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Informativo do Sindicato dos Bancários do Ceará | Edição nº 1403 | 9 a 14 de novembro de 2015
Com a assinatura da CCT e dos acordos específi cos, os bancários começam a receber PLR e diferenças relativas aos
reajustes conquistados na greve. A Campanha Nacional 2015 foi histórica e a categoria manteve união e organização em
todo o País, e avançou mais uma vez. Parabéns aos que participaram dessa luta! (págs. 4 e 5)
Sindicato paralisa agência do
Bradesco em Caucaia após
morte de cliente em saidinha
Sindicato insere novamente Estatuto
de Segurança na pauta da Câmara
de Vereadores de Caucaia, após
paralisação da agência do Bradesco por
falta de segurança, dia 5/11 (pág.7)
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Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Jornalista Resp: Lucia Estrela - CE00580JP Repórter: Sandra Jacinto - CE01683JP – Projeto Gráfi co e Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG
Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares
Expediente
Fenacrefi propõe 8,88% de reajuste no
salário e 12,84% nos vales
A proposta apresentada pela
Fede-ração Nacional de Instituições de
Cré-dito, Financiamento e Investimentos
(Fenacrefi ) à Contraf-CUT, federações
e sindicatos, no dia 4/11, em São Paulo,
prevê 8,88% de reajuste para os salários,
para a PLR e para os pisos, além de 12,84%
para os vales refeição, alimentação e 13ª
cesta alimentação.
Como a data-base dos fi nanciários é 1º
de junho, a aplicação dos reajustes será
retroativa a essa data. Diante da proposta,
que contempla ganho real de 0,11%, as
entidades sindicais que negociam com a
Fenacrefi orientam aprovação do acordo
e ressaltam que os sindicatos devem
rea-lizar assembleias dos fi nanciários até 13
de novembro.
“Assim como a negociação com os
bancos, as fi nanceiras também tentaram
jogar para o bolso do trabalhador as
contas da crise.
Mas diferente de
outros segmentos,
o setor fi nanceiro
não tem do que
reclamar e
perma-nece alcançando
altos lucros.
Con-tinuamos a nossa
luta por melhores
condições de
tra-balho nas fi
nan-ceiras e uma
cam-panha nacional
que alcance mais
trabalhadores”, afi rmou Roberto von der
Osten, presidente da Contraf-CUT.
Os fi nanciários também conquistaram
outros avanços neste ano, como a criação
de grupos de trabalho para discutir PLR e
terceirização. O combate à terceirização
continua na pauta de reivindicações da
categoria. A Contraf-CUT estima em mais
de 500 mil o número de trabalhadores que
presta serviços para as fi nanceiras, em
todo o Brasil, mas na base da Fenacrefi
há apenas 10 mil.
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Mais informações: Avenida João Pessoa, 3884, bairro Damas – Fone: (85) 3201 7023
Confi ra quando vem a PLR e as
diferenças salariais
Após a assinatura dos novos acordos com os bancários, os bancos começaram a anunciar as datas de pagamento da an-tecipação da PLR e também das diferenças salariais, das verbas (relativas ao reajuste de 10%), e dos vales refeição e alimentação (aumento de 14%), retroativas a 1º de setembro, data base da categoria.
De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho, todos têm de pagar a ante-cipação da PLR até 13 de novembro. No caso do Itaú, os trabalhadores também devem receber, até essa data, o Programa Complementar de Resultado (PCR).
Quando vem o pagamento
da PLR
O Banco do Brasil foi o primeiro a pa-gar a PLR, na terça-feira 3, pouco depois das assinaturas da Convenção Coletiva de Trabalho e do acordo aditivo específi co. O acerto das diferenças ocorre até 20/11.
Na Caixa Econômica, a PLR fi cou para 6 de novembro e as diferenças vêm até o dia 20.
No BNB, a antecipação da PLR será creditada no dia 17/11. As diferenças das folhas salariais de setembro/outubro e àquelas referentes aos auxílios refeição/ alimentação serão pagas dia 13. No dia 30/11, os bancários recebem também o
crédito da 13ª cesta-alimentação. O Bradesco paga no dia 10 de no-vembro a antecipação da PLR e o valor adicional. Sobre as diferenças, ainda não se pronunciou.
Já no Santander, PLR e adicional serão pagos em 12 de novembro e, no dia 19, creditadas as diferenças.
O Itaú paga a PLR e o PCR no mesmo dia, 12 de novembro, e as diferenças no dia 27.
O Safra informou que fará acerto da PLR também no dia 12 de novembro. As
diferenças serão creditadas em 25 do mesmo mês.
No Citibank, a PLR virá no dia 13 de novembro e as diferenças, até o dia 30.
No HSBC, cuja PLR será irrisória, foi conquistada gratifi cação de R$ 3 mil em negociação pelo Comando Nacional dos Bancários. O valor será pago aos funcio-nários entre os níveis 13 e 24, excetuados os níveis de gestão que têm direito a PPR. Segundo o HSBC, 71% dos bancários receberão os R$ 3 mil.
Bancos privados – Nos bancos
priva-dos, o que vem da PLR agora é antecipação da regra básica, ou seja, 54% do salário, mais fi xo de R$ 1.213,07, limitado a R$ 6.507,55 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do banco (o que ocorrer primeiro) apurado no primeiro semestre deste ano. Isso somado à regra adicional: 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre, dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.021,79.
Caixa Econômica Federal – Na
Caixa, a PLR é composta pela re-gra básica da Fenaban – 90% do salário reajustado em 10% mais R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92 – mais adicional de 2,2% do lucro líquido divididos igualmente entre os
bancários, limitado a R$ 4.043,58, acrescidos da PLR Social (4% do lucro líquido distribuídos de forma linear en-tre os trabalhadores). O que vem agora equivale a 60% desse total.
Banco do Brasil – O valor no BB pago
agora corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido semestral entre todos os trabalhadores, além dos módulos bônus e Fenaban. Os totais a serem pagos são: escriturário, R$ 4.952,94; caixa, R$ 5.420,74; 1º gestor, 1,86 salário; co-missionado, 1,48 salário; gerência média, 1,56 salário e assessores, 1,59 salário. Os valores da segunda parcela serão pagos em 2016, após a aferição completa do lucro deste ano. A data limite, prevista na CCT, é 1º de março.
BNB – O Banco antecipa agora o
paga-mento de 3% do lucro líquido, distribuído linearmente para todos os funcionários.
PLR sem IR – Os trabalhadores
con-quistaram isenção ou descontos menores do imposto de renda sobre a PLR, medida que passou a valer em 2013. Assim, com a correção da tabela do IR, os bancários que ganham até R$ 6.677,55 de PLR estão totalmente livres do imposto. É importante lembrar que a base de cálculo para a cobrança do IR refere-se ao ano em exercício, ou seja, 2015. Sendo as-sim, para saber se é isento ou o valor de imposto a pagar, o bancário deve somar o que será pago agora com o que foi pago no início do ano, com a segunda parcela da PLR do ano passado.
DATAS DE CRÉDITOS
BANCO PLR* DIFERENÇAS
Banco do Brasil 03/11 Até 20/11
Caixa Econômica Federal 06/11 Até 20/11
Banco do Nordeste 17/11 13/11
Bradesco 10/11 não informou
Santander 12/11 19/11
Safra 12/11 25/11
Itaú 12/11 Até 27/11
Citibank 13/11 Até 30/11
GRATIFICAÇÃO DIFERENÇAS
HSBC ainda não informou ainda não informou
* Data limite para o pagamento é 13/11 | Para o BNB data limite dia 18/11.
Assinada 24ª Convenção Coletiva de Trabalho
A Contraf-CUT, federações e sindicatos
assinaram com a Fenaban no dia 3/11, em
São Paulo, a 24ª Convenção Coletiva de
Trabalho (CCT), resultado de 21 dias de
paralisação (no Ceará foram 23 dias de
greve) que garantiu reposição integral da
infl ação e aumento real. Na mesma
oca-sião, foram assinados os acordos aditivos
específi cos com o Banco do Brasil, com a
Caixa, com o BNB, com HSBC e com o Itaú.
Roberto von der Osten, presidente da
Contraf-CUT e um dos coordenadores do
Comando Nacional dos Bancários,
come-morou o fi m de um difícil processo de
ne-gociação. “Foi uma campanha duríssima,
quem sabe a mais dura destes vinte anos
e conseguimos manter um ciclo de ganho
real. Foi uma luta heróica para manter o
acúmulo de conquistas para a campanha
do ano que vem. Para isso, nos
organi-zamos e a próxima será melhor, como a
última foi mais heróica que a anterior. Com
esse espírito de unidade e determinação é
que vamos começar a campanha de 2016”,
completou.
Com o HSBC – O Comando Nacional
dos Bancários conseguiu garantir em
negociação com o HSBC, o pagamento da
gratifi cação de R$ 3 mil diante de um
qua-dro em que o banco está saindo do Brasil
e, além disso, ofereceu uma PLR pequena
aos trabalhadores, em torno de R$ 250,00.
Com o Itaú – O Comando garantiu
aos funcionários do Itaú o PCR (Programa
Complementar de Resultado) no valor de
R$ 2.285,00. Caso o retorno sobre o
patri-mônio líquido (ROE) do banco, no fi nal de
2015, seja maior que 23%, o PCR subirá, em
2016, para R$ 2.395,00.
A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram no dia 3/11, em São Paulo, o acordo coletivo do Banco do Brasil, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com reajuste de 10% nos salários e 14% dos vales, além de conquistas sociais.
Destacam-se os avanços na pauta específi ca, nas bolsas de estudo, no item de substituição, na isonomia para o os incorporados, que eram alijados de vários direitos e agora entram em vários bene-fícios. Os grupos de trabalho que serão instalados são de extrema importância para discutir ascensão profi ssional e re-solução de confl itos, como por exemplo, a mudança no código de greve, compromisso feito em mesa. O reajuste acima da infl a-ção também ajuda nas contas da Cassi, um pilar da Campanha, cujo processo de negociação vai continuar ainda neste mês.
“Uma lógica que os banqueiros queriam impor foi rompida, a de reajuste abaixo da
Contraf-CUT assina aditivo do Banco do Brasil
infl ação e abono, que corrói os salários e prejudica muito a Previdência e a Cassi. Conquistar este reajuste acima da in-fl ação é de fato um grande esforço para
garantir mais um ano sem perdas para os funcionários do BB”, afi rmou Carlos Eduardo Bezerra, presidente do SEEB/CE e da Fetrafi /NE.
Acordo do BNB é assinado e entidades
cobram retomada das mesas temáticas
Com a presença do presidente do BNB,Marcos Holanda, do diretor administrativo Isaías Dantas e de executivos do alto es-calão, foi assinado na quinta-feira, 5/11, na sede administrativa do Passaré, em Fortaleza, o acordo aditivo dos funcionários do BNB 2015/2016. Na ocasião, represen-taram os trabalhadores os presidentes da Contraf/CUT, Fetrafi /NE, FEEB BA/SE e de vários sindicatos do Nordeste com BNB em suas bases. Durante a cerimônia foi assinado também o Protocolo de Preven-ção de Confl itos no Ambiente de Trabalho, sendo o BNB o primeiro banco a aderir ao acordo em 2015.
O presidente da Contraf/CUT, Roberto von der Osten, destacou que essa não foi uma campanha salarial fácil, mas ressaltou que a categoria conquistou uma impor-tante vitória: a manutenção da política de aumento real, mesmo com os banqueiros se mantendo intransigentes e usando do discurso da economia adversa para tentar impor perdas salariais aos trabalhadores. Já o coordenador da Comissão Nacio-nal dos Funcionários do BNB (CNFBNB), Tomaz de Aquino, enfatizou a importância
de se valorizar as conquistas, mas cobrou a retomada imediata das mesas temáti-cas. “Existem temas funda-mentais para os bancários do BNB para serem deba-tidos como a revisão do PCR, passivos tra-balhistas, qua-dro executivo, Plano BD da Ca-pef, isonomia, entre outros”, disse.
O presidente da Fetrafi/NE e do Sin-dicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, concluiu destacando a importância da conquista, através de muita luta, de uma Convenção Coletiva e de acordos aditivos de âmbito nacional.
A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram no dia 3/11, o acordo coletivo da Caixa Econômica Federal, aditivo à CCT. O documento segue a Fenaban e mais PLR adicional de 4% do lucro, distribuída igualmente. Durante a assinatura, a Caixa anunciou que até 20 de novembro pagará as diferenças relativas a salários e vales refeição e alimentação.
Destacam-se a suspensão da terceira onda do programa de Gestão de Desempe-nho de Pessoas (GDP), fi m dos 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária (em localidades onde não existem ações judiciais), retorno do adiantamento odontológico (a partir de janeiro de 2016), devolução dos dias descontados em mobilizações em defesa da Caixa 100% Pública e contra a terceiri-zação, e promoção por mérito para 2017, no plano de carreira.
Para Marcos Saraiva, diretor do SEEB/ CE e membro da CEE/Caixa, “a luta dos
Caixa assina acordo, mas a luta continua por mais contratações
empregados vai continuar, pois a Caixa nos deve a c o n t r a t a -ção de mais 2 mil traba-lhadores, do acordo do ano passado. Nos deve também a substitui-ção do efei-to cascata, quando sai um gerente ou um gestor em férias ou licença, pois
recentemente a Caixa cortou substitui-ções e alguém tem que fazer este trabalho sem estar recebendo por isso. Deve ainda suspensão da GDP – Gestão de Pessoas,
para todos os níveis” afi rmou, lembrando que é preciso reforçar a luta contra o assédio moral e por melhores condições de trabalho.
“A assinatura dessa Convenção e desses acordos específicos por banco ressalta a nossa unidade como categoria de tra-balhadores e nos garante avanços em conquistas importantes para todos”, finalizou.
CAMPANHA 2015
Contribuição assistencial fortalece a categoria, com teto de R$ 40 por bancário
Ministério Público determina: Caixa tem de
mostrar cronograma de contratações
Os bancários fizeram uma greve forte de 23 dias para quebrar a intransigência da Fenaban e dos bancos públicos e ga-rantir continuidade da política de ganho real. Nossa mobilização teve início desde o 1º semestre, com os preparativos para os congressos regionais e nacionais dos bancos. Foram diversas atividades, entre reuniões nos locais de trabalho, assembleias, encontros, bem como o envio de delegados à 17ª Conferência Nacional dos Bancários, em São Paulo. Além disso, houve investimentos para montar a infraestrutura e organização da greve.
Em assembleia realizada no dia 6 de
agosto de 2015, na sede do Sindica-to dos Bancários do Ceará, conforme publicado em edital, foi aprovada con-tribuição assistencial de 2% (dois por cento) da remuneração bruta de todos os bancários, limitado ao teto (valor máximo) de R$ 40,00 (quarenta reais), a ser descontado de uma única vez na folha de pagamento do mês de dezembro de 2015.
O valor ajuda a cobrir os gastos do Sindicato com a Campanha e de toda a estrutura e organização disponibilizada para os 23 dias de greve no Estado. O Sindicato garante aos bancários o não desconto da contribuição assistencial,
no prazo de 10 dias úteis, de 9 a 20/11, mediante requerimento individual assina-do pelo interessaassina-do e protocolaassina-do pes-soalmente na Tesouraria do Sindicato, de segunda a sexta, das 8 às 16 horas (Rua 24 de Maio, 1289 – Centro). Não serão aceitas solicitações de terceiros.
Bancários da Região Metropolitana e do Interior do Estado poderão enviar suas solicitações ao não desconto da contribuição assistencial por via postal (postada durante o período acima citado, e com cópia de documento pessoal). Mais informações pelo e-mail: bancariosce@ bancariosce.org.br. Bancário, você faz parte dessa luta!
A Caixa Econômica Federal tem até
20 dias para apresentar cronograma de
contratações dos aprovados em concurso
público realizado em 2014, ou estudo que
dimensione as admissões que serão feitas
até dezembro deste ano, como prevê a
cláusula 50 do ACT 2014/2015, ou até
ju-nho de 2016, quando termina a validade
do concurso.
O prazo foi determinado pelo
procura-dor Carlos Eduardo Carvalho Brisolla, da
Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª
Regional, em audiência realizada no dia
5/11, por iniciativa do Ministério Público
do Trabalho (MPT). Estiveram presentes
na reunião, em Brasília, representantes
dos trabalhadores, da Caixa e do MPT.
“As más condições de trabalho e de
atendimento nas agências são de
respon-sabilidade exclusiva da Caixa. Mais
con-tratações continua sendo uma das nossas
principais reivindicações, não
contem-pladas da Campanha 2015. Novamente, o
banco não respondeu positivamente, mas
nossa luta continua”, disse Marcos
Sarai-va, diretor do Sindicato dos Bancários do
Ceará e membro da CEE/Caixa.
Concurso público – Em 2014, a Caixa
realizou um dos maiores concursos
públi-cos da história, com a aprovação de 32.879
candidatos. Até agora, apenas 3.182 foram
convocados (9,67% do total) e apenas 2.482
admitidos (7,54% do total). Atualmente,
em média, são 23 empregados trabalhando
em cada unidade do banco público, a pior
situação desde 2003.
Fotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE
Após paralisação, Sindicato inclui Estatuto de
Segurança na pauta da Câmara de Caucaia
Por falta de segurança e para garan-tir atendimento psicológico e médico aos bancários, muitos ainda em estado de choque, o Sindicato dos Bancários do Ceará fechou a agência do Bradesco, em Caucaia, no dia 5/11. Essa agência foi alvo de um assalto gravíssimo no dia anterior, quando bandidos assaltaram um cliente que havia sacado grande quantia de dinheiro. Na ação conhecida como “saidinha bancária”, o cliente foi morto no interior da agência e houve troca de tiros com os vigilantes.
Dirigentes do Sindicato fi zeram reunião com os bancários, ainda assustados com a ação dos bandidos, e conversaram com os clientes, sendo aplaudidos e apoiados pela iniciativa em solidariedade aos bancários.
“A inexistência de segurança nas agên-cias bancárias de Caucaia deve-se a falta da aprovação do Estatuto de Segurança Bancária, proposto pelo Sindicato à Câ-mara Municipal, a exemplo de Fortaleza. Lamentamos a postura do Bradesco, que queria abrir a agência; pura falta de sen-sibilidade”, disse Robério Ximenes, diretor do SEEB/CE.
Segundo Bosco Mota, diretor do Sin-dicato, “foi importante fechar a agência, para que houvesse atendimento aos tra-balhadores, ainda abalados com o assalto. Os clientes foram solidários e até os mais idosos apoiaram o fechamento da agência nesse dia”.
O diretor do Sindicato, Marcos Fran-celino, lembrou que as saidinhas tem sido cada dia mais frequentes, onde o cliente é o mais atingido diretamente. “Os clien-tes fi cam expostos ao utilizar os caixas das agências, onde não há biombos nem divisórias para protegê-los na hora do saque”, completou.
Sindicato cobra Estatuto em Caucaia - No mesmo dia, os diretores do Sindi-cato participaram da reunião da Câmara Municipal de Caucaia, e o diretor Gabriel Motta fez uso da Tribuna, lembrando a audiência solicitada pelo Sindicato, no dia 25 de junho de 2013, propondo a criação do Estatuto de Segurança Bancária Mu-nicipal, a exemplo de Fortaleza. Na época, os vereadores anunciaram estudo para criação de referido projeto de lei, mas o projeto não saiu do papel.
O presidente atual da Câmara, vereador Silvio de Alencar Martins se comprometeu a colocar o projeto do Estatuto de Segu-rança Bancária, proposto pelo SEEB/CE, na pauta da Casa na próxima quinta-feira, 12/11.
“Cobramos do Poder Legislativo, a aprovação do Estatuto de Segurança Ban-cária, em Caucaia. Essa lei não garante
que não tenha mais assalto, mas que evita muito, principalmente a saidinha bancária. Em Caucaia, os vereadores não aprovaram o Estatuto, proposto pelo Sindicato em 2013, o que é um prejuízo enorme e que pessoas pagam com a própria vida. Se essa lei municipal existisse em Caucaia, talvez tivesse evitado essa morte, essa tragédia”, disse Gabriel Motta.
Sindicato lançou vela ao mar em adesão
ao Outubro Rosa
Alimentos cancerígenos
O consumo de produtos como salsicha, linguiça, bacon e presunto, aumenta o
risco de câncer do intestino em humanos, afi rma um
novo relatório da OMS (Organização Mundial da
Saúde). De acordo com o documento, a carne processada é um fator de risco certo para a doença, e carnes vermelhas de um modo geral são um fator de
risco “provável”. Segundo estimativa do estudo, cada porção diária de 50 gramas de carne processada aumente
o risco de câncer colorretal em 18%.
Filho Único
A China informou dia 29/10 que irá abandonar a política do fi lho único, imposta em 1980 para evitar o crescimento da população, mas que
tem sido apontada como fonte de problemas para a segunda maior economia do mundo. Comunicado publicado pela agência estatal de notícias chinesa Xinhua informa que todos os chineses poderão ter dois fi lhos. O movimento é uma mudança simbólica, além de um reconhecimento de que a China enfrenta o risco de escassez de mão
de obra nas próximas décadas.
Operação Sorriso
No fi nal do mês de outubro, o sonho de 72 pacientes com lábio leporino de sorrir sem sentir vergonha começou a se realizar: a ONG Operação
Sorriso veio a Fortaleza, pela 20ª vez, e realizou cirurgias corretivas de fi ssuras labial e palatal gratuitamente. Cerca de 60 voluntários,
entre cirurgiões, fonoaudiólogos e enfermeiros, fi zeram parte da ação. As cirurgias foram realizadas no Hospital Albert Sabin e tiveram
prioridades os pacientes que tinham a fi ssura labial e àqueles que foram operados ano passado e precisavam continuar o tratamento
com cirurgia. O lábio leporino é uma má-formação congênita.