• Nenhum resultado encontrado

A CRIAÇÃO FALA. Teletransporte ou transformação. Solitário? A carta de amor enviada por Deus. Deus está em todo lugar. Não, se tiver Jesus.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A CRIAÇÃO FALA. Teletransporte ou transformação. Solitário? A carta de amor enviada por Deus. Deus está em todo lugar. Não, se tiver Jesus."

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

A CRIAÇÃO

FALA

A carta de amor

enviada por Deus

Teletransporte — ou

transformação

Deus está em

todo lugar

Solitário?

Não, se tiver

Jesus.

M U D E S U A V I D A . M U D E O M U N D O .

(2)

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

Para obter informações sobre a Contato e outros produtos criados para a sua inspiração, visite nossa página na internet ou contate um dos distribuidores abaixo. www.activated.org/br

revistacontato.mail@gmail.com Editor Samuel Keating Design Gentian Suçi

© 2019 Activated. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'Ana.

A menos que indicado o contrário, todas as referências às Escrituras foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por

Editora Vida.

Volume 20, Número 2

CONTATO PESSOAL

O tesouro

Só Deus sabe por que colocou as commodities mais preciosas em lugares de tão difícil acesso. Se foi para pôr à prova nossa determinação, para ver a que ponto estaríamos dispostos a ir e que preço aceitaríamos pagar, funcionou.

O petróleo no subsolo dos desertos do Oriente Médio, ou no Círculo Ártico ou na camada pré-sal dos oceanos e as pedras preciosas como o diamante ou metais valiosos como o ouro em pontos de dificílimo acesso fazem com que somente os mais determinados e corajosos sacrifiquem seu conforto ou até arrisquem a vida em busca dessas riquezas.

Mas… e aí? As riquezas materiais não são permanentes nem trazem felicidade duradoura. “Que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”1questionou Jesus.

Felizmente, Deus deixou ao alcance de todos o que há de mais valioso e que pode, efetivamente, nos satisfazer pela eternidade. Refiro-me ao Seu amor, obviamente.

Um dos mais conhecidos e amados versículos da Bíblia descreve assim esse amor: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”2 Seu

maior desejo é que nos unamos a Ele em Seu lar eterno, no céu, e isso Ele tornou possível ao pagar o preço pelos nossos pecados. Deus é a essência do amor3 — e é dessa fonte que brotam todos os outros tipos de amor.

Se ainda não aprendeu a acessar o infindável reservatório do amor de Deus, esta edição da Contato pode mudar sua vida!

Mário Sant’Ana Editor

1. Mateus 16:26 NVI 2. João 3:16 3. Ver 1 João 4:8

(3)

Há alguns anos, fiz uma viagem de ônibus com um amigo. Com as malas no bagageiro e headphones devidamente conectados, partimos para uma longa e desconfortável viagem noturna na África do Sul. Antes mesmo de o ônibus avançar o primeiro metro do trajeto, comecei a pensar em alternativas para o que estávamos fazendo: Como seria maravilhoso se o teletransporte existisse! Não teríamos de gastar todas essas horas só para chegar a algum lugar. Mal suspeitava o que aquela noite nos reservava.

No meio do trajeto, por volta da duas da manhã, o ônibus teve uma pane e o motorista avisou que nossa viagem estava em uma “pausa indefinida”. Os mecânicos estavam a caminho para fazer o reparo, mas quando chegariam e quanto tempo demoraria o conserto eram questões com respostas bastante incertas, e lá estávamos nós no meio do nada.

TELETRANSPORTE — OU

TRANSFORMAÇÃO

Alguns saíram do veículo para es-ticar as pernas e respirar o ar fresco da noite. Eu estava muito chateado e até um pouco irritado com Deus por per-mitir que o ônibus quebrasse. Andava de um lado para o outro na escuridão, sentindo pena de mim mesmo.

Então ouvi música. Uma canção em tom baixo que emanava de algum ponto do grupo de passageiros. Aos poucos foi crescendo e se convertendo em uma melodia alegre e bonita. Uma voz após outra foi se somando àquela que começou solitária o movimen-to e logo parecia um coral. Éramos tantos cantando que os pensamen-tos negativos foram imediatamente afastados pelas notas de camaradagem e gratidão daquela canção.

Meu amigo segurou meu braço: “Olhe lá em cima”, disse apontando para o céu. Que cena gloriosa formada por um sem número de estrelas que cobriam a expansão, brilhando serenas sem a concorrência das luzes urbanas, como se dissessem:

Por Chris Mizrany

Tudo vai dar certo. Ali parado, cantando e contemplando o céu, arrependi-me dos meus queixumes minutos antes e me lembrei de uma citação: “Enquanto um vê a lama, outro admira as estrelas”. Com isso, desisti da ideia do teletransporte. Escolhi crescer nos momentos bons ou nem tanto, grato pelo que tenho e desfrutando os simples prazeres da vida. Com a canção de salvação em meu coração e o brilho das bênçãos à minha volta, desperto cada dia cheio de vontade de viver aquela jornada.

O ônibus foi reparado e seguimos viagem, mas o mais importante é que a experiência me transformou. Naque-la noite estreNaque-lada, no meio de lugar algum, aprendi mais uma vez que meu Senhor está em todos os lugares. Chris Mizrany é web designer, fotógrafo e missionário na organização Helping Hand na Cidade do Cabo, África do Sul. ■

(4)

familiaridade, me limitava a um estacionamento bem iluminado que tinha um guarda de segurança. Dar a volta no estacionamento a pé demorava cinco minutos e era isso que eu fazia, várias vezes.

O vigia disse que eu podia ficar tranquila, certa de que ali estaria segura. Ele era um lembrete visível da presença de Deus, sempre próximo e reconfortante. Eu podia relaxar e desfrutar meu exercício, sabendo que o vigia, Deus e Seus anjos estavam de serviço.

Mas o que havia de romântico nessa cena no estacionamento? Era quando eu caminhava e conversava com Jesus, Aquele que conhece meu coração melhor do que eu mesma. Tudo era quieto, não havia distrações e nada competia pela minha atenção, exceto a Lua, que apenas tornava a experiência mais intensa.

Amor no

estacionamento

Por Maria Fontaine

Descobri que um

estacionamento à meia noite pode ser um local bem romântico. Estou falando do momento romântico que vivenciei com Jesus em um estacionamento.

Eu precisava fazer exercícios e só tinha duas opções, ir para a academia climatizada, ou caminhar ao ar livre, no calor. Escolhi a segunda opção, porque geralmente sinto frio em locais com ar condicionado. Por outro lado, só aguento as temperaturas altas até um limite. Como aquela época do ano estava muito quente, tinha que esperar até as horas mais frescas, de forma que saía para me exercitar por volta da meia-noite.

Tudo estava quieto e quase todo mundo já dormia. Por estar em uma área com a qual tinha pouca

De vez em quando, aparecia um coelhinho no gramado, quando eu estava passando. Ele não parecia assustado comigo, mas curioso. Ele também ficava acordado até tarde.

Devo admitir que não curto muito os carros, mas até eles estavam dentre as várias conveniências e soluções da vida moderna pelas quais eu louvava a Deus.

Mas o que mais me encantava era a beleza natural das árvores que ladeavam o muro em volta da propriedade. As luzes de segurança do estacionamento iluminavam as folhas, dando-lhes uma aparência sedosa e uma coloração dourada. O efeito das luzes nas árvores era etéreo, quase mágico. O contraste entre a escuridão e a luz dourada produzia um efeito que só podia ser apreciado à noite.

(5)

dádiva especial do meu carinhoso e amoroso Senhor.

Eu fazia minhas caminhadas no estacionamento à noite com o meu MP3 player cheio de coisas interessantes para ouvir, no entanto raramente o ligava, porque aquele era o meu tempinho com Jesus e eu sentia o Seu amor me chamando.

Conversamos sobre muitas coisas. Ele me ensinou que até um estacionamento pode ser lindo quando Ele está conosco. E me garantiu que não importam as circunstâncias, podemos transformá-las em algo maravilhoso.

Maria Fontaine e seu marido, Peter Amsterdam, são diretores da Família Internacional, uma

comunidade cristã. Adaptado do artigo original. ■

N O J A R D I M

Por C. Austin Miles Bem cedo vou ao jardim De orvalho ainda coberto, E uma voz me diz assim: “Meu filho, estou bem perto!” Ele caminha e conversa comigo E me diz que a Ele pertenço E a alegria que ali dividimos, Ninguém jamais sentiu. Ouvi Sua voz divina Em acentos muito suaves, Que fala a mim com ternura igual À voz gentil das aves.

Ele caminha e conversa comigo E me diz que a Ele pertenço E a alegria que ali dividimos, Ninguém jamais sentiu. ■ Durante o dia, as coisas podem

ser tão duras, ríspidas, pragmáticas e funcionais, mas quando a suavidade da escuridão da noite se mescla com as luzes suaves, tudo muda. A combinação parece destacar e aumentar a beleza que já existe, mas passa despercebida de dia. Não é que os defeitos sumam, pois ainda estão ali e voltaremos a vê-los à luz do sol, mas a capa da noite os oculta enquanto contemplamos a beleza que não notamos durante o dia. O amor de Deus é assim, em grande medida. A experiência ilustrava para mim a maneira como Jesus vê a beleza em nós e escolhe não dar muita atenção às nossas imperfeições.

Uma noite ouvi um pássaro cantando, foi só uma vez. Nunca mais ouvi aquela linda sinfonia com vários tons, mas sem dúvida foi uma

(6)

DANDO

A

ELE

TODOS

OS

PEDACOS

Eu achava que minha vida estava resolvida. Um marido amoroso, quatro filhos maravilhosos e a satisfação no meu trabalho de assistência social. Mudáramos para a Indonésia para trabalhar em uma ins-tituição para crianças com deficiências, sob os auspícios do Conselho Interna-cional de Bem-estar Social e estávamos desfrutando muito nossas experiências.

Entretanto, as coisas mudaram quando meu quinto filho nasceu. Comecei a sofrer com pesadelos e depressão que dominavam todos os aspectos da minha vida. Então meu casamento se desfez.

Naquela época, fiz amizade com algumas mães expatriadas. Aquelas cristãs não apenas abriram seus lares e suas vidas para mim, mas também oraram por mim e me ensinaram a Palavra de Deus.

Com a ajuda delas, comecei a encontrar respostas na Bíblia. Então um dia estas palavras em Isaías me fizeram chorar:

Quando paro para lembrar, percebo como Deus cumpriu essas promessas. Tomou os pedaços de minha vida quebrada e a refez. Dina Ellens lecionou no Sudeste da Ásia por mais de 25 anos. Aposentada, permanece ativa em trabalhos voluntários e se dedica à carreira de escritora. ■ Por Dina Ellens

“Não temas; não serás

envergonhada. Não te envergonhes; não serás humilhada. Antes te esquecerás da vergonha da tua mocidade, e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.

Pois o teu Criador é o teu marido … é o teu Redentor.

Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor, e grande será a paz de teus filhos.”1

Apesar de ter sido escrita há milhares de anos, senti Deus falar comigo por meio daquela passagem. Não entendi todos os versículos completamente, mas relê-los me trazia consolo.

Foi um divisor de águas para mim. Não demorou, os sonhos tristes pararam por completo e pela primeira vez em meses pude dormir em paz. Meus dias se tornaram mais felizes e as perspectivas mais positivas. Continuei vivendo no Sudeste Asiático e ali criei meus filhos — hoje casados e que me abençoaram com catorze netos.

Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.

w— 1 Pedro 5:7 NTLH Nas noites mais escuras,

apegue-se à certeza de que Deus ama você, que sempre tem uma palavra para você, um caminho que você pode trilhar e uma solução para seu problema -- e você vivenciará aquilo no que acredita. Deus nunca decepciona quem nEle confia.

— Basilea Schlink (1904–2001) 1. Isaías 54:4–5,13

(7)

Estou sentada em uma pracinha em Sarajevo. Não sei por que, mas sempre quis voltar a este país, tão machucado no passado recente. As memórias me inundam os pensamentos. Vinha para cá com meus dois filhos pequenos para que pudessem correr e patinar. Corriam, brincavam, pulavam e gritavam felizes. Eu os olhava, às vezes preocupada, sempre orando pela sua segurança. De vez em quando participava dos jogos ou era juíza das competições.

Faz tanto tempo…

Eles cresceram tão rápido… Eu passava tanto do meu tempo com eles, ensinando-lhes em casa e os levava na maioria das minhas viagens. Eram meus companheiros nos trabalhos voluntários que eu fazia. Eu lhes ensinei a limpar e cozinhar; passeávamos juntos e muito mais. Estavam comigo aonde quer que eu fosse. O fato de eu ser solteira me impunha certos desafios, mas eu adorava ser mãe.

Então eles se mudaram para seguir com suas vidas e vi-me sem eles. Decidi voltar ao trabalho missionário e me juntei a um projeto em Bohol, nas Filipinas.

Aquela ilha parecia o paraíso na Terra. O oceano combinava incríveis tons de azul: azul-escuro, azure, turquesa, azul-bebê, índigo e tantos mais; cada pôr-do-sol era um festival das mais incríveis combinações de cores: amarelo brilhante, dourado, alaranjado, púrpura e muitos outros. Eu adorava as palmeiras, os barcos que pareciam partes de um sonho e o ritmo lento da vida naquele lugar.

Apesar de eu estar em meio a tanta beleza, contudo, meus passeios à noite na praia eram cheios de sentimentos de solidão e saudades. Eu sentia falta de meus filhos e de meus amigos. Às vezes, era quase insuportável. Eu chorava e pedia a Deus forças para continuar e para não me sentir tão desanimada e sozinha.

Sentada próxima à água, absorven-do toda a beleza que me cercava, eu

sentia a presença de Jesus. Às vezes, não sabia o que Lhe dizer. Houve mo-mentos em que eu estava tão mal que sequer conseguia ouvi-lO, mas sentia que estava com um amigo, depois de tudo já ter sido dito e compartilhado, e apenas ficávamos ali, quietos, con-solados pela presença um do outro.

Nas manhãs, antes de toda a agitação começar, eu escutava um sermão curto ou uma mensagem inspiracional. Não sei como eu teria sobrevivido sem meu tempo de devoção de manhã e sem meus encontros com Jesus à noite. Foram tempos muito especiais.

Estou escrevendo de Sarajevo, onde estou de visita. Meu filho agora é muito mais alto que eu. Ele ajusta sua câmera chique no tripé e corre para o meu lado. Clique. Já estou pronta para o próximo capítulo da minha vida. Mila Nataliya A.

Govorukha é conselheira de jovens e voluntária na Ucrânia. ■

SOLITÁRIO?

(8)

Pus-me a pensar na minha filha, que ainda não completara 18 anos, que ia passar um tempo com seu irmão mais velho. Que saudades eu já sentia! Era sua primeira vez longe de casa e meu coração doía quando eu pensava que não a teria perto de mim. Era um sentimento que eu conhecia bem, pois meus outros filhos já haviam saído de casa. Eu já deveria

PASSE

ADIANTE

Por Lilia Potters

Afivelei o cinto e esperava pela decolagem. Minhas costas doíam e sentia desconforto nas pernas, resultados da viagem de cinco horas de carro para o aeroporto e de mais duas do primeiro trecho da viagem aérea a caminho de casa. Para chegar ao meu destino, faltavam-me ainda outras cinco horas na classe econômica.

(9)

ter me acostumado, mas o mesmo sentimento de vazio começou a me possuir. As lágrimas ardiam em meus olhos, mas eu estava determinada a não ceder àquelas emoções.

Enquanto o avião taxiava na pista de decolagem, fechei os olhos e levei o coração a Jesus, pedindo-Lhe por um voo seguro, pela segurança de minha filha e dos meus outros filhos. Eu lhe agradeci por Ele sempre nos ter guardado e foi nesse momento que senti um sussurro em meu coração de que tudo estaria bem com minha menina, assim como tudo ficou bem com seus irmãos mais velhos, que saíram de casa antes dela.

O avião decolou, ganhou as alturas e então se nivelou.

Fui tomada por uma grande paz, enviada pelas garantias de Deus e pela lembrança de que Ele jamais deixara de atender às orações que fiz pelos meus filhos. As lágrimas, antes de ansiedade, passaram a ser de gratidão pela Sua fidelidade e pelo Seu consolo.

Quando abri os olhos, vi que uma mulher e uma menina de uns três anos haviam se transferido para os assentos ao meu lado, vazios até a decolagem. Apesar de eu estar torcendo por mais espaço para me esticar, entendi que a aeromoça provavelmente achou que elas precisavam daquele espaço.

Observei as dificuldades da mãe com a menina, cansada, irrequieta e com sono. Ofereci meu travesseiro e um cobertor extra para melhor acomodar a cabeça da criança. Com um olhar de

gratidão, ela explicou que estava voando havia oito horas. Em pouco tempo, a menina pegou no sono, esticada no seu assento e no colo da mãe.

Enquanto comíamos a refeição que nos foi servida, falamos de amenidades. Minutos depois, a aeromoça levou as bandejas e a mulher a meu lado tentou dormir um pouco. Passados alguns minutos, notei uma lágrima escorrer pelo seu rosto, depois outra. Tentou secá-las antes que eu as notasse, mas quando percebeu que era tarde, sorriu para mim com ternura.

“Está tudo bem?” — perguntei. “Sim, sim” — respondeu. Mas as lágrimas não paravam de vir.

Toquei-lhe levemente o braço e perguntei: “Posso ajudar?”

Em um esforço corajoso para se recompor, explicou que havia levado seu filho de 16 anos para estudar nos Estados Unidos. Ela era mãe de sete, mas aquele era o mais velho e o primeiro a sair de casa. E ela já estava com saudades.

Olhei para ela impressionada. Ao meu lado estava uma mulher com as mesmas emoções que eu vivenciara havia muitos.

Tomei-lhe a mão e disse que a entendia. Contei sobre minha filha e compartilhei com ela os pensamentos reconfortantes que Deus havia falado ao meu coração fazia pouquíssimo tempo. Ela ouviu atenta e sorriu em meio às lágrimas quando lhe disse que podíamos orar pelos nossos filhos e então confiar que Deus zelaria por eles.

Deus não nos conforta só para nos deixar confortáveis, mas para nos tornar confortadores. — John

Henry Jowett (1863–1923)

O Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação … nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. — 2 Coríntios 1:3–4

Animem e ajudem uns aos outros. — 1 Tessalonicenses 5:11 NTLH O amor do Senhor é de eternidade a eternidade sobre aqueles que o temem. — Salmo 103:17

Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti! — Isaías 49:15

Depois que nos despedimos, agradeci a Jesus por um voo seguro e como Ele arquitetara tudo com tanta perfeição. Acredito que Ele distribuiu os assentos no avião para que eu pudesse compartilhar Suas palavras e consolo com outra pessoa. Ele queria consolar nós duas.

Lilia Potters é escritora e editora nos EUA. ■

(10)

O AM

O

R NUNCA

Por Mara Hodler

1. 1 Coríntios 13:8 2. 1 João 4:8

3. www.just1thing.com

DEIXA DE AMAR

A maioria de nós conhece bem a frase “O amor nunca

falha.”1 Encontra-se ilustrada em materiais devocionais para crianças,

aparece em músicas, histórias e poemas. Conheço esse versículo desde que me entendo por gente.

Quando era mais jovem, eu achava que significava que o amor é forte o suficiente para obter o que quer. O “amor” tinha a faca e o queijo na mão e podia, de alguma forma, fazer o que queria. Acho que eu tinha uma ideia manipuladora do amor. Achava que podia ser mais inteligente, convincente, persuasiva, ou obter os resultados necessários.

Em retrospectiva, vejo que aplicava este significado de “amor” generosamente às minhas amizades. Eu pensava: “O amor nunca falha. Persiste até obter os resultados necessários”. Era como se legitimasse a manipulação, porque o “amor” que tinha pelos meus amigos só tinha boas intenções.

Como pode imaginar, isso nem sempre me tornou uma boa amiga ou alguém que os outros procuravam. Eu tentava, tentava para valer, mas às vezes ficava aquém do desejado. Eu me saía muito bem com pessoas com quem tinha uma relação breve. E como meu estilo de vida implicava viajar

constantemente, isso funcionava muito bem. Apesar de eu ter boas amizades de curta duração, frequentemente eu não tinha de passar por certas situações com meus amigos, uma vez que só convivíamos por pouco tempo.

Quando cheguei aos vinte anos, passei vários anos na mesma cidade. Ali fiz ótimas amizades, e foi então que tive as

primeiras experiências com os altos e baixos de amigos próximos. Às vezes, tudo corria às mil maravilhas e

(11)

O AM

O

R NUNCA

eu estava em sintonia com meus amigos. Outras vezes as coisas não iam muito bem. Um de nós passava por um momento difícil e fazia algo que magoava o outro, iniciava um hobby que não incluía o outro, ou arrumava uma amizade que não era inclusiva.

Quando isso acontecia, eu sempre tentava imaginar como trazer as coisas de volta ao que eram antes, sem levar em consideração o que meus amigos precisavam ou queriam. Só pensava em como eu achava que devia ser.

Essa maneira de ver as coisas ocasionou um impasse com minha melhor amiga. Durante certo tempo, ela e eu ficamos tão fora de sintonia que até era difícil acreditar que costumávamos passar nosso tempo livre juntas escalando, frequentando nossas cafeterias preferidas ou conversando. Sentia falta dela e queria que tudo voltasse a ser como antes!

Cada semana que passávamos fora de sintonia e sem nos compreendermos ficava mais difícil. Por fim, parei para orar sobre a situação. O versículo que Deus trouxe à minha memória foi “O amor nunca falha”. Eu estava mais fervorosa do que o normal e achava que precisava de algo mais profundo. Então me ocorreu uma interpretação alternativa da passagem: o amor nunca deixa de amar nem procura alcançar um determinado resultado, mas simplesmente ama e continua amando!

Essa compreensão foi vital para eu entender o significado dos versículos anteriores em 1 Coríntios 13: “O amor tudo sofre (não importa se você está zangada comigo); “tudo

crê” (eu sei que você é uma pessoa incrível); “tudo espera” (sei que ainda somos amigas); “tudo suporta” (posso esperar até você querer reatar a amizade). O amor nunca deixa

de amar.

Ao ver a minha amiga sob essa perspectiva, não senti mais a urgência de “endireitar” nada. Percebi que a amava e respeitava o suficiente para ser paciente, continuar amando-a e esperar até que ela se sentisse pronta para reatar a nossa amizade. E as coisas logo melhoraram.

Devo admitir que, quase uma década depois dessa experiência, ainda tenho muito para aprender sobre amor. A Bíblia diz que “Deus é amor.”2 Isso já deixa claro

que nunca entenderemos totalmente o amor nem nós próprios teremos amor suficiente. Mas também mostra por que ele é tão poderoso e algo pelo qual vale a penas lutarmos.

Quando amamos, tornamo-nos participantes da essência divina.

O amor tem muitas facetas. Pode se traduzir em fazer uma xícara de café para a sua mãe, abster-se de fazer um comentário cortante para o seu amigo, dar algo que você

gosta para alguém que precisa mais do que você, e assim por diante.

Ao tentar determinar se estou fazendo algo por amor ou não, meus verdadeiros motivos se revelam quando pergunto a mim mesma: “Qual é a minha verdadeira motivação?” Se estou querendo um determinado resultado porque é vantajoso

para mim, ou buscando um resultado pré-determinado, via de regra posso deduzir que tenho segundas intenções.

Quanto tenho certeza de que me desfiz de motivações egoístas, eliminei minhas desculpas e “boas razões”, só me resta a opção de continuar amando.

Às vezes, falar é mais fácil do que fazer, mas tenho visto que tenho de avançar uma pequena escolha de cada vez. Quando me esforço nesse

sentido, Deus sempre cuida do resto.

Este artigo foi adaptado de um podcast disponível em Just1Thing3, um site cristão

voltado à formação de caráter de jovens. ■

(12)

Autor desconhecido

A MONTANHA-RUSSA

1. Ver 2 Coríntios 5:7 2. 1 João 4:8 3. Isaías 55:1,3 NTLH

Acho que eu tinha 14 anos quando tive minha primeira experiência em uma montanha-russa. Por que estou fazendo isso?!? Lembro-me de pensar, quando meu carro estava pronto para despencar na primeira descida. Foi o início de um sobe e desce que parecia não ter fim e alterou totalmente meu ritmo cardíaco. Restava-me segurar firme e rezar para aquilo acabar logo.

Os primeiros meses após eu receber Jesus como Salvador foi como estar em uma montanha-russa. Às vezes, eu estava lá em cima e, de repente, me via no ponto mais baixo que já conheci! Quando meu “carro” estava subindo eu pensava: Que maravilha! Não podia ser melhor! A felicidade chegou para ficar! Então, depois de uma paradinha no ponto mais elevado, eu descia sem freio para as profundezas das dúvidas e decepções. Eu ainda não havia aprendido que “andar por fé e não por vista”1 significava prender meu carro às imutáveis

promessas de Deus, não nos meus efêmeros sentimentos.

Nos meus felizes dias “de subida” concluía que eu devia ter feito algo certo. Talvez, eu tivesse sido excepcionalmente humilde e estava alinhado com Deus. Seja o que for, algo havia me levado para além de alguma fronteira invisível e agora eu rumava a algum plano espiritual superior, deixando muito atrás os pobres mortais terráqueos. Eu me sentia no topo do mundo e muito orgulhoso do meu desempenho. Escalara meu Everest!

Invariavelmente, contudo, justo quando eu estava bem orgulhoso do meu suposto progresso e revelações espirituais, eu era confrontado comigo mesmo e meus verdadeiros problemas. Muito para meu horror, entendi que eu não tinha chegado àquele ponto de superação no qual me imaginava, mas apenas a um pico momentâneo — um de muitos daquela pista que eu percorria havia meses, porque eu fundamentava minha vida espiritual nos meus sentimentos, com todos os seus loopings e reviravoltas inesperadas.

Por fim, no fim da pista, quando a velocidade reduziu e saí do carro tonto, descobri surpreso que Deus ainda me amava! Ele era como um pai,

que me tomou em Seus braços para me garantir que tudo estava bem e me carregou até passarem as náuseas

(13)

Tive de dar várias voltas até poder entender com clareza quão incondicional de fato é o amor de Deus. Estivesse eu no alto ou em baixo, Seu amor era constante. Sempre que eu chegava no fundo e O buscava em oração, um sentimento de paz, segurança e aceitação tomava conta de mim. Era como se Ele me pegasse, tirasse a poeira da minha roupa e do meu corpo, me desse um beijo e um abraço, e me colocasse novamente no terreno firme da Sua Palavra, para então me indicar a direção certa — sempre com um sorriso amoroso e alguma palavra de ânimo. O versículo “Deus é amor”2

ganhava então um significado totalmente diferente.

Finalmente, aprendi que meus esforços mal orientados de atingir algum estado de espiritualidade que defini para mim mesmo apenas me atrapalhavam de entender as orientações que Deus oferecia para minha vida. Quando vi isso, deixei de me esforçar tanto para ser de um jeito ou de outro e simplesmente passei a confiar que, no fim das contas, Deus é quem está no controle e que me ajudaria a ser quem Ele me criou para ser.

Demorei vários anos para entender o que de fato é a verdadeira espiritualidade e que “estar por cima” não é de forma alguma a meta a ser atingida. A verdadeira humildade é reconhecer que não conseguimos sem a amorosa mão de Deus em minha vida e que a verdadeira religião é levar o amor de Deus aos outros.

Agora, sempre que vejo uma montanha-russa, paro e faço uma rápida oração a Deus, para Lhe agradecer pelo Seu amor e paciência, e pela Sua palavra que me tirou da pista criada pelos meus sentimentos e do modelo de espiritualidade que eu criara para mim mesmo, para me colocar no caminho estreito e apertado que leva para a vida com Ele agora e para

sempre! ■

Deus não nos ama porque somos bons ou porque trabalhamos arduamente para Ele. Ele nos ama porque o amor é o aspecto central da Sua natureza e porque Ele assim escolheu. E Ele escolhe estender um convite a todos nós: “Escutem, os que têm sede: venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça! Eu farei uma aliança eterna com vocês e lhes darei

as bênçãos que prometi.”3 Você pode aceitar esse convite agora mesmo, por meio desta oração:

Querido Jesus, aceito Seu amor e Seu convite. Por favor, entre na minha

vida e me perdoe pelos meus erros. Ajude-me a amar Você e os outros.

(14)

não entendia como Deus conseguia Se organizar para encontrar todos que chegam lá diariamente.

Quando terminei de expressar tudo isso para ela, reconhecendo minha admiração negativa, senti um impulso de retomar a busca pela bateria do relógio “Vou perguntar mais uma vez”, disse enquanto virava à direita, para acessar uma rua secundária. E para minha surpresa, a primeira coisa que vi quando paramos próximo a uma pequena galeria foi uma placa com letras garrafais: Oficina de Relógios.

Soltando uma gargalhada, minha esposa disse: “Está vendo? Ele acabou de lhe responder. É assim que Ele faz!”

Demorei para entender a mensagem que Deus estava me dando, de uma forma sucinta e inesquecível: Eu não apenas saúdo cada um que chega aqui, individualmente, mas atendo às suas

UM CONTO DE UMA

PEQUENA BATERIA

Por William B. McGrath

menores necessidade, de maneiras imprevisíveis, inclusive quando se trata de baterias para relógios!

E foi assim que Deus interveio na-quele dia e respondeu à minha pergunta! E logo fomos atendidos por um agra-dável e habilidoso vietnamita, cercado por lindos relógios. Ele tinha a bateria certa e, depois de examinar meu relógio, garantiu-me que era de excelente quali-dade e estava em perfeitas condições.

Lembrei-me então da introdução ao Salmo 139: “Ó SENHOR Deus, Tu me examinas e me conheces. Sabes tudo o que eu faço e, de longe, conheces todos os meus pensamen-tos. Tu me vês quando estou traba-lhando e quando estou descansando; Tu sabes tudo o que eu faço.”1

William B. McGrath é escritor freelance e fotógrafo. É membro da Família Internacional no Sul do México. ■

Minha esposa e eu estávamos a caminho de um funeral nos EUA.

Alugáramos um carro e tínhamos de fazer algumas coisas. A primeira na minha lista era passar em uma relojoaria onde eu pudesse trocar a bateria do meu relógio. Passamos em dois centros comerciais, mas ninguém sabia onde havia o que procurávamos. E quando nem mesmo uma busca no Google nos ajudou a encontrar uma relojoaria, desisti da troca.

De volta ao carro, minha esposa e eu falávamos sobre nosso parente que havia falecido e confessei minha dificuldade de imaginar como Jesus poderia pessoalmente aparecer a tantas pessoas para recebê-las no Céu. Com tanta gente na Terra e tantas mortes que acontecem todos os dias,

(15)

Minha família e eu certa vez fomos de carro até o cume do Pike Peak, o ponto mais alto das Rochosas. A 4.302 metros de altitude, ficamos embevecidos pelas paisagens de tirar o fôlego formadas por lagos cristalinos, formações rochosas e elevações majestosas por todos os lados. Toda a cena marcou a memória coletiva de nossa família e a compartilhamos repetidas vezes.

Sei que há muitas maneiras de admirar a natureza e vivenciar seu esplendor. Um entusiasta da vida silvestre pode se maravilhar com as criaturas que vivem na área, um geólogo se impressionaria com as his-tórias que as montanhas contam, um viciado em adrenalina ficaria extasia-do ao chegar ao pico mais elevaextasia-do ou em praticar um esporte ainda mais extremo. O que vi foi uma tremenda e eloquente expressão de Deus.

Fico sem entender como Deus criou cenas tão incríveis sem levar em conta meu próprio valor ou o valor coletivo da humanidade.

A CRIAÇÃO FALA

Por Marie Alvero

Mesmo conhecedor da nossa natureza pecaminosa, criou este mundo maravilhoso. De alguma forma, conectou a humanidade a esta criação e as pessoas umas às outras. Pela natureza física, as montanhas, os oceanos, as florestas, os desertos, as planícies e as águas, podemos ter um vislumbre da Sua natureza: permanente, maravilhosa, imponente e cheia de vida.

Além disso, qualquer um pode vivenciar Sua maravilha, independentemente de sua relação com Deus. A Bíblia diz que Ele faz chover sobre justos e injustos, demonstrando Seu amor por nós como um todo. Sua Criação demonstra Seu desejo de cuidar deste mundo e Sua fidelidade para conosco, independentemente de nossas ações. A Criação, a natureza, está continuamente se renovando e dando demonstrações de esperança, mesmo quando acontece um desastre e uma catástrofe.

Sinto-me pequena, nada mais que uma rápida nota em

Quer seja um seixo no rio ou uma majestosa montanha, vejo tudo no mundo como obra do Senhor. Quando pinto, tento representar a beleza da Criação de Deus em minha arte. … Porque vejo Sua paz, serenidade e contentamento, sentimentos que quero capturar nas minhas telas. Minha visão de Deus define minha visão do mundo. — Thomas Kinkade (1958–2012)

uma fantástica e monumental sinfonia, mas também me percebo conhecida. Espero que você também tenha a oportunidade de ficar de pé em um lugar bem elevado, para que sua alma possa exclamar como o fez a minha: Ó Deus! Quão grande és!

Marie Alvero foi missionária na África e no México.

Atualmente vive com o marido e os filhos na Região Central do Texas, nos EUA. ■

(16)

Nunca pense que estou longe de você. Nunca pense que vou ficar cansado de você. Não o julgo com base no que realiza para Mim ou pelas boas obras que faz. Não o comparo com outros. Considero o seu coração, o amor que tem por Mim e pelos outros. É o que considero importante, não todas as suas boas obras ou esforços para se aperfeiçoar.

Por favor, não se compare com um padrão que não estabeleci. Saiba que Meu amor não é dispensado em doses, de acordo com o que você acha que dedica a Mim ou faz por Mim. Meu amor é dado liberalmente e em abundância.

Eu o amo desde o início, e o amarei até ao final da sua vida e além, por toda a eternidade! Quanto mais você viver por Mim e vivenciar cada dia o amor que tenho por você, mais per-ceberá como ele é infinito e flui do Meu coração para o seu. Quero que o aceite como é, sem tentar compreendê-lo, pois está além da sua capa-cidade intelectual e da compreensão humana. Apenas saiba e aceite que este amor existe, é infinito e deixe-o transformá-lo e inspirá-lo a compartilhar este mesmo amor com os outros

AMOR

INCOMENSURÁVEL

Com amor, jesus

Referências

Documentos relacionados

O teste de patogenicidade cruzada possibilitou observar que os isolados oriundos de Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Manaquiri e Iranduba apresentaram alta variabilidade

2.1 ANÁLISE MERCADOLÓGICA 2.2 MISSÃO DA EMPRESA 03 CONCORRÊNCIA 04 FORNECEDORES 05 PLANO DE MARKETING 5.1 PLANO DE VENDAS 06 CUSTOS 07 INVESTIMENTO 08 ANÁLISE FINANCEIRA 09

Você não deve tomar BISOLTUSSIN se tiver alergia à substância ativa ou a outros componentes da fórmula; em tratamento concomitante ou tratamento nas 2 semanas anteriores com

[r]

Tendo o lançamento de “A Sangue Frio”, obra de Truman Capote, como marco fundamental para seu surgimento, o movimento ganhou adeptos em todo o mundo nos anos que

24- São realizadas com grupos de pessoas e, por isso, usam os espaços sociais (creches, escolas, locais de trabalho, comunidade) e espaços da unidade de saúde. As crianças em

Gostava que muitos meninos fossem tão felizes como eu sou, mas sei que há muitas crianças neste mundo que não sabem o que é alegria, nem sabem o que é brincar8. Queria que todas

- Remover as pastilhas usadas e retornar todo o parafuso de regulagem em seguida montar uma pastilha nova do lado da roda, empurrando com a mão a pinça no sentido do cilindro de