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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Corregedor-geral pede a regionais que acompanhem de perto protesto de juízes

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ASSESSORIA PARLAMENTAR

INFORMATIVO

22 DE OUTUBRO DE 2014

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Corregedor-geral pede a regionais que acompanhem

de perto protesto de juízes

O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Humberto Martins, pediu aos corregedores dos cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs) que lhe enviem, no prazo de três dias, informações sobre as providências já adotadas para que os juízes federais voltem a atuar nos processos que não integram seu acervo.

Em ofício enviado aos corregedores regionais nesta quarta-feira (22), o ministro também afirmou que eles devem adotar medidas preventivas e incentivar os magistrados a acabar com a paralisação.

Martins disse que as corregedorias regionais devem tentar resgatar a normalidade por meio do diálogo com os magistrados. “A negativa do exercício de seus misteres fere a dignidade da magistratura federal, pois penaliza ao extremo os jurisdicionados, que nada podem fazer quanto às políticas remuneratórias governamentais e são os que mais sofrem com a recusa dos juízes federais em dar regular andamento aos feitos que não integram o seu acervo”, destacou o ministro.

Adiamento

No documento, ele também pediu explicações à Corregedoria Regional da 2ª Região sobre denúncias de que os juízes da 3º Turma Recursal do Rio de Janeiro permaneceriam na intenção de não atuar nos processos que não integram seu acervo. De acordo com as denúncias, apuradas pela Corregedoria-Geral da Justiça Federal, os juízes que atuam naquela turma teriam, inclusive, adiado uma sessão de julgamento para novembro, como forma de protesto.

A reação da 3ª Turma Recursal do Rio de Janeiro se deu logo depois de o ministro Humberto Martins ter assinado a Portaria 445, no dia 13 de outubro. O normativo prevê que, se constatada a conduta omissiva do juiz, o corregedor regional deverá instaurar sindicância.

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Para o corregedor, independentemente do processo político, é fundamental que o magistrado cumpra com seu dever de julgar. “A recusa, além de constituir ilícito administrativo, ofende o Estado Democrático de Direito e fragiliza o exercício da cidadania”, declarou.

A apuração e as providências tomadas nos casos denunciados recentemente deverão constar de um relatório a ser apresentado pelas regionais à Corregedoria-Geral da Justiça Federal em até 15 dias.

CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICO

Começa o 5º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério

Público

Começou nesta terça-feira, 21 de outubro, e prossegue até a próxima quinta, dia 23, o 5º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público, cujo tema é “Gestão por resultados”. O evento está sendo realizado no Hotel Royal Tulip, em Brasília. Nesta edição, constam da programação a solenidade de premiação dos projetos finalistas do Prêmio CNMP 2014, o 5º Encontro Nacional de Aprimoramento do Ministério Público junto ao Sistema Prisional, o 9º Workshop das Tabelas Unificadas e o “Espaço MP”.

Em discurso proferido na solenidade de abertura, o presidente do Conselho Nacional do Ministério Público e procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou que o 5º Encontro se alinha à missão institucional do Conselho de “fortalecer e aprimorar o Ministério Público brasileiro, assegurando sua autonomia de unidade, para uma atuação responsável e socialmente efetivas”.

Janot salientou que o 5º Encontro possui um diferencial: será adensado com ações próprias da atividade finalística do MP brasileiro, a fim de estreitar os vínculos entre governança e ações institucionais. “Por tal motivo, foi incluído, na programação, o 5º Encontro Nacional de Aprimoramento do Ministério Público junto ao Sistema Prisional, que reunirá 80 membros do Ministério Público Brasileiro, a fim de debater e orientar o nosso papel na efetivação de políticas públicas para humanização desse sistema. O tema, tão provocante, quanto sensível, continua a merecer um olhar responsável de nossa Instituição”.

O presidente do CNMP chamou a atenção para o Programa Segurança sem Violência, resultado de parceria entre o CNMP, Conselho Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho dos Defensores-Gerais. O Programa foi lançado oficialmente em 5 de fevereiro deste ano e é destinado a desenvolver ações e articular políticas nacionais que melhorem as condições dos presídios no País.

Ao falar sobre o 9º Workshop das Tabelas Unificadas, Rodrigo Janot salientou que a iniciativa aproxima gestores e colaboradores das tabelas unificadas das diversas unidades do MP em todo o País. “O retrato fiel do Ministério Público, compromisso nosso com a transparência e demonstração pública da eficiência e efetividade ministerial, guarda plena

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Acerca do “Espaço MP”, o presidente do CNMP afirmou que se trata de oportunidade para que as unidades do MP apresentem relevantes ações na área administrativa ou na área finalística. “Serão diversos painéis com apresentação de temas escolhidos pelo órgão ministerial expositor, com forma de disseminar conhecimentos e de compartilhar as melhores práticas plantadas nos mais diversos rincões do País”.

Além de Rodrigo Janot, compuseram a mesa de abertura do 5º Congresso (foto) o corregedor nacional do Ministério Público, Alessandro Tramujas, os conselheiros do CNMP Jeferson Coelho, Antônio Duarte, Marcelo Ferra, Cláudio Portela, Alexandre Saliba e Fábio George Cruz da Nóbrega e o presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), Eduardo de Lima Veiga.

Estiveram presentes, também, à solenidade, o secretário-geral do CNMP, Blal Yassine Dalloul, o secretário-geral adjunto, Wilson Rocha de Almeida Neto, procuradores-gerais de Justiça, secretários e servidores do Conselho e do MP, entre outras autoridades.

Veja a programação do 5º Congresso.

Veja aqui mais fotos do 5º Congresso e da solenidade do Prêmio CNMP 2014.

Prêmio CNMP é destaque no 5º Congresso Brasileiro de

Gestão do MP

Durante a abertura do 5º Congresso Brasileiro de Gestão, nesta terça-feira, 21 de outubro, foi realizada a solenidade de divulgação e de premiação dos 40 projetos finalistas do Prêmio CNMP 2014. Eles foram selecionados por uma comissão julgadora entre 655 práticas inscritas no Banco Nacional de Projetos.

Os projetos foram enquadrados em oito categorias: Defesa dos Direitos Fundamentais; Transformação Social; Indução de Políticas Públicas; Diminuição da Criminalidade e da Corrupção; Unidade e Eficiência da Atuação Institucional e Operacional; Comunicação e Relacionamento; Profissionalização da Gestão e Tecnologia da Informação.

Para o presidente do CNMP, Rodrigo Janot, todos os 40 finalistas podem ser considerados vencedores, haja vista a estreita ligação com a missão institucional do Ministério Público. “A premiação materializa o reconhecimento dos programas e projetos do Ministério Público que mais se destacaram na busca da concretização e alinhamento do Planejamento Estratégico Nacional, como estabeleceu a Resolução nº 94.

Representa, também, a disseminação dessas ideias inovadoras, que visam à maior eficiência, ao aprimoramento da atividade finalística e, em última análise, à satisfação da sociedade, que procura, na atuação do Ministério Público, a defesa de seus direitos e interesses”.

Já o conselheiro do CNMP e presidente da Comissão de Planejamento Estratégico, Cláudio Portela, agradeceu o empenho das unidades do Ministério Público pelo cadastramento dos projetos no Banco Nacional de Projetos. Portela asseverou que o Prêmio CNMP é uma importante fonte de memória institucional, além de retratar a mudança cultural no MP, que se volta à gestão de resultados.

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De acordo com o conselheiro, o Banco Nacional de Projetos é, ainda, fonte de inspiração para os eventos da Ação Nacional – Multiplicando a Estratégia. Portela anunciou que, “se num primeiro momento ateve-se às ações da área finalística, inaugura no dia 20 de novembro a Ação Nacional Estruturante – Pró-MP, voltada às ações da área-meio”.

O Prêmio CNMP foi instituído em 2013 pela Resolução CNMP nº 94 e está na segunda edição. A comissão julgadora desta edição foi composta por todos os conselheiros do CNMP, representantes do Senado Federal, Câmara dos Deputados, CNJ, Secretaria da Reforma do Judiciário, Associações do Ministério Público, Escolas Superiores do MP, OAB e comunidade acadêmica.

Edilson Mougenot discute a nova geração do MP no 5º

Congresso de Gestão

Nesta terça-feira, 22 de outubro, segundo dia de trabalhos do 5º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público, o procurador de Justiça do Estado de São Paulo, Edilson Mougenot Bonfim, abordou, em sua palestra, o tema “O que se espera da nova geração do Ministério Público”. A exposição teve como mediador o corregedor nacional do MP, Alessandro Tramujas.

Na oportunidade, o corregedor nacional ressaltou que “todos os membros e servidores aqui presentes, que um dia tiveram sentimento de ingressar na carreira do Ministério Público, seja como membro ou como servidor, terá, aqui, um novo estímulo a prosseguir nessa caminhada do MP”.

Ao iniciar sua palestra, Mougenot saudou os membros do Ministério Público “que integram a família ministerial - os coordenadores, os gestores, os administradores. Estes que permitem o diuturno trabalho de uma máquina, que ganhou uma forma nova no passado-presente, que, embora tenha uma denominação já antiga de Ministério Público, ganhou uma nova configuração porque hoje trabalhamos em família”.

A palestra teve como objetivo fazer um diagnóstico e uma leitura crítica da atuação dos membros do Ministério Público com base nas competências atribuídas pela Constituição Federal de 1988, que deu à instituição configuração nova. Além disso, apresentar os pontos positivos e negativos e propor soluções para aprimorar a eficiência das atividades realizadas pelo Ministério Público.

Procurador de Justiça em São Paulo, jurista e professor universitário, Edilson Mougenot é membro do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP) desde janeiro de 1988. Atuou perante o 1º Tribunal do Júri de São Paulo desde 1992 até ser promovido a procurador de Justiça. É Doutor em Direito Processual Penal pela Universidade Complutense de Madri-Espanha. Professor de Direito Penal e Processo Penal e das Escolas de Magistratura e do Ministério Público. Doutrinador, autor de diversas obras, entre as quais "Curso de Processo Penal" (Editora Saraiva). Foi o promotor de justiça no caso que culminou com a condenação do serial-killer Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque.

Congresso

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informação, segurança institucional e controle interno. A programação prevê palestras conjuntas e atividades específicas para cada uma das áreas de interesse. Visando maior aproximação com a área finalística, neste ano ocorrerão também, como parte da programação do Congresso, o 5º Encontro Nacional de Aprimoramento da Atuação do Ministério Público junto ao Sistema Prisional e o 9º Workshop das Tabelas Unificadas do Ministério Público. O evento, que começou nesta terça-feira, 21 de outubro, prossegue até a próxima quinta, dia 23, no Hotel Royal Tulip, em Brasília (DF).

Referências

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