no diretório " C:\Sistema da Qualidade\Versão2000\Certificados

com o nome CC-XXX-ZZ, correspondente ao número do novo Certificado seguido do ano de emissão do mesmo.

Em seguida "clique" com o botão direito do "mouse" sobre a celula onde será inserido o Nº do Certificado e escolha a opção "Ocultar comentário".

(8)

6.2. Modelo da Planilha “Dados de Calibração” Ângulo #N/D #N/D Tensão (V) Grandeza Fase UR Corrente 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Fase UST Desvio Padrão Média FP Medidas Erro UR (ppm) Tabela - 1 Ângulo #N/D #N/D Tensão (V) Grandeza Fase UR Corrente 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Fase UST FP

Média Desvio Padrão Erro UR(ppm) Medidas Tabela - 2 Versão 3.2 Certificado Nº Q td. Saída 0

Herdada M edição Resolução Exatidão Coef. Tem p. UR Estabilidade Acessório Com binada IH (ppm ) IREP (ppm ) IR (ppm ) IE X AT (ppm ) IT (ppm ) IDer (ppm ) IACES (ppm ) uc (ppm )

Incertezas Padrão

Acessório

Erro UR (ppm )

Incerteza (% ) Ipot (A)

T (seg) Erro Incerteza Fator K (95,45%) Resolução M elhor Capa. (ppm ) Veff Calculado M édia (ppm ) % %

Digital Eletrônico / Mecânico

M elhor Cap. Desv Pad (ppm ) % Veff 1º Padrão Veff 2º Padrão Veff 3º Padrão H erdada 1º Padrão H erdada 2º Padrão H erdada 3º Padrão

(9)

Grandeza Tensão Corrente FP 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Medidas Erro UR Desvio Padrão Média Ligação / Fase (s) Tabela - 1 Grandeza

Tensão Corrente FP 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Média Desvio Padrão Erro UR Ligação / Fase Medidas Tabela - 2

0

Versão 2.2

Certificado Nº

Saída

Incerteza (%) Ipot (A)

T (seg)

Herdada Medição Resolução Exatidão Coef. Temp. UR Estabilidade Acessório Combinada

IH (ppm) IREP (ppm) IR (ppm) IEXAT (ppm) IT (ppm) IDer (ppm) IACES (ppm) uc (ppm) (95,45%)Fator K Resolução Capa. (ppm)Melhor CalculadoVeff Acessório

Padrão Digital Eletrônico / Mecânico

Incertezas

0

Certificado Nº Certificado Nº

(10)
(11)

Modelo da 1ª página

Temperatura: Umidade Relativa:

Executado por: Data de execução:

Grandeza: Wh

Erro Relativo Incerteza (U)

Tensão (V) Fase FP Corrente (A) % %

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Certificado de Calibração Nº

probabilidade de abrangência de 95,45%. A incerteza padrão da medição foi determinada de acordo com a publicação EA-4/02.

LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE MEDIÇÃO - LEM

Gerência de Engenharia de Medição e Proteção de Receitas - RC/MP

Condições Elétricas

Telefone: (031) 3329-5578 Fax: (031) 3329-5508 E-mail: lem@cemig.com.br Laboratório de calibração credenciado pela Cgcre/Inmetro de acordo com a

NBR ISO/IEC 17025 sob o número 282

Visto do Executante

k ?eff

A incerteza expandida de medição relatada é declarada como a incerteza padrão de medição multiplicada pelo fator de abrangência k indicado, o qual para uma distribuição t (Student) com ?eff graus de liberdade efetivos (também indicados), corresponde a uma

(12)

6.4. Exemplo do banco de dados dos padrões do laboratório de eletrônica de medição

RS703A

FALSO Certificado Calibrado por Calibração Validade VERDADEIRO

DIMCI 0504/2005 LAPEN 30/3/2005 30/3/2007 FALSO

Número de Série 704061 VERDADEIRO FALSO

Resultados de Calibração Erro Herdada

Incerteza

Melhor Capacidade

Grandeza Fase Tensão FP Corrente % % k Veff %

Wh A 63 1 0,1 0,0023 0,0074 2 0 Wh A 63 1 0,25 0,0033 0,0075 2 0 Wh A 63 1 2,5 0,0049 0,0074 2 0 Wh A 63 1 5 0,0044 0,0074 2 0 Wh A 63 1 15 0,0035 0,0098 2 0 Wh A 63 1 50 0,0022 0,0074 2 0 Wh A 63 0,5 0,1 0,003 0,015 2 0 Wh A 63 0,5 0,25 0,006 0,015 2 0 Wh A 63 0,5 2,5 0,006 0,015 2 0 Datas Trifásico

Monofásico Considerar Coef. de Temp. Junto com Exatidão Exatidão

Estabilidade

1,73205081 2,44948974 1,732050808 Exatidão Coef.

Temp. / Cº Herdada

ppm ppm Calculada Inclinação da Reta (m) Incerteza (ppm) Erro (ppm) CalculadaExatidão Coef. Temp.Calculado

Melhor Capacidade (ppm) 100 1 37 23 57,73502692 1,632993162 0 50 1 37,5 33 28,86751346 1,632993162 0 50 1 37 49 28,86751346 1,632993162 0 50 1 37 44 28,86751346 1,632993162 0 50 1 49 35 28,86751346 1,632993162 0 50 1 37 22 28,86751346 1,632993162 0 100 1 75 30 57,73502692 1,632993162 0 50 1 75 60 28,86751346 1,632993162 0 50 1 75 60 28,86751346 1,632993162 0 Divisores Estabilidade 10/8/2000 10/10/2003 30/3/2005 23 33 49 44 35 22 30 60 60 Estabilidade (ppm) Após introduzir nova coluna de dados não esquecer de clicar na célula "N10" (Inclinação da reta) e no botão "Editar Formula (=)" da barra de fórmulas e no "OK" do formulario que aparecerá. Em seguida usar a " Alça de preenchimento" da célula N10 e arrastar até a última linha da planilha. Isto é necessário para que o Excel atualise os cálculos com os novos dados inseridos.

Referências

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