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Bilateria Lophotrochozoa Filo Platyhelminthes

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Academic year: 2021

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Bilateria

Lophotrochozoa

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Os animais bilaterais

• Apenas 1 plano divide o corpo em duas partes iguais - o plano sagital

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Os animais bilaterais

• Movimento perpendicular ao gradiente ambiental

• Eixo dorso-ventral

– dorso interage com a água circundante – ventre com o substrato

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Os animais bilaterais

• Polarização do corpo ao longo do gradiente locomotor resultou no eixo ântero-posterior • Região anterior – sentir o ambiente e

transmitir informações para o resto do corpo – cefalização – concentração do sistema nervoso – neurônios e órgãos sensoriais – cérebro anterior e cordões nervosos longitudinais geralmente pares – animais muito grandes com axônios

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Os animais bilaterais

• Músculos majoritariamente estriados – contração mais rápida (pólipos a

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Os animais bilaterais

• Animais suspensívoros sésseis não possuem cefalização e seu aparato de captação

alimento (geralmente coroa de tentáculos) tem simetria mais ou menos radial –

alimento chega de todas as direções • Quando o alimento chega em apenas 1

direção - possuem aparato de captação alimento com simetria bilateral

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Origem dos Bilateria

• O ancestral foi um organismo semelhante a larva plânula de cnidários

• Outra visão é que se originaram de um ancestral celomado por pedomorfose

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Termo Verme

• Não é um grupo monofilético

• Invertebrados sem pernas, compridos e bilaterais

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Filo Platyhelminthes

• 20 mil espécies

• Maioria aquáticos, pequenos, de corpo mole que não se enterram

• 1mm a vários metros

• Corpos achatados dorso-ventralmente – forma de folha ou fita (platys = achatado + helmins = verme) • Vida livre, comensais e parasitas (ecto e endo)

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Filo Platyhelminthes

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Mesoderme e a cavidade do corpo (celoma) Acelomados – sem

cavidade - mesoderme

forma uma massa entre o intestino e a parede externa do corpo

Pseudocelomados – com cavidade preenchida por fluído, entre a mesoderme e a endoderme

Celomados - a cavidade se forma dentro da mesoderme

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Filo Platyhelminthes

• Acelomados – a única cavidade do corpo é o intestino – mesoderma origina o parênquima

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Filo Platyhelminthes

• Possuem tecidos e órgãos

• Cefalização

• “Órgãos excretores”

• Sem sistema circulatório e respiratório – difusão - distâncias curtas – nutrientes, gases e resíduos

• Espécies parasitas (Cestoda) sem trato digestivo

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Filo Platyhelminthes

Parede do corpo

• Epiderme ciliada – cada célula com vários cílios – principalmente na superfície ventral • Epiderme bastante glandular - glândulas

localizadas totalmente na epiderme ou “submersas”

– Células glandulares com rabditos – muco para locomoção e para revestimento protetor

– Glândulas adesivas ou ventosas musculares para fixação no substrato

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Órgão duoglandular • 2 tipos de células glandulares •Viscosa (adesivo) • liberadora (antiadesivo) • células de ancoragem

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Filo Platyhelminthes

• Nos grupos parasitas a epiderme não é ciliada e forma uma camada sincicial (= neoderme)

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Filo Platyhelminthes

• Durante o desenvolvimento, a epiderme embrionária é descartada e substituída por neoblastos do parênquima

• O corpo celular do neoblasto fica abaixo da lâmina basal

• Neoderme acelular sem espaços

intercelulares – toda substância precisa entrar intracelularmente através do

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Filo Platyhelminthes

• Camadas de fibras musculares (circulares, longitudinais e diagonais) abaixo da

epiderme

• Geralmente espécies pequenas movem-se por deslizamento ciliar e espécies maiores por contração muscular

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Filo Platyhelminthes

Digestão

• Quando presente, o trato digestivo é em fundo cego (= incompleto), em forma de

saco (geralmente em espécies menores) ou ramificado (geralmente em espécies

maiores – cecos)

• Boca geralmente médio-ventral nos Turbellaria ou, quando presente nas espécies parasitas, é anterior

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Filo Platyhelminthes

• Faringe simples – bactérias, protistas e algas

• Faringe plicada – predadores e parasitas • Alimento pré-digerido pelas enzimas das

glândulas faríngeas – conteúdo parcialmente líquido é sugado pela faringe

• Faringe sugadora predispôs ao parasitismo • Acoela - sem cavidade digestiva

– Boca abre diretamente dentro do sincício digestivo

– Muitos com zooxantelas e zooclorelas no parênquima

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Filo Platyhelminthes

• Alimentam-se de tecidos animais – predadores, saprófagos ou parasitas • Planárias detectam presas por

quimioreceptores

• Envolvem a presa em muco – enrolam-se nela e a sugam com a faringe

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Filo Platyhelminthes

• Monogêneos e trematóides se alimentam dos fluídos corpóreos dos hospedeiros; cestóides absorvem nutrientes dos

hospedeiros

• Digestão extracelular e intracelular • Egestão através da boca

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Filo Platyhelminthes

Excreção e osmorregulação

• Protonefrídeos com células-flama • Ausente em espécies marinhas

-osmorregulação

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Filo Platyhelminthes

Sistema nervoso

• Encéfalo – massa bilobada de gânglios

• Cordões nervosos longitudinais (1 a vários – planárias tem 2 cordões ventrais)

• Nervos conectivos formam um padrão parecido com escada

• Ocelos, estatocistos, quimio e mecanorreceptores

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Filo Platyhelminthes

Regeneração

• Fragmento de 1/300 do tamanho do corpo regenera organismo inteiro

• Células epidérmicas selam o machucado e abaixo massa de neoblastos – corpo diferencia-se dos neoblastos

• Neoblastos podem surgir de células diferenciadas (ex. musculares) ou de células totipotentes do

parênquima

• Polaridade cabeça-cauda

• Cabeças se diferenciam mais rapidamente nas fatias mais anteriores do animal

• Fatias muito finas perdem a polaridade – bicho com 2 cabeças! – precisa haver uma diferença de

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Filo Platyhelminthes

Reprodução Assexuada

• Por fissão (geralmente transversal) e brotamento

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Filo Platyhelminthes

Reprodução Sexuada

• Hermafroditas – fertilização interna com cópula, geralmente cruzada

• Na maioria o pênis é inserido no gonóporo feminino ou comum (um único gonóporo para os sistemas feminino e masculino) ou há

impregnação hipodérmica

• Acoela não possuem ovidutos e depositam os ovos pela boca ou ruptura temporária do

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Filo Platyhelminthes

Reprodução Sexuada

• Ovos endolécitos – vitelo dentro do ovo

• Ovos ectolécitos – condição derivada – ovos com

pouco ou nenhum vitelo – células do vitelário – ficam ao redor do embrião dentro da cápsula do ovo

• Ovos podem ser envolvidos em casulos, estágio

larval nas espécies marinhas, jovens nas terrestres • Ovos com cápsulas protetoras podem ter

pré-adaptado o hábito parasita

• Algumas espécies de água doce possuem ovos de verão (com cápsula fina e desenvolvimento curto) e de resistência (cápsula espessa e desenvolvimento longo – resistente e dormente)

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Filo Platyhelminthes

Classificação

• 4 Classes: Turbellaria, Trematoda,

Cestoda e Monogenea (segundo Hickmamm et al, 2007)

• As 3 últimas são exclusivamente parasitas e formam o clado Neodermata (neoderme –

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Filo Platyhelminthes

Adaptações para o parasitismo

– Ajustar a morfologicamente e fisiologicamente para viver dentro ou sobre um hospedeiro

– Localizar e invadir um novo hospedeiro

(1) glândulas/órgãos de penetração (2) órgãos para adesão

(3) glândula para formação de cistos (4) aumento da capacidade reprodutiva

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Filo Platyhelminthes – Classe Turbellaria

• Maioria de vida livre, mas alguns comensais e parasitas

• Mar (maioria), água doce (geralmente no fundo) e ambientes terrestres úmidos (embaixo de troncos e pedras – poucas espécies)

• Grande maioria bentônicos

• Espécies marinhas geralmente coloridas • 0,5-50cm comprimento

• Rastejantes – muco, cílios e musculatura • Boca ventral

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Fasciola

Classe Trematoda

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Filo Platyhelminthes – Classe Trematoda

• Endoparasitas de vertebrados

• Trato digestivo, respiratório, circulatório, excretor e reprodutivo do hospedeiro

• Forma foliácea

• 0,2-6cm de comprimento

• Canal alimentar bem desenvolvido, boca anterior, faringe suga células e fragmentos de células, muco, fluido ou sangue

• Ventosa oral circunda a boca e muitos também com ventosa ventral (= acetábulo) mediano-ventral ou posterior

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Filo Platyhelminthes – Classe Trematoda

• Ciclo de vida complexo (2 ou + hospedeiros) – hospedeiro intermediário (geralmente um caramujo – rep. assexuada) e definitivo

(vertebrado – rep. sexuada)

• Ovo (nas fezes) - miracídio (larva ciliada livre natante penetra no caramujo) –

esporocisto (mitoses) – rédia (mitoses) –

cercária (sai do caramujo) – metacercária (ingerida pelo hosp. definitivo) - adulto

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Filo Platyhelminthes – Classe Trematoda

• Se existir um segundo hospedeiro

intermediário (geralmente artrópodo ou

peixe) – cercária penetra no segundo hosp. intermediário e encista como metacercária – metacercária livre ou o hospedeiro são ingeridos pelo hosp. definitivo

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Filo Platyhelminthes – Classe Trematoda

Fasciola hepatica

:

apodrecimento do fígado em ovelhas e outros ruminantes

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Filo Platyhelminthes – Classe Trematoda

Schistosoma mansoni

– esquistossomose • Dióicos – machos maiores que as fêmeas e

possuem um sulco ventral (= canal

ginecóforo) que envolve a fêmea por toda a vida

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Ovos nas fezes ou urina

Na água eclodem miracídios que penetram no caramujo Biomphalaria

Esporocistos

Cercárias saem do caramujo e entram no ser humano, perdem caudas, entram na corrente

sanguínea, fígado, outros órgãos

Ovos depositados nos capilares intestinais causam ulceração, abscessos, diarréia sangrenta com dor abdominal

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Coceira do nadador

Dermatite provocada por penetração incompleta das cercárias de trematódeos de aves no homem

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Filo Platyhelminthes – Classe Cestoda

• Tênias

• Corpos longos e achatados

• Escólex (fixação), colo e estróbilo (conjunto de proglótides)

• Colo – formação de novas proglótides – proglótides jovens na região anterior e maduras na posterior • Sem sistema digestivo

• Adulto com epitélio sem cílios sincicial e com muitos microtricos (projeções espinhosas)

• Até 25m de comprimento

• Pelo menos 2 hospedeiros: intermediário e um definitivo

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Escólex

ventosa

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Filo Platyhelminthes – Classe Cestoda

• Tênias

• Uma proglótide é fertilizada por outra (do mesmo indivíduo ou não)

• Embriões envolvidos por uma cápsula no útero da proglótide – expelidos por 1 poro uterino ou a

proglótide inteira é liberada quando atinge a parte posterior

• Mais de mil espécies – maioria não causa danos severos

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Filo Platyhelminthes – Classe Cestoda

Taenia saginata – gado

• Jovens no músculo do gado

• 4 ventosas, sem ganchos, 10m ou +, até 2 mil proglótides

• Proglótide gravídica rompe quando seca - espalha os embriões no solo (viável por até 5 meses)

• Gado ingere – larvas (= oncosferas) eclodem e rompem a parede intestinal com seus ganchos – corrente sanguínea ou linfática – músculos

esquelético – encistam (= cisticercos, vermes da

bexiga) – carne crua ingerida pelo hosp. definitivo a parede do cisto dissolve, o escólex se evagina e

começa produzir proglótides – adulto em 2 a 3 semanas

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Filo Platyhelminthes – Classe Cestoda

Taenia solium –

porco

• Ventosas e ganchos • Muito mais perigosa

• Embriões migram para qualquer órgão (cérebro, olho) e formam cisticercos

• Cegueira, sintomas neurológicos sérios e morte

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Classe Monogenea

Gyrodactylus

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Filo Platyhelminthes – Classe Monogenea

• Ectoparasitas de peixes (brânquias e superfícies externas)

• Alguns parasitam tartarugas e rãs (bexiga) e hipopótamos (olho)

• 1-20mm de comprimento • 1 hospedeiro apenas

• Ovo – larva oncomiracídio com ganchos – se fixa no hospedeiro

• Muco e células superficiais do hospedeiro – alguns secretam enzimas e se alimentam também de

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Filo Platyhelminthes – Filogenia

• Classificação tradicional grupo artificial -parafilético

• Estudos moleculares mostram que uma

ordem da Classe Turbellaria (Acoela) – não são platelmintos, sendo os Bilateria vivos mais antigos – grupo irmão de todos os outros Bilateria - sem tubo digestivo (espaços temporários no parênquima – digestão só intracelular) - rede nervosa difusa - sem sistema excretor

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Bibliografia desta aula

• Ruppert et al., capítulo 10

• Brusca & Brusca, capítulo 10

• Hickman et al., capítulo 14

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Bibliografia para a próxima aula

Annelida

• Ruppert et al., capítulo 13

• Brusca & Brusca, capítulo 13

• Hickman et al., capítulo 17

Referências

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