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ADVOCACIA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 30ª VARA CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA NO RIO DE JANEIRO.

Ref.: Processo 5042809-81.2019.4.02.5101

WALTER HELMITON BARBOSA SEGUNDO, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, que move em face da FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ), por sua Advogada, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento no caput e parágrafo único do art. 435; c/c art. 493; c/c art. 369, c/c art. 295, todos do Código de Processo Civil (CPC, Lei 13.105/15), informar e requerer:

JUNTADA DE NOVAS PROVAS DOCUMENTAIS SUPERVENIENTES, C/C

TUTELA DE URGÊNCIA INCIDENTAL,

com a finalidade de provar que a Ré continua ampliando e intensificando injustamente os danos morais e materiais que promove contra o Autor e seus familiares, e de forma potencialmente irreversível(!), tendo em vista que passou a divulgar intencionalmente, em mecanismos de busca e pesquisa na Internet (também conhecidos como "motores de busca"), informações vedadas (sindicância investigativa secreta que o Autor jamais havia ouvido falar), bem como outras seletivamente e tendenciosamente incompletas, especulativas, e fraudulentas, mediante intervenção humana qualificada (aliás, a ilicitude objeto da presente petição se resume principalmente nessa perversa e danosa seletividade que constitui verdadeiro massacre moral).

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1. DAS PROVAS DOCUMENTAIS SUPERVENIENTES: A INSERÇÃO INTENCIONAL PELA RÉ DE INFORMAÇÕES VEDADAS, TENDENCIOSAMENTE INCOMPLETAS, E PESSOAIS DO AUTOR EM MECANISMOS DE BUSCA E PESQUISA NA INTERNET COM O PROPÓSITO DE DIFAMAR

1.1. A captura das seguintes telas de navegadores de Internet provam cabalmente que, em óbvia retaliação à presente e heróica demanda judicial david-goliniana, a Ré passou a difamar, desqualificar, e a expor a risco patrimonial iminente o Autor através da inserção intencional (como se verá adiante) de informações fraudulentas, tendenciosamente incompletas e pessoais sensíveis (seu número completo no Cadastro de Pessoas Físicas, CPF, mantido pelo Governo Federal) em mecanismos de busca e pesquisa na Internet (até porque disponibilizou exclusivamente e tão somente informações difamatórias contra o Autor, ou seja, nenhuma que possa qualificá-lo, em especial aquelas relacionadas à sua designação como membro da Comissão Permanente de Licitações, e ou como Pregoeiro, e ou como operador do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, SIAFI1, tendo em vista que tais informações explicam, com extrema clareza e certeza, os verdadeiros motivos pelos quais a Ré empreende incansavelmente tanta persecução administrativa fraudulenta e com desvio de finalidade contra o Autor, algumas delas, inclusive, secretamente!, como se verá adiante), e que podem ser acessadas de qualquer lugar, dia, e hora, bastando apenas utilizar como critério de pesquisa o nome do Autor "Walter Helmiton Barbosa Segundo":

1.1.1. Captura de tela obtida em 08/09/2020 com o navegador Edge (navegador da Microsoft) no sítio da Microsoft chamado Bing (https://www.bing.com; a íntegra do resultado desta pesquisa realizada segue anexa) com a divulgação possibilitada por prévia intervenção humana qualificada (como se verá adiante) do pretenso "julgamento" do recurso administrativo do Autor contra a sindicância sub judice (25380.100295/2019-35 Cogead/Fiocruz de 12/03/2019), e que jamais deveria ter assim existido(!), tendo em vista que, como já foi

1

Vide, a título exemplificativo, coletânea de portarias de designação disponibilizada pela parte autora como um dos anexos de sua petição de 14/05/2020 no evento 37.

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relatado outrora, a referida decisão foi proferida abusivamente(!) pela própria servidora que julgou originariamente a sindicância (a mitomaníaca Sra. Eliane Rangel, matrícula Siape 1555422, Corregedora da Fiocruz), em ousado e direto desafio à disposição legal expressa (art. 56 da Lei Federal 9.784/99), até porque em nada alterou a sua própria decisão anterior:

1.1.2. Captura de tela obtida também em 08/09/2020, e novamente com o navegador Edge no sítio Bing (https://www.bing.com; a íntegra do resultado desta pesquisa realizada segue anexa) com a divulgação possibilitada por prévia intervenção humana qualificada (como se verá adiante) dos termos difamatórios e fraudulentos do julgamento da iníqua sindicância sub judice (25380.100295/2019-35 Cogead/Fiocruz de 12/03/2019):

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1.1.3. Outra captura de tela obtida novamente em 08/09/2020, e também com a utilização do navegador Edge no sítio Bing (https://www.bing.com; a íntegra do resultado desta pesquisa realizada segue anexa) com a divulgação possibilitada por prévia intervenção humana qualificada (como se verá adiante) dos termos difamatórios de uma sindicância investigativa até então secreta (conduta contumaz da Ré em suas fraudulentas persecuções contra o Autor2), e que somente agora a parte autora soube da sua existência, tendo em vista que foi exatamente em 08/09/2020 que a Ré disponibilizou na Internet3 os termos de sua instauração (e somente isso!), muito embora isso JAMAIS(!!!) poderia ter sido divulgado porque, além de se tratar de uma sindicância de natureza investigativa (ou seja, destituída do crivo da ampla defesa e do contraditório), omitiu propositadamente o seu desenrolar e o seu desfecho final - fato que revela o inequívoco ânimo da Ré em difamar tanto o Autor quanto os seus familiares e, pior!, sem nunca lhe ter dado ciência e

2

Vide 8ª linha do item 3.2.1.25.1.1.5.5 na da página 29 do arquivo "PET1" no evento 37 de 14/05/2020.

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ou a menor chance de defesa (vide anexo as portarias da referida sindicância investigativa constantes no "Boletim de Serviço Extraordinário Nº 717" de 31/10/20214, e que foi criminosamente instaurada contra quem já se sabia ser inequivocamente inocente (vide a sentença disponível como um dos anexos da petição de 14/05/2020 no evento 37 da exitosa ação 0016401-61.2014.4.02.5151 de 1º/09/2014 movida no 3º Juizado Especial Federal na Seção Judiciária no Rio de Janeiro), e com evidente desvio de finalidade para desqualificar as representações administrativa e criminais movidas pelo Autor contra o então chefe de gabinete da Dirac/Fiocruz, Sr. Hélio Coelho Silveira da Rosa, matrícula Siape 6465383 (MPF PR-RJ-00026728/2014); contra o então diretor da Direh, Sr. Juliano de Carvalho Lima, matrícula Siape 2514906 - o próprio sujeito que instaurou a referida sindicância secreta (MPF PR-RJ-00036242/2014); e contra o então chefe do DGA/Fiocruz, Sr. Jorge Luiz Porto Tardan, matrícula Siape 1479399; como também para tentar desqualificar a bem sucedida ação judicial 0016401-61.2014.4.02.5151 de 1º/09/2014):

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"https://intranet.direh.focruz.br/arquivos/boletim_pdf/717.pdf"

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Página 6 de 21 1.1.4. Importante observar também que:

1.1.4.1. Como se verá na próxima tela, até o dia anterior às consultas realizadas no dia 08/09/2020 (a íntegra das consultas realizadas nos dias 07/09/2020 e 08/09/2020 seguem anexas), simplesmente não existia como resultado o direcionamento para o arquivo compartilhado ao mundo inteiro disponível no endereço "http://intranet.direh.fiocruz.br/arquivos/boletim_pdf/637.pdf", que é de domínio e administrado pela Ré, e que está sob a responsabilidade da atual Coordenadora da Cogepe (antiga Direh), a Sra. Andréa da Luz Carvalho, matrícula Siape 1555525 (a servidora que deflagrou a fraudulenta sindicância sub judice maculada por desvio de finalidade contra o Autor);

1.1.4.2. Entre os 3 (três) membros da referida sindicância secreta (vide anexo o "Boletim de Serviço Extraordinário Nº 717"), consta como membro-presidente a então vice-diretora da Direh, e atual Coordenadora da Cogepe (nova designação da Direh, e que sucedeu o seu antigo diretor, o Sr. Juliano de Carvalho Lima, matrícula Siape 2514906), a já mencionada Sra. Andréa da Luz Carvalho, matrícula Siape 1555525;

1.1.4.3. Ao passo que inflige ampla publicidade aos termos da instauração da referida sindicância investigativa e secreta, OMITE seu desenrolar, as demais peças que a instruíram, bem como o seu desfecho final para, assim, gerar uma falsa percepção da realidade ao internauta, qual seja: a de que o Autor seria reincidente em atos delituosos (mas não é!), e que já havia antes respondido a uma sindicância administrativa anterior (mas nunca foi em toda a sua vida!).

"Denunciação caluniosa

Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa."

(Código Penal, CP, Del. 2.848/40; grifou-se.)

"Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente:"

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa." (Lei 13.869/19; grifou-se.)

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1.1.5. Captura de tela obtida em 07/09/2020 com o navegador Edge no sítio Bing (a íntegra do resultado desta pesquisa realizada também segue anexa) com a divulgação ilícita e intencional possibilitada por prévia intervenção humana qualificada (como se verá adiante) de informação pessoal sensível do Autor (seu número completo no Cadastro de Pessoas Físicas, CPF, mantido pelo Governo Federal), inclusive associando-o ao seu nome completo, à sua matrícula funcional Siape, e ao cargo público que ocupa). Aliás, importante destacar que nem mesmo o Portal da Transparência do Governo Federal (que disponibiliza diversas informações relacionadas ao servidores públicos) divulga número completo de CPF em virtude do elevado risco à integridade moral e patrimonial do seu titular (até porque isso definitivamente não se trata de transparência, mas sim de mais uma grave violação à proteção dos dados pessoais do Autor). Seja como for, indubitavelmente não é para isso (e nunca foi!) que se presta uma sindicância, muito pelo contrário(!):

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1.1.6. Nesse passo, e para melhor dimensionar a imensa exposição pública e a injusta extensão dos estragos que a Ré inflige impiedosamente contra o Autor e seus familiares, requer a parte autora ao d. Juízo especial atenção para o resultado que surge na parte superior da tela capturada, pois o resultado apresentado refere-se a ninguém menos do que o pastor evangélico-batista Walter Hélmiton Barbosa, o pai do Autor;

1.1.7. Outro importante fator a ser observado do confronto entre as consultas realizadas pelo Autor nos dias 07/09/2020 e 08/09/2020, é a de que a Ré pode manipular a seu bel prazer, e ao tempo em que desejar, o conteúdo do resultado das consultas realizadas nos motores de busca e pesquisa na Internet que estiverem relacionados ou vinculados às informações sediadas (arquivadas ou armazenadas) nos computadores-servidores administrados por ela (a Ré);

1.1.8. Esclarece ainda o Autor que não sabe do que se trata esse referido "Boletim de Serviço Extraordinário", tendo em vista que o computador-servidor (intranet.direh.fiocruz.br) que armazena o conteúdo do resultado dessa pesquisa não permitiu acessar nem salvar o referido arquivo indicado ("637.pdf") no exato instante em que a consulta foi realizada, porém, tendo-se como paradigma o arquivo "717.pdf" analisado no item 1.1.3, a parte autora pode presumir, então, que coisa boa não é, e que se trata de algo muito antigo de que o Autor nunca teve conhecimento, e que muito menos ainda foi cientificado;

1.1.9. Importante salientar ainda que essa perversa conduta da Ré, além de expor gravemente o Autor a toda e qualquer tipo de fraude praticada no meio social (fato que pode explicar o motivo pelo qual o Autor passou a ser importunado insistentemente através de ligações telefônicas e mensagens de texto de multivariados números de telefone que são, ou desconhecidos - oriundos de toda a parte do país -, ou ocultos, mas sempre com o propósito de exigir o pagamento de supostas dívidas que o Autor simplesmente desconhece), também viola disposição legal expressa. Nesses termos, a Lei de Aceso à Informação (LAI):

"Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

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III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação sigilosa ou informação pessoal;"

(Lei Federal 12.527/11, LAI; grifou-se.)

1.1.10. Destaca ainda a parte autora que esse tipo de conduta perversa e cruel da Ré é premeditada e dolosa (intencional), tendo em vista que a inserção de dados nos mecanismos de busca e pesquisa na Internet demanda prévia e qualificada intervenção humana, conforme se depreende de forma inequívoca das instruções divulgadas pela empresa Google (vide a captura de tela abaixo disponibilizada obtida mediante consulta realizada em 07/09/2020). Nesse sentido o fato de que, quando não se deseja, os mecanismos de busca e pesquisa existentes na Internet não vão aonde não são autorizados, e é exatamente por isso que esses motores de busca não conseguem alcançar as informações pessoais dos servidores públicos cadastradas no Portal da Transparência do Governo Federal:

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1.2. Outra informação de suma importância a se destacar é a de que o endereço eletrônico "https://intranet.direh.focruz.br/arquivos/boletim_pdf/637.pdf" (que expõe informações vedadas e tendenciosamente incompletas contra o Autor, e que também divulga ilicitamente o seu número completo no CPF, entre outras informações exclusivamente difamatórias) é de responsabilidade da Coordenadora da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas Cogepe/Fiocruz (antiga Direh, redesignada como Cogepe por força do Decreto Federal 8.932/16 desde 12/01/2017), a Sra. Andréa da Luz Carvalho, matrícula Siape 1555525 (atual chefe imediata do Autor, e que já foi por esse tantas vezes mencionada no transcurso da presente demanda judicial), ou seja, é a mesma que (conforme já relatado):

1.2.1. Demandou a fraudulenta sindicância administrativa sub judice com desvio de finalidade contra o Autor4;

1.2.2. Reuniu-se previamente com todas as testemunhas, pretensas testemunhas (que na verdade são os próprios acusadores), e na companhia do psicólogo Sr. Marcello Santos Rezende, matrícula Siape 2010381 (todos subordinadas a ela) para as orientarem e ou as induzirem em relação ao que deveriam dizer nas audiências da sindicância5 (fato que explica a excessiva carga de contradição em todas as oitivas);

1.2.3. Pretendeu obrigar o Autor a submeter-se, entre outros, ao desvio de função para a produção de vídeos digitais, como a própria Coordenadora confessou no transcurso da fraudulenta sindicância administrativa sub judice6;

1.2.4. Desde fevereiro de 20207, isolou o Autor, deixando-o, de fato, excluído de qualquer equipe de trabalho, de modo que o Autor passou a ser chefiado

4

Página 49 do arquivo "PROCADM10" no evento 1.

5

Linha 5 da página 96 do arquivo "1_PROCADM13.pdf", linhas 34 a 36 da página 86, e linhas 4 e 5 da página 96 do arquivo "1_PROCADM13.pdf", e linhas 30 a 37 da página 9 do arquivo

"1_PROCADM15.pdf".

6

Antepenúltima linha da página 86 até a segunda linha da página 87 do arquivo "1_PROCADM13.pdf" no evento 1.

7

Vide as folhas de ponto do Autor já disponibilizadas como anexos de sua petição de 14/05/2020 no evento 37.

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apenas por ela própria para que, assim, ninguém mais possa avaliá-lo (a não ela, que é sua inimiga nas esferas administrativa, cível, e criminal), como também para que o Autor não possa mais avaliar ninguém (pois a Sra. Andréa, por desempenhar elevado cargo de Direção e Assessoramento Superior, DAS, não se sujeita a avaliação), ou seja, a Coordenadora da Cogepe (a Sra. Andréa) impediu que qualquer outro servidor não contaminado pela suspeição ou pelo impedimento pudesse imparcialmente avaliá-lo (vide a mensagem eletrônica

"Relatório de desempenho enviado para o líder - ADI2019/2020" de 14/07/2020

anexa);

1.2.5. Afastou extraoficialmente o Autor de todas as suas atividades e de seu posto de trabalho (embora o cargo público ocupado pelo Autor tenha sido declarado pela própria Ré como serviço essencial), de modo que desde 16/01/2020 o Autor não recebe mais nenhuma atividade laboral para ser executada, e seu acesso ao seu posto de trabalho na Fiocruz passou a ser negado desde 23/03/2020 (vide o

"Recurso contra a manutenção do Resultado Final da Avaliação ADI, Ciclo 2019-2020" nº 0233482 de 03/09/2020 anexo; a petição 0233529 de 03/09/2020

anexa; os comprovantes de protocolização dessas duas peças no documento anexo "Histórico do Processo 25380.001977/2020-08"; e a mensagem eletrônica anexa "Re[26]: Fase IV da ADI começa nesta segunda-feira (27/7)" de 04/09/2020 e as demais que lhe acompanham);

1.3. Aproveitando o ensejo, e em virtude da relevância e pertinência da matéria, a parte autora, para contrapor a falsa narrativa articulada pela Ré constante no §2º da página 16 do arquivo da sua contestação "CONT1" abrigada no evento 8 ("condições financeiras da Autarquia, que, como todo o Estado Brasileiro, está em

grave crise"), requer ainda a juntada da reportagem "Fiocruz gasta R$ 700 mil em brindes para ‘festividades e homenagens’", veiculada pela Revista Veja em

03/08/2020 (documento anexo).

1.4. Concluída então a especificação dos novos meios de provas supervenientes apresentados, a parte autora passa a indicar, então, as principais e inequívocas conclusões que delas se podem obter:

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1.4.1. As informações relacionadas à atuação profissional do Autor na Ré, armazenadas nos computadores-servidores por essa administrados, passaram a ser, intencionalmente e seletivamente, disponibilizadas aos mecanismos de busca e pesquisa na Internet por intervenção humana qualificada designada pela própria Ré;

1.4.2. Essas informações são sempre (SEMPRE!!!) tendenciosamente seletivas e incompletas, e ou vedadas para divulgação (como a sindicância investigativa veiculada no "Boletim de Serviço Extraordinário Nº 717" de 31/10/20214 que, somente em 08/09/2020, o Autor soube de sua existência (embora até hoje jamais tenha sido dela cientificado, inclusive em relação ao seu desenrolar e ao seu desfecho final), o que faz dessas informações, divulgadas dessa maneira, serem difamatórias contra o Autor, porém, sem deixar de revelar esse inequívoco propósito da Ré;

1.4.3. A forma como a Ré passou a divulgar essas informações é sempre (SEMPRE!!!) com o intuito de causar danos imensuráveis e potencialmente irreversíveis tanto à honra quanto à reputação do Autor e a dos seus familiares (em especial o seu pai que, pela semelhança entre os nomes, comumente tem o nome dele listado ao lado do nome do Autor nos resultados oferecidos pelos mecanismos de busca e pesquisa na Internet);

1.4.3.1. Nessa esteira, importante lembrar que, uma vez que dada informação é lançada publicamente na rede mundial de computadores (a Internet), nunca mais alguém passa a ter completo domínio sobre ela, ou seja, em boa parte os danos morais que a Ré passou a infligir injustamente e fraudulentamente contra o Autor e seus familiares são, além de presumíveis, irreversíveis.

1.4.4. Ao mesmo tempo em que passou a divulgar as referidas informações ora incompletas, ora fraudulentas, e até mesmo aquelas vedadas à divulgação (informação pessoal do Autor, termos de sindicância investigativa até então secretos, etc.), a Ré, propositadamente, como sempre (SEMPRE!!!), oculta e ou exclui, a qualquer preço, e de qualquer forma, toda e qualquer tipo de

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informação sua que possa desmentir as acusações que lhes são imputadas, e ou que possa eventualmente qualificá-lo (como as portarias que revelam a longa atuação do Autor no serviço de compras e licitações, ou enquanto operador do sistema SIAFI), como também até mesmo informações puramente neutras, o que revela cabalmente o ânimo da Ré em implodir, de forma irreversível e desleal, a dignidade humana, religiosa, e profissional do Autor e a de seus familiares, até porque esse tipo de conduta ou estratagema impede, de forma invencível, qualquer tipo de reação ou defesa do Autor.

1.4.5. Como o Autor já conta com quase nove anos de serviço ativo completos na Ré, também fica evidente que não é por falta de documentos de mesma hierarquia normativa relacionados às suas atividades laborais que a Ré não os divulga, como por exemplo as portarias que o designou como membro durante vários anos da mais importante equipe de licitações da Ré, a Comissão Permanente de Licitações (que é dedicada exclusivamente a obras e serviços de engenharia, sendo muitas delas literalmente milionárias), ou como aquela que o designou como pregoeiro, ou como operador do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, SIAFI8. Portanto, fica patente que a Ré age dessa forma tendenciosamente seletiva para não divulgar esse tipo de informação que qualifica o Autor porque, evidentemente, tais documentos também explicam com extrema clareza e certeza os reais motivos pelos quais a Ré empreende tantas persecuções administrativas fraudulentas e com desvio de finalidade contra ele (a sua vítima, o Autor), e por vezes secretamente para, então, impedir o seu acesso à defesa, ao contraditório, e ou ao devido processo legal;

1.4.6. Com já demonstrado por meio de prova documental inequívoca, o rastreamento e a indexação por mecanismos de busca e pesquisa de informações dispersas pela Internet demandam prévia intervenção humana qualificada. Porém, a maior exposição dessas informações entre os resultados de consultas realizadas nesses referidos motores de busca e pesquisa (como ocorreu com as informações sobre o Autor que a Ré seletivamente manipulou e divulgou para difamar a ele e

8

Vide, a título exemplificativo, coletânea de portarias de designação disponibilizada pela parte autora como um dos anexos de sua petição de 14/05/2020 no evento 37.

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aos seus familiares) demandam intervenção humana mais qualificada ainda!9. Nesse sentido o fato de que:

1.4.6.1. As informações que a Ré disponibilizou aos mecanismos de busca e pesquisa para serem objeto de ampla publicidade ao mundo inteiro são sempre incompletas, e na exata porção que lhe tornam difamatórias;

1.4.6.2. A elevada (portanto incomum) quantidade de informações relacionadas à atuação profissional do Autor (parágrafos inteiros) que a Ré enviou na forma de metadados10 para os mecanismos de busca e pesquisa revela novamente o nítido e inequívoco propósito de difamar tanto a ele como os seus familiares, e a Ré fez isso de uma forma tão eficiente (com a utilização da técnica conhecida como "HTML <meta> tag"11) que o internauta nem precisa sair dos mecanismos de busca e pesquisa para ser levado a uma falsa percepção difamatória da realidade através das porções textuais incompletas e meticulosamente selecionadas pela Ré através de intervenção humana qualificada e intencional, ou seja, os resultados das consultas realizadas sobre o nome do Autor nos referidos motores de busca são exibidos de forma assemelhada a painéis publicitários (outdoors) atentatórios contra a sua honra e contra a honra de seus familiares (em especial o seu pai);

1.4.7. E se, ao contrário do que já foi demonstrado, a alta publicidade difamatória que a Ré passou a infligir contra o Autor e seus familiares fosse mero resultado de automação computacional ou industrial (mas não é!), haveria, então, entre os resultados apresentados pelos mecanismos de busca e pesquisa na Internet, todo o tipo de resultado de mesma hierarquia normativa, ou seja, haveria, por exemplo, a indexação de portarias tanto negativas como positivas ou até mesmo neutras, mas não há(!). Aliás, também haveria entre os resultados a indexação numérica sequencial das portarias e ou dos boletins de serviços que mencionasse o nome do Autor (mas isso também não há!!!), ou seja, a conduta da Ré além de desleal e perversa, também é

9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Otimização_para_motores_de_busca 10 https://pt.wikipedia.org/wiki/Sitemap 11 https://www.w3schools.com/tags/tag_meta.asp

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https://eproc.jfrj.jus.br

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comissiva e dolosa, e visa exclusivamente massacrar a honra do Autor e de seus familiares, inclusive pelo fato de que ao lado dos resultados relacionados à atuação profissional do Autor no âmbito da Ré nas pesquisas realizadas, também são apresentados resultados referentes à atuação eclesiástica do seu genitor, que é pastor evangélico na denominação batista (e isso se deve, como já relatado, à semelhança que há entre o nome do Autor e o do seu pai).

1.5. Destarte, fica evidente que a desenfreada obstinação da Ré em continuar a desqualificar o Autor a qualquer preço, e de forma cada vez mais intensa e perversa (ignorando o elemento ético que norteia a administração pública), só pode ser explicada pela presença de um cadáver12 na presente demanda judicial que, por sua vez, revela e explica o modus operandi da Ré ao eliminar suas vítimas. Aliás, do que vale viver o homem com a sua reputação ultrajada de tal forma, e ainda ser utilizado como instrumento de desonra familiar, embora de forma injusta, involuntária e por conduta torpe da Ré?

"II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal."

(Código de Ética, Del. 1.171/94, Anexo; grifou-se.)

2. DO PERIGO DE DANO

2.1. A ilícita, desnecessária, e periculosa exposição pública de informação pessoal do Autor (seu número completo no Cadastro de Pessoas Física, CPF) na rede mundial de computadores que nunca desliga, realizada intencionalmente pela Ré, inclusive nos mais populares mecanismos de busca e pesquisa da Internet, além de violar expressamente o direito à proteção de suas informações pessoais13 (dano presumido), também expõe o Autor a todo tipo de fraude social, até porque suas informações pessoais passam a ser obtidas de maneira facilitada e imediata com a ajuda dos referidos motores de busca e pesquisa, e isso configura, por si só, novo e

12

Linha 15 do item 1.1 da inicial.

13

Lei Federal 12.527/11, LAI, art. 6º, inc. III, c/c art. 32, inc. IV.

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gravíssimo atentado à sua integridade moral e patrimonial com consequências que podem repercutir pelo resto de sua vida!!!;

2.2. Portanto, se tal conduta torpe perpetrada pela Ré não for ao menos suspensa em tempo célere pelo Poder Judiciário, as injustas e nefastas consequências para o Autor poderão tornar-se irreversíveis(!!!), inclusive inviabilizando o uso do seu atual número de CPF (se é que ele já não foi inviabilizado!, tendo em vista que a Ré associou o referido número ao seu nome completo, matrícula Siape, e local de trabalho; vide abaixo uma das inúmeras e insistentes mensagens de texto que passaram a ser enviadas supostamente por uma instituição bancária - da qual o Autor não é cliente -, ao seu número de celular):

2.2.1. Nesse passo, importante lembrar que a divulgação pela Ré do número completo de CPF do Autor associado ao seu nome, e às informações especulativas e fraudulentas sobre sua atuação profissional na Fiocruz, somam-se perigosamente àquelas informações que já são divulgadas pelo Governo Federal em obediência ao princípio da transparência (inclusive sua remuneração e local de trabalho), e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que disponibiliza a sua foto associada ao seu nome completo e ao seu número de inscrição na Ordem.

2.2.2. Portanto, a conduta intencionalmente perversa da Ré além de expor o Autor a risco permanente a novos danos morais e patrimoniais, também tem o potencial de tornar irreversíveis os danos morais que já são suportados tanto pelo Autor quanto por seus familiares, e com severas consequências para o

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resto de suas vidas! (até porque, depois que uma informação torna-se pública na Internet, nunca mais alguém volta a ter completo domínio ou controle sobre ela).

3. DA TUTELA DE URGÊNCIA INCIDENTAL

3.1. Ex positis, vem requer ao d. Juízo, de forma liminar, com amparo nos arts. 294, parágrafo único, e 295 do Código de Processo Civil (CPC, Lei 13.105/15), a concessão de tutela de urgência incidental para determinar que a Ré seja compelida a:

3.1.1. Remover imediatamente de todos os mecanismos de busca e pesquisa na Internet, e dos seus endereços eletrônicos com acesso público, o número completo do CPF do Autor que estiver vinculado a algum dos endereços eletrônicos administrados ou sob a responsabilidade da própria Ré (até porque, como já demonstrado pelo Autor com provas documentais inequívocas, suas informações pessoais foram inseridas nos referidos motores de busca por intervenção humana qualificada e intencional designada por ela própria, a Ré), como também a se abster de voltar a tornar público o número completo de CPF do Autor para, assim, restabelecer o seu direito à proteção dos seus dados pessoais em pé de igualdade com todos os demais servidores (até porque, pelo princípio da isonomia que rege administração pública, o Autor também faz jus a esse mesmo direito), sob pena de multa diária a ser arbitrada pelo d. Juízo;

3.1.2. Remover imediatamente de todos os mecanismos de busca e pesquisa na Internet quaisquer informações relacionadas ao pretenso "julgamento" do recurso administrativo do Autor contra a sindicância sub judice que estiverem vinculadas a algum dos endereços eletrônicos administrados ou sob a responsabilidade da própria Ré (por terem sido tais informações inseridas por ela mesma), e tendo em vista que, como já relatado, a referida decisão foi proferida ilegalmente e abusivamente(!) pela própria servidora que julgou originariamente a sindicância (a mitomaníaca14 Sra. Eliane Rangel, matrícula Siape 1555422, Corregedora da Fiocruz), em direto e ousado desafio à

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Vide petição do Autor de 14/05/2020 disponível no evento 37.

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disposição legal expressa (art. 56 da Lei Federal 9.784/99), até porque em nada alterou sua decisão anterior, sob pena de multa diária a ser arbitrada pelo d. Juízo;

3.1.3. Remover imediatamente de todos os mecanismos de busca e pesquisa na Internet quaisquer informações tendenciosamente seletivas incompletas, especulativas, e ou vedadas à divulgação (por terem sido inseridas pela própria Ré), e que são capazes de (através desse tipo de artimanha abusiva viabilizada com a prévia e intencional edição de metadados enviados aos motores de busca por meio de arquivos denominados "Sitemaps"15 - o que faz gerar o efeito de painel publicitário ou outdoor nesses referidos motores de busca), difamar tanto o Autor quanto os seus familiares, inclusive sem a necessidade do internauta sair dos motores de busca, como por exemplo passou a fazer, em 08/09/2020, com o "Boletim de Serviço Extraordinário Nº 717", de 31/10/20214, e que trata de uma criminosa sindicância investigativa instaurada contra quem a Ré, judicialmente, já sabia que era inocente (e, não por outro motivo, jamais havia antes cientificado o Autor da sua instauração, desenrolar, e desfecho final - informações que, aliás, omite -, como também por jamais lhe ter dado oportunidade de qualquer tipo de defesa, até porque somente na referida data de 08/09/2020 o Autor soube de sua existência por intermédio da ferramenta de busca e pesquisa Bing), sob pena de multa diária a ser arbitrada pelo d. Juízo;

3.1.4. Quando, por obediência ao princípio da transparência, divulgar informações administrativas nos endereços eletrônicos que estiverem sob sua administração ou responsabilidade, que divulgue também o desfecho final de tais procedimentos quando concluídos, e caso não tenham sido submetidos ao crivo da ampla defesa e do devido processo legal, que tais procedimentos tenham seus prazos reabertos para a concessão das referidas garantias (a ampla defesa e devido processo legal), visando a preservação da dignidade, da honra, intimidade, vida privada, e reputação de todos os interessados ou acusados envolvidos (CRFB/88, art. 1º, inc. III, c/c art. 5º, incs. X e LV, c/c Lei Federal 9.784/99, art. 2º), sob pena de multa diária a ser arbitrada pelo d. Juízo.

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Sitemap

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Página 19 de 21 4. DOS PEDIDOS

4.1. Requer ainda ao d. Juízo, em virtude dos novos fatos supervenientes, e com fundamento no art. 435; c/c art. 493; c/c art. 369, todos do Código de Processo Civil (CPC, Lei 13.105/15):

4.1.1. A juntada dos seguintes meios de provas documentais supervenientes especificados adiante (documentos anexos):

4.1.1.1. Resultado de consulta realizada em 08/09/2020 na ferramenta de busca e pesquisa na Internet denominada Bing (https://www.bing.com) para o critério "Walter Helmiton Barbosa Segundo" (que é o nome completo do Autor);

4.1.1.2. Resultado de consulta realizada em 07/09/2020 na ferramenta de busca e pesquisa na Internet denominada Bing (https://www.bing.com) para o critério "Walter Helmiton Barbosa Segundo";

4.1.1.3. Boletim de Serviço Extraordinário nº 717 de 31/10/2014 obtido pelo processo chamado download a partir do endereço que a Ré passou a divulgar em 08/09/2020 através do seu endereço eletrônico "https://intranet.direh.focruz.br/arquivos/boletim_pdf/717.pdf";

4.1.1.4. Resultado de consulta realizada em 07/09/2020 na ferramenta de busca e pesquisa na Internet denominada Google (https://www.google.com) para o critério "como indexar página nas pesquisas";

4.1.1.5. Reportagem "Fiocruz gasta R$ 700 mil em brindes para ‘festividades e homenagens’", veiculada pela Revista Veja em 03/08/2020;

4.1.1.6. "Recurso contra a manutenção do Resultado Final da Avaliação ADI,

Ciclo 2019-2020" nº 0233482 de 03/09/2020, referente ao processo

administrativo 25380.001977/2020-08 / Fiocruz de 10/08/2020;

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4.1.1.7. Petição 0233529 de 03/09/2020, referente ao processo administrativo 25380.001977/2020-08 / Fiocruz de 10/08/2020;

4.1.1.8. Mensagem eletrônica "Re[26]: Fase IV da ADI começa nesta

segunda-feira (27/7)" de 04/09/2020, e as demais que lhe acompanham;

4.1.1.9. "Histórico do Processo 25380.001977/2020-08 emitido pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo Federal em 03/09/2020;

4.1.1.10. Mensagem eletrônica "Relatório de desempenho enviado para o líder -

ADI2019/2020" de 14/07/2020, às 19h59m.

4.1.2. Em virtude dos novos e supervenientes atos atentatórios à integridade moral e patrimonial promovidos na Internet pela Ré contra o Autor e seus familiares (em especial o seu pai, que é pastor batista e que, pela semelhança entre os nomes, comumente é listado ao lado dos resultados das pesquisas realizadas sobre o nome do Autor), notadamente pela inserção intencional de metadados16 (dados a respeito de dados) tendenciosamente seletivos incompletos, vedados (sindicância investigativa), e de natureza pessoal (o número completo do Autor no Cadastro de Pessoas Físicas - fato que o coloca em real e permanente estado de perigo em relação à sua integridade moral e patrimonial, além de configurar dano presumido17) em motores de busca e pesquisa como o Bing18 (produto da empresa Microsoft19), e visando infligir efetivo caráter pedagógico à medida, que o valor dos danos morais pleiteados pela parte autora seja pela segunda vez revisto para, então, atingir o valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais) e, em decorrência, também seja revisto o valor da causa pelo d. Juízo nos termos do §3º do art. 292 do CPC (Lei 13.105/15);

4.1.3. A submissão dos resultados das consultas realizadas pelo Autor nos dias 07/09/2020 e 08/09/2020 no mecanismo de busca e pesquisa na Internet

16

https://pt.wikipedia.org/wiki/Metadados

17

Lei Federal 12.527/11, LAI, art. 6º, inc. III, c/c art. 32, inc. IV.

18 https://www.bing.com 19 https://www.microsoft.com/pt-br

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https://eproc.jfrj.jus.br

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denominado Bing (documentos anexos) à empresa Microsoft Brasil, sediada na Av. Presidente Juscelino Kubitscheck, nº 1909, Torre Sul, 16° andar, Vila Nova Conceição, São Paulo, SP, CEP 04543-907, para fins periciais, tendo por finalidade a validação e ou a confirmação dos dados obtidos nas referidas consultas e resultados;

4.1.4. Em reiteração, que, se um ou mais dos pedidos formulados pelo Autor-vítima relacionado(s) à regularidade e ou validade da sindicância sub judice vier(em) a ser(em) acolhido(s) pelo d. Juízo, que seja anulado, ou declarado nulo, todos os atos, decisões, e ou consequências posteriores ao(s) objeto(s) do referido pedido acolhido e, como consequência, que a Ré seja compelida a restituir imediatamente o desconto realizado na remuneração do Autor em decorrência dos 20 (vinte) dias de suspensão que suportou injustamente, sob pena de multa diária arbitrada pelo d. Juízo;

4.1.5. O deferimento da tutela de urgência incidental;

4.1.6. Ao final, seja julgado procedentes os pedidos para que se façam definitivas as medidas requeridas em sede de tutela de urgência incidental.

Nesses termos, Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2020.

Advogada – OAB/RJ

“Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau."

(Eclesiastes 12:14)

 

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Referências

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