UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS ESCOLA DE ENFERMAGEM
BRUNA GONZATTO CIBELE DOS SANTOS
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR II: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SANTA MARTA
PORTO ALEGRE 2015
BRUNA GONZATTO CIBELE DOS SANTOS
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR II: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SANTA MARTA
Relatório de estágio realizado na Unidade Básica de Saúde Santa Marta como requisito parcial para aprovação na disciplina Estágio Curricular II do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Profªs orientadoras: Ninon Girardon da Rosa e Idiane Rosset
Enfermeiras supervisoras: Aline Vieira Medeiros, Cristina Bettin Waechter e Bianca Ledur.
Porto Alegre 2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ... 4
3 RELATÓRIO DE ATIVIDADES ... 8
4 PERCEPÇÃO DAS ACADÊMICAS ... 10
5 CONCLUSÃO ... 13
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório compõe as exigências mínimas para aprovação no Estágio Curricular II, relativo às atividades desenvolvidas na rede de atenção primária, disciplina do 9º semestre do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O campo de estágio apresentado será a Unidade Básica de Saúde (UBS) Santa Marta. Serão apresentadas as atividades realizadas pelas acadêmicas de enfermagem Bruna Gonzatto e Cibele dos Santos no período de 28 de setembro de 2015 a 4 de dezembro de 2015.
O presente estágio teve duração de 315h, sendo 288h de estágio na unidade, 12h para reuniões e 15h para eventos científicos, tendo como supervisoras as enfermeiras Aline Vieira Medeiros, Cristina Bettin Waechter e Bianca Ledur e como orientadores as professoras Ninon Girardon da Rosa e Idiane Rosset.
A escolha por esse campo deu-se justamente pelo fato das acadêmicas buscarem uma unidade que abrangesse uma grande e complexa população, buscando algo totalmente desafiador para crescimentos das mesmas. Bem como, ser responsável por atividades desenvolvidas rotineiramente pelos enfermeiros, desde aspectos assistências, passando por fundamentos administrativos e por fim educacionais.
O relatório tem por objetivo descrever o campo, as experiências e as percepções dos estudantes oriundas do estágio, bem como socializar experiências bem-sucedidas na realização de práticas no âmbito assistencial, administrativo e educativo (VERGARA, 2010).
4 2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
O Centro de Saúde Santa Marta encontra-se na Rua Capitão Montanha, n° 27, no Centro Histórico de Porto Alegre. É uma das unidades da Secretária Municipal de Saúde de Porto Alegre que oferece serviços de saúde prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a usuários da região centro.
A UBS atende em torno de 110 mil pessoas distribuídas em diversos bairros que pertencem que compõe a área geográfica pela qual a unidade é responsável. Em virtude da sua localização na área central e comercial a UBS enfrenta o problema da superlotação, pois as pessoas que trabalham nas redondezas do centro conseguem comprovantes de residências falsos ou até mesmo do local em que trabalham com o objetivo de serem atendidos pela unidade, já que a mesma é referência em atendimento, o que sobrecarrega a equipe em diversas situações.
O horário de funcionamento da unidade é das 7h ás 18h, exceto as Quintas-feiras que ocorrem as reuniões de equipe, nesse caso a unidade funciona a partir das 13h. No momento a unidade passar por mudanças na coordenação, a UBS encontra-se sem chefia o que tem causado dificuldade no gerenciamento da equipe multidisciplinar e na tomada de diversas decisões e até mesmo na realização de determinadas tarefas.
Em cada andar do prédio há diferentes especialidades, no sexto andar encontra-se a sede da Gerência Distrital Centro e a confecção do cartão SUS, no quinto andar a equipe de Ostomizados, Estratégia de Saúde da Família (ESF) e o Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Aids e HIV, no quarto andar há o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador ( CEREST), no terceiro andar há o Centro de Especialidades Santa Marta e também a Dermatologia, no segundo andar a especialidade de Oftalmologia do Hospital Vila Nova e o Centro de Especialidades. No primeiro andar a UBS Santa Marta e por fim no térreo a Farmácia Distrital e o Consultório na Rua.
Conforme solicitação do Ministério da Saúde, o destino de toda unidade básica de saúde é se tornar uma unidade de saúde da família, deixando assim, de contar com atuação de médicos especialistas, contudo a UBS Santa Marta ainda não sofreu essa transformação, oferecendo atualmente consultas médicas com pediatria e ginecologia, além de clínica geral. O serviço oferece também, atendimento odontológico.
A unidade realiza grupos para diversos públicos do território como o de terapia comunitária e o grupo de idosos, nesse grupo ocorrem oficinas de arte e pintura, dicas de alimentação saudável, caminhadas entre outros; e também, de educação em saúde, como o grupo de cessação tabagismo. Os grupos são coordenados por profissionais de distintas categorias profissionais.
Os procedimentos realizados pela equipe de enfermagem são: nebulização, aplicação de injetáveis, teste do pezinho, entrega de exames, verificação de pressão arterial, dosagem de glicose capilar, curativos de diversas complexidades, desinfecção e esterilização de materiais e vacinas.
A sala de vacinas recebeu há pouco tempo o refrigerador para armazenar as vacinas, anteriormente a vacina todos os dias era trazida e recolhida pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CVGS) em um horário definido. Todos usuários que chegam na sala de vacina são atendidos, tanto usuário da UBS, quanto de fora dela. O atendimento é realizado por técnicas de enfermagem que além de realizar as vacinas também realizam o teste do pezinho.
Na entrada da unidade há 4 salas que são de procedimentos, uma delas é utilizada para a monitorização da pressão sanguínea e verificação da glicose capilar (HGT),pesagem dos integrantes do Programa Bolsa Família, retirada do resultado do exame citopatológico, além da retirada de insumos para o controle do diabetes. A segunda sala há duas divisões uma é utilizada para troca de curativos sujos, e a outra para retirada de pontos, passagem de sonda vesical de demora (SVD), sonda nasoenterica entre outros procedimentos. A terceira sala é realizada aplicação de medicações intramuscular e nebulização. A quarta sala é uma sala de observação utilizada para os pacientes onde é realizada a aplicação de medicações intravenosas e onde localiza-se as medicações do carro de parada cardiorespiratória. Por fim há uma sala de esterilização em que ficam as autoclaves.
O acolhimento é de acordo com o que é preconizado pelo SUS. O acolhimento é definido como um processo de produção e promoção da saúde, fazendo uso de uma escuta qualificada com o objetivo de analisar as demandas do usuário garantindo uma atenção integral, resolutiva e responsável através da articulação das redes internas de serviços (BRASIL, 2011). São acolhidos em média 150 pessoas ao dia.
No acolhimento está sendo exaltado que fique um enfermeiro para maior resolutibilidade dos problemas mais agudos. O atendimento no acolhimento é
6 realizado pelas técnicas de enfermagem, auxiliares e enfermeiras que fazem rodízios durante os dias.
Os profissionais queixam-se do acolhimento referindo ser um lugar extremamente estressante, com muita frequência as técnicas solicitam a ajuda das enfermeiras pedindo para que sempre fique uma delas auxiliando durante o atendimento, no entanto dificilmente as enfermeiras conseguem ficar no acolhimento em função da sobrecarga de trabalho.
O usuário procura o acolhimento quando necessita sanar alguma dúvida ou problema, mostrar exames de rotina, solicitar exames dentre outras demandas que surgem de acordo com a necessidade de cada indivíduo, resumindo esse é o local em que o usuário é ouvido e direcionado para o profissional adequado. Fato que nem sempre é possível pelo déficit de profissionais. A população na maioria das vezes é extremamente agressiva com os profissionais, foi possível presenciar situações que envolviam agressão física e psicológica com a equipe. A falta de segurança também é prevalente já que no andar há apenas uma porteira, em casos de situações graves deve-se solicitar o guarda que fica na portaria do térreo, que atende os seis andares.
É possível marcar consultas clínicas, pediátricas, ginecológicas, de enfermagem - testes rápidos, pré-natal e saúde da mulher, as agendas são abertas de 15 em 15 dias. Há consultas de saúde mental que pelo matriciamento em saúde mental que ocorre com alguns médicos clínicos e pediatras, psiquiatra e psicóloga. Diversas faixas etárias são atendidas na UBS, no entanto a população idosa é a mais predominante nessa região. Além disso, todos os dias e unidade realiza marcação de consulta apenas para idosos das 16h ás 17h pelo telefone. Para consultar com especialistas o paciente deve solicitar uma consulta com o clinico geral para ser encaminhado ao especialista que necessita.
Há espaço nas agendas dos profissionais para atender situações que necessitem de uma avaliação rápida. Situações de extrema urgência e emergência não são atendidos pela equipe, os pacientes são orientados a procuras unidades de pronto - atendimento (UPA).
A equipe é composta por três enfermeiras, oito técnicas de enfermagem, sete auxiliares de enfermagem, seis médicos clínicos, 3 médicos gineco obstétricos, 1 médico hebiatra, 3 médicos pediátricos, 1 dentista, 2 técnicos de saúde bucal, 1 operária (copeira), 1 guarda, 2 funcionários para higienização, 2 funcionários
administrativos para marcação de consultas via sistema de gestão e regulação assistencial e financeira de saúde (AGHOS) e 1 auxiliar administrativo.
Em relação ao espaço físico a unidade conta com 10 consultórios médicos que são utilizados tanto para atendimento médico quanto de enfermagem, 1 consultório odontológico, sala das enfermeiras, almoxarifado, sala de expurgo, sala de prontuários, sala de arquivos morto, sala de autorização de exames e agendamentos de consultas especializadas. Por fim, a unidade ainda conta com cozinha, banheiro para funcionários e banheiro para usuários.
A Unidade trabalha de acordo com os princípios e diretrizes do SUS, seguindo programas federais, estaduais e municipais, tais como: Pré-natal, Prá-nenê, Programa Nacional de Imunizações, Hiperdia, Programa de Saúde da Mulher, Programa de Tratamento e Prevenção da Tuberculose, Programa da Saúde do Escolar, entre outros.
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3 RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Logo quando as acadêmicas chegaram, foi feita uma escala para cada uma vivenciasse e se adaptasse cada local (sala de vacinas, procedimentos, consultas, acolhimento, etc.) semanalmente. Após o primeiro impacto, com adaptação e melhor entrosamento com a equipe, as acadêmicas foram assumindo atividades gradualmente, com autonomia. Desta forma as acadêmicas puderam vivenciar as diferentes responsabilidades das enfermeiras, realizando ao final do período probatório todas as atividades necessárias concomitantemente.
A seguir serão listadas as atividades realizadas e assumidas pelas acadêmicas. Atividades as quais, exigiram agilidade, pensamento critico e avaliação de prioridades.
Das diversas atividades realizadas pelas acadêmicas no decorrer desse estágio, dentre elas citamos:
- Realização de consultas de enfermagem; - Aplicação de vacinas;
- Troca de sonda vesical de demora (SVD);
- Realização de sondagem vesical de alivio (SVA); - Visita Domiciliar (VD);
- Participação das reuniões com a equipe e a gerência; - Participação no conselho local de saúde;
- Realização de Citopatológico;
- Atendimento da demanda espontânea no acolhimento; - Prescrição de medicações;
- Solicitação de exames laboratoriais (mamografia, hemograma, TSH, PSA, Colesterol entre outros);
- Avaliação de pacientes hipertensos, diabéticos e asmáticos em estados agudos;
- Dispensação de insumos para controle da diabetes;
- Realização de Exame de Gravidez e Testes Rápidos (HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C);
- Consulta de pré-natal de baixo risco; - Coleta de Eletroforese;
- Orientações a adolescentes sobre sexualidade, uso de anticoncepcionais e preservativos;
- Avaliação de resultados de exames no acolhimento; - Notificação de doenças compulsórias;
- Conferência dos resultados de exames citopatológicos, teste do pezinho e eletroforese;
- Orientação sobre alimentação saudável, atividades físicas, uso de medicações; - Participação no grupo de idosos no dia da alimentação saudável;
- Participação, realização e supervisão de procedimentos de Enfermagem, tais como, verificação de pressão arterial sistêmica, curativos, administração de medicações e retirada de pontos pós-operatórios;
- Organização da Agenda de Enfermagem; - Punções venosas;
- Coordenação e orientação da equipe de trabalho;
10 4 PERCEPÇÃO DAS ACADÊMICAS
Realizar estágio na UBS Santa Marta foi uma experiência que ficará para sempre registrado em nossas memórias, pois tivemos a chance de vivenciar situações que jamais nos foi imposta na vida acadêmica.
A unidade sofre com problemas sérios de sobrecarga de trabalho em função de poucos profissionais atuando o que causa muitos problemas, verificamos um desgaste emocional da equipe que sofre com a falta de recursos em diversas situações e uma falta de ajuda da gerência para resolver diversos problemas.
No momento em que chegamos sentimos muitas dificuldades, mas após uma semana de estágio passamos a vivenciar os fatos e sentir exatamente os problemas que a equipe salientava. A equipe é extremamente unida, todos se ajudam em diversas situações, pode-se perceber que se a UBS ainda funciona é devido a essa união dos profissionais.
A equipe encontra-se perdida, pois no momento a unidade encontra-se sem coordenação, foi possível observar que há diversas tarefas dentro da unidade que não possuem uma pessoa especifica para realizá-la, conforme surgem as atividades os profissionais se dividem por conta própria. Outro fato percebido é a agressão que esses profissionais são expostos diariamente, presenciamos situações de agressões físicas e verbais que desestruturam a todos que presenciam tal fato, vivenciamos diariamente esse tipo de situação, e o sentimento de impotência diante de tal fato é algo que abala a todos e percebemos que nenhum desses profissionais possui apoio psicológico. Vários profissionais estão afastados por depressão e síndrome do pânico ocasionado por essas agressões que sofrem diariamente. Os motivos principais das agressões são faltas de consultas, em função de poucos médicos e poucos enfermeiros, pois as agendas lotam com muita rapidez o que ocasiona a falta de atendimento para diversos usuários que procuram a unidade.
A gerência distrital centro mudou faz pouco tempo, é possível perceber a desmotivação dos profissionais, pois a unidade já passou por diversas gerências e nenhuma delas ajudou na resolução dos conflitos, os profissionais salientam que tudo fica apenas nas promessas. Inicialmente ficamos assustadas com o estágio, a todo minuto éramos solicitadas pelos pacientes para sanar diversas dúvidas, mas com o passar dos dias já estávamos mais acostumadas com a rotina intensa da
unidade e aos poucos nos inserimos nas atividades e por fim alcançamos nossos objetivos.
Durante nossa vida acadêmica nunca fomos tão bem recebidas e amparadas pela equipe médica, em todos os momentos que foi solicitado, a equipe nos ajudou em diversas situações. Em relação às enfermeiras obtivemos todo apoio e ajuda necessária para aprimorar nossos conhecimentos, tanto na prática quanto na teoria nos transmitindo segurança permitindo com que as alunas tivessem autonomia na tomada de diversas decisões, o que foi fundamental para o crescimento no decorrer do estágio.
A maior dificuldade das acadêmicas no estágio foi ao atendimento no acolhimento, em virtude dos pacientes não enxergarem o lugar como um local que acolhe as necessidades do paciente na integralidade, ou seja, um espaço de escuta ativa, os indivíduos enxergam o acolhimento apenas como um espaço de marcação de consultas, o que gerava diversas brigas e discussões, na maioria das vezes, pois os pacientes exigiam a consulta com o médico e menosprezavam o profissional que estava querendo ouvi-lo e lhe ajudar de alguma maneira. Em diversas situações era explicado detalhadamente para o paciente o que era acolhimento, após a explicação muitos se mostravam mais calmos e menos agressivos, alguns persistiam com discussões e brigas.
Outra questão importante é que a porteira que se localiza na entrada da unidade. Ela é responsável por várias tarefas que na maioria das vezes ela não tem treinamento e conhecimento. As acadêmicas sentiram a necessidade de uma secretária ou uma recepcionista que exercesse essa função o que contribuiria para melhor funcionamento da unidade e menos estresse.
Em relação à gerência distrital as acadêmicas observaram algumas situações que contribuem para estresse na unidade, existem algumas regras na unidade que a gerência às vezes abre exceções para alguns pacientes, desautorizando a equipe. Isso tem causado algumas situações de estresse, pois a equipe que perde a autoridade diante do paciente, inclusive esse assunto foi trazido nas reuniões pela equipe.
Sentimos restrição da população que acessa as consultas de enfermagem. Percebemos insatisfação do usuário ser atendido pelo enfermeiro. Porém acreditamos que seja curto período de adaptação e que aos poucos vão
12 reconhecendo o serviço desses profissionais e criando a confiança de procurar o profissional enfermeiro.
A realização de consultas pelas acadêmicas e enfermeiras ameniza parcialmente a sobrecarga de agendamentos para consultas médicas, que tantas vezes são agendadas por motivos/situações passíveis de resolução pela enfermagem.
5 CONCLUSÃO
Assim como a disciplina Estágio Curricular III – Serviços Hospitalares cursada anteriormente, o Estágio Curricular II – Serviços da Rede Básica possui papel fundamental para os acadêmicos no final da graduação, visto proporcionar aos alunos momentos de reflexão e conhecimento acerca da profissão escolhida, com base na vivência prática das tarefas e atribuições próprias dela.
Nesse estágio obtivemos uma oportunidade peculiar, tivemos supervisão de 3 ótimas enfermeiras, cada uma com seu jeito, habilidades e saberes diferentes. O acompanhamento de suas jornadas diárias nos possibilitou adquirir novos conhecimentos e aprimorar aquilo que já havíamos aprendido. Fato que contribuiu muito para nossa formação, vocês foram nossos exemplos e a partir disto idealizamos o modelo que iremos seguir.
A passagem pela rede básica nos permitiu reconhecê-la, de forma mais concreta, com um sistema bastante complexo de atendimento à saúde da população. Pudemos, principalmente, perceber e exercer o papel da enfermeira em diversas situações. A UBS Santa Marta foi um campo de grande aprendizagem, que nos proporcionou vivenciar situações únicas, contribuindo de forma fundamental para o nosso crescimento profissional e pessoal.
Agradecemos às enfermeiras Aline Vieira Medeiros, Cristina Bettin Waechter e Bianca Ledur pelo apoio, confiança, e autonomia que nos deram durante a supervisão do nosso estágio. Gostaríamos de agradecer, em especial, a toda equipe da UBS Santa Marta que fez com que nos sentíssemos pertencente à equipe.
14 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Portaria número 2.488, de 21 de outubro de 2011. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html>. Acesso em: 10 de maio de 2015.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 12.ed.São Paulo: Atlas, 2010.
