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HISTÓRIA 10 PROFESSOR PEDRO RENNÓ

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Academic year: 2021

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HISTÓRIA 10

PROFESSOR PEDRO RENNÓ

Questão 01 - (ENEM/2016)

Enquanto o pensamento de Santo Agostinho representava o

desenvolvimento de uma filosofia cristã inspirada em Platão, o pensamento de São Tomás reabilita a filosofia de Aristóteles – até então vista sob suspeita pela Igreja –, mostrando ser possível desenvolver uma leitura de Aristóteles compatível com a doutrina cristã. O aristotelismo de São Tomás abriu caminho para o estudo da obra aristotélica e para a legitimação do interesse pelas ciências naturais, um dos principais motivos do interesse por Aristóteles nesse período.

MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Sahar, 2005.

A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da obra de Aristóteles pelo fato de a obra aristotélica

a) valorizar a investigação científica, contrariando certos dogmas religiosos.

b) declarar a inexistência de Deus, colocando em dúvida toda a moral religiosa.

c) criticar a Igreja Católica, instigando a criação de outras instituições religiosas.

d) evocar pensamentos de religiões orientais, minando a expansão do cristianismo.

e) contribuir para o desenvolvimento de sentimentos antirreligiosos, seguindo sua teoria política.

Questão 02 - (ENEM/2015)

A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto... Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz.

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ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981.

A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, respectivamente, em:

a) Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas. b) Subverter a hierarquia social / centralização monárquica. c) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas. d) Controlar a exploração econômica / unificação monetária. e) Questionar a ordem divina / Reforma Católica.

Questão 03 - (ENEM/2015)

Calendário medieval, século XV.

Disponível em: www.ac-grenoble.fr. Acesso em: 10 maio 2012.

Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades. Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo

a) cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno.

b) humanista, identificada pelo controle das horas de atividade por parte do trabalhador.

c) escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho. d) natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações

do ano.

e) romântica, definida por uma visão bucólica da sociedade. Questão 04 - (ENEM/2014)

Sou uma pobre e velha mulher, Muito ignorante, que nem sabe ler. Mostraram-me na igreja da minha terra Um Paraíso com harpas pintado

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E o Inferno onde fervem almas danadas, Um enche-me de júbilo, o outro me aterra.

VILLON, F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC, 1999.

Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de

a) redefinir o gosto dos cristãos. b) incorporar ideais heréticos. c) educar os fiéis através do olhar.

d) divulgar a genialidade dos artistas católicos. e) valorizar esteticamente os templos religiosos. Questão 05 - (ENEM/2013)

Quando ninguém duvida da existência de um outro mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebrada entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem a convicção de não desaparecer

completamente, esperando a ressurreição. Pois nada se detém e tudo continua na eternidade. A perda contemporânea do sentimento religioso fez da morte uma provação aterrorizante, um trampolim para as trevas e o desconhecido.

DUBY, G. Ano 2000 na pista do nossos medos. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).

Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm lidado com a morte, o autor considera que houve um processo de

a) mercantilização das crenças religiosas. b) transformação das representações sociais.

c) disseminação do ateísmo nos países de maioria cristã. d) diminuição da distância entre saber científico e eclesiástico. e) amadurecimento da consciência ligada à civilização moderna. Questão 06 - (ENEM/2009)

A Idade Média é um extenso período da História do Ocidente cuja memória é construída e reconstruída segundo as circunstâncias das épocas

posteriores. Assim, desde o Renascimento, esse período vem sendo alvo de diversas interpretações que dizem mais sobre o contexto histórico em que são produzidas do que propriamente sobre o Medievo.

Um exemplo acerca do que está exposto no texto acima é

a) a associação que Hitler estabeleceu entre o III Reich e o Sacro Império Romano Germânico.

b) o retorno dos valores cristãos medievais, presentes nos documentos do Concílio Vaticano II.

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c) a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid inspirada por valores dos primeiros cristãos.

d) o fortalecimento político de Napoleão Bonaparte, que se justificava na amplitude de poderes que tivera Carlos Magno.

e) a tradição heroica da cavalaria medieval, que foi afetada negativamente pelas produções cinematográficas de Hollywood.

Questão 07 - (ENEM/2009)

As imagens nas figuras a seguir ilustram organizações produtivas de duas sociedades do passado.

COLEÇÂO. Grandes impérios e civilizações. Madrid: Del Prado, 1996, p. 156.

O trabalho no campo foi, durante muito tempo, uma das atividades fundamentais para a estruturação e o desenvolvimento das sociedades, como mostram as figuras 1 e 2. Nessas figuras, as características arquitetônicas, tecnológicas e sociais retratam, respectivamente, a) o agrarismo romano e o escravismo grego.

b) a pecuária romana e a agricultura escravista grega. c) a maquinofatura medieval e a pecuária na Antiguidade. d) a agricultura escravista romana e o feudalismo medieval. e) o feudalismo medieval e a agricultura familiar no Antigo Egito.

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Questão 08 - (ENEM/2001)

O texto abaixo reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance.

- Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? – Perguntou Sofia. - Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia–noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até as três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibida. (...) Até as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o

monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades.

Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 1997.

O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que

a) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas. b) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas.

c) o Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média.

d) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da Era Cristã.

e) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média. GABARITO: 1) Gab: A 2) Gab: A 3) Gab: D 4) Gab: C 5) Gab: B 6) Gab: A 7) Gab: E 8) Gab: A

Referências

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1 Doutor em Engenharia Biomédica (COPPE/UFRJ); Mestre em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ; Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, atuando na Escola Nacional de Saúde Pública