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_ Relatório técnico REVIVE 2019 Culicídeos e Flebótomos

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Academic year: 2021

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_ Relatório técnico REVIVE 2019 – Culicídeos

e Flebótomos

_ Lisboa e Vale do Tejo

Rede de Vigilância de Vectores

DGS – Direção-Geral da Saúde

ARS – Administração Regional de Saúde do Alentejo, Algarve, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte IASAÚDE – Instituto da Administração da Saúde e Assuntos Sociais, Madeira

DRS – Direção Regional da Saúde dos Açores

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i

_Departamento de Doenças Infecciosas

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge Av. Padre Cruz, 1649-016 Lisboa, Portugal Tel.: (+351) 217 519 200

Fax: (+351) 217 526 400 E-mail: ddi@insa.min-saude.pt

Centro de Estudos de Vectores e Doenças Infecciosas Doutor Francisco Cambournac

Av. da Liberdade n.º 5, 2965-575 Águas de Moura, Portugal Tel.: (+351) 265 938 290

Fax: (+351) 265 912 155

E-mail: cevdi@insa.min-saude.pt

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ii

Relatório técnico REVIVE 2019 – Culicídeos

e Flebótomos

Lisboa e Vale do Tejo

_ DGS – Direção-Geral da Saúde

_ ARS – Administração Regional de Saúde do Alentejo, Algarve, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte _ IASAÚDE – Instituto da Administração da Saúde e Assuntos Sociais, Madeira

_ DRS – Direção Regional da Saúde dos Açores

_ INSA/DDI – Centro de Estudos de Vectores e Doenças Infecciosas Doutor Francisco Cambournac

Hugo Osório, Líbia Zé-Zé, Fátima Amaro, Susana Martins, Anabela Vilares, Maria João Gargaté, Maria João Alves

Centro de Estudos de Vectores e Doenças Infecciosas Doutor Francisco Cambournac Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P.

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Índice 1. Resumo ____________________________________________________________________________________ 1 2. Metodologias _______________________________________________________________________________ 2 2.1. REVIVE Mosquitos ___________________________________________________________________________ 2 2.2. REVIVE Flebótomos __________________________________________________________________________ 4 3. Resultados _________________________________________________________________________________ 5 3.1. Esforço de captura ___________________________________________________________________________ 5 3.1.1. Concelhos __________________________________________________________________________________ 5 3.1.1.1. Colheitas de mosquitos no estádio adulto _______________________________________________________ 6 3.1.1.2. Colheitas de mosquitos em estádios imaturos ___________________________________________________ 8 3.1.2. Pontos de Entrada ___________________________________________________________________________ 9 3.2. Laboratório ________________________________________________________________________________ 10 3.2.1. Mosquitos no estádio adulto nos concelhos _____________________________________________________ 10 3.2.2. Mosquitos em estádios imaturos nos concelhos __________________________________________________ 13 3.2.3. Mosquitos em Pontos de Entrada ______________________________________________________________ 25 3.2.4. Pesquisa de flavivírus ________________________________________________________________________ 29

4. REVIVE 2008-2019 __________________________________________________________________________ 30

4.1. Esforço de captura __________________________________________________________________________ 30 4.2. Espécies identificadas _______________________________________________________________________ 31 4.3. Pesquisa de agentes patogénicos ______________________________________________________________ 31

5. REVIVE Flebótomos _________________________________________________________________________ 32

6. Equipa REVIVE _____________________________________________________________________________ 33

I. Anexo - Publicações científicas (equipa REVIVE) __________________________________________________ 34 II. Anexo - Breve descrição espécies identificadas no âmbito do REVIVE _________________________________ 36

Índice de Quadros

Quadro 1: Colheitas de mosquitos adultos e sucesso de captura por mês e concelho. ... 6

Quadro 2: Métodos utilizados na colheita de mosquitos adultos. ... 7

Quadro 3: Colheitas mosquitos imaturos por mês e concelho. ... 8

Quadro 4: Vigilância de mosquitos adultos e imaturos em Pontos de Entrada. ... 9

Quadro 5: Mosquitos adultos - espécies e número de espécimes identificados por mês e concelho. ... 10

Quadro 6: Abundância relativa das espécies de adultos por concelho. ... 12

Quadro 7: Abundância relativa das espécies de adultos por mês. ... 12

Quadro 8: Mosquitos imaturos - espécies e número de espécimes identificados por mês e concelho. ... 13

Quadro 9: Abundância relativa das espécies de imaturos por concelho. ... 24

Quadro 10: Abundância relativa das espécies de imaturos por mês. ... 24

Quadro 11: Identificação de mosquitos adultos em Pontos de Entrada. ... 25

Quadro 12: Identificação de mosquitos imaturos em Pontos de Entrada... 26

Quadro 13: Resumo dos resultados da amostragem 2008-2019 nos concelhos... 30

Quadro 14: Resumo da vigilância realizada em Pontos de Entrada 2008-2019. ... 30

Quadro 15: Espécies de culicídeos identificadas em 2008-2019. ... 31

Quadro 16: Colheitas REVIVE Flebótomos. ... 32

Índice de Figuras Figura 1: Concelhos REVIVE 2019 ... 5

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1. Resumo

O programa REVIVE (Rede de Vigilância de Vectores) resulta de protocolo entre a Direção-Geral da Saúde, as Administrações Regionais de Saúde do Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e do Norte, o Instituto dos Assuntos Sociais e da Saúde da Madeira, a Direção Regional de Saúde dos Açores e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

No âmbito do REVIVE é realizada a vigilância entomológica em culicídeos (mosquitos), ixodídeos (carraças) e flebótomos.

Neste Relatório Técnico apresentam-se os resultados da vigilância de mosquitos e de flebótomos realizada na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2019.

Em 2019 a ARS Lisboa e Vale do Tejo realizou, entre maio e outubro, 80 colheitas de culicídeos adultos e 1409 de imaturos em 41 concelhos.

Em 13202 mosquitos coletados, 92 adultos e 13110 imaturos, foram identificadas sete espécies de mosquitos, todas reconhecidas na fauna de culicídeos de Portugal.

A vigilância em Pontos de Entrada foi realizada todo o ano no porto de Lisboa, Setúbal e em dois prováveis pontos de entrada, nomeadamente empresas de recauchutagem. No aeroporto de Lisboa e no aeródromo de Cascais a monitorização foi realizada em nove e dois meses respetivamente. Em 2019 foi também iniciada a vigilância na Base naval de Lisboa – Alfeite que foi realizada em seis meses do ano. Não foram identificadas espécies exóticas.

No REVIVE Flebótomos, entre abril e junho foram enviados quatro boletins, correspondendo a quatro colheitas de dois concelhos, não tendo sido colhidos flebótomos.

A composição de espécies resultante da vigilância realizada desde 2008 na região de Lisboa e Vale do Tejo no âmbito do REVIVE é característica da fauna natural de Portugal, não se verificando a presença de nenhuma espécie exótica ou com características invasoras que represente uma situação de risco acrescido para a Saúde Pública. A variação na abundância destas espécies ao longo do ano está diretamente relacionada com a variação das condições climatéricas e com as diferentes estratégias utilizadas pelo REVIVE na colheita de flebótomos e mosquitos.

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2. Metodologias

2.1.

REVIVE Mosquitos

Os programas que envolvem a investigação e vigilância de espécies de mosquitos estão, normalmente, focados no estudo das fases imaturas. Por outro lado, os programas que pretendem estudar a sua capacidade vectorial incidem, sobretudo, nos mosquitos adultos.

No âmbito do REVIVE pretende-se, não só vigiar a presença/ausência de espécies vectoras, mas também avaliar a transmissão de flavivírus, sendo assim objecto de vigilância tanto mosquitos adultos (terrestres/voadores) como os estádios imaturos (aquáticos). Os métodos usados no âmbito do REVIVE são anualmente revistos, mantidos ou melhorados, com a participação dos responsáveis e técnicos das regiões e do CEVDI/INSA.

Colheitas

Nas colheitas de mosquitos adultos são utilizadas armadilhas tipo CDC light trap e BG Sentinel trap, ou Mosquitaire e Vector trap, iscadas ou não com CO2 ou outro tipo de atrativoaconselhado pelos fornecedores, assim como aspiradores.

Na recolha de larvas e pupas em criadouros aquáticos são utilizados caços.

As regiões de saúde garantem os equipamentos para registo de temperaturas mínimas e máximas, humidade relativa e georeferência.

O envio de dados de colheita ao laboratório tem sido feito em Boletins de Colheita de Adultos e Estádios Imaturos, preparados pelo CEVDI/INSA.

Em 2017 os Boletins passaram a ser submetidos electronicamente através da plataforma RedCap em https://survey-insa.min-saude.pt/redcap/surveys/?s=EKHCJK9JYR&

O REDCap (Research Electronic Data Capture) é um aplicativo institucional seguro baseado na internet projetado para suportar recolha de dados para estudos de investigação no qual o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge participa.

A periodicidade da amostragem é variável de acordo com os objectivos dos projectos. Em Portugal continental, o período mais significativo para a presença de mosquitos ocorre de maio a outubro, tendo sido este período seleccionado para as colheitas, não excluindo, no entanto, a probabilidade, cada vez maior, de ocorrência de mosquitos noutros períodos do ano devido às alterações climáticas. Nos portos e aeroportos a vigilância decorre de janeiro a dezembro. As selecções de locais e calendários de colheitas são feitas pelas respectivas regiões, que informam o CEVDI/INSA antes das saídas de campo, para programação da chegada de material.

Transporte

As amostras são enviadas ao CEVDI/INSA por correio, ou em mão, acondicionadas em malas refrigeradas e até três dias depois do início do trabalho de campo. O CEVDI informa que o acondicionamento dos artrópodes (adormecidos pelo frio) para envio ao laboratório deve ser de acordo com o triple packaging, recomendado pela OMS para o transporte de produtos biológicos.

As amostras são acompanhadas pelos Boletins de Colheita de Mosquitos Adultos e Estádios Imaturos, nos quais são reunidas informações sobre a região, colector, local de colheita, descrição, coordenadas GPS, condições atmosféricas, horas, temperatura e humidade ou, na aplicação REDCap, apenas com o código de amostra.

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Identificação

Os mosquitos no estádio adulto recebidos no laboratório são identificados à espécie. São preparados pools até um máximo de 50 espécimes, de acordo com a espécie, género, data e local de colheita para pesquisa de agentes patogénicos.

Os mosquitos imaturos são identificados imediatamente e/ou deixados eclodir para o estádio adulto para confirmação da identificação.

Pesquisa de agentes patogénicos (flavivírus e plasmódio)

Os procedimentos para pesquisa de flavivírus (West Nile, Dengue, Febre Amarela, Zika, Encefalite Japonesa e outros) iniciam-se com a extracção de RNA total dos pools de mosquitos e detecção de flavivírus por pesquisa directa da presença de RNA viral por RT-PCR.

Os mosquitos adultos identificados como do género Anopheles, colhidos em Pontos de Entrada como portos e aeroportos, são testados para a presença do parasita da malária.

Comunicação

Em caso de identificação de espécies de mosquitos exóticos e/ou invasores e de amostras positivas para agentes patogénicos o CEVDI informa imediatamente os responsáveis de cada região de saúde e a DGS.

Mensalmente, durante a época de colheitas que decorre de maio a outubro, são enviados, por correio electrónico, aos participantes REVIVE quadros/resumo dos resultados das colheitas, identificações e pesquisas de vírus. Fora da época de maio a outubro, quando decorre vigilância nos portos, aeroportos e zonas de fronteira, são enviados balanços bimestrais pelo mesmo meio.

No primeiro trimestre de cada ano o CEVDI/INSA prepara um Relatório Técnico, que é enviado a cada uma das regiões, com resultados da época de colheitas e trabalho laboratorial de identificação de mosquitos e pesquisa de flavivírus do ano anterior.

Em abril de cada ano é organizado o Workshop REVIVE nas instalações do CEVDI/INSA em Águas de Moura, com a participação de técnicos e responsáveis das ARS’s, IASAÚDE Madeira, INSA e DGS. No Workshop é apresentada uma publicação REVIVE nacional que fica disponível em www.insa.pt.

Periodicamente os resultados do REVIVE são apresentados em reuniões ou revistas científicas, com a co-autoria da Equipa REVIVE (lista completa em anexo).

Formação

A formação é da responsabilidade dos investigadores do CEVDI/INSA que prepararam um “Manual REVIVE”, revisto periodicamente, para distribuição aos formandos. As acções de formação, com duração de um dia, são destinadas aos colaboradores REVIVE. Na formação pretende-se salientar a importância da vigilância de vectores e agentes transmitidos, demonstrar o funcionamento do projecto REVIVE, assim como treinar os formandos para as colheitas de mosquitos nas suas regiões.

As acções de formação REVIVE – Mosquitos ocorreram em 2008 (1.º protocolo), anualmente de 2011 a 2015 (2.º protocolo) e bienalmente desde 2016 (3.º protocolo) tendo contado com a participação de 198 formandos de todas as regiões do país.

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2.2.

REVIVE Flebótomos

Os programas que envolvem a investigação e vigilância de espécies de flebótomos estão focados no estudo da fase adulta. No âmbito do REVIVE pretende-se, não só vigiar a presença/ausência de espécies vetoras, mas também avaliar a transmissão de flebovírus e de Leishmania spp.

A metodologia aplicada, no âmbito do REVIVE, à vigilância de flebótomos é similar à aplicada aos mosquitos com alguma excepções nomeadas abaixo.

Colheitas

Nas colheitas de flebótomos adultos são utilizadas armadilhas tipo CDC com o saco colector modificado, de preferência iscadas com CO2.

Em Portugal continental, o período mais significativo para a presença de flebótomos ocorre de maio a outubro, tendo sido este período selecionado para as colheitas, não excluindo, no entanto, a probabilidade, cada vez maior, de ocorrência de flebótomos noutros períodos do ano devido às alterações climáticas.

Identificação

A identificação das espécies de flebótomos machos realiza-se com técnicas clássicas baseadas em características morfológicas. Para tal, procede-se à respectiva clarificação dos espécimes, montagem entre lâmina e lamela e observação ao microscópio óptico. No caso das fêmeas, quando só existe um espécime por captura e sempre que possível é realizada a identificação molecular da espécie.

Em Portugal as espécies conhecidas de flebótomos são Phlebotomus perniciosus, Ph. papatasi, Ph. ariasi, Ph. sergenti e Sergentomyia minuta.

Pesquisa de agentes patogénicos (flebovírus e Leishmania spp.)

Os procedimentos para pesquisa de flebovírus (Toscana e outros) iniciam-se com a extração de ácidos nucleícos de pools de flebótomos seguido-se da deteção de flebovírus e leishmania por pesquisa directa da presença de RNA viral por RT-PCR e DNA por PCR, respetivamente.

Formação

As acções de formação REVIVE – Flebótomos ocorreram em 2016 e 2018 (3.º protocolo) tendo contado com a participação de 48 formandos de todas as regiões do país.

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3. Resultados

3.1. Esforço de captura

3.1.1. Concelhos

O trabalho de campo realizado pela Administração Regional de Saúde do Lisboa e Vale do Tejo para recolha de mosquitos adultos e imaturos nos concelhos decorreu entre maio e outubro.

Os locais, assim como a periodicidade da amostragem, foram selecionados pela ARS tendo como critério principal a proximidade à população humana, o historial da presença de mosquitos, o impacto nas atividades humanas, a presença de potenciais criadouros e pontos de entrada de espécies exóticas, assim como a experiência adquirida em anos anteriores no âmbito do REVIVE.

Os esforços de captura foram realizados em 40 concelhos da região Lisboa e Vale do Tejo (Figura 1)

Em 24 concelhos os mosquitos foram colhidos tanto no estádio adulto como imaturo. Em 13 concelhos foram feitas colheitas de mosquitos apenas no estádio imaturo e em quatro apenas no estádio adulto (Figura 2).

Figura 2: Esforço de captura de mosquitos adultos e imaturos nos concelhos. Figura 1: Concelhos REVIVE 2019

0 4 8 0 60 120 180 A B R A N TE S A LC A N EN A A LC O C H ET E A LM A D A A LP IA R Ç A A M A D O R A A ZA M B U JA B A R R EIR O B O M B A R R A L C A R TA X O CA SC AIS C H A M U SC A C O N ST Â N C IA C O R UC H E EN TR O N C A M EN TO FE R R EIR A D O Z ÊZ ER E LIS B O A LO UR ES M A Ç Ã O M A FR A M O IT A M O N TI JO N A ZA R É Ó B IDO S O D IVE LAS O EI R A S O UR ÉM P A LM ELA R IO M A IO R SA N TA R ÉM SA R D O A L SE IX A L SE SIMB R A SE TÚ B A L SI LVES SI N TR A TO M A R TO R R ES N O VA S TO R R ES VEDR A S VILA FR A N C A D E X IR A VILA N O V A D A B A R QU INHA Suce ss o de capt ur a (adul tos ) C ol he it as de m os qui tos adul tos e im at ur os

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3.1.1.1. Colheitas de mosquitos no estádio adulto

Em 80 colheitas, ou armadilhas/noite, de mosquitos no estádio adulto, em 28 concelhos, foram identificados 92 espécimes. O número de colheitas, o total de mosquitos capturados e o sucesso de captura1 por mês e concelho são apresentados no .

Quadro 1: Colheitas de mosquitos adultos e sucesso de captura por mês e concelho.

Concelho maio junho julho agosto setembro outubro Total

c n SC c n SC c n SC c n SC c n SC c n SC c n SC Abrantes 1 0 0 1 0 0 3 0 0 5 0 0 Alcanena 4 31 8 4 31 8 Alcochete 1 0 0 1 0 0 Alpiarça 1 0 0 1 0 0 1 1 1 3 1 0 Azambuja 1 4 4 1 4 4 Barreiro 1 2 2 1 2 2 Bombarral 1 1 1 5 3 1 6 4 1 Cartaxo 1 2 2 2 0 0 1 1 1 4 3 1 Chamusca 2 0 0 1 0 0 3 0 0 Constância 2 1 1 2 1 1 Coruche 1 1 1 2 12 6 3 13 4 Lisboa 1 2 2 1 2 2 Mafra 3 0 0 3 0 0 Moita 1 0 0 2 0 0 2 1 1 5 1 0 Montijo 1 0 0 1 0 0 Nazaré 1 0 0 1 0 0 Óbidos 1 0 0 1 0 0 Odivelas 1 0 0 1 0 0 2 0 0 Oeiras 1 0 0 1 0 0 Ourém 3 0 0 2 1 1 5 1 0 Palmela 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 6 0 0 Seixal 2 4 2 2 4 2 Sesimbra 2 0 0 1 0 0 1 2 2 1 10 10 5 12 2 Tomar 2 1 1 2 1 1 Torres Novas 2 3 2 2 4 2 2 0 0 6 7 1 Torres Vedras 2 1 1 2 1 1

Vila Franca de Xira 1 0 0 1 2 2 2 2 1

Vila N Barquinha 2 2 1 2 2 1

Total 6 3 1 7 3 0 21 48 2 13 13 1 14 6 0 19 19 1 80 92 1

C – colheitas, armadilhas/noite; n – número de espécimes; SC – sucesso de captura

1 Sucesso de Captura (SC) = n.º de mosquitos adultos/(armadilhas/noite)

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Na colheita de mosquitos no estádio de adulto foram utilizadas, em 63 % das colheitas, armadilhas CDC com isco na forma de CO2 (Quadro 2).

Quadro 2: Métodos utilizados na colheita de mosquitos adultos.

Técnica/ Armadilha Isco Armadilhas/noite N.º Mosquitos Sucesso de captura

CDC Light-Trap Pastilhas CO2 44 58 1 sem isco 5 2 0 n. r. 1 0 0 Eclosão de Imaturos 2 12 6 Técnica do Copo 22 16 1 n. r. CO2 Fermento 1 0 0 Pastilhas CO2 1 0 0 n. r. 4 4 1 Total 80 92 1 n.r. – não referido

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3.1.1.2. Colheitas de mosquitos em estádios imaturos

Em 1409 colheitas de mosquitos nos estádios imaturos, em 36 concelhos, foram colhidos 13110 espécimes (Quadro 3).

Quadro 3: Colheitas mosquitos imaturos por mês e concelho.

Concelho maio junho julho agosto setembro outubro Total

c n c n c n c n c n c n c n Abrantes 10 0 4 61 5 58 4 165 5 148 28 432 Alcanena 9 133 11 134 8 78 28 345 Alcochete 4 9 1 0 4 0 4 30 13 39 Almada 8 32 16 413 25 509 9 166 20 243 27 327 105 1690 Alpiarça 3 20 4 9 5 15 12 44 Amadora 4 4 2 12 6 16 Barreiro 1 89 4 0 1 0 1 27 1 7 8 123 Bombarral 3 9 4 0 3 26 10 35 Cartaxo 5 28 8 21 17 42 8 23 11 127 5 16 54 257 Cascais 8 76 1 25 4 56 13 157 Chamusca 4 8 2 18 4 22 8 14 5 9 3 14 26 85 Constância 1 30 1 30 Coruche 1 20 1 20 Entroncamento 1 43 16 179 19 182 12 93 15 74 12 99 75 670 Ferreira do Zêzere 1 0 2 0 1 0 4 0 Lisboa 16 112 25 241 34 363 31 299 21 155 36 281 163 1451 Loures 5 11 8 30 12 52 9 4 10 7 10 25 54 129 Mação 2 0 2 0 2 0 6 0 Mafra 1 35 1 0 2 35 Moita 4 19 2 0 2 19 3 20 11 58 Montijo 1 114 1 27 1 20 3 161 Odivelas 12 69 5 41 6 16 6 16 6 20 9 30 44 192 Oeiras 4 62 1 63 2 38 2 0 1 7 10 170 Ourém 1 0 8 44 7 69 7 120 3 7 26 240 Palmela 19 738 21 742 26 602 21 317 25 414 23 196 135 3009 Rio Maior 1 21 1 21 Santarém 4 22 2 2 1 1 1 0 8 25 Sardoal 2 6 2 0 2 0 6 6 Seixal 12 307 12 277 15 307 6 68 12 186 14 238 71 1383 Sesimbra 16 6 31 229 21 264 45 283 35 274 40 261 188 1317 Setúbal 18 44 17 139 27 57 25 48 24 118 29 17 140 423 Sintra 2 13 6 66 7 49 9 43 14 87 38 258 Tomar 3 26 2 0 1 0 6 26 Torres Novas 20 0 23 0 15 46 18 0 15 0 91 46

Vila Franca de Xira 4 39 15 130 2 10 21 179

Vila Nova da Barquinha 1 38 1 38

TOTAL 150 1617 215 2716 289 2946 257 2013 246 2077 252 1741 1409 13110

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3.1.2. Pontos de Entrada

O Regulamento Sanitário Internacional (RSI), D.R. 1.ª série, N.º 16, de 23 de janeiro de 2008, preconiza, nos Anexos 1 e 5, o estabelecimento de programas de vigilância e controlo de vetores no perímetro de portos e aeroportos, locais privilegiados para os processos de invasão e estabelecimento de espécies exóticas de importação.

O RSI define um ponto de entrada como “uma passagem para a entrada ou saída internacional de viajantes, bagagens, carga, contentores e produtos assim como empresas e agências que prestam serviços a estes à entrada ou saída” 2.

São assim dos Pontos de Entrada (POE – point of entry) os aeroportos internacionais, os portos, empresas com importação de cargas (por exemplo pneus) e fronteiras com serviços. A vigilância entomológica de fronteiras é particularmente importante quando já há dispersão de espécies invasoras em países vizinhos.

A metodologia mais adequada, sugerida pela OMS e ECDC, para vigilância dos POEs é a utilização de Ovitraps para colheita de estádios imaturos de mosquitos. As Ovitraps são particularmente úteis na deteção precoce de novas introduções/infestações de mosquitos com origem em atividades comerciais.

A vigilância de Pontos de Entrada, na região de Lisboa e Vale do Tejo foi realizada no Aeroporto de Lisboa, Aeródromo Municipal de Cascais, Porto de Lisboa (Lisboa, Trafaria e Barreiro), Base Naval do Alfeite, Porto de Setúbal e em duas empresas de recauchutagem com comércio internacional (Quadro 4).

Quadro 4: Vigilância de mosquitos adultos e imaturos em Pontos de Entrada. Aeroporto Lisboa Aeródromo

Cascais Porto Lisboa Base Naval Alfeite Porto Setúbal

Outros POEs (Empresas recauchutagem)

TOTAL

Mês Imaturos Adultos Imaturos Adultos Imaturos Adultos Imaturos Adultos Imaturos Adultos Imaturos Adultos Imaturos Adultos

C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N jan 20 60 11 55 41 0 5 0 77 115 fev 1 0 11 42 6 0 26 0 3 0 5 0 48 42 4 0 mar 1 2 1 0 1 0 5 0 18 0 1 0 8 0 32 0 3 2 abr 1 0 8 91 9 0 1 0 4 0 21 91 2 0 mai 2 4 16 103 36 67 1 0 17 0 69 170 3 4 jun 2 0 20 250 34 0 2 0 8 0 62 250 4 0 jul 2 2 21 276 30 464 43 21 2 0 8 0 102 761 4 2 ago 2 0 15 160 24 201 35 21 2 0 10 0 84 382 4 0 set 2 0 19 82 30 171 1 1 33 0 1 0 8 0 90 253 4 1 out 1 0 1 5 22 162 24 207 1 2 44 1 2 0 10 0 100 370 5 7 nov 6 40 11 32 18 0 1 0 6 0 41 72 1 0 dez 7 37 6 22 17 0 4 0 34 59 Total 14 8 1 0 2 5 170 1303 142 1152 2 3 354 110 16 0 93 0 760 2565 34 16

C- Colheitas, Armadilhas/noite; N-número de espécimes

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3.2. Laboratório

3.2.1. Mosquitos no estádio adulto nos concelhos

No laboratório foram identificados 92 mosquitos no estádio adulto de quatro espécies.

No Quadro 5 são apresentados os resultados das colheitas por concelho, mês, dia da recolha, armadilhas/noite e espécie de mosquito.

Nos Quadros 6 e 7 são apresentadas as abundâncias relativas das espécies de adultos por concelho e por mês, respetivamente.

Em anexo (página 36) é apresentada uma breve descrição das espécies identificadas no âmbito do REVIVE.

Quadro 5: Mosquitos adultos - espécies e número de espécimes identificados por mês e concelho.

Concelho Mês Data da vigilância Armadilhas /noite C u lis eta lo n g ia reo la ta C u lex p ip ien s C u lex t h ei ler i O ch ler o ta tu s ca sp iu s Total

ABRANTES mai 29/mai 1 0

jun 04/jun 1 0

set 02/set 1 0

17/set 1 0

18/set 1 0

ALCANENA jul 15/jul 1 0

18/jul 1 29 29

23/jul 1 2 2

24/jul 1 0

ALCOCHETE out 07/out 1 0

ALPIARÇA jul 24/jul 1 0

ago 20/ago 1 0

out 01/out 1 1 1

AZAMBUJA ago 22/ago 1 4 4

BARREIRO out 22/out 1 2 2

BOMBARRAL jul 08/jul 1 1 1

set 05/set 1 1 1

06/set 1 1 1

25/set 2 1 1

29/set 1 0

CARTAXO mai 23/mai 1 2 2

jul 09/jul 2 0

ago 13/ago 1 1 1

CHAMUSCA mai 17/mai 1 0

29/mai 1 0

out 18/out 1 0

CONSTÂNCIA set 09/set 1 0

10/set 1 1 1

CORUCHE mai 30/mai 1 1 1

jul 09/jul 1 4 4

10/jul 1 4 4 8

LISBOA jul 24/jul 1 2 2

MAFRA out 28/out 1 0

29/out 1 0

30/out 1 0

MOITA jun 03/jun 1 0

set 04/set 2 0

out 14/out 1 0

(15)

11

MONTIJO jun 04/jun 1 0

NAZARÉ out 08/out 1 0

ÓBIDOS out 01/out 1 0

ODIVELAS jun 26/jun 1 0

ago 08/ago 1 0

OEIRAS jul 25/jul 1 0

OURÉM jul 02/jul 1 0

03/jul 1 0

09/jul 1 0

ago 27/ago 1 0

28/ago 1 1 1

PALMELA mai 23/mai 1 0

jun 19/jun 1 0

jul 17/jul 1 0

ago 14/ago 1 0

set 18/set 1 0

out 16/out 1 0

SEIXAL out 15/out 2 4 4

SESIMBRA jul 03/jul 1 0

31/jul 1 0

ago 29/ago 1 0

set 04/set 1 1 1 2

out 22/out 1 10 10

TOMAR ago 19/ago 1 1 1

21/ago 1 0

TORRES NOVAS jun 12/jun 1 3 3

18/jun 1 0

ago 06/ago 1 3 3

07/ago 1 1 1

out 03/out 2 0

TORRES VEDRAS out 04/out 1 1 1

18/out 1 0

VILA FRANCA DE XIRA jul 29/jul 1 0

ago 09/ago 1 2 2

VILA N. DA BARQUINHA jul 29/jul 1 2 2

31/jul 1 0

(16)

12

Quadro 6: Abundância relativa das espécies de adultos por concelho.

Concelhos Culiseta longiareolata Culex pipiens Culex theileri Ochlerotatus caspius TOTAL

N A% N A% N A% N A% N Abrantes 0 Alcanena 31 100 0 31 Alcochete 0 Alpiarça 1 100 0 1 Azambuja 4 100 4 Barreiro 2 100 2 Bombarral 4 100 4 Cartaxo 2 67 1 33 3 Chamusca 0 Constância 1 100 1 Coruche 1 8 8 62 4 31 13 Lisboa 2 100 2 Mafra 0 Moita 1 100 1 Montijo 0 Nazaré 0 Óbidos 0 Odivelas 0 Oeiras 0 Ourém 1 100 1 Palmela 0 Seixal 4 100 4 Sesimbra 11 92 1 8 12 Tomar 1 100 1 Torres Novas 7 100 7 Torres Vedras 1 100 1

Vila Franca de Xira 2 100 2

Vila Nova da Barquinha 2 100 2

Total 14 67 6 5 92

Abundância relativa % 15 73 7 5

N – Número de espécimes; A% - Abundância relativa

Quadro 7: Abundância relativa das espécies de adultos por mês.

Espécies Mai Jun Jul Ago Set Out Total

N A% N A% N A% N A% N A% N A% N Culiseta longiareolata 3 21 1 10 71 14 Culex pipiens 3 4 44 66 11 16 5 7 4 6 67 Culex theileri 4 67 2 33 6 Ochlerotatus caspius 5 100 5 Total 3 3 48 13 6 19 92 Abundância relativa % 3 3 52 14 24 21

(17)

13

3.2.2. Mosquitos em estádios imaturos nos concelhos

No laboratório foram identificados 13110 mosquitos em estádios imaturos de cinco espécies.

No Quadro 8 são apresentados os resultados das colheitas ou boletins por concelho, mês e espécie de mosquito. Nos Quadros 9 e 10 são apresentadas as abundâncias relativas das espécies de imaturos por concelho e por mês, respetivamente.

Em anexo (página 36) é apresentada uma breve descrição das espécies identificadas no âmbito do REVIVE.

Quadro 8: Mosquitos imaturos - espécies e número de espécimes identificados por mês e concelho.

Concelho Mês Dia Boletins /colheitas Presença de ovos C u lis eta a n n u la ta C u lis eta lo n g ia reo la ta C u lex h o rt en si s C u lex la ti ci n ct u s C u lex p ip ien s Total

ABRANTES mai 29/mai 2 0

30/mai 8 0 jun 04/jun 2 0 13/jun 1 61 61 1 0 jul 02/jul 2 0 25/jul 2 20 38 58 1 0 ago 12/ago 1 84 84 16/ago 1 33 33 22/ago 1 48 48 1 0 set 02/set 1 5 5 05/set 1 SIM 57 57 1 0 06/set 1 4 22 14 40 18/set 1 46 46

ALCANENA jul 03/jul 1 12 2 14

09/jul 1 51 51 12/jul 2 0 17/jul 1 0 18/jul 1 13 13 23/jul 1 55 55 2 0 ago 01/ago 2 103 2 105 1 0 13/ago 2 0 20/ago 1 16 4 20 26/ago 4 0 28/ago 1 7 2 9 set 03/set 4 0 04/set 1 20 20 10/set 1 0 11/set 1 25 25 18/set 1 33 33

ALCOCHETE jun 25/jun 1 9 9

3 0

jul 23/jul 1 0

ago 13/ago 4 0

out 08/out 1 20 10 30

3 0

ALMADA mai 06/mai 1 0

07/mai 1 9 9

(18)

14

20/mai 1 23 23 21/mai 1 0 28/mai 2 0 jun 04/jun 2 58 58 11/jun 3 136 136 1 0 18/jun 4 118 118 1 0 25/jun 5 100 1 101 jul 02/jul 4 113 21 134 1 0 09/jul 4 81 16 97 1 0 16/jul 4 33 74 107 1 0 22/jul 1 4 17 21 23/jul 2 50 20 70 2 0 30/jul 3 38 14 28 80 2 0 ago 06/ago 2 57 11 68 13/ago 2 10 15 25 20/ago 3 38 18 56 27/ago 2 8 9 17 set 02/set 1 19 19 03/set 2 18 13 31 2 0 10/set 4 41 5 46 1 0 17/set 3 49 20 69 2 0 24/set 3 40 16 56 1 SIM 22 22 1 0 out 01/out 3 47 47 2 0 08/out 3 21 10 31 2 0 15/out 3 41 25 66 2 0 22/out 4 55 24 79 1 0 29/out 5 85 19 104 2 0

ALPIARÇA mai 22/mai 1 0

23/mai 1 20 20 27/mai 1 0 jun 05/jun 1 4 4 2 0 17/jun 1 5 5 jul 01/jul 1 6 6 1 0 02/jul 1 0 10/jul 1 0 11/jul 1 9 9

AMADORA jul 23/jul 1 0

25/jul 1 4 4

2 0

set 03/set 1 12 12

1 0

BARREIRO jun 12/jun 1 89 89

jul 08/jul 4 0

ago 27/ago 1 0

set 02/set 1 27 27

out 22/out 1 7 7

BOMBARRAL jul 09/jul 1 9 9

(19)

15

25/jul 1 0 ago 28/ago 4 0 set 26/set 1 0 30/set 1 26 26 1 0

CARTAXO mai 14/mai 1 SIM 1 1

21/mai 2 27 27

2 0

jun 18/jun 3 SIM 21 21

5 0 jul 02/jul 1 0 0 0 1 SIM 0 0 0 1 0 09/jul 1 1 1 1 0 16/jul 2 15 15 1 SIM 21 21 3 0 23/jul 1 5 5 3 0 30/jul 2 0 ago 06/ago 1 9 9 2 SIM 14 14 3 0 13/ago 1 SIM 0 1 0 set 03/set 1 13 13 1 SIM 10 10 2 0 10/set 2 0 17/set 1 100 100 2 0 24/set 1 4 4 1 0 out 01/out 1 16 16 4 0

CASCAIS mai 14/mai 4 42 42

1 0

22/mai 2 34 34

1 0

set 11/set 1 25 25

out 16/out 4 56 56

CHAMUSCA mai 13/mai 1 2 2

1 0 29/mai 1 5 5 31/mai 1 1 1 jun 04/jun 1 15 1 16 27/jun 1 2 2 jul 09/jul 2 4 4 12/jul 1 4 4 26/jul 1 14 14 ago 06/ago 2 10 10 12/ago 1 0 23/ago 1 0 29/ago 3 4 4 1 0 set 20/set 2 0 24/set 2 5 5 26/set 1 4 4 out 01/out 1 2 2 09/out 1 6 6 14/out 1 4 2 6

CONSTÂNCIA out 03/out 1 18 2 10 30

CORUCHE jul 10/jul 1 SIM 20 20

ENTRONCAMENTO mai 02/mai 1 24 19 43

jun 04/jun 1 18 18

(20)

16

12/jun 1 105 105 3 0 18/jun 3 0 25/jun 1 55 1 56 3 0 jul 02/jul 1 28 28 3 0 08/jul 1 47 3 50 2 0 17/jul 4 0 23/jul 2 104 104 3 0 31/jul 3 0 ago 07/ago 3 0 21/ago 1 93 93 3 0 27/ago 5 0 set 03/set 1 37 37 3 0 09/set 4 0 11/set 1 37 37 18/set 3 0 24/set 3 0 out 02/out 3 0 03/out 1 53 16 30 99 09/out 4 0 15/out 1 0 21/out 3 0

FERREIRA DO ZÊZERE jun 03/jun 1 0

jul 10/jul 1 0

24/jul 1 0

ago 19/ago 1 0

LISBOA mai 17/mai 1 0

23/mai 2 SIM 16 16 6 5 5 29/mai 6 50 41 91 30/mai 1 0 jun 05/jun 2 58 58 1 0 12/jun 2 SIM 21 21 7 13 41 54 19/jun 2 45 45 26/jun 1 28 28 27/jun 3 30 5 35 7 0 jul 03/jul 1 10 15 25 04/jul 2 13 13 1 0 10/jul 4 10 92 102 11/jul 7 0 17/jul 2 19 19 18/jul 3 34 33 67 23/jul 1 0 24/jul 3 10 27 37 25/jul 3 44 4 48 2 SIM 17 17 2 0 31/jul 2 8 27 35 1 0 ago 01/ago 3 34 25 59 07/ago 1 24 24 48 1 0 08/ago 7 52 22 74 2 0 21/ago 1 0 22/ago 3 11 28 39 1 0

(21)

17

23/ago 2 15 15 3 0 29/ago 5 52 12 64 2 0 set 04/set 1 37 37 2 0 05/set 3 12 5 17 1 0 12/set 3 31 1 32 1 0 19/set 2 14 2 16 1 SIM 25 2 27 3 0 26/set 3 26 26 1 0 out 02/out 1 20 20 4 0 03/out 2 11 11 1 0 09/out 2 34 34 1 0 10/out 3 13 7 20 1 0 16/out 3 47 5 52 1 0 17/out 2 22 10 32 23/out 2 18 2 20 2 0 24/out 3 34 34 1 0 30/out 2 36 36 2 0 31/out 3 12 10 22

LOURES mai 16/mai 1 5 5

22/mai 1 0 29/mai 2 0 30/mai 1 6 6 jun 05/jun 2 0 12/jun 1 0 19/jun 2 0 26/jun 1 26 26 1 0 27/jun 1 2 2 4 jul 03/jul 1 12 12 1 0 10/jul 2 0 11/jul 1 0 17/jul 1 8 8 1 0 24/jul 3 27 27 31/jul 1 5 5 1 0 ago 06/ago 1 4 4 07/ago 2 0 14/ago 2 0 21/ago 2 0 28/ago 2 0 set 04/set 2 0 11/set 2 0 18/set 2 0 19/set 1 3 3 25/set 2 0 26/set 1 2 2 4 out 02/out 2 0 09/out 2 0 15/out 1 25 25 17/out 2 0

(22)

18

22/out 1 0

24/out 2 0

MAÇÃO jul 04/jul 1 0

31/jul 1 0

ago 01/ago 1 0

21/ago 1 0

set 04/09 1 0

27/09 1 0

MAFRA set 26/set 1 35 35

out 31/out 1 0

MOITA jun 04/jun 2 9 9

17/jun 2 10 10

jul 17/jul 2 0

set 04/set 2 19 19

out 15/out 1 20 20

2 0

MONTIJO jun 05/jun 1 114 114

jul 30/jul 1 12 15 27

set 30/set 1 12 8 20

ODIVELAS mai 02/mai 2 24 24

03/mai 1 6 6 13/mai 2 0 16/mai 2 7 7 22/mai 1 27 27 1 0 27/mai 1 0 30/mai 1 5 5 1 0 jun 04/jun 1 0 11/jun 1 0 13/jun 1 25 25 26/jun 1 16 16 27/jun 1 0 jul 03/jul 1 0 10/jul 1 0 11/jul 1 16 16 17/jul 1 0 24/jul 1 0 31/jul 1 0 ago 01/ago 1 16 16 06/ago 1 0 12/ago 1 0 13/ago 1 0 21/ago 1 0 28/ago 1 0 set 04/set 1 0 05/set 1 9 9 11/set 1 0 18/set 1 11 11 1 0 24/set 1 0 out 02/out 1 0 03/out 1 0 09/out 1 0 16/out 1 0 17/out 1 0 23/out 1 0 24/out 1 30 30 30/out 1 0 31/out 1 0

OEIRAS mai 16/mai 2 62 62

2 0

jul 25/jul 1 63 63

ago 29/ago 2 28 10 38

set 26/set 2 0

(23)

19

OURÉM mai 27/mai 1 0

jun 03/jun 1 8 8 1 0 13/jun 1 5 5 18/jun 2 0 25/jun 3 16 15 31 jul 03/jul 1 1 1 08/jul 1 4 1 5 22/jul 1 2 9 11 23/jul 1 4 4 31/jul 3 42 6 48 ago 02/ago 1 0 07/ago 1 0 09/ago 1 0 14/ago 1 0 19/ago 2 111 9 120 1 0 set 09/set 2 7 7 1 0

PALMELA mai 14/mai 1 SIM 47 47

1 0 15/mai 1 63 63 3 0 21/mai 1 300 300 1 0 22/mai 3 0 28/mai 3 57 111 168 29/mai 1 SIM 5 74 79 2 0 30/mai 1 27 27 1 SIM 34 20 54 jun 04/jun 3 88 128 216 05/jun 1 20 32 52 1 0 11/jun 1 43 43 2 SIM 35 32 67 12/jun 2 111 3 114 1 0 18/jun 3 57 53 110 19/jun 2 0 25/jun 3 8 132 140 26/jun 2 0 jul 02/jul 2 50 100 150 2 0 03/jul 1 0 09/jul 2 90 125 215 1 0 10/jul 2 0 16/jul 2 18 55 73 2 0 17/jul 1 0 23/jul 2 61 61 1 0 24/jul 1 25 25 2 0 30/jul 2 25 53 78 1 0 31/jul 2 0 ago 06/ago 2 50 50 1 0 07/ago 1 6 6 1 0 13/ago 2 52 52 2 0 14/ago 1 27 14 41 1 0 20/ago 2 10 10 20

(24)

20

3 0 27/ago 2 102 46 148 2 0 28/ago 1 0 set 03/set 2 20 53 73 3 0 04/set 1 105 105 4 0 10/set 2 113 47 160 2 0 11/set 1 0 17/set 2 51 16 67 2 0 18/set 1 0 24/set 2 9 9 1 0 25/set 2 0 out 01/out 2 44 8 52 1 0 02/out 2 0 07/out 2 25 20 45 3 0 15/out 2 11 10 21 1 0 22/out 2 35 29 64 2 0 23/out 1 0 29/out 1 6 6 2 0 30/out 1 8 8 1 0

RIO MAIOR jul 15/jul 1 SIM 20 1 21

SANTARÉM mai 02/mai 1 1 1

09/mai 1 1 1 16/mai 1 20 20 23/mai 1 0 jun 03/jun 1 2 2 13/jun 1 0 jul 04/jul 1 1 1 ago 21/ago 1 0

SARDOAL jul 15/jul 1 6 6

SEIXAL mai 07/mai 2 27 27

1 0 14/mai 1 56 56 2 0 21/mai 1 39 39 2 0 28/mai 3 185 185 jun 04/jun 2 59 59 1 0 11/jun 2 49 49 1 0 18/jun 3 87 87 25/jun 3 82 82 jul 02/jul 3 62 5 67 09/jul 3 85 2 87 16/jul 3 28 6 34 23/jul 2 56 56 1 0 30/jul 2 59 4 63 1 0 ago 06/ago 1 0 13/ago 2 23 2 25 20/ago 1 0 27/ago 2 43 43 set 03/set 2 78 78 1 0

(25)

21

10/set 2 16 16 1 0 17/set 2 60 60 1 0 24/set 2 21 11 32 1 0 out 01/out 3 54 54 1 0 08/out 2 37 37 1 0 15/out 2 67 67 1 0 22/out 2 58 58 1 0 29/out 1 22 22

SESIMBRA mai 21/mai 5 0

24/mai 1 6 6 3 0 30/mai 4 0 31/mai 3 0 jun 04/jun 1 10 10 4 0 05/jun 1 46 46 3 0 13/jun 4 90 90 1 0 14/jun 4 44 20 64 1 0 18/jun 5 0 21/jun 1 16 3 19 3 0 27/jun 3 0 jul 02/jul 1 116 11 127 4 0 05/jul 1 32 32 3 0 09/jul 1 0 10/jul 2 0 11/jul 1 8 8 23/jul 4 0 25/jul 3 74 23 97 1 0 ago 01/ago 2 35 10 45 3 0 02/ago 3 54 22 76 1 0 07/ago 2 39 39 3 0 09/ago 4 0 12/ago 1 4 4 4 0 14/ago 4 0 22/ago 3 27 27 2 0 23/ago 4 0 29/ago 2 13 17 30 2 0 30/ago 4 16 46 62 1 0 set 04/set 1 19 6 25 05/set 5 12 36 48 3 0 11/set 1 32 32 5 0 12/set 1 33 33 2 0 19/set 6 45 28 73

(26)

22

2 0 26/set 2 43 20 63 3 0 27/set 4 0 out 03/out 6 54 13 67 2 0 11/out 3 27 27 4 0 18/out 8 96 6 102 23/out 4 0 25/out 5 0 29/out 6 39 26 65 2 0

SETÚBAL mai 06/mai 6 0

13/mai 2 0 14/mai 1 16 16 20/mai 1 20 20 2 0 22/mai 3 0 27/mai 1 8 8 29/mai 2 0 jun 03/jun 1 6 33 39 05/jun 3 0 12/jun 3 0 18/jun 4 32 68 100 3 0 26/jun 3 0 jul 02/jul 1 5 5 03/jul 3 0 10/jul 2 0 17/jul 1 20 28 48 7 0 24/jul 5 0 28/jul 1 4 4 29/jul 3 0 31/jul 4 0 ago 06/ago 2 0 07/ago 1 0 2 0 14/ago 3 11 2 13 5 0 20/ago 1 0 21/ago 1 15 15 3 0 28/ago 1 20 20 6 0 set 03/set 2 0 04/set 3 0 10/set 1 56 56 1 0 11/set 7 4 4 17/set 1 24 9 33 1 0 18/set 3 0 24/set 1 10 4 14 25/set 1 11 11 3 0 out 02/out 5 0 08/out 3 0 09/out 5 0 15/out 1 0 16/out 4 0 22/out 1 6 11 17 23/out 4 0 24/out 1 0 29/out 2 0 30/out 3 0

(27)

23

SINTRA jun 04/jun 1 4 4

13/jun 1 9 9 jul 02/jul 2 13 13 1 0 16/jul 1 1 3 25 29 30/jul 1 14 10 24 1 0 ago 01/ago 2 0 08/ago 1 0 13/ago 1 22 22 20/ago 1 0 29/ago 2 6 21 27 set 03/set 2 9 1 10 05/set 1 1 5 6 10/set 2 22 22 1 0 17/set 1 1 3 4 24/set 1 1 1 1 0 out 03/out 8 44 7 51 17/out 2 10 10 29/out 2 26 26 2 0

TOMAR jun 05/jun 1 0

06/jun 1 26 26

18/jun 1 0

jul 02/jul 1 0

10/jul 1 0

ago 30/ago 1 0

TORRES NOVAS jun 04/jun 5 0

12/jun 5 0 18/jun 5 0 25/jun 5 0 jul 02/jul 5 0 08/jul 5 0 17/jul 5 0 23/jul 5 0 31/jul 3 0 ago 07/ago 1 46 46 5 0 21/ago 4 0 27/ago 5 0 set 03/set 3 0 06/set 2 0 09/set 3 0 12/set 2 0 18/set 5 0 24/set 3 0 out 02/out 3 0 03/out 2 0 09/out 5 0 21/out 5 0

VILA FRANCA DE XIRA mai 21/mai 3 39 39

22/mai 1 0 ago 01/ago 6 54 9 63 02/ago 1 15 15 06/ago 1 6 6 07/ago 2 15 15 3 0 21/ago 2 31 31 set 10/set 2 10 10

VILA NOVA DA BARQUINHA jul 31/jul 1 38 38

(28)

24

Quadro 9: Abundância relativa das espécies de imaturos por concelho. Concelho Culiseta annulata Culiseta

longiareolata

Culex hortensis

hortensis Culex laticinctus Culex pipiens Total

N A % N A % N A % N A % N A % Abrantes 62 14 22 5 348 81 432 Alcanena 335 97 10 3 345 Alcochete 29 74 10 26 39 Almada 1305 77 14 1 371 22 1690 Alpiarça 44 100 44 Amadora 16 100 16 Barreiro 123 100 123 Bombarral 26 74 9 26 35 Cartaxo 253 98 4 2 257 Cascais 132 84 25 16 157 Chamusca 78 92 7 8 85 Constância 18 60 2 7 10 33 30 Coruche 20 100 20 Entroncamento 601 90 16 2 53 8 670 Ferreira do Zêzere 0 Lisboa 848 58 603 42 1451 Loures 94 73 35 27 129 Mação 0 Mafra 0 35 100 35 Moita 58 100 0 58 Montijo 24 15 137 85 161 Odivelas 192 100 0 192 Oeiras 160 94 10 6 170 Ourém 196 82 9 4 35 15 240 Palmela 1378 46 1631 54 3009 Rio Maior 20 95 1 5 21 Santarém 25 100 25 Sardoal 0 6 100 6 Seixal 1353 98 30 2 1383 Sesimbra 965 73 352 27 1317 Setúbal 233 55 190 45 423 Sintra 1 0 185 72 72 28 258 Tomar 26 100 26 Torres Novas 46 100 46

Vila Franca de Xira 170 95 9 5 179

Vila Nova da Barquinha 38 100 38

TOTAL 1 9053 11 52 3993 13110

Abundância Relativa % 0 69 0 0 30

N- Número de espécimes; A- Abundância Relativa.

Quadro 10: Abundância relativa das espécies de imaturos por mês.

mai jun jul ago set out Total

N A% N A% N A% N A% N A% N A% N Culiseta annulata 1 100 1 Culiseta longiareolata 990 11 1840 20 1984 22 1467 16 1376 15 1396 15 9053 Culex hortensis 9 82 2 18 11 Culex laticinctus 14 27 22 42 16 31 52 Culex pipiens 627 16 876 22 938 23 546 14 679 17 327 8 3993 TOTAL 1617 2716 2946 2013 2077 1741 13110 Abundância Relativa % 12 21 22 15 16 13

(29)

25

3.2.3. Mosquitos em Pontos de Entrada

No laboratório foram identificados 16 mosquitos no estádio adulto de três espécies e 2469 mosquitos no estádio imaturo de duas espécies recolhidos em Pontos de Entrada (Quadro 11 e 12, respetivamente). Foram feitas 708 inspeções a ovitraps, não tendo sido observada a presença de ovos.

Quadro 11: Identificação de mosquitos adultos em Pontos de Entrada. Local da monitorização Meses Data da

vigilância

N.º armadilhas

vigiadas

Culiseta

longiareolata Culex pipiens

Ochlerotatus

caspius Total

AERÓDROMOS CASCAIS mar 13/mar 1 0

out 16/out 1 5 5

AEROPORTO - LISBOA fev 26/fev 1 0

mar 19/mar 1 1 1 2 abr 02/abr 1 0 mai 17/mai 1 1 1 24/mai 1 3 3 jun 07/jun 1 0 28/jun 1 0 jul 05/jul 1 1 1 2 26/jul 1 0 ago 09/ago 1 0 23/ago 1 0 set 06/set 1 0 20/set 1 0 out 11/out 1 0

PORTO - SETÚBAL fev 05/fev 1 0

13/fev 1 0 mar 27/mar 1 0 abr 30/abr 1 0 mai 14/mai 1 0 29/mai 1 0 jun 12/jun 1 0 26/jun 1 0 jul 10/jul 1 0 24/jul 1 0 ago 07/ago 1 0 21/ago 1 0 set 11/set 1 0 out 09/out 1 0 23/out 1 0 nov 28/nov 1 0

BASE NAVAL DE LISBOA - ALFEITE set 09/set 1 1 1

out 14/out 1 2 2

(30)

26

Quadro 12: Identificação de mosquitos imaturos em Pontos de Entrada. Local da monitorização MÊS Data da

vigilância N.º ovitraps vigiadas PRESENÇA DE OVOS Culiseta

longiareolata Culex pipiens TOTAL

AERÓDROMO - CASCAIS mar 13/mar 1 0

PORTO - LISBOA jan 04/jan 2 0

05/jan 1 0 08/jan 2 7 7 10/jan 1 0 14/jan 1 0 16/jan 1 0 22/jan 2 7 7 23/jan 1 0 28/jan 1 0 fev 05/fev 2 23 23 08/fev 1 0 11/fev 1 0 13/fev 1 0 19/fev 2 19 19 25/fev 1 0 26/fev 1 0 mar 11/mar 1 0 15/mar 1 0 19/mar 2 0 25/mar 1 0 abr 02/abr 2 40 40 04/abr 1 0 08/abr 1 0 16/abr 2 51 51 22/abr 2 0 mai 06/mai 1 0 07/mai 2 21 21 13/mai 1 0 14/mai 2 31 31 17/mai 1 0 20/mai 1 1 0 21/mai 2 41 41 27/mai 1 0 28/mai 2 0 29/mai 3 10 10 jun 03/jun 1 0 04/jun 2 33 33 05/jun 2 63 63 11/jun 4 33 1 33 18/jun 3 30 30 19/jun 2 40 40 25/jun 4 19 19 26/jun 2 32 32 jul 01/jul 1 0 02/jul 2 38 38 03/jul 2 8 8 08/jul 2 25 1 25 09/jul 2 9 9 10/jul 2 18 18 15/jul 1 55 55 16/jul 2 28 28 18/jul 1 29 29 22/jul 1 0 23/jul 2 16 16 24/jul 1 25 25 30/jul 2 25 25 ago 01/ago 1 12 12 05/ago 1 36 13 49 06/ago 2 28 28 08/ago 2 25 25 12/ago 1 0

(31)

27

19/ago 1 0 20/ago 2 24 24 21/ago 2 14 14 26/ago 1 0 29/ago 2 4 4 8 set 02/set 1 1 0 03/set 2 28 28 05/set 2 10 10 09/set 1 0 10/set 2 7 7 16/set 1 0 17/set 2 20 20 19/set 2 0 23/set 1 0 24/set 2 17 17 26/set 2 0 30/set 1 1 0 out 01/out 2 22 22 02/out 2 0 07/out 1 0 08/out 2 13 13 14/out 1 0 15/out 2 36 7 43 16/out 2 0 21/out 1 0 22/out 2 4 10 14 23/out 2 41 41 28/out 1 0 29/out 2 25 25 30/out 2 4 4 nov 04/nov 1 0 11/nov 2 15 2 17 18/nov 1 0 25/nov 2 23 23 dez 02/dez 1 0 06/dez 2 15 2 17 16/dez 3 20 20 30/dez 1 0

PORTO - SETÚBAL jan 02/jan 8 0

16/jan 9 0 30/jan 8 0 fev 13/fev 8 0 26/fev 9 0 mar 13/mar 9 0 27/mar 9 0 abr 30/abr 9 0 mai 07/mai 8 0 13/mai 1 67 67 15/mai 9 0 22/mai 9 0 29/mai 9 0 jun 05/jun 9 0 12/jun 8 0 18/jun 9 0 26/jun 8 0 jul 03/jul 9 0 10/jul 9 0 17/jul 7 1 20 21 24/jul 9 0 31/jul 9 0 ago 07/ago 9 21 21 14/ago 9 0 21/ago 9 0 28/ago 8 0 set 04/set 9 0 11/set 9 0 18/set 8 0

(32)

28

25/set 7 0 out 02/out 9 0 09/out 9 0 16/out 9 0 23/out 8 1 1 30/out 9 0 nov 13/nov 9 0 27/nov 9 0 dez 10/dez 9 0 26/dez 8 0

BASE NAVAL DE LISBOA - ALFEITE jul 01/jul 6 117 11 128

08/jul 6 112 112 15/jul 6 92 12 104 22/jul 6 31 14 45 29/jul 6 70 5 75 ago 05/ago 6 56 7 63 12/ago 6 0 19/ago 6 57 44 101 26/ago 6 37 37 set 02/set 6 38 38 09/set 6 35 35 16/set 6 43 43 23/set 6 55 55 30/set 6 0 out 07/out 6 37 1 38 14/out 6 53 14 67 21/out 6 40 14 54 28/out 6 38 10 48 nov 11/nov 5 11 5 16 25/nov 6 4 12 16 dez 16/dez 6 17 5 22

RECAUCHUTAGEM - ALCOBAÇA jan 04/jan 2 0

18/jan 2 0 fev 01/fev 2 0 15/fev 2 0 mar 01/mar 2 0 15/mar 2 0 29/mar 2 0 abr 12/abr 2 0 26/abr 2 0 mai 03/mai 2 0 10/mai 2 0 17/mai 2 0 22/mai 2 0 31/mai 2 0 jun 07/jun 2 0 14/jun 2 0 21/jun 2 0 28/jun 2 0 jul 05/jul 2 0 12/jul 2 0 19/jul 2 0 26/jul 2 0 ago 02/ago 2 0 09/ago 2 0 16/ago 2 0 23/ago 2 0 30/ago 2 0 set 03/set 2 0 10/set 2 0 17/set 2 0 24/set 2 0 out 04/out 2 0 11/out 2 0 17/out 2 0 25/out 2 0 29/out 2 0

(33)

29

nov 08/nov 2 0

22/nov 4 0

dez 06/dez 2 0

20/dez 2 0

RECAUCHUTAGEM - CASCAIS jan 10/jan 1 0

fev 06/fev 1 0 mar 13/mar 1 0 27/mar 1 0 mai 14/mai 7 0 Total 708 2251 218 2469

3.2.4. Pesquisa de flavivírus

Para identificação da atividade viral (flavivírus) foram analisados mosquitos fêmeas que chegaram vivos ao laboratório. Na pesquisa de flavivírus foi considerada a importância em saúde pública das espécies de mosquitos.

Nesta amostragem não foi realizada a pesquisa da atividade viral de rotina devido ao número reduzido de fêmeas de mosquitos adultos recebidos vivas.

Foi apenas pesquisada a presença de vírus (negativo) num espécime de Culex pipiens colhido no estádio imaturo com eclosão para adulto na ovitrap, no Porto de Lisboa em junho.

(34)

30

4. REVIVE 2008-2019

4.1. Esforço de captura

De 2011 a 2019 tem-se observado um esforço contínuo e programado por parte da ARS LVT no projecto REVIVE (Quadro 13).

Quadro 13: Resumo dos resultados da amostragem 2008-2019 nos concelhos.

2008 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Meses de colheita Junho-outubro Agosto-outubro Agosto-outubro abril-outubro maio-outubro maio-outubro maio-outubro maio-outubro maio-outubro maio-outubro Concelhos 19 6 16 27 32 33 31 26 29 41 Mosquitos Adultos Colheitas 137 36 64 60 35 32 28 40 42 80 n 2640 1049 327 269 42 88 128 50 98 92 Sucesso de captura 19 29 5 4 1 3 5 1 2 1 Mosquitos Imaturos Colheitas 78 45 85 251 571 883 893 524 814 1409 n 1850 1555 1483 2163 3187 5668 6764 7147 11083 13110 Espécies 9 8 7 8 9 7 11 7 9 7 Número Mosquitos Total 4490 2604 1810 2432 3229 5756 6892 7197 11181 13202

A vigilância dos Pontos de Entrada tem sido realizada pela ARS LVT desde 2013 no Porto de Setúbal durante todo o ano, desde 2014 no Aeroporto de Lisboa, desde 2015 no Aeródromo de Tires e margem sul do Porto de Lisboa, duas empresas de recauchutagem com comércio internacional foram acrescentadas em 2018 e em 2019 a ARS LVT iniciou a vigilância na Base Naval do Alfeite (Quadro 14).

Preferencialmente a vigilância nestes locais devia ser realizada durante todo o ano (Imaturos - Ovitraps).

Quadro 14: Resumo da vigilância realizada em Pontos de Entrada 2008-2019.

POE Ano Imaturos Adultos Espécies

identificadas (n)

Meses (n) Boletins Meses (n) Boletins

Aeroporto Lisboa 2014 2 7 6 14 6 2015 6 34 8 14 4 2016 6 12 12 25 4 2017 4 6 10 19 3 2018 11 12 2 2019 9 14 2 Aeródromo Cascais 2015 7 60 6 16 2 2016 4 5 6 11 2 2017 1 1 5 7 2 2018 2 6 3 3 1 2019 1 1 2 2 1 Porto Lisboa 2015 5 27 2 2016 10 30 2 2016 7 17 2 2017 11 46 3 2018 12 103 1 2 2

(35)

31

2019 12 160 2 Porto Setúbal 2013 6 228 3 6 1 2014 12 464 4 7 2 2015 12 432 3 3 1 2016 12 314 2 2017 12 355 2 2018 12 299 1 2019 12 329 10 16 2

Base naval Alfeite 2019 6 125 2 2 3

Outros POEs -Recauchutagem Alcobaça e Alcabideche

2018 12 89 2

2019 12 93 0

4.2. Espécies identificadas

No âmbito do REVIVE, de 2008 a 2019, foram identificadas 16 espécies de culicídeos na região de Lisboa e Vale do Tejo (Quadro 15).

Quadro 15: Espécies de culicídeos identificadas em 2008-2019.

LVT 2008 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 I A I A I A I A I A I A I A I A I A I A Anopheles algeriensis             An. claviger s.l.             An. maculipennis s.l.               Coquillettidea richiardii              Culex hortensis                Cx. impudicus/territans              Cx. latincinctus                Cx. pipiens                     Cx. territans                   Cx. theileri                  Cx. univittatus                Culiseta annulata                 Cs. longiareolata                     Ochlerotatus caspius                  Oc. detritus s.l.               Uranotaenia unguiculata             I – Imaturos; A – Adultos

4.3. Pesquisa de agentes patogénicos

Em 2008 detectaram-se mosquitos da espécie Culex theileri infectados com flavivírus especificos de insecto. Os flavivírus específicos de insecto não infectam células de animais vertebrados, não sendo por isso patogénicos para o Homem.

De 2011 a 2017 não foi identificada qualquer atividade viral nos culicídeos testados.

Em 2018 não foi feita pesquisa de atividade viral devido ao reduzido número e qualidade da amostra.

Em 2019 foi feita pesquisa de atividade viral apenas num espécime com resultados negativos para a identificação de flavivírus.

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5. REVIVE Flebótomos

No âmbito do REVIVE Flebótomos foram recebidos no laboratório quatro boletins de dois concelhos (Quadro 16). Não foram identificados espécimes de flebótomos nestas colheitas.

Quadro 16: Colheitas REVIVE Flebótomos.

Concelho Data Local Total

ABRANTES 04/abr Tecido urbano 0

23/mai Canil Municipal 0

VILA FRANCA DE XIRA 17/jun Clube Náutico 0

21/jun Tecido urbano 0

Os flebótomos são conhecidos por serem vectores de agentes com importância médica. Nas últimas décadas a sua distribuição tem vido a aumentar na Europa, particularmente na Bacia do Mediterrâneo, no entanto, os dados sobre estes vectores continuam a ser escassos em Portugal. A vigilância realizada no REVIVE Flebótomos é um instrumento valioso para conhecer a ecologia e distribuição das espécies e para a determinação dos agentes patogénicos a eles associados e em circulação no nosso país.

Estes dados serão importantes para conhecer a epidemiologia das doenças transmitidas por flebótomos e para determinar medidas de controlo e prevenção, caso se justifique.

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6. Equipa REVIVE

ARS Lisboa e Vale do Tejo

Ao CEVDI/INSA chegaram amostras de culicídeos e flebótomos com boletins emitidos por 86 técnicos da ARS Lisboa e Vale do Tejo.

Os balanços periódicos e restante correspondência foram enviados, por correio electrónico, aos responsáveis pelo REVIVE na ARS Lisboa e Vale do Tejo, ao Delegado de Saúde Regional, Dr. Mário Durval, ao Delegado de Saúde Adjunto, Dr. Nuno Lopes, e ao Técnico indicado pela ARS, nomeadamente, Eng.ª Lígia Ribeiro.

CEVDI/INSA

Hugo Osório Líbia Zé-Zé Fátima Amaro Teresa Luz Paulo Parreira Salomé Gomes Lígia Chaínho Conceição Paliotes Ana Marques Inês Silva Olga Costa Sofia Núncio

Susana Martins (DDI/INSA) Anabela Vilares (DDI/INSA) Maria João Gargaté (DDI/INSA) Rita Roquette (DEP/INSA) Maria João Alves (coordenação)

Referências

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