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TÍTULO: O IMPACTO DA QUEDA DO CONSUMO DE REFRIGERANTE NA ECONOMIA

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Realização: Apoio: TÍTULO: O IMPACTO DA QUEDA DO CONSUMO DE REFRIGERANTE NA ECONOMIA

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

SUBÁREA: Administração

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JALES - UNIJALES

AUTOR(ES): BIANCA NUNES FREITAS

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1. RESUMO

O refrigerante é uma das bebidas mais populares presentes na mesa de muitas famílias, mas nos últimos anos o seu consumo vem sendo avaliado, pois percebe-se uma queda nas vendas em supermercados, lanchonetes e outros estabelecimentos onde os clientes estão preferindo substitui-lo por outra bebida não alcoólica. Diante da situação o objetivo da pesquisa é analisar o impacto da queda do consumo de refrigerantes na economia. Para realizar a pesquisa foram utilizados o método exploratório de campo e a pesquisa bibliográfica. Quanto a população e amostra da pesquisa, a mesma foi realizada na cidade de São Francisco de Sales em Minas Gerais. Se manter no mercado não é uma tarefa fácil para os empresários. Com a revolução 4.0 modificando o ambiente externo e interno nas empresas, trazendo avanços tecnológicos faz com que o mercado seja cada dia mais exigente e assim fazendo com que o consumidor também seja. Esta pesquisa possibilitou o entendimento sobre o impacto da queda do consumo de refrigerantes na economia, com isso pode-se afirmar que os novos hábitos das pessoas influenciam nas vendas, no entanto o mercado deve estar preparado para essas mudanças e aproveitar as oportunidades.

2. INTRODUÇÃO

Sabe-se que nos últimos anos o consumo de bebidas não alcoólicas como o refrigerante vem caindo. Com isso grandes fabricantes estão trabalhando para não ter prejuízos futuros, a mudança nos hábitos alimentares vem fazendo com que as pessoas observem mais o que estão ingerindo.

O refrigerante é uma das bebidas mais populares presentes na mesa de muitas famílias, mas nos últimos anos o seu consumo vem sendo avaliado, pois percebe-se uma queda nas vendas em supermercados, lanchonetes e outros estabelecimentos onde os clientes estão preferindo substitui-lo por outra bebida não alcoólica. Com isso as empresas fabricantes ou revendedores estão inovando, investindo em outros produtos para não perder participação no mercado.

De acordo com a Associação brasileira das Indústrias e Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR, 2015), o consumo de refrigerantes vem tendo uma oscilação. Em 2016 o consumo era de 70,00 litros/habitante/ano já em 2017 o consumo foi de 61,82 litros/habitante/ano com uma variação anual de -11,68%, mostrando que as empresas fabricantes devem diversificar a sua produção.

Além da questão econômica a busca por saúde influencia no setor, as pessoas estão sendo motivadas por esse universo fitness que está crescendo cada vez mais no país. Contudo deve-se dar uma atenção maior a isso pois com toda a crise

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econômica, política que o país está enfrentando como fica o impacto da queda do consumo de refrigerantes na economia?

3. OBJETIVOS

O objetivo geral da pesquisa é analisar o impacto da queda do consumo de refrigerantes na economia local da cidade de São Francisco de Sales, Minas Gerais, situada no triângulo mineiro. Para o alcance do mesmo, os objetivos específicos são: a) Identificar o perfil de consumo da população; b) Analisar a diversidade de sabores oferecidos ao cliente; c) Verificar o impacto das vendas; d) Analisar os motivos pelo qual os consumidores diminuíram ou não o consumo de refrigerantes.

4. METODOLOGIA

Para realizar a pesquisa foram utilizados o método exploratório de campo e a pesquisa bibliográfica, que de acordo com Lakatos e Marconi (2017, p.79) são eles que permitirão chegar ao objetivo central produzindo assim um conteúdo verdadeiro e válido.

A pesquisa quanto à abordagem foi quantitativa que segundo Lakatos e Marconi (2017, p.204) consiste em uma investigação empírica que fornecerão dados e informações para uma análise estatística verificando se o objetivo proposto foi concluído com sucesso. Para a aplicação dos questionários foi utilizada uma ferramenta disponibilizada gratuitamente no Google, o Google Forms que por meio de formulários online, pode-se produzir pesquisas de múltipla escolha, gerando um link e enviando via Whatsapp para o público-alvo, assim sendo, a pessoa ao clicar no link, será direcionado para o questionário e após ser respondido o entrevistado receberá uma mensagem no email com a confirmação que suas respostas foram enviadas com sucesso. Quanto a população e amostra da pesquisa, a mesma foi realizada na cidade de São Francisco de Sales em Minas Gerais, situada no triângulo mineiro que de acordo com IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no último censo realizado em 2010 possui 5776 habitantes. A escolha da amostra da pesquisa foi aleatória, pois não distingui sexo, raça ou cor, simplesmente pretende atingir o seu objetivo de forma clara e objetiva.

Para a elaboração da quantidade de questionários aplicados na cidade foi utilizada a tabela de Arkin e Colton com margem de erro de 10%, sendo aplicados 98 questionários. Após a coleta dos dados por formulário eletrônico, foram gerados os

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gráficos e analisados, buscando compreender os resultados obtidos que visam responder os objetivos da pesquisa.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1. Comportamento do Consumidor

Entender o comportamento do consumidor é essencial para colocar um determinado produto e ou serviço no mercado, é preciso compreendê-lo para utilizar a melhor estratégia e não perder para a concorrência e para as inovações de mercado.

O consumidor leva em consideração diversos fatores para realizar a sua compra. De acordo com Kotler e Keller (2006, p.172) ao finalizar uma compra o consumidor recebe influência de fatores externos tais como sociais, culturais, pessoais e psicológicos. Sendo que o que mais exerce influência é o cultural, pois cada região possui uma determinada filosofia que influência desde uma criança até um adulto.

Outro fator externo citado por Kotler e Keller (2006, p.176) é o social, nele se encaixam os grupos que nos socializamos como de referência, família, papéis sociais e status. Cada um deles exerce sua influência sobre a decisão da compra de um determinado produto e ou serviço. Com características distintas cada grupo faz com que o consumidor tome uma decisão diferente sobre o que está buscando no momento.

Os fatores pessoais segundo Kotler e Keller (2006, p.179) são influenciadores naturais como a idade, fase da vida, ocupação, a economia, personalidade, estilo de vida e valores que são seguidos. Para cada etapa da vida o consumidor pensa de uma forma diferente.

Quando se trata de fatores psicológicos devem-se levar em consideração os estímulos ambientais. Nesse processo quatro estímulos são trabalhados são eles motivação, percepção, aprendizagem e memória.

Para entender a motivação que exercida sobre o comprador é utilizadas algumas teorias de estudiosos como Freud, Maslow e Herzberg. Ao estudar essas teorias chega-se a uma conclusão que o consumidor busca algo que lhe motive a satisfazer as suas necessidades e desejos.

Para Maslow o consumidor é influenciado pelas suas necessidades especificas em determinados momentos. De acordo com Kotler e Keller (2006, p.183) Maslow nos mostra que as necessidades humanas são dispostas como uma hierarquia, da mais

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urgente para a menos urgente. São elas as necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima e necessidades de auto realização.

Em relação à percepção levamos em conta que como o consumidor irá interpretar os estímulos físicos, mas também os ambientais. Segundo Kotler e Keller (2006, p.185) embora as pessoas levem em consideração os estímulos sofridos, também são influenciadas por ofertas promocionais repentinas que aparecem nas redes sócias, e-mail, ligações dentre outras.

Quando um comprador realiza uma compra errada ele aprende com seu erro. Nesse processo de aprendizagem o consumidor se torna mais esperto ao realizar suas tomadas de decisões. Essas experiências passadas influenciam no processo de compra e faz com que seja feita de maneira mais cautelosa e eficiente.

Uma pessoa após adquirir um produto e ou serviço de uma determinada marca fica na memória. Ao precisar do mesmo produto e ou serviço novamente irá procurar da mesma marca anterior, pois satisfez o que o comprador necessitava. Sendo assim a memória adquirida com a experiência também influência no processo de compra.

Com o avanço da era fitness as perspectivas não são das melhores para as indústrias de refrigerantes. De acordo com a Associação brasileira das Indústrias e Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR, 2015) a mesma nos mostra que a produção de refrigerantes pode sofrer mais um ano de queda, como foi relatado de 2010 a 2017.

Tabela 1- Volume de produção do mercado brasileiro de refrigerantes dos anos 2010 a 2017

Ano Volume (em 1.000 litros) Variação Anual (em %)

2010 16.961.806 N/A 2011 16.783.897 -1,0% 2012 16.676.159 -0,6% 2013 16.084.581 -3,5% 2014 16.341.934 1,6% 2015 15.350.222 -6,1% 2016 14.424.793 -6,0% 2017 12.837.977 -11%

Fonte: Associação brasileira das Indústrias e Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR, 2015)

Para combater esse período de baixa nas vendas as marcas tiveram que procurar outras saídas como lançar bebidas consideradas mais saudáveis. Segundo Cohen (2017) umas das marcas mais conhecidas mundialmente a Coca Cola, por

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exemplo, lançou no mercado a Coca Stevia que contém 50% menos açucares em sua produção. Atrás do lançamento desse produto deve todo um planejamento para a sua entrada no mercado brasileiro, o marketing da empresa trabalhou em torno do produto para que ele tivesse uma boa aceitação por parte dos consumidores.

No entanto existe uma parcela de consumidores que não tomam refrigerantes e para não perder mercado muitas marcas estão fazendo aquisições de empresas no segmento de suco. Para avançar no mercado e abrir seu portfólio deve-se planejar e estudar todas as variáveis possíveis para não prejudicar o negócio. E de acordo com Shimoyama e Zela (2002, p.10) deve-se levar em consideração que cada indivíduo é diferente um do outro e para determinar a sua segmentação de mercado.

As empresas devem se diferenciar no mercado para destacar o seu produto, pois construir a fidelidade do cliente é essencial. De acordo com Kotler e Keller (2006, p.139) as empresas tendem a ter o cliente no topo do seu modelo de negócio.

A satisfação do comprador segundo Kotler e Keller (2006, p.142) é a sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação entre o que o produto ofereceu e o que o cliente tinha como expectativa.

A maneira como os compradores criam suas expectativas variam muito de um para o outro. Temos diversas variáveis que podem influenciar a compra de uma pessoa entre elas estão conselhos de amigos ou familiares, mídias sociais, entre outros.

5.2. Curiosidades sobre o refrigerante

O refrigerante é uma bebida presente no mundo inteiro. No entanto nos últimos anos vem sendo discutida a sua participação no mercado, pois cada vez mais as pessoas estão mudando seus hábitos alimentares.

Atualmente está cada dia mais em alta falar sobre o consumo do refrigerante, seus malefícios a saúde. Diversos estudos nos mostram o quanto essa bebida traz riscos para a saúde humana. Segundo Guedes (2014) uma pessoa que tem um consumo elevado da bebida está sujeito a prejudicar a sua saúde pois o refrigerante faz com que a pessoa tenha um aumento de peso, que pode vir a se tornar obesidade que traz com sigo uma série de doenças cardiovasculares, diabetes, dentre outras.

O refrigerante é uma bebida que possui ingredientes que não contribuem com nada para a saúde. Em sua composição de acordo com Gubolino (2007) estão

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presentes conservantes, água, açúcar, suco natural ou extrato vegetal, corante, acidulante, antioxidante, aromatizante, conservante e gás carbônico.

Embora seja uma bebida extremamente popular entre as gerações o refrigerante também causa acúmulo de gordura, ou seja, auxilia na obesidade principalmente infantil. Ao tomar a bebida seu corpo em apenas dez minutos recebe 100% da ingestão de açúcar para um dia inteiro, em vinte minutos esse açúcar faz com que o fígado o transforme em gordura, em quarenta minutos as altas doses de açúcar presente no corpo faz com que aumentem a excreção de cálcio na urina que segundo Falcão (2015) é um dos causadores da osteoporose.

6. RESULTADOS PRELIMINARES

Ao analisar os dados da pesquisa, temos que 32,7% dos entrevistados são do sexo masculino e 67,3% são do sexo feminino. Temos também as porcentagens relacionadas a idade de cada do entrevistado, onde 15,3% possui de 30 a 39 anos de idade, já 19,4% possui menos que 18 anos de idade, com a maior porcentagem registrada de 56,1% possui entre 19 a 29 anos de idade. E de 40 a 49 anos de idade com apenas 7,1% correspondente a 7 pessoas, os entrevistados acima de 50 anos de idade, não obteve um percentual significativo com apenas 2,1%.

Quanto a renda mensal individual dos entrevistados, apenas 7,1% possuem uma renda mensal individual acima de quatro salários mínimos, 10,2% possuem uma renda de três salários mínimos. 22,4% possuem uma renda mensal de dois salários mínimos, 27,6% dos entrevistados possuem uma renda mensal de menos de um salário mínimo, e 32,7% dos entrevistados possuem uma renda mensal de um salário mínimo. Somando-se os maiores percentuais temos 60,3% dos entrevistados, assim sendo a grande maioria possui uma renda mensal até um salário mínimo. Quanto ao nível de escolaridade dos entrevistados. 5,2% possuem ensino fundamental incompleto, 8,2% possuem ensino fundamental completo. Em relação ao ensino médio incompleto 15,5% dos entrevistados, 27,8% possuem ensino médio completo e 43,3% o maior porcentual, possuem ensino superior completo ou incompleto.

Sobre o estado civil dos entrevistados, apenas 2,4% é divorciado; 3,6% é viúvo. Com união estável, 4,8% e também 19% os casados. Com o maior porcentual estão os solteiros, sendo 70,2% dos entrevistados.

A imagem 1 apresenta que 81,6% dos entrevistados tomam refrigerante e apenas 18,4% não ingerem a bebida. Logo em seguida quando questionados sobre a

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frequência em que os entrevistados ingerem a bebida. 11,2% são os que bebem todos os dias, 14,3% bebem somente aos fins de semana. 18,4% dos entrevistados alegam não consumir refrigerantes e com 22,4% estão os que disseram que bebem refrigerante somente em eventos tais como festas, aniversários, dentre outros. Finalizando com 33,7% o maior porcentual apresentada dos que alegam beber quando tem vontade, não importa o momento.

Imagem 1: Consumo de refrigerantes

Fonte: Dados da pesquisa (2019)

Em relação a substituição do refrigerante, quando questionados 63,9% dos entrevistados alegam substituir o refrigerante por suco em geral, não foi especificado se era natural ou industrializado. Já 22,7% preferem água para a substituição. Temos também que 5,2% dos entrevistados preferem substituir por bebidas alcoólicas, 7,2% não preferem nenhuma bebida e por fim na opção outros 1% prefere especificamente substituir por suco natural.

Em análise dos dados obtidos foi possível verificar sobre a quantidade que os entrevistados ingerem de refrigerante por dia. Nota-se que 3,6% ingerem mais que dois litros por dia de refrigerante, 26,5% não consomem a bebida, 12% bebem um litro de refrigerante por dia, 14,5% consomem uma lata de refrigerante de aproximadamente 350 ml e a maioria dos entrevistados disseram que consomem um copo aproximadamente por refeição (almoço/jantar).

Foi possível obter também a informação sobre a preferência do consumidor em relação a marca de refrigerantes. Temos que 52,6% preferem a mundialmente conhecida Coca-Cola. Logo atrás está a Fanta, Sprite e Guaraná Cotuba com 14,7%, a seguir 3,2% o refrigerante Pepsi, temos que 2,1% que não toma a bebida. Na opção outros muitos entrevistados sugeriram outras marcas como Mineiro, Sukita, dentre outros.

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Em relação ao sabor de suco, os entrevistados que não bebem refrigerante preferem beber suco sabor maracujá e uva sendo 12,2% dos entrevistados, 65,3% preferem suco de sabor laranja, 1% prefere o suco sabor abacaxi, e 8,2% preferem o suco de limão. Na opção outros, foi mencionado o sabor de tangerina com 1%.

Imagem 2 - Motivo que levam a parar de beber refrigerante

Fonte: Dados da pesquisa (2019)

A imagem 2 apresenta que 1% dos entrevistados optou parar de consumir refrigerantes por ter feito uma promessa. Dos entrevistados 4,1% pararia por motivos econômicos, 23,7% por dieta, temos também 30,9% parariam por questões de saúde e com o maior porcentual 40,2% estão aqueles que parariam por opção própria.

Quando questionados sobre influência de algum membro da família na tomada de decisão ou mudança de hábito. Apenas 30,6% responderam que um familiar não influencia o outro, já 69,4% dos entrevistados disseram que um familiar pode sim influenciar o outro.

E quando questionados sobre quais opções mais influenciam uma pessoa a mudar seus hábitos alimentares. As mídias sociais obtiveram 26,6%, ficando atrás somente da opção família que obteve 31,9% das respostas. Com apenas 10,6% os entrevistados com a opção amigos. Com um porcentual bem baixo ficou a opção televisão com apenas 6,4%, as demais opções foram sugestões dos entrevistados tais como saúde, livros, opção pessoal, dentre outros.

6.1. Considerações Finais

Esta pesquisa possibilitou o entendimento sobre o impacto da queda do consumo de refrigerantes na economia da cidade de São Francisco de Sales em Minas Gerais. Com isso pode-se afirmar que os novos hábitos das pessoas

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influenciam nas vendas de determinados produtos. No entanto o mercado deve estar preparado para essas mudanças e aproveitar esse novo nicho de oportunidades.

Com a aplicação dos questionários obteve resultados sobre os motivos pelo qual uma pessoa decide parar de beber refrigerante. Muitos afirmam ser por livre espontânea vontade, porém a pesquisa mostra que muitos deixam de beber por questões de saúde, pois a bebida não possui nenhum benefício a saúde e sim alguns componentes que prejudicam a mesma.

No entanto não houve um impacto tão eminente na economia local da cidade, as pessoas continuam bebendo refrigerante, pois estamos na era do fast food que em qualquer região seja numa pequena cidade como São Francisco de Sales ou numa metrópole, sempre terá um estabelecimento que ofereça comidas rápidas acompanhadas de refrigerante.

Para as pessoas que optaram em não tomar refrigerante existem algumas dificuldades, geralmente numa promoção combo na maioria das vezes, o acompanhamento é um refrigerante e se o cliente não bebe por exemplo, ele fica sem opções de bebidas, porque muitos estabelecimentos não estão preparados para este tipo de público.

Vemos também que o avanço do universo fitness, faz com que as pessoas mudem seus hábitos alimentares, substituindo algumas comidas e bebidas por algo mais saudável. Porém as pessoas admitem sofrer influências do ambiente externo como família, rede social (whatsapp, facebook e instagram) televisão e também de amigos.

Analisando esses quesitos conclui-se que a família e as redes sociais são grandes influenciadores nas decisões das pessoas, principalmente em relação aos hábitos alimentares. Levando em consideração os aspectos de influências sobre os hábitos alimentares, também de consumo, que os profissionais de marketing devem se atentar, é preciso aprofundar-se e estudar os comportamentos do consumidor para alavancar as vendas e se manter no mercado.

É nítido que houve uma queda no consumo de refrigerantes, mas não foi de uma maneira expressiva que impactasse na economia da cidade, proporcionando um novo nicho de mercado. Com o passar dos anos esses resultados irão modificar-se para mais ou menos e os proprietários devem estar atentos para essas mudanças e estar preparados para aproveitar a oportunidade e oferecer produtos que atendam às necessidades dos seus clientes.

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7. FONTES CONSULTADAS

ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas). Refrigerantes. Disponível em: < https://abir.org.br/o-setor/dados/refrigerantes/>. Acessado em: 16 mar. 2019.

COHEN, Marina. Cola Brasil unifica estratégia para as três versões de Coca-Cola: entenda o que significa a mudança. COCA-COLA BRASIL, 16 jan. 2017. Disponível em: <https://www.cocacolabrasil.com.br/historias/coca-cola-brasil-unifica-estrategia-para-as-tres-versoes-de-coca-cola-entenda-o-que-significa-a-mudanca>. Acesso em: 25 jun. 2019.

FALCÃO, Rebeca Nogueira. Efeitos de bebidas gaseificadas em diferentes órgãos do sistema digestório. Produção científica 2015, p. 6.

GUBOLINO, Sandra. Qualidade físico-química e microbiológica de refrigerantes sabor guaraná em embalagens pet - 2000 ml e ocorrência de leveduras. 2007. Disponível em:<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88441/gubolino_sif_me_sjrp .pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 26 jul. 2019.

GUEDES, Hortência. Consumo excessivo de refrigerantes pode provocar doenças graves. BLOG DA SAÚDE, 09 mai. 2014. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/promocao-da-saude/33939-consumo-excessivo-de-refrigerantes-pode-provocar-doencas-graves>. Acesso em: 15 jun. 2019.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

SHIMOYAMA, Cláudio; ZELA, Douglas Ricardo. Administração de marketing. In: MENDES, Jonas Tadeu Grassi (Org.). Marketing. Curitiba: Unifae/Gazeta do Povo, 2002 (Coleção Gestão Empresarial, 3).

Referências

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