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Biblioteca Informa nº 2.377

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Biblioteca

Informa

2.377

Compilado para uso exclusivo dos integrantes do escritório. Cópias dos atos noticiados neste boletim podem ser solicitadas à Biblioteca. Orientação legal será dada exclusivamente pelos advogados — © 2015. Direitos autorais reservados a Pinheiro Neto Advogados.

11 de outubro – 17 de outubro, 2015

Destaques

• Governo adota medidas de

racionalização de gasto com veículos oficiais e compra de passagens aéreas na administração pública • Resolução altera a legislação que

regulamenta o Simples Nacional

Anexos

• Regulamentação da oferta pública de distribuição de Certificado de Operações Estruturadas – COE

ATOS DO PODER

EXECUTIVO

com veículos oficiais e compra de passagens aéreas

Governo adota medidas de racionalização de gasto

na administração pública

A presidente da República promulgou o Decreto nº 8.541, estabelecendo no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, medidas de racionalização do gasto público no uso de veículos oficiais e nas compras de passagens aéreas para viagens a serviço (DOU Seção I, de 14.10.2015).

Resolução altera a legislação que regulamenta o

Simples Nacional

O Comitê Gestor do Simples Nacional expediu a Resolução

nº 123, alterando a Resolução CGSN nº 94 de 2011, que

dispõe sobre o Simples Nacional (DOU Seção I, de 15.10.2015).

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Portaria institui o

Comitê de Política Fiscal

(COFAB) e fixa

diretrizes para seu

funcionamento

O secretário do Tesouro Nacional emitiu a Portaria

n° 508, instituindo o Comitê de Política Fiscal

-COPOF e estabelecendo diretrizes para o seu funcionamento (DOU Seção I, de 16.10.2015).

ATOS DO PODER

JUDICIÁRIO

Direito Privado.

Responsabilidade civil.

Ação coletiva. Código de

proteção e de defesa do

consumidor. Aplicação.

Sentença extra petita.

Não caracterização.

Legitimidade passiva.

Ocorrência. Ônus da

prova. Manutenção.

Personalidade jurídica.

Desconsideração.

Sócios.

Responsabilidade

subsidiária. Site.

Comércio eletrônico.

Entrega. Atraso. Oferta

enganosa. Consumidor.

Indução em erro.

Indenização.

Cabimento. Dano moral

coletivo. Não

configuração. Decisão.

Eficácia territorial.

Abrangência.

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO

ESPECIFICADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO COLETIVA DE CONSUMO. PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. PUBLICIDADE ENGANOSA. COMÉRCIO ELETRÔNICO. 1- Não caracteriza sentença "extra petita" o fato de o Juízo de origem, ao julgar

parcialmente procedentes os pedidos, ter estipulado multa diária para a hipótese de descumprimento do comando sentencial de publicação da decisão em jornais de grande circulação. Providência que cabe ao Magistrado, como medida de garantia da autoridade das decisões judiciais, razão pela qual independe de requerimento de qualquer das partes. Preliminar rejeitada. 2- Possuem legitimidade para figurar no polo passivo a empresa Fênix do Oriente Ltda. e os seus sócios, ante o pedido expresso de desconsideração da personalidade jurídica,

formulado pelo Ministério Público. Hipótese de aplicação da Teoria da Asserção, nos termos da qual as condições da ação analisam-se, em tese, em exame de congruência entre a pretensão

formulada pelo autor e o sujeito contra quem dirige a mesma pretensão. 3- No âmbito do processo coletivo, os critérios de verossimilhança e hipossuficiência, aos quais alude o 6º, VIII, do CDC, com vistas à inversão do ônus da prova, devem ser analisados não em relação ao autor da contenda, mas sim à coletividade de consumidores por ele representada em Juízo, com vistas à tutela

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dos seus direitos, os quais, no caso, conceituam-se como de caráter individual homogêneo, na forma do art. 81, § único, inciso III, do CDC. Doutrina e jurisprudência do STJ. Decreto de inversão do ônus da prova mantido, em proveito do Ministério

Público. 4- Tendo em vista a extensão de

consumidores lesados e, com isso, o potencial risco de insolvência da empresa demandada, tem lugar a desconsideração da sua personalidade jurídica, para consignar, desde logo, a responsabilidade dos seus sócios, subsidiária em relação à da empresa, com fundamento no art. 28 do Código de Defesa do Consumidor. 5- Com fundamento no art. 6º, VIII, do CDC, e no art. 333 do CPC, conclui-se pela demonstração, nos autos, da ocorrência de prática comercial abusiva, por parte dos réus, i.e.,

publicidade enganosa, por ação e omissão, à luz do que dispõem o art. 37, §§1º e 3º, e o art. 39, IV e VI, da legislação consumerista Prática levada a efeito pelos réus que caracterizou distorção no processo decisório dos consumidores, induzindo-os, por ação (veiculação de informação inverídica) e omissão (ausência de informação quanto a aspecto essencial da compra dos produtos), a juízo acerca da sua aquisição que provavelmente não teria lugar, caso estivessem na posse de melhores informações sobre as reais condições do negócio. Conduta ilícita por cuja reparação devem responder a empresa Fênix do Oriente Ltda. e os corréus. 6-Não possuindo a empresa ré, e, por isso, tampouco os seus sócios, poder de ingerência sobre o

conteúdo veiculado nos sites, não há como imputar-lhes a ordem, requerida pelo MP, de advertência clara, nesses, quanto ao prazo de entrega dos produtos e quanto à incidência de imposto sobre as compras. 7- Em que pese indubitavelmente ilícito o caráter da prática

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comercial abusiva perpetrada pela autora e os seus sócios, à luz do art. 37, §§1º e 3º, e do art. 39, IV e VI, do Código de Defesa do Consumidor, o caso dos autos nem por isso dá ensejo ao

reconhecimento da ocorrência de dano moral coletivo. Prática comercial abusiva que não se traduz, automaticamente, em violação ao patrimônio moral da coletividade, sob pena de banalização do instituto, de caráter excepcional. 8-Eficácia territorial da presente decisão que, a título absolutamente excepcional, não se adstringe aos limites da Comarca de Porto Alegre, local em que proposta a ação coletiva. Caráter difuso da ofensa à legislação consumerista levada a efeito pelos réus, em meio eletrônico (comércio online), que impõe o afastamento da tradicional exegese desta Corte quanto ao art. 16 da Lei da Ação Civil Pública. Preliminares rejeitadas. Recursos de apelação desprovidos.

Apelação Cível, nº 70058145400 , Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 24.9.2015 (Informativo de Jurisprudência do TJRS nº 150 de 2015)

DIREITO EMPRESARIAL

E PROCESSUAL CIVIL.

RESPONSABILIDADE

POR AUSÊNCIA DE

NOTIFICAÇÃO DE

INSCRIÇÃO DE

CORRENTISTA NO CCF.

RECURSO REPETITIVO

(ART. 543-C DO CPC E

RES. 8/2008-STJ).

TEMA 874.

O Banco do Brasil, na condição de gestor do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), não tem a responsabilidade de notificar previamente o devedor acerca da sua inscrição no aludido cadastro, tampouco legitimidade passiva para as ações de reparação de danos diante da ausência de prévia comunicação. Inicialmente, destaca-se que a Segunda Seção do STJ, no julgamento do REsp 1.061.134-RS, fixou, para os efeitos do art. 543-C do CPC, a tese de que "os órgãos mantenedores de cadastros possuem legitimidade passiva para as ações que buscam a

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reparação dos danos morais e materiais

decorrentes da inscrição, sem prévia notificação, do nome de devedor em seus cadastros restritivos, inclusive quando os dados utilizados para a

negativação são oriundos do CCF do Banco Central ou de outros cadastros mantidos por entidades diversas". No entanto, o CCF tem natureza,

finalidade e características específicas, que não se confundem com as de outros cadastros a que se refere imediatamente a lógica daquele julgado. Com efeito, o CCF tem natureza pública, visa à proteção do crédito em geral e à preservação da higidez do sistema financeiro nacional, servindo aos interesses da coletividade (art. 192 do CF),

envolvendo relevante interesse de ordem pública, submetido a normas de cunho estatutário

obrigatório, estabelecidas pelas autoridades monetárias, operando sob controle do Banco

Central do Brasil (Bacen), sem prevalente intuito de obtenção de ganhos. Já os demais cadastros são de natureza privada, instituídos e mantidos no

interesse de particulares, sociedades empresárias atuantes, sem vínculo sistêmico, no ramo

comercial, submetidos a normas de índole meramente contratual, operados por entidades privadas, que os exploram com nítido intuito da obtenção de lucro. Segundo a Resolução

1.682/1990 do Bacen, a inclusão no CCF ocorre automaticamente quando o cheque é devolvido por: a) falta de provisão de fundos (motivo 12), na segunda apresentação; b) conta encerrada (motivo 13); e c) prática espúria (motivo 14). Conforme o art. 10 da referida Resolução e o item 14 da Circular 2.989/2000 do Bacen: "Nas devoluções pelos motivos 12 a 14, o banco sacado é

responsável pela inclusão do emitente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF)". A mesma Resolução dispõe que a instituição

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motivo que enseje a inclusão de ocorrência no CCF, deve providenciar a referida inclusão no prazo de quinze dias, contados da data de devolução do cheque. Por sua vez, o correntista não fica prejudicado pela inscrição de seu nome no CCF, senão após previamente notificado, pois as ocorrências do CCF devem ser obrigatoriamente comunicadas pela instituição financeira sacada, por escrito, ao respectivo correntista emitente do cheque e, somente após, serão consolidadas pelo executante dos serviços de compensação de cheques e outros papéis e distribuídas, em meios magnéticos, às instituições bancárias, conforme o art. 16 e o art. 27, "a", da Resolução 1.682/1990 do Bacen, alterado pelo art. 1º da Circular 2.250 do Bacen. Assim, tratando-se de sistema financeiro, não pode o Banco do Brasil encarregar-se de desempenhar função estranha, notificação prévia de emitente de cheque sem provisão de fundos, dever que as normas de regência do sistema atribuem corretamente a outro componente do sistema, o próprio banco sacado, instituição

financeira mais próxima do correntista, detentor do cadastro desse cliente e do próprio saldo da conta do correntista, como depositário. É, pois, de reconhecer-se a ilegitimidade do Banco do Brasil, na condição de gestor do CCF, para responder pela ausência de prévia notificação aos correntistas inscritos no CCF, pelo que descabe cogitar-se de sua responsabilização por danos materiais ou morais, exceto nas hipóteses em que também figure como banco sacado. Precedentes citados: REsp 1.425.756-RS, Terceira Turma, DJe de 16.6.2014; e AgRg no AREsp 230.981-RS, Quarta Turma, DJe de 17.9.2014. REsp 1.354.590-RS, Rel. Min. Raul Araújo, Segunda Seção, julgado em 9.9.2015, DJe 15.9.2015.

(Informativo de Jurisprudência do STJ nº 568 de 2015)

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ATOS DO PODER

LEGISLATIVO

Fundo de Financiamento

para Micro, Pequenas e

Médias Empresas

Projeto de Lei nº 3328/2015, de autoria do

deputado Paulo Paim (PT/RS), propõe instituir o Fundo de Financiamento para Micro, Pequenas e Médias Empresas (FFMPME) (Câmara Federal, de 15.10.2015).

Aprimoramento no

procedimento de

julgamento das ações

constitucionais

Projeto de Lei nº 3301/2015, de autoria do

deputado Fernando Francischini (SD/PR), propõe alteração na Lei nº 9.882 de 1999, que dispõe sobre o processo e julgamento da arguição de descumprimento de preceito fundamental, bem como da Lei nº 9.868 de 1999, que dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de

inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal (Câmara Federal, de 14.10.2015).

Exclusão da

obrigatoriedade de

aviso prévio do

empregado em caso de

obtenção de novo

emprego

Projeto de Lei nº 3282/2015, de autoria do

deputado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB/PB), propõe alteração na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para excluir a obrigatoriedade de aviso prévio do empregado em caso de obtenção de novo emprego (Câmara Federal, de 13.10.2015).

NOTÍCIAS DA FIRMA

Who’s Who Legal Brazil

A 7ª edição do guia Who’s Who Legal Brazil recomendou 46 advogados de Pinheiro Neto em 25 áreas de atuação, totalizando 60

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ARTIGOS NA

WEB

Regulamentação da oferta pública de distribuição de Certificado de Operações Estruturadas – COE

por Fernando R. de Almeida Prado, Tiago A. D. Themudo Lessa, Caroline Queiroz e Fábio Moretti de Góis

Anexo BI 2.377

Cuidados a serem tomados diante do novo regime de cobrança de débitos fiscais criado pela Receita Federal

por Renato Caumo e William Roberto Crestani

Anexo BI 2.375

Alterações nas regras dos órgãos de ouvidoria de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN

por Bruno Balduccini, Alessandra Carolina Rossi Martins e Flavia Hofig Brito

Anexo BI 2.374

Valor da taxa CADE sofrerá ajuste a partir de 1.1.2016 por Cristianne Saccab Zarzur Chaccur e Leda Batista da Silva

Anexo BI 2.370

Novo Marco Regulatório de Cooperativas de Crédito

por Bruno Balduccini, Tiago Severo Gomes, Alessandra Carolina Rossi Martins e

Marcelo Junqueira de Mello

Anexo BI 2.370

Portaria CAT 83/15 – O inconstitucional aumento do MVA para diversos produtos alimentícios

por Marcelo Marques Roncaglia, Giancarlo Chamma Matarazzo e Isabela Pereira

Anexo ao BI 2.367

Resoluções CNSP nº 322 e 325 - Novos limites para operações de resseguro a partir de 2017 e medidas para convergência da regulação de resseguros por Diogenes Mendes Goncalves Neto, Roberto Panucci Filho e Janaina Campos

Mesquita Vaz

Anexo BI 2.366

A Propriedade Intelectual como veículo de operações empresariais por Marcio De Oliveira Junqueira Leite

Anexo BI 2.366

Os artigos citados nesta página encontram-se no site www.pinheironeto.com.br e são publicados em sistema de rodízio. À medida que os novos artigos são disponibilizados, os mais antigos são removidos, mantendo-se sempre 8 artigos em exibição.

Referências

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