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ERGONOMIA E ANÁLISE MULTIDISCIPLINAR DO AMBIENTE CONSTRUÍDO

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III ENCONTRO NACIONAL DE ERGONOMIA DO

AMBIENTE CONSTRUÍDO E IV SEMINÁRIO BRASILEIRO

DE ACESSIBILIDADE INTEGRAL

JOÃO PESSOA DE 13 A 15 DE OUTUBRO DE 2011

ERGONOMIA E ANÁLISE MULTIDISCIPLINAR DO AMBIENTE

CONSTRUÍDO

Christianne Soares Falcão (1); Marcelo Marcio Soares (1)

(1) Pós-graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco

e-mail:christiannevas@hotmail.com; marcelo2@nlink.com.br

RESUMO

Entendendo a complexidade do estudo da relação humano x ambiente, a Ergonomia vem sendo incorporada ao projeto do ambiente na medida em que profissionais da área passam a considerar o envolvimento do usuário no processo de projeto desde a sua fase inicial. Neste contexto, o artigo discute a necessidade de uma abordagem multidisciplinar entre Ergonomia e as áreas da Arquitetura, Design e Psicologia Ambiental. São apresentados os principais métodos que vêem sendo utilizados em cada área específica, defendendo a utilização dos mesmos de forma integrada para uma abordagem mais eficaz do ambiente construído.

ABSTRACT

Understand the complexity about the human x environment relationship studies, Ergonomics has been incorporated into the environment design in so far as designers began to consider the user’s engagement in the design process from its early stage. In this context, the paper discusses a need for a multidisciplinary approach between Ergonomics and the Architecture, Design and Environmental Psychology areas. Its present main methods that have been used in each specific area, defending their use in an integrated way for a more effective environment approach.

1.

INTRODUÇÃO

No momento de interação com o ambiente físico, o comportamento humano sofre interferências dos fatores que compõem estes ambientes. Entende-se, portanto, que um local com boas condições físicas permite ao indivíduo desenvolver suas atividades de forma satisfatória, além de garantir a sua saúde física e mental. Dessa forma, compreender o papel do ambiente físico na vida das pessoas é imprescindível.

A arquitetura possui a Análise Pós-Ocupação (APO) como um dos principais métodos de análise, cujo objetivo é diagnosticar os erros e acertos quanto aos conceitos sobre a função do edifício e necessidades específicas de conforto ambiental. Quanto aos aspectos técnicos, os métodos de APO utilizados são: medidas de aferição, observações do desempenho físico, observações do comportamento do usuário, entrevistas, aplicação de questionários e as técnicas quantitativas e qualitativas. No Design busca-se analisar a usabilidade da interface do usuário com os artefatos e sistemas digitais que compõem o espaço.

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A ergonomia busca o conhecimento das características humanas na projetação de sistemas que são abrigados em um ambiente. Desta forma, considera que o ambiente esteja adaptado ao homem e como consequência as metodologias ergonômicas se aproximam do usuário quando da avaliação de suas satisfações e insatisfações, em busca de respostas para os problemas do processo projetual.

Em face de tais informações, percebe-se a preocupação em estabelecer um perfeito entendimento das necessidades não apenas físicas do usuário de um determinado espaço, mas também da questão da percepção/satisfação do mesmo. Neste caso, o edifício passa a ser avaliado enquanto espaço vivencial, sujeito aos valores simbólicos e sócio-culturais dos usuários, ou seja, a análise dos aspectos construtivos e funcionais do ambiente construído é realizada em conjunto com a análise comportamental essencial à sua compreensão.

Sob esta ótica, a Arquitetura, o Design e a Ergonomia se utilizam de métodos de análise e de avaliação das necessidades cognitivas dos usuários, além das necessidades físicas, buscando ferramentas da psicologia ambiental. Segundo Elali (1997), o surgimento gradual de trabalhos interdisciplinares tem induzido mudanças paradigmáticas no enfrentamento da temática humano x ambiente, com ênfase para a necessidade do reagrupamento das disciplinas e o surgimento de novas formas de atuação nas diferentes profissões.

Neste contexto, este artigo tem como objetivo enfatizar a necessidade de se utilizar um processo investigativo interdisciplinar entre Arquitetura, Design, Ergonomia e Psicologia Ambiental, que coloque o humano-usuário como foco principal de análise na tentativa de responder a seguinte pergunta: Quais métodos e técnicas de cada disciplina podem contribuir na análise da relação

entre indivíduo e ambiente?

2.

CONSIDERAÇÕES SOBRE MÉTODOS DE ANÁLISE

A investigação é uma atividade humana onde as pessoas descobrem padrões ou regularidades, enquanto observam o ambiente e coletam idéias acerca de como as coisas funcionam e são ordenadas. Para se obter uma devida comprovação científica, exige-se de uma pesquisa a adoção de uma metodologia adequada.

De acordo com Parsons (2005), a escolha do método mais adequado dependerá da investigação em questão e enfatiza a necessidade de uma abordagem mais formal, com a participação dos usuários, para ambientes novos ou mais complexos.

2.1

Arquitetura

Na arquitetura, algumas pesquisas estão mais direcionadas às características dos objetos, e são descritas como Pesquisas Técnicas por estarem mais relacionadas com a engenharia. Nestas pesquisas são examinados tópicos, tais como, condutividade térmica de vários tipos de vidros, resistência estrutural de vários tijolos ou o desempenho de vários sistemas de iluminação. Por outro lado, a Pesquisa Comportamental envolve a interação de pessoas com os componentes do ambiente. Nesse caso, é importante considerar que o objetivo final do planejamento e projeto arquitetônico é a acomodação das necessidades humanas.

No que concerne à relação pessoa-ambiente, Cohen e Ryzin (1979), propõem um modelo simplificado, demonstrando os principais fatores que influenciam no comportamento, na percepção e experiência humana. De acordo com os autores, forças externas incluem fatores no ambiente físico, como o calor e a umidade, etambémfatores sociais e culturais, como por exemplo, normas de privacidade. Fatores internos incluem condições fisiológicas, tais como a saúde e o estado psicológico da pessoa, que determinam como todos esses fatores são percebidos. O relacionamento entre eles forma o domínio da pesquisa em arquitetura.

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Segundo Moore (1979), os estudos de comportamento ambiental na arquitetura incluem o exame sistemático das relações entre o ambiente e o comportamento humano, assim como suas implicações nos processos de projeto, nos quais as seguintes questões devem ser basicamente respondidas:

 Como as pessoas se relacionam com o meio ambiente construído?  Quais são suas necessidades?

 Como aplicar tais respostas no processo de projeto?

Dessa forma, a grande vantagem da abordagem do comportamento na arquitetura é o grande enfoque em todos os fatores sociais, culturais e comportamentais que devem ser considerados no projeto de diferentes tipos de edifícios. Partindo das informações levantadas, fica-nos a pergunta em questão, quais métodos devem ser utilizados para avaliar as questões perceptivas do usuário e o seu grau de satisfação com o ambiente?

Ao analisar a literatura, identificou-se que muitos autores já desenvolveram métodos que propõem a avaliação do ambientebaseados na opinião dos usuários, dentre eles destacamos o Grupo de Pesquisa Projeto e Qualidade do Lugar (ProLugar), que desde 2004 vem realizando estudos para avaliar a influência das dimensões cognitivas e comportamentais sobre a percepção ambiental humana no espaço construído. Para tal, o grupo de pesquisa se utiliza de diversos instrumentos e técnicas durante uma APO, incorporando uma nova atitude do pesquisador, que busca dar maior ênfase às relações e sensações usuário/ambiente do que às medições técnicas referentes ao conforto ambiental (Fonseca & Rheingantz, 2008).

As avaliações do grupo ProLUGAR contemplam mais de vinte instrumentos de avaliação de desempenho de ambientes, buscando aproveitar a experiência na pesquisa e prática profissional do grupo. Nas pesquisas realizadas pelo grupo, são desenvolvidos estudos sistemáticos com o objetivo de avaliar o desempenho de ambientes de trabalho, a partir de um conjunto de atributos ambientais e analisar a influência dos mesmos no bem estar e na produtividade de seus usuários.

O conjunto de atributos foram propostos por Rheingantz (2000) e Abrantes (2004), onde são considerados diferentes aspectos, de análise subjetiva, ligados à percepção do usuário, ou objetiva, como o levantamento de elementos construtivos e demais dados. Através da observação desses atributos no espaçoa ser avaliado, são analisados os aspectos da atitude do usuário no ambiente. As idéias e emoções que vivencia no lugar, dados qualitativos e quantitativos, assim como fatores físicos e espaciais que possam influenciar o desempenho do ambiente.

2.2

Design

O Design tem como diferença da Arquitetura o objetivo de projetar artefatos. No decorrer de sua história tal disciplina vem em busca de um aprimoramento para uma abordagem científica que melhor defina a capacidade de dimensionar a necessidade de um consumidor perante um produto. O Design utiliza diversas técnicas de usabilidade para avaliar produtos e sistemas digitais.

No que concerne o ambiente, o design lida com um largo escopo de problemas relevantes relacionados com a usabilidade de elementos que compõem o espaço habitacional e urbano. Assim, a usabilidade torna-se uma “palavra-chave” por apresentar-se como um instrumento de análise da interface entre o usuário e as partes do sistema com o qual está interagindo no ambiente. De acordo com a ISO 9241-11 (Jordan, 1998), usabilidade é o alcance pelo qual um produto pode ser usado por certos usuários para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em certo contexto de uso.

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Na análise da usabilidade, alguns princípios do design do produto devem ser observados no intuito de evitar posteriores erros e dificuldades de uso. Cumprindo a cada um deles e projetando para um público-alvo definido e identificado, provavelmente será possível garantir uma boa usabilidade ao produto. Rebelo et al (2011) propõem uma divisão dos atributos de usabilidade de produtos em objetivos e subjetivos. Os atributos de usabilidade objetivos incluem: eficácia, capacidade de

aprendizado, flexibilidade, compreensibilidade, memorização e confiabilidade. Um atributo de usabilidade subjetiva inclui atratividade do produto, o que afeta a atitude positiva em relação ao produto.

Tais critérios de usabilidade devem ser estudados de forma sistemática, a partir de um projeto bem elaborado com etapas bem estabelecidas. Partindo dessa necessidade foi criada a disciplina Engenharia de Usabilidade que tem como objetivo conduzir de forma sistematizada as atividades necessárias para a elaboração da interface durante todo o ciclo de vida de desenvolvimento do produto ou sistema (Nielsen, 1993).

2.3

Ergonomia

Na ergonomia, a aplicação de uma metodologia ergonômica começa numa intervenção de “campo”, avaliando as tarefas e atividades desempenhadas pelo trabalhador através de diferentes técnicas, tais como: observação direta do especialista, observação clínica, registro das diversas variáveis fisiológicas do operador e medidas do ambiente físico. A partir dos dados coletados são enumeradas as principais exigências do posto de trabalho, para em seguida, sugerir as modificações, cujo objetivo é minimizar ou mesmo eliminar os problemas detectados.

A Ergonomia possui vários métodos de análise para o desenvolvimento de projetos, mas todos estão fundamentados na compreensão das atividades realizadas em situações reais de trabalho, considerando o contexto e a diversidade dos indivíduos participantes. A vertente da Ergonomia que se dedica ao estudo do ambiente físico é a Ergonomia do Ambiente Construído ou Ergonomia Ambiental.

Quanto aos aspectos do ambiente construído, Villarouco (2007), enfatiza a necessidade de um método ergonômico específico, contemplando duas fases, sendo uma de ordem física do ambiente e outra da identificação da percepção do usuário em relação a este espaço, sendo as análises e recomendações geradas a partir dos dados obtidos nas duas fases.

O método desenvolvido por Villarouco (2007, 2008, 2009), sendo apresentado em mesa redonda no I ENEAC – Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construído e II Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral, realizado em Recife, vem sendo estudado pela autora há algum tempo e aplicado em vários ambientes para análise de sua aplicabilidade (Villarouco & Andreto, 2009; Vasconcelos, 2009; Vasconcelos et al, 2009; Leite et al, 2010).

O método possui como ponto de partida a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e procura estabelecer uma analogia entre as fases da análise tradicional e aquelas necessárias à avaliação do espaço com foco no trabalho nele realizado, verificando possíveis interações prejudiciais à produtividade ou que pudessem proporcionar uma melhoria das condições de trabalho. É aplicado a partir de três etapas: Análise física, análise da percepção do usuário e diagnóstico ergonômico.

A fase de análise física do ambiente, onde são utilizadas ferramentas da arquitetura e ergonomia, compõe-se de três etapas: Análise global do ambiente, identificação da configuração ambiental e avaliação do ambiente em uso no desempenho das atividades. A fase de análise da percepção do usuário exige da equipe de ergonomia certa dose de inserção nos estudos da psicologia ambiental. Finalmente a avaliação se encerra com o diagnóstico da situação estudada, ao ser realizado o confronto entre os resultados da observação das interações dos diversos atores investigados e da percepção dos usuários. Após esta etapa, são estabelecidas recomendações para correção dos problemas encontrados.

(5)

2.4

Psicologia Ambiental

Os estudos da relação ambiente comportamento, no âmbito interdisciplinar, tiveram origem na psicologia ambiental, cujo objetivo consiste em verificar como o ambiente afeta no comportamento do indivíduo e vice-versa. Neste campo, a análise do ambiente coloca o humano como personagem central de todas as ações, dando total ênfase ao seu comportamento afetivo e cognitivo. O conhecimento é construído a partir da interpretação do pesquisador sobre modelos mentais dos usuários adquiridos a partir da sua vivência/ experiência no ambiente.

Tanto para a Arquitetura como para a Ergonomia, esta fase pode ser considerada como fundamental na avaliação do espaço, por colocar o homem como personagem central de todas as ações. De acordo com Villarouco (2008), não se pode conceber o estudo do ambiente construído sem a busca do entendimento da percepção do usuário acerca desse espaço.

No campo da percepção e cognição, as ferramentas de análise são diversas, podendo citar os mapas cognitivos ou mentais (Lynch, 1970; Cullen, 1974, entre outros), observação de traços de comportamento (Sommer & Sommer, 1980) e preferências visuais (Sanoff, 1991) e a Constelação

de Atributos (Ekambi-Schmidt , 1974).

De acordo com os dados apresentados, encontramos na complementação entre os métodos a evolução do conhecimento relativo às relações humano-ambiente, principalmente no que se relaciona à abordagem dos problemas a partir do confronto do ponto de vista entre os diferentes grupos de usuários envolvidos. Desta forma, a escolha do método de pesquisa que contemple a multidisciplinaridade constitui-se fundamental para a análise integral do ambiente.

3.

ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR

Apesar da evidente necessidade do entendimento da relação entre pessoas e o meio ambiente construído para as decisões de projeto, percebe-se ainda uma visão isolada do projetista nesta complexa equação. Tal fator pode ser explicado pela relativa estagnação do conhecimento dentro de cada disciplina, fruto de uma visão isolada e compartimentada da ciência: a Psicologia analisa o comportamento, o Designer projeta o artefato, a Arquitetura projeta o edifício, o Urbanismo planeja a cidade...

Neste contexto, fica evidente a necessidade de complementaridade entre as várias disciplinas em face de uma mesma problemática, sendo as informações geradas em cada grupo de estudos expandidas além de suas delimitações, contribuindo para a formação de uma massa crítica interdisciplinar que origine um processo investigativo mais completo.

Diante do exposto no item anterior, percebe-se um gradual surgimento de trabalhos interdisciplinares ocasionando mudanças significativas na abordagem desta temática, dando ênfase para a necessidade do reagrupamento das disciplinas e o surgimento de uma nova forma de atuação dos profissionais.

Na Arquitetura observa-se que aos poucos está havendo uma preocupação maior com a percepção/satisfação do indivíduo além da ênfase na análise de aspectos estéticos/técnicos/materiais e funcionais do edifício. O Design de artefatos é visto de forma isolada. Em Ergonomia tem-se o costume de dar maior ênfase às necessidades funcionais do ambiente, mais especificamente aos aspectos de conforto térmico, acústico e lumínico. Gradualmente esta visão vem se modificando a partir de pesquisas específicas que levam em consideração os princípios da Ergonomia, que contemplam as características humanas no desenvolvimento de suas atividades. Em psicologia vem ampliando sua área de atuação do indivíduo para o social e o ambiental.

Sendo assim, a abordagem proposta na atividade de projeto do arquiteto, por ser o profissional mais fortemente envolvido no tema, não se restringe apenas ao desenho de ambientes eficazes

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quanto às necessidades funcionais dos usuários, tais como conforto e segurança, mas também em compreender as suas necessidades formais e estéticas a fim de lhes proporcionar um espaço agradável, de prazer e bem-estar. Tais projetos devem ter como pressuposto o estudo das relações sociais que se formam a partir de um dado contexto, levando em consideração as necessidades físicas, cognitivas e psíquicas das pessoas que vivenciam o espaço e dispensam ali a maior parte do tempo.

Portanto, olhar um projeto de forma multidisciplinar não é apenas deter-se a medidas técnicas e questões antropométricas, como dimensões de mobiliários, mas acima de tudo uma abordagem mais completa, contemplando as características humanas no desenvolvimento de suas atividades e tarefas realizadas.

4.

CONCLUSÃO

Como compreender a relação do usuário com o ambiente construído, identificando suas necessidades, a fim de nortear as decisões de projeto?

Como identificar se as decisões de projeto adotadas estão de acordo com as necessidades do usuário?

Tais questões denotam uma abordagem altamente complexa, cuja tarefa de realização só poderá ocorrer a partir do olhar interdisciplinar, envolvendo na discussão aspectos ligados não apenas às disciplinas apontadas neste artigo, como também a participação ativa de várias outras que as complementam.

Na intenção de obter respostas às questões apontadas, o processo de abordagem multidisciplinar se utiliza de ferramentas de análise das diferentes áreas para a coleta de informações qualitativas e quantitativas. Tais métodos e técnicas quando realizados em conjunto mostram-se capazes de gerar resultados significativos. Os resultados quantitativos, obtidos a partir das medições físicas, quando cruzados com resultados qualitativos da percepção/satisfação dos usuários, geram um manancial de informações que podem complementar a checagem de parâmetros e normas construtivas, como também a discussão de padrões comportamentais, possibilitando uma maior aproximação entre as áreas de conhecimento que os geraram.

5.

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