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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO. SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO Ouvidoria: Senhores Acionistas,

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FINANCEIRA ALFA S.A.

CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

CNPJ/MF nº 17.167.412/0001-13 - CARTA AUTORIZAÇÃO Nº 40 DE 04/03/1955

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP

SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos correspondentes às atividades desenvolvidas no exercício de

2013, acrescidas das notas explicativas, do Relatório dos Auditores Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.

1. CENÁRIO ECONÔMICO

A economia brasileira em 2013 teve mais um desempenho modesto, com o crescimento de seu PIB (Produto Interno Bruto) ficando em 2,3%. Este baixo resultado pode ser atribuído a diversos fatores, dentre eles, a redução nas taxas de investimento dos setores públicos e privados, ao esgotamento do modelo econômico de crescimento baseado no crédito e no consumo aliado à perda de confiança dos investidores em relação às perspectivas macroeconômicas do país.

A inflação medida pelo IPCA fechou o ano em 5,91%, acima do ano anterior (5,84%), e mostrando resiliência, mesmo com a atuação de política monetária promovida pelo Banco Central desde o início do 2º trimestre, fazendo com que a taxa básica de juros (SELIC) fosse de 7,25% para 10,00% a.a.. O ano foi caracterizado por déficits orçamentários crescentes, deterioração da balança de pagamentos, aumento dos créditos direcionados, alta volatilidade nas taxas de juros futuro, desvalorização da taxa de câmbio e endividamento crescente das famílias.

Mesmo com todo o esforço no modelo de crédito e consumo, a atividade econômica não respondeu de forma satisfatória, evidenciando que o modelo de crescimento econômico baseado principalmente na oferta de crédito tem se mostrado ineficaz.

No contexto internacional, durante o ano de 2013 houve melhoras significativas nas principais economias desenvolvidas:

- Nos Estados Unidos, com a melhora gradual e consistente de diversos indicadores de atividade, em meados do 2º trimestre, iniciou-se o debate quanto à redução dos estímulos de liquidez promovidos pelo Banco Central Americano (Federal Reserve Bank) ao longo dos últimos anos. A expectativa desta retirada provocou uma reversão de fluxos, uma valorização do dólar versus a maioria das moedas e a oscilação da curva de juros futuro americano, trazendo ainda mais volatilidade para os mercados mundiais.

Diante de resultados corporativos acima das expectativas, do ritmo de atividade voltando a patamares razoáveis e com a taxa de desemprego convergindo para meta de 6,5%, o Fed deu início no fim do ano à retirada de estímulos, com um corte de US$10 bilhões nas compras mensais de títulos (US$85 bilhões para US$75 bilhões), indicando que a redução dos estímulos seria progressiva, mas que os juros básicos dos Estados Unidos não deveriam subir até meados de 2015. - Na Europa, a recuperação das economias seguiu modesta e, com isto, o Banco Central Europeu (ECB) reduziu a taxa de juros ao menor patamar da história, de 0,50% para 0,25% ao ano. Apesar do risco de ruptura da Zona do Euro ter desaparecido dos cenários dos agentes de mercado, problemas estruturais e políticos ainda permanecem, levando a recuperação da região a se consolidar de forma lenta.

- Na Ásia, a decisão que chamou atenção foi o afrouxamento da política monetária e injeção de liquidez por parte das autoridades monetárias japonesas, com objetivo de mais uma vez estimular a economia do país. A China, por sua vez, manteve a sua alta taxa de crescimento (por volta de 7,5%), reforçando sua importância no mercado mundial.

- Os emergentes, por sua vez, após as medidas macroeconômicas e monetárias adotadas pelos Estados Unidos, retirando liquidez dos mercados, viram alterar a percepção de risco pelo mercado, colocando em evidência as fragilidades desses países em momentos de aversão a risco, causando a depreciação das suas moedas em relação ao dólar e delineando um cenário desafiador para 2014.

2. DESEMPENHO DAS ATIVIDADES Resultado do Exercício

O lucro líquido da Companhia no exercício atingiu R$ 53.403 mil, correspondendo à rentabilidade de 7,59% sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 703.839 mil. A cada lote de mil ações do capital social da Companhia correspondeu o lucro líquido de R$ 504,92.

Os juros sobre o capital próprio alcançaram R$ 14.985 mil no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 22,52 e R$ 294,56 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Os juros sobre o capital próprio referentes ao primeiro semestre totalizaram

R$ 8.162 mil, correspondendo aos valores de R$ 22,52 e R$ 147,28 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais respectivamente e, para o segundo semestre de 2013 foi aprovado o valor de R$ 6.823 mil.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido atingiu R$ 743.185 mil ao final do exercício. O valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 7.026,70 com crescimento de 5,6% no exercício.

O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basileia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 19,37% ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Alfa, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil.

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25/04/2013, homologada pelo Banco Central do Brasil em 11/06/2013, aprovou o aumento de capital social para R$ 331.000 mil, mediante incorporação de reserva de lucros.

Recursos Captados

O volume de recursos captados pela Companhia atingiu R$ 4.883.118 mil na data do balanço. Esses recursos estavam representados por R$ 4.678.150 mil em depósitos interfinanceiros, R$ 5.045 mil em recursos de aceites cambiais, R$ 88.828 mil em repasses do FINAME e R$ 111.095 mil em obrigações por venda de ativos financeiros.

Ativos e Empréstimos

O ativo total alcançou R$ 5.899.831 mil ao final do exercício. A carteira de títulos e valores mobiliários e derivativos atingiu R$ 399.574 mil na data do balanço. A Companhia classificou 100% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos para negociação”.

A carteira de crédito, incluindo o ajuste a valor de mercado da carteira de crédito objeto de “hedge” no montante de R$ 91.367 mil, conforme Carta Circular do Bacen nº 3.624/2013, atingiu R$ 4.160.733 mil ao final do exercício. O volume de créditos vencidos acima de 14 dias totalizou R$ 65.613 mil, correspondente a 1,61% da carteira total.

O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 73.484 mil, representando 1,81% do total da carteira de crédito, 149,15% acima do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999.

3. OUVIDORIA

O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução CMN nº 3.849, de 25 de março de 2010.

4. DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE

Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14.01.2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, ou pessoas a ela ligadas, não prestou no período outros serviços que não sejam

de auditoria externa.

A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.

5. DECLARAÇÃO DOS DIRETORES

Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reunião realizada em 13 de março de 2014, revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

AGRADECIMENTOS

É indispensável traduzir o reconhecimento da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente,

a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram.

São Paulo, 13 de março de 2014

A Diretoria

Este Relatório da Administração realizado pela diretoria foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de Administração de 13 de março de 2014 para encaminhamento à Assembleia Geral.

Conselho de Administração

(2)

BALANÇO PATRIMONIAL - EM R$ MIL

ATIVO 2013 2012

Circulante 3.798.091 3.601.652

Disponibilidades 1.113 1.353

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 3) 1.220.868 1.250.304

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.220.868 1.250.304

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 4) 348.272 395.703

Carteira Própria 76.707 1.863 Vinculados a Prestação de Garantias 241.013 363.193 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 30.552 30.647

Operações de Crédito (Nota 5) 2.049.656 1.836.684

Setor Privado 2.052.351 1.823.094 Operações de Crédito Vinculadas a Cessão 20.514 36.504 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (23.209) (22.914)

Outros Créditos 163.353 100.821

Rendas a Receber 1.203 26 Negociação e Intermediação de Valores 17.657 – Diversos (Nota 6) 145.083 101.172 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 5d) (590) (377)

Outros Valores e Bens 14.829 16.787

Outros Valores e Bens 3.691 2.929 (Provisão para Desvalorização) (1.186) (1.224) Despesas Antecipadas (Nota 15a) 12.324 15.082

Realizável a Longo Prazo 2.095.470 2.483.792 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 4) 51.302 30.195

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 51.302 30.195

Operações de Crédito (Nota 5) 1.723.036 2.125.734

Setor Privado 1.723.571 2.092.637 Operações de Crédito Vinculadas a Cessão 47.893 90.213 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (48.428) (57.116)

Outros Créditos 308.080 309.523

Diversos (Nota 6) 309.337 310.385 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 5d) (1.257) (862)

Outros Valores e Bens 13.052 18.340

Despesas Antecipadas (Nota 15a) 13.052 18.340

Permanente 6.270 5.568

Investimentos 751 2.145

Outros Investimentos 1.308 2.145 (Provisão para Perdas) (557) –

Imobilizado de Uso 4.698 2.553

Outras Imobilizações de Uso 9.025 6.517 (Depreciações Acumuladas) (4.327) (3.964)

Intangível 820 707

Ativos Intangíveis 1.250 906 (Amortização Acumulada) (430) (199)

Diferido 1 163

Gastos de Organização e Expansão 21 2.149 (Amortização Acumulada) (20) (1.986)

Total Geral do Ativo 5.899.831 6.091.012

PASSIVO 2013 2012

Circulante 2.556.442 2.270.541

Depósitos (Nota 8) 2.362.646 1.715.342

Depósitos Interfinanceiros 2.362.646 1.715.342

Recursos de Aceites Cambiais (Nota 8) 3.439 322.407

Obrigações por Aceites de Títulos Cambiais 3.439 322.407

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 8) 33.572 50.313

FINAME 33.572 50.313

Instrumentos Financeiros Derivativos 62.444 62.844

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 62.444 62.844

Outras Obrigações 94.341 119.635

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 580 674 Sociais e Estatutárias 12.355 17.225 Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a) 7.970 19.701 Diversas (Nota 9b) 73.436 82.035

Exigível a Longo Prazo 2.586.094 3.105.557 Depósitos (Nota 8) 2.315.504 2.536.852

Depósitos Interfinanceiros 2.315.504 2.536.852

Recursos de Aceites Cambiais (Nota 8) 1.606 3.188

Obrigações por Aceites de Títulos Cambiais 1.606 3.188

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 8) 55.256 53.098

FINAME 55.256 53.098

Instrumentos Financeiros Derivativos 48.751 171.365

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 48.751 171.365

Outras Obrigações 164.977 341.054

Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a) 71.008 159.690 Diversas (Notas 9b) 93.969 181.364

Resultados de Exercícios Futuros 14.110 11.075

Resultados de Exercícios Futuros 14.110 11.075

Patrimônio Líquido 743.185 703.839

Capital: 331.000 297.000 De Domiciliados no País (Nota 11a) 312.000 279.159 De Domiciliados no Exterior (Nota 11a) 19.000 17.841 Reservas de Capital (Nota 11c) 43.978 43.051 Reservas de Lucros (Nota 11c) 368.207 363.788

(3)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Eventos Capital Realizado Reservas de Capital Reservas de Lucros Lucros Acumulados Total Saldos em 31/12/2011 270.000 42.572 322.790 635.362

Aumento de Capital - AGE 26/04/2012 27.000 – (27.000) – –

Outros Eventos:

Juros sobre o Capital Próprio não Reclamados – 479 – – 479

Lucro Líquido do Exercício 94.365 94.365

Destinações:

Reservas – – 67.998 (67.998) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – (26.367) (26.367)

Saldos em 31/12/2012 297.000 43.051 363.788 703.839

Mutações do Período 27.000 479 40.998 – 68.477

Saldos em 31/12/2012 297.000 43.051 363.788 703.839

Aumento de Capital - AGE 25/04/2013 34.000 – (34.000) – –

Outros Eventos:

Juros sobre o Capital Próprio não Reclamados – 927 – – 927

Lucro Líquido do Exercício 53.403 53.403

Destinações:

Reservas – – 38.418 (38.418) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – (14.985) (14.985)

Saldos em 31/12/2013 331.000 43.978 368.207 743.185

Mutações do Período 34.000 927 4.418 – 39.345

Saldos em 30/06/2013 331.000 43.615 350.837 725.452

Outros Eventos:

Juros sobre o Capital Próprio não Reclamados – 363 – – 363

Lucro Líquido do Semestre 24.193 24.193

Destinações:

Reservas – – 17.370 (17.370) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – (6.823) (6.823)

Saldos em 31/12/2013 331.000 43.978 368.207 743.185

Mutações do Período – 363 17.370 – 17.733

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MIL

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

2º Semestre Exercício

Descrição 2013 2013 2012

Receitas da Intermediação Financeira 363.851 678.510 705.380

Operações de Crédito 209.648 375.339 750.823 Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 102.714 145.070 71.193 Resultado com Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 14f) 27.918 112.891 (138.843) Operações de Venda ou de

Transferência de Ativos Financeiros 23.571 45.210 22.207

Despesas da Intermediação Financeira 233.438 412.514 345.616

Operações de Captação no Mercado 219.173 378.110 295.925 Operações de Empréstimos e Repasses 1.394 3.321 7.395 Operações de Venda ou de Transferência de Ativos

Financeiros (Nota 5e) 7.139 16.683 12.519 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 5d) 5.732 14.400 29.777

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 130.413 265.996 359.764 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (127.739) (231.987) (202.484)

Receitas de Prestação de Serviços 1.162 2.885 1.792 Rendas de Tarifas Bancárias 13.670 29.404 49.883 Despesas de Pessoal (47.713) (98.712) (98.230) Outras Despesas Administrativas (Nota 15b) (31.985) (63.547) (57.445) Despesas Tributárias (8.188) (17.084) (19.317) Outras Receitas Operacionais (nota 15c) 21.378 55.223 54.114 Outras Despesas Operacionais (nota 15d) (76.063) (140.156) (133.281)

Resultado Operacional 2.674 34.009 157.280 Resultado não Operacional (Nota 15e) (1.004) (910) (1.379) Resultado antes da Tributação e Participações 1.670 33.099 155.901 Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 7a) 24.748 24.432 (58.362)

Provisão para Imposto de Renda 15.981 14.366 (31.551) Provisão para Contribuição Social 8.867 7.131 (21.124) Ativo Fiscal Diferido (100) 2.935 (5.687)

Participações no Lucro (2.225) (4.128) (3.174)

Empregados (2.225) (4.128) (3.174)

Lucro Líquido do Período 24.193 53.403 94.365 Lucro Líquido por Lote de Mil Ações - R$ 228,75 504,92 892,21

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MIL

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

2º Semestre Exercício

Descrição 2013 2013 2012

1. Receitas 393.325 750.712 780.013

Intermediação Financeira 363.851 678.510 705.380 Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias 14.832 32.289 51.675 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.732) (14.400) (29.777) Outras Receitas Operacionais 21.378 55.223 54.114 Benefício Fiscal (Programa REFIS) Lei nº 12.865/2013 10.216 10.216 – Outras 11.162 45.007 54.114 Resultados não Operacionais (1.004) (910) (1.379)

2. Despesas da Intermediação Financeira 227.707 398.114 315.839 3. Materiais e Serviços Adquiridos de Terceiros 102.274 193.123 181.506

Materiais, Energia e Outros (Materiais de Consumo,

Telefone e Água) 2.695 5.480 5.219 Serviços de Terceiros 99.579 187.643 176.287

4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 63.344 159.475 282.668 5. Depreciação, Amortização e Exaustão 580 1.154 1.210 6. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) 62.764 158.321 281.458 7. Valor Adicionado Total a Distribuir 62.764 158.321 281.458 8. Distribuição do Valor Adicionado 62.764 158.321 281.458

Pessoal 43.106 88.558 87.228

Remuneração Direta 33.441 69.447 69.904 Benefícios 6.935 13.610 12.410 F.G.T.S. 2.730 5.501 4.914

Imposto, Taxas e Contribuições (9.722) 6.937 91.857

Federais (10.479) 5.235 89.203 Estaduais – 8 6 Municipais 757 1.694 2.648 Remuneração de capitais de terceiros 4.696 8.922 7.564 Aluguéis 4.696 8.922 7.564 Outras 491 501 444 Doações Filantrópicas 491 501 444

Remuneração de capitais próprios 24.193 53.403 94.365

Juros sobre o Capital Próprio 6.823 14.985 26.367 Lucros Retidos do Período 17.370 38.418 67.998

(4)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - EM R$ MIL

MÉTODO INDIRETO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

2º Semestre Exercício

Atividades Operacionais 2013 2013 2012

Lucro Líquido do Período 24.193 53.403 94.365

Ajustes ao Lucro Líquido (1.609) (2.004) (935)

- Depreciações e Amortizações 580 1.154 1.210 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.732) 2.936 29.777 - Ajustes de Provisão de Passivos Contingentes 5.567 (2.475) (11.555) - Ajustes de Atualização de Depósito Judicial (2.024) (3.619) (20.367)

(Aumento)/Redução dos Ativos Operacionais 172.332 162.888 (1.509.318)

Títulos e Valores Mobiliários 23.611 26.324 (155.409) Aplicações Intefinanceiras de Liquidez – – 619 Operações de Crédito (75.765) (168.285) (939.967) Outros Créditos 217.886 297.603 (401.600) Outros Valores e Bens 6.009 8.046 (13.381) Aquisição de Bens não de Uso Próprio (3.410) (8.680) (5.256) Alienação de Bens não de Uso Próprio 4.001 7.880 5.676

Aumento/(Redução) dos Passivos Operacionais 531.746 (210.284) 2.057.787

Depósitos 799.183 425.956 1.966.703

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (114.817) (320.550) (180.771) Obrigações por Empréstimos e Repasses (5.861) (14.583) (53.782) Instrumentos Financeiros Derivativos (36.286) (123.014) 120.812 Outras Obrigações (103.779) (164.327) 216.448 Resultados de Exercícios Futuros 1.993 3.035 4.769 Pagamentos de Imposto de Renda e Contribuição Social (8.687) (16.801) (16.392)

Caixa Líquido Proveniente de Atividades Operacionais 726.662 4.003 641.899

Atividades de Investimentos

Aquisição de Bens e Investimentos (85) (85) – Aquisição de Imobilizados de Uso (1.860) (2.921) (1.178) Aplicações no Intangível (12) (344) (404) Alienação de Imobilizados de Uso 7 16 244 Alienação de Investimentos 1.480 1.480 –

Dividendos Recebidos – 883 –

Títulos Mantidos até o Vencimento – – 13.055

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades de Investimento (470) (971) 11.717 Atividades de Financiamentos

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos (21.383) (32.708) (26.367)

Caixa Líquido Aplicado em Atividades de Financiamento (21.383) (32.708) (26.367)

Aumento/(Redução) Líquida de Caixa e Equivalentes 704.809 (29.676) 627.249

Caixa e Equivalentes no Início do Semestre/Exercício 517.172 1.251.657 624.408 Caixa e Equivalentes no Final do Semestre/Exercício 1.221.981 1.221.981 1.251.657

Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes 704.809 (29.676) 627.249

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 - EM R$ MIL

(01) ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS: a) Atividade e Estrutura do Grupo: A Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos é instituição integrante do Conglomerado Financeiro Alfa, o qual

é liderado pelo Banco Alfa de Investimento S.A. que tem suas origens no exercício de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e, posteriormente, criou as outras empresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real de Investimento, Companhia Real de Investimento - C.F.I., Companhia Real de Arrendamento Mercantil e Companhia Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários) formaram o Conglomerado Financeiro Alfa, o qual foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A. (Banco Comercial). O Conglomerado é composto de 6 entidades legais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome comercial. As seguintes instituições financeiras compõem o Conglomerado: - Banco Alfa de Investimento S.A. (instituição líder do Conglomerado) e suas controladas: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. (BRI Participações Ltda., também controlada pelo Banco Alfa de Investimento mas não se trata de empresa financeira); - Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos; - Banco Alfa S.A. O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos são companhias abertas com ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A. Com esta sólida história de quase 90 anos, o Conglomerado Financeiro Alfa vem desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros. O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Londrina, Sorocaba, Santa Maria, Joinville, Ipatinga, Campo Grande e Santo André. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de produtos. O controlador do Conglomerado Financeiro Alfa possui ainda relevantes investimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&C Casa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica). b) Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos foram elaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeis

adotadas no Brasil, em conformidade com as normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), onde essas normas e instruções não forem conflitantes. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 12/03/2014 e aprovadas pelo Conselho de Administração em 13/03/2014. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). As alterações aprovadas pelo CMN foram: i) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos de mensuração do valor recuperável dos ativos; iii) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis de informações sobre partes relacionadas; v) os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações; vii) eventos subsequentes; viii) políticas contábeis, mudanças de estimativa e retificação de erro; e ix) com exceção das disposições relacionadas às operações de arrendamento mercantil financeiro, o Pronunciamento Estrutural Básico para elaboração e divulgação do relatório contábil e financeiro aprovado pelo CPC. b.1) Reclassificações: A Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos efetuou a reclassificação de ajustes a mercado (Item Objeto de

“Hedge”) de operações de crédito de “Outros Créditos - Diversos” para “Operações de Crédito” em atendimento à Carta Circular nº 3.624/2013. Os saldos de 31/12/2012 no Balanço Patrimonial foram reclassificados visando permitir a comparabilidade das demonstrações financeiras.

31/12/2012 Reclassificação 31/12/2012 31/12/2013

Operações de Crédito 3.935.078 – 3.935.078 4.069.366

- Item Objeto de “Hedge” (MTM) – 355.073 355.073 91.367 Total Global da Carteira 3.935.078 355.073 4.290.151 4.160.733 31/12/2012 sificação 31/12/2012 31/12/2013Reclas-

Outros Créditos 766.630 – 766.630 454.420

- Item Objeto de “Hedge” (MTM) – (355.073) (355.073) Total de Outros Créditos 766.630 (355.073) 411.557 454.420 (02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: As políticas são aplicadas de forma consistente em

todos os períodos apresentados e de maneira uniforme a todas as entidades do Conglomerado.

a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência.

As rendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita e, a partir do 60º dia deixam de ser apropriadas e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme determina o artigo 9º da Resolução CMN nº 2682/99.

b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores de realização e,

quando aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos pelas Circulares BACEN nºs 3068 e 3082 (vide notas nº 4b e 14). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure montante suficiente e adequado para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2682/99 (vide nota nº 5 letras “c” e “d”). c) Títulos e Valores Mobiliários:

A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada conforme as categorias estabelecidas pela Circular BACEN nº 3.068 de 08/11/2001: I - Títulos para negociação; II - Títulos disponíveis para venda; III - Títulos mantidos até o vencimento. Na categoria “títulos para negociação” são registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Na categoria “títulos mantidos até o vencimento” são registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais existe intenção e capacidade financeira da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. Na categoria “títulos disponíveis para venda” estão registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas categorias I e III. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias, I e II são reconhecidos pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia, e ajustados ao valor de mercado, computando-se o ajuste positivo ou negativo a valor de mercado em contrapartida: i) Da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação”; e ii) Da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos disponíveis para venda”. Estes valores registrados em patrimônio líquido são baixados contra resultado na medida em que são realizados. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “mantidos até o vencimento” estão apresentados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia. As perdas de caráter permanente apuradas para títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos disponíveis para venda” e “títulos mantidos até o vencimento” são reconhecidos no resultado do período. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é obtido, na data de balanço, através de coleta de preços divulgadas por entidades independentes no mercado, especializadas na divulgação deste tipo de informação e, quando indisponíveis, este valor é obtido através de modelos internos de avaliação que consideram as curvas de juros aplicáveis publicamente divulgadas que sejam avaliadas como representativas das condições de mercado para o ativo sob avaliação por ocasião do encerramento do balanço. d) Instrumentos Financeiros Derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos são classificados contabilmente, segundo a

intenção da administração, na data de sua aquisição, conforme determina a Circular BACEN nº 3.082, de 30/01/2002. Os instrumentos financeiros derivativos são utilizados na administração As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações financeiras

(5)

das exposições próprias da Companhia. As valorizações ou desvalorizações são registradas em “Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos”. Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos e passivos financeiros, que atendam os critérios determinados pela Circular BACEN nº 3.082/02, são classificados de acordo com sua natureza em: • Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas, registrados em conta de resultado; • Hedge de Fluxo de Caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do patrimônio líquido. A Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos não realizou até o momento, operação com instrumento financeiro

derivativo com o objetivo de proteção (“hedge”) com natureza de “hedge de fluxo de caixa”. A Companhia, conforme descrito na nota explicativa 14, de acordo com suas políticas de gestão de riscos, faz uso de instrumentos financeiros derivativos, principalmente contratos de SWAP registrados na BM&FBOVESPA S.A., classificados como “Hedge de Risco de Mercado”, tendo como objeto operações de crédito. Para apuração dos valores de mercado dos instrumentos financeiros são utilizadas as taxas referenciais médias, praticadas para operações com prazo similar na data do balanço divulgadas pela BM&FBOVESPA S.A.. A efetividade da proteção (“hedge”), conforme requer a Circular BACEN nº 3.082/02, é mensurada desde a concepção e ao longo do prazo das operações. A composição dos valores registrados em instrumentos financeiros derivativos, tanto em contas patrimoniais quanto em contas de compensação, está apresentada na nota 14. e) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até

31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: (e.1) Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear às seguintes taxas anuais: Veículos, Sistemas de Comunicação e de Processamento de Dados 20% e demais itens 10% e (e.2) Amortização, basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de processamento de dados, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 05 anos. A Lei 11.638/07 eliminou a conta do Ativo Diferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as Instituições Financeiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa. f) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo: São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis,

incluindo os encargos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. g) Impostos e Contribuições: As provisões são calculadas considerando a

legislação pertinente a cada encargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional de 10%), Contribuição Social (15%), PIS (0,65%) e COFINS (4%). Também é observada pela Companhia a prática contábil de constituição de créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre diferenças temporárias, as mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota nº 7b). h) Estimativas Contábeis: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas

contábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc. Essas estimativas são revistas pelo menos por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras, buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados.

i) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais: Os ativos e passivos contingentes e

obrigações legais são reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidade com as determinações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009 e Carta- Circular BACEN nº 3.429 de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja realização depende de eventos futuros. As obrigações legais são representadas por obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial. i) Ativos Contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. ii) Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias e Cíveis e Trabalhistas (nota nº 10) - decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária. Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são avaliados por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam ser estimados com suficiente segurança. j) Moeda Funcional e de Apresentação:

As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos. Exceto quando indicado,

as informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.

(03) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

31/12/2013 31/12/2012 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.220.868 1.250.304

- de Ligadas 1.220.868 1.250.304

Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.220.868 1.250.304

A Companhia possui Certificados de Depósitos Interfinanceiros com empresa do Conglomerado Financeiro com taxas indexadas a 100,0% do CDI (pós-fixada) e prazos de vencimento até 02/01/2014.

(04) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS: a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos:

31/12/2013 31/12/2012

Carteira Própria - Livres:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 76.707 1.863 Vinculados à Prestação de Garantias:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 241.013 363.193

TOTAL - Títulos e Valores Mobiliários 317.720 365.056

Swaps - Diferencial a Receber (nota 14) 81.854 60.842

Total - Instrumentos Financeiros Derivativos 81.854 60.842

Total Geral 399.574 425.898

b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria e Vencimento: Até 3

meses3 meses a 1 ano1 ano a 3 anosAcima de 3 anos31/12/2013Saldo em 31/12/2012Saldo em

Títulos para Negociação

Letras Financeiras do Tesouro - LFT (i) 56.222 72.280 83.019 106.199 317.720 364.675 Títulos Disponíveis para Venda

Letras Financeiras do Tesouro - LFT – – – – – 381

Títulos e Valores Mobiliários 56.222 72.280 83.019 106.199 317.720 365.056 % Concentração por Prazo 17,7% 22,8% 26,1% 33,4% 100,0%

- “Títulos para Negociação” e “Títulos Disponíveis para Venda”: o valor contábil corresponde ao

valor de mercado desses títulos na data do balanço, obtido através de coletas de preços de mercado, quando aplicável, os quais são comparados com os preços fornecidos pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) e BM&FBOVESPA S.A.. i) O ajuste positivo dos Títulos para Negociação no montante de R$ 23 (31/12/2012 R$ 104

negativo), obtido entre os valores de custo R$ 317.697 (31/12/2012 R$ 364.779) e de mercado R$ 317.720 (31/12/2012 R$ 364.675), foi registrado em conta adequada do resultado. - “Títulos Mantidos até o Vencimento”: A Financeira Alfa S/A - C.F.I. não possui títulos classificados nesta

categoria em 31/12/2013 e 31/12/2012. Os títulos privados são custodiados na CETIP S/A - Mercados Organizados e os títulos públicos no SELIC.

c) Títulos Vinculados à Prestação de Garantias Estava Composto por:

31/12/2013 31/12/2012

Títulos Dados em Garantia

de Operações em Bolsa 236.036 361.422 Títulos Dados em Garantia em Ações Judiciais 4.977 1.771

Total 241.013 363.193

(05) OPERAÇÕES DE CRÉDITO: a) Composição da Carteira de Crédito por Setor de Atividade: 31/12/2013 31/12/2012 Setores de Atividade Valor % Valor %

Setor Privado Rural 3.149 0,1 2.431 0,1 Indústria 67.717 1,7 99.574 2,5 Comércio 452.160 11,1 236.594 6,0 Instituições Financeiras 364.448 9,0 355.330 9,0 Outros Serviços 321.010 7,9 309.573 7,9 Pessoas Físicas 2.860.882 70,2 2.931.576 74,5 Total da Carteira 4.069.366 100,0 3.935.078 100,0 Empréstimos 1.419.454 34,9 1.378.274 35,0 Financiamentos 2.333.508 57,3 2.309.101 58,7 Outros Créditos (nota 6) 316.404 7,8 247.703 6,3

Total da Carteira 4.069.366 100,0 3.935.078 100,0

Ajuste ao Valor Mercado - Item Objeto Hedge 91.367 355.073

Total Global 4.160.733 4.290.151

b) Composição da Carteira de Crédito por Faixas de Vencimento: Parcelas por Faixas de 31/12/2013

Vencimento A Vencer Vencidos Total % A vencer - Até 180 Dias 1.369.048 16.186 1.385.234 34,0 - De 181 a 360 Dias 801.748 11.727 813.475 20,0 - Acima de 360 Dias 1.832.957 26.726 1.859.683 45,7 Total Vincendas 4.003.753 54.639 4.058.392 99,7 Vencidas - Até 60 Dias – 3.811 3.811 0,1 - De 61 a 180 Dias – 4.282 4.282 0,1 - Acima de 180 Dias – 2.881 2.881 0,1 Total Vencidas 10.974 10.974 0,3 Total da Carteira 4.003.753 65.613 4.069.366 100,0 Parcelas por Faixas de 31/12/2012

Vencimento A Vencer Vencidos Total % A vencer - Até 180 Dias 1.099.944 14.576 1.114.520 28,3 - De 181 a 360 Dias 790.486 10.482 800.968 20,4 - Acima de 360 Dias 1.986.315 24.189 2.010.504 51,0 Total Vincendas 3.876.745 49.247 3.925.992 99,7 Vencidas - Até 60 Dias – 3.288 3.288 0,1 - De 61 a 180 Dias – 3.732 3.732 0,1 - Acima de 180 Dias – 2.066 2.066 0,1 Total Vencidas 9.086 9.086 0,3 Total da Carteira 3.876.745 58.333 3.935.078 100,0 c) Classificação da Carteira de Crédito por Níveis de Risco: A Resolução CMN nº 2.682 de

21/12/1999 introduziu os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir:

31/12/2013

Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis de Risco A Vencer Vencidos(*) Total Exigida ContábilMínima

AA 327.823 – 327.823 – 1.639 A 3.337.527 – 3.337.527 16.688 33.375 B 295.547 13.614 309.161 3.092 3.301 C 39.448 13.073 52.521 1.576 1.576 D 910 6.773 7.683 768 1.823 E 335 5.241 5.576 1.673 2.695 F 841 3.661 4.502 2.251 4.502 G 486 4.028 4.514 3.160 4.514 H 836 19.223 20.059 20.059 20.059 Total 4.003.753 65.613 4.069.366 49.267 73.484 31/12/2012

Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis de Risco A Vencer Vencidos(*) Total Exigida ContábilMínima

AA 389.623 – 389.623 – 1.948 A 3.240.231 – 3.240.231 16.201 32.402 B 206.224 10.941 217.165 2.172 2.319 C 36.430 11.245 47.675 1.430 6.521 D 1.620 6.066 7.686 769 5.381 E 447 8.758 9.205 2.762 9.205 F 314 4.652 4.966 2.483 4.966 G 313 2.455 2.768 1.937 2.768 H 1.543 14.216 15.759 15.759 15.759 Total 3.876.745 58.333 3.935.078 43.513 81.269 (*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.

d) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa:

Exercício 2013 2012

Saldo Inicial do Período 81.269 66.978 Constituição/(Reversão) 14.400 29.777 Baixas (22.185) (15.486)

Saldo Final do Período 73.484 81.269

O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu o montante de R$ 73.484 (31/12/2012 R$ 81.269), correspondente a 1,81% (31/12/2012 2,07%) do total da carteira, desconsiderando o montante de fiança. A provisão constituída acima do mínimo requerido pela Resolução CMN 2.682, decorre das análises internas e individuais dos clientes e é considerada adequada para suportar eventuais perdas. No exercício foram amortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 27.624 (2012 R$ 18.595), e ocorreram recuperações no montante de R$ 9.152 (2012 R$ 9.610). O saldo das operações renegociadas era de R$ 62.661 (31/12/2012 R$ 47.067) na data do balanço. O saldo apresentado considera como renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em operações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.

e) Cessão de Crédito: Durante o exercício de 2013 não foram realizadas operações de cessão de

créditos consignados com coobrigação (31/12/2012 R$ 172.609). Para cessões com coobrigação efetuadas no período de outubro de 2008 a outubro de 2009, a Administração da Financeira Alfa S/A - C.F.I. tinha à época adotado a faculdade prevista na Resolução CMN nº 3.627 de 30/10/2010 de aplicação antecipada dos procedimentos definidos na Resolução CMN nº 3.533 de 31/01/2008. O saldo das operações de crédito cedidas com coobrigação contabilizadas segundo as regras da Resolução CMN nº 3.533, que determina que os ativos cedidos com coobrigação sejam mantidos na rubrica “Operações de Crédito - Vinculados a Cessão”, os valores recebidos sejam registrados como um passivo em “Outras Obrigações - Diversas - Obrigações Vinculadas a Cessão” e os resultados destas cessões sejam reconhecidos de forma diferida ao longo do seu prazo remanescente, atualizado pelas taxas originais das operações de crédito e considerando as amortizações no período, em 31 de dezembro de 2013 perfaz o montante de R$ 94.921 (31/12/2012 R$ 168.212), tendo sido reconhecida no exercício receita de juros para estas operações o montante de R$ 22.424 (2012 R$ 13.882), e estão registradas na Demonstração de Resultado sob a rubrica “Receitas da Intermediação Financeira - Operações de venda ou de transferência de ativos

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(6)

financeiros”. O saldo correspondente destas operações, relativo ao valor recebido pela Companhia nestas transações, atualizado pela taxa do contrato de cessão, e considerando as amortizações realizadas, está refletido no passivo na rubrica “Outras Obrigações - Diversas - Obrigações por Operações de Venda de Ativos Financeiros”, no montante de R$ 111.095 (31/12/2012 R$ 199.600), tendo sido apropriadas no exercício despesas de juros no montante de R$ 16.683 (2012 R$ 12.519) registrado na rubrica “Despesas da Intermediação Financeira - Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros”. A provisão para créditos de liquidação duvidosa para as operações cedidas com coobrigação segundo as regras da Resolução CMN nº 3.533 é efetuada conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999 e está registrado no montante de R$ 639 (31/12/2012 R$ 1.386). Durante o período de novembro/2009 a dezembro/2011 foram realizadas operações de cessão de crédito com coobrigação, as quais foram contabilizadas conforme estabelecido pela Circular BACEN nº 2.568 de 04/05/1995, com baixa dos ativos cedidos e reconhecimento de imediato do resultado apurado nestas transações. O montante de “coobrigações assumidas” nestas transações é de R$ 1.050 (31/12/2012 R$ 2.531), controlado em contas de compensação. A Companhia não adotou a opção prevista na Resolução CMN nº 4.036 de 30/11/2011 de diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operação de crédito anteriormente cedida, registrando, desta forma, os resultados destas renegociações no mesmo período contábil em que são realizadas. f) Rendas de Operações de Crédito: As rendas brutas de operações de crédito e financiamento subiram 6,74% no exercício, de

R$ 594.352, em 2012, para R$ 634.408, em 2013, sem considerar custos de hedge e recuperações de créditos baixados como prejuízo.

(06) OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS:

31/12/2013 31/12/2012

Operações de Cessão de Crédito (Nota 5a) 316.404 (*) 247.703 Depósitos Judiciais 68.510 (**) 99.767 Créditos Tributários (Nota 7b) 48.782 45.846 Carteira de Crédito - Recursos em Trânsito 18.883 15.452 Tributos Antecipados 589 873 Outros Créditos 1.252 1.916

Total 454.420 411.557

(*) Refere-se a operações de crédito pessoal consignado adquiridas com cláusula de coobrigação

junto a instituições ligadas. Para registro das operações de crédito adquiridas foi observado o critério contábil estabelecido pela Resolução CMN nº 3.533/08. (**) Vide nota explicativa nº 15i. (07) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: a) Demonstração do Cálculo dos Encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social:

2º Semestre Exercício 2013 2013 2012

Lucro antes do Imposto de Renda (IRPJ), da Contribuição Social

(CSLL) e Deduzidas as Participações no Resultado (555) 28.971 152.727 Impostos sobre Receita Operacional Diferido – (815) 815

Lucro antes da Tributação, Deduzido das Participações

no Lucro (555) 28.156 153.542

Alíquota Vigente 40% 40% 40% Despesa de IRPJ e CSLL, de Acordo com a Alíquota Vigente 222 (11.262) (61.417) Efeito no Cálculo dos Tributos: 24.526 35.694 3.055 Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Derivativos (26.349) (36.560) 27.383 Atualização CSLL Dedutibilidade IR 4.572 4.326 (4.326) Créditos Amortizados para Prejuízo (839) (2.457) (2.697) Juros sobre o Capital Próprio 2.729 5.994 10.547 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 2.603 3.114 (5.716) Contingências Fiscais e Trabalhistas 2.155 6.528 7.533 Prejuízo Fiscal de CSLL e IRPJ 2.138 5.112 7.977 Crédito Tributário 34.134 44.682 (40.188) Outros Valores 3.383 4.955 2.542

Imposto de Renda e Contribuição Social 24.748 24.432 (58.362) Sendo

Impostos Correntes (9.386) (20.250) (18.174) Impostos Diferidos 34.134 44.682 (40.188) Despesa Contabilizada 24.748 24.432 (58.362) b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social:

31/12/2012 Constituição Realização 31/12/2013

Contingências Fiscais, Trabalhistas

e Cíveis/Prejuízo Fiscal 16.926 4.199 (11.616) 9.509 Provisão para Crédito de Liquidação

Duvidosa 28.641 14.636 (13.883) 29.394 Créditos Amortizados para Prejuízo – 8.050 – 8.050 Outros Créditos Tributários 279 7.623 (6.073) 1.829

Total 45.846 34.508 (31.572) 48.782

% sobre Patrimônio Líquido 6,5% 6,6%

A Administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico realizado tomando por base os dados contábeis disponíveis em 31/12/2013, estimou que a realização desses créditos tributários ocorrerá na seguinte proporção 25% no primeiro ano, 40% no segundo ano, 9% no terceiro ano, 21% no quarto ano, 4% no quinto ano e 1% no sexto ano. Na data do balanço, o valor presente dos créditos tributários calculados com base na taxa Selic é de R$ 39.101 (31/12/2012 R$ 30.240). Os créditos tributários não ativados totalizavam R$ 3.077 (31/12/2012 R$ 27.607).

(08) DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES: a) Composição dos Recursos Captados:

31/12/2013 31/12/2012

Depósitos Interfinanceiros 4.678.150 4.252.194 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos - LC 5.045 325.595 Obrigações por Repasses - País 88.828 103.411 Obrigações por Venda de Ativos Financeiros (nota 9b) 111.095 199.600

Total - Recursos Captados 4.883.118 4.880.800 b) Composição de Recursos Captados por Prazos de Vencimento:

Até 3

Meses 3 Meses a 1 Ano 1 Ano a 3 AnosAcima de 3 Anos 31/12/2013Total

Depósitos Interfinanceiros 125.506 2.237.140 2.306.100 9.404 4.678.150 Recursos de Aceites e Emissão

de Títulos - LC 3.403 36 1.606 – 5.045 Obrigações por Repasses (i) 9.505 24.067 38.817 16.439 88.828 Obrigações por Operações de

Venda de Ativos Financeiros 7.614 20.602 41.313 41.566 111.095

Total de Captações 146.028 2.281.845 2.387.836 67.409 4.883.118 Total de Recursos Captados e

Administrados 146.028 2.281.845 2.387.836 67.409 4.883.118 % Concentração por Prazo 3,0% 46,7% 48,9% 1,4% 100,0%

Até 3

meses 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anosAcima de 3 anos 31/12/2012Total

Depósitos Interfinanceiros 633.115 1.082.227 2.287.221 249.631 4.252.194 Recursos de Aceites e Emissão

de Títulos - LC 40.931 281.476 3.188 – 325.595 Obrigações por Repasses 14.955 35.358 39.472 13.626 103.411 Obrigações por Operações de

Venda de Ativos Financeiros 13.275 34.504 68.506 83.315 199.600

Total de Captações 702.276 1.433.565 2.398.387 346.572 4.880.800 Total de Recursos Captados e

Administrados 702.276 1.433.565 2.398.387 346.572 4.880.800 % Concentração por Prazo 14,4% 29,4% 49,1% 7,1% 100,0%

c) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Os recursos captados no País para repasses a

clientes possuem as seguintes características: i) Representado por Operações FINAME, com

vencimentos até 17/07/2023 à taxa pós-fixada de 0,90% até 4,00% a.a. mais TJLP e pré-fixada de 0,00% até 8,30% a.a., garantidas por contratos. Os aceites cambiais foram classificados de acordo com seus vencimentos contratuais e incluem o montante de R$ 36 (31/12/2012 R$ 321.891) referentes às captações com compromisso de liquidez que podem ser resgatados antecipadamente pelos clientes, todos registrados no Balcão Organizado de Ativos e Derivativos (CETIP S.A.).

(09) OUTRAS OBRIGAÇÕES: a) Fiscais e Previdenciárias:

31/12/2013 31/12/2012

Provisão para Impostos e Contribuições s/Lucros 124 579 Impostos e Contribuições a Recolher 5.257 6.462 Provisões para Impostos e Contribuições Diferidos 65.135 (*) 107.698 Provisões para Riscos Fiscais (nota 10) 8.462 (*) 64.652

Total 78.978 179.391

(*) Basicamente refere-se a adesão à anistia fiscal, conforme nota explicativa nº 15i.

b) Diversas:

31/12/2013 31/12/2012

Provisões de pessoal e administrativa 31.164 22.990 Contingência trabalhista (nota 10) 9.782 17.978 Contingência cível (nota 10) 3.099 8.004 Obrigações por venda de ativos financeiros (nota 5e) 111.095 199.600 Carteira de crédito - valores a processar/liberar 11.089 13.837 Credores diversos 1.176 990

Total 167.405 263.399

(10) PASSIVOS CONTINGENTES: A Companhia, no curso normal de suas atividades, é parte em

processos de natureza fiscal, previdenciária, trabalhista e cível. As respectivas provisões foram constituídas levando-se em conta a legislação em vigor, a opinião dos assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos Tribunais, o histórico de perdas e outros critérios que permitam a sua estimativa da forma mais adequada possível. A Administração considera que as provisões existentes na data destas demonstrações são suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos. As provisões constituídas e respectivas variações no período estão demonstradas a seguir:

Fiscais e

Previdenciárias (a) Trabalhistas (b) Cíveis (c) Saldo inicial em 01/01/2013 64.652 17.978 8.004

(+) Complementode provisão 1.046 9.720 2.144 (+) Atualização de provisão 5.028 – – (–) Baixa por pagamento (47.809) (*) (4.935) (1.301) (–) Baixa por reversão (14.455) (*) (12.981) (**) (5.748) (**)

Saldo final em 31/12/2013 8.462 9.782 3.099

(*) Basicamente refere-se à adesão à anistia fiscal, conforme nota explicativa nº 15i. (**) Refere-se à revisão da expectativa de perda das ações em andamento, realizada pela Administração.

a) As contingências fiscais e previdenciárias referem-se principalmente a obrigações tributárias cuja

legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com destaque para: i) a cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94 e 17/97 e a não observância da irretroatividade e da anterioridade nonagesimal quando da cobrança do PIS pela Emenda Constitucional nº 10/96 - R$ 3.382 (31/12/2012 R$ 18.114); e, ii) a dedução dos valores da CSLL na base de cálculo do IRPJ - R$ zero (31/12/2012 R$ 30.879). As provisões existentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais e previdenciárias consideradas como de perda provável e encontram-se no exigível a longo prazo na rubrica “Provisão para Riscos Fiscais” do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”. b) As contingências

trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-se registrada na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupo “Outras Obrigações - Diversas”, no exigível a longo prazo (vide nota nº 9). As ações de natureza trabalhista para as quais foi constituída provisão são consideradas como risco de perda provável. Para determinação do valor de provisão necessário, estas ações são avaliadas em seu conjunto, considerando histórico de pagamentos feitos pela Companhia a esse título. As contingências trabalhistas classificadas como de perda possível atingiram o montante de R$ 36.565 na data destas demonstrações financeiras. c) As contingências

cíveis são originadas basicamente por ações judiciais movidas por terceiros, pleiteando restituição de valores cobrados e/ou indenizações por danos materiais e morais, sendo em sua maior parte julgadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o montante adequado de provisão a Administração considera análise individual ou para conjuntos de ações de mesma natureza consideradas significativas e histórico de perdas, constituindo provisão para aquelas consideradas como de perda provável. As contingências cíveis classificadas como de perda possível atingiram o montante de R$ 5.590 (31/12/2012 R$ 4.429) na data destas demonstrações financeiras, representado principalmente por ações indenizatórias ou de cobrança, cujos valores individuais não são relevantes. d) Passivos contingentes classificados como risco de perda possível: A Companhia

possui outras contingências fiscais e previdenciárias avaliadas individualmente por nossos assessores legais como de risco de perda possível, conforme Resolução nº 3.823, de 16/12/2009, do Conselho Monetário Nacional, com destaque para: PIS - Refere-se à discussão sobre a

aplicabilidade da Lei nº 9.718/1998, no tocante à base de cálculo do PIS, para fazer incidir tal contribuição sobre todas as receitas das instituições financeiras, e não apenas sobre suas receitas de prestação de serviços. Ante a referida norma, a Companhia ingressou com ação e obteve decisão favorável que afasta tal pretensão, por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF), já transitada em julgado. Em que pese este afastamento pelo STF, a Companhia voltou a ter estes valores questionados pela Receita Federal do Brasil e está contestando administrativa e judicialmente estas cobranças - R$ 32.508 (31/12/2012 R$ 30.390). ISS - Prefeitura de São Paulo:

Refere-se à lavratura de autos de infração para cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços - R$ 4.258 (31/12/2012 R$ 696).

(11) PATRIMÔNIO LÍQUIDO: a) Capital Social: Está dividido em 59.439.005 de ações ordinárias e

46.326.898 de ações preferenciais sem valor nominal. É assegurado às ações preferenciais, que não possuem direito de voto, um dividendo mínimo de 8% a.a. sobre a parte e respectivo valor do capital que essas ações representam. A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25/04/2013, homologada pelo Banco Central do Brasil em 11/06/2013, aprovou o aumento do capital social para R$ 331.000, mediante incorporação de reservas de lucros. b) Dividendos: O Estatuto Social prevê

dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre capital próprio, conforme previsto no artigo 31 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº 9.249 de 26/12/1995.

Demonstrativo 31/12/2013 31/12/2012 Lucro Líquido do Exercício 53.403 94.365

(–) Reserva Legal (2.670) (4.718) Lucro Líquido Ajustado 50.733 89.647 Juros sobre Capital Próprio - Valor Bruto 14.985 26.367 (–) Imposto de Renda na Fonte - 15% (2.248) (3.955) Juros sobre Capital Próprio - Valor Líquido 12.737 22.412 % sobre o Lucro Líquido Ajustado 25% 25% Os juros sobre o capital próprio totalizaram R$ 14.985 no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 22,52 e R$ 294,56 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Foram pagos juros sobre o capital próprio referentes ao primeiro semestre no montante de R$ 8.162 correspondente a R$ 22,52 e R$ 147,28 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeitos à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15% quando aplicável. Para o segundo semestre de 2013, foi aprovado o valor de R$ 6.823, correspondente a R$ 147,28 por lote de mil ações preferenciais, sujeitos também à incidên cia de imposto de renda na fonte, quando aplicável. A adoção do pagamen to de juros sobre o capital próprio aumentou o resultado da Companhia em R$ 5.994 (31/12/2012 R$ 10.547) face ao benefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular BACEN nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Referências

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