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MONITORIA, MARCAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE TARTARUGAS MARINHAS EM MOÇAMBIQUE: RELATÓRIO ANUAL 2015/16

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MONITORIA, MARCAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE TARTARUGAS

MARINHAS EM MOÇAMBIQUE: RELATÓRIO ANUAL 2015/16

Editado e Compilado por:

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MONITORIA, MARCAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE TARTARUGAS

MARINHAS EM MOÇAMBIQUE: RELATÓRIO ANUAL 2015/16

Editado e Compilado por:

Raquel S Fernandes

1

*, Jessica Williams

2

& Joana Trindade

3

1

Centro Terra Viva – Estudos e Advocacia Ambiental, Maputo

2

Tartarugas para o amanhã, Tofo – Inhambane

3

IUCN, Vamizi Island

* Autor para correspondência. Email: rakelsf.mz@gmail.com

Traduzido por:

Naseeba J Sidat & Raquel S Fernandes

Citação:

Fernandes, R. S., J. Williams & J. Trindade (2016). Monitoria, marcação e conservação de tartarugas marinhas em Moçambique: Relatório anual 2015/16. 27 pp. Maputo, CTV.

Fotografias de capa: ①② ③④

1 – Cria de tartaruga coriácea em Inhambane (Fotografia: Jessica Williams)

2 – Tartaruga cabeçuda a regressar ao mar após a nidificação na Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro (Fotografia: Marcos Pereira)

3 – Carapaça da tartaruga marinha no topo de uma duna em Závora (Fotografia: Raquel Fernandes)

4 – Macho adulto da tartaruga cabeçuda encontrado preso numa rede de emalhar na Praia da Rocha, em Inhambane (Cortesia da Alexandra Patane e Ole Siegfried)

As opiniões, posições e pontos de vista expressos neste documento, reflectem apenas as dos autores e não necessariamente aquelas de instituições governamentais, sector privado ou da sociedade civil que contribuíram para a elaboração deste relatório.

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SUMÁRIO

O nono relatório anual sobre a monitoria, marcação e conservação de tartarugas marinhas em Moçambique apresenta os resultados da época de nidificação 2015/16, os estudos em curso e publicados, bem como as prioridades para futuras investigações e uma lista de eventos relevantes.

A monitoria ocorreu de Setembro de 2015 a Março de 2016, na parte sul do país, e de Junho de 2015 a Maio 2016 na parte norte.

Os rastos e ninhos das tartarugas cabeçuda (Caretta caretta) e coriácea (Dermochelys coriacea) foram registados ao longo da faixa costeira entre a Ponta do Ouro e Cabo de São Sebastião, e de tartarugas verde (Chelonia mydas) foram reportadas na ilha de Vamizi. Curiosamente, nem uma única tartaruga bico-de-falcão (Eretmochelys imbricata) foi observada nesta época. As tartarugas bico-de-falcão raramente são observadas em Vamizi, com apenas um rasto registado na época de nidificação 2012/13. Um total de 1 868 rastos e 1 005 ninhos foram registados durante a época de nidificação de 2015/16. A tartaruga cabeçuda foi a mais abundante (1 600 rastos; 752 ninhos), seguida pela tartaruga verde (215 rastos; 207 ninhos) e pela tartaruga coriácea (53 rastos; 46 ninhos).

A Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro (RMPPO) a mais importante área de nidificação para as tartarugas cabeçuda (98.6% e 99.7 % de todos os rastos e ninhos reportados) e coriácea (94.3% e 95.6% de todos os rastos e ninhos reportados). A Ilha de Vamizi foi a única área de monitoria que reportou rastos de tartaruga verde.

Tal como nos anos anteriores, a aplicação de marcadores de titânio só ocorreu na RMPPO, com 83.8% do total de marcações sido realizadas na secção entre a Ponta Malongane - Ponta Dobela. Foi observado um número inferior de tartarugas recapturadas e marcadas (147 cabeçudas e 7 coriáceas) quando comparado com a temporada anterior (177 cabeçudas e 3 coriáceas) nesta secção.

Em geral, quando comparado com as épocas anteriores, a época 2015/16 teve menos rastos de tartarugas cabeçuda e coriácea e mais rastos de tartaruga verde. A causa não é imediatamente clara e pode ser simplesmente um resultado do esforço de monitoria ou de variação sazonal natural. Os impactos das mudanças ambientais e variação sazonal ainda não são compreendidos e futuros esforços devem ser feitos nesta área temática. Ademais, é necessário identificar e quantificar a extensão dos impactos antropogénicos (particularmente a mortalidade relacionada com a pesca) para as tartarugas marinhas em Moçambique para advertir as decisões de conservação e gestão.

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4

AGRADECIMENTOS

As seguintes pessoas e instituições merecem um reconhecimento especial pela colaboração, apoio material e financeiro, partilha de dados e por outro tipo de apoio oferecido:

Programa de monitoria de tartarugas marinhas na RMPPO:  British Chelonia Group;

 Dolphin Encounters, Angie Gullan, Diana Rocha e monitores da Ponta do Ouro;

 Machangulo Group, Mark Strydom e monitores das áreas da Ponta Mucombo e Cabo de Santa Maria;

 Sra. Erna Meaker;

 Peace Parks Foundation e Prince Albert II Foundation;  Petromoc;

 Pierre, Stephan, Yvone e Werner Lombard;

 Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro (RMPPO) e monitores;  Toyota de Moçambique;

 White Pearl Resort (Ponta Mamoli), Lourenço Paco e monitores de Mamoli e Techobanine;

Programa de monitoria de tartarugas marinhas em Inhambane:  All Out Africa e voluntários

 Associação para a Conservação Costeira de Moçambique, Dunas de Dovela, Yara Tibiriçá, Alex Polleau, Thomas;

 Marine Megafauna Foundation

 Santuário Bravio de Vilanculos, Lda, Dr. Scotty Kyle e monitores;

 Solidariedade Internacional a Moçambique, Manecas Paulino Massuanguanhe. Programa de monitoria de tartarugas marinhas em Vamizi:

 Projecto de Conservação e Comunidade de Vamizi, IUCN, Isabel Marques da Silva e os monitores da Ilha de Vamizi.

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5

ÍNDICE

SUMÁRIO ... 3 AGRADECIMENTOS ... 4 INTRODUÇÃO ... 6 METODOLOGIA ... 8 RESULTADOS DE MONITORIA ... 10 Rastos ... 10 Ninhos ... 12 Mortalidade e Arrojamento ... 15 Marcações e Recapturas ... 19 ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO ... 20 Publicações recentes ... 20 Apresentações em conferências ... 20 Estudos em curso ... 20

Prioridades para futuras investigações ... 21

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL ... 22

REFERÊNCIAS ... 23

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6

INTRODUÇÃO

As tartarugas marinhas são espécies migratórias com distribuição global. Há sete espécies existentes de tartarugas marinhas a nível mundial que habitam quase todos os oceanos e ocupam grandes áreas geográficas (Wallace et al., 2010).

Cinco espécies de tartarugas marinhas (verde, bico-de-falcão, coriácea, cabeçuda e olivácea) frequentam as águas Ocidentais do Oceano Índico e nidificam em Moçambique (Hughes, 1971; Louro et al., 2006). A tartaruga verde é a espécie nidificante mais comum no norte de Moçambique. Existem relatos ocasionais da nidificação das tartarugas bico-de-falcão nesta área, no entanto, estas observações em Vamizi parecem estar a diminuir (Garnier et al. 2012; Louro & Fernandes, 2013; Fernandes et al., 2014; Fernandes et al., 2015a). A tartaruga cabeçuda (Caretta

caretta) é a espécie nidificante mais comum no sul de Moçambique, seguida pela tartaruga

coriácea (Pereira et al., 2014). Recentemente, foi registada a ocorrência rara de nidificação de tartarugas verdes em iSimangaliso Wetland Park, na África do Sul, que pode ser um resultado de mudanças climáticas a impulsionar mudanças na variação geográfica da espécie. Mais atenção deve ser dada a esses eventos pois eles podem indicar uma possível expansão da nidificação da espécie (Lombard & Kyle, 2016).

Estimativas alarmantes da captura acidental de tartarugas marinhas foram reportadas por Mellet (2015) a partir de dados de operadores pesqueiros na região Sudoeste do Oceano Índico (SWIO). A partir de dados de captura acidental entre 2000 e 2011 foi quantificada a interacção (captura) e as taxas de mortalidade associadas a pesca com palangre, rede de cerco, arrasto de praia, redes de arrasto de camarão e da pesca com redes de emalhar que operam na região do SWIO. Estima-se que nas pescarias com palangre industrial foram capturadas 4 129 ± 1 376 tartarugas.ano-1, na pesca com rede de cerco 4 388 tartarugas.ano-1, e na pesca com redes de emalhar 40 264 tartarugas.ano-1. Altas taxas de interação também foram quantificadas para as pescarias de arrasto para praia (9 171 tartarugas.ano-1) e arrasto de camarão (1 089 – 2 795 tartarugas.ano-1). Duas espécies de tartarugas, a cabeçuda e a coriácea, são mais vulneráveis à pesca com palangre, constituindo uma especial preocupação (Spotila et al., 2000; Mellet, 2015).

Os programas de monitora de tartarugas marinhas em Moçambique foram estabelecidos na Ilha de Inhaca em 1988, entre a Ponta Dobela e Ponta Malongane em 1994, no Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto em 2004, em São Sebastião em 2005, e nas Ilhas Vamizi e Rongui em

(7)

7

2005 (Fernandes et al., 2015b). Estes programas destinam-se a recolha de informações sobre o número fêmeas nidificantes, ninhos e casos de mortalidade contribuindo para o conhecimento geral sobre o estado de conservação das populações de tartarugas marinhas, que são espécies vulneráveis a criticamente ameaçadas de extinção em todo o mundo (IUCN, 2014; Tabela 1).

Todas as espécies de tartarugas marinhas são legalmente protegidas em Moçambique desde 1965. Recentemente, a Lei da Conservação da Biodiversidade (Lei 16/2014 de 20 Junho), consolidou esforços de protecção através da criação de multas mais pesadas, bem como a conversão de casos de ameaça/matança de tartarugas marinhas de uma transgressão administrativa simples para uma ofensa criminal.

Tabela 1. Estado das espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no sudoeste do Oceano Índico, na lista

vermelha (IUCN, 2014).

Espécies Estado Global da Lista Vermelha Estado da Lista Vermelha

para as populações WIO

Tartaruga verde (Chelonia mydas) Ameaçada de extinção (avaliada em 2004; necessário actualizar) Não disponível Tartaruga bico-de-falcão (Eretmochelys imbricata)

Criticamente ameaçada de extinção (avaliada em 2008) Não disponível Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta) Vulnerável (avaliada em 2015) Quase ameaçada Tartaruga coriácea (Dermochelys coriacea) Vulnerável (avaliada em 2013) Criticamente ameaçada de extinção Tartaruga olivácea (Lepidochelys olivacea) Vulnerável (avaliada em 2008) Não disponível

Este relatório constitui o nono relatório anual na monitoria, marcação e conservação das tartarugas marinhas em Moçambique e apresenta os resultados dos estudos da época de nidificação 2015/16, em curso e publicados, bem como as prioridades para futuras pesquisas e uma lista de eventos relevantes.

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8

METODOLOGIA

A recolha de dados foi realizada através de patrulhas nocturnas, a pé ou de carro, no que se refere a nidificação das fêmeas e patrulhas diurnas para as crias (Tabela 2). No caso da Ilha de Vamizi, as patrulhas diurnas foram realizadas no início da manhã, para registar e marcar novas actividades de nidificação. Patrulhas em Závora e Tofo, Paindane não foram realizadas diariamente. Os monitores da RMPPO foram subdivididos em quatro secções, sendo diferente da época anterior. Assim, para manter alguma consistência na base de dados, os dados foram organizados de acordo com as suas coordenadas geográficas nas seguintes secções: 1) Ponta do Ouro para Ponta Malongane; 2) Ponta Malongane para Ponta Dobela; 3) Ponta Dobela para Ponta Mucombo e 4) Ponta Mucombo para Santa Maria.

Os dados de ovos e crias só foram consistentemente colhidos em Vamizi, onde os ninhos foram marcados individualmente. Quando logisticamente possível, o número de ovos e crias foram registados para estimar o sucesso da eclosão. Fêmeas de tartarugas coriáceas e cabeçudas foram apenas marcadas com marcadores de titânio na RMPPO. Em São Sebastião, esta foi a primeira época em que os ninhos foram marcados individualmente para facilitar a sua localização para posterior acompanhamento. No entanto, não foi possível determinar a taxa de sucesso da eclosão ou o número de ovos eclodidos.

O comprimento total da praia patrulhada nos sete locais de monitoria durante a época 2015/16 foi de 127 km (~4.6% do total da costa; Figura 1). Na parte sul do país, a época de nidificação decorreu de 1 de Setembro de 2015 a 31 de Março de 2016, enquanto no norte decorreu de 1 de Junho de 2015 a 31 de Maio de 2016.

Os autores reconhecem que esta compilação, com base em dados extraídos da informação disponibilizada pelos diferentes programas de monitoria, pode conter lacunas e, portanto, recomenda-se aos leitores que procedam com cautela em análises futuras feitas com base nestes dados.

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9 Área Método Número de monitores Distância (km) Período

Ponta do Ouro – Ponta

Malongane Patrulha a pé 3 8 01 Set 15 – 31 Mar 16 Ponta Malongane – Monte Mutondo Patrulha de carro 9 32 01 Dez 15 – 12 Jan 16

Patrulha a pé 01 Set 15 – 31 Mar 16

Monte Mutondo – Ponta

Mucombo Patrulha a pé

14

30

01 Set 15 – 31 Mar 16 Ponta Mucombo – Cabo

de Santa Maria Patrulha a pé

20

20

01 Set 15 – 31 Mar 16

Závora – Praia Manhame Patrulha a pé 1 10* 01 Out 15 – 30 Abr 16

Tofo -Paindane Patrulha a pé 1 * 01 Out 15 – 30 Abr 16

São Sebastião Patrulha a pé 6 25 15 Out 15 – 15 Fev 16

Vamizi Patrulha a pé 4 12 01 Jun 15 – 31 Mai 16

*Patrulhas ocasionais

Figura 1. Praias de nidificação de tartarugas marinhas com dados da época 2015/16 (círculos vermelhos).

Monte Mutondo Santa Maria Ponta Dobela Ponta Mucombo Ponta do Ouro Ponta Malongane Tofo Závora

Santuário de São Sebastião

Tofo

Vamizi

Závora

Santuário de São Sebastião

¯

0 100 200 400Km Vamizi 0 1 2 4Km 0 35 70 140Km 0 12.5 25 50Km

(10)

10

RESULTADOS DE MONITORIA

Rastos

Tabela 3. Rastos de tartarugas marinhas por espécie e por área de monitoria (Cc - Caretta caretta, Cm -

Chelonia mydas, Dc - Dermochelys coriacea, Ei - Eretmochelys imbricata e, Lo - Lepidochelys olivacea).

Área Cc Cm Dc Ei Lo Total

Ponta do Ouro – Ponta Malongane 100 3 103

Ponta Malongane - Ponta Dobela 936 36 972

Ponta Dobela – Ponta Mucombo 385 2 387

Ponta Mucombo – Santa Maria 157 9 166

Závora–Praia Manhame* 2 2 Tofo-Paindane* 2 2 São Sebastião 20 1 21 Vamizi/Rongui 215 215 Total 1600 215 53 0 0 1868 *Patrulhas ocasionais

Os primeiros rastos de tartarugas cabeçudas na RMPPO foram avistados a 22 de Setembro de 2015, e os últimos a 17 de Fevereiro de 2016. O Santuário de São Sebastião também apresentou maior intensidade de actividades de tartarugas durante os meses de Novembro e Dezembro, enquanto em Závora foram observadas somente duas tartarugas cabeçudas, uma a 15 de Novembro e outra a 23 de Dezembro (Figura 4a). A primeira observação da tartaruga coriácea na RMPPO foi a 17 de Outubro e o último rasto a 7 de Fevereiro. O pico de observação, para ambas as espécies, foi em meados de Dezembro (11-12) com uma média de avistamentos de 35.6 (DP = 21.3) tartarugas cabeçudas por dia e 0.9 (DP = 1.0) tartarugas coriáceas por dia. No Tofo e Paindane só foram observadas duas tartarugas coriáceas, ambas em Novembro (dias 3 e 20). Apenas um rasto de tartaruga coriácea foi registado em São Sebastião. As tartarugas verdes nidificam ao longo do ano em Vamizi. No entanto, não foi observado um pico evidente, mas os períodos seguintes apresentaram maior número médio de rastos por dia: 1-10 Março (1.40; DP = 1.51), 11-20 Abril (1.20; DP = 0.63) e 11-20 Janeiro (1.10; DP = 1.60).

Figura 2. Um rasto típico da tartaruga coriácea (Dermochelys coriacea) observada no Santuário de São

(11)

11

Figura 3. Número total de rastos por espécie agrupados em 10 dias durante a época de 2015/2016 (Cc -

Caretta caretta – eixo esquerdo; Dc - Dermochelys coriacea and Cm – Chelonia mydas – eixo direito).

Figura 3. Número de rastos por dia agrupados em 10 dias durante a época 2015/2016. Cc - Caretta caretta;

Dc - Dermochelys coriacea. Barra = Desvio padrão.

Figura 4. Número de rastos por dia de Chelonia mydas (Cm) agrupados em 10 dias durante a época

2015/2016. Barra = Desvio padrão.

B

Set Out Nov Dez Jan Fev A

(12)

12 Ninhos

Tabela 4. Número de ninhos postos por espécies e por área de monitoria (Cc - Caretta caretta, Cm -

Chelonia mydas, Dc - Dermochelys coriacea, Ei - Eretmochelys imbricata, Lo - Lepidochelys olivacea e NI – não identificada).

Área Cc Cm Dc Ei Lo NI Total

Ponta do Ouro – Ponta Malongane 61 3 64

Ponta Malongane - Ponta Dobela 439 31 470

Ponta Dobela – Ponta Mucombo 172 1 173

Ponta Mucombo – Santa Maria 78 9 87

Závora – Praia Manhame* 2 2

Tofo – Paindane* 2 2

São Sebastião 0

Vamizi 207 207

Total 752 207 46 0 0 0 1005

*Patrulha ocasional

Tabela 5. Número de emergências sem ninho (ESN) e ninhos não confirmados (NC) definidos por espécies

e por área de monitoria (Cc - Caretta caretta, Cm - Chelonia mydas, Dc - Dermochelys coriacea, Ei - Eretmochelys imbricata, Lo - Lepidochelys olivacea e NI - não identificada).

Área Cc Cm Dc Ei Lo NI Total

ESN NC ESN NC ESN NC ESN NC ESN NC

Ponta do Ouro – Ponta Malongane 1 38 39 Ponta Malongane - Ponta Dobela 3 494 5 502 Ponta Dobela – Ponta Mucombo 213 1 214 Ponta Mucombo – Santa Maria 79 79 Závora – Praia Manhame* 0 Tofo – Paindane* 0 São Sebastião 0 PNA Bazaruto* 0 Vamizi 8 0 8 Total 4 824 8 0 6 0 842 *Patrulha ocasional

(13)

13

A primeira emergência da tartaruga cabeçuda com ninho confirmado foi observada na RMPPO a 18 de Outubro e a última a 31 de Janeiro. A primeira emergência da tartaruga coriácea com ninho confirmado foi reportada na RMPPO a 17 de Outubro e a última a 19 de Janeiro.

Tabela 6. Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta): número de ninhos por área.

Área Set Out Nov Dez Jan Fev Mar

Ponta do Ouro – Ponta Malongane 1 14 25 21

Ponta Malongane - Ponta Dobela 2 71 285 81

Ponta Dobela – Ponta Mucombo 11 54 81 26

Ponta Mucombo – Santa Maria 4 24 26 24

Tofo - Paindane*

Závora – Praia Manhame* 1 1

Total 0 18 164 418 152 0 0

*Patrulha ocasional

Tabela 7. Tartaruga coriácea (Dermochelys coriacea): número de ninhos por área.

Area Out Nov Dez Jan Fev Mar

Ponta do Ouro – Ponta

Malongane

2 1

Ponta Malongane - Ponta Dobela

1 21 9

Ponta Dobela – Ponta

Mucombo

1

Ponta Mucombo – Santa Maria 3 3 3

Bilene

Závora – Praia Manhame*

Tofo-Paindane* 1 1

Total 3 8 25 10 0 0

* Patrulha ocasional

Tabela 8. Tartaruga verde (Chelonia mydas): número de ninhos por área.

Area Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio

Vamizi 26 15 26 15 9 7 6 6 11 26 12 35

Total

(14)

14

Tabela 9. Tartaruga verde (Chelonia mydas): número de crias e ovos por área. Número

Area

Ninhos* Ovos postos Ovos não-eclodidos Crias Crias mortas

Vamizi 116 12623 110 319 124

* Número de ninhos com dados de ovos e/ou crias

Tabela 10. Número de ninhos destruídos por causas naturais e antropogénicas por área.

Área Cc Dc Cc Total Causas antropogénicas

Závora – Praia

Manhame 2 - 2

Encontrado 12 horas após a nidificação, o outro ninho não mostrou sinais de eclosão.

Tofo-Paindane - 2 2 Encontrado 12 horas após nidificação, o outro não mostrou

sinais de eclosão.

Vamizi 24 24 Inundação/erosão

Total 2 2 24 28

Figura 5. A) Ninho da tartaruga verde na Ilha de Vamizi (Foto: Joana Trindade) e B) Postura de ovos da

tartaruga cabeçuda na Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro (Foto: Marcos Pereira).

(15)

15 Mortalidade e Arrojamento

Tabela 11. Mortalidade (M) e ameaças antropogénicas (AA) reportadas para tartarugas marinhas por área

(Cc - Caretta caretta, Cm - Chelonia mydas, Dc - Dermochelys coriacea, Ei - Eretmochelys imbricata, Lo - Lepidochleys olivacea e NI – não identificadas); CCL - comprimento curvo da carapaça.

Área Espécies/Causas Total obser. AA M

Fronteira da

Ponta do Ouro - Ponta

Malongane

Fêmea Cc com 98 cm (CCL) Morte por causas naturais

(12 Novembro 2015; Lat: - 26.8481400000; Long: 32.8946800000) 1 - 1 Ponta Dobela - Ponta Mucombo Fêmea Cc com 111 cm (CCL) Morte por causas naturais

(22 Setembro 2015; Lat: -26.3071700000; Long 32.9319800000).

1 - 1

Závora

Carapaça na duna próxima de um acampamento de pescadores artesanais com redes de emalhe (21/02/2016; Figura 6A)

1 1 1

Inhassoro Cm capturada por rede de emalhe libertada

(22/09/2015; Figuras 14A-B) 1 1

-Estoril - Beira Cc encontrada morta na costa (29/05/2016;

Figura 7B) 1 NI 1

Barra

Cm- carcaça inteira encalhada na praia, tartaruga suspeita de afogamento em redes de emalhe. Pescadores rapidamente encontraram a tartaruga na praia e cortaram-na e distribuíram a carne (Figura 9A).

1 1 1

Praia Manhame Cm- carcaça em estado de decomposição. 1 NI 1

Tofo

Macho adulto Cc encontrado afogado nas redes de emalhe na Praia de Rocha (Figura 7A-B). Uma Ei juvenil em decomposição encalhada (Figura 9B).

2 1 2

Ilha de Rocha (próximo a Legogo)

Duas tartarugas cabeçudas macho apanhadas por dois grupos diferentes de pescadores que utilizavam palanque para apanhar tubarões. (24/5/2016; Figuras 11A-B)

2 2 2

Ilha do Fogo

Sete tartarugas vivas na posse de um grupo de pescadores. As tartarugas encontravam-se escondidas por baixo de galhos secos, prontas para serem mortas. Os caçadores iriam fazer carne fumada para venderem em Angoche ou Larde. O líder dos caçadores foi apreendido e levado para Moma para ser interrogado e incriminado (Wordpress, 15/09/2015).

7 7

-Vamizi

Ei – Fêmea adulta. Carcaça encontrada na praia, sem a cabeça e barbatanas (Figura 10A-B) Cm – Fêmea adulta. Carcaça encontrada na praia após a nidificação.

2 NI 2

(16)

16

Figura 6. A) Carapaça numa duna de Závora (Fotografia: Raquel Fernandes) e B) Tartaruga cabeçuda

encalhada em Estoril-Beira (Fotografia: Eduardo Videira).

Figura 7. Afogamento de uma tartaruga cabeçuda macho adulta presa numa rede de emalhe na Praia de

Rocha, Inhambane. A) O animal foi retirado da água numa tentativa de salvamento mas já estava asfixiado. B) A carcaça foi entregue as autoridades locais (fotografia à esquerda: Cortesia de Alexandra Patane e Ole Siegfried; fotografia à direita: Jessica Williams).

Figura 9. A) Carcaça da tartaruga verde observada na praia da Barra, Inhambane. A tartaruga foi reportada

morta na costa, no entanto rapidamente foi detectada pelos pescadores locais, cortada e distribuída entre eles para consumo. Especula-se que a morte foi causada por afogamento por aprisionamento em redes de emalhe e depois a carcaça terá sido cortada da rede, atirada ao mar tendo encalhado na praia. Não foi possível examinar a carcaça antes dos pescadores a cortarem e distribuírem a carne do animal (Cortesia de Sharon Basson); e B) carcaça de juvenil de tartaruga bico-de-falcão encalhada na Praia do Tofinho, Inhambane (Fotografia: Jessica Williams).

A B

A

A

B

(17)

17

Figura 10. Carcaça de fêmea adulta da tartaruga bico-de-falcão lançada na ilha de Vamizi (Fotografias:

Joana Trindade).

Figura 11. Fotografias aéreas de dois grupos diferentes de pescadores que usavam palanque para apanhar

tubarões, com duas tartarugas cabeçudas na ilha da Rocha. A fotografia à direita evidencia também um tubarão capturado.(Cortesia de Josh Axford, Marine Megafauna Foundation).

Tabela 12. Tartarugas marinhas arrojadas por área (Cc - Caretta caretta, Cm - Chelonia mydas, Dc -

Dermochelys coriacea, Ei - Eretmochelys imbricata, Lo - Lepidochleys olivacea e NI – não identificado).

Area Espécies/Causas Total Causas

Tofo

Cm macho adulto vivo - arrojado com problemas de

flutuabilidade e os dois olhos infectados. Esta tartaruga foi devolvida ao mar.

1 NI

Tofo

Ei pós-juvenil – doente e enfraquecido, devolvido ao mar mas

sem controlo de flutuabilidade ( Figura2)

1 NI

Total 2 -

Figura 12. Tartaruga bico-de-falcão juvenile encalhada na Praia do Tofinho, o animal estava muito fraco

mas sem ferimentos externos. Reabilitado durante a noite e devolvido ao mar no dia seguinte (Fotografia: Jessica Williams).

A B

(18)

18

(19)

19 Marcações e Recapturas

Um total de 147 tartarugas cabeçudas e 7 tartarugas coriáceas foram marcadas. Um total de 115 tartarugas cabeçudas e 6 coriáceas foram recapturadas pela primeira vez durante a época de nidificação 2015/16 na RMPPO (ver anexo I).

Tabela 13. Número de tartarugas marinhas marcadas durante a época 2015/2016 na Reserva Marinha

Parcial da Ponta do Ouro de acordo com as espécies.

Area C. caretta D. coriacea

Ponta do Ouro - Malongane 7

Malongane - Dobela 122 7

Dobela - Mucombo 11

Mucombo - Sta Maria 7

Total 147 7

Tabela 14. Número de tartarugas marinhas recapturadas pela primeira vez na Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro (ver anexo I) de acordo com as espécies.

Area C. caretta D. coriacea

Ponta do Ouro - Malongane 4 -

Malongane - Dobela 103 5

Dobela - Mucombo 8 -

Mucombo - Sta Maria 5 -

(20)

20

ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO

Publicações recentes

 Fernandes, R. S., M. A. M. Pereira, M. G. Soares & C. M. M. Louro (2016). Spatio-temporal nesting distribution of the loggerhead turtle (Caretta caretta) at the Ponta do Ouro Partial Marine Reserve, Mozambique. Submitted to Testudo.

 Louro, C. M. M., P. M. B. Gonçalves, M. A. M. Pereira & R. S. Fernandes (2016). Marine turtle strandings at Ponta do Ouro Partial Marine Reserve, Southern Mozambique. African

Sea Turtle Newsletter, 5: 32-34.

 Williams J. L., S. J. Pierce, M. M. P. B. Fuentes & M. Hamann (2016). The tradition of take: sea turtle consumption in Dovela, Mozambique. African Sea Turtle Newsletter, 5: 27- 31.

Apresentações em conferências

 Trindade, J. (2016). A look back at 12 years of green turtle nesting monitoring in Vamizi Island, Mozambique. Oral Presentation at the 36th Annual International Sea Turtle Symposium, Peru.

 Williams, J. L. (2016). Starting from scutes: Forming Mozambique’s baseline with photo-ID and citizen science. 1st annual photo-identification workshop. 36th Annual International Sea Turtle Symposium, Peru.

 Williams, J. L, S. J. Pierce,M. Hamann & M. M. B. P. Fuentes (2016). Insights into illegal harvest of marine turtles in East Africa. Oral Presentation at the 36th Annual International Sea Turtle Symposium, Peru.

 Williams, J. L, S. J. Pierce, M. Hamann & M. M. B. P. Fuentes (2016). Using experts opinions to fill the gaps: A case study of the conservation context in Mozambique. Poster Presentation at the 36th Annual International Sea Turtle Symposium, Peru.

Estudos em curso

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21 Prioridades para futuras investigações

 Pesquisa abrangente para quantificar a captura ilegal e análise genética das unidades de gestão regionais (RMU’s) que estão sendo impactadas por posse ilegal em Moçambique.  Análises da relação das emergências com ninhos confirmados por emergência total, e

sucesso de eclosão.

 Mudanças climáticas e áreas vulneráveis: monitoria da temperatura dos ninhos, aumento to nível do mar e erosão costeira.

 Quantificar as ameaças por caça furtiva sobre as populações de tartarugas marinhas.

 Expansão da biblioteca de identificação por fotografia (Photo ID) para Moçambique que irá possibilitar maior conhecimento no uso dos habitats costeiros, preferência de locais e movimentos dos animais ao longo da costa.

 Estudos genéticos das populações de outras espécies de tartarugas marinhas (p.e: tartaruga coriácea, bico-de-falcão e verde) encontradas em Moçambique. Um interesse especial é conduzir análises genéticas em amostras de crias albinas de tartarugas verdes colectadas em Vamizi.

 Uso do programa de modelagem MARK para estudar o tamanho da população e dinâmica das tartarugas cabeçudas, baseado nos dados de marcações e recapturas.

 Marcação via satélite de tartarugas verdes e bico-de-falcão para estudar as suas rotas migratórias no norte de Moçambique.

 Uso de monitoria acústica para estudar o tempo de permanência e ecologia espacial da tartaruga bico-de-falcão no mar, próximo da ilha de Vamizi.

(22)

22

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

- Evento Xiluva na Escola Portuguesa de Moçambique em Maputo com a participação de 95 meninas da Escola Primária Completa Unidade 19, Escola Primária Completa “A Luta Continua”, Escola Primária Completa do Alto Maé, Núcleo da Associação Académica de Maputo, Núcleo do Grupo Desportivo de Maputo, Bela Rosa (Bairro Maxaquene), Núcleo do Xipamanine e Núcleo da Mafalala (7 Abril 2016, Figuras 13 A,B);

- 2º eco-camp annual na Dunas de Dovela em Inharrime com a participação de 18 estudantes da

Lycée Gustave Eiffel Ecole Française de Maputo (16-20 Maio 2016).

- Durante a libertação da tartaruga verde capturada por redes artesanais de emalhe, a associação

Solidariedade Internacional a Moçambique providenciou a conscientização para pescadores e

crianças sobre a conservação das tartarugas marinhas (22 Setembro 2015; Figura 14).

Figura 13. Educação ambiental sobre tartarugas marinhas na Escola Portuguesa de Moçambique.

Figura 14. Tartaruga verde liberta na Praia de Inhassoro (Cortesia de Manecas Paulino Massuanguanhe,

Solidariedade Internacional a Moçambique).

A B

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23

REFERÊNCIAS

Fernandes, R. S., J. Williams, C. M. M. Louro & M. A. M. Pereira (2014). Monitoring, tagging and conservation of marine turtles in Mozambique: annual report 2013/14. 6 pp. Maputo, CTV.

Fernandes, R. S., J. Williams, J. Trindade & M. A. M. Pereira (2015a). Monitoring, tagging and conservation of marine turtles in Mozambique: annual report 2014/15. 21 pp. Maputo, CTV

Fernandes, R. S., J. Williams, J. Trindade & M. A. M. Pereira (2015b). Marine turtles in Mozambique: results from the 2014/15 nesting season." African Sea Turtle Newsletter 4: 35-37.

Garnier, J., N. Hill, A. Guissamulo, I. Silva, M. Witt & B. J. Godley (2012). Status and community-based conservation of marine turtles in the northern Querimbas Islands (Mozambique). Fauna and Flora International, 46: 359-367.

Hughes, G. R. (1971) Preliminary report on the sea turtles and dugongs of Mozambique.

Veterinária de Moçambique, 4: 43-84.

IUCN, 2014: IUCN Red List of Threatened Species. Version 2014.1. www.iucnredlist.org. Downloaded on 5 November 2014.

Lombard, P. & S. Kyle (2016). Acompanhamento de tartarugas marinhas e conservação no Sul de Moçambique. 11 pp.

Louro, C. M. M. & R. Fernandes (2012). Monitoring, tagging and conservation of marine turtles in Mozambique: Annual report 2012/13. Maputo, CTV.

Louro, C. M. M., M. A. M. Pereira & A. C. D. Costa (2006). Relatório sobre o estado de conservação das tartarugas marinhas em Moçambique. 42 pp. Xai-Xai, CDS-ZC/MICOA. Mellet, B. (2015). Ecological risk assessment of fisheries on sea turtles in the South Western

Indian Ocean. 217 pp. MSc thesis. Port Elizabeth, Nelson Mandela Metropolitan University.

Pereira, M. A. M., R. S. Fernandes, E. J. S. Videira, C. M. M. Louro & P. M. B. Gonçalves (2014). Celebrating 20 years of marine turtle tagging and monitoring in southern Mozambique.

African Sea Turtle Newsletter, 2: 31-33.

Wallace, B. P. et al. (2010). Regional Management Units for Marine Turtles: A novel framework for prioritizing conservation and research across multiple scales. PLoS ONE, 5 (12): e15465.

(24)

i ANEXO 1. Intervalos de remigração de tartarugas recapturadas

Anexo 1.1 Intervalos de remigração de tartarugas coriáceas recapturadas durante a época de 2015/16 na RMPPO.

Marcador 2013-2014 2014-2015 2015-2016 Total observações Nr de épocas de nidificação

ZA0630B/0634A 2 2 1 ZA0131A/MZ565 2 2 1 MZ1889 2 2 1 MZ1885 1 1 1 MZ1980 1 1 1 MZ1979 1 1 1 MZ1887 1 1 1 MZ2038 1 1 1 MZ1750 2 1 3 2 MZ1886 1 1 1 MZ1940 1 1 1 MZ207/MZ2040 1 1 1 Anexo 1.2 Intervalos de remigração de tartarugas cabeçudas recapturadas durante a época de 2015/16 na RMPPO.

Marca dor 2003-2004 2005-2006 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014 2014-2015 2015-2016 Total de observações Nr de épocas de nidificação LL637 1 2 1 4 3 MO945 3 3 1 MO945/MZ1414 1 1 1 MZ101 3 3 1 4 2 MZ108 9 3 8 2 13 3 MZ109 2 2 1 3 2 MZ110 6 1 1 2 2 MZ113 5 1 1 2 2 MZ122 7 3 1 4 2 MZ124 1 1 1 2 2 MZ127 6 1 1 1 MZ128 8 2 1 3 2 MZ134 0 1 2 3 2 MZ135 5 2 2 4 2 MZ136 9 2 1 3 2 MZ137 4 2 1 3 2 MZ138 7 2 1 3 2 MZ139 6 2 2 1 MZ140 0 1 1 1 MZ141 0 2 2 1 MZ144 6 3 3 1 MZ145 0 1 1 1 MZ150 8 1 2 3 2

(25)

ii MZ153 8 1 2 3 2 MZ155 0 1 2 4 1 8 4 MZ156 3 1 1 2 2 MZ158 3 1 1 2 2 MZ162 9 2 1 3 2 MZ164 9 6 2 8 2 MZ165 5 8 3 11 2 MZ171 8 1 1 2 2 MZ173 4 4 4 8 2 MZ174 1 4 3 7 2 MZ177 6 2 2 1 MZ178 7 2 2 1 MZ179 8 1 1 1 MZ180 9 1 1 2 2 MZ183 6 1 1 1 MZ184 0 1 1 1 MZ185 5 2 2 1 MZ187 8 4 4 1 MZ188 2 3 3 1 MZ189 0 2 2 1 MZ192 6 1 1 1 MZ193 0 1 1 1 MZ194 4 4 4 1 MZ195 4 3 3 1 MZ1956/MZ1787 1 1 1 MZ196 5 2 2 1 MZ197 1 2 2 1 MZ198 8 1 1 1 MZ199 9 2 2 1 MZ200 8 2 2 1 MZ201 9 4 4 1 MZ202 7 2 2 1 MZ203 0 2 2 1 MZ204 1 1 1 1 MZ205 0 2 2 1 MZ212 6 2 2 1 MZ213 3 1 1 1 MZ239 2 1 1 4 3 MZ251 1 1 1 3 3 MZ434 1 1 2 2 MZ501 2 1 3 2 MZ519 1 7 1 9 3 MZ537 1 1 1 MZ542 2 1 3 2 MZ707 1 2 3 2 MZ748 2 1 3 2 MZ757 1 2 1 4 3 MZ761 1 1 2 2 MZ774 1 1 2 2 PP091 1 1 1 3 3 PP096/ZATT011 1 1 1 PP146 2 2 1 PP559 1 1 1 3 3 PPO96 1 1 1 ZA020 3 1 1 1

(26)

iii ZA0203A/ZA0048A 1 1 1 ZA027 5A 1 1 1 ZA033 2A 2 2 1 ZA0332A/ZA0001A 1 1 1 ZA059 4B 1 1 1 ZA066 8B 2 2 1 ZA069 2B 1 1 1 ZA0746A/0294A 1 1 1 ZA077 8B 1 1 1 ZA559 66 1 1 1 ZABB3 45 1 1 1 ZACC8 07 1 1 1 ZAOO021A 1 1 1 ZAR27 9 1 1 1 ZARR2 35 1 1 2 4 3 ZASS1 43 1 1 1 ZASS143/MZ298 2 2 1 ZASS7 48 1 1 1 ZASS9 59 1 1 3 5 3 ZATT0 11 2 2 1 ZATT5 83 1 1 1 ZAVV1 66 1 1 1 ZAVV4 76 2 2 1 ZAVV7 38 1 1 1 ZAXX3 59 1 1 1 ZAXX819/ZAXX828 1 1 1

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1

Centro Terra Viva – Estudos e Advocacia Ambiental

Endereço: Bairro Central, Rua Daniel Tomé Magaia nr 60 Maputo / Mozambique Telfone: +258 21321257 Celular:+258 8230024 96 Website: www.ctv.org.mz Email: Ctv@ctv.org.mz Facebook: https://www.facebook.com/Centr o-Terra-Viva-109364425793590/?ref=bookmar ks

Tartarugas para o Amanhã Lda.

Endereço: Praia do Tofo, Inhambane, Mozambique. Skype: mozturtles

Website: www.mozturtles.com

Email: jess@mozturtles.com

Friends of Vamizi Trust - Conservation and Community Manager &Beyond Vamizi Island Celular:+258823088658 Website: http://www.andbeyond.com/vamiz i-island/conservation-community.htm Facebook: https://www.facebook.com/Vami ziConservationResearch

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