ENTREGUE RESTAURO DA CASA DA MEMÓRIA MERLIN

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BENTO GONÇALVES | 30 JUNHO 2021 | EDIÇÃO 251 | ANO 20

Foto: André Pellizzari

ENTREGUE RESTAURO DA

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CASA DA MEMÓRIA MERLIN

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 30 de Junho 2021

Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda. Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS | Fone: (54) 3454.2018 | 3451.2500 | E-mail: katia@integracaodaserra.com.br | www.integracaodaserra.com.br Periodicidade: Bimensal | Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374 | Área Comercial: Moacyr Rigatti | Atendimento: Sinval Gatto Jr. | Diagramação: Vania Maria Basso

Editor de Fotografia: André Pellizzari | Colaboradores e Colunistas: Ancilla Dall´Onder Zat, César Anderle, Karin Milani Zottis, Rogério Gava

2 Inaugurado restauro da

Fotos: André Pellizzari

Por Kátia Bortolini

katia@integracaodaserra.com.br

roteiro turístico Caminhos de Pedra, em São Pedro, distrito de Bento Gonçalves, ganhou um espaço privilegiado. Na manhã da últi-ma terça-feira, 29, a Associação Caminhos de Pedra inaugurou, na Linha Palmeiro, o restauro da Casa da Memória Merlin.

A solenidade contou com a presença da secretária estadual da Cultura, Beatriz Araújo, dos prefeitos de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira e de Pinto Bandeira, Hadair Ferrari, do secretário de Cultura de Bento Gon-çalves, Evandro Soares, da presidente da Associação Caminhos de Pedra, Maristela Pastorello Lerin, da ges-tora cultural Cristina Seibert Schneider e de represen-tantes da Oltramari Arquitetura, empresa responsável

Prédio localizado no

Roteiro Caminhos

de Pedra é o maior

em pedra basalto

na região da Serra

Gaúcha

técnica e pela execução da obra, entre outros convi-dados, recepcionados pelo quarteto de cordas do Ins-tituto Tarcísio Michelon.

O restauro, orçado em R$ 1,2 milhão, foi decorren-te da aprovação de projeto da Associação Caminhos de Pedra pelo Pró Cultura RS - Lei de Incentivo à Cul-tura (LIC).

Em 2012, a Casa Merlin foi tombada como patri-mônio histórico de Bento Gonçalves, pela lei munici-pal nº 5.416. A casa, datada de 1884, foi construída em duas etapas pelo imigrante Pietro Merlin. O prédio é o maior em pedra basalto na região da Serra Gaúcha, com quatrocentos metros quadrados de área constru-ída, entre três pavimentos e 43 aberturas.

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_{CASA DA MEMÓRIA MERLIN}

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APOIO

O primeiro piso do casarão sedia o memorial do processo de edifi-cação da residência. Também sedia mostra fotográfica das 19 casas de pedra basáltica existentes no roteiro, biblioteca e espaço para exposi-ções temporárias relacionadas à imigração italiana na região.

A preocupação com a guarda do acervo das famílias dos descen-dentes dos imigrantes italianos e da própria edificação foi contempla-da com instalação de uma reserva técnica de livros, uma sala de restau-ração e espaço para pesquisa.

Primeiro piso sedia mostras

fotográficas e exposições

Foto: Kátia Bortolini

Foto: André Pellizzari Espaço para mostras fotográficas

Espaço para exposições Fundos da Casa da Memória Merlin

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CASA DA MEMÓRIA MERLIN

4 SEGUNDO PISO

Memorial e auditório

O segundo piso, com auditório, vai sediar a realização das atividades culturais desenvolvidas por grupos folclóricos, como o Grupo de Danças Folclóricas Italianas Caminhos de Pedra (adulto e infantil), Coro Caminhos de Pedra, Grupos de Flautas Doces, Grupo Teatral São Miguel e Banda Musical São Pedro.

O segundo andar também sedia o Memorial Merlin. O espa-ço é representado pela cozinha e quarto utilizados antigamen-te pela família Merlin. A cozinha preserva indícios dos modelos de fogão e da pia de antigamente. Além disso, há na cozinha um espaço destinado ao resgate da história da Merlin S/A In-dústria e Comércio de Óleos Vegetais, contada através de expo-sição de embalagens utilizadas pela empresa no decorrer dos anos. A indústria, com sede em Porto Alegre, foi fundada por Alcides Merlin, que em 1980 adquiriu as partes dos irmãos na Casa Merlin, na Linha Palmeiro. Ele removeu o reboco da casa, recuperando sua beleza e imponência originais. O empresário Alcides Merlin utilizava o casarão para passar as férias com a fa-mília no interior. No quarto, o mobiliário antigo dos nonos, com cama de colchão de palha.

O terceiro piso passa a ter uma finalidade cultural voltada às necessidades da comu-nidade, entre elas, sediar a Associação Caminhos de Pedra, entidade fundada há 25 anos, que hoje congrega mais de 70 associados, constituindo um roteiro turístico consolidado.

O restauro pode ser visitado aos sábados, domingos e feriados, das 12 às 16 ho-ras, mediante agendamento.

Foto: Rodrigo De Marco Foto: Kátia Bortolini

Foto: André Pellizzari

Mobiliário antigo do quarto, com colchão de palha

Na cozinha, resgate da história da Merlin S/A

TERCEIRO PISO

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_{CASA DA MEMÓRIA MERLIN}

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Uso da Lei de Incentivo à Cultura

Na ocasião, a secretária estadual de Cul-tura, Beatriz Araujo ressaltou que o Gover-no do Estado apoia e admira iniciativas de preservação da memória e do patrimônio. “Para nós, é de extrema importância per-ceber que os municípios fazem uso da LIC para viabilização de ações que preservam as diferentes culturas do Rio Grande do Sul, tornando nosso Estado cada vez mais atraente, tanto para os cidadãos gaúchos continuarem a desenvolver suas atividades criativas como para os visitantes*, afirmou Beatriz Araujo.

Segundo a secretária Beatriz Araujo, o momento é de celebrar. “Eu participei da criação dessa Lei de Incentivo à Cultura e, à época, busquei uma diferenciação para

Alcides Pedro de Melo Merlin, um dos herdeiros da casa, destacou o como-dato do imóvel como forma de valorizar e compartilhar o valor cultural da edifi-cação. “Passei parte das férias de minha infância nesta casa. Daqui são algumas das minhas melhores lembranças. Nossa família morava em Porto Alegre. Meu pai

este segmento de Patrimônio. A recupera-ção de patrimônio tem um incentivo maior do Estado: a contrapartida é menor do que a contrapartida que as empresas devem dar para outros segmentos”, relata.

Beatriz Araujo explica que essa diferen-ciação ocorre pelo fato de que as ações de preservação de patrimônio não têm um impacto midiático com grande visibilidade para as empresas. “São ações perenes que preservam memória, que preservam afeto. São histórias de famílias como essa que nós temos aqui, hoje, preservadas, e que ficam disponibilizadas para a sociedade local e a todos aqueles que vêm visitar Bento, visitar a região e se sentirem acolhidos por essa

história repleta de afetos”, afirma. Secretária Estadual de Cultura, Beatriz Araujo

Foto: Rodrigo De Marco

O restauro da Casa da Memória Merlin foi executado pela Lei de Incentiva à Cultura (LIC) e tem como patrocinadores Malharia Anselmi, Cavaletti Cadeiras Profissionais, Ferrari Válvulas, Orquídea, Pro Marmo Comércio de Mármores, Supermercados Grepar, Vinhos Don Laurindo, Limpacto Comércio de Produtos de Limpeza e Casa Di Paolo.

“É um orgulho estarmos concretizando este projeto, inicia-do em 2017. De lá para cá, conquistamos a confiança inicia-dos nossos patrocinadores, que acreditam no valor histórico da Casa Merlin para o munícipio. O restauro é história, é legado que vamos dei-xar para o futuro de nossas gerações”, ressaltou a presidente da Associação dos Caminhos de Pedra, Maristela Pastorello Lerin.

O prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira, destacou a importância do restauro na valorização de obras no distrito de São Pedro, que sediou os barracões onde os imigrantes eram alo-jados até serem estabelecidos nas áreas adquiridas do Governo Federal, pagas a longo prazo. “Em nome da população de Bento Gonçalves, agradecemos a iniciativa da Associação Caminhos de Pedra, a viabilização pelo Governo do Estado, pelo Programa Pró Cultura e as empresas apoiadoras”, acentuou.

Missão cumprida

Foto: Kátia Bortolini Foto: Rafael Varela

Presidente da Associação Caminhos de Pedra, Maristela Pastorello Lerin

Prefeito de Pinto Bandeira, Hadair Ferrari e prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira

Lembranças de

férias no interior

Alcides Pedro Merlin e família, com o empresário Tarcísio Michelon comprou a casa para utilizarmos a

pro-priedade como sítio. Lembro dele tiran-do reboco de tintas das pedras de basal-to, para restabelecer o aspecto original da construção, em memória aos ances-trais. Também em honra a essa memó-ria, nos desapegamos do uso exclusivo do imóvel”, afirmou.

PATROCINADORES

DO RESTAURO

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CASA DA MEMÓRIA MERLIN

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l

Fisioterapia Convencional

l

Fisioterapia Domiciliar

l

Fisioterapia do Trabalho

l

Pilates Contemporâneo

(solo e aparelhos)

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Traumato Ortopédica

l

Pré e Pós Operatório

l

Geriátrica

l

Neurológica

l

Respiratória

l

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(agulhamento a seco)

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l

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54 99930.6579

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Av. Osvaldo Aranha, 1100, sala 2, Cidade Alta

Estacionamento próprio

BEM-ESTAR TRANSCENDE NãO SENTIR DORES

l

Bandagem Terapêutica

Funcional

NOVO

ENDEREÇO

Idealizado pelo empresário Tarcí-sio Vasco Michelon e pelo arquiteto Júlio Posenato o roteiro Caminhos de Pedra foi instituído para resgatar, preservar e dinamizar a cultura que os imigrantes italianos trouxeram à Serra Gaúcha a partir de 1875.

Eles conceberam o Roteiro a partir do levantamento do acervo arquitetônico do interior de Bento Gonçalves, em 1987. Na pesquisa, foi constatado que a Linha Palmei-ro e parte da Linha PedPalmei-ro Salgado, área abrangida basicamente pelo Distrito de São Pedro, composto por sete comunidades (São Pedro, São Miguel, Barracão, São José da Busa, Cruzeiro, Santo Antônio e Santo An-toninho) possuía o maior acervo de casas antigas, conservava sua cultura e história, tinha acesso fácil e, conse-quentemente, um grande potencial turístico, apesar da decadência e abandono porque vinha passando desde a década de 1970.

Acervo arquitetônico

Esse precioso acervo material, parcialmente abandonado e esque-cido, exigia uma ação rápida para não ter a mesma sorte de tantas casas de pedra, madeira e alvena-ria que acabaram ruindo ou sendo demolidas. Com recursos do Hotel Dall’Onder, foram restauradas as quatro primeiras casas, que passa-ram a receber visitação. Outras tive-Idealizador do Roteiro Caminhos de Pedra, Tarcísio Michelon, junto ao quarteto

de cordas do Instituto que leva seu nome

Roteiro turístico

Caminhos de Pedra

ram obras emergenciais. O primeiro grupo de turistas proveniente de São Paulo, através da Operadora CVC foi recebido na Casa Merlo, Casa Berta-rello, Ferraria Ferri e Cantina Strapaz-zon, em 30 de maio de 1992.

Associação

O sucesso do novo roteiro ani-mou tanto os idealizadores como a comunidade. Com assessoria do Sebrae, em 10 de julho de 1997 foi fundada a Associação Caminhos de Pedra, congregando empreendedo-res e simpatizantes. Foi montado, na ocasião, um projeto abrangente que contemplava o resgate de todo o patrimônio cultural, não só o arqui-tetônico, envolvendo língua, folclo-re, arte, habilidades manuais, entre outros. O projeto foi aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura em 10 de agosto de 1998, passando a cap-tar recursos das empresas locais atra-vés da recém-criada Lei de Incentivo à Cultura do Estado do RS (LIC).

Patrimônio histórico

Em 2009, o roteiro foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul por lei da Assem-bleia Legislativa do Estado.

O Roteiro, com 28 pontos de vi-sitação, é considerado pioneiro no Brasil em termos de turismo rural e cultural. Anualmente recebe, em mé-dia, cerca de 100.000 turistas.

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_ENTIDADES

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O diretor regional de Sesc-RS e Senac-RS, José Paulo da Rosa, este-ve na tarde da quarta-feira (23) em Bento Gonçalves, na sede do Sin-dilojas, informando sobre as mu-danças de endereços das sedes do Sesc e do Senac no município. As mudanças estão sendo ocasiona-das para adaptação à Lei Federal nº 10.098, de Acessibilidade, em vigor desde 2000, complementada pelo Decreto nº 5.296, de 2004, que tem como principal objetivo eliminar as barreiras que as pessoas com defici-ência (PCDs) e mobilidade reduzida enfrentam em seu cotidiano, de ma-neira a promover a autonomia. Se-gundo o Diretor, no prédio do Sesc, que é próprio, a adaptação está em estudos. “Já o proprietário do atual prédio ocupado pelo Senac não quis investir nas adaptações requeridas”, acrescentou ele.

O Sesc, desde abril deste ano, atende em novo endereço, na Rua Barão do Rio Branco, 395, até ser res-tabelecido ou redefinido o aprovei-tamento da sede própria, situada na avenida Cândido Costa, 88. Ambos endereços são centrais.

Já a Escola do Senac contará com uma nova estrutura a partir de 2022, na Travessa Silva Paes, 415, no bair-ro Cidade Alta. Atualmente, o Senac fica localizado na rua Saldanha Mari-nho, 820, no Centro.

O projeto conta com 1.994,76

Mudanças de endereços do Sesc

e do Senac em Bento Gonçalves

m² e terá 13 espaços para aulas sen-do três salas multiuso, duas salas de Idiomas, um laboratório de Infor-mática, três laboratórios de Beleza (Maquiagem, Massagista, Cabelei-reiro e Manicure), quatro laborató-rios de Gastronomia, além das áreas administrativas e de atendimento, espaços de convivência e estacio-namento. A mudança de localização também vem acompanhada de vá-rias novidades. Entre elas a inaugura-ção da Cozinha Show para eventos e da Sala Sommelier.

O diretor regional José Paulo da Rosa, destacou a importância do projeto para a cidade: “o Sistema Fe-comércio-RS está presente em Bento Gonçalves promovendo lazer, cultu-ra, saúde, bem-estar e educação para a comunidade, por meio do Sesc e do Senac”.

Na opinião do presidente do Sin-dilojas Regional Bento, Daniel Ama-dio, a nova estrutura Senac é uma conquista a ser comemorada pela comunidade e empresários da cida-de e região. “A escola do Senac terá

um ganho em termos de inovação, capacidade, conforto, acessibilidade, podendo atender um número maior de alunos com excelência. Isso tem um impacto muito positivo, pois precisamos de mão-de-obra qualifi-cada, especialmente no setor do Tu-rismo, que é crescente na região. Pre-cisamos que o comércio esteja muito bem treinado e preparado para rece-ber o turista, e o Senac exerce esse importante papel de preparar os profissionais do comércio e do setor turístico”, destaca. Além disso, o pre-sidente ressalta que a mudança de endereço também representa uma alteração significativa, uma vez que a nova escola ficará em um local de fácil acesso, tanto para a comunida-de comunida-de Bento Gonçalves quanto para os alunos de cidades vizinhas. Foto: Divulgação Senac

Projeto da nova sede do Senac, na Cidade Alta

Foto: Renata Oliveira Silva/Conceitocom Brasil

Daniel Amádio, presidente Sindilojas Regional Bento Gonçalves; Rosângela de Souza Jar-dim, diretora do Senac Bento Gonçalves; José Paulo da Rosa, diretor regional Sesc/Senac e Jaques Fachineli, gerente Sesc Bento Gonçalves.

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Atualmente o Senac de Bento Gonçalves capacita nas áreas de Beleza, Comunicação, Gastronomia, Gestão e Negócios, Idiomas, Informática e Saúde, por meio de cur-sos presenciais e a distância.

Na nova escola, um dos focos será a oferta de capaci-tações relacionadas à Cozinha Artesanal, com a previsão

ENTIDADES

Nova construção e

sustentabilidade

A estrutura da nova escola Se-nac foi construída pensando na sustentabilidade. O prédio conta-rá com cisternas para armazenar água da chuva, placas fotovoltai-cas, iluminação interna e externa em LED; carregador rápido para carro elétrico em uma vaga de es-tacionamento no subsolo; brises nas fachadas e cortinas nas esqua-drias para controle solar, evitando o desperdício de energia elétrica com ares condicionados, e bicicle-tário para incentivar o transporte alternativo e sustentável.

A nova escola terá capacidade para atender 238 alunos por turno e contará com formações nas áre-as de Comércio, Gestão, Informá-tica, Beleza, Saúde, Gastronomia e Idiomas, com cursos presenciais e a distância.

Foto: Divulgação Senac

Diversificação do portfólio de cursos

de qualificações inéditas como: “Fermentação natural para preparo de pães”, “Classificação e degustação café”, “Sommelier: cervejas”, “Harmonização gastronômica com cachaças”, “Gastronomia para pessoas com restrições ali-mentares”, “Técnicas de preparo da charcutaria artesanal“, entre outras.

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_{PINTO BANDEIRA}

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PINTO BANDEIRA

Prefeitura reivindica ao Daer recapeamento

da rodovia VRS 855 de acesso ao município

O município de Pinto Bandeira reivindica ao Daer o recapeamento dos piores trechos da rodovia VRS 855 e, através do convênio firmado com o Estado do Rio Grande do Sul, a permissão para realizar a conservação da via. A conservação da rodovia, pertencente ao Estado, está aquém da importância eco-nômica da comunidade, de cerca de três mil habitantes, que concentra a maior produção de pêssegos de mesa do Rio Grande do Sul e o roteiro enoturístico Vinhos de Pinto Ban-deira. Tanto o prefeito Hadair Ferrari, como a

O prefeito Ferrari prevê, para o final deste ano, a inauguração do novo pré-dio da Escola Municipal Infantil de Pinto Bandeira, de 750 metros quadrados de área construída, com capacidade para atender 85 crianças.

Já para o final de 2022, está prevista a inauguração de prédio próprio para a Unidade Básica de Saúde, hoje sediada junto ao prédio da Prefeitura.

Em paralelo, Ferrari prossegue tocan-do obras no município. Em 2019, foi con-cluído o asfaltamento para a Linha Jansen. Também em 2019 foi asfaltada a primeira etapa da Linha Busa. Já a segunda foi con-cluída em 2020.

Neste ano, está para inaugurar o tre-cho de asfalto de 3,2 quilômetros no pro-longamento da estrada da Linha Brasil, com o investimento de R$ 1.964.706,14, pagos com a junção de recursos da Prefei-tura e de emenda parlamentar do deputa-do federal Osmar Terra.

maioria dos moradores da comunidade, es-tão insatisfeitos com os buracos da rodovia. Ferrari salienta que o município dispõe de infraestrutura para conservar e manter o tre-cho em boas condições de trafegabilidade. “Volta e meia, o Município efetua operações tapa-buracos, mas dura pouco”, acrescenta o Prefeito. De acordo com Ferrari, a péssima condição do acesso, além de prejudicar a comunidade, dificulta o acesso de turistas à sede de Pinto Bandeira.

Buracos na rodovia são um problema antigo

Pavimentação asfáltica nas comunidades

Foto: Divulgação

Em obras, prédios para a Escola Infantil e Unidade Básica de Saúde

Numa área construída de 780 metros quadrados, a nova UBS terá condi-ções de atender a demanda do município e, segundo Ferrari, abrigará consul-tórios para atendimento em diversas especialidades, sala de urgência e recu-peração. Ele acrescenta que o novo espaço proporcionará atendimentos com mais agilidade e qualidade.

Escola Municipal Infantil de Pinto Bandeira Unidade Básica de Saúde

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COOPERATIVISMO

10 Projeto incentiva empreendedorismo

feminino na Cooperativa Vinícola Aurora

Foto: Daniela De Lucas

Produtos podem ser comercializados na Associação do Artesão Aurora

Muito mais do que uma renda extra para as mulheres cooperadas. É com esse norte que a Vinícola rora lançou o projeto Mulheres Au-rora Empreendedoras (MAE), com o objetivo de reunir associadas, espo-sas e filhas de viticultores associados para encontros sobre empreende-dorismo feminino e cooperativismo. O primeiro grupo é formado por 25 mulheres, e inclui tanto empreende-doras que já comercializavam seus

Projeto Mulheres Aurora

Empreendedoras (MAE) tem como

foco estimular cooperadas, esposas

e filhas de viticultores para que

sejam qualificadas para ampliar a

renda familiar, os canais de venda e

aumentar a participação feminina

na empresa

produtos e que desejam ampliar os canais de vendas, como jovens que querem começar a empreender.

A assessora de Programas Sociais da cooperativa, Jacqueline Aubel, explica que o MAE foi apresenta-do justamente em maio, o mês das mães, para ajudar as mulheres a se inserirem ainda mais no universo da Aurora. Ela conta que a ideia surgiu

a partir da necessidade de aumentar a venda online dos produtos que já são comercializados no espaço da Associação dos Artesãos da Aurora, junto à unidade Matriz, em Bento Gonçalves.

“Percebemos que essa iniciativa deveria ir além do treinamento sobre o uso de ferramentas de vendas pela internet e, com o suporte da direção e do próprio Conselho de Adminis-tração, resolvemos aprofundar o pro-grama. O foco principal é fomentar os princípios do cooperativismo, que são educação, formação, informação e o interesse pela comunidade”, diz.

Esse respaldo da direção da em-presa é reforçado pelo presidente do Conselho de Administração, Renê Tonello. O dirigente afirma que o MAE deverá fortalecer ainda mais a participação das mulheres na coope-rativa, ampliando a renda das famí-lias, melhorando a qualidade de vida e estimulando a continuidade do trabalho no meio rural. Tonello acres-centa que o MAE também atende ao preceito de aproximar ainda mais a

cooperativa ao quadro social

“As mulheres têm um papel fun-damental que vai além da produção da matéria-prima da nossa coope-rativa. O cooperativismo tem jus-tamente esse caráter de estímulo à diversificação da produção, de um retorno justo para as famílias de coo-perados. A nossa história de 90 anos sempre foi calcada nesses princípios e isso só reforça o nosso DNA coope-rativista”, destaca Tonello, que assim como todos os integrantes do Con-selho, também é viticultor e coope-rado desde a década de 1970.

Encontros virtuais

Jacqueline Aubel informa que to-dos os encontros do MAE serão reali-zados de forma virtual devido às res-trições da pandemia do coronavírus. Ela antecipa que o programa gratui-to abrange três encontros sobre ven-das e estratégias de comercialização online, e que devem ocorrer, ao todo, seis encontros, nos meses de junho e julho.

A assessora de Programas Sociais conta ainda que a primeira turma comprova a diversidade menciona-do pelo presidente Renê Tonello. O grupo será composto por empre-endedoras que trabalham desde a confecção de máscaras, toalhas com pinturas de elementos da fruticultu-ra, restauração de imagens católicas, arranjos de flores, sabonete de vi-nho, joias, até a produção de geleias, massas, capeletti, pães, entre outros produtos.

“A pandemia nos trouxe de uma forma muito latente a necessidade de estímulo aos produtos locais, de fortalecimento dos empreendimen-tos da nossa cidade, das

comunida-Fot

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_{COOPERATIVISMO}

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Funcionários da Vinícola Aurora já estão fazendo as doações e recebendo os produtos desde o dia 14 de junho

Foto: Karine Fonseca

Pelo quarto ano consecutivo, a Vinícola Aurora participa do Dia de Cooperar (Dia C), um movimento de responsabilidade social que prevê iniciativas voluntárias e transforma-doras, realizadas por cooperativas, com o apoio do Sistema Organi-zação das Cooperativas Brasileiras des em que a cooperativa está

inse-rida. O que fizemos foi associar essa tendência ao estímulo ao empreen-dedorismo feminino e ao cooperati-vismo”, resume.

O gerente de Atendimento ao Cooperado da Vinícola Aurora, Gas-par Rotava, acrescenta que o MAE é uma forma de aumentar a divulga-ção do trabalho das integrantes da Associação dos Artesãos da Aurora. “São mais de 60 associadas que ven-dem seus produtos na loja e quere-mos que mais pessoas conheçam o trabalho destas cooperadas. Esse fomento à economia local, de fazer com o dinheiro circule na nossa ci-dade e na nossa região também são fatores importantes deste projeto”, resume.

No lançamento, que ocorreu no dia 19 de maio, além de profis-sionais da cooperativa, a atividade teve como convidada a assessora de Formação Cooperativista do Sesco-op/RS Ubiracy Avila. Ela abordou os diferentes papéis das mulheres as-sociadas, mães e empreendedoras. Ubiracy é criadora do movimento “Mulheres que cooperam”.

Dia de Cooperar

(OCB) e Sescoop/RS. Colaboradores, associados e a população em geral são convidados a fazer parte da ação doando alimentos, produtos de hi-giene e de limpeza.

As entregas dos itens podem ser feitas até o dia 1º de julho no setor Social, na unidade matriz da

Viní-cola Aurora (bairro Cidade Alta), e nas portarias das unidades 2 (bairro São Francisco) e Vinhedos (Vale dos Vinhedos). Todas as doações serão encaminhadas para a Parceiros Vo-luntários de Bento Gonçalves, que repassará para as entidades assisten-ciais do município.

O presidente do Conselho de Ad-ministração da Vinícola Aurora, Renê Tonello, faz um apelo para a comuni-dade se engaje no Dia C e procure os postos de doação. O dirigente refor-ça que a pandemia acentuou ainda mais as desigualdades sociais e que um dos princípios do cooperativis-mo é justamente o interesse pela co-munidade com iniciativas como esta. Nos últimos seis anos, o Dia C beneficiou mais de 1,3 milhão de pessoas somente no estado do Rio Grande do Sul. Em 2020, 8.524 volun-tários de 339 cooperativas e entida-des parceiras se dedicaram em ações que englobaram 205 municípios e beneficiaram 434.129 pessoas.

O Dia de Cooperar é realizado de forma em simultânea em todo o país no dia 3 de julho, mesma data do Dia Internacional do Cooperativismo.

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KARINA PREISIG PAGGI

PSICÓLOGA - CRP 07/09253 54 99112.0804

KARIN MILANI ZOTTIS

PSICÓLOGA - CRP 07/09741 54 99985.0771

MARIA RITA RIZZI

PSICÓLOGA - CRP 07/25243 54 99648.8134

TATIANA MEDINA

PSICÓLOGA - CRP 07/29808 54 99166.6432 Fot os: Divulgação

Montanha russa de emoções

... nossa história de

vida, as experiências

que vivemos, com

todo o seu colorido

emocional, vão

nos treinando para

novos momentos

de fortes emoções.

Quem está fazendo

o percurso da

montanha russa pela

primeira vez, pode

se impressionar mais

do que aqueles que

já o fizeram antes...

CONEXÃO PSI

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oje gostaríamos de lhe fazer um convite! Va-mos dar uma volta numa montanha russa? Você já fez isso alguma vez? Alguns sim, ou-tros não, mas acreditamos que já tenham visto, de alguma forma, no cinema, na TV ou em algum jogo. Bem, isso é suficiente para fazermos essa aventura juntos! Então... fechando os olhos... ou não, vamos imaginar que estamos embarcando no carrinho. Se você vai embarcar em companhia de alguém ou se vai só, fica à sua escolha, mas se apresse! Já vai co-meçar!

Eis que o carrinho começa a se mover e segue os trilhos para muita emoção. Sobe devagar e você, com muita curiosidade sobre qual será a parte mais legal, a mais assustadora, não sabe se vai gritar ou se apavorar, passar mal... e o primeiro topo lhe deixa ver toda a estrutura a ser percorrida. Nossa! Agora não dá para voltar! Porque foi aceitar o convite? Bem... um desafio, curiosidade, para acompanhar alguém, tal-vez não seja tudo o que dizem... com certeza, temos muitos motivos a bordo deste carrinho na montanha russa.

E a sucessão de curvas inclinadas, quase angu-lares, com rampas e loopings, descidas vertiginosas, entre gritos de alegria e medo, vai deixando bem claro que será uma experiência memorável. Mas em que sentido memorável? Bem, com certeza isso fica a seu critério. E então? Qual foi sua impressão? Quais as emoções que viveu durante esta volta?

Imaginamos que sejam muitas as respostas possí-veis, desde alegria, curiosidade, entusiasmo, medo e pânico, entre outras, todas quase sobrepostas, numa sequência muito veloz. Em que outro lugar poderí-amos sentir algo semelhante, se não na montanha russa?

Ah, se você pensou: na vida, sim! A vida, por ve-zes, muitas veve-zes, nos parece mesmo uma monta-nha russa. Ao embarcarmos nesse carrinho da vida, muitas são as expectativas e emoções, mesmo que iniciemos com tranquilidade e coragem. Pela frente teremos, com certeza, alegrias, diversão, medo, pâ-nico, vergonha, desejo de interromper a rota. Mas é

incrível como há quem se divirta enquanto outros se apavoram, no mesmo momento, na mesma descida ou curva. Haverá quem tenha melhor preparação, mais confiança, já tenha vivido muitas vezes emoções como essas?

Sem dúvida, nossa história de vida, as experiências que vivemos, com todo o seu colorido emocional, vão nos treinando para novos momentos de fortes emo-ções. Quem está fazendo o percurso da montanha rus-sa pela primeira vez, pode se impressionar mais do que aqueles que já o fizeram antes. Por outro lado, tudo na vida é muito único, toda a vivência é muito singular e podemos nos surpreender diante dos acontecimentos e emoções de uma forma que não imaginaríamos.

Sim, somos diferentes e nossas reações também se-rão. Além disso, as mesmas vivências podem despertar emoções diferentes em momentos diferentes de nos-sas vidas, conforme nossa maturidade ou fragilidade. Nossa próxima volta na montanha russa pode não nos assustar tanto ou, quem sabe, nos assustar mais.

Bem, acredito que até este momento alguém já te-nha pensado: imagine se vou me arriscar numa mon-tanha russa! Para quê? Não preciso disso. Neste ponto, podemos refletir sobre nossos motivos. O que nos leva a vivenciar certas experiências? O que nos move, nos desafia a ponto de nos colocar em situações emocio-nais intensas ou de risco? Novamente nossa individu-alidade, nossa história, fazendo diferença e se fazendo ouvir.

No entanto, também há situações em que não te-mos escolha. Quando percebete-mos, estate-mos vivendo um momento crítico, difícil, que nos dá medo e põe em risco, mas que temos que enfrentar. Nossa maneira par-ticular de lidar com situações assim, conforme nossas condições e aparato psíquico pessoal, vai dizer muito sobre o desfecho, a aprendizagem e as emoções que ainda estão por vir.

E agora, esse convite levou você a pensar sobre a maneira como tem enfrentado as situações da vida? Os problemas lhe parecem desafios ou ameaças? Às vezes pode ser difícil. Quando for, que tal embarcar numa ex-periência de psicoterapia?

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César

Anderle

Diretor da Anderle Transportes

Foto: Hélio Alexandre F

otografia

coragem

Somos mais,

somos fortes, basta

acreditarmos e

confiarmos.

_REFLEXÃO

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Seja uma pessoa melhor para você. Se priorize, se ame, se cuide, se coloque em primeiro lugar.

É você quem enfrenta seus piores e melhores dias. Você é a sua melhor companhia. Cuide-se, seja corajoso para aceitar seus próprios desafios, encare-os, não os deixe para amanhã, faça hoje o que tem de ser feito hoje.

Contudo, nunca se esqueça que em tudo na vida tem de haver equilíbrio, a falta dele nos deixará sem chão em algum momento.

Por vezes, pensamos que a busca da satisfação sem limites nos trará a felicidade, mas o resultado nunca será o suficiente. O ser humano sempre quer mais. A liberdade e o livre arbítrio fazem com que nos tornemos escravos de uma vida compulsiva.

Não devemos cair na tentação do “tudo eu posso”, pois, um dia, esses atos po-derão nos encaminhar para uma armadilha sem volta.

Em nossas trilhas, passamos por diversos obstáculos e várias pessoas cami-nham conosco ou somente passam. Muitas delas nos direcionam ou mesmo

nos mostram, com suas experiências, onde elas erraram. Essa experiência alheia pode e deve nos ajudar a refletir sobre o momento que estamos vivendo, nunca

é tarde para reavaliarmos.

Assim, como nossos filhos precisam de limites, nós adultos não somos muito diferentes. A falta de limites, em qualquer idade, traz muito sofrimento e dificuldades.

Não tenha receio das correções, elas fazem parte do processo de aprendi-zagem do nosso ser.

Dizer não, também é um ato de amor, nunca nos esqueçamos.

Que nunca nos falte coragem, nem força e que o que vier contra a gente se transforme em bênçãos esperadas para todo o sempre. Somos fortes, não tenhamos dú-vidas, mas a força de Deus nos abençoando, nos protegendo e nos guiando, nos fará seguir firmes na fé e na conduta coerente da nossa vida.

Somos mais, somos fortes, basta acreditarmos e confiarmos.

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TEATRO

14 Máscara EnCena: 2068 em Movimento

Bento Gonçalves participa

do circuito de teatro 100%

online e gratuito. O projeto

Máscara EnCena reúne filme,

peça teatral, debate, vagas

de curso e residência para

artistas da região

Foto: Fabrício Simões

Nos dias 8 e 11 de julho (quinta-feira e domingo), o grupo Máscara EnCena realiza edição especial para Bento Gonçalves do circuito digital “Máscara EnCena: 2068 em Movi-mento”. No dia 8, às 20h, através do Youtube, ocorre a apresentação on-line do filme “206820”. Já no dia 11, às 18h, também pelo Youtube, será

a vez da peça teatral que inspirou o filme, intitulada “2068”. No espetácu-lo, os atores Alexandre Borin, Camila Vergara, Fábio Cuelli e Mariana Rosa dão vida a oito diferentes persona-gens confinados em um espaço de privação das liberdades individuais, em que, para se manter vivo, é pre-ciso se alimentar constantemente de

esperança.

A peça será seguida de debate ao vivo através do chat do próprio Youtube, tendo como convidados os diretores e intérpretes da Cia Trupe Dosquatro, Cristian Bernich e Edson Possamai. A conversa também con-tará com participação especial de Mauricio Casiraghi, diretor do filme “206820”. Durante o bate-papo, se-rão sorteadas 20 bolsas para artistas e alunos locais para curso gravado sobre a técnica de atuação com más-cara expressiva. Também serão re-servadas a artistas locais duas vagas para a residência online ao vivo, com os fundadores do grupo Máscara En-Cena, que se realizará em agosto.

Além de Bento Gonçalves, o “Máscara EnCena: 2068 em Movi-mento” dedica edições especiais às cidades de Santa Maria, Monte-negro, Passo Fundo, Rio Grande e Caxias do Sul, e está sendo realizado com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-Cultura RS FAC - Fundo de Apoio à Cultura. A edição do projeto para Bento Gonçalves conta com o apoio do SESC Bento Gonçalves.

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_TEATRO

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CRISTIAN BERNICh é mestran-do em Letras e Cultura pela UCS, gra-duado em dança pela UCS, diretor e intérprete da Cia de dança-teatro A Trupe Dosquatro. Foi presidente do Conselho Municipal de Cultura e di-retor de Cultura na Secretaria Muni-cipal de Cultura de Bento Gonçalves. Ministra aulas de dança contempo-rânea, teatro, expressão corporal e DanceAbility. Também desenvolve pesquisa cênica com portadores de deficiência física e produz perfor-mances em espaços urbanos.

EDSON POSSAMAI é mestran-do em Letras e Cultura pela UCS/ Bento Gonçalves. Especialista em Poéticas Visuais pela FEEVALE/Novo Hamburgo, graduado em Design de Interiores pela FTSG/Bento Gonçal-ves, profissional registrado pelo SA-TED/RS nas funções de diretor, ator e figurinista e artista visual com pro-duções em gravura contemporânea, videoarte, objeto e instalações. É di-retor e intérprete da Cia de dança-te-atro A Trupe Dosqudança-te-atro. Atua em pro-duções de eventos direcionados à experimentação de profissionais das artes como organizador e produtor cultural. Fez parte do Conselho Mu-nicipal de Bento Gonçalves como vi-ce-presidente na gestão 2013-2015, e foi membro da equipe responsável pela elaboração do Plano Municipal da Cultura de Bento Gonçalves.

2068 (espetáculo)

Sinopse: Ainda é possível sonhar? Fazendo alusão a uma temporalida-de futura, retrata a resiliência huma-na através da manipulação e uso de máscaras expressivas. Pessoas estão confinadas em um espaço de priva-ção das liberdades individuais, em que, para se manter vivo, é preciso se alimentar de esperança.

206820 (filme)

Sinopse: Em um tempo-espaço distópico, encontra-se um grupo de pessoas confinadas em um espaço mínimo que impossibilita qualquer privacidade. 206820 é uma investi-gação teatral cinematográfica que permeia a clausura e liberdade, fic-ção e realidade, através do uso e manipulação de máscaras e bonecos frente a linguagem audiovisual.

Cia

Dança-Teatro A Trupe

Dosquatro

Foto: Eroica Conteúdo

Foto: Maciel Goelzer

ONDE

ASSISTIR

O acesso a toda programação estará disponível no site do grupo: www.mascaraencena.com

Canal do Youtube do grupo Máscara Encena:

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DANÇAS DE SALÃO

16 PROjETO BAILA BAIRRO

Aula inaugural encantou participantes

Fotos: Ramoniele Janaira

Rua General Gomes Carneiro, 436 | Sala 21 | Edifício Marcelo | Centro | Bento Gonçalves

www.fluxocon.com.br

Dez casais de Bento Gonçalves estão tendo acesso gratuito ao curso de Danças de Salão, ministrado pela professora Lisiane Mazetto, com pa-trocínio do Fundo Municipal de Cul-tura. Eles integram a primeira turma do projeto, iniciado no último dia 14 de junho, às 20 horas, no Centro Cultural 20 de Novembro, no bairro Borgo. Nessa aula inicial, os casais, de várias faixas etárias, demonstra-ram interesse na explanação de Li-siane e também alegria, mediante a perspectiva de aquecer algumas das muitas noites frias do inverno na

Serra Gaúcha, com os aprendizados proporcionados pela execução do projeto Baila Bairro.

A segunda turma, formada por oito casais, inicia às 20 horas do pró-ximo dia 17 de julho, na praça CEU do bairro Ouro Verde.

O projeto contempla cada turma com 48 horas de oficinas, voltadas a danças, músicas e troca de saberes populares. A proposta, inédita em Bento Gonçalves, está abrangendo uma parcela da população com me-nos acesso à cultura e às Políticas Pú-blicas Culturais do município.

SEGuNDA TuRMA

Bairro Ouro Verde

Início: 17 de julho, às 20 horas

Local: Praça CEU, rua Calisto Orestes Sganzerla

BAILA

BAIRRO

Dez casais formam a primeira turma do projeto Baila Bairro, ministrado pela professora Lisiane Mazetto, no bairro Borgo