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PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DO MUNiCíPIO DE POÁ

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Texto

(1)

MENSAGEM N° 012/2019

2 2

A

BR

.

10

1

9

CORRESPONDENC

I

A

RE

A

E

stância Hidromineral de Po

á,

17 d

e

abril de 201

9

.

Se

nh

or

Pr

es

id

en

t

e,

Te

nho a honr

a

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s

mitir

à

apr

e

cia

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ég

ia C

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m

ara

M

un

i

cipal

,

o inclu

so

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e

i qu

e

institui junto

à

Secr

e

tari

a

Municip

a

l d

e

Seg

ur

a

n

ça U

rbana

,

a Ronda Pr

ev

enti

v

a com Motocicl

e

t

as (

ROMO)

e

a Rond

a

Preve

nti

va

Municip

a

l

U

rb

a

na (ROM

U

)

,

como modalid

a

de

s

de Pat

r

ulh

a

ment

o

P

r

eve

nti

vo

reali

z

ado

s

pel

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Guarda

C

ivil Municipal de Poá

e

dá outras prov

i

d

ê

nci

as

.

A p

r

opo

s

itura atende

s

olicit

a

ção da Secretari

a

Municip

a

l d

e

Seg

u

ra

n

ça U

rb

a

na

e

t

e

m como obj

et

i

v

o dotar o Munic

í

pio d

e

ór

os

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de mecanism

os,

co

m

o

fim de exercer

na

plenitude o patrulham

en

to prev

en

tiv

o

preconizado na L

e

i

Fe

d

e

r

a

l n

?

13

.

022

,

d

e

08 de a

g

osto d

e

2014

,

an

e

xa por cópia

.

A

m

e

did

a,

se apro

va

da pelo

Le

gislativo Municipal

,

pr

o

por

ci

onar

á

a G

u

a

rd

a

Ci

v

il Munic

i

pal maior

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fici

ê

ncia operacion

a

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o

cumpriment

o

d

as

d

i

s

po

s

içõe

s

contida

s

no

E

statuto

Ge

ral das Guardas Ci

v

is Municipais

,

Lei Fed

e

ral

n"

13

.0

22

/

14

,

not

a

dam

e

nte

as

de

s

crita

s

no

s

arti

g

os 4

° e

5

°

que trata das compet

ê

nci

as.

À

R

o

nda Pre

ve

nti

v

a com Motocicle

t

a

s

- ROMO compete

,

dent

re

outras

,

a r

e

aliz

a

ção do p

a

trulhamento pre

v

entivo com motocicl

e

tas

,

nos loc

a

i

s e

n

a

for

m

a

det

e

rmin

a

dos pelo

S

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á

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o

de Segurança

Ur

bana e

/

ou C

o

mandante da

G

uard

a

Civ

i

l M

u

ni

cip

a

l

,

em todo o ter

r

itório do Município

,

princip

a

lmente nos b

a

irro

s

per

i

fér

i

c

o

s,

ár

ea

com

e

rcial

,

pas

s

ar

e

las e locai

s

ond

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haj

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dificuldad

e

d

e

ace

ss

o.

À Ronda Prev

en

tiv

a

Municip

al

Urb

a

na - ROMU compete

,

dent

re

o

u

tras

,

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e

ali

zaçã

o do pat

r

ulh

a

mento pre

v

enti

v

o com

v

iatu

r

a

s

de 04(

quatro) rod

as,

n

os

loca

i

s e

n

a

form

a

det

e

rminados pelo Secr

e

tári

o

de

S

eguranç

a

Urbana e

/

ou Comandant

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da G

u

a

rd

a

Ci

v

il Municipal

,

promov

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ndo o pat

r

ulh

a

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ventivo em todo

o

ter

r

i

t

ór

io do

M

unicípio

, a

tentando p

r

in

c

ip

a

lmente pelos bairros periférico

s e área

co

m

erc

ial

.

É

importante desta

c

ar qu

e,

com criação des

se

s or

g

ani

s

mo

s,

ser

ão

i

mplemen

ta

da

s a

çõ

e

s conjunt

as

com a Polí

c

ia M

i

lit

a

r loc

a

l

, v

i

s

ando a inib

içã

o d

os

ín

di

ce

s d

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criminalid

a

de do Município

,

trazendo

g

r

a

nde sen

sa

ção de s

eg

uran

ç

a.

(2)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DO MUNiCíPIO DE POÁ

ESTADO DE SÃO PAULO

MENSAGEM N" 01212019

...•... f1s. 2

o

assunto foi submetido

à

apreciação da Secretaria Municipal de

Assunto

s

Jurídicos

,

que assim se manifestou:

"

Trata-

se

d

e

expedi

e

nt

e

d

es

tinado à

e

laboração d

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projeto d

e

l

e

i que

v

i

sa a

c

rzaçao

,

no â

mb

i

to d

a G

ua

r

da

Civ

il

M

unicipal

,

d

a

Roda Pr

even

ti

v

a

co

m

M

o

t

oci

c

l

e

ta

s

-

ROMa

e

da

Ronda P

reve

n

t

i

v

a

M

uni

cipa

l

U

rban

a

-

ROM

U

.

A

prop

os

ta de l

e

i

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fruto do

s p

r

es

timo

s

o

s

tr

a

balhos d

ese

nvolvido

s pe

l

o

Dep

ar

t

a

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nt

o

de

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di

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egis

lativos e p

e

la S

e

cretaria d

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Seguran

ça U

rbana

e

,

e

m

nosso e

n

tende

r

,

o

p

a

d

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d

e

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mácula.

E

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-

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,

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s

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e

p

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d

o

E

s

t

a

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e

São

Paulo

e co

m o ar

c

ab

o

u

ço

l

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gi

s

la

t

i

vo

municipal

.

A

s

s

im

,

n

a

d

a

t

e

mos qu

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por ao pro

sseg

uimento d

a

proposta

.

É

o

par

ece

r

,

s.

mj

.

Poá

,

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e

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e 2

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M

d

e

S

o

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P

r

ocu

rador

do Mun

ic

ípio de Poá

OA

B

/

S

P 30

2.

2

8

5

".

Por fim

,

esclareco

,

ainda

,

que as ações

serão implementad

a

s e

ampliadas com a futura incorporação de novos

integrantes da

Guarda Civil Municipal

,

o que deve acontecer em breve.

Expostas assim,

as razões da remessa do presente projeto de lei a

es

sa Colenda Casa de

Leis e tendo em vista a natureza da

matéria nela

tratada

,

tomo

a

liberdade

de so

l

icitar sua apreciação e

deliberação

,

nos termos da

l

egislação em vigor

.

Aproveito a oportunidade,

para renovar a Vossa Excelência

e

N

obres

Pares

protestos e elevada estima e consideração.

E

xcelentíssimo Senhor

VEREADOR DA

VID DE ARAÚJO CAMPOS

Presidente da Câmara

Municipal de Poá

(3)

PROJETO DE LEI N

°

~

/2019

ft<.OCEJ

5

0 ;V~ 111

1

/

tX_O/i

"

DI

S

PÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA RONDA PREVENTIVA COM MOTOCICLETA

S

(

ROMO) E DA RONDA PREVENTIVA MUNICIPAL URBANA (ROMU) COMO

MODALIDADES DE PATRULHAMENTO

PREVENTIVO REALIZADOS PELA

G

UARDA CIVIL MUNICIPAL DE POÁ, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

o

Prefeito Municipal da Estância Hidromineral de Poá

;

FAZ SABER que a Câmara Municipal de Poá

,

aprovou e ele sanciona e

promulga a seguinte Lei:

Art.

r.

Fica instituída

,

no âmbito da Guarda Civil Municipal

,

a ROMO

(

Ronda Preventiva com Motocicletas), e a ROMU (Ronda Preventiva Municipal Urbana)

,

as

quais ficam constituída

s

por este instrumento como modalidades de patrulhamento preventivo,

v

i

s

ando exercer na plenitude as competências estabelecidas no Artigo 4° da Lei Federal n

?

13.022

/

2014

.

Art.

r.

Compete à Ronda Preventiva com Motocicletas - ROMO:

1- realizar o patrulhamento preve

n

tivo com motocicletas

,

sempre em

dupla

,

no

s

loca

i

s e na forma determinado

s

pelo Secretário de Segurança

U

rbana e

/

ou

C

omandant

e

da GCM

;

11- promover o patrulhamento preventivo em todo o território do

Município

,

atentando principalmente para os bairros periféricos, zona comercial

,

passarelas e

l

o

cais onde haja dificuldade de acesso

;

111- apoiar com rapidez e presteza, os GCM designados para

o

patrulhamento preventivo a pé

;

IV- apoiar com rapidez e presteza, os GCM designado

s

para a

s

egurança do próprios Municipais;

V-

apoiar com

r

apidez e presteza às solicitações emanadas do

s

órgãos

Municipais;

VI- promover quando determinado, a escolta das autoridades

M

unicip

a

is e

/

ou de personalidades que estejam visitando a cidade

;

VlI- promover quando determinado

,

a escolta de cortejos fúnebres de

a

ut

o

ridades Municipais

;

VIII-

participar

,

quando determinado

,

de ações conjunta

s

com

a

RO

C

AM da Polícia Militar ou com dispositivos de motociclistas de outros municípios.

(4)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DO MUNiCíPIO DE POÁ

ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE LEI N° /2019

...

.

.

.

.

.

....

.

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.

...

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.

.

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..

.

...

.

.

...

.

.

...

.

...

..

ns,

2

Art. 3

°

. Compe

t

e à Ronda Preventiva Municipal Urbana - ROMU:

1

-

realizar o patrulhamento pre

v

entivo com viatura

s

d

e

04 (quatro

)

r

o

da

s

,

c

om guarnição composta por no m

í

nimo 03 (três) GCM

,

no

s

l

ocais e na forma

d

e

terminado

s

pelo S

e

cre

rio de

Se

gurança Urbana e Comandante da GCM

;

II

-

promover o patrulhamento preventiv

o

em todo o territ

ó

rio d

o

M

uni

c

íp

i

o

,

atentando principalmente para os bairros periférico

s

e zona com

e

rcial

;

III

-

atend

e

r prioritari

a

mente

s

ituações envolvendo gra

v

e perturba

ção

d

a

ord

e

m

,

calamid

a

d

e

pública

,

r

o

ubo e outra

s

ocorr

ê

ncias de vul

to

atribuída

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GC

M

,

bem

c

o

m

o a

poiar a

s

demais

v

iatura

s

e out

r

os órgãos

M

unicipais que estiv

e

rem fa

z

end

o

parte

de

s

s

e

s grav

e

s eventos

;

IV-

quando a situaç

ão

e

x

igir

,

mediante determinação do Chefe do

P

o

d

e

r

E

x

ecut

i

vo

,

Secretário Municipal de Segurança

U

rbana ou Comandante da Guarda Civil

M

uni

c

ip

a

l

,

o

u ainda

,

por so

l

icitação do President

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da Câmara Municipal ou

A

ut

or

idad

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Jud

ic

i

á

ria

,

o

s

integr

a

ntes da ROM

U

serão empenhado

s

em ações de Choque

.

§

P. -

o

s

integrante

s

da RO

M

U dev

e

rão possui

r

,

nece

ss

ariam

e

nt

e

,

o

C

urs

o

de Di

s

túrbio

s

Ci

v

is

(

CDC)

,

haja vis

t

a a forma de emprego operacional destinado a ess

e

seg

me

nt

o

d

a G

CM.

§ 2

°

. - O Secretário de Segurança

U

rb

a

na, por me

i

o de Portaria

,

es

tabel

e

c

e

r

á

re

g

ra

s

esp

e

cificas para a

c

omposição da

s

equipes d

e

ROMO e ROMU no qu

e

t

a

ng

e ao

treinamen

t

o tático.

Art. 4°. O fardamento

,

os símbolos e os distintivos dos órgãos

a s

erem

i

nstituídos

,

serão objeto de descrição em Decreto do E

x

ecutivo.

Art. 5°.

À

Inspetoria Op

e

racional subordinar-se

-

ão também a

s

a

ti

v

idades de Patrulhamento Esco

l

ar

,

Canil e Patrulhamento

A

mbiental

,

os quai

s s

er

ão

regul

a

mentados oportunamente.

Art. 6°. A

s

desp

e

sa

s

de

c

orrentes da present

e

Lei correrã

o

por

c

onta d

e

d

o

taç

ã

o orçamentária própria

,

que poderá ser suplementada caso nec

e

ssário

.

Art. 7

°

. Esta Lei entrará em vigor na data d

e

sua publicação

.

PR

E

FEIT

U

RA D

A E

STÂNCIA HIDROMI

NE

RAL DE PO

Á

(5)

LEI N° 13.022, DE 8 DE AGOSTO DE 2014.

Dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais.

A

PRE

SIDENTA DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

CAPíTULO I

DISPOSiÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta lei institui normas gerais para as guardas municipais, disciplinando o

§

º

do art. 144 da Constituição E..ederal.

Art. 2íf Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil, uniformizadas e armadas conforme previsto

em lei, a função de proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito

Federal.

CAPíTULO 11 DOS PRINCíPIOS

Art. 3º São princípios mínimos de atuação das guardas municipais:

I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas;

li - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;

111 - patrulhamenlo preventivo;

IV - compromisso com a evolução social da comunidade; e

V - uso progressivo da força.

CAPiTULO 111 DAS COMPETÉNCIAS

Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, loqradouros públicos

municipais e instalações do Município.

Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de uso especial e os dominiais.

Art.

São competências específicas das guardas municipais, respeitadas as competências dos órgãos federais

e estaduais:

I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;

li - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas e atos

infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais;

111 - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da população que

utiliza os bens, serviços e instalações municipais;

IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que contribuam com

a paz social;

v

-

colaborar com a pacificação de conflitos' que seus integrantes presenciarem, atentando para o respeito aos

(6)

VI - eX,ercer as competências de trânsito que Ihes forem conferidas, nas vias e logradouros municipais, nos termos

da Lei nQ 9.503; de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio

celeb.rado com órgão de trânsito estadual ou municipal;

VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município, inclusive adotando

medidas educativas 'e preventivas;

VIII - cooperar ?om os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;

IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais voltados

à

melhoria

das condições de segurança das comunidades;

X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da celebração

de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas;

XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando

à

adoção de ações interdisciplinares de

segurança no Município;

XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para a

normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;

XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-Io direta e imediatamente quando deparar-se

com elas;

XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do

crime, quando possível e sempre que necessário;

XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por ocasião da

construção de empreendimentos de grande porte;

XVI - desenvolver ações de prevenção primária

à

violência, isoladamente ou em conjunto com os demais órgãos

da própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;

XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários; e

XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de ações

educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a colaborar com a implantação

da cultura de paz na comunidade local.

Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou atuar

conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de congêneres de

Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do comparecimento de órgão

descrito nos incisos do caRut do art. 144 da Constituição Federal, deverá a guarda municipal prestar todo o apoio

à

continuidade do atendimento.

CAPíTULO IV DA CRIAÇÃO

Art. 62 O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.

Parágrafo único. A guarda municipal

é

subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal.

Art. 7Q. As guardas municipais não poderão ter efetivo superior a:

1- 0,4% (quatro décimos por cento) da população, em Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;

11 - 0,3% (três décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de

500.000 (quinhentos mil) habitantes, desde que o efetivo não seja inferior ao disposto no inciso I;

III - 0,2% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes,

desde que o efetivo não seja inferior ao disposto no inciso

11

.

. Parágrafo único. Se houver redução da população referida em censo ou estimativa oficial da Fundação Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é garantida a preservação do efetivo existente, o qual deverá ser ajustado

à

(7)

CAPíTULO V

DAS EXIGÊNCIAS PARA INVESTIDURA

Art. 10. São requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal:

I - nacionalidade brasileira;

11 - gozo dos direitos políticos;

111 - quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - nível médio completo de escolaridade;

V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;

VI - aptidão física, mental e psicológica; e

VII - idoneidade moral comprovada por investigação social e certidões expedidas perante o Poder Judiciário

estadual, federal e distrital.

Parágrafo único. Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei municipal.

CAPíTULO VI DA CAPACITAÇÃO

Art. 11. O exercício das atribuições dos cargos da guarda municipal requer capacitação específica, com matriz

curricular compatível com suas atividades.

Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, poderá ser adaptada a matriz curricular nacional para formação

em segurança pública, elaborada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.

Art. 12.

É

facultada ao Município a criação de órgão de formação, treinamento e aperfeiçoamento dos integrantes

da guarda municipal, tendo como princípios norteadores os mencionados no art. 3º.

§

12 Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se, visando ao atendimento do disposto no caput

deste artigo.

§

2º O Estado poderá, mediante convento com os Municípios interessados, manter órgão de formação e

aperfeiçoamento centralizado, em cujo conselho gestor seja assegurada a participação dos Municípios conveniados.

§

3º O órgão referido no

§

2º não pode ser o mesmo destinado a formação, treinamento ou aperfeiçoamento de

forças militares.

CAPíTULO VII

DO CONTROLE

Art. 13. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, permanentes,

autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, mediante:

I - controle interno, exercido por corregedoria, naquelas com efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores da

guarda e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu

quadro; e

li - controle externo, exercido por ouvidoria. independente em relação

à

direção da respectiva guarda. qualquer

que seja o número de servidores da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões,

elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções,

(8)

§

1

2.

o

'

.Poder E

x

e

c

ut

i

vo municipal poderá criar órgão colegiado para exercer o controle social das atividad

es

d

e

se

gur

an

ç

a

d

';

' Mu

nicíp

i

o

,

analisar a alocação e apl

i

cação dos rec

u

rsos públicos e monitora

r

os objet

i

vo

s e

m

e

t

a

s

d

a

po

lt

ti

e

a

mu

n

ic

i

pa

l

,

de

se

gu

r

ança e

,

posteriormente

,

a adequação e eventual necessidade de adaptação das m

e

did

as

ad

ot

a

das face ao

s

r

esultados obtidos.

. §

2

2

Os

co

r

reqedo

re

s

e ou

v

idares terão

m

anda

t

o

c

uja perda será decidida pela maioria absoluta d

a Câ

m

a

r

a

M

u

n

ic

i

pa

l

,

fu

n

dada

em raz

ã

o rele

v

ante e específica prevista em le

i

municipal

.

Art

.

14

. P

ar

a efeito do disposto no inciso I do caput do art. 13

,

a guarda municipal terá código de cond

u

ta

p

róp

r

io

,

co

nfor

me d

i

sp

u

ser

l

e

i mun

ic

i

pa

l.

Par

á

gra

f

o

ú

nic

o

.

As

g

ua

r

das muni

c

ipais não podem f

i

car sujeitas a regulamentos disciplinares de natur

eza mil

i

ta

r.

CAPiTULO V

II

I

DAS PRERROGATIVAS

Art

.

15

. Os

c

argos em

c

omissão das guardas municipais deverão ser providos por membros efetivos do quadro de

ca

r

r

ei

ra d

o ó

r

gão o

u e

n

t

id

ade

.

§

1º Nos

p

r

i

m

e

ir

os 4 (q

ua

t

r

o

)

anos de fun

ci

onamen

t

o

, a g

uarda muni

c

ipal poderá ser dirigida por pr

of

i

ss

i

o

n

al

e

str

a

nho a s

eus q

uadr

o

s

,

prefe

r

encialmente com e

x

periência ou formação na á

r

e

a

de segurança ou defes

a socia

l

,

at

end

i

d

o o dis

pos

to no

caput.

§ 2

.

Q

P

ar

a oc

up

ação

dos cargos em tod

o

s

o

s ní

v

eis da

c

ar

r

e

ir

a da gua

rd

a mun

ici

pal

,

de

v

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rá se

r

observa

d

o o

p

erc

en

t

ual mí

nim

o

para o sex

o f

emin

i

no

,

de

f

i

nido em l

e

i mun

i

c

i

pal

.

§ 3º

D

e

v

erá

se

r garant

i

d

a a progre

s

são fun

c

ional da carreira em todos os níve

i

s

.

Art. 16

.

A

o

s

g

uar

da

s

municipais

é

autorizado o porte de arma de fogo

,

conforme prev

i

st

o

e

m

l

e

i.

P

a

r

ágr

a

f

o ú

nico. Suspe

n

de-se o d

ir

e

i

to ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica

,

dec

isã

o jud

i

c

ial

ou j

u

st

i

f

ic

at

i

va da

a

doçã

o da m

e

dida pelo respec

t

ivo dirigente.

Art.

17

.

A

A

n

c

ia N

a

cional

d

e T

e

le

c

omunicaçõ

e

s (Anat

e

l

)

destinará linha t

e

l

e

fôni

c

a d

e

número

1

5

3

e

f

ai

x

a

e

xc

l

u

s

i

va de f

r

equê

n

c

i

a de rád

io aos Mun

ic

ípios que possuam guarda municipal.

Ar

t

.

18

.

É a

sseg

u

r

ado ao guarda munic

ip

al

o

recolhimento à cela

,

isoladamente dos demais presos

,

q

uand

o

s

u

je

ito à

p

r

i

o

ant

es d

e c

on

d

enação de

f

initiva

.

CAPi

T

ULO IX

DAS VEDAÇÕES

Art,

1

9

.

A est

rutura hierárquica da guarda municipal não pode u

t

ilizar denomin

a

ção idênti

c

a

à

d

a

s for

ç

as milit

a

r

es

,

q

u

anto

aos p

ostos e g

r

a

dua

ç

ões

,

títulos

,

uniformes

,

d

i

stintivos e condecorações.

CAPiTULO X

DA REPR

E

SENTATIVIDADE

A

rt

.

2

0

.

É re

c

onh

e

cid

a a re

p

resentatividade

d

as g

u

ardas municipais no Conselho Nac

i

onal de Seg

u

ran

ç

a Pú

b

li

ca

,

no

C

on

s

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lh

o N

a

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das

Gu

a

rdas Mun

ic

ipa

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s e, no

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nt

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resse

do

s Mun

ic

ípios

,

no Conselho N

ac

i

o

n

a

l de S

e

c

r

e

t

á

ri

os e

Ges

to

r

es M

u

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ici

p

ais de

Segu

ra

nça Públi

c

a.

CAPíTULO XI

D

I

SPOS

i

ÇÕES DIVERSAS E TRANSITÓRIAS

Art.

21.

As guardas m

unicipai

s

util

iz

arão uniforme e equipamentos padro

niz

ados

,

preferencialme

n

te

, na cor az

u

l

-

m

a

rin

ho

.

Art

.

22. A

pli

c

a-

s

e es

t

a Lei a todas as gu

a

rdas municipais ex

i

stentes na data de sua pu

b

l

ic

a

ç

ã

o

,

a cu

ja

s

d

ispos

õ

es

devem a

dap

t

ar-

s

e no prazo de 2

(

dois) anos

.

P

a

r

á

grafo

único.

É

a

ssegurada a utilização de o

u

tras denom

i

nações consagradas pelo uso

,

como gu

ar

d

a c

iv

i

l

,

(9)

{\I/iriam Belchior

Gilberto Magalhães Occhi

Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.8.2014 - Edição extra

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