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Resultados da Plataforma dos Centros Urbanos São Paulo 1ª. Edição

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Resultados da Plataforma dos Centros Urbanos

São Paulo – 1ª. Edição

Análise das metas municipais

1. Reduzir a mortalidade neonatal precoce

2. Ampliar a cobertura dos programas de atendimento à saúde da família 3. Ampliar a cobertura pré-natal

4. Ampliar o atendimento em creches para crianças de até 3 anos 5. Ampliar o atendimento em pré-escolas para crianças de 4 e 5 anos 6. Reduzir a distorção idade-série no Ensino Fundamental.

7. Universalizar o acesso ao ensino fundamental para a população de 6 a 14 anos 8. Cumprir as metas relativas ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

(Ideb) dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas escolas municipais

9. Reduzir a taxa de mortalidade de pessoas de até 19 anos por acidente de transporte 10. Garantir a implantação e o funcionamento de sistema de notificação de violência

contra crianças e adolescentes no município

11. Ampliar o número de Conselho Tutelar e assegurar o funcionamento dos existentes 12. Ampliar o número de Centros de Referência de Assistência Social em relação à

população municipal

13. Implantar mecanismos de monitoramento das medidas socioeducativas de meio aberto

14. Implantar mecanismos de monitoramento do investimento criança e gastos sociais relacionados

15. Ampliar as ações de prevenção às DST/Aids entre adolescentes

16. Ampliar o número de escolas implantando a Lei nº 10.639/03, que prevê a inclusão da temática de história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares.

17. Reduzir a taxa de homicídios entre adolescentes

18. Ampliar o acesso à escola regular de crianças e adolescentes com deficiência 19. Reduzir o número de gestantes adolescentes

20. Ampliar o percentual de adolescentes de 16 e 17 anos cadastrados no Tribunal Regional Eleitoral

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Meta 1: Reduzir a mortalidade neonatal precoce

A taxa de mortalidade neonatal precoce estima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de vida e reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido. A taxa é expressa por um valor numérico de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Meta municipal: Reduzir em 2,5% a taxa de mortalidade neonatal precoce (por mil nascidos vivos)

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2010 5,6 5,3

Taxa de mortalidade neonatal precoce (TMNP) por Supervisão Técnica de Saúde, anos de 2008 e 2010 (por mil nascidos vivos).

Supervisão Técnica de Saúde (residência) TMNP 2008 2010 Butantã 4,4 4,1 Lapa/ Pinheiros 4,0 1,8 Sé 5,2 4,7 Cidade Tiradentes 8,1 7,5

Ermelino/ São Miguel 7,9 6,0

Guaianases 5,9 6,8

Itaim Paulista 6,0 8,1

Itaquera 5,8 5,9

São Mateus 4,0 4,7

Casa Verde/ Cachoeirinha 5,0 4,2

Freguesia/ Brasilândia 7,1 6,7

Pirituba/ Perus 5,8 6,2

Santana/ Jaçanã 5,0 4,8

Vila Maria/ Vila Guilherme 4,2 5,5

Ipiranga 5,5 4,6

Mooca/ Aricanduva 4,9 4,7

Penha 5,2 7,0

Vila Mariana/ Jabaquara 5,8 3,7

Vila Prudente/ Sapopemba 5,0 5,8

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Capela do Socorro 5,9 5,2

M Boi Mirim 5,5 5,3

Parelheiros 8,5 3,3

Santo Amaro/ Cidade Ademar 5,7 5,3

Média Geral 5,6 5,3

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) – atualizado em 12/7/2010. Dados 2011 não disponíveis até o momento

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida, ou seja, reduziu a taxa de 5,6 para 5,3 óbitos por mil nascidos vivos.

Meta 2: Ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF)

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. Este indicador mede o percentual da população do município com acesso ao Programa Saúde da Família, ou seja, número de pessoas atendidas pelas equipes de Estratégia Saúde da Família, em determinado local e período, em relação ao total da população local.

Meta municipal: Ampliar a cobertura da ESF de 38,7% para 43,1% Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 38,7% 43,1%

Percentual de cobertura do programa Estratégia de Saúde da Família, por Supervisão Técnica de Saúde, anos mês de referencia dezembro de 2008 e 2011

Supervisão Técnica de Saúde 2008 2011

Vila Mariana / Jabaquara 17,20% 21,0%

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Moóca / Aricanduva 17,70% 16,5%

Ipiranga 10,30% 24,8%

Vila Prudente / Sapopemba 71,50% 73,0%

Sé 41,10% 28,2%

Lapa / Pinheiros 12,90% 14,1%

Butantã 25,50% 28,6%

Santana / Tucuruvi / Jaçanã / Tremembé 10,20% 11,0%

Pirituba / Perus 39,00% 50,6%

Freguesia do Ó / Brasilândia 58,50% 62,6%

Casa Verde / Cachoeirinha 31,00% 41,4%

Vila Maria / Vila Guilherme 11,30% 12,1%

Campo Limpo 100,00% 100,0%

Santo Amaro /Cidade Ademar 39,60% 43,4%

M'Boi Mirim 100,00% 100,0% Capela do Socorro 19,20% 36,8% Parelheiros 54,10% 84,3% Cidade Tiradentes 48,20% 59,9% Guaianazes 41,40% 50,4% Itaim Paulista 56,80% 59,8% Ermelino Matarazzo 36,80% 38,5% São Miguel 31,40% 42,3% Itaquera 20,30% 24,3% São Mateus 24,90% 34,3% Média Geral 38,7% 43,1%

Fonte: População: Coordenação de Epidemiologia e Informação da Secretaria Municipal de Saúde (CEInfo/SMS). Número de equipes: relatório enviado pelas Coordenadorias Regionais de Saúde (data de atualização: 2011)

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida, aumentando a cobertura de 38,7% em 2008 para 43,1% no ano de 2011.

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Meta 3: Ampliar a cobertura de pré-natal

Expressa o percentual de nascidos vivos de mães que tiveram uma concentração adequada de consultas de pré-natal. É o número de nascidos vivos cujas mães realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal, em determinado local e período, em relação ao total de nascidos vivos.

Meta municipal: Ampliar em 3,8% a cobertura de pré-natal com 7 ou mais consultas Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 73,3% 77,1%

Percentual de nascidos vivos de gestantes com 7 e mais consultas de pré-natal, por Supervisão Técnica de Saúde, anos de 2008 e 2011.

Supervisão Técnica de Saúde 2008 2011

Butantã 76,2% 78,3%

Lapa / Pinheiros 81,1% 90,6%

Sé 71,3% 76,7%

Cidade Tiradentes 71,3% 72,8%

Ermelino / São Miguel 68,7% 72,9%

Guaianases 77,4% 82,5%

Itaim Paulista 70,3% 72,2%

Itaquera 74,9% 79,9%

São Mateus 71,3% 76,8%

Casa Verde/ Cachoeirinha 72,2% 81,7% Freguesia/ Brasilândia 70,7% 80,0%

Pirituba/ Perus 67,4% 78,9%

Santana/ Jaçanã 64,7% 70,8%

Vila Maria/ Vila Guilherme 66,9% 71,3%

Ipiranga 82,2% 81,4%

Mooca/ Aricanduva 75,6% 75,6%

Penha 71,9% 75,45%

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Vila Prudente/ Sapopemba 73,3% 75,6%

Campo Limpo 79,8% 80,5%

Capela do Socorro 61,9% 68,0%

M Boi Mirim 77,7% 79,4%

Parelheiros 61,3% 70,8%

Santo Amaro/ Cidade Ademar 76,4% 76,7%

Média Geral 73,3% 77,1%

Fonte: Sistema de Informação de nascidos vivos – SINASC/Coordenação de Epidemiologia e Informação da Secretaria Municipal de Saúde (CEInfo/SMS)

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida, aumentando a cobertura de pré-natal com 7 ou mais consultas de 73,3% em 2008 para 77,1% em 2011.

Meta 4: Ampliar o atendimento em creches para crianças de até 3 anos

Uma creche é um estabelecimento educativo que ministra apoio pedagógico e cuidados às crianças com idade até três anos. Pedagogos responsáveis administram a rotina da criança promovendo o desenvolvimento cognitivo e motor, com os devidos cuidados necessários de higiene e bem estar para cada criança.

No município de São Paulo avaliou-se a demanda atendida de crianças entre 0 a 3 anos em creches municipais públicas para os anos de 2008 e 2011.

Meta municipal: Atender, até 2011, 75% das crianças cadastradas em dezembro de 2008 Linha de base registrada em 2008 (demanda) Resultado atingido em 2011 (matrícula) 72.104 54.078

A meta foi atingida considerando-se apenas o que era demanda em 2008, como referência ao que foi estabelecido no Programa de Metas para a Cidade de São Paulo – Agenda 2012.

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Apesar do aumento no número de matrículas em creche como se observa na tabela abaixo, cabe ressaltar que a demanda por creche no município de São Paulo registrada em 31 de dezembro de 2011 era de 97.751 demandantes1.

Número de matrículas em creche para crianças de até 3 anos por Diretoria Regional de Educação, anos 2008 e 2011.

Diretoria Regional de Educação 2008 2011

BUTANTA 5.848 8.599 CAMPO LIMPO 10.537 19.098 CAPELA DO SOCORRO 8.595 18.932 FREGUESIA/BRASILANDIA 6.959 13.789 GUAIANASES 7.985 20.964 IPIRANGA 9.643 15.823 ITAQUERA 8.408 16.528 JACANA/TREMEMBE 7.461 11.987 PENHA 9.422 13.922 PIRITUBA 9.288 13.170 SANTO AMARO 6.812 12.397 SAO MATEUS 9.284 14.062 SAO MIGUEL 9.475 16.290 Total geral 109.717 195.561

Fonte: Sistema Escola Online (dezembro de cada ano)

Meta 5: Ampliar o atendimento em pré-escolas para crianças de 4 e 5 anos

Nesta etapa da vida escolar, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas e jogos - a exercitar as suas capacidades motoras e cognitivas, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização.

No município de São Paulo avaliou-se a demanda atendida, em pré-escola municipal para crianças de 4 e 5 anos para os anos de 2008 e 2011.

1

Fonte: SME-ATP/Centro de Informática, Sistema EOL disponível no site:

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Meta municipal: Atender, até 2011, 75% das crianças cadastradas em dezembro de 2008 Linha de base registrada em 2008 (demanda) Resultado atingido em 2011 (matrícula) 5.083 3.812

A meta foi atingida considerando-se apenas o que era demanda em 2008, como referência ao que foi estabelecido no Programa de Metas para a Cidade de São Paulo – Agenda 2012.

Cabe ressaltar que, com a reorganização da Educação Infantil, a pré-escola passou a ter apenas dois agrupamentos (Infantil I e Infantil II) e a demanda nesta faixa etária está quase atendida em sua totalidade em 10 das 13 DREs, conforme tabela abaixo.

Demanda cadastrada em dezembro/2011, posição em fevereiro/2012

DRE Total BUTANTA 2 CAMPO LIMPO 3.427 CAPELA DO SOCORRO 1.483 FREGUESIA/BRASILANDIA 2 GUAIANASES 98 IPIRANGA 4 ITAQUERA 2 JACANA/TREMEMBE 6 PENHA 69 PIRITUBA 47 SANTO AMARO 1.216 SAO MATEUS 99 SAO MIGUEL 191 Total Geral 6.646

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Meta 6: Reduzir a distorção idade-série no Ensino Fundamental da Rede

Municipal.

A taxa de distorção idade-série/ano expressa o percentual de alunos, em cada ano, com idade superior à esperada, e informa a proporção desses alunos em relação ao total de matriculados. Existe uma adequação teórica entre a idade do aluno e o ano cursado. No caso brasileiro, considera-se a idade de 6 anos como a adequada para o ingresso no ensino fundamental. Considerando essa idade inicial para o ensino fundamental é possível identificar a idade adequada para cada ano consecutivamente. A análise deste indicador subsidia a definição de políticas educacionais voltadas para a correção do fluxo. Este indicador é divulgado pelo MEC/INEP e já vem calculado.

Meta municipal: Redução da taxa de distorção idade-série em 5% ao ano Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2010 11,19% 10,10%

Taxa de distorção idade-série no Ensino Fundamental da Rede Municipal, por Diretoria Regional de Educação, anos 2008 e 2010

Diretoria Regional de Educação 2008 2010

Butantã 11,5% 10,6% Campo Limpo 13,0% 10,9% Capela do Socorro 9,7% 8,1% Freguesia do O 14,3% 12,3% Guaianases 10,8% 9,5% Ipiranga 11,4% 10,3% Itaquera 9,4% 8,9% Jaçanã 10,7% 9,1% Penha 9,7% 8,8% Pirituba 10,9% 10,0% Santo Amaro 11,2% 10,3% São Mateus 10,3% 8,5% São Miguel 11,2% 9,1% MÉDIA Geral 11,2% 9,7%

Fonte: Censo Escolar, Mec/Inep.

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida para a redução da taxa de distorção idade-serie, passando de 11,2 em 2008 para 9,7 em 2011.

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Meta 7: Universalizar o acesso ao ensino fundamental para a população de 6 a

14 anos

O Ensino Fundamental é obrigatório para crianças entre as idades de 6 e 14 anos. Ele está dividido em duas fases, denominadas Ensino Fundamental I (1º a 5º anos) e Ensino Fundamental II (6º a 9º anos). Os resultados desta meta foram medidos por meio do percentual de crianças de 6 a 14 anos matriculadas no ensino fundamental. Ou seja, número de matrículas de crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos em escolas municipais públicas em determinado local e período.

Meta municipal: matricular 100% dos demandantes do ensino fundamental em regime de colaboração entre Município e Estado

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 521.253 1.215.813

Número de matrículas segundo esfera administrativa anos 2008 e 2011 Esfera administrativa 2008 2011

Estadual 771.756 753.025

Municipal 521.253 462.788

Total Geral 1.293.009 1.215.813 Fonte: Censo Escolar, Mec/Inep.

Taxa de atendimento do ensino fundamental municipal na faixa etária de 6 e 14 anos, anos de 2008 e 2011

2008 2011

População 1.539.445* 1.475.923**

Matrícula 6 a 14*** 1.293.009 1.215.813 Taxa de Atendimento 84.0% 82.4%

Fonte: * IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A) - População e Desenvolvimento. Coordenação de População e Indicadores Sociais; ** Censo 2010 ***Censo Escolar do ano referido

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida de matricular os demandantes do ensino fundamental em regime de colaboração entre município e Estado.

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Meta 8: Cumprir as metas relativas ao Índice de Desenvolvimento da Educação

Básica (Ideb) dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas escolas

municipais

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça, é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

Meta municipal: Atingir resultado 4,5 no Ideb 2009

* As notas de 2011 não foram divulgadas, portanto a meta foi alterada para a previsão estabelecida pelo Inep em 2009

Resultados e Metas - séries

iniciais Meta Projetada IDEB Observado

Município de São Paulo

2009 2009

4,5 4,7

MEC/Inep

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida pelo Inep em 2009.

Meta 9: Reduzir a taxa de mortalidade de pessoas de até 19 anos por acidente

de transporte

O impacto dos acidentes sobre a saúde da população tem contribuído para a diminuição da qualidade de vida e da expectativa de vida entre adolescentes e jovens, além do alto impacto nos custos sociais com cuidados em saúde, com previdência, com absenteísmo ao trabalho e à escola. O cálculo contempla o número de óbitos por acidente de transporte entre adolescentes de 10 a 19 anos, em determinado local e período, em relação à população de 10 a 19 anos. A taxa de mortalidade por acidentes de transporte reflete o número de vítimas fatais em cada 100.000 habitantes da mesma idade.

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Meta municipal: Reduzir em 5% a taxa de mortalidade (por 100.000 habitantes) Linha de base registrad a em 2008 Resultad o atingido em 2010 6,9 5,4

Taxa de mortalidade por acidentes de transporte entre residentes de 0 a 19 anos de idade, por Supervisão Técnica de Saúde, anos de 2008 e 2010 (por cem mil habitantes)

Supervisão Técnica de Saúde 2008 2010

Butantã 6,1 5,3

Lapa / Pinheiros 6,3 0,9

Sé 2,5 6,3

Cidade Tiradentes 3,8 6,4

Ermelino / São Miguel 4,2 5,0

Guaianases 4,1 0,0

Itaim Paulista 9,1 10,2

Itaquera 10,2 6,8

São Mateus 10,3 4,2

Casa Verde/ Cachoeirinha 5,5 2,3 Freguesia/ Brasilândia 6,9 11,8

Pirituba/ Perus 14,3 7,8

Santana/ Jaçanã 6,1 3,8

Vila Maria/ Vila Guilherme 3,6 2,5

Ipiranga 7,4 2,5

Mooca/ Aricanduva 3,5 2,9

Penha 6,2 9,8

Vila Mariana/ Jabaquara 2,5 3,4 Vila Prudente/ Sapopemba 7,2 4,1

Campo Limpo 7,1 7,2

Capela do Socorro 5,0 5,1

(13)

Parelheiros 9,7 3,9 Santo Amaro/ Cidade Ademar 3,8 2,2

Média Geral 6,9 5,4

Fonte: Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade/Companhia de Engenharia de Tráfego (PRO-AIM/CET) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE)

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida, ou seja, reduziu a taxa de óbitos por acidente de transporte na população de 0 a 19 anos de 6,9 para 5,4 óbitos em cada 100.000 habitantes da mesma idade.

Meta 10: Garantir a implantação e o funcionamento de sistema de notificação

de violência contra crianças e adolescentes no MSP

A implantação do sistema cria condições para a notificação de casos suspeitos ou confirmados de violência que buscam atendimento nos serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares, de urgência e emergência, tanto da rede pública como privada cuja finalidade é a proteção da pessoa e construção da informação para o planejamento de ações e possíveis intervenções locais.

Meta municipal: Ampliar em 50% o número de unidades (UBS/AMA) notificantes das situações de violência

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 101 322

Unidades de saúde notificantes (N), MSP, 2008 e 2011.

Unidade de Saúde Período 2008 2011 Unidades (N) Unidades notificantes (N) Unidades (N) Unidades notificantes (N) AMA e UBS 535 101 553 322

(14)

O município de São Paulo ampliou o número de unidades notificantes, com um aumento percentual de cerca de 200% no período de 2008 a 2011. Nesse sentido, o município de São Paulo atingiu a meta estabelecida.

Meta 11: Ampliar o número de Conselhos Tutelares segundo população

residente

Os Conselhos Tutelares, previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, são criados por lei para garantir que, nos municípios, a política de atendimento à população infanto-juvenil seja cumprida. Estes órgãos devem ser procurados pela população em caso de suspeita ou denúncia de violação dos direitos de crianças e adolescentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Meta municipal: Ampliar em 16% o número de Conselhos Tutelares segundo população residente

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 37 44

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida de ampliar em 16% o número de Conselhos Tutelares. Esta informação foi comprovada com a apresentação de decreto de criação dos Conselhos Tutelares e endereço físico dos mesmos.

Meta 12: Ampliar o número de Centro de Referência de Assistência Social

(CRAS) segundo número de famílias referenciadas

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), dada sua capilaridade nos territórios, e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social.

Meta municipal: Ampliar em 38% o número de CRAS segundo número de famílias referenciadas

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 31 46

(15)

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida de ampliar em 38% o número de Centro de Referência de Assistência Social. Esta informação foi comprovada com a apresentação de endereço físico dos mesmos.

Para esta meta, o município de São Paulo estabeleceu uma meta complementar: ampliar o número de Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) segundo número de famílias referenciadas. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.). Para o exercício de suas atividades, os serviços ofertados nos CREAS devem ser desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. A articulação no território é fundamental para fortalecer as possibilidades de inclusão da família em uma organização de proteção que possa contribuir para a reconstrução da situação vivida.

Meta municipal: Ampliar número de CREAS segundo número de famílias referenciadas Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 3 17

A meta complementar também foi atingida. Esta informação foi comprovada com a apresentação de endereço físico dos mesmos.

Meta

13:

Implantar

mecanismos

de

monitoramento

das

medidas

socioeducativas de meio aberto

Meta estabelecida para 2011:

1.

Implantar sistema de supervisão e monitoramento do atendimento que garanta a qualidade político-pedagógica de atendimento e indicadores de reincidência (SMADS/FUNDAÇÃO CASA)

2.

Acessar o sistema de dados estado/município sobre os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas; (SMADS/FUNDAÇÃO CASA/SISTEMA DE JUSTIÇA/SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS)

(16)

3.

Pesquisa qualitativa /quantitativa do perfil do adolescente reincidente e de suas famílias (SMADS)

Resultados obtidos em 2011:

1.

Sistema Gestão de Documentos instalado nas cinco Coordenadorias da Assistência Social - CAS – Centro Oeste/CAS Leste/CAS Sudeste/CAS Norte e CAS Sul - Fase de Avaliação: sistema instalado permite o registro de todos os documentos oriundos do Poder Judiciário (inserção na medida socioeducativa, extinção de medida, intimação, Mandado de Busca e Apreensão etc.), das pastas técnicas dos adolescentes e o acompanhamento/ movimentação do adolescente durante o cumprimento da medida. O sistema emite relatórios gerenciais.

2.

Firmado Convênio com a Fundação CASA – acesso ao Portal da Fundação CASA: o Sistema fornece informações referentes aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio fechado. O Sistema é acessado pelas cinco Coordenadorias da Assistência Social: CAS Centro Oeste/CAS Leste/CAS Sudeste/CAS Norte e CAS Sul.

3.

Não foi realizada a pesquisa por questões administrativas

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida de implantar mecanismos de monitoramento das medidas socioeducativas de meio aberto.

Meta 14: Implantar mecanismos de monitoramento do investimento criança e

gastos sociais relacionados

O UNICEF entende como “investimento criança” o total de gastos previstos e executados no Orçamento Geral da União que beneficiam diretamente ou predominantemente a infância.

Meta municipal: Desenvolver um sistema de acompanhamento do Investimento Criança no município de São Paulo até 2011

Linha de base registrada em 2008

Resultado atingido em 2011

Não havia sistema de monitoramento do investimento criança e gastos sociais relacionados Recebemos a informação de gastos, mas o sistema não está disponível na internet

O município de São Paulo não atingiu a meta municipal estabelecida de implantar um sistema de acompanhamento do Investimento Criança no município de São Paulo até 2011.

(17)

Meta 15: Ampliar as ações de prevenção às DST/Aids entre adolescentes

Esta meta foi modificada para Cobertura Vacinal da Vacina contra Hepatite B na população de 11 a 19 anos. Uma das formas de se contrair a hepatite B é por meio de qualquer forma de relação sexual. Essa faixa etária passou a ser priorizada como forma de diminuir o número de contaminações. A chance de contrair hepatite B numa relação desprotegida é bem maior do que a de contrair Aids. A cobertura vacinal expressa o percentual da população de 11 a 19 anos que recebeu as três doses da vacina contra Hepatite B. É o número de doses aplicadas da 3ª dose Hepatite B, em relação à população de 11 a 19 anos.

Meta municipal: Aumentar a cobertura vacinal para 60%

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 51% 76%

Cobertura Vacinal da Vacina contra Hepatite B, por faixa etária (1 a 19 anos), anos 2008 a 2011

Ano 1-19 anos 5-19 anos 11-19 anos

2008 75% 71% 51%

2009 79% 76% 55%

2010 80% 82% 67%

2011 84% 85% 76%

Fonte: Subgerência de Imunização/CCD/COVISA

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida de aumentar em 60% a cobertura vacinal, tendo alcançado, em 2011, a cobertura de 76%.

Meta 16: Ampliar o número de escolas implantando a Lei nº 10.639/03, que

prevê a inclusão da temática de história e cultura afro-brasileira nos currículos

escolares

Esta lei prevê a inclusão da temática de história e cultura afro-brasileira nos currículos das escolas públicas e privadas em nosso País. Com este indicador, o município pode monitorar

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o processo de implementação de uma efetiva educação das relações étnico-raciais nas escolas do município.

Esta informação foi avaliada por meio da aplicação de questionário nos estabelecimentos de ensino da rede municipal sobre a implementação da Lei 10.639/03. A meta municipal estabelecida foi atingida.

Fonte: SME/UNICEF

Meta 17: Reduzir a taxa de homicídios entre adolescentes

Reflete o grau de violência em determinada população. A mortalidade por homicídios pode ser evitada por meio de ações intersetoriais de redução das desigualdades socioeconômicas e da melhoria da qualidade de vida, e ainda com implantação de políticas públicas de redução da violência. A taxa de homicídios na população de 10 a 19 anos reflete a quantidade de vítimas de homicídio a cada 100.000 habitantes da mesma idade. A taxa calculada é o número de óbitos por homicídio entre adolescentes de 10-19 anos, segundo cor e sexo, em determinado local e período com relação à população total de adolescentes de 10 a 19 anos, segundo sexo e cor, no mesmo local e período.

Meta municipal: Reduzir em 5% a taxa de homicídios entre adolescentes de 10 a 19 anos de idade (por 100.000 habitantes) Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2010 10,5 10,0

Taxa homicídio na população entre 10 e 19 anos, período 2008 e 2010 segundo Subprefeitura Residência (por 100.000 habitantes)

Subprefeitura 2008 2010 Aricanduva/Formosa/Carrão 2,7 0,0 Butantã 3,3 5,0 Campo Limpo 16,5 11,7 Capela do Socorro 7,4 5,7 Casa Verde/Cachoeirinha 20,4 10,7 Cidade Ademar 22,5 10,0 Cidade Tiradentes 12,0 4,8 Ermelino Matarazzo 8,9 15,4

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Freguesia/Brasilândia 10,0 14,5 Guaianases 5,7 13,5 Ipiranga 4,6 17,5 Itaim Paulista 12,6 11,4 Itaquera 10,1 5,8 Jabaquara 18,5 12,8 Jaçanã/Tremembé 10,4 12,4 Lapa 8,8 3,1 M´Boi Mirim 14,8 13,8 Mooca 7,4 5,0 Parelheiros 7,3 14,2 Penha 10,0 10,4 Perus 7,6 3,6 Pinheiros 4,0 0,0 Pirituba 5,7 17,2 Santana/Tucuruvi 4,9 2,6 Santo Amaro 7,2 3,7 São Mateus 16,8 13,0 São Miguel 10,3 3,0 Sé 0,0 2,3

Vila Maria/Vila Guilherme 11,2 11,7

Vila Mariana 6,2 6,6

Vila Prudente/Sapopemba 7,3 12,6

MÉDIA Geral 10,5 10,0

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade/Secretaria Municipal de Saúde (PRO-AIM/SMS) http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/cgi/tabcgi.exe?secretarias/saude/TABNET/SIM/obito.def

O município de São Paulo não atingiu a meta estabelecida.

Meta 18: Ampliar o acesso à escola regular de crianças e adolescentes com

deficiência

O acesso às classes comuns é um direito inalienável, uma vez que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família”, como prevê o artigo 205 da Constituição Federal. Além disso, o artigo 8º da Lei 7.853/89 prevê como crime condutas que frustrem sem justa causa a matrícula do aluno com deficiência. O cálculo desta meta é feito com base no número de crianças e adolescentes com deficiência, matriculados em classe de ensino regular, em determinado local e período. Avalia-se a evolução do número de crianças e adolescentes em classes comuns de ensino.

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Meta municipal: Ampliar em 10% o número de matriculas à escola regular de crianças e adolescentes com deficiência

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 11.365 12.732

Alunos com deficiência matriculados no ensino regular por Diretoria Regional de Educação, anos 2008 e 2011

Diretoria Regional de Educação Total 2008 Total 2011

BUTANTA 708 777 CAMPO LIMPO 1460 1.716 CAPELA DO SOCORRO 815 992 FREGUESIA/BRASILANDIA 749 1.034 GUAIANASES 844 1.072 IPIRANGA 435 648 ITAQUERA 727 724 JACANA/TREMEMBE 911 709 PENHA 580 670 PIRITUBA 1090 1.135 SANTO AMARO 948 940 SAO MATEUS 1.133 1.259 SAO MIGUEL 965 1.056 Total 11.365 12.732

Fonte: Sistema Escola Online

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida de ampliar em 10% o número de matrículas à escola regular de crianças e adolescentes com deficiência.

Meta 19: Reduzir o percentual de gestantes adolescentes

Ações de prevenção podem diminuir a incidência de gravidez na adolescência e cabe ao poder público oferecer programas de orientação sexual e planejamento familiar. O percentual de adolescentes grávidas expressa a quantidade de adolescentes entre 10 e 19 anos que tiveram filhos. Calcula-se o número de nascidos vivos de mães 10 a 19 anos em determinado local e período, em relação ao número total de nascidos vivos no mesmo local e período.

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Meta municipal: Reduzir em 3% o percentual de gestantes adolescentes Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2011 13,8% 13,4%

Percentual de nascidos vivos de mães de 10 a 19 anos de idade segundo Supervisão Técnica de Saúde, anos 2008 e 2011

Supervisão Técnica de Saúde 2008 2011

Butantã 12,1% 12,0%

Lapa / Pinheiros 4,9% 4,0%

Sé 9,4% 8,0%

Cidade Tiradentes 17,2% 19,0%

Ermelino / São Miguel 16,0% 15,6%

Guaianases 17,7% 17,2%

Itaim Paulista 17,5% 17,4%

Itaquera 14,1% 13,2%

São Mateus 17,9% 17,6%

Casa Verde/ Cachoeirinha 15,1% 10,9%

Freguesia/ Brasilândia 16,3% 11,8%

Pirituba/ Perus 11,7% 14,0%

Santana/ Jaçanã 15,4% 12,4%

Vila Maria/ Vila Guilherme 14,2% 13,9%

Ipiranga 9,6% 11,1%

Mooca/ Aricanduva 11,5% 9,6%

Penha 8,6% 11,6%

Vila Mariana/ Jabaquara 11,8% 3,0%

Vila Prudente/ Sapopemba 13,8% 13,9%

Campo Limpo 13,9% 15,0%

Capela do Socorro 15,8% 15,9%

M Boi Mirim 15,9% 15,9%

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Santo Amaro/ Cidade Ademar 13,9% 13,7%

Média Geral 13,8% 13,4%

Fonte: Sistema de Informação de nascidos vivos – SINASC/Coordenação de Epidemiologia e Informação da Secretaria Municipal de Saúde (CEInfo/SMS)

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida para a redução do percentual de adolescentes grávidas, passando de 13,8 em 2008 para 13,4.

Meta 20: Ampliar o percentual de adolescentes de 16 e 17 anos cadastrados

no Tribunal Regional Eleitoral

A participação político-eleitoral é um dos caminhos para o fortalecimento da democracia. Ela acontece principalmente com o exercício do voto. O cadastramento eleitoral não se esgota em si mesmo, mas é o primeiro passo para exercer o direito ao voto. Expressa o número de adolescentes entre 16 e 17 anos cadastrados no Tribunal Regional Eleitoral em determinado local e período. Um maior número de adolescentes nesta faixa com título de leitor significa que mais adolescentes estão participando do processo de escolha do representante político em seu país.

Meta: Ampliar em 5% o número de adolescentes de 16 e 17 anos cadastrados no Tribunal Regional Eleitoral

Linha de base registrada em 2008 Resultado atingido em 2010 69.560 80.263

Número de eleitores do município de São Paulo na faixa etária de 16 e 17 anos segundo mês e ano de referência 2008 e 2010

Faixa Etária Julho de 2008 Julho de 2010

16 anos 16.461 24.176

17 anos 53.099 56.087

Total 69.560 80.263

Fonte: TSE - Tribunal Superior Eleitoral

O município de São Paulo atingiu a meta municipal estabelecida ampliando o número de adolescentes cadastrados considerando os dois anos eleitorais.

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Reconhecimento dos Grupos Articuladores Locais

Além das metas municipais, a Plataforma dos Centros Urbanos estimulou e acompanhou o desenvolvimento das comunidades populares e adoção de medidas para ajudar a melhorar as condições de vida de seus meninos e meninas.

Em São Paulo, 60 comunidades inscreveram-se para participar da iniciativa e 30 serão reconhecidas pelo cumprimento das ações estabelecidas pela iniciativa.

- Realizaram 60 diagnósticos locais participativos sobre a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes que vivem nas comunidades;

- Elaboraram e implementaram 30 planos de ação e de comunicação; - Mobilizaram a população local;

- Articularam-se com outras organizações que já estavam atuando nas comunidades; - Realizaram mais de 60atividades temáticas;

- Participaram de atividades de capacitação;

- Realizaram mais de 60 fóruns comunitários, nos anos de 2009 e 2011;

- Realizaram encontros intercomunitários, para troca de experiências entre as várias regiões das cidades e fortalecimento conjunto.

Nas comunidades também observam-se resultados pelas mudanças propostas pela Plataforma dos Centros Urbanos:

MUDANÇA 1 – Sobreviver - Crianças de até 6 anos com direito assegurado a sobreviver e a se desenvolver integralmente.

Principais resultados:

 Parcerias das organizações comunitárias com Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para melhorar o atendimento à população;

 Fortalecimento do diálogo com agentes comunitários e profissionais da saúde, com ampliação da procura por serviços da UBSs;

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 Ampliação do número de mães nas discussões sobre cuidados com crianças;  Fortalecimento de grupos que lutam pelos direitos à saúde.

MUDANÇA 2 – Aprender – Crianças e adolescentes com acesso universal à educação de qualidade, que assegure a permanência e a aprendizagem na escola e a conclusão da educação básica na idade certa.

Principais resultados:

 Aprovação, pela Secretaria Municipal de Educação, de construção de escola municipal no Jardim Aracati, como resultado da mobilização e articulação da comunidade;

 Participação das comunidades na elaboração do Plano Municipal de Educação;  Acesso das comunidades aos serviços públicos de saúde descentralizados;  Maior integração entre alunos, professores e pais;

 Estímulo aos jovens à leitura e pesquisa;

 Melhorias no ingresso e permanência nas escolas e no desempenho dos estudantes (percepção).

MUDANÇA 3 – Proteger-se do HIV/aids – Crianças e adolescentes protegidos da transmissão do HIV e, quando soropositivos, recebendo tratamento adequado e usufruindo do direito à participação e à convivência familiar e comunitária.

Principais resultados:

 Mais estudantes participando de atividades de formação sobre os direitos sexuais e direitos reprodutivos, com ênfase no HIV/aids e gravidez na adolescência;

 80 profissionais da saúde formados sobre saúde integral do adolescente, com ênfase na saúde sexual e saúde reprodutiva e marcos legais e técnicos preconizados pelo Ministério da Saúde.

 Realização, pelas comunidades, de palestras para crianças e adolescentes, oficinas com os pais e professores sobre sexualidade e formas de orientação e interação com jovens, distribuição de preservativos, exibição de filmes e debates.

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MUDANÇA 4 – Crescer Sem Violência – Crianças e adolescentes protegidos das mais diversas formas de omissão, negligência, maus-tratos, discriminação, exploração e violência.

Principais resultados:

 Articulação das comunidades com os postos dos Centros de Integração da Cidadania (CICs), para que os adolescentes participassem da gestão dos espaços, levando outros jovens para as atividades promovidas;

 Adolescentes formados em comunicação não violenta;

 Comunidades realizando projetos de enfrentamento ao bullying;

 Levantamento de casos de violência e sensibilização da comunidade para aumentar a rede de proteção;

 Projeto "Sou da Paz", de controle de homicídios e redução da posse de armas no Jardim Luís.

MUDANÇA 5 – Participação do Adolescente – Adolescentes com desenvolvimento integral assegurado, exercendo seus direitos de cidadania e reconhecidos por seu grande potencial de transformação.

Principais resultados:

 Cerca de 100 adolescentes capacitados para defender seus próprios direitos e mobilizar outros meninos e meninas para fazer o mesmo, nas comunidades em que vivem e em espaços na cidade como um todo;

 Participação dos adolescentes no processo de elaboração do Plano Municipal de Educação;

 Criação e ativação de grêmios estudantis e divulgação da lei federal sobre os mesmos;

 Realização, pelos adolescentes, de mais de mais de 3,5 mil entrevistas com meninos e meninas sobre sua percepção sobre a garantia de seus direitos.

MUDANÇA 6 – Respeito à Diversidade e Ser Prioridade nas Políticas Públicas – Crianças e adolescentes de diferentes origens étnicas, raciais e culturais com direitos igualmente respeitados em todas as políticas públicas.

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Principais Resultados:

 Realização de campanhas contra o racismo nas comunidades.

Conclusões

O município de São Paulo atingiu 18 das 20 metas municipais

estabelecidas.

30 comunidades populares cumpriram as ações propostas pela Plataforma

dos Centros Urbanos.

Referências

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