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ANO 31
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Quinta-feira, 23/04/2020
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Uberlândia registra 5ª
morte confirmada por
coronavírus (Covid-19)
Taxa de mortalidade por
vírus em Minas Gerais é
quinta menor do Brasil
Hemominas recebe mais
de R$ 15 milhões para
programa de combate
Após mais de um mês de
pandemia, governo diz
que flexibilizará prazos
Lei que obriga uso de
máscaras é sancionada
com vetos do prefeito
Venda de produto à base
de maconha é aprovada
em farmácias pela Anvisa
BOLETIM
PANDEMIA
CORONAVÍRUS
CULTURA
UBERLÂNDIA
BRASIL
Página | A5
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Página | B4
PARA ADVOGADO, RESPONSABILIDADE NÃO PODE SER DISPENSADA.
Página | A3
MORADORES DE CONDOMÍNIOS
PEDEM REDUÇÃO DE TAXAS
DIREITO OU DEVER?
ARQUIVO PESSOAL
QUINTA-FEIRA
23 DE ABRIL DE 2020 O Diário de Uberlândia possui parque gráfi co próprio.CIRCULAÇÃO
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DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
www.diariodeuberlandia.com.brA2
Tempos de
economia em
frangalhos
A situação provocada pela
pandemia com o ataque do
co-ronavírus deverá encaminhar a
economia mundial para um
perí-odo de recessão. A recessão já
está ocorrendo.
Há cálculos que projetam que
o Brasil terá encolhimento na
economia de 5%, com tal perda
no Produto Interno Bruto (PIB).
Neste segundo trimestre do
ano de 2020, há projeções que
nos Estados Unidos está
ocor-rendo uma queda de 35% na
economia.
É verdade que tais previsões
são feitas por economistas
du-rante todo o processo em que
está ocorrendo a recessão.
Possivelmente haverá muitos
motivos para correção dos
da-dos e números. Claro que minha
abordagem, que nem sou
eco-nomista, poderá ser ainda mais
equivocada, mas como
geógra-fo não é possível desviar destes
assuntos.
O que se pode dizer é que a
economia mundial e dos países
está em frangalhos, pela
deses-truturação das cadeias
produti-vas.
Há quem afirme que depois
que essa pandemia passar,
“tudo voltará ao normal”.
Fran-camente espero que não
vol-te ao que estava considerado
como normal. O neoliberalismo
da chamada globalização, com
facetas de neofascismo é um
entre os maiores responsáveis
pela situação grave que assola
os países. Ao sair da crise
sa-nitária e geradora do caos
eco-nômico, precisamos de uma
ver-dadeira revolução nas relações
sociais e econômicas, no
trata-mento das questões humanas e
ambientais.
No campo Político Partidário
são debatidas propostas que
mudam de direção, as práticas
econômicas, com todas as suas
repercussões na revisão da
glo-balização.
O saudoso Professor
Dou-tor Milton Santos anunciou que
precisaríamos trabalhar por uma
outra globalização. O
economis-ta Paulo Nogueira afirma que há
necessidade de uma
“desgloba-lização”.
O debate executado pela
Auditoria Cidadã, demonstra
que o Brasil não pode continuar
pagando juros e encargos, com
baixo abatimento na dívida
pú-blica brasileira em patamares de
38% do PIB. São juros sobre
ju-ros. Daí pede uma auditoria em
tudo o que é considerado como
Dívida Pública do Brasil, que
es-clareça quem são os credores,
como foram pactuadas essas
dívidas e quanto já se pagou em
cada caso.
Mas, há outros que fazem a
simples proposição para zerar
os juros e encargos que são
pagos com base no atual
orça-mento brasileiro. Isso já
repre-sentará uma redução
significa-tiva nos valores pagos, levando
a valores que podem financiar a
reconstrução do País,
garantin-do que togarantin-dos brasileiros tenham
uma Renda Mínima como base
para continuar vivendo.
O Brasil pagou 5% de juros
em cada ano da recente década.
É algo enorme que pode
permi-tir neste momento o
financia-mento de ações indispensáveis
para enfrentar o coronavírus. Da
maneira como estamos
pagan-do esses juros escorchantes, ao
invés de atender as populações
que precisam de apoio no
en-frentamento da pandemia,
esta-mos transferindo esses valores,
inteiramente para o setor
finan-ceiro.
É importante considerar que
em países do capitalismo
cen-tral, na Europa, os juros estão
negativos, no entanto no Brasil
chegou a 20% para alguns
pro-dutos bancários. É momento
de rever essa política de juros,
adotando outro paradigma. Não
há como ignorar que as políticas
econômicas, além da redução
dos juros, precisam estabelecer
o Controle dos Capitais.
Trata-se da intervenção na
macroe-conomia para regular o fluxo de
capital e investimentos,
reduzin-do a volatilidade reduzin-dos
investimen-tos de estrangeiros no país sem
agir negativamente na entrada
de recursos.
E o Brasil, como poderá
so-breviver à essa loucura
pandê-mica? Deve-se refletir sobre a
necessidade de reorganização
de um verdadeiro Projeto de
De-senvolvimento, compreendendo
que é indispensável a
descon-centração da renda, da riqueza
e da propriedade, o que implica
em uma verdadeira revolução
social. Afinal é insustentável o
modelo que estava sendo
pra-ticado antes da pandemia. Não
poderemos retornar para ele,
após tanto sofrimento. Esse
mo-delo esgarçou e assim como a
globalização que estava vigente
foi arrebentado pelas exclusões
sociais, pela destruição
socio-ambiental e pela participação
ativa do vírus que atua no
mun-do.
Os maiores problemas que
o Brasil precisa enfrentar neste
momento são; vencer a luta
con-tra o vírus e a pandemia, vencer
a luta contra o atraso provocado
pela irresponsabilidade do
bol-sonarismo dentro do governo e
fora também e, está claro que
o Brasil não pode se vincular a
hegemonia marcada na
atuali-dade pelo declínio dos Estados
Unidos com Trump.
É notável que o “projeto
bol-sonarista” está ruindo, se
aca-bando, daí a necessidade das
mudanças rápidas no cenário
político com antecipação e
evi-tando o risco de golpe militar.
Em Uberlândia,
infelizmen-te as ações do Executivo com
a complacência do Legislativo
têm sido pífias. Não se sabe
quantos leitos hospitalares e em
UTI serão necessários no pico
da pandemia. Há uma
conivên-cia e certeza de que poderemos
ter 46 mil casos de infectados,
segundo declaração do Prefeito
em entrevista. É difícil assistir
essa prevaricação pela
natura-lização das sequelas e mortes.
Torna-se indispensável
re-vigorar o bom ânimo e a
auto-estima da população brasileira
reconhecendo que ao distribuir
a alimentação produzida,
nin-guém passará fome no País. O
Brasil tem uma entre as mais
avançadas economias do
mun-do, podendo investir na
constru-ção de um novo paradigma com
infraestrutura, agricultura
am-bientalmente sustentável e
re-modelação do parque industrial,
capaz de melhorar significativas
a vida de toda nossa população.
Participação de Jhenifer
Gonçalves Duarte, discente do
Curso de Jornalismo da UFU.
Caso também queira ter seu artigo publicado, envie o texto para o e-mail redacao@diariodeuberlandia.com.br
Cláudio Di Mauro
Geógrafo docente no IG/UFU
POLÍTICA, UMA PERSPECTIVA
O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
claudiodimauro@ufu.br
Coluna aberta a críticas e
sugestões dos leitores
Os comerciantes não podem ser
penaliza-dos prejudicando a população. São também
seres vivos que possuem famílias. Os
em-presários não podem ser responsabilizados
sacrificando empregos. São pessoas iguais
a qualquer ser vivente deste planeta. Todos
sabem o que fazer. É preciso crer.
A base da economia em qualquer parte
do mundo é gestada sob o pertencimento de
cada gestor. Seja ao local de onde descende;
ou a cidade que escolheu para montar seu
negócio; suas articulações políticas e
interes-ses familiares. Mas, jamais sem se esquecer
da força que tem seu entendimento religioso
sobre o que comercializa ou promove
filan-tropia.
Mesmo pessoas que se dizem ateus
pro-fessam a fé que acreditam ser a verdade. E
mesmo assim, não se pode ignorar que tudo
isso é que move a economia neste planeta
chamado Terra. Você pode não gostar das
empresas: “Wizzard”, “SOS Computadores”;
ou da “Mary Kay”, “Forever21” e hotéis
Mar-riott, no entanto, são empresas presentes na
vida de milhões de pessoas.
Os fundadores dessas empresas
coloca-ram a fé ante seus negócios como princípio
da gestão que empreenderam com sucesso.
Existem muitas outras empresas pequenas,
médias e grandes que seguem o mesmo
pre-ceito. Formados que são os habitantes desse
planeta na liturgia judaico-cristã. E antes
dis-so nas crenças originais de deusas e deuses
ancestrais.
Num tempo não muito longe a aids
colo-cou o mundo em quarentena. E foi
avassa-lador. E a fé sobreviveu. E não amadureceu
o suficiente. Pois, o mesmo medo dos anos
1980/1990 está ainda mais avassalador. Este
texto não tem a intenção de professar fé
ne-nhuma.
A intenção é um alerta. Uma sirene de que
é a falta de um entendimento daquilo que é
de muitos, algo muito importante, e que está
novamente sendo ignorado: a fé na religião.
São tantos os que a trazem como verdade e,
agora que é necessária, tem sido
equivoca-damente banalizada. A mesma religião que
diz enfaticamente que ninguém é maior que
o Arquiteto do Universo.
Como dar ênfase à força de um grupo de
mulheres e homens que fechados em
labora-tório e, a mando de quem lhes detém o
po-der sobre comprometem a vida na Terra. Não
conseguiram isso nem no Vietnam e nem na
Síria. Essa seletividade agrada quem quer
expandir sem ter custos com vida. Não é uma
crítica; mas sim cenas recorrentes de mortes
e mais mortes pelo bem de quem dita regras.
Regras que não vão de encontro aos que
com o joelho no chão sabem com quem
po-dem contar de verdade. O vírus dos anos
2020 não é a “coroa” da morte, mas é sim,
a Ferrari da vida. A oportunidade de um
re-encontro com a valorização do dinheiro e a
importância do trabalho. Igual a aids, vem
pra chamar a atenção de que como está não
pode continuar.
O que o governo brasileiro está fazendo
de errado? Não se está aqui falando do seu
líder. Mas sim, de seus membros
responsá-veis diretos pelo enfrentamento à essa crise.
Estão seguindo todas as regras humanas
im-petradas pelos humanos da ONU e OMS –
uma oportunidade para melhorar ainda mais
a importância do SUS.
Um país com 200 milhões de habitantes e
que faz fronteira com dez países ainda mais
pobres e em crises políticas ainda mais
sé-rias, e mesmo assim vem conseguindo dar
respostas rápidas. Desde o início de
feverei-ro o governo vem alertando conforme recebe
dados da ONU e OMS sobre o
enfrentamen-to da pandemia.
São Paulo fez o carnaval: ignorou a
situa-ção. Rio de Janeiro fez o carnaval: ignorou a
situação. Os estados portuários não ouviram
“os sinos”. Os aeroportos internacionais do
Brasil se fingiram de lesos. As agências
fi-nanceiras e a bolsa de valores sumiram com
seus martelos. Inocentes? Esses setores não
jogam dinheiro ao vento. Possuem
informa-ções preciosas e sempre se antecipam. Por
que não o fizeram? #VamosConversando
CREIA CRIATURA, É A ECONOMIA!
POR JOSÉ AMARAL NETO, JORNALISTA
Os textos publicados no espaço Artigo do Leitor são de responsabilidade dos autores e não expressam, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
ARTIGO DO LEITOR
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Escolaridade: Ensino
Médio Completo
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Salário: R$ 1.950,00
Experiência: 6 meses
Escolaridade: Ensino
Fundamental Completo
QUINTA-FEIRA
23 DE ABRIL DE 2020Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018
(Em milhares de reais)
31/12/2019 Receitas (despesas) operacionais
Receita Liquidas 23 Outras Receitas (2) Desducao de Receita 17 Despesas gerais e administrativas 8 Receita Financeiras
Despesas Financeira 118 Receita Financeiras
Juros Recebidos (350) Resultado operacional antes do resultado financeiro (209) Resultado antes da contribuição social
e do imposto de renda (209) Lucro antes da participação de acionistas não controladores (209) Dedução do Resultado 77
IRPJ 48
CSSL 29
Resultado líquido do exercício (132)
ABC XTAL PARTICIPAÇÕES E CONSULTORIA S/A CNPJ(MF) – 42.275.727/0001-21
Relatório da Administração
Em atendimento às disposições legais e estatutárias, a Diretoria da empresa ABC Xtal Participações e Consultoria S/A apresenta, a seguir, as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2019 e 2018. Os membros da Diretoria
encon-Balanços Patrimoniais - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 - (Em milhares de Reais)
Notas explicativas Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 - (Em milhares de reais)
Capital social Reserva de reavaliação Adiantamento p/futuro aumento de capital Lucros Prejuízos acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2018 4.301 41 7 (4.324) 25
Adiantamento para futuro aumento de capital 11 - 23.658 - 23.669 Lucro líquido do exercício - - - 132 132
Saldos em 31 de dezembro de 2019 4.312 41 23.665 (4.192) 23.826 Ativo 31.12.2019 31.12.2018 Circulante Disponivel 23.842 45 23.842 45 Não Circulante Depósitos judiciais 45 45 45 45 Total do ativo 23.887 45
tram-se à disposição dos Srs. Acionistas para prestar quaisquer esclarecimentos a respeito dos documentos acima referidos.
A Administração.
Passivo e patrimônio líquido 31.12.2019 31.12.2018 Circulante
Impostos, taxas e contribuições 61 20
61 20 Patrimônio liquido Capital social 4.312 4.301 Obrigação Diferido 23.665 Reserva de reavaliação 41 41 Prejuízos acumulados (4.192) (4.324) Adiantamento para futuro aumento
de capital - 7
23.826 25 Total do passivo e patrimônio líquido 23.887 45
1 Contexto operacional - ABC Xtal Participações e Consultoria S/A é uma
so-ciedade anônima de capital fechado com sede na cidade de Uberlândia-MG., e pertence ao Grupo Algar. A sociedade tem por objeto a participação no capital social de outras sociedades como acionista ou quotista e a prestação de serviços de consultoria e assessoria em gestão empresarial.
2 Bases de elaboração e apresentação das demonstrações financeiras - As
de-monstrações financeiras da empresa, foram preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB- e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Uberlândia MG, 31 Dezembro de 2019.
DIRETORIA
Fernanda Aparecida Santos – Diretora Financeira Gustavo Uramoto Matsumoto – Diretor de Controle Noemia de Aquino Rufino – Diretora Superintendente
CONTADOR
José Adilson Gurgel TC-CRC-GO 7.580 T MG
DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
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A3
COVID-19
Condomínios devem ou não reduzir taxa?
| MORADORES DE COMPLEXOS DOMICILIARES DE UBERLÂNDIA COBRAM FLEXIBILIZAÇÃO POR CONTA DA CRISE ECONÔMICA
BRUNA MERLIN
E
m meio ao impacto
fi-nanceiro causado pela
pandemia do
coronaví-rus, moradores de
condomí-nios de Uberlândia
questio-nam e demandam reduções
no valor da taxa paga
mensal-mente aos complexos
domici-liares. O Diário de Uberlândia
conversou com profissionais
do setor imobiliário para saber
se essa necessidade deve
ser obrigatoriamente acatada
pelos condomínios.
A empresa Soberana, que
administra em torno de 250
condomínios da cidade, já
recebeu diversos pedidos de
moradores para que haja uma
diminuição no valor das
men-salidades durante o período
de colapso. Algumas
solici-tações para a suspensão do
pagamento por alguns meses
também foram feitas.
O advogado da Comissão
Imobiliária da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB),
Douglas Davi Pena explica
que a responsabilidade do
pagamento não pode ser
dispensada mesmo em
situ-ações anormais que afetam a
economia da região. Segundo
ele, a taxa de condomínio
é estabelecida através de
necessidades básicas para
o contínuo funcionamento
do mesmo, sendo assim,
também não é uma regra a
possibilidade de redução do
valor.
“Condomínios não são
empresas, eles não geram
lucro para si. Todas as
men-salidades recolhidas dos
mo-radores são destinadas às
manutenções, aos
funcioná-rios como porteiros, pessoas
responsáveis pela limpeza,
jardinagem e outros. Se as
taxas não forem pagas ou se
houver redução no valor, não
terá como sustentar todos
es-ses serviços, sendo assim, os
moradores não terão limpeza,
segurança e outros serviços”,
explicou Pena.
Douglas ressalta que
alguns condomínios estão
tendo mais despesas neste
período de quarentena e
isso reforça a não
obrigato-riedade dos complexos em
diminuir o preço ou suspender
a mensalidade. É o caso dos
condomínios administrados
pela Soberana. A
diretora-administrativa da empresa,
Mariana Fonseca Ribeiro
Davi Pena, ressalta que
resi-dentes pediram mutirões de
higienização e solicitaram a
contratação de novos
profis-sionais de limpeza. O reforço
na segurança devido à queda
na movimentação de ruas
também foi demandado.
“Os trabalhos de limpeza
foram reforçados para evitar
a contaminação do vírus.
Com mais pessoas em suas
residências, o consumo de
energia também aumentou,
por exemplo, em elevadores.
Contudo, não há como ter
diminuição na taxa cobrada
se os custos aumentaram”,
continuou o advogado.
FUNDO DE RESERVA
O fundo de reserva, que
é uma porcentagem
cobra-da sobre o valor cobra-da taxa de
condomínio, está sendo uma
alternativa adotada pelos
síndicos para investir em
materiais de manutenção e
também para quitar a
men-salidade dos inadimplentes.
Mas, a realidade não é igual
para a maioria dos complexos
domiciliares da cidade.
Segundo Mariana
Fonse-ca Ribeiro Davi Pena, muitos
moradores estão cobrando
a utilização do recurso para
ajudar aqueles que não
con-seguem pagar a taxa. “A
porcentagem do fundo de
reserva é estabelecida em
assembleia e aprovada por
todos os moradores. A
maio-ria deles pede a redução para
não sobrecarregar o valor da
mensalidade. Com essa
deci-são, o fundo de reserva não é
o suficiente para ajudar todos
aqueles que precisam neste
momento”, detalhou.
Mariana também explica
que um fundo de reserva
garantido e “saudável” pode
possibilitar a redução do valor
da taxa, mas nem todos os
condomínios conseguem
con-tar com esse recurso
emer-gencial. “Se for comprovado
que os condomínio consegue
manter a manutenção e os
funcionários com o fundo de
reserva, pode haver sim uma
negociação de diminuição do
preço. Mas, a realidade é
ou-tra para a maioria deles e não
há como utilizar essa opção”,
explicou.
ÁREAS COMUNS
O bom-senso dos
morado-res deve ser levado em
con-sideração quando o assunto
se trata das áreas de
convi-vência do condomínio, como:
piscina, parquinhos e salões
de festas. De acordo com o
advogado Douglas Pena, não
existe uma determinação
le-gal que obrigue o fechamento
desses espaços. A
consciên-cia de evitar aglomerações
durante a pandemia fica sob
responsabilidade de cada
residente e do síndico, que
tem a atribuição de limitar o
uso dos mesmos.
“Os complexos podem
optar por fechar ou não os
espaços, não existe uma
regra geral. O síndico é
res-ponsável pelas regras nessas
situações. Ele pode limitar o
número de pessoas ou até
mesmo cancelar eventos já
marcados”, disse.
Estratégias também
de-vem ser adotadas pelos
condomínios para alertar e
conscientizar os ocupantes.
Placas informativas, pontos
de álcool em gel instalados
em portarias, elevadores e
outros locais, e reforço na
limpeza de portas e corrimãos
são algumas das medidas
que devem ser praticadas
pelos complexos domiciliares.
Por fim, o advogado
tam-bém esclarece que, mesmo
com a diminuição de uso das
áreas comuns para evitar a
proliferação da Covid-19, o
condomínio não é obrigado
a diminuir o valor da taxa.
Segundo ele, essas limitações
não geram uma alta redução
no custo geral do complexo.
“Não é possível mensurar
quem usa ou não os espaços
de convivência. Todos os
custos, independente da
pan-demia ou não, são divididos
de forma igual com todos os
moradores. Além disso, essas
áreas continuam sendo
cuida-das e recebendo manutenção
diariamente mesmo sem uso”,
concluiu Pena.
ACORDOS
O advogado da Comissão
Imobiliária da OAB acredita
que acordos podem ser
fei-tos para favorecer e ajudar
aqueles moradores que estão
passando dificuldades neste
momento de crise. Uma das
alternativas é negociar e
soli-citar a prorrogação da data de
pagamento da mensalidade.
“Um exemplo: Se o boleto
vence mensalmente no dia 10,
mas o residente deixa claro
que não conseguirá pagar, ele
pode solicitar uma nova data
dentro do mês. Os
condômi-nos como ato de bom-senso
e considerando o período
em que todos estão vivendo
devem acatar a solicitação
nessas situações”, finalizou
Douglas Davi Pena.
SANCIONADA
Prefeito veta parcialmente lei do uso
obrigatório de máscaras em Uberlândia
CAROLINE ALEIXO
O prefeito Odelmo Leão
sancionou, ontem, a nova
legislação que obriga a
utiliza-ção de máscaras de proteutiliza-ção
em estabelecimentos
comer-ciais durante a pandemia da
Covid-19. O texto foi vetado
parcialmente quanto às
pu-nições aos empresários que
descumprirem a medida. A
norma passa a valer dentro de
72 horas, ou seja, a partir do
próximo sábado (25).
A legislação determina que
os estabelecimentos
dispo-nibilizem a máscara de uso
não profissional para todos os
funcionários, locais para
higie-nização das mãos com água
corrente e sabonete líquido e/
ou pontos com álcool em gel
70%, conforme já previsto na
lei nº 10.447, de 8 de abril de
2010.
A limpeza diária de
utensí-lios em geral também se torna
obrigatória às empresas. Os
clientes que não estiverem
usando as máscaras deverão
ser proibidos de entrarem.
Os lojistas deverão limitar o
número de clientes no interior
do estabelecimento.
O texto inicial, vetado pelo
prefeito, estabelecia que, em
caso de descumprimento, os
empresários seriam advertidos
por duas vezes e, se
reinciden-tes nas infrações, poderiam
pagar multa de até R$ 600 e
ter o alvará de funcionamento
suspenso.
A determinação para que
as pessoas saíssem de casa
com a máscara e a obrigação
dos estabelecimentos em
res-guardarem a distância mínima
de dois metros entre os
fun-cionários e clientes também
foram retiradas da legislação.
O veto do prefeito segue para
apreciação da Câmara de
Uberlândia e pode ser
derru-bado por maioria absoluta dos
vereadores, ou seja, 14 votos.
ARQUIVO PESSOAL
ARQUIVO PESSOAL
Administradora diz que serviços
de limpeza foram reforçados
Advogado explica que
responsabi-lidade do pagamento não pode ser
dispensada
QUINTA-FEIRA
23 DE ABRIL DE 2020CA&TA PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS LTDA
CNPJ (MF) – 29.961.085/0001-56 - NIRE: 312.110.386-58
Relatório da Administração
Em atendimento às disposições legais e estatutárias, a Diretoria da empresa CA&TA Participações Societárias Ltda apresenta, a seguir, a demonstração financeira em 31 de dezembro de 2019 e 2018. A Administração.
ATIVO 31/12/2019 31/12/2018 Circulante
Caixa e equivalente de caixa 1 1 Dividendos a receber 9.609 565
Total do ativo circulante 9.610 566 Não circulante
Investimentos 607.775 582.982
Total do ativo não circulante 607.775 582.982 Total do ativo 617.385 583.548
Balanço Patrimonial - Exercício findo em 31 de dezembro de 2019 e 2018 - (Em milhares de Reais)
Demonstração da mutação do patrimônio líquido - Exercício findo em 31 de dezembro de 2019 e 2018 - (Em milhares de reais) Reserva de lucros Ajuste
Capital
socialreavaliaçãoReserva deRetenção de lucrosReserva legalpatrimonialavaliaçãoacumuladosPrejuízos Total Saldos em 16 de março de 2018 - - - - - - -
Capitalização com numerário 1 - - - 1 Aumento de capital com ações 436.682 - - - 436.682 Outras reservas de patrimônio - - - (833) - - (833) "Alienação da participação societária em controlada" - - - - 161.644 - 161.644 "Impostos diferidos sobre alienação da participação societária" - - - - (25.019) - (25.019) Ajuste adoção inicial CPC 47 (IFRS 15) - - - 1.224 1.224 Constituição da reserva legal - - 393 - - (393) - Dividendos propostos - - - (1.868) (1.868) Ajuste de avaliação patrimonial - - - - 1.985 - 1.985 Resultado líquido do exercício - - - 7.864 7.864 Reserva de retenção de lucros - 6.827 - - - (6.827) -
Saldos em 31 de dezembro de 2018 436.683 6.827 393 (833) 138.610 - 581.680
Distribuição de lucros - 1.867 - - - - 1.867 Dividendos propostos - - - (9.080) (9.080) Ajuste de avaliação patrimonial - - - - (2.481) 334 (2.147) Resultado líquido do exercício - - - 35.985 35.985 Reserva de retenção de lucros - 27.239 - - - (27.239) -
Saldos em 31 de dezembro de 2019 436.683 35.933 393 (833) 136.129 - 608.305
Demonstração do Resultado Exercício findo em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas Exercício findo em 31 de dezembro de 2019
Demonstração do resultado abrangente Exercício findo em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(Em milhares de reais)
Demonstração do fluxo de caixa Exercício findo em 31 de dezembro de 2019 e 2018
(Em milhares de reais)
1 Contexto operacional - A CA&TA Participações Societárias Ltda,
foi constituída em 16 de março de 2018, na forma de sociedade em-presária limitada, com sede social na Avenida Lapa do Lobo, nº 800, sala A1, Granja Marileusa, em Uberlândia, Estado de Minas Gerais. O objeto social da Sociedade será controle da sociedade Arvore S.A Empreendimentos e Participações Arvore, participação compartilhada pelos descendentes do casal Alexandrino Garcia e maria Silva Garcia, na qualidade de acionista ou quotista. A Sociedade participa na Luar Participações Societárias S.A. e na Luar BR Participações Societárias S.A., empresas de capital fechado, com sede na cidade Uberlândia, Estado de Minas Gerais.
2 Bases de elaboração e apresentação das demonstrações finan-ceiras - Declaração de conformidade - As demonstrações
financei-ras da Companhia, foram elaboradas e estão sendo apresentadas em
PASSIVO 31/12/2019 31/12/2018 Circulante
Obrigações com terceiros 9.080 1.868
Total do passivo circulante 9.080 1.868 Patrimônio líquido
Capital social 436.683 436.683 Reserva de lucros 35.493 6.387 Ajuste de avaliação patrimonial 136.129 138.610
Total do patrimônio líquido 608.305 581.680 Total do passivo e do patrimônio líquido 617.385 583.548
31/12/2019 31/12/2018
Receitas (despesas) operacionais
Equivalência Patrimonial 35.985 7.864
Resultado operacional antes resultado
financeiro 35.985 7.864 Resultado antes da contribuição social
e do imposto de renda 35.985 7.864 Resultado líquido do exercício 35.985 7.864
31/12/2019 31/12/2018
Resultado líquido do exercício 35.985 7.864 Resultado abrangente total 35.985 7.864
31/12/2019 31/12/2018 Fluxo de caixa das atividades
operacionais
Resultado antes do imposto de renda
e contribuição social 35.985 7.864
Ajustes para conciliar o resultado ao caixa aplicado nas atividades operacionais:
Equivalência patrimonial (35.985) (7.864)
Total dos ajustes para conciliar o
resultado ao caixa aplicado - - Variações nos ativos e passivos
Total das variações nos ativos e passivos - - Caixa e equivalentes de caixa líquidos
gerados pelas atividades operacionais - - Fluxo de caixa das atividades de
inves-timentos
Capitalização com numerário - 1
Caixa e equivalentes de caixa líquidos
gerados nas atividades de investimentos - 1 Fluxo de caixa das atividades
de financiamentos
Caixa e equivalentes de caixa líquidos aplicados nas atividades
de financiamentos - -
Aumento (redução) no saldo de caixa
e equivalentes de caixa - 1 Caixa e equivalentes de caixa
no início do exercício 1 -
Caixa e equivalentes de caixa
no final do exercício 1 1
conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPCs”) e validadas pelo Conselho federal de Contabilidade (‘CFC”).
3 Patrimônio liquido - Em 31 de dezembro de 2018, o capital social
subscrito e integralizado da sociedade era de R$ 436.683 mil, dividido em 436.683.324 quotas, de valor nominal de R$ 1,00 cada uma.
Uberlândia MG, 31 dezembro de 2019.
DIRETORIA
Luiz Alexandre Garcia - Administrador
CONTADORA
Elena Maria Nunes
Contadora – CRC-MG 089.587/0 - CPF: 568.504.096-20
LAGAR S.A. PARTICIPAÇÕES CNPJ(MF) – 66.444.522/0001-90
Relatório da Administração
Em atendimento às disposições legais e estatutárias, a Diretoria da empresa Lagar S.A. Participações apresenta, a seguir, as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2019 e 2018. Os membros da Diretoria encontram-se à disposição dos Srs. acionistas para prestar quaisquer esclarecimentos a respeito dos documentos acima referidos. A Administração.
ATIVO 31/12/2019 31/12/2018 Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3.812 1.835 Tributos a recuperar 91 161 Dividendos a receber 28.844 30.548 Adiantamento de dividendos 2.470 14.604
Total do ativo circulante 35.217 47.148 Não circulante
Realizável a longo prazo
Crédito com partes relacionadas 521 743 Deposito judicial 3 3
524 746
Investimentos 1.315.121 1.225.745
Total do ativo não circulante 1.315.645 1.226.491 Total do ativo 1.350.862 1.273.639
Balanços Patrimoniais - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 - (Em milhares de Reais)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 - (Em milhares de reais) Reserva de lucros Ajuste
Capital
socialreavaliaçãoReserva de Reserva de
Retenção
de lucrosReserva legalpatrimonialavaliação
Lucro/ Prejuízos acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2017 798.405 2.690 - - 142.060 (19.937) 923.218
Realização da reserva de reavaliação - (218) - - - 218 - Realização dos ajustes de custo atribuído - - - - (709) 709 - Ajuste de avaliação patrimonial - - - - 10.337 - 10.337 Alienação da participação societária em controlada - - - - 349.790 - 349.790 "Impostos diferidos sobre alienação da
participação societária" - - - - (54.140) - (54.140) Ajuste adoção inicial CPC 47 (IFRS 15) - - - 14.731 14.731 Resultado líquido do exercício - - - 28.852 28.852 Constituição da reserva legal - - - 492 - (492) - Dividendos propostos - - - (2.337) (2.337) Reserva de retenção de lucros - - 21.744 - - (21.744) -
Saldos em 31 de dezembro de 2018 798.405 2.472 21.744 492 447.338 - 1.270.451
Distribuição de reserva de lucros - - (21.744) - - - (21.744) Realização da reserva de reavaliação - (215) - - 215 - Realização dos ajustes de custo atribuído - - - - (713) 713 - Ajuste de avaliação patrimonial - - - - (5.370) 723 (4.647) Resultado líquido do exercício - - - 102.743 102.743 Constituição da reserva legal - - - 5.220 - (5.220) - Dividendos propostos - - - (24.794) (24.794) Reserva de retenção de lucros - - 74.380 - - (74.380) -
Saldos em 31 de dezembro de 2019 798.405 2.257 74.380 5.712 441.255 - 1.322.009
Demonstração dos Resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019
31/12/2019 31/12/2018
Receitas (despesas) operacionais:
Despesas gerais e administrativas (305) (256) Outras receitas (despesas) operacionais,
líquidas - (2) Equivalência patrimonial 102.909 28.976
Resultado operacional antes resultado
financeiro 102.604 28.718
Receitas (despesas) financeiras, líquidas 143 151
Resultado antes da contribuição social
e do imposto de renda 102.747 28.869
Contribuição social (1) (6) Impostos de renda (3) (11)
Resultado líquido do exercício 102.743 28.852 Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018
(Em milhares de reais)
31/12/2019 31/12/2018
Resultado líquido do exercício 102.743 28.852 Resultado abrangente total 102.743 28.852
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017
(Em milhares de reais)
31/12/2019 31/12/2018 Fluxo de caixa das atividades
operacionais
Resultado antes do imposto de renda
e contribuição social 102.747 28.869
Ajustes para conciliar o resultado ao caixa aplicado nas atividades operacionais:
Equivalência patrimonial (102.909) (28.976) Encargos financeiros (2) 5
Total dos ajustes para conciliar o
resultado ao caixa aplicado (164) (102) Variações nos ativos e passivos
Aumento em impostos a recuperar
circulantes e não circulantes 67 (16) Redução em outros ativos circulantes
e não circulantes 221 (440) Redução em outros passivos circulantes
e não circulantes 4 - Imposto de renda e contribuição social
pagos (6) (17)
Total das variações nos ativos e passivos 286 (473) Caixa e equivalentes de caixa líquidos
aplicados nas atividades operacionais 122 (575) Fluxo de caixa das atividades
de investimentos
Dividendos recebidos 11.755 20.833 Adiantamento para futuro aumento
de capital (790) (1.469) Adiantamento de dividendos - - Aplicação financeira - (113)
Caixa e equivalentes de caixa líquidos gerados pelas atividades
de investimentos 10.965 19.251 Fluxo de caixa das atividades
de financiamentos
Pagamento de dividendos e juros sobre
capital próprio (9.110) (4.561) Adiantamento de dividendos - (14.604)
Caixa e equivalentes de caixa líquidos aplicados nas atividades
de financiamentos (9.110) (19.165)
Aumento (redução) no saldo de caixa
e equivalentes de caixa 1.977 (489) Caixa e equivalentes de caixa
no início do exercício 1.835 2.324
Caixa e equivalentes de caixa
no final do exercício 3.812 1.835 PASSIVO 31/12/2019 31/12/2018
Circulante
Fornecedores 21 16 Impostos, taxas e contribuições 1 4 Dividendos a pagar 28.504 3.168 Adiantamento a dividendos 327 -
Total do passivo circulante 28.853 3.188 Patrimônio líquido
Capital social 798.405 798.405 Reserva de lucros 80.092 22.236 Reserva de reavaliação reflexa 2.257 2.472 Ajuste de avaliação patrimonial 441.255 447.338
Total do patrimônio líquido 1.322.009 1.270.451 Total do passivo e do patrimônio líquido 1.350.862 1.273.639
1 Contexto operacional
A Lagar S.A. Participações (“Companhia”) foi constituída em 1º de julho de 1991 na forma de sociedade anônima de capital fechado, com sede na Avenida Lapa do Lobo nº 800, na cidade de Uberlândia, Mi-nas Gerais, regida pela Lei das sociedades por ações, por seu estatuto, pelas leis e usos do Comércio, pelos acordos entre seus acionistas e demais disposições legais e regulamentares aplicáveis. A Companhia tem por objeto a participação no capital de outras empresas como acionista ou quotista, limitando-se àquelas empresas pertencentes ao Grupo Econômico Algar, bem como o controle acionário do capital da sociedade Árvore S.A. Empreendimentos e Participações. A Com-panhia é a controladora da Árvore S.A. Empreendimentos e Partici-pações (“Árvore S.A.”), sociedade que detém o controle das ações da Algar S.A Empreendimentos e Participações (“Algar S.A.”), que é a holding do Grupo Algar e tem por principal objetivo operacional a participação em outras sociedades. A Algar S.A. controla, direta ou indiretamente, empresas que atuam, nos seguintes setores: Telecom, Tech – BPO/ Gestão de TI, Agronegócios, Entretenimento e Serviços. A Companhia também possui o controle direto da Lamar Empreen-dimentos Imobiliários S.A., que tem por objeto, compra, venda e lo-cação de imóveis, sua intermediação, incorporação e avaliação, bem como a participação no capital de outras empresas.
2 Bases de preparação das demonstrações financeiras Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e
es-tão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis (“CPCs”) e validadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”).
3 Patrimônio liquido
Em 31 de dezembro de 2019, o capital subscrito e integralizado da Companhia era de R$ 798.405 mil, representado por 211.125.352 ações, sendo 134.414.169 ações ordinárias e 76.711.183 ações prefe-renciais.
Uberlândia MG, 31 dezembro de 2019.
DIRETORIA:
Luiz Alberto Garcia - Diretor Presidente Luiz Alexandre Garcia - Diretor Ophélia Pereira Garcia - Diretora Ana Marta Pereira Garcia - Diretora
CONTADORA
Elena Maria Nunes - Contadora CRC-MG 089.587/0 - CPF: 568.504.096-20 LUAR BR PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS S/A
CNPJ (MF) – 29.112.417/0001-28 - NIRE: 313.001.188-86
Relatório da Administração
Em atendimento às disposições legais e estatutárias, a Diretoria da empresa Luar BR Participações Societárias S/A apresenta, a seguir, as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2019 e 2018. A Administração.
ATIVO 31/12/2019 31/12/2018 Circulante
Dividendos a receber 2.735 198
Total do ativo circulante 2.735 198 Não circulante
Investimentos 168.393 161.551
Total do ativo não circulante 168.393 161.551
Total do ativo 171.128 161.749
Balanços Patrimoniais - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 - (Em milhares de Reais)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 - (Em milhares de reais)
Demonstração dos Resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019
31/12/2019 31/12/2018
Receitas (despesas) operacionais
Despesas administrativas - (5) Equivalência Patrimonial 9.974 3.570
Resultado operacional antes resultado
financeiro 9.974 3.565
Receitas (despesas) financeiras, líquidas (1) -
Resultado antes da contribuição social
e do imposto de renda 9.973 3.565 Resultado líquido do exercício 9.973 3.565
Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018
(Em milhares de reais)
31/12/2019 31/12/2018
Resultado líquido do exercício 9.973 3.565 Resultado abrangente total 9.973 3.565
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018
(Em milhares de reais)
31/12/2019 31/12/2018 Fluxo de caixa das atividades
operacionais
Resultado antes do imposto de renda
e contribuição social 9.973 3.565
Ajustes para conciliar o resultado ao caixa aplicado nas atividades operacionais:
Equivalência patrimonial (9.974) (3.570)
Total dos ajustes para conciliar o
resul-tado ao caixa aplicado (1) (5) Variações nos ativos e passivos
Aumento (redução) em outros ativos
circulantes e não circulantes 1 1
Total das variações nos ativos e passivos 1 1 Caixa e equivalentes de caixa líquidos
gerados pelas atividades operacionais - (4) Fluxo de caixa das atividades de
investimentos
Integralização de capital - - Adiantamento para futuro aumento
de capital - 3
Caixa e equivalentes de caixa líquidos
gerados nas atividades de investimentos - 3 Fluxo de caixa das atividades
de financiamentos
Caixa e equivalentes de caixa líquidos aplicados nas atividades
de financiamentos - -
Aumento (redução) no saldo de caixa
e equivalentes de caixa - (1) Caixa e equivalentes de caixa
no início do exercício - 1
Caixa e equivalentes de caixa
no final do exercício - - Reserva de lucros
Capital
social Retenção de lucros Reservalegal reservasOutras
Adiantamento p/futuro aumento de capital
Ajuste avaliação
patrimonialacumuladosPrejuízos Total Saldos em 31 de dezembro de 2017 121.041 - - - - - (6.726) 114.315
Outras reservas de patrimônio - - - 3.764 - - - 3.764 Adiantamento para futuro aumento de capital - - 3 - - 3 "Alienação da participação societária
em controlada" - - - 44.805 - 44.805 "Impostos diferidos sobre alienação da
participação societária" - - - (6.935) - (6.935) Ajuste adoção inicial CPC 47 (IFRS 15) - - - 1.879 1.879 Ajuste de avaliação patrimonial - - - 352 - 352 Resultado líquido do exercício - - - 3.565 3.565
Saldos em 31 de dezembro de 2018 121.041 - - 3.764 3 38.222 (1.282) 161.748
Outras reservas de patrimônio - - - (1.282) - - 1.282 - Adiantamento para futuro aumento de capital 3 - - - (3) - - - Constituição da reserva legal - - 503 - - - (503) - Ajuste de avaliação patrimonial - - - (688) 93 (595) Dividendos propostos - - - (2.391) (2.391) Resultado líquido do exercício - - - 9.973 9.973 Constituição da reserva de lucros - 7.172 - - - - (7.172) -
Saldos em 31 de dezembro de 2019 121.044 7.172 503 2.482 - 37.534 - 168.735 PASSIVO 31/12/2019 31/12/2018 Circulante
Obrigações com terceiros 2.391 1 Outras obrigações 2 -
Total do passivo circulante 2.393 1 Patrimônio líquido
Capital social 121.044 121.041 Reserva de lucros 10.157 3.764 Ajuste de avaliação patrimonial 37.534 38.222 Adiantamento p/futuro aumento de capital - 3 Prejuízo do exercício - (1.282)
Total do patrimônio líquido 168.735 161.748 Total do passivo e do patrimônio líquido 171.128 161.749
1 Contexto operacional
A Luar BR Participações Societárias S/A, foi constituída em 19 de setembro de 2017, na forma de sociedade Anônima Fechada, com sede social na Avenida Lapa do Lobo, nº 800, sala parte, Granja Marileusa, em Uberlândia, Estado de Minas Gerais. O objeto social da Socie-dade é a participação societária em outras empresas como sócia ou acionista. A Companhia participa na Luar Participações Societárias S/A, sociedade anônima de capital fechado, com sede na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.
2 Bases de elaboração e apresentação das demonstrações finan-ceiras
Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras da Companhia, foram elaboradas e es-tão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis (“CPCs”) e validadas pelo Conselho federal de Contabilidade (‘CFC”).
3 Patrimônio liquido
Em 31 de dezembro de 2019, o capital social subscrito e integralizado da sociedade era de R$ 121.044 mil, sendo 60.520.381 ações ordinárias e 60.520.378 ações preferenciais.
Uberlândia MG, 31 dezembro de 2019.
DIRETORIA:
Luiz Alexandre Garcia - Sócio Administrador
CONTADOR
Elena Maria Nunes - Contadora CRC-MG 089.587/0 - CPF: 568.504.096-20
DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
www.diariodeuberlandia.com.brA4 | CIDADES
MG
Zema destina R$15,5
milhões ao Hemoninas
AGÊNCIA ASSEMBLEIA
O governo de Minas
abriu um crédito
suplemen-tar no valor de R$ 15,5
milhões em favor da
Funda-ção Centro de Hematologia
e Hemoterapia de Minas
Gerais (Hemominas). Os
re-cursos serão destinados ao
programa Combate
Epide-miológico ao Coronavírus,
previsto na Lei 23.632, de
2020, que instituiu o
Pro-grama de Enfrentamento
dos Efeitos da Pandemia
de Covid-19 e autorizou a
abertura de crédito especial
em favor de unidades
orça-mentárias, entre as quais o
Hemominas.
O decreto baseia-se no
artigo 5º da Lei 23.633, de
2020, que autoriza a
aber-tura de créditos
suplemen-tares a fundos do Ministério
Público e das unidades
or-çamentárias responsáveis
pelos projetos especificados
na norma anterior. O
dispo-sitivo permite a
suplemen-tação até o limite de 2% do
Orçamento do Estado, para
financiar os projetos criados
para o combate à pandemia.
Serão utilizados valores
provenientes do excesso
de arrecadação de recursos
recebidos por danos
advin-dos de desastres
socioam-bientais.
A Lei 23.632 é
originá-ria do Projeto de Lei (PL)
1.750/20, do governador,
aprovado pela Assembleia
Legislativa de Minas Gerais
(ALMG) no dia 1º de abril. A
norma autoriza a abertura
de crédito especial ao
Or-çamento Fiscal do Estado
para ações de combate
ao coronavírus, no total de
R$ 260 milhões. Também
permite que os deputados
remanejem para esse fim
recursos de emendas
par-lamentares, o que poderá
elevar o valor para cerca de
R$ 300 milhões.
Já a Lei 23.633
trami-tou como o PL 1.726/20,
também do governador,
aprovado dia 15 de abril. A
norma autoriza a abertura
de créditos suplementares
ao Orçamento até o valor de
R$ 158 milhões, em favor do
Fundo Estadual de Proteção
e Defesa do Consumidor e
do Fundo Especial do
Mi-nistério Público do Estado.
O objetivo é garantir
assis-tência social às famílias de
estudantes que estão com
as aulas suspensas em
função da Covid-19 e sem
acesso à merenda escolar.
PEDRO GONTIJO/IMPRENSA MG