Willian Marinho Dourado Coelho
MÉTODOS
ALTERNATIVOS
PARA CONTROLE
QUIMICO DE
INVERTEBRADOS
DE INTERESSE
PARA SAÚDE
PÚBLICA
Manual técnico
– 1 edição
EDITORIAL
Prezados
Este manual foi elaborado com o objetivo de informar a população e os profissionais envolvidos com o controle de pragas urbanas sobre a ação de produtos químicos que são utilizados no dia a dia nas atividades domésticas e comerciais como uma alternativa eficaz na eliminação de moluscos, aracnídeos e insetos.
Estas substâncias são, em sua maioria, encontradas em lojas especializadas em vendas de produtos de limpeza, mercados e casas agropecuárias. Os animais aqui relacionados foram capturados na área urbana e rural do município de Andradina-SP e, a constatação da eficácia dos produtos, nas condições deste estudo, foi realizada com base no cálculo da DL50 em diluições seriadas, experimentando-se os animais em ambiente controlado e, na fase final, a campo.
O tema tratado neste manual é de relevância pois, nesta região e em outras áreas do país, a presença desses animais tem ocasionado vítimas humanas e animais corriqueiramente, inclusive, ceifando vidas.
Assim, após um árduo ano de pesquisas, fica o desejo de que essas informações sirvam para complementar os métodos de controle já existentes, beneficiando a comunidade com alguma melhoria na eliminação de pragas urbanas.
Dados do autor:
Willian Marinho Dourado Coelho
Pós – Doutor pela Universidade Estadual Paulista – UNESP Campus de Araçatuba-SP.
Doutor pela Universidade Estadual Paulista – UNESP Campus de Jaboticabal-SP.
Mestre pela Universidade Estadual Paulista – UNESP Campus de Araçatuba-SP.
Graduado pela Faculdade de Ciências Agrárias de Andradina-SP – FCAA Andradina-SP.
Professor do ensino superior pela Faculdade de Ciências Agrárias de Andradina nos cursos de Medicina
Veterinária, Agronomia e Biotecnologia.
Membro do corpo clínico da clínica médico veterinária – CLINICÃO – Andradina-SP.
PREFÁCIO
Grande quantidade de animais podem migrar para as
áreas urbanas em busca de alimento e abrigo, terminando por coabitar com seres humanos e animais domésticos.
O ambiente criado nos conglomerados urbanos favorecem a manutenção e a proliferação de diferentes animais que são, em sua maioria peçonhentos ou vetores de doenças, como algumas importantes zoonoses.
Esses seres, considerados como pragas urbanas, se valem dos lixões, entulhos, terrenos baldios e sobras de alimentos para completarem seu ciclo biológico, encontrando ainda, diversificado e farto número de hospedeiros nas cidades e em suas cercanias.
Fica claro que esses animais são favorecidos pelo desmazelo humano, que degrada e polui o meio ambiente, transformando suas próprias residências, quintais e arredores, em verdadeiros depósitos de lixo.
Deve-se citar ainda que o meio rural, as áreas de matas e reservas florestais, cuja devastação ocorre escancaradamente dia após dia para exploração dos recursos naturais e a implantação de monoculturas favorece a urbanização do ciclo de grande número de animais sinantrópicos, que causam e disseminam uma série de doenças.
Assim, será oferecido neste manual algumas informações básicas sobre a biologia de alguns insetos, aracnídeos e molusco, de modo que o leitor compreenda o quão necessária é a adoção de medidas preventivas e de controle para que se possa combater e erradicar estas pragas de seu lar e de sua comunidade, beneficiando a todos.
“ A ignorância de um povo é, das
doenças, a mais perniciosa”
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Os produtos químicos mencionados neste manual foram
selecionados para compor este estudo porque:
a) Podem ser encontrados facilmente;
b) São utilizados corriqueiramente nas atividades diárias domésticas,
empresariais e em ensino e pesquisa;
c) São substâncias de baixo custo, possibilitando o acesso à maior parte da
população;
d) A apresentação comercial de alguns produtos é feita em recipientes com
grandes volumes e que, após preparados, fornecem grandes quantidades de inseticidas e moluscicidas;
e) Não requerem utilização de equipamentos especiais para seu preparo e
aplicação, que não o uso de equipamento de proteção individual (EPI) mencionado pelo fabricante;
f) Que não foram testados anteriormente ou cuja rotulagem não o indique
para tal finalidade;
A constatação da eficácia foi estipulada com a aplicação dos produtos à campo sobre os invertebrados por meio do cálculo da DL50 em diluições seriadas e, portanto, não seguem necessariamente as especificações do fabricante quanto ao seu modo de preparo. A diluição mencionada no texto refere-se a parte (volume) de produto por parte (volume) de água. Cabe ressaltar que durante a aplicação desses produtos foi possível observar a morte de diversos animais incluindo insetos, aranhas, moluscos, pequenos répteis, anfíbios e até mesmo de plantas. Esses compostos devem ser mantidos armazenados em locais seguros, conforme informações na rotulagem, devendo ficar sempre longe do alcance de crianças, incapazes e de animais.
É importante ressaltar que a pulverização desses produtos age diretamente sobre a maioria dos animais sinantrópicos, ou ocasionando sua morte, ou promovendo a criação um ambiente inóspito para estes animais.
SUMÁRIO
Controle químico do caramujo africano ...
Breve revisão sobre a biologia do caramujo africano (Achatina fulica) e descrição dos produtos químicos alternativos que apresentaram , nas condições deste estudo, atividade moluscicida.
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Controle químico do escorpião ...
Habitats e condições ideais para o estabelecimento dos escorpiões amarelo (Tityus serrulatus) e marrom (Tityus
bahiensis), sua importância enquanto causador de escorpionismo, mencionando quais produtos químicos são
potencialmente tóxicos para estes aracnídeos.
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Controle químico do bicho barbeiro...
Descrição sucinta das características desses insetos e de sua importância como vetores da doença de Chagas, demonstrando, ainda ,como eliminar e repelir quimicamente esses parasitos.
8
Controle químico de pernilongos...
Principais locais de proliferação e abrigos dos pernilongos. Atuação destes insetos hematófagos como vetores doenças e as formas de aplicação de diferentes compostos químicos com atividade inseticida e repelente.
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Controle químico de flebótomos...
Abordagem sobre os aspectos morfológicos e reprodutivos básicos do Lutzomyia longipalpis. Locais de procriação, importância desses insetos como parasitos e vetores da leishmaniose, e quais foram os produtos químicos que, quando aplicados nos locais onde habitam os flebotomíneos, apresentaram atividade inseticida, promovendo ainda o controle ambiental desse inseto.
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Controle químico de baratas ...
Principais locais que se constituem em abrigos desses artrópodes, seus inimigos naturais, importância como veiculadores de doenças e como eliminá-las a partir da aplicação de diferentes produtos químicos.
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Controle químico de aranhas ...
Função ecológica das aranhas, coabitação com seres humanos e animais. Descrição das principais espécies de interesse médico no Brasil e quais produtos químicos foram eficazes em matar e repelir esses animais .
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Barreira físico-química contra insetos...
Método utilizado para impedir e repelir a entrada de insetos por frestas, fendas e buracos.
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Pulverize sobre os caramujos solução contendo:
1. Desinfetante de uso geral numa concentração mínima de 30% ou sabão líquido em concentração de 40% ou mais.
Obs: a eficácia dos produtos varia de acordo com a marca e
o princípio ativo utilizado.
2. Ativado ou solupan para limpeza de veículos numa diluição de 1:5 e 1:20, respectivamente;
3. Água oxigenada em concentração mínima de 20%;
4. Formalina em concentração de 10%.
Obs: caso o molusco esteja recolhido em sua concha ou
embaixo de objetos é preciso revolvê-los, expondo-os ao
produto, sendo necessário, às vezes, uma segunda
pulverização
.Para morte imediata:
5. Utilize qualquer um desses produtos isoladamente, pouco diluídos ou puros.
Informações básicas
Nome comum: caracol gigante africano.
Molusco terrestre, originário da África, que
foi introduzido no Brasil visando o cultivo e a
comercialização.
É um animal extremamente prolífero,
resistente às intemperes, capaz de realizar
quatro posturas anuais, gerando até 400
ovos.
Os ovos são de coloração branco a
amarelados e são encontrados nas
vegetações ou enterrados a poucos
centímetros de profundidade.
Apresenta grande voracidade,
alimentando-se de plantas ornamentais, nativas e de
hortaliças.
A cultura deste molusco é considerada como
atividade ilegal pois, sua presença em locais
não nativos pode desencadear a extinção de
espécies pertencentes à flora local.
Além de ser considerado como uma
importante praga agrícola, este invertebrado
participa no ciclo da angiostrongilíase
abdominal e meningoencefálica humana,
considerada como uma importante zoonose,
além de causar a aelurostrongilose em
gatos.
CARAMUJO AFRICANO
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Pulverize sobre os escorpiões solução contendo:
1. Piretróides e piretrinas;
2. Imiprotrim, permetrina, cipermetrina, clorpirifós (associados ou não ao citronelal);
Obs: nestes casos, a eficácia dos produtos tem grande
variação de acordo com a marca utilizada e a sua forma de
apresentação.
3. Formalina em concentração de 10%.
Dependendo do produto utilizado diretamente sobre o animal e da concentração, a morte dos escorpiões ocorre em até 2 minutos.
A pulverização contínua também impede que os escorpiões retornem aos seus abrigos.
Obs: a asperção deve ser realizada no interior das
residências e em suas adjacências pois, os escorpiões que
não foram atingidos pelo produto podem se deslocar das
áreas onde foi executada a pulverização e adentrar os
domicílios.
Informações básicas
Nome comum: escorpião.
Artrópode terrestre capaz de habitar
diferentes ambientes, principalmente as
regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, o
gênero Tityus é o de maior interesse
toxicológico.
São animais com elevada prolificidade,
especialmente porque, uma única fêmea
pode gerar populações sozinha.
Os escorpiões, assim como outras pragas
urbanas, encontram condições ideais de
sobrevivência nas áreas urbanas,
valendo-se do acúmulo de lixo, terrenos baldios,
construções
inabitadas,
entulhos,
alimentação farta (insetos), e a ausência de
predadores naturais.
De hábito predominantemente noturno, os
escorpiões causam inúmeros acidentes com
animais e seres humanos, podendo
ocasionar até mesmo o óbito em se tratando
de indivíduos jovens e idosos.
ESCORPIÃO
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Pulverize diretamente sobre os bichos barbeiros solução contendo:
1. Piretróides e piretrinas;
2. Imiprotrim, permetrina, cipermetrina, clorpirifós (associados ou não ao citronelal);
3. Ativado para limpeza de carro (ácido sulfônico e associações) ou limpa pedras (ácido clorídrico com ácido acético glacial), numa diluição de 1:5 ou puro.
Obs: nestes casos, a eficácia dos produtos tem grande
variação de acordo com a marca utilizada e a sua forma de
apresentação.
4. Formalina em concentração de 10%;
5. Querosene ou óleo diesel.
No ambiente, a aplicação regular destes produtos tornam os abrigos inóspitos aos barbeiros e a outros animais.
Obs: quando possível, a pulverização deve ser realizada
também no interior das residências e em suas adjacências
pois, os bichos barbeiros que não foram atingidos pelo
produtos podem se deslocar das áreas onde foi executada a
asperção e adentrar os domicílios.
Informações básicas
Nome comum: bicho barbeiro ou chupança.
São insetos hematófagos obrigatórios,
extremamente adaptados aos ambientes
urbanos e periurbanos. Também ocorrem
nas áreas rurais, especialmente onde
existem criações de animais, com precárias
condições de higiene e de instalações.
Possuem hábito noturno, alimentando-se de
animais de sangue quente. Gostam de locais
de temperaturas mais amena e ar seco,
abrigando-se em frestas, ocos de madeiras,
entulhos, casas de pau a pique e as áreas
de matas.
São insetos que apresentam longevidade e
prolificidade podendo, uma única fêmea,
gerar centenas de ovos.
Estes parasitos são vetores de uma
importante zoonose conhecida como doença
de Chagas.
BICHO BARBEIRO
Triatoma spp., Panstrongylus
spp. e Rhodinius spp.
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Pulverize diretamente sobre os pernilongos ou sobre suas larvas solução contendo:
1. Ativado para limpeza de carro (ácido sulfônico e associações) ou limpa pedras (ácido clorídrico com ácido acético glacial), numa diluição de 1:10 ou 1:7;
2. Piretróides e piretrinas;
3. Imiprotrim, permetrina, cipermetrina, clorpirifós (associados ou não ao citronelal);
4. Formalina em concentração de 10%;
5. Querosene ou óleo diesel.
No ambiente, a aplicação contínua destes produtos elimina as formas evolutivas do parasito e desalojam os pernilongos de seus abrigos.
Aplique os produtos nos locais onde existe risco de haver acúmulo de água ou onde já existem larvas dos mosquitos. O efeito larvicida é imediato, com alguma ação residual repelente.
Obs: se o ambiente permitir, a pulverização deve ser
realizada também no interior das residências e em suas
adjacências pois, os pernilongos que não foram atingidos
pelo produto podem se deslocar das áreas onde foi
executada a pulverização e adentrar os domicílios.
Informações básicas
Nome comum: mosquito da dengue,
pernilongo.
Os pernilongos são insetos alados,
hematófagos, presentes em todas as regiões
do Brasil. São animais que proliferam nas
áreas residenciais ou em suas proximidades.
Na zona urbana, esses parasitos encontram
uma ampla variedade de locais para
habitarem como em terrenos baldios, lixões,
casas abandonadas ou mal cuidadas,
proliferando abundantemente em locais
onde se acumula água.
O mosquito comum tem como hábito se
alimentar de sangue durante a noite. Já os
do gênero Aedes, principal transmissor da
dengue, realiza o repasto sanguíneo durante
o dia, especialmente nas primeiras horas da
manhã e nas últimas horas da tarde. Gostam
de locais sombreados dentro e fora dos
domicílios.
O mosquito Aedes aegypti pode transmitir
também a febre amarela.
PERNILONGOS
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Pulverize no ambiente solução contendo
1. Ativado para limpeza de carro (ácido sulfônico e associações) ou limpa pedras (ácido clorídrico com ácido acético glacial), numa diluição de 1:10 ou 1:7;
2. Piretróides e piretrinas;
3. Imiprotrim, permetrina, cipermetrina, clorpirifós (associados ou não ao citronelal);
4. Formalina em concentração de 10%;
5. Querosene ou óleo diesel.
A aplicação contínua destes produtos elimina as formas evolutivas do parasito e desalojam os flebótomos de seus abrigos.
No ambiente:
Prepare os produtos deixando-os mais concentrados e realize a asperção nos locais onde existe matéria orgânica acumulada. O efeito inseticida é imediato com ação residual repelente.
Obs: se o ambiente permitir, a pulverização deve ser
realizada também no interior das residências e em suas
adjacências pois, os flebotomíneos que não foram atingidos
pelo produto podem se deslocar das áreas onde foi
executada a pulverização e adentrar os domicílios.
Informações básicas
Nome comum: birigui, tatuquira, cangalha.
São pequenos insetos alados com 1 a 3 mm
de comprimento, corcundas e com asas
estreitas que permanecem levantadas
quando estão pousados.
As fêmeas são hematófagas e põe cerca de
40 a 50 ovos em lugares escuros e úmidos,
principalmente em matéria orgânica em
decomposição. A população destes insetos
é abundante onde existem terrenos baldios,
galinheiros, chiqueiros, canis e lixões.
As larvas se alimentam de restos orgânicos
evoluindo para ninfas que são praticamente
imóveis. Ao atingirem a fase adulta, os
insetos
se
tornam
bastante
ativos,
principalmente nos períodos crepusculares e
noturnos.
Durante o repasto sanguíneo, as fêmeas
podem transmitir as leishmanioses para
animais e humanos.
FLEBÓTOMOS
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Pulverize diretamente sobre as baratas solução contendo:
1. Ativado para limpeza de carro (ácido sulfônico e associações) ou limpa pedras (ácido clorídrico com ácido acético glacial), numa diluição de 1:7 ou 1:5;
2. Piretróides e piretrinas
3. Imiprotrim, permetrina, cipermetrina, clorpirifós (associados ou não ao citronelal).
4. Formalina em concentração de 10%;
5. Querosene ou óleo diesel.
Com exceção do querosene e óleo diesel, os demais produtos foram utilizados também em ralos, caixas de gordura e esgoto, sendo eficazes na morte deste e outros insetos, atuando ainda como repelentes ambientais.
Obs: se o ambiente permitir, a pulverização deve ser
realizada também no interior das residências e em suas
adjacências pois, as baratas que não foram atingidas pelo
produto podem se deslocar das áreas onde foi executada a
pulverização e adentrar os domicílios.
Informações básicas
Nome comum: barata vermelha, barata de
esgoto, barata de cozinha.
São
insetos
com
tamanho
variado
dependendo da espécie. O corpo é ovalado,
achatado dorso-ventralmente e, em geral,
possuem coloração escura.
Gostam de habitar lugares ecuros e úmidos,
principalmente onde haja pedras, árvores,
ninhos e edificações humanas. Também
estão presentes nos esgotos e onde existem
matéria orgânica em decomposição.
Baratas urbanas são capazes de viver por
alguns dias sem água e até meses sem
comida.
Estes animais prosperam especialmente nos
locais onde há escassez dos seus
predadores
naturais
como
lagartixas,
formigas, aranhas, escorpiões, dentre
outros.
As baratas são animais sinantrópicos e
atuam como vetores mecânicos e
biológicos de grande número de agentes
causadores de doenças.
BARATA
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Pulverize diretamente sobre aranhas solução contendo:
1. Piretróides e piretrinas;
2. Imiprotrim, permetrina, cipermetrina, clorpirifós (associados ou não ao citronelal);
Obs: nestes casos, a eficácia dos produtos tem grande
variação de acordo com a marca utilizada e a sua forma de
apresentação.
3. Ativado para limpeza de carro (ácido sulfônico e associações) ou limpa pedras (ácido clorídrico com ácido acético glacial), numa diluição de 1:5 ou 1:4;
4. Formalina em concentração de 10%;
5. Querosene.
No ambiente, a aplicação contínua destes produtos elimina e desaloja as aranhas de seus abrigos.
Obs: se o ambiente permitir, a pulverização deve ser
realizada também no interior das residências e em suas
adjacências pois, as aranhas que não foram atingidas pelo
produto podem se deslocar das áreas onde foi executada a
pulverização e adentrar os domicílios.
Informações básicas
Nome comum: aranha de jardim (A); aranha
marrom
(B);
aranha
armadeira
(C);
caranguejeira ou tarântula (D).
As aranhas possuem diferentes tamanhos,
formas, hábitos e, em sua maioria, são
peçonhentas. Esses animais são parte
fundamental no controle de insetos e outras
pragas. Entretanto, acidentes podem ocorrer
entre aranhas, seres humanos e outros
animais.
As principais aranhas de intersse médico no
Brasil pertencem aos gêneros Phoneutria e
Loxoceles. Esses animais apresentam
hábito noturno, encontrando-se alocadas
dentro dos domicílios e em seus arredores.
Os terrenos baldios, entulhos, porões e
sótãos favorecem a profileração das aranhas
com abrigos e fontes de alimento.
ARANHA
Lycosa spp., Loxoceles spp.,
Phoneutria spp., Lasiodora spp.
MÉTODOS ALTERNATIVOS DE CONTROLE QUÍMICO
A
B
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Materiais requeridos:
1)
Corda, barbante ou cadarço;
2)Fita adesiva;
3)
Produtos
inseticidas,
carrapaticidas,
acaricidas ou repelentes
Métodos
1)
Medir o espaço entre os batentes e a
altura do vão da porta;
2)
Cortar um pedaço da corda, barbante ou
cadarço que fique justo e perfeitamente
acoplado ao vão da porta;
3)
Pregar sob o vão da porta pedaço da fita
adesiva que se estenda de um batente
ao outro;
4)
Embeber a corda, barbante ou cadarço
com o inseticida, carrapaticida, acaricida,
ou repelente, deixando escorrer o
excesso do produto;
5)
Colocar sobre a fita adesiva o pedaço de
corda, barbante ou cadarço impregnado
com o veneno;
6)
Fechar a porta com o material para o
lado de fora.
Obs: é importante lembrar que o efeito dos
produtos químicos não é permanente. Deste
modo, faz-se necessário que se realize nova
impregnação com tais produtos pelo menos
uma vez por dia.
MÉTODO DE CONTROLE
BARREIRA FÍSICO-QUÍMICA DE INSETOS
Materiais: Pedaço de corda (A). Fita adesiva (B). Inseticidas, carrapaticidas,
acaricidas ou repelentes (C).
A B
C
Métodos: Corda impregnada com inseticida, carrapaticida, acaricida ou repelente
(seta vermelha), colocada sobre fita adesiva no vão inferior da porta (seta amarela), bloqueando e repelindo a entrada de insetos em toda a sua extensão (seta roxa).
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FONTES CONSULTADAS
Controle químico do caramujo africano ...
COELHO, Leila Morais. Informe técnico para o controle do caramujo africano (Achatina fulica, Bowdch 1822 em Goiás. Goiânia: AGENCIA RURAL, 2005.12p. Documento, 4 ).
Instrução Normativa IBAMA nº 73 de 18 de agosto de 2005 (Brasil, 2005). Instrução Normativa IBAMA nº 109 de 03 de agosto de 2006 (Brasil, 2006).
Ministério da Saúde. Vigilância e Controle de Moluscos de Importância Epidemiológica. 2 ed. 106-108p. 1995.
5
Controle químico do escorpião ...
Ministério da Saúde. Manual de Controle de Escorpiões. 1 ed. 2009.
Ministério da Saúde. Animais Peçonhentos e Venenosos. Série Prevenindo Intoxicações. FIOCRUZ. Disponível em http://www.fiocruz.br/sinitox/media/escorpioes.pdf
6
Controle químico do bicho barbeiro...
Ministério da Saúde. Superintendência de Campanhas de Saúde Pública. Doença de Chagas. Textos de Apoio. Brasília: Ministério da saúde, SUCAM, 1989.
ARGOLO, Ana Maria., et al. Doença de Chagas e seus principais vetores no Brasil. FIOCRUZ, 2008.
7
Controle químico de pernilongos...
Ministério da Saúde. Dengue Aspectos Epidemiológicos, Diagnóstico e Tratamento. Série A. Normas e Manuais Técnicos, nº 176, 2002.
Ministério da Saúde. Dengue Diagnóstico e Manejo Clínico. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2002.
Ministério da Saúde. Manual de Vigilância Epidemiológica de Febre Amarela. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 1999.
8
Controle químico de flebótomos...
Ministério da Saúde. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2ed. 22p. 2007.
Superintendência de Controle de Endemias. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo. 18p. 2006.
9
Controle químico de baratas ...
ZUBEN, Andréa Paulo Bruno von. Manual de Controle Integrado de Pragas. Secretaria Municipal de Saúde. Campinas-SP. 31p. 2006.
RAFAEL, José Albertino., et al. Baratas (Insecta, Blattaria) sinantrópicas na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil. v.38, 173-178p. 2008.
10
Controle químico de aranhas ...
Prefeitura de São Paulo. Animais Sinantrópicos. Manual do Educador. 12p. Disponível em http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Sinantropicos_1253737170.pdf
Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Zoonoses. 129-135p. 2009.