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RESUMO. critérios de classificação do índice de massa corporal. usando-se o percentual de gordura como padrão de referência.

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Academic year: 2021

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Dielle Nazaré Reis de Queiroz – nutricionista graduada pelo curso de

Nutrição do Instituto Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará

Liliane Maria Messias Machado – nutricionista, professora adjunta da

Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará

Sérgio Eduardo Moura Carmin – nutricionista graduado pelo curso de

Nutrição do Instituto Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará

Liliane Cassia Ramos da Silva – nutricionista graduada pelo curso de

Nutrição do Instituto Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará

Gisely Lopes Farias – nutricionista graduada pelo curso de Nutrição do

Instituto Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará

Elenilma Barros da Silva – nutricionista, professora substituta da

Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará

Karen Barbosa da Silva – nutricionista graduada pelo curso de Nutrição

do Instituto Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará

Yonah Leda Viera Figueira – nutricionista, professora do curso de

Nutrição da Escola Superior da Amazônia

Correspondência: Liliane Maria Messias Machado. Campus IV

da UFPA, Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto, com acesso pela Av. Perimetral, Bairro da Terra Firme. Belém, PA. CEP: 66.075-110. Telefones 91 32018452.

Internet: lmachado@ufpa.br

Recebido em 12-2-2013. Aceito em 20-5-2013.

Local de realização da coleta de dados: Centro Educacional A

Hora do Saber. Endereço: Av. Dalva, 305 – Marambaia. Belém, PA, CEP 66615-270.

A pesquisa foi feita com recursos próprios e não há conflito de interesses.

Sensibilidade e especificidade do índice de massa

corporal na estimativa da obesidade e comparação

desse índice com métodos antropométricos usados

na obtenção do diagnóstico nutricional de escolares

Dielle Nazaré Reis de Queiroz, Liliane Maria Messias Machado, Sérgio Eduardo Moura Carmin, Liliane Cassia Ramos da Silva, Gisely Lopes Farias, Elenilma Barros da Silva, Karen Barbosa da Silva e Yonah Leda Vieira Figueira

RESUMo

Objetivos. Esse trabalho objetivou descrever o

per-fil antropométrico e investigar a correlação entre o índice de massa corporal, perímetro da cintura e percentual de gordura, assim como avaliar os valo-res de sensibilidade e especificidade entre três cri-térios de classificação do índice de massa corporal usando-se o percentual de gordura como padrão de referência.

Método. Estudo transversal, analítico e descritivo,

no total de 107 crianças de uma creche de Belém-PA, de 5 a 10 anos de idade. Avaliaram-se os valores de sensibilidade e especificidade entre três crité-rios de classificação do índice de massa corporal, usando-se o percentual de gordura como padrão de referência. Os testes de sensibilidade, especifi-cidade e curva de características de operação do receptor, ou curva ROC, do inglês receiver operating

characteristic curve, foram utilizados para permitir

a verificação do melhor dos três critérios de classi-ficação de índice de massa corporal. O percentual de gordura foi calculado por meio da equação de Deurenberg e colaboradores (1991).

Resultados. Houve correlação significativa entre

o índice de massa corporal e as variáveis períme-tro da cintura e percentual de gordura. Ao serem testadas a sensibilidade e a especificidade dos três critérios de classificação do índice de massa corpo-ral verificou-se que o melhor padrão de referência foi o da Organização Mundial da Saúde (2007), pois apresentou os melhores valores para sensibilidade, especificidade, acurácia, área sob a curva ROC e dis-tância nos meninos e nas meninas.

(2)

Conclusão. O critério da Organização Mundial da

Saúde é o mais adequado para confirmar a presen-ça de obesidade nessa população estudada.

Palavras-chave. Índice de massa corporal;

ava-liação nutricional; antropometria; sensibilidade; especificidade.

ABSTRACT

Sensitivity and specificity of body mass index in the evaluation of obesity and comparison of this index with anthropometric measurements used in the diagnosis of nutrition in young children at a daycare center in Brazil

Objectives. This study describes the anthropometric

profile, investigates the correlation between body mass index (BMI), waist perimeter and body fat percentage, and evaluates the sensitivity and specificity of the classification criteria of BMI of three classifications using body fat percentage as a reference standard.

Method. This was a cross-sectional, analytical and

descriptive study that investigated 107 children, aged from 5 to 10 years, at a day care center in Belém-PA. Tests of sensitivity, specificity and the receiver operating characteristic curve were used to allow visualization of the best of the three classification criteria of BMI. Body fat percentage, used as reference, was calculated using the equation of Deurenberg et al. (1991).

Results. There was a significant correlation between

BMI and body fat percentage and waist perimeter. When the sensitivity and specificity of the three classification criteria of BMI were tested, it was found that the best reference standard was the one established by the WHO (2007), as it showed the best values for sensitivity, specificity, accuracy, area under the ROC curve and distance for boys and girls.

Conclusion. The criterion established by the WHO is

most appropriate to confirm the presence of obesity in this population.

Key words. Body mass index; nutrition assessment;

anthropometry; sensitivity; specificity.

INtRoDUção

A infância é uma fase de rápido crescimento e desen-volvimento físico, psíquico e social, o que ocasiona aumento das necessidades nutricionais. Atualmente, o Brasil vive momento de transição nutricional, ou seja, está ocorrendo redução dos índices de desnu-trição e aumento progressivo da obesidade.1

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009), ao avaliar crianças de 5 a 9 anos de idade, mostrou que o número de meninos acima do peso mais que dobrou de 1989 a 2009, passando de 15% para 34,8% respectivamente e, nas meninas, a varia-ção foi ainda maior, passou de 11,9% para 32,0 %.2

No Brasil, o sobrepeso e a obesidade na população infantil são considerados um dos desvios nutricio-nais mais relevantes para esse grupo. Assim, perce-be-se a importância do emprego de métodos de afe-rição antropométrica que possam estimar de forma rápida e precisa o diagnóstico nutricional, com vis-tas a prevenir ou controlar os casos de obesidade.3

Diante da escassez de recursos dos serviços públicos de saúde para a aquisição de materiais que permitam a obtenção de melhor estimativa da composição cor-poral, os indicadores antropométricos são instrumen-tos alternativos para avaliação do excesso de gordura corporal de forma rápida, acessível e não invasiva. Sabe-se que a combinação dos resultados desses mé-todos pode conferir diagnóstico mais fidedigno.4

O índice de massa corporal (IMC, em kg/m2),

apre-senta boa correlação com a gordura corporal, é de fácil obtenção e permite comparações com outros estudos. Contudo, a determinação de um referen-cial do estado nutricional é complexa, devido às diferenças populacionais e à ausência de validação entre os critérios. Isso acarreta dificuldade em es-colher o critério de referência mais adequado.5

Algumas das principais classificações de índi-ce de massa corporal usadas em pesquisas bra-sileiras são os valores críticos sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),6 bem como

pela International Obesity Task Force (IOTF)7 e os

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há consenso entre os estudos quanto à escolha do critério de classificação do índice de massa corporal. Além disso, pesquisadores têm se preocupado com a precisão de diagnóstico dos parâmetros existentes.9

O presente estudo teve como objetivos identificar o estado nutricional com uso do perfil antropomé-trico, investigar a correlação entre índice de mas-sa corporal, perímetro de cintura e percentual de gordura (%G); e avaliar os valores de sensibilida-de e especificidasensibilida-de, comparando-se três critérios de classificação do índice de massa corporal com o percentual de gordura de crianças matriculadas em uma creche, no município de Belém-PA.

MétoDo

Trata-se de estudo transversal analítico e descriti-vo com a finalidade de caracterizar o estado nutri-cional de todas as crianças (n = 115), com idades de 5 a 10 anos, matriculadas no Centro Educacional A Hora do Saber, escola localizada na área metropo-litana de Belém, Estado do Pará. A coleta de dados foi realizada em dezembro de 2011.

Os critérios de inclusão foram: serem alunos do Centro Educacional A Hora do Saber; estarem na faixa etária de 5 a 10 anos; estarem aptos mental e fisicamente para aferição de medidas antropométri-cas; não fazerem uso de medicamentos que pudes-sem interferir na composição corporal; que tivespudes-sem autorização prévia dos pais por meio da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Como critérios de exclusão estabeleceram-se a re-cusa da criança em participar; crianças com dificul-dades motoras; o não consentimento pelo respon-sável para a participação da criança na pesquisa. Foram registrados os dados pessoais (identificação, sexo e idade) e antropométricos dos escolares (pe-so, altura e perímetro da cintura).

O perímetro da cintura foi mensurado com a crian-ça em posição ortostática, colocando-se sobre a pe-le uma fita inelástica graduada em milímetros, no espaço correspondente ao menor perímetro entre

a crista ilíaca e a borda costal, no momento da mí-nima expiração. Para o diagnóstico foi usado o pro-posto pelo Waist Circumference Percentiles,10 sendo

adotado o ponto de corte de P > 90 para obesidade. O percentual de gordura foi determinado pela equa-ção proposta por Deurenberg e colaboradores:11

%G = 1,51 x IMC – (0,70 x idade) – (3,6 x Y) +1,4 onde: Y = 1 para o sexo masculino e Y = 0 para o feminino.

Os critérios de referências dos percentuais de gor-dura foram acima de 25% nos meninos e acima de 30% nas meninas para classificação de obesidade nas crianças.12

Para aferição do peso foi usada uma balança portá-til digital da marca Plenna (Plenna Especialidades Ltda., Barra do Tibagi – São Paulo), com capacidade de 150 kg e precisão de 0,1 kg. A estatura foi men-surada em posição ortostática com estadiômetro de marca AlturaExata (AlturaExata®; Belo Horizonte-MG), com precisão de 0,1 cm, de acordo com os pro-cedimentos descritos na literatura.13-15

Com base nos valores de peso e altura, os dados foram comparados com padrões de referências es-tabelecidos pelo Multicentre Growth Reference Study mediante os indicadores: altura para a idade (A/I) e peso para a idade (P/I).13-15 O P/I expressa massa

cor-poral para a idade cronológica e reflete a situação global do indivíduo, mas não diferencia o compro-metimento nutricional atual (ou agudo) dos pregres-sos (ou crônicos). Os critérios de classificação adota-dos pela Organização Mundial da Saúde são: muito baixo peso para idade (escore Z < – 3); baixo peso para idade (escore Z ≥ – 3 e < -2); peso adequado para a idade (escore Z ≥ -2 e < + 2) e peso elevado para a idade (escore Z > + 2).13 A A/I expressa o

crescimen-to linear da criança. É o índice que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população. Os critérios de classificação adotados pe-la Organização Mundial da Saúde são: estatura mui-to baixa para idade (escore Z < – 3); baixa estatura

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para idade (escore Z ≥ – 3 e < -2) e estatura adequada para idade (escore Z ≥ -2).13

Foi calculado o índice de massa corporal pela fórmula peso(kg)/altura(m²). Para fins de classificação quan-to ao estado nutricional da população estudada, utili-zou-se o índice IMC/I (índice de massa corporal divi-dido pela idade) proposto pela Organização Mundial da Saúde, cujos critérios de classificação são: magre-za acentuada (escore Z < -3); magremagre-za (escore Z. ≥-3 e <-2); eutrofia (escore Z ≥-2 e < +1); risco de sobrepeso (escore Z ≥ +1 e < +2); sobrepeso (escore Z >+2 e ≤+3) e obesidade (escore Z > +3).13 O índice de massa corporal

também foi usado para classificar obesidade segundo três critérios: Organização Mundial da Saúde,6 Cole e

colaboradores7 e Conde e Monteiro.8 Adiposidade

cor-poral foi definida com base no percentual de gordu-ra, obtida pelas equações propostas por Deurenberg e colaboradores.11 Esse método é o mais indicado

pa-ra diagnóstico de obesidade.16 A classificação foi feita

segundo os pontos de corte sugeridos por Willians colaboradores.12 Para os cálculos de sensibilidade e

de especificidade, adotou-se o percentual de gordura corporal como padrão de referência.

Neste estudo, os autores se reportaram à sensibi-lidade como o percentual de crianças classificadas como obesas pelas classificações de índice de massa corporal 6-8 e que também se apresentaram como

obesas pela classificação de percentual de gordu-ra.11 Já a especificidade diz respeito às crianças

eu-tróficas pelo percentual de gordura que obtiveram a mesma categorização pelo índice de massa cor-poral, segundo as três classificações anteriormen-te citadas.6-8 Além disso, foram calculados os falsos

positivos (eutróficos pelo percentual de gordura e obesos pelo IMC) e falsos negativos (eutróficos pelo IMC e obesos pelo percentual de gordura).

EStAtíStICA

A base de dados foi toda digitada e conferida no pro-grama Excel 2010 (Microsoft Office for Windows), assim como a realização da análise descritiva dos dados. O programa BioEstat 5.017 foi usado para verificar a

cor-relação entre o índice de massa corporal, perímetro da cintura e o percentual de gordura. Para a escolha do teste mais apropriado para a correlação, foi verificada

previamente a normalidade dos dados antropométri-cos por meio do teste de Kolmogorov-Smirnoff e pode-se constatar a assimetria dos dados. Assim, foi empregada a correlação de Spearman por se tratar de um teste não paramétrico. O valor de p foi considerado significativo quando menor ou igual a 0,05.

Para estimativa dos valores de sensibilidade e es-pecificidade, assim como a obtenção da curva de características de operação do receptor, foi usado novamente o programa BioEstat 5.0.17 Já a curva

ROC (receiver operator characteristic) foi utilizada pa-ra permitir a verificação do melhor ponto de corte utilizado no diagnóstico nutricional de crianças obe-sas, sendo comparados os seguintes grupos: I) ponto A – IMC classificado por Cole e colaboradores7 versus

percentual de gordura segundo Deurenberg e colabo-radores;11 II) ponto B – IMC conforme a Organização

Mundial da Saúde6 versus percentual de gordura

se-gundo Deurenberg colaboradores;11 III) ponto C – IMC

de acordo com Conde e Monteiro8 versus percentual

de gordura por Deurenberg e colaboradores.11 A

cur-va de características de operação do receptor é ferra-menta poderosa para medir e especificar problemas no desempenho do diagnóstico por permitir estudar a variação da sensibilidade e especificidade para dife-rentes valores de corte. A curva permite evidenciar os valores para os quais existe maior otimização da sensibilidade em função da especificidade que corres-ponde ao ponto em que se encontra mais próxima do canto superior esquerdo do diagrama, uma vez que o índice de verdadeiros positivos é 1 e o de falsos posi-tivos é zero. Assim, quanto mais próximos de d (dis-tância) determinado grupo (A, B ou C) estiver, maior será a referida otimização.

O valor do ponto de corte é definido com um valor que pode ser selecionado arbitrariamente pelo pes-quisador entre os valores possíveis para a variável de decisão, acima do qual o indivíduo é classificado como positivo (teste positivo significa obeso) e abaixo do qual é classificado como negativo (teste de diagnós-tico negativo significa eutrófico). Para cada ponto de corte são calculados valores de sensibilidade e espe-cificidade, que podem ser então dispostos no gráfi-co. Um classificador perfeito corresponderia a uma linha horizontal no topo do gráfico, porém esta di-ficilmente será alcançada. Finalmente, com base em uma curva de características de operação do receptor,

(5)

devemos poder selecionar o melhor limiar de corte para obter o melhor desempenho possível.

ASpECtoS étICoS

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal do Pará, sob o protocolo n.º 261/11 e cus-teado pelo próprio grupo de pesquisadores.

RESULtADoS

Foram avaliadas 107 crianças, pois oito precisa-ram ser excluídas da amostra por não estarem

enquadradas nos critérios de inclusão. Do total de crianças avaliadas (n =107), observa-se que 48 (45%) foram do sexo masculino e 59 (55%) do sexo femi-nino. A média de idade foi 7,5±1,4 anos. As médias e os desvios-padrão encontrados para o perímetro de cintura e o índice de massa corporal, em ambos os sexos, foram 60 ± 7,27 cm e 18,4 ± 3,1 kg/m2, e para as

meninas foram 62,2 ± 7,4 cm e 19 ± 3,2 kg/m2 e para

os meninos 58,8 ± 6,8 e 18 ± 3 kg/m2 respectivamente.

Na tabela 1, pode-se verificar a classificação do es-tado nutricional das crianças estudadas por meio de diferentes indicadores antropométricos, do pe-rímetro da cintura e do percentual de gordura cor-poral. Segundo o IMC/Idade, verifica-se que 66% dos eutróficos e 54% dos com sobrepeso pertenciam ao Tabela 1. Perfil antropométrico das crianças por meio das classificações obtidas pelos indicadores antropométricos, perímetro da cintura e percentual de gordura, segundo o sexo e a amostra total pesquisada

INDICADoRES MENINoS MENINAS totAIS

n % n % n % IMC/Idade* Eutrofia 17 35,4 33 55,9 50 46,7 Sobrepeso 13 27,0 15 25,4 28 26,1 Obesidade 12 25,0 7 11,8 19 17,5 Obesidade grave 6 5,6 4 6,7 10 9,3 peso/Idade Peso adequado 33 68,7 45 76,3 78 72,9 Peso elevado 15 31,3 14 23,7 29 27,1 Estatura/Idade Baixa estatura 1 2,0 0 0 1 0,9 Estatura adequada 47 98,0 59 100 106 99,1 perímetro da cintura† Normal 41 85,4 53 89,3 94 87,8 Obesidade 7 14,6 6 10,7 13 12,2 percentual de gordura‡ Normal 40 83,3 56 94,9 96 89,7 Obesidade 8 16,7 3 5,1 11 10,3

* IMC = índice de massa corporal. IMC/idade, peso/idade e estatura/idade de acordo com a Organização Mundial da Saúde;6 †conforme Fernández e colaboradores,10 ‡percentual de gordura por Deurenberg e colaboradores11 e classificados como em

(6)

sexo feminino, e 63% dos obesos bem como 60% dos obesos em estado mais grave foram do sexo mas-culino. Além disso, observa-se que mais da metade das crianças avaliadas encontraram-se com excesso de peso. Quanto ao Peso/Idade, a maioria das crian-ças foi classificada como peso adequado (n = 78). Já a Estatura/Idade mostrou que apenas uma das crian-ças tinha baixa estatura.

Ainda na mesma tabela, pode-se observar, confor-me classificação pelo períconfor-metro de cintura, que a maioria das crianças encontra-se dentro da norma-lidade (n = 94), sendo semelhante à quantidade de meninos e meninas obesos. Conforme o percentual de gordura, a maioria das crianças foi classificada como normal (n = 96).

Na tabela 2, pode-se observar que houve correlação significativa (p < 0,0001) entre o índice de massa

corporal e as variáveis perímetro de cintura e o percentual de gordura, em ambos os sexos e na amostra total, e as correlações mais fortes ocorre-ram entre o índice de massa corporal e o percen-tual de gordura.

Ao serem testadas a sensibilidade e especificida-de especificida-de três diferentes padrões especificida-de referência para a classificação de obesidade em meninos e me-ninas de acordo com o índice de massa corporal (tabela 3), verificou-se que para os meninos, o critério de Cole e colaboradores7 foi o padrão que

apresentou a maior sensibilidade, e o de Conde e Monteiro8 apresentou a maior especificidade.

Contudo, foi a Organização Mundial da Saúde6

que congregou valores de sensibilidade e especi-ficidade moderados (85,7%) e alto (95%) respec-tivamente. Já para as meninas, o melhor padrão de referência foi o da OMS,6 pois apresentou os

Tabela 2. Correlação do índice de massa corporal com o perímetro de cintura e percentuais de gordura de crianças, de ambos os sexos, matriculadas em uma creche do Município de Belém, Pará

VARIáVEIS MENINoS MENINAS totAL

r p r p r p

IMC x PCint* 0,85 < 0,000 0,84 < 0,000 0,85 < 0,0001

IMC x %GDeu† 0,96 < 0,000 0,95 < 0,000 0,89 < 0,0001

Correlação de Spearman com valor de p significativo quando ≤ 0,05; *correlação entre índice de massa corporal (IMC) e o perímetro

da cintura (PCint); †correlação entre índice de massa corporal e percentual de gordura corporal de acordo com Deurenberg (GDeu)

e colaboradores.11

Tabela 3. Sensibilidade e especificidade de três classificações (padrões de referência) de índice de massa corporal para obesidade, adotando-se como padrão o método de obtenção do percentual de gordura proposto por Deurenberg e colaboradores11 e classificado de acordo com Williams e colaboradores,12 de

escolares matriculados em uma creche de Belém, Pará

pARâMEtRoS MENINoS MENINAS

A* B C A* B C Sensibilidade (%) 87,5 57,1 85,7 100 100 100 Especificidade (%) 82,1 100 95 80,4 83 91,6 Falso Positivo 0,58 1,00 0,75 0,10 0,09 0,08 Falso Negativo 0,96 0,93 0,97 1,00 1,00 0,00 Acurácia (%) 83,3 93,4 93,6 80,9 83,3 91,8

Área sob a curva de ROC 0,84 0,79 0,90 0,90 0,92 0,96

Distância (d) 0,22 0,43 0,15 0,20 0,17 0,08

(7)

Nota: A = IMC por Cole e colaboradores;7 B = IMC por Conde

e Monteiro;8 C = IMC pela Organização Mundial da Saúde,6

sendo todos esses versus percentual de gordura Deurenberg e colaboradores11

Figura 2. Curva ROC de três classificações de índice de massa corporal para obesidade, adotando-se como padrão de referência o método de obtenção do per-centual de gordura proposto por Deurenberg e co-laboradores11 e classificado de acordo com Williams

e colaboradores12, de escolares do sexo masculino

matriculadas em uma creche de Belém-Pará.

Nota: A = IMC por Cole e colaboradores;7 B = IMC por Conde

e Monteiro;8 C = IMC pela Organização Mundial da Saúde,6

sendo todos esses versus percentual de gordura Deurenberg e colaboradores11

Figura 1. Curva ROC de três classificações de índice de massa corporal para obesidade, adotando-se co-mo padrão de referência o método de obtenção do percentual de gordura proposto por Deurenberg e colaboradores11 e classificado de acordo com

Williams e colaboradores12 de escolares do sexo

fe-minino matriculados em uma creche de Belém-PA. maiores valores de sensibilidade (100%) e espe-cificidade (91,6%). Apesar de, para as meninas, os valores de sensibilidade de Cole e colaboradores7

e Conde e Monteiro8 terem sido 100%, a

especifi-cidade foi menor que o da Organização Mundial da Saúde6 Os maiores valores de acurácia foram

obtidos pelos padrões da Organização Mundial da Saúde6 em ambos os sexos. Além disso,

observa-se que os maiores valores da área sob a curva de características de operação do receptor e as me-nores distâncias obtidas (tabela 3, figuras 1 e 2), foram dos padrões de referência da Organização Mundial da Saúde.6

DISCUSSão

No plano geral, observou-se que, dos três critérios de classificação do índice de massa corporal usados neste estudo, o da Organização Mundial da Saúde6

foi o melhor padrão de referência, quando analisa-dos em conjunto os valores de sensibilidade, especi-ficidade, área sob a curva ROC, distância e acurácia desse padrão. Dessa forma, a proposta da OMS6

mos-trou elevada capacidade de identificar os indivíduos que realmente estão obesos, ou seja, os verdadeiros positivos, assim como elevada capacidade de distin-guir os indivíduos que estão eutróficos, reconhecen-do-se, assim, os verdadeiros negativos.

(8)

Analisando-se por sexo quanto à eficiência dos três critérios de classificação do índice de mas-sa corporal no diagnóstico da obesidade para os meninos, o que teve melhor desempenho segun-do a sensibilidade foi o de Cole e colaborasegun-dores,7

e para especificidade foi o de Conde e Monteiro.8

Porém, devido à boa sensibilidade, elevada es-pecificidade, acurácia e área sob a curva ROC, e baixa distância observados no critério da Organização Mundial da Saúde,6 esse foi o

me-lhor padrão para diagnóstico de excesso de peso nos meninos neste estudo.

Em relação às meninas, os três critérios analisados tiveram sensibilidade máxima para diagnóstico de excesso de peso, porém o critério da Organização Mundial da Saúde6 teve o maior valor de

especi-ficidade, o que implica menor número de falsos negativos. Sabe-se que quanto menor o número de falsos negativo encontrados melhor pode ser considerado o teste. Critérios que apresentam ele-vado número de falsos negativos podem retardar o estabelecimento do tratamento do excesso de peso e consequentemente agravar esse estado, pois estariam subestimando a prevalência desse desfecho.18 Portanto, o presente estudo sugere

que critério da Organização Mundial da Saúde6 foi

o mais adequado para confirmar o excesso de peso na população avaliada.

Esses achados diferem do estudo que avaliou crianças de 7 a 12 anos de idade, pelo critério da Organização Mundial da Saúde6 para classificação

do índice de massa corporal e que apresentou ape-nas a capacidade de distinguir os indivíduos sem excesso de peso, diminuindo assim os casos de fal-sos positivos. Esse padrão, porém, teve baixo poder em diagnosticar crianças com excesso de peso.9

Já os critérios sugeridos por Cole e colaboradores7

mostraram valor de sensibilidade elevado para as meninas e moderado para os meninos estudados e de especificidade moderado para ambos os sexos. Contudo, em estudo com crianças suíças de 6 a 12 anos de idade, os valores de referência para obesi-dade segundo Cole e colaboradores,7 apresentaram

baixa sensibilidade e não se conseguiu identificar 40% a 50% das crianças obesas da amostra.19

Quanto aos critérios sugeridos por Conde e Monteiro,8 o valor de sensibilidade foi baixo em

meninos e alto em meninas, e o de especificida-de foi alto em meninas e moespecificida-derado em meninos. Dessa forma, esse critério tem melhor poder de diagnosticar excesso de peso (verdadeiro positivo) nas meninas do que nos meninos. Tais resultados divergem de estudo que tiveram maior poder de diagnosticar excesso de peso para os meninos, uti-lizando-se esse mesmo critério.9

Em pesquisa cujo objetivo foi identificar o critério internacional7 e nacional8 mais eficiente para

clas-sificação do excesso de adiposidade, em crianças de 6 a 9 anos de idade, constatou-se que o critério nacional8 teve mais vantagens para avaliação do

excesso de peso em crianças, principalmente em virtude de sua alta sensibilidade.18

Pode-se observar que, neste estudo, foi elevada a prevalência de crianças classificadas como adequa-das, em relação aos índices Peso/Idade e Estatura/ Idade. Esses achados foram semelhantes ao realiza-do com crianças de 2 a 10 anos de idade em ambos os sexos.20 Contudo, segundo o índice IMC/Idade,

observou-se que a maioria dos meninos e quase metade das meninas estiveram com valores aci-ma do noraci-mal (sobrepeso, obesidade ou obesidade grave) para esse índice. Esse tipo de achado vai de encontro ao realizado em crianças de 7 a 11 anos, que mostrou maior número de crianças classifica-das como eutróficas, na cidade de Taguatinga-DF.21

Comparando-se os dados do Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF), realizado em 1974 e 1975, com os dados da pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada em 1996 e 1997, somente nas regiões Sudeste e Nordeste, verificou-se aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% em crianças e adolescentes com idades de 6 a 18 anos.22 Em algumas cidades, esses

núme-ros mostram-se alarmantes, como a de Presidente Prudente, SP, em que o percentual de crianças com sobrepeso e obesas chegou a 35,7% nos meninos e 20% nas meninas.23

Diante do aumento do excesso de peso, tem-se ob-servado a preocupação com o tipo de distribuição

(9)

de gordura corporal, devido à sua relação com o prognóstico de risco para a saúde. Sabendo-se que os índices antropométricos não discriminam a dis-tribuição da gordura corporal, foi usada a medida do perímetro da cintura, a qual apresenta correla-ção com índice de massa corporal e detecta adipo-sidade central, segundo investigações epidemioló-gicas em adultos.24

Quanto ao perímetro de cintura e ao valor per-centual de gordura, verificou-se que a maioria das crianças avaliadas teve diagnóstico de nor-malidade. Ao contrário do estudo, que, ao avaliar escolares com idades de 7 a 9 anos, mostrou que 53 (38,4%) meninas e 55 (44,7%) meninos tiveram aumento do perímetro abdominal.25 O perímetro

de cintura é a medida que representa melhor a dis-tribuição da gordura visceral e esta, por sua vez, tem mais relação com as alterações metabólicas do que a gordura subcutânea, indicando o risco de a criança ou de o adolescente desenvolver doença cardiovascular na vida futura.26

O presente estudo mostrou boa correlação entre o índice de massa corporal e o perímetro de cintura, assim como aquele realizado em Fortaleza-CE, com crianças de ambos os sexos e ambas as idades com variação de 6 a 11 anos (r = 0,816 e p < 0,001).1 Da

mesma forma como em outras pesquisas nacionais e internacionais, que encontram boa correlação entre essas variáveis,27,28 sugerindo que o

períme-tro de cintura possa ser usado no diagnóstico de sobrepeso e obesidade infantil.29

O presente trabalho tem algumas limitações. Apesar de terem sido pesquisados quase o total de crianças matriculadas na referida creche, o núme-ro da amostra é pequeno e os resultados não po-dem ser transpostos para a população de Belém-PA. Entretanto, os resultados servem de indicativo quanto à responsividade do emprego desse tipo de método na perspectiva de verificar qual das clas-sificações para o índice de massa corporal traz melhor poder de identificar excesso de peso nos escolares estudados.

Outra limitação foi a não utilização de refe-rência padrão-ouro, por exempo, tomografia

computadorizada, para obtenção do percentual de gordura corporal. Em vez disso, utilizou-se o percentual de gordura por Deurenberg e colabo-radores.11 Contudo, outros estudos também

utili-zaram como padrão de referência valores obtidos por parâmetros antropométricos.9,30 Porém, o

refe-rido método usado para obtenção do percentual de gordura mostrou o melhor desempenho no diag-nóstico tanto da presença quanto da ausência de obesidade na população estudada.16

Em todos os critérios analisados, observou-se me-nor eficiência para a classificação do excesso de adiposidade em meninos, particularmente em vir-tude do maior número de falsos positivos. Esses achados podem resultar tanto da maior massa magra no sexo masculino, quanto da deficiência dos critérios para classificação do índice de mas-sa corporal, caumas-sada principalmente pela baixa especificidade.

Vale ressaltar a importância do uso de indicado-res antropométricos associados (IMC/Idade, Peso/ Idade, Estatura/Idade, perímetro de cintura e o percentual de gordura) como uma ferramenta prá-tica de trabalho, sobretudo, na atenção básica, vis-to que se trata de procedimenvis-tos simples, básicos e de baixo custo.

REFERêNCIAS

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