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Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil

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Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: 1519-5228

revbiocieter@yahoo.com.br Universidade Estadual da Paraíba Brasil

Pimenta, Suzana Magda; Barbosa Coelho, Maria de Fatima; Sales, Débora Marcia; Brito de Azevedo, Rodrigo Aleixo; de Figueiredo e Albuquerque, Maria Cristina

Germinação de sementes de Kielmeyera coriacea em diferentes substratos e condições de luz Revista de Biologia e Ciências da Terra, vol. 11, núm. 2, 2011, pp. 81-87

Universidade Estadual da Paraíba Paraíba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50021611011

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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 11 - Número 2 - 2º Semestre 2011

Germinação de sementes de Kielmeyera coriacea em diferentes substratos e

condições de luz

Suzana Magda Pimenta1; Maria de Fatima Barbosa Coelho2; Débora Marcia Sales1; Rodrigo Aleixo Brito de Azevedo2; Maria Cristina de Figueiredo e Albuquerque1

RESUMO

Kielmeyera coriacea Mart. - Clusiaceae é a mais importante fornecedora de cortiça do cerrado e

utilizada na medicina popular como tônica e emoliente. O objetivo deste trabalho foi verificar qual a melhor condição de substrato e luz para a germinação de sementes de K. coriacea. Foram conduzidos dois experimentos em delineamento em blocos casualizados com cinco repetições: no primeiro foram avaliados seis substratos (rolo-de-papel, sobre papel e entre papel, vermiculita, areia e terra preta), e no segundo cinco condições de luz (luz branca, ausência de luz-gerbox preta, ausência de luz- gerbox com papel alumínio, luz vermelha e vermelha distante). Foram avaliadas a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação (IVG). Os substratos entre papel e sobre papel proporcionaram a menor porcentagem de germinação (86 e 89%) e IVG (1,89 e 1,61) respectivamente. As sementes de K. coriacea foram indiferentes à luz, e a germinação ficou acima

de 90%. A espécie comporta-se como fotoblástica neutra.As sementes de K. coriacea podem ser

testadas em laboratório nos substratos areia, vermiculita, terra preta e rolo de papel. As contagens, inicial e final do teste de germinação podem ser realizadas após 2 e 15 dias da semeadura, respectivamente.

Palavras-chave: Plantas medicinais, velocidade de germinação, fotoblastismo, cerrado.

Germination of Kielmeyera coriacea on different substrates and light conditions

ABSTRACT

Kielmeyera coriacea Mart. - Clusiaceae is the most important cork tree in the cerrado bioma and is

used in folk medicine as tonic and emollient. The aim of this study is to determine the best substrate and light regime for seed germination of K. coriacea. Two experiments were performed in a randomized block design with five replications. In the first experiment were evaluated six substrates (roll of paper, seeds under the paper, seeds between sheets of paper, vermiculite, sand and black soil). In the second experiment were evaluated five light regimes (white light, darkness using black gerbox, darkness using gerbox with aluminium foil, red and far red light). The treatments “between sheets of paper” and “seeds under the paper” provided the lowest percentage of germination (86 and 89%) respectively, as well as the lowest IVG (1.89 and 1.61) respectively. The seeds of K. coriacea showed no response to light and the percentage of germination was above 90% and the seeds are considered neutral photoblastic. The laboratory tests of the seeds of K. coriacea can be performed on sand, vermiculite, black soil and paper roll. Counts, start and end of the germination test can be performed after 2 and 15 days of sowing, respectively.

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81 1 INTRODUÇÃO

O cerrado é um dos mais importantes ‘hotspots’ para a conservação da biodiversidade mundial, mas o esforço de conservação do bioma é muito inferior ao da Amazônia. Nos últimos 35 anos mais da metade dos seus 2

milhões de km2 originais foram cultivados com

pastagens e culturas anuais e as taxas de desmatamento têm sido historicamente superiores às da floresta Amazônica (Klink & Machado, 2005).

Entre as espécies do cerrado encontra-se

Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.

(Clusiaceae), conhecida popularmente como pau-santo, saco-de-boi, pau-de-(são)-josé, folha-santa, gordinha. O gênero Kielmeyera Mart. & Zucc. é endêmico da América do Sul, compreende cerca de 47 espécies, sendo 45 nativas do Brasil (Barros, 2002). Com a expansão agrícola dos cerrados, K. coriacea vem sendo vítima de uma exploração predatória tomando-se extinta em muitas regiões.

K. coriacea é a mais importante

fornecedora de cortiça do cerrado, em função da abundante produção de súber (Macedo, 1991); também é ornamental e apresenta propriedades

medicinais (Martins et al., 2004). Na medicina

popular sua casca é utilizada em garrafadas e obtém-se uma resina amarela considerada tônica e emoliente usada contra dores de dente. As folhas também são tidas como emolientes sendo usadas em banhos, além de fornecer tinta de cor verde, assim como sua casca em cocção que oferece tinta de cor vermelha (Silva Filho, 1992).

O cultivo é uma das opções para evitar a extinção de espécies e o conhecimento dos fatores que interferem na germinação de sementes é importante na domesticação e cultivo (Vieira & Alves, 2003). O substrato influi muito na germinação, visto que a aeração, capacidade de retenção de água, grau de infestação de patógenos entre outros fatores, podem variar de um substrato para outro favorecendo ou prejudicando a germinação. Ele deve manter uma proporção adequada entre a disponibilidade de água e a aeração, não devendo ser umedecido em excesso a fim de evitar que uma película de água envolva a semente restringindo a entrada de oxigênio (Brasil, 2009).

A resposta das sementes à luz é variável de acordo com a espécie (Marcos Filho, 2005). De acordo com o comportamento da semente em relação a exposição à luz, as sementes podem ser classificadas como fotoblásticas positivas, as quais dependem da luminosidade para germinar; fotoblásticas negativas, quando só germinam na ausência de luminosidade ou ainda fotoblásticas neutras, que germinam tanto na presença, quanto na ausência de luminosidade (Morais et al., 2002). Em estudos conduzidos por Dionello-Basta & Basta (1984), K.

coriacea se mostrou fotoblasticamente neutra.

Embora K. coriacea seja uma espécie freqüente e importante no cerrado brasileiro, os estudos de testes de germinação em Laboratório são ainda necessários. Estudando a influencia da umidade, embalagens e ambiente sobre o vigor de sementes de K. coriacea, Botelho & Carneiro

(1992) verificaram que após onze meses, a melhor

condição de armazenamento foi obtida em saco plástico, dentro da câmara para sementes com 8,7% de umidade, que mantiveram a viabilidade inicial. Já Coelho et al., (1997) informam que sementes de

K. coriacea recém coletadas apresentam 99% de

germinação, enquanto após 28 meses de armazenamento perderam totalmente a viabilidade. Melo et al., (1997) verificaram que a percentagem de germinação de K. coriacea, logo após a coleta, foi regular (62,5%), e, após seis meses, foi muito baixa (7%), devido talvez a condições inadequadas de armazenamento germinação. Santana et al., (2010) afirmam que a espécie apresenta alto grau de polimorfismo entre os indivíduos, o que pode afetar de maneira distinta os testes de germinação de sementes e emergência de plântulas e, conseqüentemente, a avaliação da qualidade fisiológica das sementes. Assim, o objetivo neste trabalho foi verificar qual o substrato e condição de luz propiciam maior germinação de sementes de K. coriacea.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

As sementes foram coletadas de frutos em deiscência, diretamente da planta mãe, na estrada do “Morro da Porteira”, no município de Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso, coordenadas 15°50’34.9”S e 56°24’03.0”W, no mês de agosto de 2010. O clima da região é tropical quente e sub-úmido e temperatura

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média anual de 24ºC, maior máxima de 42ºC e menor de 0ºC (Arruda et al., 2008).

Os experimentos foram realizados no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Determinou-se o teor de água das sementes em estufa a 105ºC±3ºC com três subamostras de 5g (Brasil, 2009). O peso de 1000 sementes foi feito usando oito subamostras de 100 sementes em balança analítica com precisão de quatro casas decimais (Brasil, 2009).

As sementes foram desinfetadas em hipoclorito de sódio a 2% por cinco minutos e em seguida lavadas com água destilada. As caixas plásticas do tipo gerbox utilizadas também foram esterilizadas com hipoclorito de sódio a 2%.

No primeiro experimento foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados com seis tratamentos (rolo-de-papel, sobre papel mata borrão, entre papel mata-borrão, vermiculita, areia e terra preta) e cinco repetições de 25 sementes.

Os substratos foram esterilizados em estufa a 105ºC±3ºC por 4h. As sementes foram colocadas sobre o substrato para germinar em câmara tipo B.O.D. a 30ºC com luz constante fornecida por quatro lâmpadas fluorescentes de 20W.

As avaliações foram feitas diariamente por um período de 21 dias, em que foram consideradas como germinadas as sementes que apresentavam raiz com 1cm de comprimento. Depois foram calculadas a porcentagem e velocidade de germinação de acordo com Maguire (1962).

Para o experimento com diversas condições de luz foi utilizado o mesmo procedimento inicial do experimento com substrato. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos (luz branca, ausência de luz em gerbox preto, ausência de luz em gerbox transparente envolvida com papel alumínio, luz vermelha e luz vermelha distante) e cinco repetições de 25 sementes.

Na simulação da luz vermelha e vermelho distante foi usada a metodologia citada por Almeida & Mundstock (2001). A luz vermelha foi obtida através de filtro constituído por duas folhas de papel celofane vermelho recortado e colado no lado externo da caixa de

plástico transparente. Para a luz vermelha extrema foram usadas duas folhas de papel celofane vermelho e duas folhas de papel celofane azul marinho, coladas na parte externa da caixa de plástico. As sementes do tratamento luz branca foram colocadas em caixas de plástico transparente e as do tratamento ausência de luz, em caixas de plástico preto e em caixas transparentes tipo gerbox envolvidas com duas folhas de papel alumínio.

O substrato utilizado foi o papel mata borrão saturado com água destilada, retirando-se o excesso. As sementes foram colocadas para germinar em camara tipo B.O.D. a 30ºC com luz constante fornecida por quatro lâmpadas fluorescentes de 20W. O reumedecimento foi realizado semanalmente. Como substrato foram utilizadas duas folhas de papel mata-borrão esterilizadas em estufa a 105ºC±3ºC por 3h e depois umedecidas com água destilada em 2,5 vezes o peso do papel seco.

As avaliações foram feitas diariamente por um período de 21 dias e considerou-se germinada a semente que apresentava raiz com 1 cm de comprimento. A avaliação no tratamento ausência de luz, e nos tratamentos com luz vermelha e vermelha distante foi realizada em ambiente escuro e com uso de lanterna com filtro de segurança formado por três folhas de papel celofane verde, obtendo a luz na faixa verde, tida como luz de segurança.

Depois foram calculadas a porcentagem e velocidade de germinação de acordo com Maguire (1962). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo programa SAEG (Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas) (Ribeiro Junior & Melo, 2009) e na comparação das médias dos tratamentos foi aplicado o teste Tukey a 5% de probabilidade.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Experimento com substratos

As sementes de K. coriacea apresentaram 5,1% de teor de água. A germinação iniciou-se no segundo dia em terra preta, areia e vermiculita, aos cinco em rolo de papel e entre papel e aos seis dias no substrato sobre papel, atingindo porcentagem de germinação acima de 85% (Figura 1).

(5)

81 Verificou-se também que a estabilização do

processo germinativo ocorreu a partir dos 15 dias após a semeadura nos substratos rolo de papel, terra preta, areia e vermiculita.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Rolo de papel Entre papel Sobre papel Terra preta Areia Vermiculita Po rc e n tagem de germinação a c umu lada

Dias após a semeadura

Figura 1 – Porcentagem de germinação acumulada de sementes de K. coriacea em diferentes substratos.

As sementes nos substratos entre papel e sobre papel apresentaram menor porcentagem de germinação e IVG (Tabela 1). Possivelmente esses substratos não mantiveram a umidade necessária para a germinação. Os outros substratos que proporcionaram maior germinação caracterizam-se por apresentar maior espaço poroso, alta capacidade de retenção de água, menor densidade e condições mais adequadas de aeração (Kämpf, 2000).

Tabela 1 – Porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG) de sementes de K. coriacea em diferentes substratos.

SUBSTRATOS Germinação (%) IVG Areia 99 a 3,75 a Rolo de papel 97 a 3,51 a Vermiculita 96 a 3,94 a Terra preta 95 a 3,49 a Sobre papel 89 b 1,61 ab Entre papel 86 b 1,89 ab C.V. (%) 8,26 20,53

As médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem significativamente pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

A porcentagem de germinação foi alta comparada com Melo et al., (1997) que verificaram 62,5%, mas de acordo com Coelho et al., (1997) que observaram 99% em sementes recém coletadas.

A vermiculita, terra preta, areia e rolo de papel têm sido considerados bons substratos na germinação de diferentes espécies. Percentagem de germinação elevada foi obtida por Barazetti & Sccoti (2010) com de sementes de bracatinga

(Mimosa scabrella Bentham) em vermiculita, e por Coelho et al. (2010) com sementes de timbó (Magonia pubescens St. Hil.) em terra preta. O melhor substrato para a germinação de pau ferro (Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul.) foi a areia (Lima et al., 2006) enquanto o rolo de papel é indicado para a germinação de trapiá (Crataeva

tapia L.) como foi verificado por Silva et al.,

(2007).

Experimento de condições de luz

A germinação teve início sete dias após a semeadura, atingindo aos 21 dias porcentagem de germinação acima de 90% (Figura 2). O comportamento germinativo nas diferentes condições de luz foi bem uniforme neste estudo, o que não seria esperado com o alto grau de polimorfismo entre os indivíduos (Santana et al., 2010). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Luz branca Escuro- gerbox preto Vermelho Escuro- papel alumínio Vermelho distante P o rc e n tag e m de g e rm inaç ão acumulada

Dias após a semeadura

Figura 2 – Porcentagem de germinação acumulada de sementes de K. coriacea em diferentes condições de luz.

Não houve diferença estatística entre as médias da porcentagem de germinação e IVG (Tabela 2). Em estudos conduzidos por Dionello-Basta & Dionello-Basta (1984) K. coriacea se mostrou fotoblasticamente neutra. Em trabalhos conduzidos com outras espécies arbóreas nativas do Cerrado, foi verificado que Tabebuia

aurea (Cabral et al., 2003), Caesalpinia peltophoroides (Ferraz-Grande & Takaki, 2006), Aspidosperma polyneuron (Sakita et al., 2007), Cochlospermum regium (Coelho et al., 2008) e Eriotheca pubescens (Carrijo et al. 2009) se apresentaram indiferentes à luz.

(6)

Tabela 2 - Porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação de sementes de K. coriacea em diferentes condições de luz.

LUZ Germ. (%) IVG

Luz branca 96 a 1,88 a

Escuro com papel alumínio 96 a 1,84 a

Vermelho 92 a 1,84 a

Vermelho Distante 91 a 1,74 a Escuro com gerbox preto 90 a 1,62 a

C.V. (%) 5,84 11,50

As médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem significativamente pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

Dias et al. (1992) verificaram que

Mimosa scabrella germinou satisfatoriamente

sob todas as condições de luz e, portanto, classificaram-na como pioneira. Espécies pioneiras são aquelas que se desenvolvem no início da sucessão ecológica e que teriam como função colonizar rapidamente áreas perturbadas. De acordo com essa classificação (Maciel et al., 2003) e com os resultados obtidos neste estudo, pode-se considerar K. coriacea como espécie pioneira, uma vez que ocorre tanto em áreas abertas como em áreas perturbadas, como roças e capoeiras.

A capacidade de germinação das sementes de K. coriacea em todas as condições de luz neste experimento pode justificar a ocorrência de plântulas dessa espécie em bordas de desmatamentos no Cerrado em condições naturais. Entretanto, o papel da luz no controle da germinação em laboratório e na natureza não está bem esclarecido, uma vez que as respostas podem variar de acordo com as características, as condições ambientais e de produção das sementes (Hartmann et al., 2008).

4 CONCLUSÕES

As sementes de K. coriacea germinam tanto na presença como na ausência de luz, comportando-se a espécie como fotoblástica neutra. O teste de germinação pode ser feito em laboratório nos substratos areia, vermiculita, terra preta e rolo de papel. As contagens, inicial e final do teste de germinação podem ser realizadas após 2 e 15 dias da semeadura, respectivamente.

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[1] - Universidade Federal de Mato Grosso, Av. Fernando Correa da Costa s/nº. CEP 78060-900 Cuiaba-MT. E-mail: smpimenta@ zipmail.com.br,

deboramarcias@bol.com.br, mariacfa@terra.com.br [2] - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira, Avenida da Abolição, 7. CEP 62790-000, Redenção, Ceará.

Email:coelhomfstrela@gmail.com, rodrigo.abazevedo@unilab.edu.br

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