• Nenhum resultado encontrado

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

QUALIDADE

NSCA 800-1

CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA EMPREGO NO SISCEAB

(2)
(3)

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

QUALIDADE

NSCA 800-1

CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA EMPREGO NO SISCEAB

(4)
(5)

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 99/DGCEA, DE 20 DE JUNHO DE 2011.

Aprova a edição da Norma que disciplina a Certificação de Produto de Emprego no SISCEAB para Controle do Espaço Aéreo.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 195, inciso IV, do

Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no 1049/GC3, de 11 de novembro de 2009, e o art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria no 369/GC3, de 9 de junho de 2010, resolve:

Art. 1o Aprovar a edição da NSCA 800-1 “Certificação de Produto de Emprego no SISCEAB”, que com esta baixa.

Art. 2o Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação.

(a) Ten Brig Ar RAMON BORGES CARDOSO Diretor-Geral do DECEA

(6)
(7)

NSCA 800-1/2011 SUMÁRIO 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...7 1.1 FINALIDADE...7 1.2 CONCEITUAÇÃO ...7 1.3 ÂMBITO ...10 2 COMPETÊNCIA...11

2.1 DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO...11

2.2 DA CISCEA ...11 2.3 DO PAME-RJ...12 2.4 DO ICEA ...12 2.5 DO GEIV...12 2.6 DO CINDACTA e SRPV...13 3 DISPOSIÇÕES GERAIS...14 4 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS...16 5 DISPOSIÇÕES FINAIS...17 REFERÊNCIAS ...18

(8)
(9)

NSCA 800-1 2011

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE

A presente NORMA tem por finalidade estabelecer procedimentos e atribuir competência aos Elos do SISCEAB para o exercício das atividades relativas a produto de uso no SISCEAB que sejam de seu interesse, relacionadas a processos de:

a) certificação de produto;

b) certificação de organização que pretenda executar projeto e desenvolvimento, produção, instalação e/ou manutenção de produto;

c) verificação da qualidade no âmbito dessa organização; e d) validação de certificação.

1.2 CONCEITUAÇÃO 1.2.1 ACREDITAÇÃO

Ação de reconhecer como válido, mediante a emissão de Certificado correspondente, o processo de certificação de produto, sistema, instituição, empresa ou qualificação profissional não realizado pelo DECEA ou por delegação deste.

1.2.2 BASE DE CERTIFICAÇÃO

Conjunto de normas e outros documentos referenciados que definem e lastreiam os requisitos esperados do equipamento ou sistema a certificar.

1.2.3 CERTIFICAÇÃO

Conjunto de procedimentos e regulamentos padronizados que possibilitam verificar a consistência entre desempenho, requisitos ou especificações e permitem a emissão de Certificado ou Declaração de Conformidade.

NOTA: A particularização deste conceito aplica-se à homologação, à validação, à

convalidação, à qualificação e à aprovação de modificação de produto de uso no SISCEAB, à certificação de sistema de gestão da qualidade de organização fornecedora, à verificação da qualidade, à autorização de retorno à operação e à instalação do produto.

1.2.4 CERTIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO FORNECEDORA

Reconhecimento oficial, por parte do DECEA, organização certificadora do COMAER, mediante emissão de um Certificado, de que o sistema de gestão da qualidade implantado está em conformidade com os requisitos estabelecidos pela organização certificadora.

1.2.5 CONVALIDAÇÃO DE PRODUTO

Reconhecimento oficial, por parte do DECEA, mediante emissão de um Certificado de Convalidação, de que, para os exemplares produzidos em conformidade com o projeto do produto homologado por uma organização diferente daquela à qual foi concedido o respectivo Certificado de Homologação de Produto, se encontra mantido o atendimento aos

(10)

8 NSCA 800-1/2011

requisitos relativos à segurança e ao cumprimento da missão, verificado por ocasião da homologação.

NOTA: O certificado de convalidação não garante a conformidade de exemplares de série com o projeto do produto.

1.2.6 DESENVOLVIMENTO

Processo que abrange a condução do projeto de um produto até um estado no qual ele esteja pronto para entrar em produção.

1.2.7 GARANTIA GOVERNAMENTAL DA QUALIDADE

Processo pelo qual a organização certificadora do COMAER se assegura de que os requisitos contratuais relativos à qualidade são atendidos.

NOTA: Compreende as atividades de Certificação de Organização Fornecedora e de Verificação da Qualidade.

1.2.8 HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTO

Reconhecimento oficial, por parte de organização certificadora do COMAER, mediante emissão de um Certificado de Homologação, de que o produto está em conformidade com os requisitos relativos à segurança e ao cumprimento da missão.

NOTA: O certificado de homologação não garante a conformidade de exemplares de série com o projeto do produto.

1.2.9 MANUTENÇÃO

Qualquer atividade que objetiva manter ou restabelecer a condição operacional ou a disponibilidade de um produto de uso no SISCEAB (preventiva, corretiva, preditiva, ou de revisão, limpeza, conservação ou substituição de partes do produto ou de seus componentes).

1.2.10 MODIFICAÇÃO

Qualquer alteração levada a efeito em produto já certificado.

1.2.11 ORGANIZAÇÃO CERTIFICADORA DO COMANDO DA AERONÁUTICA

As Organizações Certificadoras do COMAER são o Comando-Geral de Apoio (COMGAP), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), conforme designadas na ICA 80-2.

1.2.12 PLANO DE CERTIFICAÇÃO

Documento que, calcado na Base de Certificação, contempla e ordena as várias etapas do processo de certificação.

(11)

NSCA 800-1/2011 9

1.2.13 PLANO DE ENSAIO

Documento executivo em que são elencados e definidos os ensaios a serem executados em cada etapa, incluindo amostragem e resultados esperados, faixa e grau de precisão.

1.2.14 PRODUTO

Qualquer sistema e/ou equipamento que possa exercer uma ou mais função operacional específica.

1.2.15 PRODUTO DE EMPREGO NO SISCEAB

Qualquer produto de uso para o Controle do Espaço Aéreo. NOTA 1: Produto: Resultado de um processo.

NOTA 2: O conceito abrange, entre outros:

a) sistemas e equipamentos de rádio comunicação, analógica ou digital; b) auxílios visuais;

c) auxílios eletrônicos;

d) sistemas de rádio determinação: e) os produtos para apoio logístico;

f) a infraestrutura de apoio à navegação aérea; g) sistema e equipamentos meteorológicos;

h) a infraestrutura de apoio operacional às atividades espaciais; e i) “softwares” operacionais.

1.2.16 PRODUTOS DE RESPONSABILIDADE DO DECEA

Conforme explicitado na ICA 80-2, é também de responsabilidade do DECEA a certificação dos seguintes produtos:

a) serviços de manutenção de equipamentos de telecomunicações aeronáuticas fixas e móveis, de auxílios à navegação aérea, de vigilância e meteorológicos, bem como de seus componentes e respectivo “software; b) equipamentos para infraestrutura de apoio à navegação aérea; e

c) produção e instalação de equipamentos para infraestrutura de apoio à navegação aérea.

1.2.17 PROJETO

Conjunto organizado de documentos que define todas as características de um produto e fornece informações apropriadas para sua fabricação, CERTIFICAÇÃO, prazos e custos.

(12)

10 NSCA 800-1/2011

1.2.18 QUALIFICAÇÃO DE PRODUTO DE EMPREGO NO SISCEAB

Reconhecimento oficial, mediante emissão de um Certificado de Qualificação, de que o projeto da instalação e da integração deste produto em um sistema está em conformidade com os requisitos relativos à segurança, confiabilidade e ao cumprimento da missão.

1.2.19 REPARO

Restituição a uma condição de desempenho ou de segurança para operação, após eliminação de defeito no produto e em seus componentes.

1.2.20 REPRESENTANTE DA GARANTIA DA QUALIDADE (RGQ)

Representante designado pelo DECEA para exercer atividades de verificação da qualidade no âmbito de organizações fornecedoras.

1.2.21 ROTEIRO DE CERTIFICAÇÃO

Conjuntos de procedimentos, sequências de verificações, que, definindo ações e atores, permitem gerar evidências que suportem a emissão de uma certificação.

1.2.22 SUBCONJUNTO

Qualquer parte integrante de um produto.

1.2.23 VALIDAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO

Processo pelo qual se reconhece a certificação de produto e/ou de organização fornecedora concedida por organização de certificação de outro país.

NOTA: A certificação de produto somente pode ser validada caso tenha sido concedida por organização governamental do outro país.

1.2.24 VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE

Atividade que é executada por Representantes da Garantia da Qualidade (RGQ), no âmbito das organizações certificadoras, durante toda a vigência de contratos, para assegurar a conformidade dos fornecimentos aos requisitos estabelecidos.

1.3 ÂMBITO

A presente Instrução aplica-se a todos os Elos do SISCEAB envolvidos nos processos mencionados no item 1.1.

(13)

NSCA 800-1/2011 11

2 COMPETÊNCIA

2.1 DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

2.1.1 Executar as atividades abaixo relacionadas, para os produtos de sua responsabilidade,

cabendo-lhe estabelecer normas de procedimentos e baixar instruções afins: a) certificação de produto;

b) certificação de organização que pretenda executar projeto e desenvolvimento, produção, instalação e/ou manutenção de produto e/ou realizar a sua acreditação;

c) designação de Organização para executar os processos para certificação de produto de uso no SISCEAB;

d) autorização para operação de instalação para apoio à navegação aérea, mediante termos de recebimento técnico e relatório de inspeção em voo; e) autorização de retorno à operação de produto que tenha sido submetido a

grandes reparos;

f) verificação da qualidade no âmbito de organizações que executem serviços de instalação e manutenção e/ou que sejam fornecedoras de produtos de sua responsabilidade; e

g) emissão de certificados e demais documentos referentes às atividades citadas nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f”.

2.1.2 Autorizar o retorno à operação do produto de sua responsabilidade, após comprovação

de que os serviços foram executados de acordo com os dados técnicos previamente aprovados e enquadrados em um dos seguintes casos:

a) se os dados técnicos forem fornecidos pelos fabricantes, por intermédio de manuais técnicos, boletins de serviço ou relatórios técnicos;

b) se os dados técnicos forem fornecidos por qualquer autoridade certificadora do país de origem, desde que reconhecida pelo DECEA;

c) se os dados técnicos constarem de projeto de reparo que tenha sido aprovado pelo SDTE; ou

d) se os dados técnicos constarem de reparo aprovado por organização do COMAER, devidamente credenciada pelo DECEA.

2.1.3 Reconhecer, se pertinente, as atividades de outras organizações do COMAER,

conforme relacionadas nas alíneas do item 2.1.1, com o propósito de evitar duplicidade de ações junto às organizações fornecedoras.

2.1.4 Delegar competência a outras Organizações (ICEA, PAME-RJ e GEIV) para executar

as atividades constantes das alíneas do item 2.1.1 e 2.1.2, de forma a viabilizar a participação desde o início dos processos.

2.2 DA CISCEA

Caberá a CISCEA consolidar, baseando-se em NOP, ROP ou RTLI, as especificações dos produtos que vier a contratar optando, sempre que viável, por produtos

(14)

12 NSCA 800-1/2011

certificados ou, na impossibilidade, explicitando nessas contratações os passos referentes ao competente processo de certificação.

2.3 DO PAME-RJ

Caberá ao PAME-RJ executar, acompanhar ou verificar todas as atividades relacionadas à certificação de produto, mediante, dentre outras, a participação nos Testes de Aceitação em Fábrica (FAT), nos Testes de Aceitação em Sítio (SAT) e nos Ensaios de Integração, e posteriormente emitir o TERMO DE RECEBIMENTO TÉCNICO do produto de uso no SISCEAB.

2.3.1 Mediante delegação do DECEA, caberá ao PAME-RJ:

a) autorização técnica para operação e instalação de produtos (auxílios, sistemas,...) para apoio à navegação aérea, que deverá ser finalizada mediante a emissão de termos de recebimento técnico e relatório técnico de avaliação dos dados obtidos nos voos de recebimento ou de integração; b) autorização técnica para o retorno à operação de produto que tenha sido

submetido a grandes reparos; e

c) emissão de certificados e demais documentos referentes às atividades citadas em a e b para produtos que sofreram alterações nas suas características técnicas e estruturas metálicas.

2.4 DO ICEA

2.4.1 Elaborar, propor e manter atualizados, em sintonia com as orientações da ANAC e de

organismos internacionais acreditados, como a OACI, os documentos que suportam, no SISCEAB, atividade de Certificação.

2.4.2 Confrontação de resultados de ensaios e testes pertinentes a Plano de Ensaios com

especificações e/ou Matriz de Requisitos, todos referenciados à Base de Certificação.

2.4.3 Verificação da qualidade no âmbito de organizações que executem serviços de

instalação e manutenção e/ou que sejam desenvolvedoras/fornecedoras de produtos de uso no SISCEAB.

2.4.4 Emissão de certificados e demais documentos referentes às atividades citadas em 2.4.2 e

2.4.3, para produtos novos.

2.4.5 Manter atualizada relação das Instituições Acreditadas no Brasil em coordenação com

INMETRO

2.5 DO GEIV

Caberá ao GEIV dar suporte através da realização de voos de avaliação, aceitação, homologação, radiomonitoragem ou outras missões especiais, previstas na seção 104 do MANINV-BRASIL, necessárias a gerar evidências para certificações de produtos (auxílios, radares, sistemas GBAS, ADS-B e outros), para homologar a utilização destes no SISCEAB, assim como viabilizar o retorno à operação de produto submetido a reparo.

(15)

NSCA 800-1/2011 13

2.6 DO CINDACTA E SRPV

Caberá aos CINDACTA e SRPV executar, acompanhar ou verificar todas as atividades relacionadas à certificação da infraestrutura necessária para abrigar os produtos do SISCEAB, mediante, dentre outras, a participação nos testes, ensaios e inspeções, e posteriormente emitir o termo de recebimento técnico da infraestrutura para abrigar o produto de uso no SISCEAB.

(16)

14 NSCA 800-1/2011

3 DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1 O ICEA e PAME-RJ, nas áreas de suas respectivas competências, devem manter o

controle dos registros atualizados dos processos de certificação, devidamente catalogados, promovendo a divulgação julgada conveniente.

3.2 Qualquer produto adquirido no país ou no exterior, para ser utilizado operacionalmente no

SISCEAB, deve ser, obrigatoriamente, certificado pelo ICEA, ou receber deste uma convalidação, acreditação.

3.2.1 Certificados de homologação, de convalidação ou de qualificação de produto somente

podem ser conferidos a produtos oriundos de organizações fornecedoras que estejam certificadas ou acreditadas pelo DECEA.

3.3 Qualquer produto que sofrer alterações nas suas características, para ser utilizado

operacionalmente no SISCEAB, deve ser, obrigatoriamente, certificado pelo PAME-RJ.

3.4 Para qualquer produto a ser fornecido, tanto o produto como as atividades necessárias para

a sua realização devem ser, obrigatoriamente, submetidos à verificação da qualidade pela organização responsável pela aquisição, assistida pelo DECEA ou outra organização fornecedora que esteja certificada ou acreditada pelo DECEA.

3.5 As Organizações Certificadoras, para cada solicitação de certificação recebida, tanto de

produto como de garantias governamentais da qualidade, que não seja referente a fornecimento para o COMAER, embora de uso em controle de tráfego aéreo, devem consultar o DECEA, o qual estabelecerá se a certificação é ou não de interesse deste Comando.

3.6 Para qualquer produto, os utilizadores e os fornecedores do mesmo, independentemente

das responsabilidades a eles atribuídas em uma Investigação de Acidente Aeronáutico (IAA), devem relatar ao DECEA, ou outra organização fornecedora que esteja certificada ou acreditada pelo DECEA, qualquer falha, mau funcionamento ou defeito do mesmo que tenha sido considerado como causador de ou que possa resultar em degradação da sua segurança de operação ou da sua capacidade de execução da missão a ele atribuída.

3.7 Os contratos de fornecimento de produtos devem conter, conforme aplicável, cláusulas

referentes às exigências de certificação dos produtos e de garantia governamental da qualidade.

3.7.1 As minutas de contratos referentes a aquisições de produtos, por elos do SISCEAB, que

envolvam atividades de certificação, devem ser apresentadas ao DECEA, ou outra organização fornecedora que esteja certificada ou acreditada pelo DECEA, para análise das cláusulas relacionadas a estas atividades.

3.8 As organizações do DECEA responsáveis pela aquisição de produto de uso no SISCEAB,

conforme pertinente, devem enviar cópias dos contratos aprovados ao ICEA, em tempo hábil, para que este possa planejar convenientemente a realização das atividades previstas nos contratos ou a eles relacionadas com certificação.

3.9 As organizações do COMAER responsáveis pela aquisição de produto para o SISCEAB

devem verificar o cumprimento das disposições do item 3.2 desta Instrução.

(17)

NSCA 800-1/2011 15

item 1.2.15.

3.11 Os processos de certificação deverão ser estabelecidos com base nos modelos 1 ou 2 do

Anexo, Roteiros de Certificação, a esta Norma.

3.12 Na data de publicação desta NSCA, será considerado CERTIFICADO no SISCEAB

todo produto que tenha sido submetido, e obtido resultados favoráveis relativos às suas especificações, a:

a) compatibilização de requisitos com aplicações no SISCEAB sob ótica de documento hábil do DECEA (ICEA ou PAME-RJ), OACI, FAA, EUROCONTROL ou outra entidade internacionalmente acreditada;

b) ensaios de recebimento em fábrica; c) ensaios de recebimento em sítio;

d) ensaios de integração com as interfaces de entrada e saída de dados, sejam analógicos ou digitais; e

(18)

16 NSCA 800-1/2011

4 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

4.1 O ICEA e o PAME-RJ, assim como outras organizações que venham a receber a

responsabilidade de certificar produto, devem adequar suas estruturas organizacionais para atender às disposições deste documento e emitir as instruções operacionais relativas às atividades e competências de suas responsabilidades na área de certificação até 31 de outubro de 2012.

4.2 As Organizações do SISCEAB responsáveis pela aquisição de produtos deverão

contemplar nessas solicitações a certificação desses produtos. Estas solicitações serão compulsórias a partir de 31 de dezembro de 2012 para novos contratos.

4.3 Até 31 de dezembro de 2012, para os contratos em curso, será considerado

CERTIFICADO no SISCEAB, o produto que atender aos critérios e aos ensaios, com resultados positivos, listados abaixo, ficando a cargo do ICEA realizar a coletânea de resultados obtidos e a emissão de certificado pertinente, com as ressalvas necessárias.

a) compatibilização de requisitos com aplicações no SISCEAB sob ótica de documento hábil do DECEA (ICEA ou PAME-RJ), OACI, FAA, EUROCONTROL ou outra entidade internacionalmente acreditada;

b) ensaios de recebimento em fábrica; c) ensaios de recebimento em sítio;

d) ensaios de integração com as interfaces de entrada e saída de dados, sejam analógicos ou digitais; e

e) inspeção em voo, quando aplicável.

4.4 Os processos de certificação incluindos os incisos do item 4.3, deverão seguir o modelo

listado como caso 3 do Anexo a esta Norma, Roteiros de Certificação.

4.5 Até 31 de dezembro de 2012, para os contratos em curso, poderá ser considerado

recebimento técnico feito pelo PAME-RJ a confrontação de resultados de ensaios/testes, de Testes de Aceitação em Fábrica (FAT) ou Testes de Aceitação em Sítio (SAT) realizados e acompanhados pelo órgão contratante, com as especificações contratadas.

(19)

NSCA 800-1/2011 17

5 DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1 Os casos não previstos nesta Norma devem ser submetidos à apreciação do Chefe do

(20)

18 NSCA 800-1/2011

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de gestão da qualidade.

Fundamentos e vocabulário. NBR ISO 9000. [Rio de Janeiro], 2000.

_______. Normalização e atividades relacionadas - Vocabulário geral: ABNT ISO/IEC

GUIA 2. [Rio de Janeiro], 1998.

BRASIL. Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Código Brasileiro de Aeronáutica.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Regulamento do Comando-Geral de Apoio. RCA 20-10. [Brasília, DF], 2003.

_______. Regulamento de Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento: RCA 20-19. [Brasília, DF], 2001.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Glossário da Aeronáutica:

MCA 10-4. [Brasília, DF], 2001.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Gabinete. Certificação de Produto e Garantia

Governamental da Qualidade: ICA 80-2. [Brasília, DF], 2006.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Ciclo de Vida de Sistemas

(21)

NSCA 800-1/2011 19

Anexo - Roteiros de Certificação

Os processos de certificação deverão ter como modelos um dos casos a seguir: 1- de produtos a contratar pelo DECEA, CISCEA ou Elos do SISCEAB;

2- de produtos não contratados pelo DECEA, CISCEA ou Elos do SISCEAB; e

3- de produtos contratados pelo DECEA, CISCEA ou Elos do SISCEAB em fase final de recebimento até 31 de dezembro de 2012.

Caso 1

De produtos a contratar pelo DECEA/CISCEA

1) após definição de NOP e de ROP pelo SDOP e do RTLI pelo SDTE, a CISCEA elabora as especificações do produto (equipamentos, “softwares” ou sistemas);

2) a CISCEA apresenta ao SDTE e ao SDOP a consolidação das especificações;

3) a CISCEA elabora contrato de fornecimento, explicitando os passos da certificação a serem seguidos, enviando-o ao ICEA/PAME-RJ;

4) a CISCEA a envia ao ICEA/PAME-RJ e à contratada a Matriz de Requisitos, a Base de Certificação, o Plano de Certificação e o Plano de Ensaios;

5) o ICEA envia a CISCEA, que retransmite para a contratada, a relação de Organizações Credenciadas para realização dos ensaios constantes do Plano de Ensaio;

6) o ICEA, acompanhado do PAME-RJ, participa da realização dos ensaios;

7) o PAME-RJ analisa resultado de ensaios e emite Termo de Recebimento Técnico ou solicita ensaios complementares;

8) o SDTE, de posse de resultados consistentes, solicita os Testes de Integração com Interfaces Externas, operacionais e técnicas, e a INSPEÇÃO em VOO;

9) o GEIV encaminha o Relatório de Inspeção em Voo (RIV) ao SDOP; 10) o SDOP encaminha o RIV ao SDTE, à CISCEA e ao ICEA; e

11) o ICEA, de posse de resultados consistentes, emite um CERTIFICADO ou um CERTIFICADO com LIMITAÇÕES elencando o que não foi certificado por não ter sido ensaiado ou por não terem sido atingidas as especificações de contrato.

Caso 2

De produtos de interesse do SISCEAB não contratados pelo DECEA ou OM Subordinadas

1) o demandante apresenta requerimento de Serviço de Certificação em modelo que será adaptado do modelo do IFI;

2) o ICEA cria um GT para a análise do requerimento e solicita ao demandante Matriz de Requisitos (MR) e o Plano de Certificação (PC);

3) o demandante apresenta a MR, a Base de Certificação (BC) e o PC;

4) o ICEA analisa a documentação e responde ao demandante com aprovação ou pedido de dados complementares e/ou correções;

(22)

20 NSCA 800-1/2011

5) o demandante atende aos pedidos do ICEA, finalizando entendimentos e apresentando o Plano de Ensaios (PE), nomeando-os e informando as instituições de ensaio onde serão realizados;

6) o ICEA aprova ou questiona o Plano de Ensaios (PE), propondo alternativas, se for o caso, para ensaios e/ou instituições de ensaio, interagindo com o demandante e definindo o (PE); 7) o ICEA/PAME-RJ participa da realização dos ensaios e emite relatórios parciais;

8) o ICEA, com todos os resultados do Plano de Ensaios (PE) emite relatório final; e

9) o ICEA emite o certificado ou um CERTIFICADO com LIMITAÇÕES elencando o que não foi certificado por não ter sido ensaiado ou por não terem sido atingidas as especificações de contrato.

Caso 3

De produtos contratados pelo DECEA/CISCEA em fase final de recebimento prevista para encerrar-se até 31/12/2012

1) a CISCEA, com acompanhamento do PAME-RJ, realiza os FAT e SAT previstos em contrato;

2) o PAME-RJ encaminha os relatórios relativos ao FAT e SAT ao SDTE;

3) o SDTE analisa os relatórios e reporta à CISCEA e ao ICEA as não conformidades relevantes;

4) a CISCEA encaminha ao SDTE e ao ICEA o relatório de recebimento do produto contratado, acompanhado de cópias das especificações constantes do contrato;

5) o SDTE analisa e encaminha o relatório de recebimento ao SDOP e solicita os Testes de Integração com Interfaces Externas, operacionais e técnicas, e a INSPEÇÃO em VOO;

6) o GEIV encaminha o Relatório de Inspeção em Voo (RIV) ao SDOP; 7) o SDOP encaminha o RIV ao SDTE e ao ICEA; e

8) o ICEA, de posse dos relatórios do PAME-RJ, do relatório de recebimento da CISCEA, das especificações do produto e do RIV, analisa os dados e emite um CERTIFICADO ou um

CERTIFICADO com LIMITAÇÕES elencando o que não foi certificado por não ter sido

Referências

Documentos relacionados

4.2.3.1.1 A mensagem RQP deverá ser transmitida quando o órgão ATS desejar obter dados do PLN de uma aeronave da qual não tenha recebido os dados básicos do PLN. 4.2.3.1.2 A RQP

A disciplina Equações Diferenciais deverá ser ministrada após as disciplinas Cálculo I e Cálculo II.. CAMPO: GERAL ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DISCIPLINA 4: VETORES E

6  ­  Em  1970  e  1971,  houve,  no  Nordeste  brasileiro,  uma  enorme  procura  por  sapos,  que  eram  caçados  para  que  suas  peles  fossem 

O desafio lançado então se renova no século XXI e nos serve para pensar que a noção de cultura técnica opera também como um ponto de chegada: uma questão para entender os

u cada dispositivo capaz de realizar MSI recebe um conjunto de mensagens que pode utilizar e um endereço de memória em que deve gravar estas mensagens para sinalizar a

Em nylon para altas temperaturas Não risca a forma

2.2.6.2.2Devem ser utilizados os Níveis de Cruzeiro (nível ou altitude do voo) da Tabela de Níveis de Cruzeiro constante da ICA 100-12, respeitando-se o rumo magnético da rota a ser

No prazo de 30 (trinta) dias a contar da data do recolhimento, os empregadores encaminharão ao sindicato profissional, uma cópia da Guia de Recolhimento (GR) e