Objetivos que deverão ser atingidos com o estudo da unidade:
•Conhecer os principais pensadores e teorias filosóficas sobre o
conhecimento na Antiguidade. •Conhecer os principais pensadores
e teorias filosóficas sobre o conhecimento na Idade Média.
Parmênides
A busca pelo conhecimento verdadeiro já estava presente no pensamento dos filósofos pré-socráticos. Nesse contexto, Parmênides afirmou existiremduas vias para alcançar o conhecimento: a
dóxa, ou opinião, e
a epistéme, ou ciência. Para ele, a opinião levava ao engano, sendo a ciência uma via segura e confiável, ou seja,
somente ela poderia revelar a realidade por meio
do raciocínio.
Duas vias para alcançar
o conhecimento:
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Dóxa – opinião
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Epistéme – ciência
SANZIO, Raphael. A Escola de Atenas. 1509. 1 afresco, 770 cm de base. Palácio Pontífice, Museu do Vaticano, Roma. (Detalhe).
© M us eu d o V at ica no, R om a
Entre opinião e razão
Jo sé A gu ia r. 20 09 . D ig ita l.Heráclito de Éfeso
© W ik im ed ia Com m on s/ Cen tr aa lM use umExplorar o conceito de devir e, com isso, trazer a questão de que, para Heráclito, a realidade não era imutável. Portanto, a unidade aparente não deveria ser tomada como base para o conhecimento. Para esse filósofo, nada “era”, tudo “estava” em constante movimento. Não havia um ser imutável, mas o devir. Os tópicos abordam conceitos relacionados às teses de Heráclito.
Características da realidade:
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Multiplicidade
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Devir
Explicar quem foram os sofistas, seus principais interesses e seu papel na Filosofia Antiga. Ressaltar que, em busca de um saber prático sobre o mundo social e os valores humanos, eles valorizavam o conhecimento opinativo.
A frase em destaque é considerada a síntese do relativismo dos sofistas.
Sofistas
“O homem é a medida
de todas as coisas.”
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Relativismo
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Valorização do
conhecimento
opinativo
►
Busca de um saber
prático
Jo sé A gu ia r. 20 09 . D ig ita l.© M us eu d e A rt e M od er na , N ov a I or qu e
Sócrates
Sócrates
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Investigação do mundo humano
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Negação do relativismo
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Busca das essências
Sócrates voltou seu olhar para o ser humano: todas as suas investigações tinham como objeto de estudo o homem e suas relações.
Outro ponto importante é que Sócrates negava o relativismo, posição
incompatível com sua busca pela essência das coisas, dos valores, enfim, de seus objetos de estudo.
© M us eu d e A rt e M od er na , N ov a I or qu e
Platão
Platão
Segundo a teoria platônica das ideias, a realidade sensível era apenas uma representação imperfeita das ideias. Platão julgava que o conhecimento sensível era uma fonte de
enganos e valorizava a razão como a via para a verdade.
A fotografia presente nesse slide pode ilustrar a teoria das ideias de Platão, visto que é uma cópia limitada em relação ao original, assim como, do ponto de vista desse filósofo, a realidade sensível era uma cópia imperfeita da realidade inteligível.
Segundo Platão, o conhecimento era uma reminiscência daquilo que a alma já havia acessado no mundo das ideias. Então, a percepção das ideias, no mundo sensível, tratava-se de uma lembrança que a alma já havia contemplado no mundo das ideias.
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Conhecimento sensível como fonte de engano
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Superioridade do conhecimento intelectual
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Mundo das ideias
© M us eu d e A rt e M od er na , N ov a I or qu e
Aristóteles
Aristóteles
A transformação constante das coisas sensíveis, vista como um traço de imperfeição por Platão, era considerada como um processo natural por Aristóteles. Segundo ele, as coisas traziam alguns potenciais que mais tarde poderiam ser atualizados.
Outro fator de destaque é que, para Aristóteles, as ideias ou formas estavam nos próprios seres, e não em uma realidade exterior, como defendia Platão. Por isso, ele valorizava o conhecimento sensível como base para o inteligível. Sendo assim, a imagem do slide pretende representar os sentidos, via de conhecimento valorizada por Aristóteles.
Valorização do conhecimento sensível
como base para o conhecimento inteligível © W ik im ed ia C om m on s/ Ja st row
Conhecimento sensível segundo
Aristóteles
Sensação
Formas sensíveis
Fantasia
Memória
Experiência
Aristóteles investigou os processos do conhecimento sensível e seus objetos, que ele chamou de formas sensíveis. Cada item do slide refere-se a um desses processos:
•sensação – marca deixada nos sentidos;
•fantasia – capacidade de formar imagens das formas sensíveis;
•memória – capacidade de conservar as imagens das formas sensíveis; •experiência – acumulação de imagens sensíveis na memória.
Aristóteles também citava o apetite e o movimento. O apetite seria o desejo advindo das sensações que levaria ao movimento (em direção ao objeto desejado).
Conhecimento inteligível segundo
Aristóteles
Intelecto
potencial
Formas inteligíveis
Intelecto
atual
Abstração
•intelecto potencial – capacidade de apreender formas inteligíveis;
•intelecto atual – condição do intelecto quando se tem essa apreensão;
Entre razão e fé
© W ik im ed ia Com m on s/ Te tr akty sSANZIO, Raphael. [Sem título]. 1509. 1 afresco, 770 cm de base. Palácio Pontífice, Museu do Vaticano, Roma. (Detalhe).
Ceticismo
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Contraponto às visões platônica e
aristotélica do conhecimento
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Impossibilidade do conhecimento
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Prática da epoché
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Busca da ataraxia
Neoplatonismo
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Reinterpretação do platonismo
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Principal representante: Plotino
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Visão mística do conhecimento
Teoria do conhecimento
na Idade Média
© M us eu d a Cid ad e de B er lim , B er limSanto Agostinho
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Pensador da patrística
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Influências: maniqueísmo,
neoplatonismo, cristianismo
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Combate ao ceticismo
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Tentativa de conciliar fé e razão
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Teoria da iluminação divina
MESSINA, Antonello da. [Sem título]. 1472. 1 têmpera sobre madeira, color., 46,5 cm x 36 cm. Museu Nacional de Palermo
© M us eu N acion al d e Pa le rm o, B ue nos A ire s
São Tomás de Aquino
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Pensador da escolástica
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Influências cristã e
aristotélica
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Conhecimento: origem
sensível sobre a qual agiria
o intelecto
FABRIANO, Gentille da. [Sem título]. [ca. 1400]. 49 cm x 38 cm. Pinacoteca de Brera.