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M A N U A L D E I N S T R U Ç Õ E S T É C N I C A S

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SEO – SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

DPMO – DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

PASTA : Operação e Manutenção de Redes de Distribuição

TÍTULO : Operação de Redes de Distribuição

MÓDULO : Operação de chaves fusíveis, seccionadoras,

seccionalizadores, grampos de linha viva e religadores automáticos monofásicos.

Órgão emissor : SEO/DPMO Número: 160803

Revisão: Maio 2020

M A N U A L D E

I N S T R U Ç Õ E S

T É C N I C A S

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT

Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 2/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

Versão Data

16 19/05/2020

EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032

ÍNDICE

1. OBJETIVO ... 4

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ... 4

3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA... 4

3.1.1. Gerais ... 4

3.1.2. Em caso de arco elétrico ... 6

4. PROCEDIMENTOS ... 7

4.1. LIMITES DE DEMANDA PARA DESLIGAMENTO EM RAMAIS URBANOS E RURAIS ... 7

4.2. LIMITES DE DEMANDA PARA RELIGAMENTO EM RAMAIS URBANOS E RURAIS (OPERAÇÃO MANUAL) ... 8

4.3. OPERAÇÃO DE CHAVES EM BANCO DE CAPACITORES... 8

4.4. OPERAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS EM RAMAIS DE CONSUMIDORES (AT) ... 9

4.5. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO SEM UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVO INTERRUPTOR DE CARGA ... 9

4.5.1. No Sistema 13,8 kV ... 9

4.5.1.1. Operação de abertura de chaves fusíveis: ...10

4.5.1.2. Operação de fechamento: ...22

4.5.2. No Sistema 34,5 kV ...22

4.6. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO PARA O FECHAMENTO DE CHAVES FUSÍVEIS RELIGADORAS ...23

4.6.1. Chave religadora com o 1º porta fusível desarmado ...23

4.6.2. Chave religadora com o 1º e 2º porta fusíveis desarmados ...24

4.6.3. Chave religadora com 1º, 2º e 3º porta fusíveis desarmados. ...27

4.7. FECHAMENTO DE CHAVES FUSÍVEIS OU SECCIONADORAS DE FACA UNIPOLARES ...28

4.8. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO PARA CHAVE TIPO SF–SECCIONADORA FUSÍVEL ...29

4.8.1. Alteração de configuração da chave SF de fusível para seccionadora...29

4.8.2. Alteração de configuração da chave SF de seccionadora para fusível ...31

4.8.3. Abertura de chave SF na posição fusível ...33

4.8.4. Abertura de chave SF na posição seccionadora ...34

4.8.5. Utilização de DAC em chave SF na posição fusível ...34

4.8.6. Utilização de DAC em chave SF na posição seccionadora ...35

4.8.7. Fechamento de chave SF ...35

4.9. SEQUENCIA DE OPERAÇÃO DE GLV–GRAMPO DE LINHA VIVA ...36

4.9.1. Abertura de GLV em estrutura normal ...36

4.9.2. Fechamento de GLV em estrutura normal ...38

4.9.3. Abertura de GLV em estrutura beco ...39

4.9.4. Fechamento de GLV em estrutura beco ...41

5. CHAVE COM SECCIONALIZADOR ELETRÔNICO DIGITAL 15 OU 27 KV (CORRENTE NOMINAL MÁXIMA - 200 A) ...43

5.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO ...43

5.2. OPERAÇÃO ...44

6. TESTES EM TRANSFORMADORES ...44

7. RELIGADOR AUTOMÁTICO MONOFÁSICO – TRIP SAVER ...45

7.1. FUNCIONAMENTO ...45

7.2. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO...46

7.3. OPERAÇÃO DE ABERTURA DO EQUIPAMENTO ...47

7.3.1. TripSaver configurado com a Função AML ...47

7.3.2. Abertura pela função AML ...48

7.3.3. TripSaver não configurado com a função AML ...49

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7.5. TRIPSAVER COM SUPERVISÃO NO SASE ...52

7.5.1. Representação do TripSaver no SASE ...53

7.5.2. Ponto de estado FALHA DE COMUNICAÇÃO – FL COM ...54

7.5.3. Estado da AMPOLA ...56

7.5.4. Estado de “desarme” do TripSaver ...56

7.5.5. Desarmado por TCC NR ...57

7.5.6. Desarmado por cold wakeup NR ...58

7.5.7. Desarmado por post-fault wakeup NR ...58

7.5.8. Pontos de bloqueio/desbloqueio de religamento automático ...58

8. RELIGADOR AUTOMÁTICO MONOFÁSICO – FUSESAVER ...61

8.1. FUNCIONAMENTO ...61

8.2. MÓDULO DE COMUNICAÇÃO ...61

8.3. OPERAÇÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DO EQUIPAMENTO ...62

8.4. ALAVANCAEXTERNA ...63

9. PROCEDIMENTO DE LOCALIZAÇÃO DE FALHA EM RELIGADORES MONOFÁSICOS ...65

9.1. TRIPSAVER OU FUSESAVERLOCALIZADOS EM ÁREA URBANA ...65

9.2. TRIPSAVERLOCALIZADO EM ÁREA RURAL ...66

9.3. FUSESAVERLOCALIZADO EM ÁREA RURAL ...67

10. CONSIDERAÇÕES GERAIS ...68

11. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO ...69

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT

Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 4/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

Versão Data

16 19/05/2020

EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032

1. OBJETIVO

Uniformizar procedimentos e estabelecer regras básicas para a operação de chaves fusíveis (equipadas com porta fusível, lâmina desligadora ou seccionalizador), seccionadoras fusíveis, seccionadoras de faca unipolar, tripolar (não operável com carga), chaves fusíveis religadoras, grampos de linha viva (GLV) e religadores monofásicos em redes de distribuição.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

As orientações contidas neste MIT se aplicam a equipes de Manutenção LM e de Serviços, em operações de emergência ou programadas e aos técnicos responsáveis pela operação do sistema de distribuição de energia elétrica.

3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

3.1.1. Gerais

 Toda operação de chaves deve sempre ser executada por duas pessoas capacitadas conforme prevê a NR10 – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho;

 A opção de acesso a estrutura para operação de chaves, deve ser priorizada conforme disponibilidade dos equipamentos no local e deve ser feita mediante APR, conforme padrões do GSST, sendo:

-Operação direta do solo;

- Com utilização de hidro elevador (GSST 1-119);

- Com utilização de escada extensível ou singela (GSST 1-107); - Com utilização de esporas (GSST 1-111).

 Não é recomendado o uso de esporas em tempo chuvoso devido a possibilidade de escorregamento;

 Posicionar-se adequadamente na estrutura, afastando-se ao máximo da chave e utilizando no mínimo três elementos da vara de manobra;

 Utilizar a vara de manobra na vertical, paralela ao corpo de modo que nenhum de seus elementos venha a tocá-lo;

 Verificar se os EPIs, EPCs ou ferramentas que necessitam de ensaio periódico estão dentro do prazo de validade;

 Durante a operação, outros componentes da equipe deverão estar afastados da estrutura;

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032  É obrigatório comunicar ao COD em tempo real, sobre a operação de

qualquer equipamento de rede, exceto para o fechamento de chave de transformador aberta acidentalmente, quando em atendimento a um serviço

de emergência alocado/confirmado neste transformador, após inspeção do

circuito;

 Quando da operação de chaves não operáveis sob carga, como por exemplo: CF, LA, SU, etc., é dispensado solicitar o bloqueio do religamento automático do RA fonte imediatamente a montante.

A equipe deverá avaliar, mediante a APR, a necessidade (ou não) de solicitar

o bloqueio do religamento automático ao Centro de Operação.

 De qualquer forma, nada impede que o Centro de Operação execute o bloqueio do religamento do RA, para operação de chaves em outras situações em que julgar necessário;

 Nas estruturas com transformador 34,5 kV verificar, utilizando luvas de borracha de 20 kV, se o condutor de aterramento está firmemente preso ao solo. Caso não esteja, tomar cuidado para não fazer contato com o mesmo sem as luvas de borracha, e manter o transformador desligado até que o aterramento seja refeito;

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT

Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 6/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

Versão Data

16 19/05/2020

EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032  A abertura e fechamento das chaves fusíveis, chaves com seccionalizador,

seccionadoras de faca unipolar, tripolar (não operável com carga), chaves fusíveis religadoras e devem ser em único golpe rápido e preciso, mas não violento, lembrando que a formação do arco elétrico depende da velocidade desta manobra;

 À noite ou sob condições adversas redobrar a atenção;

 Lembrar que, quando o tempo estiver úmido, a possibilidade de ocorrência de arco elétrico é bem maior;

 No momento da operação das chaves, nenhuma outra pessoa deverá ficar próxima da estrutura;

Quando de manobras em seccionadoras tripolares, observar após a operação se os contatos abriram ou fecharam corretamente;

 Sempre que possível os veículos de particulares deverão ser afastados do local;

 Na operação de chave fusível que envolva a retirada e/ou instalação do porta fusível ou lâmina(Padrões GSST – 4-106, 4-107, 4-108, 4-109, 4-110, 4-111 e 4-123) é obrigatório a utilização do DAQC – Dispositivo Antiqueda do Porta Fusível (NTC890201,código Copel 20010420) ou cabeçote multifuncional para vara de manobra (NTC890094, código Copel 15018681);

 Nas manobras em que o executor necessitar de desligamento da fonte para operação de chave na rede de distribuição, é necessária execução do teste de ausência de tensão para confirmação do desligamento do circuito;

 Em casos de intervenção ao contato na Rede de Distribuição que foi desligada, logo após a abertura do equipamento deve-se efetuar o teste de ausência de tensão e instalar placa de sinalização “Não Opere Este Equipamento”. Sendo a abertura em chave fusível, deve-se retirar os portas-fusível e pendurar no poste, e, em se tratando de Religador Monofásico, além dos procedimentos acima, deve-se desconectar os GLVs de entrada ou saída. 3.1.2. Em caso de arco elétrico

 Caso o arco não se extinga, outro componente da equipe que estiver no solo deverá solicitar ao COD o desligamento do alimentador;

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032  É aconselhável permanecer na mesma posição, com a cabeça abaixada e

os braços encolhidos;

 Não deve-se olhar para o arco elétrico;

 Estando no solo manter os pés juntos, não tentar se deslocar alternado passos, pois isto provocará uma diferença de potencial entre os pés.

4. PROCEDIMENTOS

Para a operação das chaves fusíveis, chaves com seccionalizador (item 5), seccionadoras fusíveis, seccionadora de faca unipolar, tripolar (não operável com carga), chaves fusíveis religadoras com carga e deverão ser observados os seguintes procedimentos:

4.1. Limites de Demanda para Desligamento em Ramais Urbanos e Rurais

As chaves seccionadoras tripolares (não operáveis com carga) não podem ser manobradas sob carga. Sua operação somente é permitida em situações de fechamento e abertura de anel ou somente com tensão na rede de distribuição. Caso não seja possível atender ao item acima, haverá necessidade de desligamento do trecho do lado da fonte da seccionadora tripolar, tanto para os casos de abertura ou fechamento do trecho que se encontre a jusante da mesma. As chaves fusíveis, chaves com seccionalizador (item 5), seccionadoras de faca unipolar e chaves fusíveis religadoras, somente poderão ser abertas com carga numa das seguintes condições:

 Se a demanda do trecho a ser interrompido, no instante do desligamento, não ultrapassar 120 kVA (5 A em 13,8 kV e 2 A em 34,5 kV);

 Caso a demanda, na ocasião da abertura das chaves, seja superior a 120 kVA, é recomendável reduzi-la através de desligamento de ramais ou de transformadores;

 Se for utilizado o DAC – Dispositivo de Abertura sob Carga, a operação será permitida até os limites de corrente e tensão especificados no equipamento. Observações:

1. Na maioria dos casos são instalados elos fusíveis de capacidade superior à demanda do trecho;

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 8/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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2. Em qualquer caso o fator determinante da abertura ou não da chave com carga, sem uso do dispositivo interruptor de carga, é a demanda no instante do desligamento;

3. Poderá ser calculada a demanda numa determinada chave, proporcionalizando-a com a leitura da corrente da automação no momento desta manobra;

4. Caso não houver dados da automação, a demanda da chave poderá ser estimada através do cadastro do sistema informatizado, levando-se em consideração o tipo de carga e/ou o horário no momento desta manobra; 5. Para efeitos práticos de segurança, na falta do conhecimento da demanda do

trecho, pode-se considerar a soma das potências dos transformadores instalados, aplicando-se um fator de diversidade da região.

4.2. Limites de Demanda para Religamento em Ramais Urbanos e Rurais (Operação Manual)

 As chaves fusíveis, chaves com seccionalizador (item 5), seccionadoras de faca unipolar e chaves fusíveis religadoras somente poderão ser fechadas com carga, se a demanda do trecho não ultrapassar 720 kVA (30 A em 13,8 kV e 12 A em 34,5 kV);

 Caso a demanda, na ocasião do fechamento das chaves seja superior a 720kVA, é recomendável reduzi-la, através de desligamento de ramais ou de transformadores para alívio de carga. Excepcionalmente, poderá ser desligada a fonte;

 Para as chaves tipo Matheus (com chifres), a demanda para operação de fechamento sob carga é de 240 kVA.

4.3. Operação de Chaves em Banco de Capacitores

 A abertura de chaves fusíveis em bancos fixos ou automáticos, somente poderá ser executada após a abertura das chaves a óleo;

 Os bancos fixos, sem chave a óleo, somente poderão ser abertos com a utilização do dispositivo interruptor de carga;

 Quando as chaves fusíveis não oferecerem condições para a utilização do dispositivo interruptor de carga, deve-se primeiro desligar a fonte, para então efetuar a abertura das mesmas;

 Quando uma ou mais chaves fusíveis do banco estão abertas devido às falhas de unidades que as compõe, as chaves restantes devem ser abertas o

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mais rápido possível, a fim de isolar o banco da rede, evitando assim desbalanceamentos de tensão e corrente ou danos nas demais unidades;

 Quando do desenergizamento dos bancos de capacitores, deve-se aguardar aproximadamente 15 minutos, para então proceder seu devido aterramento. 4.4. Operação de Chaves Fusíveis em Ramais de Consumidores (AT)

Deverá ser atendido o MIT 160806 – Desligamento do Sistema Elétrico em Tensão Igual ou Inferior a 34,5 kV.

4.5. Sequência de Operação sem Utilização de Dispositivo Interruptor de Carga

4.5.1. No Sistema 13,8 kV

 Na determinação da sequência de abertura de chaves, a segunda chave a ser aberta deve ser aquela que se encontra mais afastada das outras e da estrutura, minimizando o risco de transmissão do arco elétrico para o restante dos acessórios e estrutura;

 O risco de formação de arco elétrico é menor quando da abertura da última chave, portanto deve ser aberta por último a chave que apresenta o maior risco de transmissão do arco elétrico;

 O arco elétrico poderá ser deslocado pelo vento contra a chave ao lado ou a estrutura, portanto, quando da ocorrência de ventos fortes, a sequência de operação normal das chaves poderá ser alterada.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 10/71 Módulo:

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4.5.1.1. Operação de abertura de chaves fusíveis:

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 18/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 20/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 22/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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4.5.1.2. Operação de fechamento:

O procedimento correto será na sequência inversa à da abertura, em todos os casos.

4.5.2. No Sistema 34,5 kV

No sistema 34,5 kV a intensidade do arco elétrico é semelhante na abertura de qualquer uma das 3 chaves.

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4.6. Sequência de Operação para o Fechamento de Chaves Fusíveis Religadoras

4.6.1. Chave religadora com o 1º porta fusível desarmado

Chave na qual está conectado o jumper de saída.

 Substituir o elo fusível queimado por outro de igual capacidade e tipo;

 Fechar o respectivo porta-fusível;

Consequência: o fluxo elétrico passará através da 1ª e 2ª chave fusível (estão em paralelo).

 Abrir (abaixar) o contato auxiliar “A”.

Consequência: o fluxo elétrico passará, somente pela 1ª chave fusível, ou seja, abre o paralelo entre a 1ª e a 2ª chave fusível.

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4.6.2. Chave religadora com o 1º e 2º porta fusíveis desarmados

 Substituir os elos fusíveis queimados por outros de igual capacidade e tipo;

 Fechar o 1º porta fusível (chave na qual está conectado o jumper de saída); Consequência: o fluxo elétrico passará através da 1ª e 3ª chaves fusíveis que estão em paralelo.

 Fechar o 2º porta-fusível (chave do meio);

Consequência: o fluxo elétrico passará através da 1ª, 2ª e 3ª chaves fusíveis que estão em paralelo.

 Abrir (abaixar) o contato auxiliar “A”;

Consequência: o fluxo elétrico passará somente pela 1ª chave fusível (abre o paralelo).

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032  Abrir (abaixar) o contato auxiliar “B”.

Consequência: abre o paralelo entre a 2ª e 3ª chaves fusíveis.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 26/71 Módulo:

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4.6.3. Chave religadora com 1º, 2º e 3º porta fusíveis desarmados.

 Certificar-se que a abertura dos porta fusíveis tenha ocorrido por queima dos elos e não por manobras de desligamentos;

Substituir os elos fusíveis queimados por outros de igual capacidade e tipo;

Abrir (baixar) o contato auxiliar “A”;

Fechar o 3º porta fusível;

Fechar o contato auxiliar “A”;

Consequência: energização da linha;

Fechar o 1º porta fusível;

Fechar o 2º porta fusível;

 Consequência: o fluxo passará através da 1ª, 2ª e 3ª chaves fusíveis que estão em paralelo;

Abrir (baixar) o contato auxiliar “A”;

 Consequência: o fluxo passará somente pela 1ª chave fusível (abre o paralelo);

Abrir (baixar) o contato auxiliar “B”;

Consequência: abre o paralelo entre a 2ª e 3ª chaves fusíveis. Ver sequência na página seguinte.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 28/71 Módulo:

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Obs: Em casos de operação de chaves religadoras instaladas em três fases, seguir as orientações contidas neste MIT para chaves fusíveis, em relação à sequência de operação.

4.7. Fechamento de chaves fusíveis ou seccionadoras de faca unipolares  Eventualmente pode ocorrer que o contato superior do cartucho ou faca não

se encaixe perfeitamente, tornando necessário o seu retorno à posição aberta;

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032  O fechamento destas chaves com carga torna-se uma operação delicada,

motivo pelo qual devem ser tomadas medidas preventivas contra a possibilidade de ocorrências de arco elétrico. Desta forma, no sistema 13,8 kV (triângulo), sugere-se o seguinte procedimento:

 Fechar a chave lateral mais próxima da do meio e abrir a mesma em seguida;

 Fechar a chave lateral mais afastada da do meio e abrir a mesma em seguida;

Fechar a chave do meio;

Fechar a chave lateral mais afastada da do meio;

 Fechar a chave lateral mais próxima da do meio.

4.8. Sequência de operação para chave tipo SF – Seccionadora Fusível 4.8.1. Alteração de configuração da chave SF de fusível para seccionadora

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 30/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 32/71 Módulo:

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 34/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032

4.8.4. Abertura de chave SF na posição seccionadora

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032

4.8.6. Utilização de DAC em chave SF na posição seccionadora

4.8.7. Fechamento de chave SF

O procedimento correto será na sequência inversa à da abertura, em todos os casos, com energizamento do trecho preferencialmente através da chave fusível. Caso a posição normal da chave seja seccionadora, utilizar o procedimento para inversão de configuração, descrito neste documento.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 36/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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16 19/05/2020

EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032

4.9. Sequencia de Operação de GLV – Grampo de Linha Viva 4.9.1. Abertura de GLV em estrutura normal

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 38/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

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Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 42/71 Módulo:

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NOTAS: 1 – A abertura e o fechamento de GLVs devem ser executados somente com tensão;

2 – É permitida a abertura e o fechamento de GLVs em transformadores auto protegidos, sem limite de potência, desde que a proteção de baixa tensão esteja na posição aberta;

3 – Não é permitida a abertura e o fechamento de GLVs em transformadores auto protegidos, com equipes de linha viva ao contato, caso a potência de transformação seja superior a 75 kVA.

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5. CHAVE COM SECCIONALIZADOR ELETRÔNICO DIGITAL 15 ou 27 kV (Corrente nominal máxima - 200 A)

5.1. Descrição do equipamento

Fig. 1 – Apresentação da Chave com Seccionalizador Eletrônico Digital

O seccionalizador monofásico é um dispositivo convencional de interrupção que isola automaticamente trechos com defeitos permanentes em um alimentador. Em circuitos bifásicos e trifásicos interage com as demais fases através de radiofrequência para abertura integral do circuito.

Verificada a passagem de corrente de falta, o equipamento monitora o número de aberturas do RA a montante, se identificada uma falta permanente o equipamento abre no tempo morto do RA, isolando o trecho defeituoso e permitindo que o RA, ao fechar, restabeleça o trecho a montante do seccionalizador. Caso o defeito seja transitório e não ocorram religamentos sucessivos, conforme ajustes, o equipamento iniciará uma nova contagem.

Em termos simples podemos dizer que o seccionalizador, para defeitos transitórios, opera como uma chave fusível com lâmina desligadora ou como uma seccionadora unipolar, isto é, ficará na dependência da proteção a montante, ou seja, o religador. Para defeitos permanentes e a jusante do seccionalizador, na penúltima operação de abertura do RA, ele irá seccionar o tronco do alimentador,

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possibilitando que o RA, ao fazer a última tentativa de energizar o alimentador, possa efetuar com sucesso o religamento de parte do tronco do circuito.

O seccionalizador deve ser sempre ajustado para uma abertura a menos que o RA a montante.

Ressaltamos que o seccionalizador não possui dispositivo de abertura sob carga, tais como o óleo, vácuo ou o gás SF6. Ele abrirá quando não houver tensão.

Nas manobras com inversão de fluxo ou alteração do RA a montante, o seccionalizador continuará isolando o trecho a jusante em caso de defeito permanente.

5.2. Operação

Operação

A operação de abertura ou fechamento da chave seccionalizadora, sem utilização de Dispositivo Interruptor de Carga, deve ser realizada observando o estabelecido no item 4.

Restrições

Não é permitido o teste para localização de defeitos através do fechamento da chave seccionalizadora. O teste deverá ser realizado através do RA, caso seja necessário realizar testes através da chave seccionalizadora, o mesmo deverá ser substituído por um porta fusível com elo fusível de 6 K ou que seja compatível com a carga do ramal, respeitando-se sempre o limite para fechamento de chaves estabelecido no item 4.2.

Nota:

Após energização do circuito, verificar por meio do LED se o equipamento está funcionando corretamente conforme abaixo:

Ausência de corrente ou inferior a 300mA = LED apagado; Corrente nominal = 2 piscadas a cada 5 segundos;

Corrente igual ou superior a de atuação = 1 piscada por segundo (piscadas rápidas).

6. TESTES EM TRANSFORMADORES

Seguir as orientações contidas no MIT 160802 –Diretrizes para Localização de Falhas em Redes e Linhas do Sistema de Distribuição com Tensão Igual ou Inferior a 34,5 kV.

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7. RELIGADOR AUTOMÁTICO MONOFÁSICO – TRIP SAVER

O religador corta-circuito Tripsaver é um religador monofásico autoalimentado controlado eletronicamente que utiliza a tecnologia de interruptor de carga a vácuo no interior de seu invólucro. Este equipamento é recomendado para circuitos que frequentemente sofrem interrupções por faltas momentâneas, mantendo o circuito religado, porém em casos de faltas permanentes este equipamento executará a sua abertura definitiva, necessitando a inspeção visual do circuito defeituoso.

7.1. Funcionamento

O Tripsaver pode ser configurado para executar até 3 (três) tentativas de religamento automático para casos em que o curto-circuito esteja a jusante do ramal onde este equipamento está instalado. Por se tratar de um religador monopolar, cada equipamento só sente a falta para a fase à qual está conectado, atuando portanto de forma individual.

Após realizar os ciclos de tentativas de religamento o Tripsaver executa a operação de abertura permanente e também visual, semelhante a uma chave fusível. Neste caso, será necessária a intervenção de um eletricista para realizar a inspeção do circuito com defeito, a manutenção necessária, e posteriormente o rearme do dispositivo.

Mesmo que esteja em uma condição de fluxo invertido, o TripSaver irá realizar os ciclos de tentativas de religamento caso haja a ocorrência de curto-circuito na rede que ele está protegendo.

O ajuste de proteção do TripSaver pode ser configurado e está correlacionado com a curva de atuação dos elos fusíveis. A área de Projetos e Obras utiliza etiquetas coladas nas laterais do equipamento para se certificarem de que o mesmo está instalado com o ajuste correto, sendo:

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Porém, depois de estar em operação por um período, pode ser que alguns TripSavers tenham seu ajuste alterado, e a etiqueta colada esteja desatualizada. Portanto, o ajuste correto dos RAs monofásicos estará sempre no WebGeo ou no SOD.

7.2. Operação do Equipamento

Primeiramente, é necessário destacar que o TripSaver possui uma alavanca preta, conforme destaque da figura 2, utilizada para realizar o bloqueio/desbloqueio do religamento automático do religador monofásico.

Fig. 2 - Alavanca de bloqueio/desbloqueio de religamento automático

Em condições normais de funcionamento a alavanca preta deverá permanecer na posição indicada como na figura 2, ou seja, o dispositivo estará preparado para executar os ciclos de tentativa de religamento automático.

Em casos de trabalhos a jusante do equipamento que necessite o bloqueio de religamento, como por exemplo trabalhos com Linha Viva, testes no ramal, coordenação de elos, etc, deve-se bloquear o religamento automático do TripSaver abaixando a alavanca preta conforme mostra a figura 3e obrigatoriamente deve

ser instalada a placa de “Não Opere Este Equipamento”, sinalizando que existe uma ou mais equipes trabalhando a jusante do Religador Monofásico, independente do ramal estar ligado ou desligado.

Em casos de intervenção ao contato na MT que foi desligada pelo TripSaver, logo após a abertura, deve-se efetuar o teste de ausência de tensão, desconectar os GLVs de entrada ou saída do equipamento e instalar placa de sinalização “Não Opere Este Equipamento”.

Destaca-se que toda operação dos religadores TripSaver e seus componentes deverá ser sempre realizada com o auxílio da vara de manobra, respeitando-se as distâncias de segurança padronizadas para operações de chaves sob carga.

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032 Fig. 3 - Alavanca preta em posição de bloqueio do religamento automático

Antes da operação de abertura ou fechamento do TripSaver, deve-se fazer contato com o COD.

Para executar a abertura do TripSaver não é necessário bloquear o religamento automático no equipamento.

Os Padrões GSST – Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho relativos ao TripSaver, são:

GSST 4-119 – ABERTURA DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO TRIPSAVER; GSST 4-120 – FECHAMENTO DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO TRIPSAVER; GSST 4-124 – OPERAÇÃO DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO TRIPSAVER (FECHAR BY PASS SEM INTERRUPÇÃO);

GSST 4-126 – OPERAÇÃO DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO TRIPSAVER (COLOCAR EM OPERAÇÃO SEM INTERRUPÇÃO);

7.3. Operação de Abertura do Equipamento

7.3.1. TripSaver configurado com a Função AML

Os dispositivos TripSaver II com firmware operacional versão 1.6 possuem uma funcionalidade AML – Abertura Manual Local, para a realização de abertura sob carga sem a necessidade do uso do dispositivo de abertura sob carga - DAC.

Esta funcionalidade provê uma sequência de operação manual que comanda o TripSaver para que abra e vá para a condição “caída e aberta”. O TripSaver deverá estar alimentado e com uma corrente acima de 1,6A para que a função AML opere. O TripSaver que estiver configurado com a função AML, trará colado na parte lateral, ao lado da alavanca de bloqueio do religamento automático, uma etiqueta amarela refletiva com a descrição LD-BRK, conforme figura 4.

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032 Fig. 4 – Etiqueta amarela (LD-BRK) indicando que o TripSaver possui a função AML

7.3.2. Abertura pela função AML

Para comandar a abertura pela função AML (ativar a função), o operador local deverá utilizar a VTT ou Vara de Manobra, e realizar 06 operações na alavanca preta de bloqueio de religamento em um intervalo máximo de 50 segundos.

As operações na alavanca preta devem ser realizadas de forma suave, não há necessidade de força ou velocidade (risco de quebra-la), basta “puxar” ou “empurrar” levemente a alavanca.

Observe a sequência de imagens abaixo na figura 05: a) alavanca preta na posição normal;

b) 1º operação – puxar a alavanca preta para baixo; c)2º operação – empurrar a alavanca preta para cima; d) 3º operação – puxar a alavanca preta para baixo; e assim sucessivamente até a 6º (sexta) operação.

a) Posição normal b) 1º operação c)2º operação d) 3º operação Fig. 5 – Sequência de comandos no TripSaver para ativar a função AML

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Após concluir as 06 operações, o operador local deverá afastar-se e aguardar até 30 segundos, tempo máximo em que o TripSaver irá abrir os contatos do interruptor à vácuo interrompendo a corrente de carga e em seguida vai para a condição “caída e aberta” (fig. 06).

Notas:

 somente após concluir o processo de abertura de um TripSaver, ou seja, quando este estiver na condição “caída e aberta”, o operador local poderá operar o TripSaver da outra fase.

 se o operador local realizar somente 05 operações a função AML não será ativada;

 se o operador local, logo após haver realizado a 6º operação, executar a 7º operação, a função AML não será ativada;

 embora não haja riscos da ocorrência de arco elétrico quando o TripSaver desarmar (cair), pois a função AML irá primeiro abrir os contatos internos, recomenda-se na execução do comandos para abertura, utilizar a sequência de abertura de chaves unipolares, conforme item 4.5.1.1 deste MIT.

 se após realizar as 06 operações, o TripSaver não abrir pela função AML, o operador local poderá executar a sua abertura seguindo as orientações do item 7.3.3 deste MIT.

Fig. 6 – TripSaver na condição “aberta e caída”

7.3.3. TripSaver não configurado com a função AML

Em circunstâncias indispensáveis a realizar abertura do equipamento, como por exemplo desligamentos programados, deve-se sempre observar primeiro a carga do ramal a ser desligado. Assim como durante a abertura das chaves seccionadoras

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unipolares, lâminas ou fusíveis, é preciso respeitar o limite de corrente estabelecido por segurança. Se o valor dessa corrente for superior aquele estabelecido neste MIT, deve-se utilizar do Dispositivo de Abertura sob Carga (DAC) nesta ação.

Quando não for possível o uso do DAC, será necessário contato imediato com o COD para que seja avaliada a viabilidade de se abrir chaves a jusante para alívio de carga, ou seja feito o desligamento voluntário do circuito que atende o trecho, viabilizando a abertura sem tensão.

O correto posicionamento para abertura do Tripsaver, munindo-se do DAC pode ser observado na figura 7.

Figura 7 – Abordagem correta com uso de load-buster

OBS1: a sequência de abertura do TripSaver é a mesma apresentada no item“4.5.1.1. Operação de abertura de chaves fusíveis”, deste MIT.

7.4. Operação de Fechamento do Equipamento

Para o fechamento do TripSaver, seja após um desligamento programado ou após uma abertura por defeito, antes de executar a operação para religar o circuito deve-se, primeiramente observar se na tela de LCD aparece a informação “FECHADO” e

“AUTO” ou “FECHADO” e “NR”. Caso estas informações não apareçam no painel de

LCD, comunicar ao COD e, em conjunto com o operador, tomar as medidas cabíveis

de restabelecimento da energia.

Em seguida, deve-se, abaixar a alavanca preta, conforme a figura 3, bloqueando assim as tentativas de religamento automático do TripSaver.

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O fechamento do TripSaver deve ser executado utilizando-se a vara de manobra, respeitando os mesmos limites de fechamento de chave unipolar sob carga apresentados no item 4.2 deste MIT.

Em eventual fechamento antecedido de uma abertura acidental (defeito na derivação de MT), se o defeito ainda persistir o TripSaver irá atuar e ocorrerá sua abertura novamente, pois o religamento automático estará bloqueado e este atuará em forma de disjuntor.

OBS: a sequência de fechamento do TripSaver é a mesma apresentada no item “4.5.1.2. Operação de fechamento”, deste MIT.

NOTAS:

 O Tripsaver e seus componentes jamais deverão ser operados sem vara de manobra;

 Após o fechamento com sucesso do TripSaver recomenda-se que se utilize o detector de tensão para certificar-se de que há tensão dos dois lados da chave ou verifique-se visualmente o trecho a jusante do equipamento;

 Havendo a necessidade de remover o TripSaver de sua base “C” o equipamento deverá ser retirado manualmente. Para retirá-lo, os dois lados da chave devem estar desligados, ou seja, deve-se abrir os GLVs do TripSaver ou desligar uma chave a montante do equipamento. Para essa tarefa deve-se utilizar luvas e aterrar a rede de MT. Esta atividade poderá ser executada também com o auxílio de equipe de LV;

 Caso o equipamento apresente algum defeito ou simplesmente não aceite o fechamento tendo certeza que não há defeito a jusante, o equipamento deverá ser retirado da rede e deverá ser substituído por elo fusível. Um indicativo de que o equipamento está com problema e precisa ser retirado para manutenção é quando o visor de LCD apresentar a seguinte simbologia:

Figura 9 – Equipamento com Problema

Estando o equipamento no estado de Lockout, ou seja, um ou mais religadores monofásicos abertos/atuados devido curto circuito no ramal, não é permitido executar mais uma tentativa sem inspeção visual da rede a jusante do TripSaver, pois na área urbana é padrão inspecionar a rede antes do teste

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e na área rural os equipamentos estão ajustados para três tentativas de religamento.

7.5. TripSaver com Supervisão no SASE

Alguns dispositivos TripSaver II possuem um capacitor de alto desempenho, o qual possibilita estender a configuração do tempo morto em até 30 segundos e permite que o TripSaver se comunique com o SASE utilizando-se de um Gateway de comunicação.

Adesivo que indica que o TS pode se comunicar com o SASE

Gateway de comunicação

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A comunicação entre o TripSaver e o Gateway, comunicação zigbbe, é semelhante ao bluetooth, motivo pelo qual, o padrão de montagem será de ambos na mesma estrutura.

A comunicação entre o Gateway e o SASE será por meio de GPRS em sua maioria, podendo também comunicar por meio de satélite e rede ethernet.

7.5.1. Representação do TripSaver no SASE

A representação do número operacional do TripSaver no SASE, está em conformidade com o Caderno de Padrões de Rede do SASE em que a letra corresponde ao CAR da região e os demais 05 dígitos ao número operacional do equipamento.

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Por tratar-se de um equipamento monofásico, todas as sinalizações/atuações no SASE também serão monofásicas.

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Quando ocorrer uma falha de comunicação entre o Gateway e o SASE, as 03 fases do TripSaver ficarão sem referência (interrogarão no SASE), porém, quando houver uma falha de comunicação somente entre o TripSaver e o Gateway, não haverá perda de referência no SASE. Nesta situação, a falha de comunicação será sinalizada por meio de um ponto de estado específico (FL COM), e quando isto ocorrer, significará que os demais estados estão refletindo alguns segundos antes do TripSaver deixar de comunicar com o Gateway (congela no SASE a última informação recebida).

Pode ocorrer de sinalizar FL COM em apenas uma das fases, o que significará que as demais estão comunicando normalmente.

Portanto, sempre que estiver sinalizando no SASE o alarme FL COM, deve-se atentar para o fato de que, caso haja uma abertura voluntária, ou uma equipe realize um bloqueio de religamento local, esta alteração de estado não irá sinalizar no SASE até que a comunicação entre o TripSaver e o Gateway seja restabelecida.

A falha de comunicação entre o TripSaver e o Gateway irá sinalizar quando o TripSaver estiver:

“adormecido” (estado semelhante ao stand by) – o TripSaver possui a característica de “adormecer”, e isto irá ocorrer quando a corrente que estiver circulando por ele for inferior a 1,6A, ou ele estiver no estado desarmado (aberto e caído);

OBS: mesmo estando adormecido, na ocorrência de uma falta a jusante do TripSaver, causando uma FM ou a sua abertura, a corrente de curto fará com que ele “desperte”, e reporte ao SASE as respectivas atuações.

não configurado - irá ocorrer quando a equipe substituir o TripSaver por outro que não esteja configurado para comunicar com o Gateway.

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7.5.3. Estado da AMPOLA

A Ampola representa o contato interno do TripSaver, no SASE, ela irá sinalizar a abertura quando da ocorrência de curto-circuito a jusante, ou pela função AML. Este contato é normalmente fechado – NF, motivo pelo qual, logo após o TripSaver atuar/abrir e passar para o estado desarmado, em poucos segundos, a ampola irá sinalizar o fechamento no SASE.

7.5.4. Estado de “desarme” do TripSaver

Existem 08 pontos de estados que sinalizam o desarme (aberto e caído) do Tripsaver II, sendo que, no diagrama unifilar, foi criado um único ponto virtual com uma lógica OU que contempla todas as situações de desarme.

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Abaixo, os 08 pontos de desarme e como estão nomeados no SASE (digital):

PONTO DIGITAL - DESARMADO SASE

Desarmado por falta50/51 (lockout) TS AXXXXX LOCKOUT Desarmado por seccionalizadora TS AXXXXX SECC Desarmado por sobrecarga (limitação do

equipamento - 100A a 150A por um período de aproximadamente 05 horas)

TS AXXXXX LIM CG Desarmado por manobra manual (vara

de manobra)

TS AXXXXX ABERT MN

Desarmado pela função AML TS AXXXXX AML

Desarmado por TCC NR (100 ms) TS AXXXXX 79 B AJ1 Desarmado por coldWakeup (carga fria) TS AXXXXX 79 B CGF Desarmado por post-faltwakeup NR

(após abertura)

TS AXXXXX 79 B PAB

Dos 08 pontos acima, 03 deles, requerem uma atenção especial, pois estão relacionados a uma alteração automática do ajuste de proteção no equipamento, que só irá ocorrer quando o TripSaver estiver com o religamento automático bloqueado (telecomando ou local).

7.5.5. Desarmado por TCC NR

Quando o TripSaver estiver com o religamento automático bloqueado, além de não executar as tentativas de religamento, ele assume um ajuste de proteção mais sensível (100ms). Neste caso, havendo uma falta a jusante, o equipamento irá passar para o estado “aberto e caído”, e, além de sinalizar na página digital do SASE a abertura por falta (TS AXXXXX LOCKOUT), irá sinalizar também TS AXXXXX 79 B AJ1.

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7.5.6. Desarmado por coldwakeup NR

Quando o TripSaver estiver com o religamento automático bloqueado e adormecer, seja por carga baixa ou abertura/desligamento da fonte, ele irá assumir um ajuste similar ao de “carga fria”, o qual irá impedir que o TripSaver abra por carga fria no momento em que ele despertar.

Na condição acima, havendo a abertura do TripSaver quando ele despertar, irá sinalizar na página digital do SASE a abertura TS AXXXXX 79 B CGF, significando que o TripSaver não abriu/atuou por carga fria, e também sinalizará TS AXXXXX LOCKOUT, confirmando que ele abriu/atuou devido defeito a jusante do mesmo. 7.5.7. Desarmado por post-faultwakeup NR

Sempre que a equipe for realizar o fechamento do TripSaver, ao bloquear o religamento automático no local, o equipamento irá assumir um ajuste de proteção específico para a operação de fechamento. Se o fechamento for sob uma falta, o TripSaver irá abrir/desarmar, e além de sinalizar TS AXXXXX LOCKOUT no SASE, irá sinalizar também TS AXXXXX 79 B PAB.

OBS: Mesmo estando bloqueado o religamento automático pela automação, antes de fechar o TripSaver, a equipe DEVERÁ bloquear o religamento automático no local.

7.5.8. Pontos de bloqueio/desbloqueio de religamento automático

O bloqueio/desbloqueio de religamento automático do TripSaver é o único telecomando permitido ao COD.

Com relação a este item, existem 03 pontos importantes a serem observados:

1º. O comando de bloqueio/desbloqueio, local ou remoto, deve ser executado por fase;

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2º. Na página digital do SASE, existem sinalizações para o bloqueio/desbloqueio do religamento automático LOCAL e também REMOTO (indica a forma como o religamento foi bloqueado – linhas 11 e 12 nas figuras abaixo). Ambos, fazem sinalizar a linha de bloqueio de religamento automático (indica se o religamento está efetivamente bloqueado – linha 10 nas figuras abaixo). OBS: Esta linha 10 é que vai indicar/sinalizar o R no unifilar do SASE quando o religamento automático estiver bloqueado.

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3º. Existe um ponto que indica a função de DESBLOQUEIO DO RELIGAMENTO TEMPORIZADO. Esta função é inerente ao equipamento, e portanto, não é possível desabilita-la.

Esta função somente irá ativar, quando estabelecer a seguinte condição:

Após o fechamento do TripSaver, quando função ativar, irá sinalizar na página digital do SASE – TS AXXXXX 79 D TMP ATIVADO, indicando que:

 Se o fechamento tiver sucesso, o religamento automático ficará desbloqueado por 05 minutos, e após este tempo voltará à condição anterior, ou seja, com o religamento automático bloqueado pelo SASE;

 Se o fechamento não tiver sucesso, o TripSaver fará as tentativas de religamento no momento da operação;

OBS: Se o TripSaver estiver com o religamento automático bloqueado somente pelo SASE, e passar para o estado “desarmado” (mesmo na abertura voluntária) irá ativar a respectiva função no fechamento do TripSaver.

A única forma de impedir que seja ativada esta função, é a equipe local executar o bloqueio do religamento automático, antes de fechar o equipamento.

O procedimento GSST 4-120 Padrão de Fechamento de Religador Monofásico TripSaver, e item 7.4 deste MIT, estabelecem que a equipe realize o bloqueio do religamento automático no TripSaver, antes de executar a operação de fechamento.

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8. RELIGADOR AUTOMÁTICO MONOFÁSICO – FUSESAVER

O FuseSaver é um dispositivo de uso externo autoalimentado e trabalha para proteger uma linha de distribuição até 34,5kV. É montado na cruzeta e conectado ao ramal que deriva da linha tronco. Este equipamento pode ser operado sob carga tanto na abertura quanto no fechamento.

Figura 10 – FuseSaver

8.1. Funcionamento

O FuseSaver abre quando uma corrente de falha é detectada. Após o desarme, ele aguarda por um tempo determinado (tempo morto máximo de 30 segundos) e depois fecha automaticamente. Caso a falha no ramal permaneça, o FuseSaver abre novamente e assim fica, deixando-a(s) fase(s) do ramal com defeito desligada(s). 8.2. Módulo de Comunicação

O FuseSaver possui um módulo de comunicação encaixado sob pressão na parte inferior do equipamento, dotado de botões de fechamento (vermelho) e abertura (verde), conforme mostra a figura 11.

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O módulo de comunicação é conectado por três pinos na parte inferior do FuseSaver e fornece um link sem fio de curto alcance entre oFuseSaver e o software. O módulo de comunicação possui uma bateria interna, não recarregável, com vida útil de aproximadamente 10 anos. Este tempo é calculado, considerando que o FuseSaver estivesse sempre conectado a uma Rede energizada. Porém, considerando-se que o FuseSaver estivesse conectado a uma Rede desligada, ininterruptamente, a bateria continuaria alimentando o módulo de comunicação e perderia a carga em aproximadamente 30 dias. Isto ocorrendo, o módulo de comunicação fica inoperante e será necessária sua substituição. Sem o módulo de comunicação o FuseSaver perde todas suas funções, não sendo possível executar inclusive os comandos de abertura e/ou fechamento.

Portanto, sempre que o FuseSaver for retirado da Rede, independente do motivo, deve-se desconectar o módulo de comunicação do equipamento, para que não fique consumindo/descarregando a bateria desnecessariamente.

8.3. Operação de Abertura e Fechamento do Equipamento

É possível operar o FuseSaver de duas maneiras: a primeira pelo software e a segunda com auxílio da vara de manobra, utilizando-se das alavancas de fechamento e abertura.

Para a execução dos comandos de abertura e fechamento, deve-se pressionar o ponto central dos botões no FuseSaver, jamais pressione a extensão curvada destes botões (risco de quebra-la). A extensão curvada tem a finalidade de melhor direcionar a ponta da vara de manobra (cabeçote universal) até o botão.

O comando de abertura ou fechamento leva aproximadamente 40 segundos para atuar. Durante esse período, um LED localizado abaixo do módulo de comunicação ficará piscando (sempre na luz vermelha) até que o comando seja executado. Após pressionada uma das alavancas, não é possível cancelar o comando, ou seja, caso pressionada a alavanca de abertura do FuseSaver, após 40 segundos a operação será executada mesmo que se pressione qualquer outra alavanca.

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EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032 Figura 12 – Detalhe do LED abaixo do Módulo de Comunicação

Assim que ocorre a abertura/fechamento do equipamento, o LED para de piscar e a bandeirola do FuseSaver muda de cor para indicar a posição atual do equipamento, isto é, se foi executado um comando de abertura a bandeirola mudará para cor verde, se foi executado o comando de fechamento a bandeirola mudará para a cor vermelha.

Figura 13 – Detalhe da Bandeirola

8.4. ALAVANCA EXTERNA

A alavanca externa altera a configuração do FuseSaver. Quando a alavanca estiver abaixada, como mostra a figura 14, o equipamento estará com o religamento automático bloqueado, ou seja, em caso de falha no ramal o FuseSaver abrirá instantaneamente e não irá efetuar a tentativa de religamento.

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT

Título: Operação de Redes de Distribuição Título Módulo Folha 08 03 64/71 Módulo:

Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores, Grampos de Linha Viva e Religadores Automáticos Monofásicos.

Versão Data

16 19/05/2020

EMISSOR: SEO/DPMO VISTO: MARCOS VINICIUS DE OLIVEIRA CARDOSO APD: 593032

Para bloquear o religamento automático no FuseSaver, utilizando-se da vara de manobra ou VTT, deve puxar/abaixar a alavanca externa. Esta ação deve ser realizada de forma suave, não há necessidade de força ou velocidade (risco de quebra-la), basta “puxar” (bloqueio) ou “empurrar” (desbloqueio) levemente a alavanca.

Para o fechamento do equipamento, seja após um desligamento programado ou após uma abertura por defeito, antes de executar a operação para religar o circuito deve-se primeiramente abaixar a alavanca externa, bloqueando assim a tentativa de religamento automático.

Em casos de trabalhos a jusante do equipamento que necessite o bloqueio de religamento, como por exemplo trabalhos com Linha Viva, testes no ramal, coordenação de elos, etc, deve-se bloquear o religamento automático do FuseSaver abaixando a alavanca externa conforme mostra a figura 14 e obrigatoriamente

deve ser instalada a placa de “Não Opere Este Equipamento”, sinalizando que existe uma ou mais equipes trabalhando a jusante do Religador Monofásico, independente do ramal estar ligado ou desligado.

Os Padrões GSST – Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho relativos ao FuseSaver, são:

GSST 4-121 - ABERTURA DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO FUSESAVER; GSST 4-122 - FECHAMENTO DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO FUSESAVER; GSST 4-125 – OPERAÇÃO DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO FUSESAVER (FECHAR BY PASS SEM INTERRUPÇÃO);

GSST 4-127 – OPERAÇÃO DE RELIGADOR MONOFÁSICO TIPO FUSESAVER (COLOCAR EM OPERAÇÃO SEM INTERRUPÇÃO);

NOTAS:

 O FuseSaver e seus componentes jamais deverão ser operados sem vara de manobra;

 Após o fechamento com sucesso do FuseSaver recomenda-se que se utilize o detector de tensão para certificar-se de que há tensão dos dois lados da chave ou verifique-se visualmente o trecho a jusante do equipamento;

 Havendo a necessidade de remover o FuseSaver da estrutura o equipamento deverá ser retirado manualmente. Para retirá-lo, os dois lados da chave devem estar desligados, ou seja, deve-se abrir os GLVs de entrada e saída do FuseSaver ou desligar uma chave a montante do equipamento. Para essa tarefa deve-se utilizar luvas e aterrar a rede de MT. Essa atividade poderá ser executada também com o auxílio de equipe de LV;

Referências

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