O GRACE e a Egas Moniz
Responsabilidade Social Corporativa
Luís Roberto
Vice-Presidente do GRACE
em representação da Fundação BP
O GRACE em 2 minutos
https://www.youtube.com/w
atch?v=DeI8kqeZXvo
Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial
Associação sem fins lucrativos, constituída a 25 de Fevereiro de 2000. Missão. Reflexão, promoção e desenvolvimento de iniciativas sobre responsabilidade social corporativa.
Visão. Fomentar a participação das empresas no contexto social em que se inserem, através de parcerias que potenciem impactos visíveis e concretos da atividade da associação em articulação com outras entidades da sociedade civil.
Fundadores. FLAD (Charles Buchanan), PEC (Norma Vogelweid) BP, HBI, IBM, INAPA, McDONALD’s, XEROX, Fátima Fonseca e João Mourão.
Em 16 anos…
• Mais de 5 mil voluntários envolvidos em ações; • Mais de 10 mil beneficiários;
• 19 Publicações;
• 10 edições de Voluntariado em Família; • 11 edições do G.I.R.O.;
• Estabelecemos parcerias internacionais e mais de 60 parcerias nacionais com Câmaras Municipais, Entidades públicas (ACM e INR), Economia Social, Universidades, entre outros;
• Refletimos em conjunto em mais de 200 reuniões e seminários;
Uni.Network
Sensibilização e formação
Futuro Profissional
Academia GRACE
TEMAS
Intra-empreendedorismo Social:
E se a tua Universidade/Empresa pudesse
mudar a comunidade local ou até a
sociedade?
A Tecnologia ao serviço da RSC:
Como pode a tecnologia dar resposta aos
desafios de RSC, sustentabilidade e
cidadania da nossa sociedade?
Academia GRACE | IV Edição
Regulamento e ficha de Candidatura online no site do Grace (Projeto Uni.Network)
A Responsabilidade
Social Corporativa
A evolução da RS em Portugal
Estudo Maio de 1997
Estudo Maio de 2013
83% dos empresários portugueses
indicavam Objetivos de MKT e Imagem como causas da RSC, enquanto apenas 17% referiam a ‘solidariedade social’
93% dos empresários portugueses
acreditam que as questões da
sustentabilidade são críticas para o futuro do negócio
23% consideravam a RSC e o
envolvimento com a comunidade como um objetivo
69% da atividade de RSC era centrada
na sua grande maioria em contribuições financeiras
96% dos CEOs acreditam que as questões
da sustentabilidade devem ser totalmente integradas na estratégia e operações da empresa (2007-72%)
77% dos CEOs mencionam ’marca,
reputação, confiança’ como os três fatores top que os levam ao caminho da
sustentabilidade, só depois surgindo faturação e redução de custos (44%) Apenas em 5% das empresas os
quadros de direção se envolviam nas atividades de RSC
A RSC era pouco sustentada em termos de voluntariado empresarial. Apenas 5% promoviam o voluntariado empresarial
A evolução da RS em Portugal
Responsabilidade Social Corporativa (RSC) é a
forma de gestão que permite criar uma relação
ética e transparente da empresa com todos os seus stakeholders e estabelecer metas empresariais que impulsionem o
desenvolvimento sustentável da sociedade,
nomeadamente:
• preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras;
• respeitando a diversidade;
• promovendo a redução das desigualdades sociais.
Não tem fins Comerciais
A responsabilidade social das empresas materializa- se em duas dimensões: a interna e a externa.
Na sua dimensão interna, as práticas socialmente responsáveis relacionam-se com a gestão dos recursos humanos, a saúde e segurança no trabalho, a adaptação à mudança e a gestão do impacto ambiental e dos recursos naturais.
Na sua dimensão externa a responsabilidade social das empresas materializa-se na rede de relações com as comunidades locais, com os clientes e fornecedores, com os acionistas e investidores, na observância dos direitos humanos consagrados universalmente, bem como, na gestão global do meio ambiente.
Ambas são relevantes no desenvolvimento de competências.
Colaboradores Comunidade
(Interna e Externa)
Stakeholders
Desafios do
Futuro
1. Trabalhar a Responsabilidade Social
ao longo de toda a cadeia de valor
Trabalhar a responsabilidade social ao longo da cadeia de valor deverá ser
uma prioridade, não só pelas sinergias que podem ser criadas em matéria
de redução de impactes da atividade mas também na medida em que pode
conduzir à criação de vínculos e alianças estratégicas com parceiros de
negócios e ao desenvolvimento conjunto de inovações em processos e
produtos com foco na sustentabilidade.
No entanto, não basta às empresas criarem e imporem requisitos de sustentabilidade para que eles sejam cumpridos pelos seus
fornecedores; é indispensável que a empresa estabeleça um
conjunto coerente e integrado de práticas que garantam um papel pedagógico e de acompanhamento.
2. Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS)
25 a 27 de setembro de 2015: Cimeira da ONU (NY,
EUA), 193 Chefes de Estado 17 ODS
• Nova agenda de ação até 2030;
• Lições aprendidas com os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio
(2000-2015);
• Trabalho conjunto mundial para criar um novo modelo global para acabar
com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos,
proteger o ambiente e combater as alterações climáticas.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Nações Unidas (ONU)
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Nações Unidas (ONU)
Global Compact Network Portugal (GCNP): Aliança para os ODS
Plataforma que reúne setor empresarial + entidades envolventes, como sindicatos, associações empresariais, academia, e Administração Pública importância de uma “educação para a cooperação”
3. Incorporação dos Direitos
Humanos (DH) na empresa
• 264
sinalizações de TSH (aumento de36,8%
face ao ano anterior)• 118
vítimas de TSH confirmadas, das quais 110 em tráfico para exploração laboral• 51
crimes de TSH registadosDados do Observatório de Tráfico de Seres Humanos, 2016
6 elementos de incorporação dos DH
4. Fornecer orientação operacional e formação
5. Fomentar a comunicação bilateral
6. Rever, analisar e integrar
Os P.O. da ONU não determinam a forma como uma empresa deve incorporar a responsabilidade pelos Direitos Humanos.
No entanto, a experiência diz-nos que uma incorporação eficiente pressupõe uma série de elementos-chave.
Não existe uma única abordagem "correta“. Esta depende do respetivo contexto: cultura corporativa, atividades de negócio,...
o posicionamento de vários cargos.
1. Liderança multidisciplinar
2. Partilhar responsabilidade
Voluntariado no contexto da atividade corporativa
Daniel Monteiro de Barros
em representação do Grupo José de Mello
O Voluntariado Corporativo é uma das expressões mais diretas do
envolvimento social das empresas e expressa uma vontade em demonstrar um
compromisso responsável
perante a sociedade.
É, igualmente, um instrumento poderoso de gestão de recursos humanos e de
efetivação do programa de responsabilidade social de uma organização.
Implica a colaboração da empresa com a sociedade através de um dos seus
recursos mais importantes:
os seus colaboradores.
Gera e ou fortalece um desenvolvimento integral do
colaborador em diferentes competências, muitas delas
invisíveis nas condições de trabalho habituais
Permite aplicar a sua iniciativa e as competências do
colaborador, bem como a criatividade em contextos laborais
novos
Fomenta a solidariedade, a empatia e o trabalho em equipa,
elevando a moral e autoestima
Permite ao colaborador realizar uma tarefa que vai ao encontro
do seu próprio interesse e da sua sensibilidade aos problemas
sociais, em relação aos quais pode tomar iniciativa e ser
efetivamente útil
A José de Mello Saúde disponibiliza 40 horas anuais por
colaborador para a execução do voluntariado empresarial;
Sempre que a realização das ações coletivas de voluntariado
implicar deslocação para fora da área limítrofe de trabalho, a
mesma será assegurada pela José de Mello Saúde;
Garantir que o seguro de acidentes de trabalho seja
estendido ao trabalho de voluntariado
Dar formação aos voluntários “Como ser Voluntário”
Deveres da GJMS para com os colaboradores
Faça uma pesquisa sobre a organização com quem a
sua empresa irá desenvolver uma ação de
voluntariado, para conhecer o seu trabalho na
comunidade e familiarizar-se com a sua atuação;
Identifique claramente as expectativas da entidade,
para que possa agir em conformidade;
Identifique se as ações da atividade se adequam às
suas competências, para que a sua atuação seja uma
mais-valia;
Esteja disposto a aprender e a partilhar;
Avalie sempre a atividade na qual participou e
partilhe a sua opinião em relação à mesma.
Satisfação Global 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 Nada Satisfeito 0% 1% 0% 0% 0% Pouco Satisfeito 4% 3% 1% 3% 2% Satisfeito 52% 51% 52% 39% 47% Muito Satisfeito 44% 46% 47% 58% 51% 0% 20% 40% 60% 80% 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17
Evolução Satisfação Global
Nada Satisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
Muito Sat. 51% Satisfeito 47% Pouco Sat. 2% Nada Sat. 0%
Satisfação Global com o Programa
% 20% 21 a 40% 21 a 40% Menos de 20% 61 a 100% 21 a 40% Impacto do GJM no universo de voluntários em cada instituição
“É difícil de contabilizar o número, mas contribuiu para a melhoria da qualidade dos serviços prestados e com uma taxa de sucesso escolar de 95%”. – CCPC
“A taxa de sucesso nos exames das crianças foi de 100%, não houve reprovações”. – Obra Frei Gil
“Agradecemos de novo o interesse que tem demonstrado pelo trabalho desenvolvido pelo MDV, apoiando através do Programa de Voluntariado a missão que vimos desenvolvendo em favor da reestruturação das famílias cujas crianças estão em sofrimento e em risco, evitando a sua institucionalização.” - MDV
“É difícil de contabilizar o número, mas contribuiu para a melhoria da qualidade dos serviços prestados e com uma taxa de sucesso escolar de 95%”. – CCPC
Grau de Satisfação 100%
Alto Médio Baixo