MENSAGEM N° 012/2019
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ESTADO DE SÃO PAULO
MENSAGEM N" 01212019
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assunto foi submetido
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,
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Aproveito a oportunidade,
para renovar a Vossa Excelência
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protestos e elevada estima e consideração.
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Presidente da Câmara
Municipal de Poá
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Prefeito Municipal da Estância Hidromineral de Poá
;
FAZ SABER que a Câmara Municipal de Poá
,
aprovou e ele sanciona e
promulga a seguinte Lei:
Art.
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Fica instituída
,
no âmbito da Guarda Civil Municipal
,
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(
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,
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quais ficam constituída
s
por este instrumento como modalidades de patrulhamento preventivo,
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;
111- apoiar com rapidez e presteza, os GCM designados para
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;
IV- apoiar com rapidez e presteza, os GCM designado
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PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DO MUNiCíPIO DE POÁ
ESTADO DE SÃO PAULO
PROJETO DE LEI N° /2019
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LEI N° 13.022, DE 8 DE AGOSTO DE 2014.
Dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais.
A
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SIDENTA DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:CAPíTULO I
DISPOSiÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei institui normas gerais para as guardas municipais, disciplinando o
§
-ª
º
do art. 144 da Constituição E..ederal.Art. 2íf Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil, uniformizadas e armadas conforme previsto
em lei, a função de proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito
Federal.
CAPíTULO 11 DOS PRINCíPIOS
Art. 3º São princípios mínimos de atuação das guardas municipais:
I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas;
li - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;
111 - patrulhamenlo preventivo;
IV - compromisso com a evolução social da comunidade; e
V - uso progressivo da força.
CAPiTULO 111 DAS COMPETÉNCIAS
Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, loqradouros públicos
municipais e instalações do Município.
Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de uso especial e os dominiais.
Art.
sº
São competências específicas das guardas municipais, respeitadas as competências dos órgãos federaise estaduais:
I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;
li - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas e atos
infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais;
111 - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da população que
utiliza os bens, serviços e instalações municipais;
IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que contribuam com
a paz social;
v
-
colaborar com a pacificação de conflitos' que seus integrantes presenciarem, atentando para o respeito aosVI - eX,ercer as competências de trânsito que Ihes forem conferidas, nas vias e logradouros municipais, nos termos
da Lei nQ 9.503; de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio
celeb.rado com órgão de trânsito estadual ou municipal;
VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município, inclusive adotando
medidas educativas 'e preventivas;
VIII - cooperar ?om os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;
IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais voltados
à
melhoriadas condições de segurança das comunidades;
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da celebração
de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas;
XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando
à
adoção de ações interdisciplinares desegurança no Município;
XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para a
normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;
XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-Io direta e imediatamente quando deparar-se
com elas;
XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do
crime, quando possível e sempre que necessário;
XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por ocasião da
construção de empreendimentos de grande porte;
XVI - desenvolver ações de prevenção primária
à
violência, isoladamente ou em conjunto com os demais órgãosda própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;
XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários; e
XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de ações
educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a colaborar com a implantação
da cultura de paz na comunidade local.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou atuar
conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de congêneres de
Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do comparecimento de órgão
descrito nos incisos do caRut do art. 144 da Constituição Federal, deverá a guarda municipal prestar todo o apoio
à
continuidade do atendimento.
CAPíTULO IV DA CRIAÇÃO
Art. 62 O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.
Parágrafo único. A guarda municipal
é
subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal.Art. 7Q. As guardas municipais não poderão ter efetivo superior a:
1- 0,4% (quatro décimos por cento) da população, em Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
11 - 0,3% (três décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de
500.000 (quinhentos mil) habitantes, desde que o efetivo não seja inferior ao disposto no inciso I;
III - 0,2% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes,
desde que o efetivo não seja inferior ao disposto no inciso
11
.
. Parágrafo único. Se houver redução da população referida em censo ou estimativa oficial da Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é garantida a preservação do efetivo existente, o qual deverá ser ajustado
à
CAPíTULO V
DAS EXIGÊNCIAS PARA INVESTIDURA
Art. 10. São requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal:
I - nacionalidade brasileira;
11 - gozo dos direitos políticos;
111 - quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - nível médio completo de escolaridade;
V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;
VI - aptidão física, mental e psicológica; e
VII - idoneidade moral comprovada por investigação social e certidões expedidas perante o Poder Judiciário
estadual, federal e distrital.
Parágrafo único. Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei municipal.
CAPíTULO VI DA CAPACITAÇÃO
Art. 11. O exercício das atribuições dos cargos da guarda municipal requer capacitação específica, com matriz
curricular compatível com suas atividades.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, poderá ser adaptada a matriz curricular nacional para formação
em segurança pública, elaborada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.
Art. 12.
É
facultada ao Município a criação de órgão de formação, treinamento e aperfeiçoamento dos integrantesda guarda municipal, tendo como princípios norteadores os mencionados no art. 3º.
§
12 Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se, visando ao atendimento do disposto no caputdeste artigo.
§
2º O Estado poderá, mediante convento com os Municípios interessados, manter órgão de formação eaperfeiçoamento centralizado, em cujo conselho gestor seja assegurada a participação dos Municípios conveniados.
§
3º O órgão referido no§
2º não pode ser o mesmo destinado a formação, treinamento ou aperfeiçoamento deforças militares.
CAPíTULO VII
DO CONTROLE
Art. 13. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, permanentes,
autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, mediante:
I - controle interno, exercido por corregedoria, naquelas com efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores da
guarda e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu
quadro; e
li - controle externo, exercido por ouvidoria. independente em relação
à
direção da respectiva guarda. qualquerque seja o número de servidores da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões,
elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções,
§
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posteriormente
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a adequação e eventual necessidade de adaptação das m
e
did
as
ad
ot
a
das face ao
s
r
esultados obtidos.
. §
2
2Os
co
r
reqedo
re
s
e ou
v
idares terão
m
anda
t
o
c
uja perda será decidida pela maioria absoluta d
a Câ
m
a
r
a
M
u
n
ic
i
pa
l
,
fu
n
dada
em raz
ã
o rele
v
ante e específica prevista em le
i
municipal
.
Art
.
14
. P
ar
a efeito do disposto no inciso I do caput do art. 13
,
a guarda municipal terá código de cond
u
ta
p
róp
r
io
,
co
nfor
me d
i
sp
u
ser
l
e
i mun
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l.
Par
á
gra
f
o
ú
nic
o
.
As
g
ua
r
das muni
c
ipais não podem f
i
car sujeitas a regulamentos disciplinares de natur
eza mil
i
ta
r.
CAPiTULO V
II
I
DAS PRERROGATIVAS
Art
.
15
. Os
c
argos em
c
omissão das guardas municipais deverão ser providos por membros efetivos do quadro de
ca
r
r
ei
ra d
o ó
r
gão o
u e
n
t
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ade
.
§
1º Nos
p
r
i
m
e
ir
os 4 (q
ua
t
r
o
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anos de fun
ci
onamen
t
o
, a g
uarda muni
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ipal poderá ser dirigida por pr
of
i
ss
i
o
n
al
e
str
a
nho a s
eus q
uadr
o
s
,
prefe
r
encialmente com e
x
periência ou formação na á
r
e
a
de segurança ou defes
a socia
l
,
at
end
i
d
o o dis
pos
to no
caput.
§ 2
.
Q
P
ar
a oc
up
ação
dos cargos em tod
o
s
o
s ní
v
eis da
c
ar
r
e
ir
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pal
,
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v
e
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observa
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en
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nim
o
para o sex
o f
emin
i
no
,
de
f
i
nido em l
e
i mun
i
c
i
pal
.
§ 3º
D
e
v
erá
se
r garant
i
d
a a progre
s
são fun
c
ional da carreira em todos os níve
i
s
.
Art. 16
.
A
o
s
g
uar
da
s
municipais
é
autorizado o porte de arma de fogo
,
conforme prev
i
st
o
e
m
l
e
i.
P
a
r
ágr
a
f
o ú
nico. Suspe
n
de-se o d
ir
e
i
to ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica
,
dec
isã
o jud
i
c
ial
ou j
u
st
i
f
ic
at
i
va da
a
doçã
o da m
e
dida pelo respec
t
ivo dirigente.
Art.
17
.
A
A
gê
n
c
ia N
a
cional
d
e T
e
le
c
omunicaçõ
e
s (Anat
e
l
)
destinará linha t
e
l
e
fôni
c
a d
e
número
1
5
3
e
f
ai
x
a
e
xc
l
u
s
i
va de f
r
equê
n
c
i
a de rád
io aos Mun
ic
ípios que possuam guarda municipal.
Ar
t
.
18
.
É a
sseg
u
r
ado ao guarda munic
ip
al
o
recolhimento à cela
,
isoladamente dos demais presos
,
q
uand
o
s
u
je
ito à
p
r
i
sã
o
ant
es d
e c
on
d
enação de
f
initiva
.
CAPi
T
ULO IX
DAS VEDAÇÕES
Art,
1
9
.
A est
rutura hierárquica da guarda municipal não pode u
t
ilizar denomin
a
ção idênti
c
a
à
d
a
s for
ç
as milit
a
r
es
,
q
u
anto
aos p
ostos e g
r
a
dua
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ões
,
títulos
,
uniformes
,
d
i
stintivos e condecorações.
CAPiTULO X
DA REPR
E
SENTATIVIDADE
A
rt
.
2
0
.
É re
c
onh
e
cid
a a re
p
resentatividade
d
as g
u
ardas municipais no Conselho Nac
i
onal de Seg
u
ran
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,
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s
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rdas Mun
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s Mun
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ípios
,
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Ges
to
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n
ici
p
ais de
Segu
ra
nça Públi
c
a.
CAPíTULO XI
D
I
SPOS
i
ÇÕES DIVERSAS E TRANSITÓRIAS
Art.
21.
As guardas m
unicipai
s
util
iz
arão uniforme e equipamentos padro
niz
ados
,
preferencialme
n
te
, na cor az
u
l
-
m
a
rin
ho
.
Art
.
22. A
pli
c
a-
s
e es
t
a Lei a todas as gu
a
rdas municipais ex
i
stentes na data de sua pu
b
l
ic
a
ç
ã
o
,
a cu
ja
s
d
ispos
iç
õ
es
devem a
dap
t
ar-
s
e no prazo de 2
(
dois) anos
.
P
a
r
á
grafo
único.
Éa
ssegurada a utilização de o
u
tras denom
i
nações consagradas pelo uso
,
como gu
ar
d
a c
iv
i
l
,
{\I/iriam Belchior
Gilberto Magalhães Occhi
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.8.2014 - Edição extra