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Acórnea, estrutura limitante da porção anterior do globo

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Academic year: 2021

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Braz. J.vet. R es. a n im . S ci., São P aulo, v.33, n . l , p .4 1 -4 6 , 1996.

Com paração entre ceratoplastias lam elares por enxertos

autógenos, livres, de córnea e pediculados de conjuntiva. Estudo

experimental no cão (Canis fam iliaris - LINNAEUS, 1758)

Comparison between lamellar keratoplasties produced by

conjunctival pedicle and free corneal autografts. Experimental study

in the dog

(Canis fa m ilia ris

- LINNAEUS, 1758)

CORRESPONDENCE TO: José Luiz Laus Serviço de Oftalmologia Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP Rodovia Carlos Tonanni, km 5 14870-000 - Jaboticabal - SP Brasil

José Luiz LAIIS; Mirian Silianc Batista de SOUZA; Adriana MORALES; Alexandre Lima de A N D R A D E ; Florêncio FIGUEIREDO; Jaime Maia dos SANTOS ; Victório VALERI

R E S U M O

Estudaram-se comparativamente enxertos autógenos de conjuntiva pediculados e de córnea no reparo experimental de ceratectomias superficiais em cães ( Canis familiaris). Empregaram-se 24 animais e estudaram-se as técnicas segundo parâmetros clínicos, histológicos e por m icroscopia eletrônica de varredura, em períodos precoces e tardios de pós-operatório. Os resultados obtidos indicaram que as técnicas propostas são exeqüíveis e, sobretudo, aplicáveis à cirurgia reparadora oftálmica. Houve poucas e irrelevantes diferenças entre as técnicas testadas.

UNITERMOS: Córnea; Cirurgia; Cães.

I N T R O D U Ç Ã O

A

córnea, estrutura lim itante da porção anterior do glo­bo ocular, constitui im portante barreira natural contra agressões externas. Paralelam ente, atua, ainda, na re­ tração da luz. Processos patológicos que alterem anatôm ica e/ou fisiologicam ente a integridade da túnica podem com pro­ meter a visão e, na dependência da gravidade, conduzir à ce­ gueira absoluta. A com etendo igualm ente o hom em e os ani­ mais. destacam -se as ceratites ulcerativas e dem ais entidades envolvidas com a avulsão de tecido corneano, cu ja gravidade implica diagnóstico e terapia urgentes. M uitos estudos têm se voltado à com preensão do processo m órbido, aspectos etioló- gicos e condutas clinicas e clínico-cirúrgicas envolvidas 1' 48.

Dor, blefarospasm o, epífora, descarga ocular purulenta e fotofobia são sintom as com uns IUS-4'. Terapeuticam ente, funda­ m entam -se as condutas no alívio da dor e sinais concorrentes. Seguem -se a profilaxia de descem etoceles, perfurações totais e endoftalm ites. M anobras clínicas indicadas variam com a gravidade dos sintom as. A m ontam -se procedim entos em anti- bioticoterapia, cicloplegia, cauterização quím ica, lubrificação ocular e agentes hiperosm óticos ". Q uanto à terapia anticola- genolítica, há controvérsias C ondutas cirúrgicas reservam - se aos casos de persistência ou evolução dos sintom as. Há inú­ meras técnicas com am plo destaque às ceratoplastias.

N este p articu la r, independem 3 fa to res que já em d é c a ­ das p assad as foram le m b rad o s: fo rm a e a v an ço nos p ro c e ­ dim entos para a o b te n ç ã o dos en x erto s; m éto d o s de c o n se r­

v ação e p ro c ed im en to s na h e te ro tra n sp la n taç ã o "-•l0-12. B ern is 4 (1 9 6 1 ), e Jen sen 19 (1963) in v estig aram técn icas de h alo tran sp lan tação . Polack w (1962), avaliando os procedi­ m entos, descreveu a ocorrência de alterações com patíveis com rejeição tecidual. R ocha 41 (1962), estudando com parativa­ m ente halo e hetero-enxertos, conclui pela superioridade de técnicas envolvendo enxertia halógena. Khodadoust; Silverstein 22 (1969) verificaram rejeição tecidual em 50% de casos experi­ m entalm ente estudados. M edeiros (1973) com provou a anti- genicidade de enxertos halógenos.

Khodadoust 21 (1973) estudou 400 ceratoplastias em lepori- nos de laboratório em pregando córnea fresca e conservada e conclui pelo em prego do enxerto não conservado.

C om parativam ente a outros tecidos, Silverstein; Khodadoust 42 (1973) citaram a córnea com o m aterial ideal na doação de fragm entos para ceratoplastias. C onstataram estarem os acha­ dos intim am ente ligados à avascularidade da túnica, anatom ia sim plificada e por esta facultar a exclusão de segm entos de sua estrutura, conform e o concebido.

R esultados satisfatórios foram obtidos na proteção de le­ sões de córnea por recobrim entos de terceira pálpebra

enxertos conjuntivais " "■ >4' m. 32.40,43.4. ^ p()|. tarsor_ rafias 15 1141, transposição corneo-escleral 14 w 41 J‘\ e enxertia corneana autógena (’-7■2‘1" 4J-4'’.

T écnicas envolvendo o em prego de adesivos " e lentes de contato 151811 foram utilizadas.

Pippi; Sam paio 37 (1990) avaliaram ceratoplastias com pe­ lícula celulósica. K oening; K aufm an utilizaram periósteo

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LA U S, J.L.; SO U ZA , M O R A LE S, A.; A N D R A D E , A.L.; FIG U E IR E D O , F.; SA N TO S, J.M .; VALERI, V. C om p aração entre ceratoplastias la m elares po r enxertos autógenos, livres, de córnea e pediculados de conjuntiva. E studo experim ental no cão (C anis fa m ilia ris - LIN N A E U S . 1758). Bra/.. J. vet. Res. an im . Sei., São Paulo, v.33, n. I, p.41-46, 1996.

autólogo fresco e B arros et al. 1 (1990), pericárdio eqüino conservado em glicerina, com resultados satisfatórios.

A despeito da diversidade de técnicas aplicáveis à cirurgia reparadora da córnea, são parcas as investigações relativas à com paração destes procedim entos. Por outro lado, e de con­ form idade com estas assertivas, não raro suscitam dúvidas quanto às indicações e vantagens de alguns destes em detri­ m ento dos dem ais. A ssim , entendeu-se por oportuno conceber este ensaio experim ental, objetivando-se cotejar duas das pro­ postas mais habitualm ente em pregadas em ceratoplastias.

M A T E R I A L E M É T O D O Anim ais

U tilizaram -se 24 anim ais da espécie canina, sem raça defi­ nida, m achos e fêm eas, adultos, com peso corpóreo m édio de 8kg, fornecidos pelo canil de experim entação anim al do H os­ pital Veterinário da Faculdade de C iências A grárias e V eteriná­ rias de Jaboticabal - UNESP. Previam ente à seleção e m onta­ gem dos grupos experim entais, os cães foram clinicam ente avaliados para a exclusão de alterações sistêm icas co ncorren­ tes com a execução das propostas e subm etidos à oftalm osco- pia de rotina, exam e em lâm pada de fenda, teste de Schirm er, fluoresceína e tonom etria. Posteriorm ente foram identificados e m antidos em canis individuais.

Grupos experimentais

C onstituíram -se, para estudo aos 1, 2, 7, 15, 30 e 60 dias, seis grupos experim entais, respectivam ente com postos por 4 anim ais. Um a a uma, nos tem pos, foram estudadas as cerato­ plastias lam elares por enxertos autógenos frescos de córnea, livres de pedículo, com parativam ente à ceratoplastias por en ­ xertos frescos de conjuntiva, pediculados, tam bém autógenos.

Procedimentos cirúrgicos

Previam ente às condutas operatórias observaram -se os cu i­ dados relativos ao jeju m hídrico e alim entar por 12 horas, m e­ dicação pré-anestésica à base de clorprom azina*, na dose de I m g/kg de peso corpóreo por via intravenosa, anestesia geral com tiopental**, na dose m édia de I2,5m g/kg de peso corpó­ reo por via intravenosa e m anutenção com anestésico haloge- nado***, e oxigênio, por inalação em circuito fechado.

Estando os anim ais sob efeito de anestesia geral, com auxí­ lio de equipam ento para estereoscopia**** realizaram -se as condutas pertinentes aos tem pos operatórios. Para tanto e com objetivos voltados à produção de lesões por avulsão em có r­ nea, após anti-sepsia e proteção de cam po, efetuaram -se afas­ tam ento e fixação do globo ocular. A seguir, por m eio de tré- pano de 5m m de diâm etro aplicado de form a penetrante, pro­ duziu-se, com posterior excisão, um botão lam elar com preen­ dendo epitélio e 1/3 da espessura do estrom a. Na seqüência,

em dois dos quatro anim ais de cada grupo, realizou-se cerato- plastia lam elar córnea-córnea 11. Para tanto, procedeu-se à co­ lheita de lam ela doadora com preendendo epitélio e, aproxim a­ dam ente. 1/3 da espessura do estrom a, a partir do olho contra- lateral. Nos anim ais restantes, realizaram -se procedim entos aná­ logos, relativamente à área receptora, porém com fração doadora colhida a partir da conjuntiva bulbar autógena pediculada.

Para os procedim entos de fixação dos enxertos, utilizou-se sutura em pontos isolados sim ples, não perfurantes totais, em- pregando-se seda trançada siliconizada 8-0, a um a eqüidistân- cia de aproxim adam ente lm m .

C o m o m ed id as p ó s-o p e ra tó ria s, efe tu a ram -se , a in terv a­ los de 8 h o ras, lim p eza e cu ra tiv o s de p o m ad a an tib ió ti­ c a* * * * * . Para que fa to res c o m p o rta m e n ta is não in te rfe ris­ sem na e v o lu ç ã o p ó s-o p e ra tó ria , os an im ais foram m antidos com c o la r p ro te to r do “ tipo E lis a b e ta n o ” .

Protocolos de avaliação

A valiação clínica

A intervalos de 24 horas, os anim ais foram exam inados se­ guindo-se os protocolos previam ente adotados para a monta­ gem dos grupos experim entais. Foram avaliados os fenôm enos intercorrentes com a evolução clínica de ceratites, tais com o fo- tofobia, blefarospasm o, edem a, neovascularização, uveítes se­ cundárias e dem ais sinais concorrentes com a evolução das le­ sões. Na concepção deste protocolo adotaram -se avaliação clí­ nica em lupa com pala e lâm pada de fenda.

H istopatologia óptica e m icroscopia eletrônica de varredura

Para avaliação histológica à luz da m icroscopia óptica, nos períodos próprios de observação, os anim ais foram novamente anestesiados e tiveram o globo ocular em pregado no estudo enu- cleado. Posteriormente, a córnea retirada, submetida à fixação em formaldeído, reduzida, incluída em parafina, cortada em mi- crótom o convencional a uma espessura de 5 m icrômetros, cora­ da pelo HE, exam inada e fotografada em fotom icroscópio Zeiss. Para o estudo em m icroscopia eletrônica de varredura, fra­ ções representativas da córnea ju n to às lesões experim ental­ m ente provocadas foram cortadas, lavadas em solução tampão refrigerada de fosfato de sódio 0,1 M (pH 7,6 e 7,8) e imersos em glutaraldeído a 2% por 48 horas. Posteriorm ente foram la­ vadas em solução tam pão pura (5 lavagens em 15 minutos), subm etidas à osm icação (pós-fixação) em tetróxido de ósmio a 1% em tam pão fosfato 0,2M (pH 7,7) refrigerado, durante 1-2 h o ra s. A se g u ir fo ra m d e s id ra ta d a s em c o n cen traçõ es ascendentes de álcool etílico, utilizando-se com o série gradual: 30, 50, 70, 80, 95 e 100% (15-20 m inutos cada). Finalmente, duas passagens em álcool absoluto à tem peratura ambiente.

*A m plictil - R hodia **T hionem butal - A bott ***H alotano - H oechst

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LAUS. J.L.; SO U ZA , M .S.B.; M O R A LE S, A.; A N D R A D E , A.L.; FIG U E IR E D O , F.; SA N T O S , J.M .; VALERI. V. C om paração entre ceratoplastias lam elares por enxertos autógenos, livres, de córnea e pediculados de conjuntiva. E studo experim ental no cão {C a n isfa m ilia ris - LIN N A E U S , 1758). B ra z . J . v et. R es. a n in i. Sei., São Paulo, v.33. n .l, p.41-46, 1996.

Para a secagem utilizou-se secador de ponto crítico à base de dióxido de carbono. P osteriorm ente, procedeu-se à m ontagem das am ostras em cilindros m etálicos, recobrindo-as com fina cam ada de ouro ou liga de ouro-paládio em m etalizador JEO L, m odelo JFC 1100. Em seqüência, as am ostras foram ex am ina­ das e fotografadas em m icroscópio eletrônico de varredura marca JEO L, m odelo JSM 25SI.

R E S U L T A D O S A valiação clínica

O estudo da evolução clínica pós-operatória dos olhos opera­ dos m ostrou, para o prim eiro dos parâm etros avaliados (fotofo- bia), resultados sim ilares nas técnicas com paradas. Verificaram- se quadros de m arcante variação individual, quanto à intensida­ de, relativam ente aos enxertos corneanos e conjuntivais. Houve predom inância nos períodos iniciais e desaparecim ento nos tar­ dios. Não foi possível constatar diferenças entre as técnicas.

No que concerne ao segundo dos parâm etros estudados (se­ creção), a form a qualiquantitativa de apresentação evidenciou predom inância dos tipos m ucoso e m ucopurulento para ambos os procedim entos e tendência à dim inuição com desapareci­ m ento nos períodos tardios.

P ara o terceiro dos parâm etros (transparência), evidenciou- se a presença de nébula nas adjacências das zonas de enxertia e ausência em áreas distantes. Igualm ente, não houve diferenças entre as técnicas e os fenôm enos quanto a tenderem à regres­ são nas fases tardias do estudo (30 e 60 dias).

O contingente de vasos neoform ados apresentou-se, em sua form a m ais intensa, aos 15 dias, com m oderação aos 30 e 60 dias. Não houve diferenças im portantes entre as técnicas.

R elativam ente à fibrose, o quadro deu-se de form a que pôde ser m ais bem evidenciado ao térm ino da prim eira semana de pós-operatório, com dim inuição gradual aos 30 e 60 dias. Igual­ m ente, os resultados foram sem elhantes entre os procedimentos. No tocante à infiltração celular, polim orfonucleares esta- vam presentes no decurso dos prim eiros 07 dias quando,

gra-Figura 1

Im ag en s fo to g rá fic a s d e o lh o d e c ã o ( C anis fa m ilia ris - LINNAEUS, 1758). Em (a), im plante d e conjuntiva p e d ic u la d o aos 30 dias d e pós-ope­ ratório. Notar re tra çã o d o pedículo, ausência d e neovasos em c ó rn e a e pontos d e sutura em núm ero reduzido, b em c o m o reto rno g ra d u a l à transparência. Em (b), im p la n te d e c ó rn e a aos 30 dias d e p ó s -o p e ra ­ tório, N otar neovasos discretos em córnea e enxerto, pontos d e sutura remanescentes e retorno g radual à transparência.

Figura 2

Im ag en s fo to g rá fic a s d e o lh o d e c ã o ( C an is fa m ilia ris -LINNAEUS, 1758). Em (a), im p lan te d e conjuntiva p e d ic u la d o aos 60 dias d e p ós-ope­ ratório. N o ta r p o n to d e sutura rem anescente jun to às zonas d e en ­ xertia, vasos em regressão e retorno à transparência, Em (b), im p la n te d e c ó rn e a aos 60 dias d e p ó s -o p e ra ­ tório. N otar 2 pontos d e sutura, n e o ­ vasos fantasm as e retorno g ra d a tiv o à transparência.

Figura 3

Imagens eletrom icrográficas de micros- c o p ia eletrônica d e varredura em c e ­ ratoplastias por enxertos autógenos de co njun tiva p e d ic u la d o (a) e de córnea (b) aos 30 dias de pós-operatório. Em (a) (A. a.c. 900x) e (b) (A. a.c. 600x) evi­ denciam -se limites, formas e superfície irregular das células pavimentosas na transição entre o enxerto e a córnea (setas).

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I.A US, J.L.; SO U ZA , M .S.B.; M O R A LES, A.; A N D R A D E , A.L.; FIG U E IR E D O , F.; SA N TO S, J.M .; VALERI, V. C o m paração en tre ceratoplastias lam elares por enxertos autógenos, livres, de córnea e pediculados de conjuntiva. E studo experim ental no cão (C anis fa m ilia ris - LIN N A E U S, 1758). B ra /. J. vet. Res. an im . S ei., São Paulo, v.33, n. l, p.41-46, 1996.

dativam ente, passaram a ser substituídos por m ononucleares. Estas células foram quantitativam ente desaparecendo à m edi­ da que a fase proliferativa era instaurada.

Microscopia eletrônica de varredura

A m icroscopia eletrônica de varredura, técnica calcada no estudo de eventos de superfície, possibilitou visualizar integri­ dade tecidual para am bas as técnicas com paradas já aos 02 dias após a cirurgia e continuidade das células epiteliais, predom i­ nando nos enxertos conjuntivais pediculados.

Nas fases interm ediárias conservaram -se a integridade e a vitalidade dos tecidos nas duas form as de enxertia. M icropre- gas e m icroprojeções, à sem elhança de córneas norm ais, pude­ ram ser vistas nas fases tardias nos dois procedim entos.

Houve descamação celular predominante nos enxertos e m e­ nor nas córneas receptoras. Cortes transversais m ostraram desar­ ranjo das fibras e edem a de permeio. Uma substituição do tecido implantado por corneano normal evidenciou-se já aos 30 dias, pa­ ra as duas técnicas de enxertia (Figs. 3a, 3b).

D I S C U S S Ã O

O cotejo das propostas e parâm etros concebidos no estudo, de im ediato, perm ite afirm ar que as técnicas são exeqüíveis, aplicáveis e parecidas quanto aos resultados que apresentaram .

R elativam ente ao quarto dos parâm etros investigados (neo- vascularização), houve predom inância de neovasos nos p erío­ dos interm ediários e m enor nos tardios. Esclarece-se que os neovasos na córnea foram m enos aparentes nos enxertos con­ juntivais pediculados e, portanto, providos de substrato trófi- co. () m onitoram ento destes procedim entos im plicou com o discrim inado no capítulo de m aterial e m étodo, o em prego da lupa com pala e lâm pada de fenda.

Q uanto ao quinto parâm etro estudado (aderência-adesivida- de), não houve diferenças m arcantes entre os procedim entos, m uito em bora, para as enxertias pediculadas, o fenôm eno apa­ rentem ente foi mais intenso.

A apresentação ilustrativa dos fenôm enos descritos acim a encontra-se nas figuras que seguem (Figs. Ia, Ib, 2a, 2b).

Avaliação microscópica

M icroscopia óptica

Em estudos piloto, concebeu-se investigar, fundam ental­ m ente, os fenôm enos relacionados à resposta inflam atória e suas nuanças. Para tanto, voltaram -se as atenções para a q u an ­ tificação dos quadros de congestão, edem a, hem orragia, neo- lorm ação vascular, fibrose e infiltração celular.

Os resultados que, de pronto, passarão a ser apresentados, correspondem à leitura sem pre de m ais de um a am ostra e sua com paração com áreas norm ais, em pelo m enos cinco cortes de cada córnea.

Relativamente às enxertias de córnea, nos períodos iniciais (01 e 02 dias) houve congestão acentuada. Nas fases seguintes de­ notou-se tendência à regressão com desaparecim ento, por com pleto, do fenôm eno. Q uanto aos enxertos pediculados, concebidam ente vascularizados, o quadro deu-se m ais intensa­ m ente quando com parado à proposta anterior.

M anifestações concernentes ao edem a deram -se em intensi­ dade com parável entre as técnicas. Igualm ente, o foram de for­ m a m ais significativa nos períodos iniciais, m enor nos inter­ m ediários e nula nos tardios.

Muito em bora a revisão de literatura tenha sido relativam en­ te am pla, para que o leitor não seja levado à exaustão, permitiu- se suprim i-la em parte nesta discussão, levando-se em conta os trabalhos que mais diretam ente evocaram o assunto delineado.

C om parativam ente, as propostas sob o ponto de vista técni- co-cirúrgico apresentaram nuanças que m erecem ser aborda­ das. Se, por um lado, a dissecção conjuntival é m anobra deli­ cada e de risco ,2, po r outro, colher a fração doadora a partir da lam ela corneana contralateral im prim e riscos cirúrgicos mais significativos, na m edida em que o procedim ento pressupõe investir em um olho sadio.

Enxertos conjuntivais pediculados oferecem , por fatores que lhe são próprios, m orm ente a grande força tênsil a que, não raro, são subm etidos, riscos adicionais de deiscência. A análise crítica dos fenôm enos intercorrentes com a execução das suturas perm ite, ainda, inform ar que a ausência de pedícu- lo, com parativam ente aos enxertos pediculados, dificulta a sustentação da sutura nas fases iniciais de sua elaboração com riscos de perfuração da córnea receptora.

Em um a avaliação subjetiva quanto a outras form as de ce­ ratoplastias, form as estas não estudadas no presente trabalho, com o as transposições córneo-esclerais W J'-4'1, córneo-con- ju n tiv ais 20, enxertos corneanos lam elares e penetrantes 4(,J4, torna-se factível inferir que enxertos pediculados são de reali­ zação m ais sim plificada, com parativam ente aos dem ais. Po- der-se-ia, inclusive, afirm ar que seu delineam ento é tecnica­ m ente sem elhante aos recobrim entos conjuntivais clássicos que por m uitos foram estudados lu7'27'2M". Há que se conside­ rar. todavia, que os recobrim entos dispensam a utilização de m agnificação de im agem para sua execução, o que facilita, considerando-se as lim itações do m eio que, entre nós, dificul­ tam a aquisição de equipam entos para m icrocirurgia.

Para a conclusão dos tem pos operatórios, delineou-se em ­ pregar as m etodologias m encionadas na literatura com pulsada. O ptou-se pela não retirada nas fases interm ediárias e tardias do pós-operatório, bem com o pela m anutenção dos pontos de sutura, deixando que sua liberação se desse de form a espontâ­ nea. Peiffer et a l . 16 (1987) m ostraram -se adeptos da realização de tais m anobras. M uito em bora a decisão, em princípio, pos­ sa m erecer críticas, há que se ju stificá-la tendo em vista que, se a adoção de tais procedim entos fosse feita, obrigaria a pro­ ceder a nova anestesia e m anipulação dos olhos operados com

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LAUS. J.L.; SO U ZA . M .S.B.: M O R A LE S. A.; A N D R A D E . A.L.: FIG U E IR E D O . F.; SA N TO S. J.M .: VALERI. V. C om p aração entre cerato p lastias lam elares por enxertos autógenos, livres, de có rn ea e pediculados de conjuntiva. Estudo experim ental no cão (C anis fa m ilia r is - LIN N A E U S . 1758). B ra /. J . vet. R es. anim . Sei., São Paulo, v.33, n .l, p.41-46, 1996.

prejuízos possíveis para as enxertias. Trata-se de um a opinião de cunho pessoal, m as em estudos anteriores já o fizem os e constatamos o significado destas assertivas.

Para os estudos que se basearam na utilização de segm en­ tos conjuntivais pediculados, o defeito criado ju n to ao olho “ipsi-lateral” não foi reparado por técnicas cirúrgicas. Por­ quanto seguiu-se o que fora apresentado por H akanson; Merideth 14 (1987). Da m esm a form a, na colheita de lam ela doadora de córnea do olho contralateral, a ferida produzida não passou por tratam ento cirúrgico.

R elativam ente aos padrões reacionais, sob os pontos de vis­ ta clínico e m icroscópico, resgatados no estudo da cinética pós-operatória para am bas as proposições; m ais precisam ente os voltados à fotofobia e blefarospasm o, ressalta-se sua oco r­ rência nos períodos precoces a exem plo do que se vê em ou­ tras condições traum áticas da córnea.

No que tange aos quadros secretórios, o padrão m úcoso é próprio de processos inflam atórios de localização conjuntival e, portanto, esperado em cirurgias desta natureza. A apresenta­ ção m ucopurulenta evidencia m orte celular, predom inante­ mente de polim orfonucleares 11.

Particularm ente à congestão, ju n to à córnea receptora e não propriam ente ao enxerto, o fenôm eno deu-se com significân- cia nos im plantes conjuntivais pediculados. A interpretação dos dados torna-se facilitada na m edida em que se considera que enxertos pediculados ocasionaram m enor neoform ação vascular em córnea receptora, tendo em vista a natural co n d i­ ção trófica do pedículo. Indiretam ente, encontram am paro e s­ tas afirm ativas, segundo o que já fora m ostrado por S latter 41 (1990) relativam ente a lesões traum áticas da córnea.

Com relação à transparência em córneas e enxertos, há que se considerar que nos períodos precoces o fenôm eno apresen­ tou nuanças sem pre decorrentes da resposta reacional. Houve dim inuição de áreas translúcidas com tendência de retom ada da transparência nas fases tardias. A ocorrência de condições sim ilares já fora rep o rtad a por outros autores em enxertias m ediante diferentes técnicas 1417 24.

E m bora a fragm entação de enxertos aplicados sobre a có r­ nea seja condição relativam ente corrente em c e ra to p la stia s524,

aqui o fenôm eno não foi evidenciado.

Relativamente à infiltração celular, o quadro reacional se coa­ duna com o que habitualm ente é visto na evolução de ceratoplas­ tias 9. Houve predom ínio de polim orfonucleares neutrófilos nos períodos iniciais de m ononucleares com substituição por fibrose nos tardios, para ambas as proposições.

Finalizando, a m icroscopia eletrônica de varredura elucidou aspectos relevantes. Por exem plo, epitelização, com continuida­ de entre enxertos e córnea receptora já no segundo dia de pós- operatório, nos enxertos pediculados. Integridade das células e vitalidade das estruturas nas fases interm ediárias e tardias, para am bas as técnicas e retom ada de áreas norm ais junto às áreas de enxertia, igualm ente para am bas as técnicas. Os achados confir­ mam os de Paton v< (1955); T hoft4" e Tsai et al.474K (1990).

C O N C L U S Õ E S

A obtenção dos resultados, bem com o a sua interpretação, perm ite concluir:

1. A com paração entre enxertos pediculados de conjuntiva e enxertos de córnea para o reparo de ceratectom ias superficiais revela as vantagens dos pediculados, relativam ente aos tempos cirúrgicos;

2. Os achados clínicos, para am bos os procedim entos, não divergem significativam ente, bem com o os obtidos com a mi­ croscopia óptica;

3. Os achados de m icroscopia eletrônica de varredura, não obstante pequenas variações quanto à evolução dos enxertos, m ostram que os tecidos im plantados são substituídos por teci­ do corneano norm al, decorridos 30 dias de pós-operatório.

A G R A D E C IM E N T O S

Os autores agradecem à F undação de A m paro à Pesquisa do E stado de São Paulo (FA PESP - 93/29210) e ao Conselho N acio n al de D esen v o lv im en to C ie n tífic o e T ecnológico (CN Pq - 521793/93 (N V )), pelos auxílios concedidos.

S U M M A R Y

A comparative study of conjunctival pedicle and corneal autografts, for experimental healing of superficial keratectomies in dogs ( Canis familiaris) was performed. It was carried out by using 24 animals, and the technical procedures were analysed according to clinical, histologic and scanning electron m icroscopy p a ra m e te rs, in e a rly and late p o sto p e ra tiv e periods. The o b ta in e d re su lts are believed to re p re se n t fe a s ib le m ethods of pro te re sis, applied to the healing o phtha lm ic surgery. There were few, irrelevant differences between the two tested techniques.

UNITERMS: C ornea; S urgery; Dogs.

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Recebido para publicação: 04/10/94 Aprovado para publicação: 11/05/95

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