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Elementos de Máquinas Lubrificantes e Lubrificação

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Academic year: 2021

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THIAGO PEREIRA COLONHEZI

Elementos de Máquinas

Lubrificantes e Lubrificação CORNÉLIO PROCÓPIO 2008 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CORNÉLIO PROCÓPIO

TÉCNICO EM PRODUÇÃO MECÂNICA TURMA: P15

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

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Sumário

Lubrificantes ... 3

Definição ... 3

Tipos de lubrificantes ... 3

No mercado, quais os tipos? ... 4

Lubrificação ... 10

Por que lubrificamos? ... 10

Lubrificação de correntes ... 10

Lubrificação de parafusos ... 11

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Lubrificantes

Para conservar a forma geométrica dos elementos de maquinas, isto é, para evitar o desgaste das superfícies de parceiros de contato, elementos de maquinas de contatos tribológicos devem ser eficientemente separados através de lubrificantes, quer dizer, deve-se evitar o contato metal-metal durante o movimento de rolagem ou deslizamento.

Isso pode ser feito através de um filme compacto de graxa ou óleo com capacidade de suportar carga (lubrificação hidrodinâmica) ou através de um revestimento superficial (lubrificação com lubrificantes sólidos) nos componentes de maquinas com contatos tribológicos.

Devido a altas exigências referentes a comportamento em altas pressões, efeito anti- desgaste, proteção contra corrosão e estabilidade à oxidação, todos os óleos

e graxas de alta performance contem uma serie de aditivos. Para a melhora do comportamento em altas pressões e do comportamento antidesgaste, são usados aditivos solúveis em óleo e de atuação química.

Aditivos de atuação química que se encontram em certa porcentagem em óleos e graxas, reagem quimicamente com o ferro do aço no contato tribológico,

quando são geradas, durante o contato de atrito, temperaturas suficientemente altas para que isso ocorra. Em uma determinada temperatura, aditivos químicos reagem com a superfície metálica e formam uma camada corrosiva de grande aderência, resistente a altas cargas e muito resistente ao desgaste.

Atenção: Devido ao consumo dos aditivos químicos por reação, os lubrificantes empobrecem, com o tempo, no teor de aditivos.

Ao contrário dos produtos com meio viscoso e consistente como óleos ou graxas, existe a possibilidade da separação das superfícies através de lubrificantes secos. Para a lubrificação a seco é aplicado, antes da partida nos contatos de atrito, um AF-Coating ( Anti-Friction-Coating) sobre as superfícies de contato. Em geral estes vernizes são mais usados para movimentos lentos, intermitentes e altas cargas.

Definição

A maioria dos lubrificantes comercializada hoje ainda é a base de óleos minerais, devido ao seu baixo custo de aquisição, porém com a cresente demanda da exigência de preservar o meio ambiente os produtos biodegradaveis ganham cada vez mais importância.

Também no ambiente de fábricas alimentícias, farmaceuticas e cosmeticas, os lubrificantes sintéticos, principalmente a base de PAO (PoliAlfaOleofina) ou óleos minerais brancos, são cada vez mais usados.

Todos estes produtos enquadram-se nas exigências dos orgãos publicas sanitárias, tais como NSF, DIPOA, ect. e são formulados com aditivos e óleos basicos menos nocivos ao ser humano ou animal.

Tipos de lubrificantes

Para a lubrificação de qualquer elemento de maquina precisamos em primeiro lugar definir quais tipos de lubrificantes vamos aplicar.

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Por exemplo um parafuso pode ser lubrificado com diversos produtos como por exemplo com óleo, graxa, pasta de montagem com lubrificantes sólidos ou com lubrificante seco ( verniz ).

Para facilitar a escolha mais adequada precisamos sempre saber em primeiro lugar, qual vai ser o ambiente aonde este parafuso vai ser montado. Por exemplo se este parafuso é usado numa montagem de caldeira aonde temos altas temperaturas, um óleo mineral ou sintético jamais vai trazer resultados esperados devido as altas temperaturas do ambiente. Futuramente, na hora da desmontagem, na maioria dos casos, praticamente vai ser impossível de soltar o parafuso sem quebrar-lo. Neste caso o tipo de lubrificante mais adequado seria uma pasta de montagem com lubrificantes sólidos ou um verniz lubrificante. O óleo da pasta evapora com as temperaturas elevadas e o lubrificante seco garante um filme de separação dos flancos de roscas evitando assim a soldagem.

No mercado, quais os tipos?

De modo geral podemos escolher entre 4 tipos de lubrificantes:

- lubrificantes oleosos, liquidos e fluidos lubro-refrigerantes (emulsões)

- lubrificantes graxosos - lubrificante pastoso

- lubrificante seco (pó ou verniz)

Óleos lubrificantes

Eles possuem a vantagem de que, em áreas de aplicação com temperaturas críticas, por exemplo em motores de combustão, além da transmissão da força ainda retiram energia térmica desfavorável do ponto de atrito.

A desvantagem consiste em que, aqui, devem ser dirigidos diretamente ao ponto de atrito, já que escorrem da cunha de lubrificação devido a seu comportamento fluido. Sem medidas adicionais, o ponto de atrito lubrificado com óleo rapidamente se movimenta a seco.

Existem óleos lubrificantes com base de fluidos minerais e com base de fluidos sintéticos. Os dois tipos são usados com ou sem aditivos químicos.

Também existem lubrificantes com aditivação de lubrificantes sólidos para melhorar o comportamento de extrema pressão. De maior importância é o PTFE e o bissulfèto de molibdênio. Os óleos com grafite tem mais aplicação

em produtos de forjaria a quente, porém devido a formação de fumaça existem hoje também produtos com grafite a base de água.

Fora dos aditivos usados é de suma importância de escolher a viscosidade certa para a aplicação.

Quando enfrentamos temperaturas muito baixas, recomenda-se o uso de óleos lubrificantes sintéticos ou fluidos de silicone. Da mesma forma para temperaturas altas.

Óleos minerais

São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes

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lubrificantes dependem da proveniencia e da viscosidade do petroleo cru. Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:

Óleo mineral de base parafínico

O nome ¨Parafina¨, de origem Latin, indica, que estas ligas quimicas são relativamente estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências quimicas. Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou

levemente elevadas. Nos lubrificantes eles são partes resistentes e preciosos, que não ¨envelhecem¨ ou somente oxidam de forma lenta.

Contém em sua composição quimica hidrocarbonetos de parafina em maior proporção, demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/temperatura. A grande desvantagem é seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem a sedimentar-se.

Óleo mineral de base naftênico

Enquanto os hidrocarbonetos parafinicos formam em sua estrutura molecular correntes, os naftêncios formam em sua maioria ciclos. Os naftenicos em geral são usados, quando necessitamos produzir lubrificantes para baixas temperaturas.

Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastômeros.

Óleo mineral de base misto

Para atender as caracteristicas de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftêncio ou parafínico em quantidades variados.

Óleos sintéticos

São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente. Eles possuem, na maioria das vezes,

um bom comporamento de viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências quimicas. Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos diferentes:

1. Hidrocarbonetos sintéticos

Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importancia de um lado os polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados. Estes óleos são fabricados a partirde óleos minerais, porém levam um processo de sinteticação, o qual elimina os radicais livres e

impurezas, deixando-os assim mais estavel a oxidação. Também consegue-se através desde processo um comportamento excelente em ralaçãoa viscosidade-temperatura. Estes

hidrocarbonetos ¨semi-sintéticos¨ atingem IV (Inices de Viscosidade) até 150.

2. Poliolésteres

Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidraúlicos e fluidos de corte os poli-alquileno-glicois, miscivel ou nãomiscivel em água tem hoje cada vez mais importançia.

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3. Diésteres

São ligações entre ácidos e alcoois através da perda de água. Certos grupos formam óleos de ester

que são usados para a lubrificação e, também, fabricação de graxas lubrificantes.Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as turbinas da aviação civil por resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações elevadíssimas. Dos óleos sintéticos eles tem o maior consumo mundial.

4. Óleos de silicone

Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra temperaturas baixas,altas e envelhecimento, como também pelo seu comportamento favorável quanto ao índice de viscosidade.Para a produção de lubrificantes destacam-se os Fenil-polisiloxanes e Methil-polisiloxanes.Grande importância tem os Fluorsilicones na elaboração de lubrificantes resistentes a influência de produtos quimicos,tais como solventes, açidos etc.

5. Poliésteres Perfluorados

Óleos de fluor- e fluorclorocarbonos tem uma estabilidade extraordinária contra influência quimica. Eles são quimicamente inertes, pórem em temperaturas acima de 260°C eles tendem a craquear e liberar vapores toxicos.

Graxas

São lubrificantes com propriedades de redução de atrito e desgaste, com consistência graxosa, compostos de óleo, engrossadas através de espessantes.

Os espessantes das massas são, na regra, sabões metálicos ou agentes espessantes orgânicos ou inorgânicos. A aplicação é feita, na maioria das vezes, em pontos de lubrificação que não podem ser alimentados com óleos lubrificantes ou não são aptos para a lubrificação com óleo.

Os principais objetivos são: - redução de desgaste - redução de atrito

- proteção contra corrosão - diminuir ruídos

- reduzir as vibrações

Menos : Eliminar o calor gerado

Mais : Vedação contra o meio ambiente (poeira, água, etc.).

Evitar fugas do lubrificante (do óleo).

A maioria dos mancais de rolamentos é lubrificada com graxa, especialmente devido aos poucos problemas de vedação dos rolamentos.

Graxas com lubrificantes sólidos são, na sua maioria, previstas para condições de

atritos mistos em baixas velocidades ou elevadas cargas. Estas massas com lubrificantes sólidos, como por exemplo graxas grafitadas ou com bissulfêto de molibdênio, podem aumentar a vida útil dos rolamentos consideravelmente.

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e o diâmetro médio do rolamento para poder calcular o fator DN. Tendo esta informação podemos indicar a consistência adequada:

Consistência de Graxa

Classe- NLGI Descrição Valor (mm|min)

00 graxa fluida 1 até 1,2 x 106 (Max. 1,5 x 106) 0 a 1 rotação elevada até Max. 1x 106

2 normal até Max. 800.000 3 normal até Max. 400.000 4 graxa vedante até Max. 50.000

Graxas alimentícias

Todos os lubrificantes alimentícios são produtos que podem entrar, acidentalmente, em contato com alimentos, medicamentos ou produtos cosmêticos. Essencial para as graxas alimentícias é que elas não tenham influência sobre o sabor, cheiro ou cor dos alimentos ou produtos médicos e que igualmente não haja ameaça à saúde do consumidor.

Consequentemente, a fabricação e distribuição de graxas atóxicas precisa estar de acordo com os regulamentos adequados, e procedimentos aprovados. Nos E.U.A. dois órgãos regulamentadores estão envolvidos nesta área:

1. FDA (Food and Drug Administration - Administração de alimentos e medicamentos) 2. NSF (National Science Foundation - Fundação Nacional de Ciencias)

A marca de NSF é mundialmente reconhecida para a identificação de produtos. No Brasil o órgão regulamentador é o DIPOA(Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) subordenado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Graxas alimentícias

A maioria das graxas alimentícias é fabricada com óleo mineral branco e aditivos aprovados pelos órgãos regulamentadores.

Outras exigências para graxa alimentícia:

- sem odor ou gosto

- grande resistência à lavagem por água - excelente adesividade

- resistência a grandes cargas - repelir a umidade

Como o sabão de lítio é um sabão metálico, este espessante não pode ser usado em lubrificantes para a industria alimentícia. Neste caso são indicadas graxas a base de sabão de alumínio ou alumínio-complexo.

Graxas grafitadas

A graxa grafitada com lubrificantes sólidos , na sua maioria,é prevista para condições de atritos mistos em baixas velocidades ou elevadas cargas. Estes produtos com lubrificantes sólidos, como por exemplo graxas grafitadas ou com bissulfêto de molibdênio, podem aumentar

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a vida útil dos rolamentos consideravelmente.

Geralmente a graxa com bissulfêto de molidênio é indicada para mancais lisos e mancais de rolamentos, enquanto a com grafite é mais indicada para a

lubrificação de cabos de aço e engrenagens abertas.

Desvantagem dos dois lubrificantes sólidos acima citados é sua cor preta e sendo assim eles tem sua aplicação restrita em diversos segmentos da indústria como por

exemplo na indústria têxtil, alimentícia, farmacêutica etc.

Para estes casos de aplicação foram desenvolvidos produtos com lubrificantes sólidos brancos a base de PTFE (politetrafluoretileno), oxido de zinco etc.

Quando encontramos massas com cobre, alumínio, zinco ou outros lubrificantes sólidos em geral não falamos mais de graxas, porém de pastas de montagem.

Graxas lubrificantes

Devido a variedade de graxas lubrificantes existentes, é possível uma solução apropriada para o problema de lubrificação. Podem ser escolhidos produtos para altas e baixas temperaturas, óleos minerais e graxas sintéticas, com ou sem lubrificantes sólidos, para as condições de funcionamento especiais.

Dependendo da exigência, podem ser aplicadas graxas da classe de consistência NLGI 000 até 3.

Em altas rotações e pequenas folgas dos mancais, são aplicadas massas lubrificantes mais moles pertencentes às classes de consistência NLGI 00 até 1.

Folgas maiores dos mancais e necessidade de uma vedação contra meios que podem penetrar, devem ser utilizadas graxas das consistências NLGI 2 até 3.

Para engrenagens abertas e cabos de aço são utilizadas lubrificantes com teores de betume como agente espessante e óleos básicos de viscosidade alta.

O uso de produtos asfálticos, devido de conter hidrocarbonetos aromáticos, está sendo evitado por motivos de segurança de trabalho.

Para válvulas, registros, torneiras machos e O`Rings na maioria são usadas produtos de fibra longa e em geral com óleos básicos sintéticos por resistirem a influência de produtos químicos.

Graxa dura em forma de bloco ou briquete tem aplicação por exemplo, nos processos de enrolamento em fábricas de laminação e maquinas de papel.

Graxas com sabão de cálcio

As graxas fabricadas com sabão de cálcio, óleo mineral e aditivos são lubrificantes cada vez menos encontrados nas linhas de produtos ofertadas pelos fabricantes. Em geral estes produtos estão hoje sendo substituídos na maioria dos casos pela graxa a base de sabão de lítio.

A grande vantagem da graxa com sabão de cálcio é a sua facilidade de fabricação e seu custo final ao usuário.

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As vezes estes lubrificantes ainda encontram campos de aplicação aonde podemos relubrificar freqüentemente e aonde queremos uma boa resistência à água.

Um destes pontos de aplicação são cabos de aço, chassis e molas de veículos pesados. Nestes casos ainda encontramos graxa grafitada com sabão de cálcio.

A grande desvantagem das massas com sabão de cálcio é o seu baixo ponto de gota: estas graxas tem uma faixa de uso muito limitada em referencia a temperaturas mais elevadas. Com temperaturas acima de 80 °C o sabão de cálcio começa a se fundir e sendo assim o óleo básico começa a sair do ponto de lubrificação.

Faria por exemplo pouco sentido de fabricar uma graxa com sabão de cálcio e óleo básico sintético.

Graxas de sabão de lítio

Os lubrificantes mais usadas são as graxas de sabão de lítio. São massas

lubrificantes de óleo mineral ou sintético que foram espessadas através de sabão de lítio e acido orgânico (resistente contra água).

O ponto de fusão do sabão de lítio acontece por volta de 180 °C, o que permite de usar estes produtos até uma faixa de temperatura de 140 °C por curtos períodos. A maioria das graxas de sabão de lítio são aditivadas com antioxidantes, aditivos EP (Extrema Pressão), anticorrosivos, melhoradores de índice de viscosidade e aditivos de adesividade (tacking agent). Além destes aditivos existem massas de sabão de lítio com aditivação de lubrificantes sólidos como Bissulfêto de Molibdênio grafite ou lubrificantes sólidos brancos como PTFE ( Politetrafluoretileno).

Óleos sintéticos, como alquilenoglicoís ou ésteres são usados em graxa de sabão de lítio semi-fluido para a lubrificação de pequenos moto-redutores. Polialphaoleofinas (PAO) são usadas como óleo básico para graxa especialmente desenvolvida para a lubrificação de materiais plásticos ou sintéticos.

Em casos para temperaturas extremamente baixas existem graxas de sabão de lítio com óleo de silicone ( - 75 °C). Graxas de lítio com óleos sintéticos a base de ésteres podem ser usadas até – 60 °C.

Como o sabão de lítio é um sabão metálico, este espessante não pode ser usado em lubrificantes para a industria alimentícia. Neste caso são indicadas graxas a base de sabão de alumínio ou alumínio-complexo.

Graxa de silicone

Devido a ampla faixa de temperatura de uso, a graxa de silicone destaca-se das outras graxas sintéticas. Dependendo do tipo de graxa de silicone, esta faixa de temperatura de uso pode variar de -75ºC até +290ºC

Enquanto as graxas para baixas temperaturas até -75ºC usam em geral sabão de lítio como espessante os produtos até +290ºC são espessados com fuligem, Azul Indanthren, Phthalocyanine(pigmento azul), sabão comlexo de aluminio ou Arilureias.

Graças à sua inêrcia química, o silicone esta sendo usado cada vez mais na indústria de alimentos. Existem hoje Compounds de silicone que possuem liberação FDA e NSF, órgãos regulamentores de uso de produtos em contato com alimentos.

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Em estufas de secagem de pinturas, aonde também temos altas temperaturas, a graxa de silicone não está sendo mais recomendada, devido ao fato que o silicone pode impedir a fixação da tinta. Neste caso recomenda-se de usar produtos com base de outros óleos sintéticos indicados

para altas temperaturas.

Vantagens de usar a graxa de silicone

ü Excelente estabilidade a oxidação ü Resistência a produtos químicos ü Resistente a radiação

ü Não ataca ou incha elastômeros, materiais plásticos(recomendamos testar antes!) ü Em alguns casos serve como lubrificante permanente

Lubrificação

Por que lubrificamos?

ü Reduzir o atrito e o desgaste; ü Esfriar as partes mecânicas;

ü Proteger contra a ferrugem e a corrosão; ü Vedar as partes em movimento;

ü Permitir um movimento livre; ü Eliminar ruídos;

ü Prolongar a vida dos equipamentos.

Lubrificação de correntes

1.1 Condições de lubrificação

Através da alta pressão superficial e baixas velocidades de deslizamento, a formação da película lubrificante hidrodinâmica somente é possível através do deslocamento lateral do lubrificante. Devido a isso, as correntes trabalham, na sua maioria na faixa do atrito misto, exceto, sejam alimentadas continuamente com excesso de lubrificante sobre o ponto do contato de atrito. Através da aplicação de lubrificantes especiais, pode ser reduzido o contato metal-metal e assim será reduzido ao mínimo o desgaste.

1.2 Tipos de lubrificantes

Óleos minerais ou sintéticos

Os óleos minerais somente podem ser usados até uma temperatura de no max. 120ºC pois a partir desta temperatura aparecem efeitos de resinificação que podem influenciar a flexibilidade da corrente. Acima desta temperatura devem ser usados óleos sintéticos.

Como os óleos lubrificantes escorrem, mesmo tendo aditivos de aderência, recomenda-se o uso de produtos com carga de lubrificantes sólidos ( grafite coloidal, bissulfeto de molibdênio etc.) para garantir uma lubrificação de emergência.

Graxas lubrificantes

Recomenda-se o uso de graxas diluídas em solventes para facilitar a penetração para dentro dos elos da corrente. Após da evaporação do solvente a graxa também proporciona uma vedação contra pó e não migra para fora como no caso de uso de óleos. Graxas a base de óleo mineral

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podem ser aplicadas até uma temperatura de 120ºC e acima devem ser usadas graxas a base de óleo sintético.

Vernizes lubrificantes

Quando forem exigidas além de altas pressões superficiais, também proteção contra corrosão, pinos e buchas podem ser revestidas com AF-Coatings ( Anti-Fricção). Estes vernizes

lubrificantes garantem uma proteção adicional ao desgaste. Com isto, aumenta-se a vida útil da corrente. O revestimento dos pinos de correntes e buchas deve ser feita antes da montagem no fabricante.

Lubrificação de parafusos

1.1 Tipos de lubrificantes

Óleos minerais:

Normalmente os parafusos e porcas são fornecidos lubrificados com óleo para garantir uma proteção temporária contra corrosão.

O óleo lubrificante atende solicitações até uma temperatura de trabalho até 80ºC.

Pastas de montagem:

As modernas pastas de montagem para parafusos, estáveis em altas temperaturas, são formuladas sem enxofre, fósforo, zinco, níquel e chumbo evitando assim riscos à saúde e ao meio ambiente.

Verniz lubrificante(Anti-Friction-Coatings):

Vernizes formam uma película lubrificante seca. Também tem excelentes propriedades contra a corrosão.

Óleos penetrantes

Óleos à base de solventes e querosene, que facilitam a desmontagem de parafusos enferrujados.

1.2 Condições de lubrificação

Durante o aperto de parafusos lubrificados com óleo, aparece um atrito misto entre os flancos das roscas do parafuso e da porca, isso significa, que as forças são transmitidas através do lubrificante, como também através do contato direto das superfícies.

Em parafusos de aço, as camadas de óxidos existentes funcionam, adicionalmente, como uma camada intermediária de lubrificação.

Mais problemática é a lubrificação de parafusos com ligas de níquel, cromo ou molibdênio, por somente formar uma camada fina de óxido. Esta camada fina é retirada muito rapidamente durante o aperto, causando assim soldagem entre as superfícies. Para evitar engripamento devem ser aplicado pastas de montagem ou vernizes “AF”(Anti-Friction) com lubrificantes sólidos adequados.

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Somente filmes de separação altamente resistentes à altas temperaturas e altas pressões podem proteger flancos e roscas contra soldagens.

Lubrificação de rolamentos

1. Técnica de lubrificação.

Mancais de rolamentos podem ser lubrificados, dependendo da aplicação, com graxas, óleos, lubrificantes sólidos ou com combinações destes.

A maioria dos mancais de rolamentos são lubrificados com graxas, devido aos poucos problemas de vedação dos rolamentos.

De um lado , o óleo no espessante da graxa é mantido no ponto de lubrificação e, por outro lado, é evitada a penetração de impurezas do ambiente para o ponto de lubrificação.

Dependendo da rotação, faixa de temperatura de trabalho, exigências sobre vedação, torques de partida e influências do meio ambiente, podem ser usadas graxas das classes de consistências NLGI 1 até 3.

Consistência de Graxa

Classe-NLGI Descrição Valor ( mm/min)

00 Graxa fluida 1 até 1,2 x106 (Max. 1,5 x 106) 0 à 1 Rotação elevada Até max. 1 x 106

1 Normal Até max. 800 000 2 Normal Até max. 400 000

3 Graxa vedante Até max. 50 000 Tabela: Valores orientativos para consistências da graxas em dependência do valor característico da rotação DN.

2. Quantidades de graxas

Geralmente, mancais de rolamentos são preenchidos de maneira que todas as superfícies de atrito sejam cobertas suficientemente com graxa. As seguintes quantidades são recomendadas em dependência com o valor característico da rotação DN:

Para valores DN : até 50 000 mm/min : 90 até 100 % até 800 000 mm/min : 30 até 50 %

até 1 500 000 mmm/min: 30% da área livre no rolamento

3. Relubrificação

Relubrificação ou troca de graxas é necessário quando não são atingidas a vida útil necessária ou o período previsto de funcionamento do rolamento com uma única lubrificação. Através de diversas condições de funcionamento e influências do ambiente, os filmes da graxa podem ser modificados.

Referências

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