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Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel

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Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel

setembro | 2014 E17088

Fase 4 |

Versão Final do Plano

(2)
(3)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx | 1

ÍNDICE GERAL

Volume I – Relatório

Volume IA - Memória Descritiva de Delimitação da RAN

Volume IB - Memória Descritiva de Delimitação da REN

Volume II – Regulamento

Volume III – Programa de Execução

Volume IV

– Relatório Ambiental

Volume V – Resumo Não Técnico do Relatório Ambiental

Volume VI – Relatório de Conformidade com o Plano Sectorial da Rede Natura 2000

Volume VII – Relatório de Ponderação da Discussão Pública

ÍNDICE DE CARTAS

Carta 1 – Planta de Enquadramento

Carta 2 – Planta da Situação Existente

Carta 3 – Planta de Ordenamento

Carta 4 – Estrutura Ecológica Municipal

Carta 5 – Planta de Condicionantes

Carta 6 – Planta de Condicionantes – Proposta de Reserva Agrícola Nacional

Carta 7 – Planta de Condicionantes – Proposta de Reserva Ecológica Nacional

Carta 8 –

Planta do perímetro urbano de

Aljustrel

Carta 9 –

Planta do perímetro urbano de

Ervidel

Carta 10 –

Planta do perímetro urbano de

Messejana

Carta 11 –

Planta do perímetro urbano de

Montes Velhos

Carta 12 –

Planta do perímetro urbano de

Rio de Moinhos

Carta 13 –

Planta do perímetro urbano de

Aldeia do Elvas

Carta 14 –

Planta do perímetro urbano de

Carregueiro

Carta 15 –

Planta do perímetro urbano de

Corte Vicente Anes

Carta 16 –

Planta do perímetro urbano de

Jungeiros

Carta 17 –

Planta do perímetro urbano de

Bairro de S. João

(4)

2 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

Carta 19 – Inventário Municipal do Património

Carta 20 – Riscos Naturais e Tecnológicos

(5)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

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ÍNDICE

1.

INTRODUÇÃO ... 9

2.

OBJECTIVOS E METODOLOGIA DA AAE ... 11

3.

OBJECTO DE AVALIAÇÃO ... 15

3.1.

A

NTECEDENTES

... 15

3.2.

S

ÍNTESE DA

C

ARACTERIZAÇÃO E

D

IAGNÓSTICO DO

C

ONCELHO DE

A

LJUSTREL

P

ROBLEMÁTICAS E

O

PORTUNIDADES

... 17

3.3.

P

ROPOSTA EM

A

VALIAÇÃO

... 18

4.

FACTORES CRÍTICOS DE DECISÃO ... 21

4.1.

I

NTRODUÇÃO

... 21

4.2.

Q

UADRO DE

R

EFERÊNCIA

E

STRATÉGICO

... 21

4.3.

F

ATORES

A

MBIENTAIS

... 23

4.4.

Q

UESTÕES

E

STRATÉGICAS

... 23

4.5.

S

ELEÇÃO DOS

F

ATORES

C

RÍTICOS DE

D

ECISÃO

... 24

5.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL ... 27

5.1.

I

NTRODUÇÃO

... 27

5.2.

C

ONSERVAÇÃO DA

N

ATUREZA

... 28

5.2.1. Introdução ... 28

5.2.2. Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais ... 28

5.2.3. Efeitos decorrentes da implementação do plano ... 30

5.3.

R

ECURSOS

G

EOLÓGICOS E

H

IDROGEOLÓGICOS

... 31

5.3.1. Introdução ... 31

5.3.2. Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais ... 31

5.3.3. Efeitos decorrentes da implementação do plano ... 33

5.4.

E

FICIÊNCIA

E

NERGÉTICA E

Q

UALIDADE

A

MBIENTAL

... 34

5.4.1. Introdução ... 34

5.4.2. Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais ... 34

5.4.3. Efeitos decorrentes da implementação do plano e medidas de planeamento e gestão ... 36

5.5.

R

EFORÇO

P

OPULACIONAL

,

E

STRUTURAÇÃO

U

RBANA E

Q

UALIDADE DE

V

IDA

... 37

(6)

4 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

5.5.2. Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais ... 37

5.5.3. Efeitos decorrentes da implementação do plano e medidas de planeamento e gestão ... 40

5.6.

A

TIVIDADES

E

CONÓMICAS

... 41

5.6.1. Introdução ... 41

5.6.2. Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais ... 41

5.6.3. Efeitos decorrentes da implementação do plano e medidas de planeamento e gestão ... 45

5.7.

P

ATRIMÓNIO

A

RQUITETÓNICO E

A

RQUEOLÓGICO

... 47

5.7.1. Introdução ... 47

5.7.2. Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais ... 47

5.7.3. Efeitos decorrentes da implementação do plano e medidas de planeamento e gestão ... 49

5.8.

R

ISCOS

N

ATURAIS E

T

ECNOLÓGICOS

... 51

5.8.1. Introdução ... 51

5.8.2. Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais ... 52

5.8.3. Efeitos decorrentes da implementação do plano e medidas de planeamento e gestão ... 55

6.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS ESCOLHIDAS ... 57

7.

DIRECTRIZES PARA A IMPLEMENTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DA AAE (PLANO

DE SEGUIMENTO) ... 61

7.1.

I

NTRODUÇÃO

... 61

7.2.

M

EDIDAS DE CONTROLO

... 61

7.3.

Q

UADRO PARA A

G

OVERNANÇA

... 63

8.

SÍNTESE DA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL, ENTIDADES CONSULTADAS E

RESULTADOS DAS CONSULTAS ... 65

9.

SINTESE CONCLUSIVA ... 73

ANEXOS

Anexo I

– Descrição dos Planos e Programas que compõem o Quadro de Referência

Estratégico

Quadro de Referência Estratégico Nacional ... 75

Programa Operacional da Região Alentejo 2007-2013 ... 76

Alentejo 2015 – Estratégia de Desenvolvimento Regional ... 77

Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável ... 79

Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade ... 80

Estratégia Nacional para a Floresta ... 81

Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios ... 82

(7)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

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Estratégia Nacional para a Energia ... 85

Plano Nacional de Acão para a Eficiência Energética ... 86

Programa de Acão Nacional para Combate à Desertificação ... 87

Plano Estratégico dos Transportes – Horizonte 2011-2015 ... 88

Plano Rodoviário Nacional – PRN2000 ... 89

Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural/ Programa de Desenvolvimento Rural (2007-2013) ... 90

Plano Estratégico Nacional do Turismo ... 91

Plano de Desenvolvimento de Turismo do Alentejo ... 92

Plano Regional de Inovação do Alentejo ... 94

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Concelho de Aljustrel ... 96

Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território ... 97

Plano Regional de Ordenamento do Alentejo ... 99

Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Alentejo ... 103

Plano de Bacia Hidrográfica do Sado ... 104

Plano de Ordenamento da Albufeira do Roxo ... 105

Plano Sectorial da Rede Natura 2000 ... 107

Anexo II

– Verificação da interferência/contributo das Linhas de Orientação Estratégica da

Revisão do PDM para a concretização do QRE

Anexo III

– Lista de acrónimos

FIGURAS

Figura 2.1 - Metodologia e Faseamento para a Execução do Relatório Ambiental da Revisão do PDM de Aljustrel ... 14

Figura 4.1 – Seleção dos Fatores Críticos de Decisão ... 21

QUADROS

Quadro 3.1 – Problemáticas e Oportunidades associadas ao desenvolvimento do concelho e à revisão do PDM ... 17

Quadro 3.2 – Linhas de Orientação Estratégica, Objetivos Específicos e Sectores Emergentes para o município de Aljustrel ... 19

Quadro 3.3 – Síntese das propostas de plano ... 20

Quadro 4.1 – Seleção do Quadro de Referência Estratégico para a AAE da Revisão do PDM de Aljustrel .... 22

Quadro 4.2 – Seleção dos Fatores Críticos de Decisão... 25

Quadro 5.1 – FCD – Conservação da Natureza: Situação atual, evolução na ausência de plano e problemas ambientais ... 29

Quadro 5.2 – FCD – Conservação da Natureza – Efeitos significativos decorrentes da Revisão do PDM e medidas de planeamento e gestão ... 30

(8)

6 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

Quadro 5.3 – FCD Recursos Geológicos e Hidrogeológicos: Situação atual, evolução na ausência de plano e

problemas ambientais ... 32

Quadro 5.4 – FCD Recursos Geológicos e Hidrogeológicos – Efeitos significativos decorrentes da Revisão do PDM e medidas de planeamento e gestão ... 33

Quadro 5.5 – FCD Eficiência Energética e Qualidade Ambiental: Situação atual, evolução na ausência de plano e problemas ambientais ... 35

Quadro 5.6 – FCD Eficiência Energética e Qualidade Ambiental: Efeitos significativos decorrentes da elaboração do plano e medidas de planeamento e gestão ... 36

Quadro 5.7 – FCD Reforço Populacional, Estruturação Urbana e Qualidade de Vida: Situação atual, evolução na ausência de plano e problemas ambientais ... 38

Quadro 5.8 – FCD Reforço Populacional, Estruturação Urbana e Qualidade de Vida: Efeitos significativos decorrentes da elaboração do plano e medidas de planeamento e gestão ... 40

Quadro 5.9 – FCD Atividades Económicas: Situação atual, evolução na ausência de plano e problemas ambientais ... 42

Quadro 5.10 – FCD Atividades Económicas: Efeitos significativos decorrentes da elaboração do plano e medidas de planeamento e gestão ... 45

Quadro 5.11 – FCD Património Arquitetónico e Arqueológico: Situação atual, evolução na ausência de plano e problemas ambientais ... 48

Quadro 5.12 – FCD Património Arquitetónico e Arqueológico: Efeitos significativos decorrentes da elaboração do plano e medidas de planeamento e gestão ... 49

Quadro 5.13 – FCD Riscos Naturais e Tecnológicos: Situação atual, evolução na ausência de plano e problemas ambientais ... 53

Quadro 5.14 – FCD Riscos Naturais e Tecnológicos: Efeitos significativos decorrentes da elaboração do plano e medidas de planeamento e gestão ... 55

Quadro 6.1 – Classificação dos riscos e oportunidades nos cenários de Estagnação e Crescimento ... 59

Quadro 7.1 – Medidas de controlo relativas aos Fatores Críticos para a Decisão ... 61

Quadro 7.2 – Quadro para a Governança ... 64

Quadro 8.1 – Síntese dos Pareceres ao RDA e respetiva ponderação ... 66

Quadro 8.2 – Síntese dos Pareceres ao Relatório Ambiental Preliminar e respetiva ponderação ... 67

(9)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

(10)

8 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

INFORMAÇÃO SOBRE O DOCUMENTO E AUTORES

Cliente Câmara Municipal de Aljustrel Referência do Projeto E17088

Descrição do Documento Avaliação Ambiental Estratégica da Revisão do PDM de Aljustrel – Relatório Ambiental

Versão Versão Final do Plano

Referência do Ficheiro E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx N.º de Páginas 118 (incluindo Anexos)

Autores Equipa do Plano

Outras Contribuições

Diretor de Projeto Romana Rocha

(11)

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1.

INTRODUÇÃO

O presente documento constitui o Relatório Ambiental da Avaliação Ambiental Estratégica da

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel, visando dar cumprimento ao estipulado no artigo

6.º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 58/2011, de 4 de

Maio.

O Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho procede à transposição para a ordem jurídica interna

das Diretivas n.º 2001/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho (que prevê a

avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente) e da Diretiva

n.º 2003/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio (que estabelece a

participação do público na elaboração de certos planos e programas relativos ao ambiente),

determinando a necessidade de elaboração de uma Avaliação Ambiental Estratégica aplicada à

Revisão de Planos Diretores Municipais.

O Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de

22 de Fevereiro, define na alínea c) do número 2 do artigo 86.º, que os Planos Diretores Municipais

sejam acompanhados por um Relatório Ambiental que identifica, descreve e avalia os eventuais

efeitos significativos no ambiente resultantes da aplicação do plano e as suas alternativas razoáveis

que tenham em conta os objetivos e o âmbito de aplicação territorial respetivos.

A estrutura adotada para o presente documento procura responder à legislação referenciada, assim

como às orientações metodológicas constantes do Guia da Avaliação Ambiental dos Planos

Municipais do Ordenamento do Território (2008), editado pela Direção Geral do Ordenamento do

Território e Desenvolvimento Urbano, e do Guia de Boas Práticas para a Avaliação Ambiental

Estratégica (2007) de Maria do Rosário Partidário, editado pela Agência Portuguesa do Ambiente,

e organiza-se da seguinte forma:

xx

No capítulo 2, são apresentados os objetivos e metodologia da Avaliação Ambiental Estratégica

(AAE).

x

No capítulo 3, é apresentado o objeto de avaliação, ou seja a Revisão do Plano Diretor Municipal

(PDM) de Aljustrel, incluindo a identificação das Questões Estratégicas.

x

No capítulo 4 procede-se à apresentação dos elementos que fundamentam a seleção dos

Fatores Críticos de Decisão (FCD): Quadro de Referência Estratégico, Fatores Ambientais e

Questões Estratégicas.

x

No capítulo 5, é apresentada a Avaliação Ambiental estruturada em torno dos FCD, através da

situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais e efeitos

decorrentes da implementação do plano e medidas de planeamento e gestão.

x

No capítulo 6, são apresentadas as diretrizes para a implementação e monitorização da AAE, ou

seja o plano de seguimento.

(12)

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xx

No capítulo 8, é apresentada a síntese da informação disponível, entidades consultadas e

resultados das consultas.

(13)

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2.

OBJECTIVOS E METODOLOGIA DA AAE

A Avaliação Ambiental é definida pelo Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho como “a

identificação, descrição e avaliação dos eventuais efeitos significativos no ambiente resultantes de

um plano ou programa, realizada durante um procedimento de preparação e elaboração do plano

ou programa e antes de o mesmo ser aprovado ou submetido a procedimento legislativo,

concretizada na elaboração de um relatório ambiental e na realização de consultas, e a ponderação

dos resultados obtidos na decisão final sobre o plano ou programa e a divulgação pública de

informação respeitante à decisão final” (Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho).

A Metodologia adotada para a Avaliação Ambiental Estratégico da Revisão do PDM de Aljustrel,

aqui apresentada, segue o disposto no mencionado Decreto-Lei, considerando ainda as orientações

constantes dos Guias mencionados no capítulo introdutório.

O “Guia da Avaliação Ambiental dos Planos Municipais de Ordenamento do Território” estabelece,

de acordo com o Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, os seguintes objetivos para a AAE:

Do ponto de vista ambiental:

xx

“Avaliar efeitos significativos no ambiente decorrentes da execução das soluções consagradas

no plano;

x

Ponderar antecipadamente e antes da decisão final, os efeitos eventualmente significativos sobre

o ambiente, de modo a serem tidos em conta nas opções políticas e nas soluções técnicas

preconizadas pelo plano;

x

Introduzir e potenciar a adoção no plano de soluções inovadoras e mais eficazes do ponto de

vista ambiental.”

Do ponto de vista das boas práticas do planeamento territorial:

x

“Reintroduzir ou potenciar a utilização de metodologias próprias das boas práticas de

planeamento, baseadas na melhor identificação dos objetivos e dos desafios de desenvolvimento

e transformação do território abrangido pelo plano e na formulação e ponderação de diferentes

opções de solução e dos respetivos benefícios e inconvenientes;

x

Identificar os atores das transformações territoriais e clarificar as respetivas responsabilidades

na elaboração e na execução do plano e nos processos de decisão inerentes, bem como na

implementação de medidas mitigadoras dos efeitos negativos no ambiente.”

Dos pontos de vista do ambiente e do planeamento territorial:

x

“Fomentar a interatividade entre as entidades com responsabilidades ambientais específicas e

as que intervêm na elaboração e acompanhamento do plano;

x

Reforçar o exercício da cidadania pela sociedade civil, fomentando uma maior participação do

público;

x

Gerar condições de igualdade entre os promotores relativamente aos novos procedimentos,

contribuindo para uma maior qualidade do plano e a melhor defesa do interesse público;

(14)

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xx

Otimizar o processo de planeamento, integrando as considerações de ordem ambiental, social,

cultural e económica nas opções do plano e no desenvolvimento das respetivas soluções

técnicas;

x

Avaliar, em momento prévio, os efeitos decorrentes da execução do plano, contribuindo para

uma maior agilidade noutros procedimentos que tenham lugar em momento ulterior à aprovação

do plano;

x

Dar atenção especial às metodologias participativas de acompanhamento a serem

implementadas ao longo da elaboração do plano;

x

Criar dinâmicas dos atores-chave visando uma coresponsabilização alargada;

x

Criar plataformas de articulação e partilha de diferentes tipos de conhecimento especializado e

sectorial, permitindo decisões mais fundamentadas e colaborativas e promover uma melhor

compreensão dos cidadãos quanto às decisões tomadas ou a tomar.”

Estes objetivos serão necessariamente adaptados à avaliação ambiental estratégica da Revisão do

Plano Diretor Municipal de Aljustrel, assim como o faseamento proposto pelo “Guia da Avaliação

Ambiental dos Planos Municipais de Ordenamento do Território”.

A boa prática da Avaliação Ambiental Estratégica aconselha que a Avaliação Ambiental seja

desenvolvida de uma forma integrada com a elaboração de propostas sobre as quais incide, com o

objetivo de facilitar a sua formulação e contribuir para a integração das considerações de natureza

ambiental e a prossecução de objetivos de sustentabilidade.

No presente caso, o procedimento da AAE iniciou-se quando a Revisão do PDM de Aljustrel já

estava em curso, contudo antecede a fase de Proposta de Plano, permitindo, assim, a incorporação

das orientações da Avaliação Ambiental naquela fase, situação que se encontra mais facilitada pelo

facto da Equipa Técnica da AAE incorporar a Equipa responsável pela Revisão do PDM.

A Figura 2.1. representa o faseamento da avaliação ambiental estratégica, que devidamente

articulado com o processo de revisão do PDM de Aljustrel, incorpora as 5 etapas (A a E) definidas

pelo “Guia da Avaliação Ambiental dos Planos Municipais de Ordenamento do Território”:

x

Fase A: Definição do Âmbito e dos Objetivos

x

Fase B: Identificação dos Efeitos Significativos e das Alternativas;

x

Fase C: Elaboração do Relatório Ambiental

x

Fase D: Consulta Pública, aprovação do Plano e do Relatório Ambiental e emissão da Declaração

Ambiental

x

Fase E: Execução e Monitorização da AAE,

de modo que:

x

A Fase A traduz-se no Relatório de Definição de Âmbito, que foi submetido a parecer por parte

das Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas (ERAE) no prazo de 20 dias,

apresentando a metodologia para a AAE e a estrutura do Relatório Ambiental.

x

As Fases B e C correspondem à elaboração do Relatório Ambiental Preliminar. A presente versão

incorpora já as alterações decorrentes de uma primeira consulta às ERAE e restantes elementos

da Comissão de Acompanhamento.

(15)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

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xx

A Fase D corresponde ao acompanhamento da Discussão Pública e à elaboração da versão final

do Relatório Ambiental e da Declaração Ambiental (incluindo os devidos contributos na

elaboração da versão final da Proposta de Plano), com a qual termina o trabalho da Equipa

Técnica.

x

A execução e monitorização da AAE, correspondente à Fase E, são da responsabilidade da

Câmara Municipal de Aljustrel.

(16)

14 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

Figura 2.1 - Metodologia e Faseamento para a Execução do Relatório Ambiental da Revisão do PDM de Aljustrel FA S E 1 FA S E 2 Apresentação da Metodologia

Relatório Ambiental Preliminar

Relatório Ambiental Final

Reuniões Legenda:

Emissão da Declaração Ambiental

Consulta ERAE – 20 dias

(artigo 5º do DL 232/2007) DEFINIÇÃO DO ÂMBITO E DOS OBJECTIVOS DA AAE

FASES AAE Produtos AAE

Relatório de Factores Críticos de Decisão

Consulta ERAE – 30 dias

(artigo 7º do DL 232/2007)

Consulta Pública – 30 dias

(artigo 7º do DL n.º 232/2007) Declaração Ambiental FA S E 3

Consulta ERAE*/ Consulta Pública Correspondência para o Faseamento do PDM Fase 1 – Estudo

Prévio

Fase 3 – Etapa B Versão final

ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO AMBIENTAL

CONSULTA PÚBLICA, APROVAÇÃO DO RA E EMISSÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL

EXECUÇÃO E MONITORIZAÇÃO DA AAE

Fase 2 – Proposta do Plano

*ERAE: Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas

A p ro v a ção do Plano e AA E pela A s sembleia M unicip a l Fase 3 – Etapa A Versão D.Pública

(17)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

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3.

OBJECTO DE AVALIAÇÃO

3.1.

A

NTECEDENTES

O município de Aljustrel estende-se por 459,47 km

2

, distribuídos por 5 freguesias, integrando a NUT

II do Alentejo, região pautada por uma acentuada depressão demográfica.

O Plano Diretor Municipal de Aljustrel foi aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros

n.º 138/95, de 15 de Novembro.

O PDM de Aljustrel em vigor estabelece os seguintes objetivos gerais:

1. Otimização da exploração económica dos recursos existentes, nomeadamente através da

reabilitação técnica e económica dos sistemas de produção agrícola e pecuária, da silvo

pastorícia, do desenvolvimento da indústria, em particular da exploração mineira, do

desenvolvimento de atividades terciárias e do fomento do turismo.

2. Desenvolvimento da vila de Aljustrel como centro de serviços supraconcelhio numa relação de

complementaridade sub-regional.

3. Melhoria da qualidade de vida da população, em termos de infraestruturas e equipamentos

coletivos, no acesso a bens e serviços e em termos de qualidade do ambiente.

4. Conservação e promoção dos valores naturais, culturais, histórico-arqueológicos e paisagísticos

existentes.

Para a prossecução dos referidos objetivos de desenvolvimento são estabelecidos os seguintes

objetivos estratégicos:

xx

Desenvolvimento agro-florestal e de atividades associadas ao aproveitamento dos respetivos

produtos.

x

Desenvolvimento industrial.

x

Desenvolvimento do turismo.

x

Desenvolvimento do centro urbano de Aljustrel.

x

Desenvolvimento da exploração dos Recursos Minerais.

x

Promoção do desenvolvimento empresarial das áreas rurais.

x

Promoção do nível de instrução e qualificação da população ativa.

x

Melhoria das acessibilidades internas do concelho.

x

Definição e implementação de uma política de solos e ordenamento das áreas urbanas.

x

Melhoria das condições de vida da população,

x

Proteção dos recursos naturais e paisagísticos,

(18)

16 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

Estes objetivos mantêm-se, em termos gerais, adequados à realidade atual do concelho de Aljustrel,

todavia, a conclusão da A2 e o novo posicionamento do concelho no contexto regional e nacional,

bem como a retoma da atividade mineira, contextualizam um conjunto de novas aspirações de

desenvolvimento para o concelho, pelo que se impõe a necessidade de integrar esses novos

objetivos na estratégia do PDM e respetivo modelo territorial.

No que respeita o Plano de Realizações e Financiamento (integrado no Relatório do Plano Diretor

Municipal), foi, segundo informação da Câmara Municipal de Aljustrel, concretizada a maioria das

ações definidas para os diferentes domínios de ação – sistema de abastecimento de água, águas

residuais, resíduos sólidos, equipamentos de cultura, desporto, recreio e lazer, outros equipamentos

e rede viária.

O processo de revisão do PDM foi iniciado pela deliberação da Câmara Municipal de Aljustrel de 13

de Novembro de 2002, de modo a precaver o cumprimento do prazo máximo de vigência de 10

anos

1

. A revisão do PDM visa os seguintes objetivos principais:

xx

“Aumento e reajustamento nos perímetros urbanos.

x

Requalificação urbana em tecidos construídos consolidados incluindo reabilitação do património

construído.

x

Reabilitação do parque arqueológico e de arquitetura industrial.

x

Ordenamento de espaços de indústria extrativa.

x

Defesa e despoluição dos solos resultantes da exploração mineira.

x

Reforço na proteção de espaços de valorização ambiental.

x

Implementar novas atividades económicas e turísticas de elevado potencial.

x

Melhoramentos das acessibilidades rodoviárias e ferroviárias concelhias e inter-regionais.

x

Redimensionamento das infraestruturas de saneamento básico.

x

Promoção e elaboração de Planos de Pormenor e de Salvaguarda.

x

Reformulação do regulamento do PDM adaptando-o à nova realidade.”

2

O processo de revisão do PDM de Aljustrel encontra-se organizado em três fases:

x

1.ª Fase: Estudo Prévio do Plano.

x

2.ª Fase: Proposta do Plano.

x

3.ª Fase: Versão Final do Plano.

A 1.ª Fase, que foi já sujeita a apreciação por parte da Comissão de Acompanhamento, é constituída

por um conjunto de estudos sectoriais, acompanhado das respetivas peças desenhadas e

organizado nos seguintes capítulos:

x

Enquadramento Regional.

x

Instrumentos de Gestão Territorial com Incidência na Área.

x

Plano Diretor Municipal em vigor.

1 Estipulado no n.º 2 do artigo 4º do Regulamento do PDM de Aljustrel, em conformidade com o disposto pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro. 2 Objetivos definidos no Caderno de Encargos que instrui o Concurso para a Revisão do PDM.

(19)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx | 17

xx

Análise Biofísica e Paisagem.

x

Qualidade Ambiental.

x

Análise Socioeconómica.

x

Equipamentos Coletivos.

x

Infraestruturas de Abastecimento e Saneamento.

x

Acessibilidades e Transportes.

x

Sistema Urbano.

x

Património Arquitetónico e Arqueológico.

x

Síntese do Diagnóstico.

x

Quadro Prévio e Opções de Ordenamento.

Estes Estudos constituem o principal referencial para a definição de âmbito e objetivos da AAE, a

par do trabalho já desenvolvido na 2.ª Fase, que se encontra em curso.

3.2.

S

ÍNTESE DA

C

ARACTERIZAÇÃO E

D

IAGNÓSTICO DO

C

ONCELHO DE

A

LJUSTREL

P

ROBLEMÁTICAS E

O

PORTUNIDADES

Na 1.ª Fase da Revisão do PDM de Aljustrel, foi já efetuada a caracterização e diagnóstico do

concelho, considerando um conjunto alargado de estudos sectoriais, assim como a avaliação do

PDM em vigor e as orientações de outros instrumentos de gestão do território com incidência no

território municipal, de modo que se procede, no presente ponto, à identificação das principais

problemáticas e oportunidades associadas ao desenvolvimento do concelho e à revisão do PDM.

Quadro 3.1 – Problemáticas e Oportunidades associadas ao desenvolvimento do concelho e à revisão do PDM

Problemáticas

Inserção regional num contexto de decréscimo e envelhecimento populacional.

Passivo ambiental associado à mina de Aljustrel - presença de resíduos minerais e contaminação das linhas de água, designadamente as que drenam para a ribeira do Roxo, através da produção de águas

ácidas.

Forte dependência do emprego no sector mineiro em Aljustrel.

Nível educacional da população concelhia condicionado pelo envelhecimento populacional (elevada taxa de analfabetismo).

Reduzida oferta de alojamento turístico.

Subsistência de algumas necessidades infraestruturais do parque habitacional (no abastecimento da água relacionado com a falta de manutenção/ reabilitação dos sistemas e com a qualidade da água; nas

zonas desprovidas de rede de águas residuais domésticas e nos sistemas sem soluções de tratamento adequadas).

Persistência dos problemas relacionados com a deposição não controlada de Resíduos de Construção e Demolição.

(20)

18 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

Problemáticas

Ocorrência de necessidades ao nível dos serviços de saúde e de apoio à terceira idade. Apenas uma parte reduzida do património arquitetónico do concelho se encontra classificado ou em vias

de classificação.

Necessidade de conceção de um quadro de gestão estratégica do património arqueológico concelhio, com particular destaque para a elaboração de uma Carta Arqueológica e para a salvaguarda e

valorização de sítios emblemáticos.

Oportunidades

Situação privilegiada em termos de acessibilidades.

Presença de depósitos minerais de grande dimensão e crescimento da atividade mineira. Diversidade paisagística do concelho, com a presença de alguns pontos notáveis. A maior parte do concelho de Aljustrel reúne condições para fazer parte da RAN, em função das

características dos solos presentes.

Importância dos valores de fauna e flora e da biodiversidade do concelho, reconhecida na classificação como Zona de Proteção Especial de Castro Verde e como Zona Importante para as Aves – IBA.

Tendência favorável da qualidade do ar.

Implementação do Plano de Ordenamento da Albufeira do Roxo (contributo para a promoção da agricultura de regadio, proteção ambiental e desenvolvimento turístico)

Renovação e expansão da área de olival (em regime extensivo)

Melhorias do Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, aumento da recolha seletiva e implementação de outras estruturas de valorização de resíduos.

Dotação de áreas e instrumentos vocacionados para o desenvolvimento empresarial, e particularmente industrial.

Presença de importantes elementos de interesse turístico, preconizando-se que o turismo se assuma como um vetor potencial de desenvolvimento do concelho, nas suas vertentes rural, natural e cultural. Melhoria na dotação de equipamentos coletivos, em particular de educação (com a implementação das propostas da Carta Educativa) e de saúde (com as novas instalações do Centro de Saúde de Aljustrel). Relevante legado histórico e arqueológico do concelho, que se reflete no número e pertinência

científico-patrimonial dos sítios arqueológicos inventariados. Aposta da Câmara Municipal de Aljustrel nas energias renováveis.

3.3.

P

ROPOSTA EM

A

VALIAÇÃO

A análise das linhas de política definidas à escala regional e nacional, dos objetivos gerais definidos

no PDM em vigor e do Diagnóstico efetuado na Fase anterior conduziu, no quadro da estrutura dos

elementos de estratégia de suporte ao modelo de ordenamento, ao aprofundamento e ajustamento

das Linhas de Orientação Estratégica (LOE), sobretudo ao nível da sua enunciação, e

consequentemente, respetiva fundamentação.

As LOE, que integram a estratégia a contemplar na revisão do PDM, e que consubstanciam os

sectores emergentes do Município, encontram-se associadas a objetivos específicos, como

enunciados no Quadro seguinte.

(21)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx | 19

Quadro 3.2 – Linhas de Orientação Estratégica, Objetivos Específicos e Sectores Emergentes para o município de Aljustrel

LOE

Objetivos Específicos

Sector Emergente

A. Diversificação da Base Económica e desenvolvimento do tecido empresarial local

A1. Promoção regional das zonas industriais existentes

Indústria/ atividades económicas A2. Dinamização das atividades de inovação e

formação profissional

A3. Reforço das áreas de acolhimento empresarial no concelho

A4. Promoção da articulação do triângulo turístico Aljustrel/Castro Verde/Beja A5. Desenvolvimento de atividades de animação turística

A6. Aumento da capacidade e qualidade de alojamento turístico

B. Desenvolvimento e afirmação da

agricultura de regadio e das agroindústrias

B1. Incentivos à Horto fruticultura e pecuária

Regadio e agroindústrias B2. Expansão da área de regadio

B3. Desenvolvimento do sector agroindustrial B4. Criação e manutenção de condições de competitividade

B5. Reforçar e desenvolver o associativismo agrícola C. Reequilíbrio e consolidação do sistema urbano e afirmação de Aljustrel na rede urbana regional

C1. Reordenamento das acessibilidades

Aljustrel como centro urbano estruturante C2. Reforço das ligações rodoviárias internas

C3. Melhoria e reequilíbrio da rede de equipamentos coletivos e de serviços sociais

D. Desenvolvimento e valorização do espaço rural e adoção de um modelo de organização territorial ambientalmente sustentável

D1. Promoção da biodiversidade e reforço da estrutura ecológica municipal

Economia de lazer sustentada em valores

naturais e culturais D2. Diversificação da atividade agrícola

D3. Salvaguarda dos recursos naturais D4. Valorização dos espaços de floresta e de montado

D5. Reforço dos aglomerados urbanos D6. Promoção das especificidades das freguesias rurais

Com base nas LOE, nos objetivos específicos associados, e na caracterização do município

efetuada nos vários elementos do Plano, foi possível definir um conjunto de propostas para a área

de intervenção, passando pela definição de regulamentação e identificação de medidas de

integrantes do Plano de Execução.

(22)

20 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

No Quadro 3.3 apresentam-se sinteticamente as propostas de plano que serão objeto de avaliação.

Ressalva-se que as propostas não serão apresentadas com um elevado nível de detalhe, como se

encontram no Regulamento e no Programa de Execução, possibilitando assim o “distanciamento”

pretendido numa avaliação ambiental estratégica.

Quadro 3.3

– Síntese das propostas de plano

LOE

Propostas de Plano

Diversificar a base económica e desenvolver o tecido empresarial local

O plano propõe um vasto leque de ações de promoção das diversas atividades económicas presentes e previstas no concelho, quer a nível de zonamento e regulamentação quer ao nível da criação de espaços específicos para a sua implementação. Salienta-se que neste campo foram abrangidas tanto as indústrias, como as atividades tradicionais da região e o turismo.

Desenvolvimento e afirmação da agricultura de regadio e das agroindústrias

Nos sectores da agricultura de regadio e das agroindústrias as ações propostas pelo plano passam pela possibilidade de expansão de algumas áreas e pelo incentivo e promoção dos produtos provenientes destas atividades. Ressalva-se ainda a criação e promoção de uma marca específica da região.

Reequilíbrio e consolidação do sistema urbano e

afirmação de Aljustrel na rede urbana regional

O plano propõe intervenções ligadas à criação ou melhoria de determinadas redes viárias e dos equipamentos coletivos.

Desenvolvimento e

valorização do espaço rural e adoção de um modelo de organização territorial ambientalmente sustentável

As orientações do plano para estas temáticas abrangem sobretudo a salvaguarda e valorização dos recursos naturais presentes, através da delimitação e regulamentação de espaços específicos, e a valorização dos produtos provenientes das atividades agrícolas e florestais.

(23)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx | 21

4.

FACTORES CRÍTICOS DE DECISÃO

4.1.

I

NTRODUÇÃO

Os Fatores Críticos de Decisão (FCD)

3

constituem os temas fundamentais para a decisão sobre os

quais a AAE se deve debruçar e estruturam a análise e a avaliação de oportunidades e riscos em

AAE, resultando de uma análise integrada dos seguintes elementos:

xx

(QRE) Quadro de Referência Estratégico, com a indicação dos planos e programas com maior

interferência em cada fator ambiental.

x

(FA) Fatores ambientais definidos pela alínea e) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 232/2007

de 15 de Junho que devem ser considerados na avaliação dos eventuais efeitos significativos da

Revisão do PDM.

x

(QE) Questões Estratégicas do Plano.

Figura 4.1 – Seleção dos Fatores Críticos de Decisão

Estes elementos são apresentados nos pontos seguintes, procedendo-se por fim à identificação dos

FCD e da relação com os referidos elementos.

4.2.

Q

UADRO DE

R

EFERÊNCIA

E

STRATÉGICO

A construção do Quadro de Referência Estratégico (QRE) para a Avaliação Ambiental Estratégica

da Revisão do PDM de Aljustrel visa avaliar a relação do PDM com outros planos e programas

pertinentes, e o cumprimento dos objetivos de proteção ambiental estabelecidos pelos mesmos.

3 Conceito apresentado em Partidário, Maria do Rosário (2007) – Guia de Boas Práticas para Avaliação Ambiental Estratégica. Orientações Metodológicas,

(24)

22 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

O “Guia da Avaliação Ambiental dos Planos de Ordenamento do Território” refere que devem ser

consideradas, neste âmbito, as orientações estratégicas constantes do Programa Nacional da

Política de Ordenamento do Território (PNPOT) e do Quadro de Referência Estratégico Nacional

(QREN), apontando ainda um conjunto de outros documentos de referência.

No Quadro 4.1 encontram-se representados os documentos que consubstanciam o QRE da

presente AAE, incluindo uma seleção dos documentos de referência, assim como dos documentos

que procedem ao seu enquadramento regional ou outros relacionados.

Quadro 4.1 – Seleção do Quadro de Referência Estratégico para a AAE da Revisão do PDM de Aljustrel

Planos e Programas

Plano e Programas Estratégicos de Âmbito Nacional

Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) Alentejo 2015 – Estratégia de Desenvolvimento Regional Programa Operacional da Região Alentejo 2007-2013

Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável (ENDS)

Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB) Estratégia Nacional para as Florestas (ENF)

Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI) Programa Nacional das Alterações Climáticas (PNAC)

Plano Nacional de Acão para a Eficiência Energética (PNAEE) Programa de Acão Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) Plano Estratégico dos Transportes (PET) – Horizonte 2011-2015 Plano Rodoviário Nacional (PRN2000)

Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural / Programa de Desenvolvimento Rural (2007-2013)

Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) Plano de Desenvolvimento de Turismo do Alentejo Plano Regional de Inovação do Alentejo (PRIA)

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Concelho de Aljustrel

Instrumentos de Gestão Territorial

Programa Nacional para a Política de Ordenamento do Território (PNPOT) Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROT Alentejo) Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Alentejo (PROF BA) Plano de Bacia Hidrográfica do Sado (PBH do Sado)

Plano de Ordenamento da Albufeira do Roxo (POA Roxo) Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN2000)

No Anexo I do presente relatório procede-se à apresentação e descrição dos planos e programas

que compõem o QRE, agrupando os documentos de âmbito nacional e regional de acordo com a

sua temática.

(25)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx | 23

Neste capítulo, procede-se à análise da coerência entre as Linhas de Orientação Estratégica

definidas para a Revisão do PDM e as orientações e objetivos dos planos e programas que

constituem o QRE, através do cruzamento apresentado no Anexo II.

Neste âmbito, são consideradas as opções estratégicas que se adequam a uma escala mais

próxima do plano. A título de exemplo, no que se refere ao PNPOT foram consideradas as opções

para o desenvolvimento do território do Alentejo, na medida em que são estas que mais interferem

com o município de Aljustrel.

Tal como se pode constatar da análise do Quadro constante do Anexo II, verifica-se uma forte

coerência entre as LOE do PDM e as orientações do QRE, em algumas temáticas principais como

seja o reforço do sistema urbano, o desenvolvimento turístico e a promoção de novas atividades

económicas.

A definição dos FCD atende ao conjunto de orientações contidas no QRE, assegurando assim, uma

avaliação mais global e pormenorizada do cumprimento dos objetivos do QRE no âmbito da Revisão

do PDM.

4.3.

F

ATORES

A

MBIENTAIS

Os Fatores Ambientais (FA) que definem o âmbito ambiental relevante estão definidos na alínea e)

do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 232/2007 de 15 de Junho, e são:

xx

Biodiversidade;

x

População;

x

Saúde humana;

x

Fauna;

x

Flora;

x

Solo;

x

Água;

x

Atmosfera;

x

Fatores climáticos;

x

Bens materiais;

x

Património cultural, incluindo o património arquitetónico e arqueológico e a paisagem.

Os FA a analisar são selecionados conforme a sua relevância para a focagem estratégica e escala

de análise da Revisão do PDM, e assim integrados na definição dos FCD.

4.4.

Q

UESTÕES

E

STRATÉGICAS

Na 1.ª Fase da Revisão do PDM de Aljustrel, e considerando a caracterização e diagnóstico

efetuados foi delineada a estratégia de desenvolvimento do concelho. Esta traduz-se em quatro

(26)

24 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

LOE, apresentadas no capítulo anterior, que simultaneamente promovem os sectores emergentes

no concelho. Atendendo à forte correspondência entre as problemáticas e oportunidades

identificadas no Quadro 3.1, e a estratégia definida para o concelho, fazem se corresponder as LOE

às Questões Estratégicas:

xx

LOE A – Diversificar a base económica e desenvolver o tecido empresarial local

x

LOE B – Desenvolvimento e afirmação da agricultura de regadio e das agroindústrias

x

LOE C – Reequilíbrio e consolidação do sistema urbano e afirmação de Aljustrel na rede urbana

regional

x

LOE D – Desenvolvimento e valorização do espaço rural e adoção de um modelo de organização

territorial ambientalmente sustentável

4.5.

S

ELEÇÃO DOS

F

ATORES

C

RÍTICOS DE

D

ECISÃO

No âmbito da AAE da Revisão do PDM de Aljustrel foram propostos seis Fatores Críticos de Decisão:

x

Conservação da Natureza.

x

Recursos Geológicos e Hidrogeológicos.

x

Eficiência Energética e Qualidade Ambiental.

x

Reforço Populacional, Estruturação Urbana e Qualidade de Vida.

x

Atividades Económicas.

x

Património Arquitetónico e Arqueológico.

x

Riscos Naturais e Tecnológicos.

No Quadro 4.2 é apresentada a correspondência dos FCD para os elementos que, como já referido,

estão na base da sua seleção, designadamente:

x

(FA) Fatores ambientais definidos pela alínea e) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 232/2007

de 15 de Junho.

x

(QRE) Quadro de Referência Estratégico, com a indicação dos planos e programas, com maior

interferência em cada fator ambiental.

x

(QE) Questões Estratégicas do Plano, representadas através das Linhas de Orientação

Estratégica para a Revisão do PDM de Aljustrel.

(27)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx | 25

Quadro 4.2 – Seleção dos Fatores Críticos de Decisão

Fatores Críticos de

Decisão (FCD)

Fatores

Ambientais (FA)

Quadro de Referência Estratégico

(QRE)*

Questões

Estratégicas

(QE)**

Conservação da Natureza Biodiversidade

Fauna / Flora

PDTA / PENT / PEDCA / PNOT / PROTA / POAR / PROFA / PBHS / PSRN2000 LOE B LOE D Recursos Geológicos e Hidrogeológicos Solo Água LOE A Eficiência Energética e Qualidade Ambiental Solo / Água Atmosfera Fatores Climáticos

ENDS / ENE / PNAC / PNAEE PORA / PRN2000 / PET LOE A LOE D Reforço Populacional, Estruturação Urbana e Qualidade de Vida População Saúde Humana Bens Materiais Paisagem

Alentejo 2015 / ENDS / PNPOT / PORA PRODER / PROTA / QREN / PRN2000 /

PET LOE C Atividades Económicas População Solo / Água Bens materiais

QREN / PORA / Alentejo 2015 PRODER / PEDAL / PENT / PDTA

PRIA / PNPOT / PROTA / POAR / PRN2000 / PET LOE A LOE B LOE D Património Arquitetónico e Arqueológico Património Cultural Paisagem

Alentejo 2015 / ENDS / ENCNB /

PRODER / PDTA / PNPOT / PROA LOE D

Riscos Naturais e Tecnológicos População Saúde humana Solo Água Atmosfera Fatores climáticos Bens materiais

ENDS / ENF / PNDFCI / PNAC / PANCD / PNPOT / PROT Alentejo / PBH Sado /

PROF Sado / POA Roxo / PRN2000 / PET

LOE A LOE B LOE C LOE D

* Siglas identificadas no Glossário, Anexo I.

** LOE A. Diversificar a base económica e desenvolver o tecido empresarial local: Sector emergente: Indústria/ atividades económicas. LOE B. Desenvolvimento e afirmação da agricultura de regadio e das agroindústrias: Sector emergente: Regadio e agroindústrias. LOE C. Reequilíbrio e consolidação do sistema urbano e afirmação de Aljustrel na rede urbana regional: Sector emergente: Aljustrel como centro urbano estruturante. LOE D. Desenvolvimento e valorização do espaço rural e adoção de um modelo de organização territorial ambientalmente sustentável: Sector emergente: Turismo - importância da economia de lazer sustentada em valores naturais e culturais.

(28)
(29)

Revisão do Plano Diretor Municipal de Aljustrel – Fase 4 – Versão Final do Plano – Volume IV - Relatório Ambiental

E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx | 27

5.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL

5.1.

I

NTRODUÇÃO

No presente capítulo pretende-se dar cumprimento ao disposto nas alíneas b), c), e) e g) do n.º 1

do Artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, que enumeram os elementos que devem

constar do Relatório Ambiental.

Uma vez identificados no capítulo anterior os Fatores Críticos de Decisão (considerando as

propostas efetuadas pelas ERAE, apresentadas de forma sintética no capítulo 9), os mesmos são

utilizados para balizar a avaliação ambiental da Revisão do PDM.

Procede-se então à avaliação por Fator Crítico de Decisão dos seguintes elementos:

xx

Apresentação dos objetivos de sustentabilidade, respetivos critérios e indicadores, que foram

definidos no Relatório de Definição de Âmbito, em função da sua relevância para a avaliação

ambiental do plano, considerando as estratégias definidas nos documentos de referência para

as diferentes áreas abordadas e as características específicas do território em estudo.

x

Caracterização da situação atual e evolução prevista na ausência de Plano e identificação de

problemas ambientais. É de notar que os FCD não pretendem descrever de forma exaustiva a

situação atual e tendencial, mas sim destacar os aspetos críticos relevantes para o

desenvolvimento da AAE, que permitam avaliar a sustentabilidade das propostas da Revisão do

PDM de Aljustrel, contribuindo para a tomada de decisão.

x

Abordagem dos efeitos decorrentes da implementação do plano, que é efetuada através da

análise:

h

Das oportunidades decorrentes da Revisão do PDM, em termos de sustentabilidade

ambiental, na qual é avaliada a sua contribuição para a prossecução dos objetivos

estratégicos estabelecidos no QRE, bem como para a resolução dos problemas ambientais

identificados no capítulo anterior;

h

Dos riscos decorrentes da Revisão do PDM, avaliando os potenciais efeitos negativos

decorrentes da implementação da estratégia.

h

Proposta de medidas de planeamento e gestão, ou seja as medidas destinadas a prevenir,

reduzir e eliminar efeitos adversos no ambiente na aceção da alínea f) do n.º1 do artigo 6.º

do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho. Estas correspondem à integração de um

conjunto de medidas na concretização da Revisão do PDM de Aljustrel que se articulam com

as orientações decorrentes da AAE.

(30)

28 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

5.2.

C

ONSERVAÇÃO DA

N

ATUREZA

5.2.1.

Introdução

Parte da área do concelho de Aljustrel está integrada na Zona de Proteção Especial de

Castro-Verde. A designação desta área deve-se à necessidade de proteger valores naturais de grande

importância, nomeadamente no que se refere às populações de aves associadas a habitats com

características de estepe.

Neste contexto, torna-se indispensável avaliar os eventuais efeitos da implementação do PDM sobre

estas comunidades. Assim, o presente FCD tem como objetivos:

xx

Manutenção de populações viáveis de espécies de fauna com estatuto de ameaça em Portugal

de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (Cabral, et al 2006), a manutenção

de populações viáveis de espécies de flora com estatuto legal de proteção, designadamente as

que estão incluídas no anexo B-II e B-IV do Lei 140/99, conforme revisto pelo

Decreto-Lei 49/2005, e a manutenção dos níveis atuais no que respeita à biodiversidade global e à

diversidade de espécies com estatuto legal de proteção ou com estatuto de ameaça.

x

Manutenção ou incremento das populações de aves com estatuto de ameaça que justificaram a

criação da ZPE de Castro Verde, com destaque para as aves dependentes de habitats extensivos

de sequeiro, sujeitos a um regime de rotação (aves estepárias), nomeadamente a abetarda, o

sisão, o francelho, o tartaranhão-caçador, entre outras.

5.2.2.

Situação atual, evolução prevista na ausência do plano e problemas ambientais

No Quadro seguinte é apresentada a análise dos vários indicadores para a situação atual e para

uma situação de evolução prevista na ausência de plano. Encontram-se ainda identificados os

problemas ambientais existentes ou previstos associados aos diferentes critérios ou indicadores de

análise.

(31)

Re v isão do Pla no Dire tor M u ni cipal de A ljustr el Fase 4 Ve rsão Fi nal do Pl ano V olume I V - Relatório A m bie n tal E17088_F4_PDM_ VOL_IV _ RA.do c x | 29 Quadro 5.1 FCD Conserv ação da Natureza: Situação atual, ev olução na ausência de pl

ano e problemas amb

ientais FCD Conserv ação da Natureza Indi cadores Fontes de Informação Situação atual Ev olução na ausência do plano Problemas ambi entais

Distribuição das espécies

d

e

fauna com estatuto de

ameaça em Portugal Ex tensão e dimensão das manchas ICN F, Bibliografia científica A situação atual par a as aves , répteis e anfíbios

está publicada nos respetivos Atlas

(Equipa Atlas, 2005 e Loureiro

et al. 2006). Mantendo -s e as tendências atuais de ex plor ação agrícola na á rea do concelho

inserida na ZPE de Castro

-Verde es per am-se alteraç õ es s ignific at ivas na distribuição de algumas espécies,

particularmente daquelas que estão a

ssociadas a sistemas agrícolas ex tensivos. Alterações do uso do solo, nomeadament e a intens ificação da ex ploração

agrícola a que corresponde a convers

ão de terrenos de culturas arv e ns es em oliv a is de regadio e pastagens intens ivas. (Não há inform ação publicada com o detalhe suficiente par a os mamíferos)

Diversidade global e diversidade

de espécies com estatuto le

gal de proteção N.º de espécies ICN F, Bibliografia científica De acor d o com a caracterizaç ã o efetuada no âmbito deste processo de revisão do PDM ocorrem na área do concelho de Aljust rel as seguint e s espécies animais: Mamíferos –

27 (6 com estatuto de ameaça em

Portugal, de acordo com o Livro

Vermelho, e 7 inseridas n

os anexos B-II e/ou B-IV do

s D.L. 140/99 e 49/2005),

Aves

140 (22 com estatuto de ameaça em

Portugal, de acordo com o Livro

Vermelho, e 33 inseridas

nos anexo A

-I dos D.L. 140/99 e 49/2005),

Répteis

17 (2 com estatuto de ameaça em

Portugal, de acordo c

om o Livro

Vermelho, e 5 inseridas nos

anexos B

-II e/ou B-IV dos D.L. 140/99 e 49/2005),

Anfíbios

13 (8 inser

idas nos anex

os B-II

e/ou B-IV dos D.L. 140/99 e 49/

2 005). Mantendo -s e as tendências atuais de ex plor ação agrícola na á rea do concelho inserida na ZPE de Castro-Verde es per am-se alteraç õ es s igni fic ativas na distribuição de algumas espécies,

particularmente daquelas que estão a

ssociadas a sistemas agrícolas ex tensivos. Alterações do uso do solo, nomeadament e a intens ificação da ex ploração

agrícola a que corresponde a convers

ão de terrenos de culturas arvens es em oliv a is de regadio e pastagens intens ivas.

(não encontrámos informação publ

icada para

as espéc

ies de flora)

Dimensão das populações de

a v es estepárias N.º de efetivos reprodutores e tendências

populacionais da comunidade de aves estepár

ias

ICN

F,

Intervenção Territorial Integrada de Castro Verde, LPN, outra informação

A informação public ada neste momento i n dica que as populações reprodut oras de

aves estepárias que usam

o t

e

rritório da ZPE de Castro

-Verde são as seguintes:

Sisão – 4544 machos (Silva & Pinto, 2006) Abetarda – 912 aves (Pinto et al . 2005) Águia -caçadeir a – 50/80 casais (Costa et al . 2003) Francelho – 187 casais (C osta et al . 2003) Cortiçol -de-bar riga-negr a – 20/120 indivíduos (Costa et al . 2003) Alcaravão – 100/150 casais ( C osta et al . 2003) Rolieiro – 40/60 casais (C osta et al . 2003) Mantendo -s e as tendências atuais de ex plor ação agrícola na á rea do concelho

inserida na ZPE de Cast

ro-Verde es per am-se alteraç õ es s igni fic ativas na distribuição de algumas espécies,

particularmente daquelas que estão a

ssociadas a sistemas agrícolas ex tensivos. Alterações do uso do solo, nomeadament e a intens ificação da ex ploração

agrícola a que corresponde a convers

ão de terrenos de

culturas arvens

es em oliv

a

is

de regadio e pastagens intens

ivas. Estado de Conser v ação do s Montados de azinho Ex tensão dos habitats e

estrutura etária dos povoamentos Inventário Florestal Nacional, ICNF, Informação Geográfic

a de

uso do solo (CORINE, outros)

A distribuição

das áreas de montad

o foi definida no âm

bit

o

da caracter

ização da

área do concelho tendo sido produzida

uma cartografia das áreas de montado.

Mantendo -s e as tendências atuais de ex plor ação agrícola e pecu ária na ár ea do concelho esperam

-se alterações na distribuição a lo

ngo prazo das áreas de montado

em resultado de uma ex

ploração mais

intensiva da pecuária de bovinos.

Alterações do uso do solo, nomeadament e a intens ificação da ex ploração

agrícola a que corresponde a intens

ificação das

pastagens sob coberto arbóreo.

* Ve r A nexo II Lista d e A c rónimo s

(32)

30 | E17088_F4_PDM_VOL_IV_RA.docx

5.2.3.

Efeitos decorrentes da implementação do plano

No Quadro seguinte são apresentados os riscos e oportunidades inerentes à implementação das

propostas da Revisão do PDM de Aljustrel, identificando-se ainda medidas de planeamento e gestão

na tentativa de colmatar os riscos e otimizar as oportunidades.

Quadro 5.2 – FCD – Conservação da Natureza – Efeitos significativos decorrentes da Revisão do PDM e medidas de planeamento e gestão

Critérios

Riscos

Oportunidades

Medidas de planeamento e gestão

Distribuição das espécies de fauna com estatuto de ameaça em Portugal Intensificação da atividade agrícola e alargamento das áreas de regadio. Acréscimo na perturbação associada à presença humana resultante do desenvolvimento da rede viária e das atividades turísticas.

Gestão territorial que favoreça a proteção das áreas mais sensíveis. Ordenamento da atividade turística e de observação da natureza.

Listam-se aqui as orientações de gestão incluídas no Plano Sectorial da Rede Natura 2000 que serão incluídas no regulamento do PDM:

Restringir a construção de barragens nas zonas sensíveis

Condicionar a construção de infraestruturas

Condicionar a expansão urbano-turística

Proibir a florestação em áreas abertas

com características pseudoestepárias

Condicionar a florestação

Condicionar o cultivo de lenhosas

Impedir a introdução de espécies não

autóctones

Outros condicionamentos específicos de práticas agrícolas (retardar a ceifa e corte de feno, interditar a lavra na Primavera, manter lagoas temporárias por ordenamento de práticas agrícolas)

Regular uso de açudes e charcas

Restringir o uso de agroquímicos / adotar

técnicas alternativas

Adotar práticas silvícolas específicas

Assegurar mosaico de habitats

Conservar recuperar povoamentos

florestais autóctones

Manter e melhorar manchas de montado aberto

Manter olival tradicional existente

Manter práticas de pastoreio extensivo

Monitorizar, manter/melhorar qualidade

da água

Promover a cultura cerealífera extensiva

Incrementar sustentabilidade económica

de atividades de interesse para a conservação

Conservar sebes, bosquetes e arbustos

Reduzir mortalidade acidental

particularmente aquela associada a linhas de transporte de energia

Condicionar a intensificação agrícola Diversidade global e diversidade de espécies com estatuto legal de proteção Intensificação da atividade agrícola e alargamento das áreas de regadio. Acréscimo na perturbação associada à presença humana resultante do desenvolvimento da rede viária e das atividades turísticas.

Gestão territorial que favoreça a proteção das áreas mais sensíveis. Ordenamento da atividade turística e de observação da natureza. Dimensão das populações de aves estepárias Intensificação da atividade agrícola e alargamento das áreas de regadio. Acréscimo na perturbação associada à presença humana resultante do desenvolvimento da rede viária e das atividades turísticas.

Gestão territorial que favoreça a proteção das áreas mais sensíveis. Ordenamento da atividade turística e de observação da natureza. Estado de Conservação dos montados de azinho Intensificação da atividade agrícola e alargamento das áreas de regadio e

intensificação da pastorícia em áreas de montado.

Gestão territorial que favoreça a proteção das áreas mais sensíveis. Ordenamento da atividade turística e de observação da natureza.

Referências

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