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CONTRIBUIÇÃO DA TERMOGRAFIA NA AVALIAÇÃO EM ADEQUAÇÃO POSTURAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

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Academic year: 2021

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DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

RENY MAYANNE SOUZA CALADO AQUINO BARREIROS

CONTRIBUIÇÃO DA TERMOGRAFIA NA AVALIAÇÃO EM

ADEQUAÇÃO POSTURAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE

LITERATURA

Orientadora: Profª Dra. Juliana Fonsêca de Queiroz Marcelino

RECIFE 2021

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Reny Mayanne Souza Calado Aquino Barreiros

CONTRIBUIÇÃO DA TERMOGRAFIA NA AVALIAÇÃO EM

ADEQUAÇÃO POSTURAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE

LITERATURA

Orientadora: Profª Dra. Juliana Fonsêca de Queiroz Marcelino

RECIFE 2021

Artigo científico elaborado segundo as normas da Revista Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO, como exigência final para obtenção do grau de Terapeuta Ocupacional, pelo Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco.

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer e dedicar este trabalho as seguintes pessoas:

Agradeço imensamente a Deus, por ter me concedido saúde, força e disposição para concluir a faculdade. Sem ele nada disso seria possível.

Minha família – Márcia (Mainha), por todo carinho e dedicação, meus irmãos (Michelle e Maurilio) e sobrinhos (Micaelle e Renan) que de alguma forma também fizeram parte deste sonho se concretizar.

Ao meu saudoso e memorável painho Renam, que há exatos 18 anos não se encontra mais neste plano. E que tenho certeza do orgulho e da felicidade que estaria agora.

Meu esposo Wellington por acreditar em mim, desde o 1º dia da Universidade, e que ficou com nosso filho Wellington (Etinho) enquanto estudava em período integral.

Meu Etinho, que por muitas vezes me esperava chegar para dar um beijo e perguntar como foi o meu dia, e que mesmo chegando cansada ainda íamos brincar.

Dedico também ao meu filho Lucas (in memoriam), que me mostrou o verdadeiro sentido da palavra RESSIGNIFICAR em minha vida.

A Profª. Dra. Juliana Fonsêca pela oportunidade е apoio durante todo o processo de construção desse TCC.

A Banca Examinadora por toda contribuição nos ajustes e acréscimos finais.

Por fim, agradeço a UFPE, mais precisamente ao DTO e seus docentes, coordenadores, administração qυе proporcionaram o melhor do ambiente para que esse trabalho fosse realizado.

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SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO ... 8

2-PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 11

3-RESULTADOS ... 13

4-DISCUSSÃO ... 16

4.1 Termografia na avaliação de materiais para adequação postural 4.2 Termografia no desenvolvimento de sistema de adequação postural 4.3 Termografia e usabilidade da Cadeira de Rodas 4.4 Termografia na área de adequação postural e o papel do terapeuta ocupacional 5-CONCLUSÃO ... 24

REFERÊNCIAS ... 25

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CONTRIBUIÇÃO DA TERMOGRAFIA NA AVALIAÇÃO EM

ADEQUAÇÃO POSTURAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE

LITERATURA

---

CONTRIBUTION OF THERMOGRAPHY TO SEATING: AN

INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

---

CONTRIBUCIÓN DE LA TERMOGRAFÍA A LA EVALUACIÓN DE LA

ASIENTO: UNA REVISIÓN INTEGRATIVA DE LA LITERATURA

RESUMO

Introdução: A termografia é uma técnica que tem sido utilizada na avaliação de usabilidade de produtos assistivos

destinados à adequação postural, pois ela permite avaliar a variação térmica que ocorre tanto na superfície da pele do usuário como no produto, indicando possíveis pontos de pressão e alterações vasculares. Objetivo: Analisar os estudos existentes na literatura nacional e internacional sobre o uso da termografia nos serviços de tecnologia assistiva de adequação da postura sentada. Metodologia: Realizada uma revisão integrativa da literatura, em junho e julho de 2020, nas seguintes bases de dados: Scielo; BIREME; Scopus; Web of Science; ScienceDirect; Compendex; Periódicos Capes, incluindo Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações Capes e complementar no Google Scholar. A busca se deu por meio de cruzamentos entre descritores relacionados à termografia e à adequação postural, cujo recorte temporal foi de 10 anos. Resultados: Foram incluídas e analisadas 10 obras, tendo como profissionais autores de designers, engenheiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Discussão: Na maioria das obras foram realizados estudos com materiais tendo em vista o conforto térmico e,

assim, os dispositivos personalizados de adequação postural sentada, confeccionados a partir da antropometria dos sujeitos, distribuiu mais a temperatura corporal. Conclusão: A termografia é uma ferramenta importante na avaliação da postura do usuário de CR e dos produtos e materiais envolvidos no sistema de adequação postural, a qual pode proporcionar para os profissionais um olhar diferenciado e voltado às características dos usuários.

Palavras chaves: Adequação Postural; Tecnologia Assistiva; Termografia e Terapia Ocupacional.

ABSTRACT

Introduction: Thermography is a technique that has been used to evaluate the usability of assistive products

intended for posture adequacy, as it allows assessing the thermal variation that occurs both on the user's skin surface and on the product, indicating possible pressure points and vascular alterations. Objective: to analyze the existing studies in national and international literature on the use of thermography in assistive technology services for the adequacy of seated posture. Methodology: an integrative literature review was carried out in June and July 2020 in the following databases: Scielo; BIREME; Scopus; Web of Science; ScienceDirect; Compendex; Periódicos Capes, including Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações Capes and complementary in Google Scholar. The search was made by crossing descriptors related to thermography and postural adequacy, with a time frame of 10 years. Results: 10 works were included and analyzed, having as professionals designers,

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engineers, physical therapists and occupational therapists. Discussion: In most of the work’s studies were performed with materials aiming the thermal comfort and, thus, the customized devices for sitting postural adequacy, made from the anthropometry of the subjects, distributed more the body temperature. Conclusion: Thermography is an important tool in the evaluation of the posture of the CR user and of the products and materials involved in the postural adequacy system, which will provide professionals with a different look and focused on the characteristics of the users.

Keywords: Self-Help Devices; Postural Adjustment; Occupational Therapy and Thermography.

RESUMEN

Introducción: La termografía es una técnica que se ha utilizado en la evaluación de la usabilidad de los produtos

de asistencia destinados a la adecuación de la postura, ya que permite evaluar la variación térmica que se produce tanto en la superficie de la piel del usuario como en el producto, indicando posibles puntos de presión y cambios vasculares. Objetivo: analizar los estudios existentes en la literatura nacional e internacional sobre el uso de la termografía en los servicios de asistencia a la postura sentada. Metodología: Se realizó una revisión bibliográfica integradora en junio y julio de 2020 en las siguientes bases de datos: Scielo; BIREME; Scopus; Web of Science; ScienceDirect; Compendex; Periódicos Capes, incluyendo la Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones Capes y complementaria en Google Scholar. La búsqueda se realizó cruzando descriptores relacionados con la termografía y la adecuación postural, con un marco temporal de 10 años. Resultados: Se incluyeron y analizaron 10 trabajos, teniendo como autores profesionales diseñadores, ingenieros, fisioterapeutas y terapeutas ocupacionales. Discusión: En la mayoría de los trabajos se realizaron estudios con materiales en vista del confort térmico y, por lo tanto, dispositivos personalizados para la adecuación postural sentada, confeccionados a partir de la antropometría de los sujetos, distribuyeron más la temperatura corporal. Conclusión: La termografía es una herramienta importante en la evaluación de la postura del usuario de RC y de los productos y materiales involucrados en el sistema de adecuación postural, que brindará a los profesionales una mirada diferente y enfocada a las características de los usuarios.

Palabras claves: Adecuación Postural; Dispositivos de Autoayuda; Termografia y Terapia Ocupacional

1. INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de um bilhão de pessoas no mundo apresentam alguma deficiência e, em sua maioria, vivem em condições socioeconômicas desfavoráveis e com grandes déficits em serviços como saúde, emprego, transporte, informação (OMS, 2011). No Brasil, 45,6 milhões de pessoas (23,9% da população) declararam ter alguma deficiência, seja visual, auditiva, motora e mental ou intelectual, no último censo demográfico realizado em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019).

A Lei de nº 13.146, de 6 de julho de 2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, assim conceitua a expressão “pessoa com deficiência”:

Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (Brasil, 2015).

Conforme a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), a deficiência está relacionada a problemas nas funções ou nas estruturas do corpo, que levam a

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limitação de atividades ou restrição da participação em situações de vida diária (OMS, 2011). Contudo, as incapacidades podem ser minimizadas ou extintas a partir do momento que se altera o fator ambiental, quando se insere um produto e tecnologias adequadas ao sujeito (Nobrega et al., 2018).

A Tecnologia Assistiva auxiliará no desempenho autônomo do usuário durante as atividades rotineiras, facilitando o cuidado de pessoas em situação de dependência durante a realização das Atividades de Vida Diária (AVDs) como, alimentar, cozinhar, vestir, tomar banho e usar o banheiro (Bersch, 2017).

O Art. 3º da Lei de nº 13.146 define como sendo “tecnologia assistiva ou ajuda técnica”:

“Produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social” (BRASIL, 2015).

Art. 2º da Resolução nº 316 do COFFITO, cita que compete ao terapeuta ocupacional o uso da Tecnologia Assistiva nas Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) com o objetivo de, dentre outros, “promover adequação postural para um melhor desempenho ocupacional por meio de adaptações instrumentais” e “promover ajuste, acomodação e adequação do indivíduo a uma nova condição e melhoria na qualidade de vida ocupacional” (COFFITO, 2006).

A adequação postural, também conhecida como seating, é uma categoria da Tecnologia Assistiva, e tal serviço implica na seleção de recursos com a finalidade de garantir posturas alinhadas, estáveis, confortáveis e com boa distribuição do peso corporal (Bersch, 2017).

Adaptar uma cadeira de rodas ao uso de um paciente exige um olhar técnico competente, pois a complexidade desse trabalho envolve inúmeras variáveis. Durante a evolução clínica ou funcional de um paciente em reabilitação, por exemplo, podem ser necessários diferentes tipos de cadeiras de rodas, bem como diferentes posturas em uma mesma cadeira; daí ser essencial o acompanhamento contínuo do terapeuta ocupacional (Rodrigues & Gois, 2018).

A posição física confortável e que possibilite função é um pré-requisito para qualquer interação ou atividade. O objetivo principal dos dispositivos para assentos é maximizar a capacidade de uma pessoa de funcionar em atividades em todas as áreas de desempenho (autocuidado, trabalho ou escola, diversão ou lazer) (Cook & Hussey, 2002).

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A adequação postural evita que os usuários de cadeiras de rodas desenvolvam lesões por pressão (LPP), deformidades, dificuldade para se locomover e problemas nos sistemas fisiológicos, responsáveis pela respiração e digestão do paciente (Pontes, 2017). Postura e deformidade podem afetar a distribuição de pressão da interface assento-nádega e podem potencialmente contribuir para a ruptura da pele (Cook & Hussey, 2002). Para prevenir que isso aconteça, tendo em vista conhecer o efeito do sistema de adequação postural sobre a pele do usuário, diversas técnicas e instrumentos de avaliação podem ser utilizados, dentre eles a termografia(Araújo et al., 2014).

A termografia é uma técnica que pode ser usada para avaliação por meio de uma câmera termográfica, que capta a radiação infravermelha emitida pelos corpos e gera uma imagem digital, que representa a distribuição da temperatura na superfície de um corpo (Araújo et al., 2014).

Esse corpo pode ser um objeto, como, por exemplo, o assento de uma cadeira, cuja variação térmica indique indiretamente a pressão/ descarga de peso (Sales et al., 2017), ou pode ser um segmento corporal humano (superfície da pele) (Marcelino, 2018). Nesse caso, a pele humana é um eficiente termorregulador, pois a redução ou aumento térmico tem uma relação direta com a vascularização, a qual sofre influência do contato da pele com o produto assistivo (Da Luz et al., 2010).

A termografia caracteriza-se como um método não invasivo, sem contato direto, possibilitando vantagens ao tratamento de pacientes e seus dados podem ser comparados e analisados por meio de softwares específicos, normalmente associados aos fornecedores das câmeras termográficas (Merino et al., 2019).

Estudos de usabilidade de produtos têm utilizado a termografia como técnica de avaliação e, mais especificamente, com sistemas de posicionamento, para medir a variação térmica da superfície da pele de usuários de CR (Rossignoli et al., 2015; Marcelino, 2018), cadeiras de rodas (CR)(Perazzo, 2016), dentre outros produtos.

Vale ressaltar que estudos realizados com uso da câmera termográfica vêm sendo utilizados muito antes da década de 90, e em meados de 1979 a termografia foi utilizada para avaliar a temperatura do dorso e da coluna espinhal de pacientes com lesões espinhais (Brioschi, 2008).

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A termografia nos dias atuais é capaz de registrar uma imagem térmica total do dorso ou outras áreas anatômicas em contato físico (Brioschi, 2008). Acredita-se que este aspecto alavancou o interesse dos pesquisadores, a fim de novas descobertas relacionadas também ao uso deste equipamento voltado para a área da Saúde. Portanto, a termografia é uma técnica que tem sido utilizada na avaliação de usabilidade de produtos assistivos destinados à adequação postural, pois ela permite avaliar a variação térmica que ocorre tanto na superfície da pele do usuário como no produto, indicando possíveis pontos de pressão e alterações vasculares.

Diante da inovação tecnológica que tem se identificado nos projetos de Tecnologia Assistiva pela termografia, a revisão teve como objetivo analisar os estudos existentes na literatura nacional e internacional sobre o uso da termografia nos serviços de Tecnologia Assistiva de adequação da postura sentada.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O estudo se trata de uma Revisão Integrativa da Literatura, que permite sintetizar os conhecimentos e viabilizar a compreensão da aplicabilidade dos resultados encontrados nos estudos significativos da prática (Souza et al., 2010). Este método é voltado para a Prática Baseada em Evidências (PBE), conhecida como uma abordagem direcionada ao cuidado clínico e ao ensino baseado na propriedade das evidências. A revisão integrativa da literatura é considerada uma abordagem metodológica que permite inclusão de estudos experimentais e não experimentais para se compreender um fenômeno específico.

O levantamento do estudo se iniciou com uma busca minuciosa, entre os meses de junho e julho do ano de 2020, nas seguintes bases de dados científicos: Scielo, BIREME, Scopus, Web of Science, ScienceDirect, Compendex, Capes e complementar no Google Scholar.

A coleta de dados seguiu as 6 etapas indicadas para Revisão Integrativa da Literatura: 1) Elaboração da pergunta norteadora; 2) Busca ou amostragem na literatura; 3) Coleta de dados; 4) Análise crítica dos estudos incluídos; 5) Discussão dos resultados; 6) Apresentação da revisão integrativa (Mendes et al., 2008). Foi elaborada a pergunta norteadora, de acordo com Caiana et al. (2016): como a termografia vem sendo utilizada nos serviços de tecnologia assistiva de adequação da postura sentada?Em seguida foram definidos os critérios de inclusão de estudos e seleção da amostra. Como critérios de inclusão: sem delimitação de faixa etária, periódicos com resumos e textos completos, busca de publicações em português, inglês e espanhol, publicação dos últimos 10 anos. Critérios de exclusão: artigos duplicados; revisões

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de literatura; trabalhos que não mencionem a tecnologia assistiva na categoria da adequação postural.

Foram realizados cruzamentos dos descritores Termografia, Termógrafo e Variação Térmica, que representam o objeto de estudo principal, com descritores referentes à área da tecnologia assistiva alvo, que é o Seating.

A combinação entre descritores e termos livres foram orientados (Caiana et al., 2016). Para os cruzamentos, utilizou-se o Operador Booleano “AND”. A Tabela 1 (a seguir) apresenta os cruzamentos utilizados para a busca dos estudos.

Tabela 1. Descritores e termos livres combinados utilizados na busca dos estudos

Descritores Termografia combinados utilizados segundo o operador booleano ‘AND’.

Termografia AND Seating; Termografia AND Assentos; Termografia AND Cadeiras; Termografia AND Almofadas Termografia AND Posição Sentada; Termografia AND Cadeira de Rodas; Termografia AND Mobiliário; Termografia AND Cadeira escolar; Termografia AND Tecnologia Assistiva

Descritores Termógrafo combinados utilizados segundo o operador booleano ‘AND’.

Termógrafo AND Seating; Termógrafo AND Assentos; Termografo AND Cadeiras; Termógrafo AND Almofadas; Termógrafo AND Posição Sentada; Termógrafo AND Cadeira de Rodas; Termografo AND Mobiliário;

Termógrafo AND Adequação Postural; Termógrafo AND Tecnologia Assistiva

Descritores Variação Térmica combinados

utilizados segundo o operador booleano ‘AND’.

Variação Térmica AND Seating; Variação Térmica AND Assentos; Variação Térmica AND Cadeiras; Variação Térmica AND Almofadas; Variação Térmica AND Posição Sentada; Variação Térmica AND Cadeira de Rodas; Variação Térmica AND Mobiliário;

Variação Térmica AND Adequação Postural; Variação Térmica AND Tecnologia Assistiva

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3. RESULTADOS

Foram encontrados, inicialmente, 1.890 estudos com a temática proposta, divididos em: site de busca Google Scholar (1.863) Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) da CAPES (26) e Periódicos CAPES (1). Durante as buscas não foi evidenciado nenhum artigo, dissertação ou tese nas seguintes bases de dados: Scielo, BIREME, Scopus, Web of Science, ScienceDirect, Compendex.

Na etapa de Triagem foram excluídos 1.744 estudos pelo critério de duplicação em cada base de dados e entre si, restando 146 trabalhos a serem analisados e submetidos à etapa de elegibilidade, na qual a leitura dos resumos e leitura na íntegra foram determinantes, resultando em 28 publicações. Sucessivamente, revisores pares efetuaram a leitura integral desses materiais, sendo possível incluir 10 artigos para compor a amostra final desta revisão integrativa da literatura. A Figura 1 apresenta o fluxograma concernente ao processo de seleção dos artigos que compõem este estudo (Moher et al., 2009).

Figura 1: Fluxograma de amostragem da revisão integrativa.

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Para a organização dos achados, foram criadas duas tabelas com os estudos incluídos, considerando todas as características em comum. Todos os trabalhos foram devidamente analisados e as questões éticas em pesquisa foram respeitadas, bem como os direitos autorais.

Os estudos inseridos para a revisão integrativa podem ser caracterizados na Tabela 2, pelos itens: título, autor/ano e profissionais envolvidos e meio de publicação, com base em Caiana et al. (2016). Estão enumerados enquanto obras 1, 2, 3... e assim por diante, para sua identificação e correspondência na tabela 2.

Tabela 2. Estudos inseridos para revisão.

TÍTULO AUTOR/ANO E

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS

MEIO DE PUBLICAÇÃO

1 Diagnóstico sobre Acessibilidade e Tecnologia Assistiva

na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre

Ávila (2013); Design,

Fisioterapia e Terapia

Ocupacional.

Dissertação - BDTD

2 Estudo da Luffa cilíndrica em assento e encosto Costa (2018); Engenharia

Mecânica e Design.

Dissertação- Biblioteca

Digital UFPR-Google

Acadêmico

3 O uso da termografia e captura de movimentos para

identificação de oportunidades de tecnologias assistivas: um estudo de caso

Merino et al. (2020); Design e Fisioterapia.

Artigo científico –

Google acadêmico

4 Obtenção e aplicação de microcápsulas de eicosano em

espumas de poliuretano visando o conforto térmico em assentos para cadeiras de rodas

Beretta (2015); Engenharia e Design.

Tese -Repositório

Digital LUME –

UFRGS – BDTD

5 Obtenção, caracterização e aplicação de microcápsulas em

espumas de poliuretano visando o conforto térmico para potencial uso na tecnologia assistiva

Marcuzzo (2012);

Engenharia e Design

Dissertação– Google

Acadêmico

6 Tecnologia assistiva: personalização em massa através do

design e fabricação de assentos customizados para cadeiras de rodas

Beretta (2011); Design e Fisioterapia.

Dissertação - Google Acadêmico

7 Tecnologia assistiva, atributos de design de produtos para

adequação postural personalizada na postura sentada

Prestes (2011); Design. Dissertação - BDTD

8 Tecnologia assistiva: a influência do ângulo do tilt sobre

as pressões em assentos de cadeiras de rodas

Perazzo (2016); Terapia Ocupacional e Design.

Dissertação -BDTD

9 Thermal comfort of seats as visualized by infrared

thermography

Sales, Pereira, Aguilar

Cardoso (2017); Design.

Artigo científico –

Google acadêmico

10 Usinagem de espumas de poliuretano e digitalização

tridimensional para fabricação de assentos personalizados para pessoas com deficiência

Silva (2011); Design,

Fisioterapia e Terapia

Ocupacional.

Tese - BDTD

BDTD: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, do Portal de Periódicos Capes.

Fonte: arquivos da autora.

No que concerne ao idioma, 9 trabalhos podem ser encontrados na língua portuguesa e apenas 1 na língua inglesa. Nenhum dos trabalhos encontrados tem origem estrangeira, sendo eles todos brasileiros. Quanto ao tipo de obra, os estudos se classificam como: tese (duas: 20%), dissertação (seis: 60%), artigo (dois: 20%). Ao analisar as publicações, percebeu-se que a maior

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parte dos estudos foi divulgada no ano de 2011 (3 publicações), os demais anos tiveram apenas 1 publicação cada, havendo um intervalo de tempo entre 2011 e 2018. Não foi possível identificar nenhum estudo sobre o uso da Termografia na área de Seating no ano de 2014.

Quanto à base de dados, das obras, 5 (50%) foram encontradas na BDTD (Periódicos Capes), as outras 5 (50%) foram encontradas apenas no Google Scholar e estão vinculadas às bibliotecas virtuais, com exceção do estudo de número 9 da tabela 2.

Quanto às categorias profissionais dos pesquisadores, designers participaram em todos os 10 estudos, fisioterapeutas em 4 deles, engenheiros e terapeutas ocupacionais em 3.

Tendo em vista responder à pergunta da pesquisa, as informações serão apresentadas na tabela 3, organizadas nas seguintes categorias: objetivo da pesquisa, desenho da pesquisa e participantes e uso da termografia.

Tabela 3. Descrição dos estudos

OBJETIVO DA PESQUISA DESENHO DA

PESQUISA E PARTICIPANTES

USO DA TERMOGRAFIA

1 Desenvolver recursos de TA que utilizem

a adequação postural juntamente com a personalização em massa como incentivo

à melhoria dos processos de

aprendizagem baseados na questão do conforto e segurança do aluno com deficiência física motora no ambiente escolar. Estudo de caso / desenvolvimento de produto com 2 crianças (A e B) com diagnóstico de PC, seus responsáveis e o professor.

Para complementar o mapeamento de pressão, foi

aplicada a Termografia do sistema de

assento/encosto sem e com o sistema digitalizado, antes e depois de 15 minutos de uso dos sistemas pelas crianças, nas escolas.

2 Identificar o conforto térmico

proporcionado por dois assentos

constituídos de materiais diferentes, e mensurar a diferença de temperatura proporcionada por estes.

Estudo Experimental com 5 homens e 5 mulheres, com idade entre 52 e 60 anos.

Termografia da região lombar antes e depois do contato do participante com o assento de diferentes materiais, o poliuretano (PU) e Luffa Cylindrica, registradas mudanças de temperatura dos usuários no uso de roupas do cotidiano e controlando a variável vestimenta.

3 Identificar oportunidades para projetos de

tecnologias assistivas para um sujeito com deficiência motora a partir da análise de

dados quantitativos oriundo da

termografia infravermelha e da captura de movimentos. Estudo exploratório, descritivo e correlacional com 1 mulher de 24 anos, usuária de CR.

Termografia das mãos, costas e membros inferiores (MMII). O registro de mãos e costas foi obtido após o uso da CR em um deslocamento de 10 metros, feito em 4 minutos. Foram tomadas imagens do assento e do encosto da CR, após uso.

4 Obter, aplicar e caracterizar

microcápsulas com núcleo de material de mudança de fase, mais especificamente o eicosano, em espuma de Poliuretano flexível após expansão, ampliando o efeito termorregulador desse material, reduzindo o tempo de aplicação e desperdício das microcápsulas.

Estudo experimental com materiais, sem participantes.

Termografia de espumas de PU; verificação do efeito termorregulador do tecido utilizado para

revestimento e, por fim, análise da

termorregulação do tecido e espuma em conjunto, sendo feitas 4 tipos de amostras com variação em relação ao material e ao processo.

5 Obter e caracterizar microcápsulas de

eicosano e inseri-las em espumas de poliuretano utilizadas na Tecnologia Assistiva para posterior avaliação do conforto térmico.

Estudo exploratório

com materiais, sem participantes

Termografia de 8 corpos de prova (4 variações de material e processo de 2 densidades de espuma de PU-D28 e D45), para avaliar o efeito termorregulador do eicosano. Os 8 corpos de

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provas foram colocados para secar em temperatura ambiente por 72h antes de proceder a termografia.

6 Estabelecer rotinas de desenvolvimento e

produção de assentos personalizados para

usuários de cadeiras de rodas

manufaturados através de usinagem Controle Numérico Convencional (CNC) com a utilização de espumas de poliuretano.

Estudo teórico-prático / Semi-Experimental – estudo de caso com 1 homem de 41 anos, com sequela de lesão medular

Termografia dos assentos convencional e personalizado, para análise da distribuição de temperatura. O usuário foi posicionado e permaneceu por 20 min, depois foram tomados os registros termográficos de ambos os assentos. Após o teste de usinagem e acabamento de espumas com as densidades D20, D26, D33, D45, D50 e D60, apenas a espuma de poliuretano D50 foi utilizada para a confecção do assento personalizado. O assento convencional foi usado apenas para teste de pressão e temperatura, o qual mostrou áreas com picos elevados de temperatura na região isquiática.

7 Desenvolver dispositivos de adequação

postural sentada personalizado para pessoas com alterações posturais.

Estudo de caso / desenvolvimento de produto para 2 usuários de CR (P1 e P2), com idade de 12 (PC e síndrome de Block-Sulzberger) e 47 anos (traumatismo raquimedular.

Termografia das CR 20 min antes e depois do seu uso, bem como dos assentos e encosto personalizados- com espumas de PU, Placas de Polipropileno, Acetato, tecido de Nylon (p1) e 2 assentos (P2) desenvolvidos a partir da antropometria de ambos os casos.

8 Avaliar a distribuição de pressão, no

assento e no encosto, relacionada à variação do ângulo de tilt da CR e contribuir para uma melhor prescrição de sistemas de adequação postural na posição sentada.

Estudo descritivo / estudo de caso com 15

usuários com

diagnóstico de PC (nível IV e V do GMFCS), com idades entre 04 e 14 anos.

Termografia dos usuários (tuberosidade isquiática, ísquios tibiais, sacro, fossa poplítea, região da coluna cervical, torácica e lombar) após ficarem sentados em uma CR monobloco com tilt de 28° por 20 minutos, bem como do assento e do encosto. O ângulo foi escolhido em razão da maior segurança e de um melhor posicionamento do usuário, inibindo os movimentos involuntários dos usuários. Os demais ângulos foram usados penas para o teste de pressão.

9 Avaliar a resposta térmica de bancos /

encostos de oito tipos de cadeiras de diferentes modelos e materiais, antes e depois do uso. Estudo Experimental com 1 participante voluntário saudável, o mesmo participou de todos os testes em um período de 3 meses.

Termografia do assento e do encosto antes e depois que as cadeiras foram usadas. Medidas foram registradas a cada 15 minutos tempo suficiente para mostrar os resultados. As temperaturas no encosto e o assento se comportam de forma semelhante, mas o assento é o melhor local para o teste, pois tem a maior área de contato.

10 Disponibilizar uma alternativa

tecnológica e economicamente viável

para a fabricação de assentos

personalizados com foco na Tecnologia Assistiva. Estudo de caso / desenvolvimento de produto para 4 usuários de CR: 3 com sequelas de PC e 1 de Mielomeningocele, com idades entre 4 e 11 anos, de ambos os sexos.

Termografia dos assentos após usuário utilizá-lo, na CR, por 20 minutos. O procedimento foi realizado duas vezes com cada usuário (1 para seu assento padrão e 1 para assento personalizado). O assento feito de espuma de PU com densidade D50

TA: Tecnologia Assistiva. CR: Cadeira de Rodas; GMFCS: Gross Motor Function Classification System; PC: Paralisia Cerebral.

Fonte:arquivos da autora

4. DISCUSSÃO

O levantamento dos trabalhos utilizando a Termografia proporcionou conhecimento dos estudos e a importância que a Termografia pode ter para o serviço de adequação postural, na seleção e prescrição de produtos e materiais para usuários de cadeira de rodas e de outros tipos

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de assento, considerando o custo na fabricação de encostos e assentos. Os achados serão comentados a seguir, agrupados nos seguintes temas: materiais avaliados para o desenvolvimento de sistema de adequação postural, desenvolvimento do sistema de adequação postural e atuação do Terapeuta Ocupacional na área de adequação da postura sentada.

4.1 Termografia na avaliação de materiais para adequação postural

Os estudos que usaram a Termografia para avaliar materiais a serem utilizados no sistema assento - encosto foram os de números 1, 2, 5, 6, 7, 9, 10 (Ávila, 2013), (Costa, 2013), (Marcuzzo, 2012), (Beretta, 2011), (Sales, 2017), (Silva, 2011).

As análises realizadas nos materiais que antecedem a confecção de sistema de adequação mostraram que as microcápsulas de eicosano, quando aplicadas na espuma de poliuretano, é bastante eficaz para a termorregulação (Marcuzzo, 2012). A Termorregulação está envolvida no processo de verificação do aumento de temperatura no exterior, através de mecanismos homeostáticos de termorregulação,. A temperatura é reduzida por processos como a vasodilatação (os capilares aproximam-se da superfície cutânea, havendo uma transferência de energia para o exterior) e a produção de suor, que evapora, diminuindo a temperatura ao nível da pele (Beretta, 2015).

Eicosano, também conhecido como hidrocarboneto alifático com fórmula química CH3(CH2)18CH3, é um composto parafínico atóxico, não corrosivo e quimicamente

inerte. O eicosano absorve ou libera energia na forma de calor quando muda de estado físico. Essa energia pode ser manipulada para ser estocada e liberada posterior conforme o objetivo de aplicação, visando manter o equilíbrio térmico do objeto em que está inserido, mesmo com mudanças externas de temperatura (Marcuzzo, 2012).

Durante todo o processo de análise, a termografia comprovou o efeito termorregulador com a utilização das espumas e tecidos aplicados às microcápsulas de eicosano, pois os resultados mostraram um decaimento de temperatura. As amostras feitas com a “técnica da aerografia” mostrou melhor aproveitamento de tempo e material usado, ampliando o efeito térmico gerado nas espumas de poliuretano e, quanto mais inserir microcápsula, maior será o efeito térmico gerado (Beretta, 2015). A técnica em aerografia consiste na utilização de uma pistola com um compressor para expelir as microcápsulas por um bico (Beretta, 2011).

O estudo 9 utilizou 8 tipos de cadeiras de materiais diferentes com a finalidade de avaliar o conforto térmico de encostos e assentos. Os materiais usados foram: madeira Lyptus,

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polipropileno, compensado, sintético couro (couro sintético), laminado de melamina, tecido de poliéster, placa de fibra metálica e de média densidade – MDF, podendo estes contribuir na utilização do material mais adequado na confecção de assentos (Sales et al., 2017).

Todos os assentos exibiram uma taxa de resfriamento mais alta nos primeiros 5 minutos e resfriamento mais baixo e gradual ao longo dos 10 minutos seguintes, esse provavelmente relacionado à temperatura ambiente. Houve significante variação no início, mas ao final de 15 minutos, todos os assentos entraram em equilíbrio térmico com o meio ambiente, exceto aqueles de madeira de lipto e compensado (Sales et al., 2017).

Em se tratando da Espuma de Poliuretano (PU), a maioria dos achados a utilizou na confecção de assentos e encostos(Ávila, 2013), tratou da fabricação de assentos e encostos personalizados para pessoas com deficiência (Prestes, 2011), estabeleceu rotinas de desenvolvimento e produção de assentos personalizados para usuários de CR manufaturadas, utilizando da usinagem para o corte das espumas de PU (Beretta, 2011), bem como a indicação de viabilidade e a utilização das variadas densidades (Silva, 2011).

O estudo de número 4 identificou que as microcápsulas de eicosano, junto ao invólucro de resina, possibilitaram a redução do efeito térmico na espuma de eicosano, mas a forma de aplicação também contribuiu com esse efeito, além de ser uma das formas de reduzir os custos e tempo para a confecção do assento personalizado (Beretta, 2015).

O estudo 2 utilizou a Luffa Cilíndrica (bucha vegetal) em um assento para identificar o conforto térmico dos usuários. O autor utilizou da bucha vegetal por ser biodegradável, sustentável e de baixo custo, características que permitem sua exploração (Costa, 2013). Ele identificou, por meio da Termografia, que a Luffa Cilíndrica apresentou pouca variação de temperatura quando comparada com um assento de espuma de poliuretano, e que a solução, para se ter um bom resultado, seria a construção de protótipos mesclando a porcentagem da fibra e de espumas de poliuretano formando um compósito (Costa, 2013).

Assim, fabricou um sanduíche de espumas (técnica utilizada em colchões), onde na primeira camada as microcápsulas podem ser encontradas, a fim de se obter o efeito termorregulador ao contato com a pele do usuário e reduzindo o custo na sua fabricação, ressaltando que quanto mais a espuma e tecido com microcápsulas de eicosano estiverem próximas ao corpo do usuário, maior será o conforto térmico (Costa, 2013). O método utilizado no estudo 2, para a captura das imagens, foi eficiente para mostrar os níveis de desconforto térmico com os materiais, visto que, para cada participante se obteve uma resposta diferente. A

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princípio, a Termografia mostrou estar em melhor consonância com o estudo da Luffa Cylindrica, enquanto a Espuma de PU se mostrou mais eficaz quando comparados com os resultados de desconforto no questionário (Costa, 2013).

4.2. Termografia no desenvolvimento de sistema de adequação postural

Para o desenvolvimento de produtos, pesquisas em Tecnologia assistiva priorizam a participação do usuário. Percebe-se pela tabela 2 que apenas dois dos estudos não foram com seres humanos, pois desenvolveram pesquisas realizadas exclusivamente com materiais.

No estudo 1, foram desenvolvidos produtos para a adequação postural, visando o conforto, segurança, o bom posicionamento, bem como a melhoria dos processos de aprendizagem de duas crianças usuárias de cadeira de rodas no ambiente escolar. Assim, sendo desenvolvido suporte para serem acoplados à cadeira escolar convencional com encosto e assento personalizados (Ávila, 2013).

A termografia mensurou que a utilização do sistema de adequação postural trouxe uma melhoria relacionada aos pontos de pressão e, assim, conforto das crianças, uma vez que o peso corporal de ambas ficou mais bem distribuído, visto que com o sistema digitalizado se obteve uma melhor distribuição de temperatura entre as diversas partes do assento e do encosto. A termografia confirmou o resultado do sensor de pressão (Ávila, 2013).

No estudo 2 foram confeccionados assentos com a manta de bucha vegetal e tomadas imagens termográficas da região lombar de um sujeito, do sexo feminino, saudável, e o contato com a fibra de silicone não causou diferença de temperatura na pele do sujeito durante a coleta de dados. Após esses resultados realizou-se uma outra pesquisa, na qual foram obtidas imagens termográficas da lombar e da região posterior das pernas, coxas e glúteos de 5 pessoas sem deficiência. Esses casos envolveram assentos empregados em escritórios, o que possibilitou identificar que parte dos assentos utilizados eram feitos de espumas de poliuretano (Costa, 2013).

Os dados termográficos mostraram que as temperaturas realizadas nas diversas regiões do corpo dos participantes apresentaram diferenças mínimas entre uma imagem e outra, podendo levar ao aumento de temperatura detectável, quando ultrapassado o tempo de 10 min (Costa, 2013).

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O estudo 3 trouxe a participação de uma usuária de cadeira de rodas, a fim de identificar oportunidades de projeto de TA para cadeirante com paraplegia e atrofias (membros superiores e inferiores). Nesse, a termografia visou a identificar pontos de elevação da temperatura nas regiões das articulações coxofemorais, glúteos (quando realizado o deslocamento com a CR) (Merino et al., 2019).

Com relação à CR, foi observada uma elevação nas temperaturas do assento e encosto após o deslocamento (2,9ºC no encosto e 4ºC no assento). Mediante esse aquecimento, percebeu-se a oportunidade de desenvolver e testar diferentes revestimentos para a cadeira de rodas, os quais possam reduzir seu aquecimento e melhorar o conforto térmico da usuária (Merino et al., 2019).

A referida autora trata da importância de desenvolver dispositivo de proteção das áreas de impacto durante a marcha, além de mudança no revestimento das cadeiras de rodas, proporcionando melhor conforto, para o desenvolvimento de assento e/ou encosto personalizado, com base em dados antropométricos dos usuários de CR e, por fim, desenvolvimento de um dispositivo que permita a transferência de uma forma autônoma e segura(Merino et al., 2019).

4.3. Termografia e usabilidade da Cadeira de Rodas

Os trabalhos 7, 8, 9 e 10 relacionam-se a CR, visando analisar o conforto de seus usuários (Prestes, 2011), (Perazzo, 2016), (Sales, 2017), (Silva, 2011). Foi avaliada a distribuição de pressão (assento e encosto) relacionada à variação do ângulo de tilt em cadeira de rodas para contribuir na prescrição de sistemas de adequação postural na posição sentada (Perazzo, 2016).

A termografia foi usada para comparar os testes de pressão, a mesma foi capaz de registrar o posicionamento na cadeira de rodas e as áreas de maior contato. Em todos os participantes da pesquisa observou que as temperaturas tanto no assento quanto no encosto ficaram na faixa de 26ºC a 33ºC. A área em que apresentou maior picos de contato ocorreu na região sacral, tuberosidade isquiática, ísquio, tibiais e fossas poplíteas, em alguns casos de forma assimétrica. No encosto, ocorreram maiores variações das temperaturas devido a assimetria, instabilidade do tronco e suporte cervical (Perazzo, 2016).

A termografia identificou que os dispositivos personalizados de adequação postural sentada, confeccionados a partir da antropometria dos sujeitos, distribuiu mais efetivamente a temperatura corporal, atuando na prevenção de lesões cutâneas causadas pelas diferenças

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térmicas corporais. Além disso, o registro termográfico realizado na cadeira de rodas de P2 (modelo monobloco) evidenciou que o assento padrão não apresenta contorno ou conformação, sendo um assento reto confeccionado com espuma de baixa densidade de poliuretano com dimensões de 38 cm x 35 cm x 5 cm. Esse assento apresentou a maior variação térmica correspondendo a 2ºC no lado esquerdo e 1,5ºC no lado direito(Prestes, 2011).

A termografia no estudo 6, demostrou que a temperatura nos assentos personalizados foi melhor distribuída, não evidenciando pontos de menor ou maior temperatura acumulada. Enquanto que o assento convencional da cadeira de rodas apresentou áreas com picos de temperatura desproporcionais para um dos lados. Nesse caso, fica evidente que o assento personalizado aumenta a área de contato entre a superfície da espuma e o usuário (Beretta, 2011).

O estudo 8 aborda a tecnologia como apoio para a criação de vertentes sociais e tecnológicas, com uma abordagem centrada ao usuário e serviços prestados pelos profissionais, a fim de favorecer o processo de reabilitação, integração social e participação plena. Nesse contexto, é possível observar, de acordo com o autor, que os serviços de reabilitação estão procurando compartilhar com os usuários e fornecedores de TA o estabelecimento de parcerias, favorecendo a possibilidade educacional de se tornarem consumidores informados, exigentes e responsáveis em TA (Perazzo, 2016).

De acordo com o estudo 7, o uso das tecnologias assistivas para o desenvolvimento de sistemas de adequação postural personalizados são realizados a partir dos dados encaminhados via correspondência eletrônica e centros especializados em confecção de equipamentos de tecnologia assistiva, utilizando sistemas de usinagem e prototipagem, feitos sob medida, como próteses, órteses, sistema de adequação postural em cadeira de rodas (Prestes, 2011). Equiparando a esse achado, o estudo 1 trata a busca por estes dispositivos de adequação postural, juntamente com a personalização em massa, na contribuição para o desenvolvimento dos equipamentos (Ávila, 2013).

No estudo 1, as categorias de tecnologia preveem adaptações e modificações de produtos comercializados em ampla escala para uso restrito de pessoas com deficiência e o uso de produtos adaptados (Ávila, 2013). Assim, o estudo 6 cita que, dependendo do diagnóstico da pessoa e seus objetivos de vida, as prioridades no sistema de personalização vão variar. Afirma-se que para as pessoas que possuem problemas musculares e que necessitam de cadeiras de rodas como seu principal meio de mobilidade, o ato de sentar leva a experiências posturais únicas (Costa, 2016).

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O estudo 7 propõe novas rotas tecnológicas para a fabricação de assentos e encostos personalizados para pessoas com deficiência e usuários de CR. Utiliza-se de ferramentas da digitalização tridimensional, da usinagem de Controle Numérico Convencional (CNC) e da termografia infravermelha para realizar medidas e analisar os assentos e encostos personalizados fabricados a partir de dados antropométricos individualizados. Os protótipos foram projetados, fabricados e testados (Prestes, 2011).

O mapeamento da pressão de indivíduos com deficiência pode apresentar dados a respeito de uma distribuição de pressão equilibrada, sem pico de pressão. A termografia, em conjunto, pode auxiliar, como método complementar, a avaliação do contorno térmico, condições associadas à percepção do conforto, de modo geral (Ávila, 2013).

Ainda de acordo com os autores Ávila (2013), Prestes (2011) as oportunidades encontradas nos sistemas de adequação auxiliaram o sujeito na realização de suas AVDs, aumentando seu conforto, segurança, reduzindo o risco de possíveis lesões e melhorando sua qualidade de vida. Assim, para desenvolver os sistemas de TA, salienta-se a necessidade de uma avaliação detalhada com a equipe multidisciplinar (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, designers) (Merino et al., 2019).

O estudo 1 identificou a importância da participação de profissionais de diversas áreas para a obtenção dos resultados, na área da tecnologia assistiva, utilizando a termografia (Ávila, 2013).

4.4. Termografia na área de adequação postural e o papel do terapeuta ocupacional

Em estudo de terapeutas ocupacionais, numa ação conjunta com engenheiros e designers, foi realizada avaliação termográfica com o objetivo de identificar alteração de fluxo sanguíneo das regiões cervical, costas-superior direita, costa médio na linha mediana, todo membro superior esquerdo e todo membro inferior direito e identificar também uma assimetria de temperatura em regiões contralaterais dos membros inferiores. A termografia permitiu avaliar visualmente e mensurar a temperatura de regiões onde há queixa de dor e o próprio comportamento termo regulatório do paciente durante a análise das atividades (Amaral et al., 2020).

Profissionais da área da saúde, como os terapeutas ocupacionais e de humanas aplicadas e tecnológicas, como os designers e engenheiros mecânicos, são presenças importantes na equipe para o compartilhamento de saberes e promoção de melhores resultados (Bersch et al.,

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2010; Merino et al., 2016; Cook & Polgar, 2014; Amaral et al., 2020; Marcelino, 2018). A equipe varia conforme a característica do serviço, a modalidade de TA que se propõe a orientar e colocar em prática e do local onde está inserido (MARCELINO, 2018).

O terapeuta ocupacional é o profissional que busca, através de suas intervenções, a independência e autonomia do indivíduo a partir do seu desempenho ocupacional, nas diferentes áreas de ocupação (Atividades de Vida Diária - AVD; Atividades Instrumentais de Vida Diária - AIVD; Descanso e Sono; Educação; Trabalho; Brincar; Lazer e Participação Social), considerando as habilidades da pessoa, as demandas do meio e das tarefas. Para isso, pode indicar e desenvolver produtos de TA, além de realizar o treino de novas habilidades, estabelecendo parceria com a família e a participação ativa do indivíduo assistido, em todo o processo terapêutico (AOTA, 2020, p. 1-49).

Pelo fato da CR, e a acompanhando, o sistema de adequação postural se caracterizar como tecnologia geral, ou seja, utilizada em diversas atividades do dia a dia, e fundamental para potencializar a mobilidade funcional do usuário, a literatura que descreve o papel do terapeuta ocupacional na equipe de reabilitação aponta que é profissional responsável por essa área(Ramos et al., 2015).

Na prática clínica de adequação postural existe uma rotina regular para as atividades de intervenções terapêuticas, que fazem parte de uma sistemática mais geral e relativa à pratica da tecnologia assistiva, envolvendo a participação constante de um profissional de saúde: avaliação, estabelecimento de objetos, prescrição do equipamento, ajuste ao usuário e seguimentos(Prestes, 2011).

Os estudos 1, 8 e 10 contaram com a participação de pesquisadores terapeutas ocupacionais. Percebe-se que essas pesquisas contemplavam pessoas com deficiência (crianças com PC e Mielomeningocele)(Ávila, 2013; Perazzo, 2016; Silva, 2011).

O estudo 1 e 8 trouxeram três tipos de deficiência diferentes no grupo da paralisia cerebral, relacionadas à distribuição topográfica, ou seja, com comprometimento de partes diferentes do corpo: tetraparesia, hemiparesia e diparesia. Assim, a avaliação desses usuários e o desenvolvimento de assentos e encostos foram personalizados, sendo o sistema do estudo 1 de alta tecnologia (digitalizado) (Ávila, 2013), (Perazzo, 2016).

É importante ressaltar o objetivo final do estudo 1, contido na tabela 1 do presente estudo: “...melhoria dos processos de aprendizagem baseados na questão do conforto e

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segurança do aluno com deficiência física motora no ambiente escolar”(Ávila, 2013). Percebe-se que o foco era a ocupação educação, domínio da Terapia Ocupacional(Marcelino, 2018).

Quanto ao estudo 8 seu objetivo final foi de avaliar a distribuição de pressão, no assento e no encosto, relacionada à variação do ângulo de tilt da cadeira de rodas e contribuir para uma melhor prescrição de sistemas de adequação postural na posição sentada. O que demonstrou a importância do uso do mapeamento de pressão e da termografia como meio complementar para as avaliações posturais de usuários de cadeiras de rodas (Perazzo, 2016).

Os profissionais da saúde envolvidos no estudo 10 foram responsáveis pelas avaliações dos usuários, realizadas antes e depois da confecção do assento personalizado. Na avaliação inicial foi analisada a postura da pessoa sentada e suas alterações posturais (coluna vertebral, deformidades ósseas, sistema muscular) e foram levantados dados da CR. No pós-teste, foi utilizada a termografia e mapeamento de pressão, para realizar a prova do assento com o usuário (Prestes, 2011). Antes da confecção do assento, houve a moldagem do usuário, neste processo realizou ajustes através de um molde de gesso, visando o melhor posicionamento do usuário.

O objetivo do estudo 10 (tabela 1) cita o serviço de adequação postural (fabricação de assentos) e a abordagem ao contexto do usuário, e assim fica clara a preocupação com o custo do produto (economicamente viável) (Silva, 2011). Conforme a AOTA (2020), o contexto “refere-se a uma variedade de condições interrelacionadas que influenciam e cercam o cliente” e é exemplificado como contexto pessoal o status socioeconômico.

Ainda numa análise do objetivo do estudo 1, ele cita “conforto e segurança do aluno com deficiência” (Ávila, 2013). Estas são métricas de usabilidade de produtos com forte relação com a ergonomia, áreas nas quais a atuação multidisciplinar é fundamental. Por isso, junto ao terapeuta ocupacional, como autores encontram-se o design e o fisioterapeuta (Ramos et al., 2015).

Para uma prescrição adequada desses equipamentos, o terapeuta ocupacional utiliza recursos tecnológicos para atender as necessidades de posicionamento e alcançar conforto, segurança e mobilidade funcional (Cavalcanti et al., 2007).

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A partir desta revisão integrativa da literatura observou-se que a maioria dos estudos abordou o desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva utilizando o recurso avaliativo da termografia, objetivando o desenvolvimento de produtos que apresentassem bons resultados para favorecer os usuários que dependem do sistema de adequação postural.

Os estudos encontrados se dividiram entre experimental e exploratório e possibilitaram observar os materiais, com os quais se pretendia trabalhar numa possível confecção de assentos e encostos que melhor trouxesse conforto térmico para os usuários de cadeira de rodas.

Conhecer as particularidades dos usuários de cadeira de rodas mostrou relevância no uso datermografia, como técnica de avaliação não invasiva, que possibilita garantir a eficiência dos materiais utilizados no sistema de assento e encosto, que visam favorecer aos usuários um melhor posicionamento e efeito termorregulador ao utilizar os produtos de tecnologia assistiva desenvolvidos para cada um deles.

A termografia infravermelha possibilita uma captura rápida de múltiplos dados e pode ser utilizada em projetos sem interferir nos sujeitos, objetos, sistemas e processos analisados.

O uso da termografia em estudos da Terapia Ocupacional com dispositivos de adequação postural possibilita ao profissional avaliar o sistema de adequação postural de forma objetiva e quantitativa, associando aos dados subjetivos/qualitativos coletados na avaliação.

Assim, a termografia é uma ferramenta importante na avaliação da postura do usuário de CR e dos produtos e materiais envolvidos no sistema de adequação postural, a qual proporcionará para os profissionais um olhar diferenciado e voltado às características dos usuários.

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