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Campo Elétrico nas Imediações de Linhas Aéreas de Transmissão

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Academic year: 2021

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Campo Elétrico nas Imediações de Linhas Aéreas de

Transmissão

Carlos Henrique Costa Guimarães

Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal Fluminense

Niterói, Brasil chcg@vm.uff.br

Lucas Nobrega Canelas Costa Guimarães

Universidade Federal Fluminense

Niterói, Brasil lnccg91@gmail.com

Resumo— O campo elétrico gerado por linhas aéreas de

transmissão é um fenômeno que deve ser considerado no seu projeto. À medida que há necessidade de aumentar a tensão de operação da linha, por motivos técnico-econômicos, esse fenômeno fica mais evidenciado e relevante. Hoje em dia existe uma grande preocupação dos órgãos públicos de saúde em saber se ele causa mal para o ser humano, mas ainda não se tem uma resposta para esse questionamento. As equações de Maxwell e Faraday foram utilizadas no desenvolvimento do cálculo do campo elétrico nas imediações de linhas aéreas de transmissão. Um exemplo de aplicação prática é apresentado para mostrar uma metodologia de cálculo de campo elétrico e de potencial gerado por circuitos aéreos de linhas de transmissão próximos a um grande edifício.

Palavras-chave-- Campo Elétrico, Linhas de Transmissão. I. INTRODUÇÃO

O campo elétrico gerado por linhas aéreas de transmissão em CA é calculado levando em consideração que não há cargas livres no espaço ao seu redor. Geralmente se considera a Terra como um condutor perfeito. Essa aproximação é válida se for negligenciado o tempo que as cargas levam para se redistribuírem na superfície da Terra quando são submetidas a uma variação de campo elétrico. Esse tempo realmente é muito pequeno, da ordem de alguns nano segundos, quando comparado com o período de oscilação da tensão alternada geradora do campo elétrico, que é de 16,67 milissegundos para uma frequência de operação de 60 Hz. A permissividade elétrica no vácuo é praticamente invariante quando comparada com a do ar, mesmo em altitudes e temperaturas ambientes diferentes. O seu valor é:  =8,8541878176x10-12 F/m [1].

Este artigo descreve o cálculo do campo elétrico nas imediações de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica, apresentando casos práticos para avaliação da sua influência nas proximidades de grandes edificações. Foi desenvolvida uma ferramenta computacional para obtenção dos resultados, mostrando as superfícies de potencial e de campo elétrico, bem como as linhas para determinados níveis dessas grandezas.

II. CAMPO ELÉTRICO

Todos os condutores da linha de transmissão, incluindo os cabos para-raios no potencial da Terra, devem ser considerados no cálculo, com as respectivas tensões sendo variáveis complexas, isto é, com parte real e parte imaginária. No passado, quando não se dispunha de computadores para fazer os cálculos, era comum se utilizar a expressão do diâmetro equivalente, quando a mesma fase era composta por feixe de condutores dispostos em polígono regular. O diâmetro equivalente é dado por [2]:

n eq D d n D d =   Onde:

D – diâmetro do círculo que envolve o polígono; n – número de condutores do feixe;

d – diâmetro de cada condutor.

Para uma linha de transmissão composta por condutores paralelos acima de um plano que representa a Terra em condições perfeitas, os coeficientes de potencial de Maxwell

podem ser calculados por 

             i i i i ii d y r h P ln 4 2 1 2 ln 2 1  

que é o elemento próprio do condutor i e                         22 22 ) ( ) ( ) ( ) ( ln 2 1 ln 2 1 k i k i k i k i ik ' ik ik y y x x y y x x d d P  

que é o elemento mútuo entre os condutores i e k. Pode-se então definir uma matriz A, onde os elementos da diagonal são

dados por        i i ii d y

A ln 4 e os de fora da diagonal são dados

por               22 22 ) ( ) ( ) ( ) ( ln k i k i k i k i ik y y x x y y x x

A . Com isso, tem-se

que

 

P

 

A  2

1

(2)

Esses coeficientes são calculados utilizando a teoria das imagens. Assumindo a Terra como condutor perfeito, então aparecem refletidas em relação ao seu plano, cargas com sinais contrários, como mostra a figura 1. Pode ser observado que o elemento próprio da matriz é calculado pela relação entre a distância do condutor à sua própria imagem (2hi) com o seu raio (ri), enquanto que o elemento mútuo leva em consideração a relação entre a distância do condutor i com a imagem do condutor k e a distância entre os condutores i e k. Cabe ressaltar que a altura dos cabos condutores é calculada em função do terreno por onde passa a linha de transmissão, isto é, se o terreno for plano, deve ser levada em consideração a curva catenária que é descrita pelo cabo entre as torres adjacentes. Portanto, nesse caso deve ser descontado da altura do condutor preso na cadeia de isoladores da torre ao solo, uma parcela relativa a dois terços da flecha formada pela catenária. Com isso, pode ser obtida uma altura média do vão e considerar que os cabos estão dispostos na horizontal.

Figura 1. Carga dos condutores e suas imagens.

Uma equação matricial formada por elementos complexos, relacionando as cargas nos condutores e as respectivas tensões, pode ser escrita utilizando a matriz de coeficientes de potencial de Maxwell [1]-[3].

     

Q = P1V  

Com:

 

Q – vetor de cargas;

 

P – matriz de coeficientes de potencial de Maxwell;

 

V – vetor de tensões.

Sabe-se que por definição a capacitância é a relação entre a carga e a tensão, sendo dada por

    

Q = C V . Então, a partir de (2) pode-se obter

   

C = P 1. Portanto, a matriz de capacitâncias é obtida tomando-se o inverso da matriz de coeficientes de potencial de Maxwell.

A solução de (2) fornece os valores das cargas de todos os condutores. Com isso, pode-se calcular o campo elétrico Eem um ponto N qualquer do espaço, cuja posição é dada por

suas coordenadas (xN, yN). Por causa da carga no condutor i e sua imagem dentro do solo, surge o campo elétrico dado por:

i x,i x Ey,iuy ~ u E~ E       Onde ux

e uy são vetores unitários ao longo dos eixos horizontal e vertical, e E~x,i e E~yi, são dados por [1]:

                  2 2 2 2 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 2 N N N N N N y y x x x x y y x x x x q E~ i i i i i i i i, x                      2 2 2 2 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 2 N N N N N N y y x x y y y y x x y y q E~ i i i i i i i i, y   

As componentes horizontal e vertical são calculadas pelo somatório das contribuições de cada condutor.

  n k k , x x E ~ E~ 1 e

  n k k , y y E ~ E~ 1  

A contribuição do condutor i no cálculo do potencial V em um ponto N qualquer do espaço, cuja posição é dada por suas coordenadas (xN, yN), é dado por [1]:

                i i i i i i i i, y y y x x y y y x x q V N N N N N 2 2 2 2 ) ( ) ( n l ) ( ) ( ln 2  

A contribuição total dos condutores no cálculo do potencial no ponto é calculada por:

  n k k , N N V V 1  

Como o interesse está na avaliação dos módulos do campo elétrico e do potencial, pode-se calculá-los da seguinte forma:

E

N

E

~

x 2

E

~

y 2

e 2 2 Ni Nr N

V

V

V

 

Onde

E

~

xe

E

~

y são as componentes de

E

N nas direções horizontal e vertical, respectivamente, bem como

V

Nr e

V

Ni

são as componentes real e imaginária de

V

N.

A figura 2 mostra como o cálculo do campo elétrico no nível do solo fica simplificado, uma vez que as contribuições na direção horizontal se anulam [1].

(3)

Figura 2. Campo elétrico no nível do solo.

A. Exemplos

A seguir é apresentado um exemplo de cálculo do campo elétrico gerado por 2 circuitos de 345 kV (com 2 condutores por fase) e 2 circuitos de 138 kV, todos na mesma torre que também carrega 2 cabos para-raios. Os condutores de fase dos circuitos de 345 kV têm raio de 1,91 cm e os dos circuitos de 138 kV de 1,48 cm. Já os cabos de terra têm raio de 0,715 cm.

A figura 3 apresenta uma configuração com a posição dos cabos na torre e a respectiva distribuição de fases em equilíbrio geométrico. A B C 44,9 37,7 0,0 0,0 T x(m) y(m)

Posição dos Condutores na Torre

T A B C 51,9 30,5 -4,4 -3,8 -3,2 3,2 3,8 4,4 -4 -4,3 -5,7 a b c a b c 5,7 4 4,3 15,7 20,3 24,9

Figura 3. Posicionamento dos condutores (fases equilibradas).

A figura 4 apresenta o campo elétrico no nível do solo. Pode-se observar uma simetria em relação ao eixo da linha. O valor máximo de campo elétrico ficou em torno de 1,5 kV/m na parte central da linha.

Figura 4. Campo elétrico no nível do solo (fases equilibradas).

A figura 5 mostra as linhas de mesmo campo elétrico nos níveis de 100, 50, 20, 15, 10, 5, 2 e 1 kV/m. Pode-se observar uma simetria nas linhas de campo elétrico em relação ao eixo da linha de transmissão devido à configuração das fases ser simétrica.

Figura 5. Linhas de campo elétrico (fases equilibradas).

A figura 6 mostra as linhas de mesmo potencial nos níveis de 150, 75, 20, 15, 10, 5, 2 e 1 kV. A simetria nas linhas de potencial também pode ser observada.

(4)

Figura 6. Linhas de potencial (fases equilibradas).

Na figura 7 é mostrada a superfície de campo elétrico gerado pela linha aérea de transmissão.

Figura 7. Superfície de campo elétrico (fases equilibradas).

A superfície de potencial nas imediações dos circuitos de transmissão pode ser vista na figura 8.

Figura 8. Superfície de potencial (fases equilibradas).

A figura 9 apresenta uma configuração com a posição dos cabos na torre e a respectiva distribuição de fases em desequilíbrio geométrico. Essa distribuição de fases favorece uma redução dos níveis de campo elétrico e de potencial, quando comparada com a configuração equilibrada.

C A B 44,9 37,7 0,0 0,0 T x(m) y(m)

Posição dos Condutores na Torre

T A B C 51,9 30,5 -4,4 -3,8 -3,2 3,2 3,8 4,4 -4 -4,3 -5,7 c b a a b c 5,7 4 4,3 15,7 20,3 24,9

Figura 9. Posicionamento dos condutores (fases desequilibradas).

A figura 10 apresenta o campo elétrico no nível do solo. Pode ser observada uma assimetria em relação ao eixo da linha. O valor máximo de campo elétrico ficou um pouco acima 0,5 kV/m.

(5)

A figura 11 mostra as linhas de mesmo campo elétrico nos níveis de 100, 50, 20, 15, 10, 5, 2 e 1 kV/m. Pode-se observar uma assimetria nas linhas de campo elétrico devido à configuração das fases da linha de transmissão ser assimétrica.

Figura 11. Linhas de campo elétrico (fases desequilibradas).

A figura 12 mostra as linhas de mesmo potencial nos níveis de 150, 75, 20, 15, 10, 5, 2 e 1 kV. A assimetria nas linhas de potencial também pode ser observada.

Figura 12. Linhas de potencial (fases desequilibradas).

Na figura 13 é mostrada a superfície de campo elétrico gerado pela linha aérea de transmissão para essa configuração de fases de forma assimétrica.

Figura 13. Superfície de campo elétrico (fases desequilibradas).

A superfície de potencial nas imediações dos circuitos de transmissão pode ser vista na figura 14, confirmando também a sua assimetria.

Figura 14. Superfície de potencial (fases desequilibradas).

Um estudo que pode ser feito é o da avaliação do campo elétrico gerado por uma linha aérea de transmissão que passa nas proximidades de grandes edifícios. Dado à dificuldade de se saber a influência da edificação no comportamento do campo elétrico, duas hipóteses podem ser adotadas: a primeira considerando o edifício como terra perfeito e a segunda sem considerar nenhuma interação do edifício com a linha. Como essas duas hipóteses são limítrofes, sabe-se então que o caso real estará compreendido entre esses dois casos. Para o caso em que foi considerado o prédio como terra perfeito, a teoria das imagens pode ser empregada como é mostrado na figura 15, onde a parede do prédio aparece a uma distância d0 do eixo

de referência. O propósito desta análise é de se observar o campo elétrico na parede do prédio para as duas hipóteses adotadas, considerando uma configuração equilibrada das fases dos condutores de cada circuito, isto é, na ordem A, B e C de cima para baixo, que foi a configuração de pior desempenho, atingindo os maiores valores de campo elétrico e de potencial tanto na parede do prédio como no nível do solo.

(6)

Figura 15. Carga dos condutores e suas imagens com o prédio como terra.

O cálculo foi feito considerando o prédio a uma distância de 10 metros em relação ao eixo da linha de transmissão. A figura 16 apresenta o resultado do cálculo do campo elétrico na parede do prédio, sendo a curva em vermelho a que considera o prédio como terra perfeito e a em azul a que ignora a presença do prédio. Um valor ligeiramente acima de 12 kV/m é observado para o campo elétrico máximo a uma altura de aproximadamente 45 m, para a hipótese do prédio como terra perfeito. Para a outra hipótese, esse valor máximo fica em torno de 7 kV/m, a uma altura por volta de 38 metros.

Figura 16. Campo elétrico na parede do prédio (fases equilibradas).

As curvas de potencial na parede do prédio podem ser vistas na figura 17. Como era de se esperar, pode-se observar que no caso da hipótese do prédio ser considerado como terra perfeito, o potencial na superfície da parede é nulo. O potencial máximo ficou em torno de 38 kV para uma altura do solo de aproximadamente 47 metros, quando é ignorada a presença do prédio nos cálculos.

Figura 17. Potencial na parede do prédio (fases equilibradas).

Quando se tem fases compostas por mais de um condutor (normalmente isso é feito para redução de efeito corona), uma forma aproximada pode ser utilizada, com a finalidade de redução dos cálculos, considerando-se que a distribuição de cargas nos condutores da mesma fase é igual. Com isso, pode-se realizar a pode-seguinte operação para redução dos condutores geminados:                                       m mm m m m m a a a q q q P P P P P P P P P V V V          2 1 2 1 2 22 21 1 12 11                                                                   

     m m k k m m k ' k m k k m k ' k m k k ' k m a a d d d d m d d m P P P m q V 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12 11 ln 2 1 ln 2 1 ln 2 1 ) (     

Pode-se adotar o mesmo procedimento para as linhas restantes do sistema de equações.

                                      

  m m k k m m k ' k m a a d d P P P m q V 1 1 2 1 1 2 2 22 21 ln 2 1 ) (     

(7)

                                      

  m m k mk m m k ' mk mm m m a a d d P P P m q V 1 1 1 1 2 1 ln 2 1 ) (   

Somando todas as linhas, pode-se obter:

                                                                                                         

      m m k mk m m k ' mk m m k k m m k ' k m m k k m m k ' k a d d d d d d mV 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 ln 2 1 ln 2 1 ln 2 1     m m m k mk m m k ' mk m m k k m m k ' k m m k k m m k ' k a d d d d d d V 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 ln ln ln 2 1                                                                                                  

        m m m k mk m m k ' mk m m k k m m k ' k m m k k m m k ' k a d d d d d d V 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 ln 2 1                                                                      

       

Com isso, pode-se chegar a:

                                                         

 

 

    aa aa m m i m k ik m m i m k ' ik a d D d d V ln 2 1 ln 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1    

Onde Daa e daa são as distâncias médias geométricas (GMD). Sendo Daa a GMD mútua entre os m condutores geminados da mesma fase e suas respectivas imagens, e daa a GMD própria entre os m condutores geminados da mesma fase.

Deve ser observado que quando i = k, o valor de dii é igual ao diâmetro do condutor i.

III. CONCLUSÕES

A metodologia apresentada para o cálculo do campo elétrico nas imediações de linhas aéreas de transmissão mostrou que é eficiente e que não há necessidade de se efetuar cálculos de equivalentes dos condutores geminados de uma mesma fase nem a redução dos cabos para-raios, evitando possíveis erros de aproximação.

Devido à dificuldade de se representar a massa de um prédio próximo de uma linha de transmissão, as duas hipóteses extremas apresentadas serviram para se ter a ordem de

grandeza dos limites de campo elétrico e de potencial calculados em diversos níveis da parede adjacente.

Os programas computacionais desenvolvidos para o cálculo do campo elétrico e do potencial gerado por linhas aéreas de transmissão mostraram-se eficientes e compatíveis com as necessidades.

REFERÊNCIAS

[1] EPRI, Electric Power Research Institute, Transmission Line Reference

Book 345kV and Above, Electric Power Research Institute, Second

Edition, Pittsfield, Massachusetts, USA, 1982. 625p.

[2] W. D. Stevenson Jr., Elements of Power System Analysis, McGraw-Hill Book Company, Second Edition, USA, 1962. 388p.

[3] P. M. Anderson, Analysis of Faulted Power Systems, Iowa State University Press, First Edition, Ames, Iowa, USA, 1976. 513p.

BIOGRAFIAS

Carlos Henrique Costa Guimarães nasceu em

Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, em 25 de abril de 1954. Possui graduação em Engenharia Elétrica pela UFF – Universidade Federal Fluminense (1975), mestrado (1980) e doutorado (2003) em Engenharia Elétrica, ambos pela COPPE/UFRJ – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalhou como engenheiro eletricista da Light – Serviços de Eletricidade S.A. por 10 anos (1975 a 1985), como pesquisador do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL, empresa do Grupo Eletrobras, por 15 anos (1985 a 2000) e como consultor do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, por 6 anos (2000 a 2006). É Professor da Universidade Federal Fluminense desde 1979. Atualmente é Professor Associado 4 do Departamento de Engenharia Elétrica. Tem vasta experiência em Engenharia Elétrica, com ênfase em Sistemas Elétricos de Potência, atuando principalmente nas seguintes áreas: simulação estática e dinâmica de sistemas elétricos de potência, modelagem de seus componentes, automação e controle de sistemas de potência e estabilidade de sistemas elétricos em curto, médio e longo termo. Atualmente ocupa o cargo de Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense.

Lucas Nobrega Canelas Costa Guimarães nasceu

em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, em 24 de setembro de 1991. É graduando em Engenharia Elétrica, com ênfase em Sistemas Elétricos de Potência, pela Universidade Federal Fluminense - UFF. Foi Estagiário de Engenharia Elétrica na Chemtech – Empresa do Grupo Siemens. Participou do projeto de iniciação científica do TEE/TCE/UFF na área de supercondutividade. Atualmente participa do projeto de um carro elétrico, criado no âmbito do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia da UFF. Seu Trabalho de Conclusão de Curso intitulado “Estudos para Inserção de uma Usina Termelétrica a Ciclo Combinado em um Sistema de Potência” foi na área de Dinâmica e Controle de Sistemas Elétricos de Potência, tendo obtido grau máximo atribuído pela banca examinadora.

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