[FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DO ALENTEJO]
ÍNDICE
[ÍNDICE]
. . . Pág.02[FICHA TÉCNICA]
. . . Pág.04[A]
01//LdE . . . Pág.06 02//FITA . . . Pág.08 03//Direcção Regional de Cultura do Alentejo . . . Pág.10 04// CM Beja . . . Pág.12 05// União de FreguesiasSantiago Maior e S. João Baptista . . . Pág.14 06//União de Freguesias
Salvador e Santa Maria da Feira . . . Pág.16 07// CM Aljustrel . . . Pág.18 08// CM Campo Maior . . . Pág.20 09//CM Elvas . . . Pág.22 10// CM Grândola . . . Pág.24 11//CM Portalegre . . . Pág.26 12//CM Santiago do Cacém . . . Pág.28 13// CM Serpa . . . Pág.30 14//UMCOLETIVO . . . Pág.32
[B] GRUPOS
// ASTA Teatro . . . Pág.36 - UM CLÁSSICO - // Teatro De La Vuelta . . . Pág.38 BARRIO CALEIDOSCOPIO-//TEP - Teatro Experimental do Porto . . . . Pág.40 CASA VAGA
-// Teatro D’Dos . . . Pág.42 EL ÚLTIMO CAFÉ
-5 // Cia. Teatro Da Cidade . . . Pág.44
EU, LÉLIA
-//Grupo Las Damas . . . Pág.46 - FLORES ÁCIDAS -
// CulturProject . . . Pág.48 A MORDAÇA
-// Cia. João Garcia Miguel . . . Pág.50 - NÓS MATÁMOS O CÃO TINHOSO -
// Klemente Tsamba . . . Pág.52 NOS TEMPOS DE GUNGUNHANA
-// Al Teatro . . . Pág.54 OS 3 ÉRRES
-// Paulo Lage . . . Pág.56 - O PRÍNCIPE FELIZ/
O PALÁCIO DO NÃO TE RALES
-//Proyecto 43-2 . . . Pág.58 LA MIRADA DEL OTRO
-// Teatro Tierra . . . Pág.60 LOS CINCO ENTIERROS DE PESSOA
-//Teatro Art’Imagem . . . Pág.62 - UM PUNHADO DE TERRA - // UMCOLETIVO . . . Pág.64 - TRÊS IRMÃS - // Varazim Teatro . . . Pág.66 A FADA ORIANA
-[AGRADECIMENTOS]
. . . Pág.68BEJA < EQUIPA FITA << [DIREÇÃO ARTÍSTICA] ANTÓNIO REVEZ [DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO] FILIPA FIGUEIREDO [PRODUÇÃO] LEONOR REVEZ [COMUNICAÇÃO] MARGARIDA JANEIRO [APOIO TÉCNICO] IVAN CASTRO [GRAFISMO E DESIGN] CATARINA BARGADO [MOSAICOS] ANA CARLA FAÍSCA MOSAICOS D’ALCARIA
EQUIPA LENDIAS D’ENCANTAR << [DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO]
ANA ADEMAR [PRODUÇÃO] JOANA FERRO
EQUIPA PAX JULIA TEATRO MUNICIPAL << [COORDENADOR TÉCNICO]
LUÍS BECO
[TÉCNICO DE SOM E LUZ] JOSÉ MANHITA
[APOIO TÉCNICO/MAQUINISMOS] CARLOS GERTRUDES | NUNO DE SOUSA [PRODUÇÃO]
CÁRMEN SANTOS | RUI REVEZ [ESTAGIÁRIOS AUDIOVISUAIS] DYLAN FIALHO | JORGE RODRIGUES [GESTÃO DE BILHETEIRA] TELMA MARTELO [BILHETEIRA] RICARDO ISABEL
ESPAÇO OS INFANTES << MAFALDA PEREIRA BERNARDINO RICARDO SOUSA
NUNO ZAMBUJEIRA JÚLIO RORIZ ANDREIA CASTRO JOSÉ PEDRO DIONÍSIO INÊS ALMEIDA
FICHA
7 ALJUSTREL <
[EQUIPA DO CINE ORIENTAL DE ALJUSTREL] RICARDO MARREIROS | FILIPE GALOPE PEDRO NILHA | SUSETE REIS HÉLIA GUERRA | JOAQUIM PAULO JOANA BRÁS | ANA VENTURA
CAMPO MAIOR <
[PRODUÇÃO] JOÃO CUSTÓDIO [TÉCNICO DE LUZ] FILIPE COSTA [TÉCNICO DE SOM] LUÍS LACERDA
GRÂNDOLA <
[PRODUÇÃO] JORGE RODRIGUES [TÉCNICO DE SOM] LUÍS SOBRAL [TÉCNICO DE LUZ] CARLOS CARDOSO [APOIO LOGÍSTICO] JOÃO AMBRÓSIO
ELVAS <
[PRODUÇÃO E ACOLHIMENTO] UMCOLETIVO CÁTIA TERRINCA | JOÃO P. NUNES | MÁRCIA CONCEIÇÃO
[EQUIPA TÉCNICA] JESÚS MANUEL (UMCOLETIVO) JOÃO RUIVO
JOSÉ REGO (CM ELVAS) [VOLUNTARIADO] CUTE
PORTALEGRE <
EQUIPA DO CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE PORTALEGRE
[PRODUÇÃO] JOAQUIM RIBEIRO [TÉCNICO DE SOM] PEDRO SANTOS [TÉCNICO DE LUZ] LUÍS CARPINTEIRO [ASSISTENTE DE PALCO] FERNANDO MOURATO
SANTIAGO DO CACÉM <
[PRODUÇÃO] JORGE RODRIGUES [APOIO À PRODUÇÃO] ANA LOURICHO [TÉCNICO DE SOM E LUZ] CARLOS GONÇALVES | RUI TEIXEIRA [APOIO] AJAGATO
SERPA <
E QUATRO ANOS
DEPOIS,
CHEGÁMOS
AO TETRA!
Quatro edições do FITA por todo o Alentejo, com bons espectáculos nacionais e internacionais; com cada vez mais público e em mais localidades (já são oito: Aljustrel, Beja, Campo Maior, Elvas, Grândola, Portalegre, Santiago do Cacém e Serpa). Para o ano serão mais. A estrutura cresceu e com ela mais gente está envolvida nesta missão que tomámos de plantar o teatro na terra e planície alentejana.
Quando chegamos à fase de escrever o texto para o catálogo, a tendência é esquecer as dificuldades que naturalmente existem, e concentrarmo-nos nos aspectos positivos. É assim a gente do teatro. E devemos fazê-lo porque desejamos partilhar a alegria de inaugurarmos um novo encontro de alto nível de gente que, como nós, ama o teatro. É este o registo escrito da nossa festa, mas
porque festa também deve ser, e é, motivo de balanço e reflexão, talvez seja tempo de todos nos questionarmos: o que significa o Festival nesta região tão característica? Quais são os ganhos e as perdas, se as há? Quem ganha? Que consequências ou aprendizagens arrasta ou implica? Que dificuldades foram superadas? Quais as que nos acompanham desde o início ou as que surgiram com o crescimento? São perguntas que deixamos a quem ama o teatro como nós, e como nós quer que ele viva - sempre. Numa época em que se constroem mais muros do que pontes, em que se fecham as portas e os olhos ao desespero e morte dos mais desvalidos, em que o medo faz nascer cadeados nas consciências, é importante perceber que papel pode ter um evento internacional desta dimensão,
7
LdE
[LENDIAS D’ ENCANTAR]
- ANA ADEMAR
que visa, em última análise, o contacto entre povos, culturas e saberes. Os contactos internacionais de cultura são, para nós, muito mais do que uma simples estratégia económica; são um passo absolutamente necessário, e até urgente, para nos afastarmos do medo que tenta tolher-nos. O FITA é mais um, mas muito pequeno contributo para a imprescindível aproximação, visando o conhecimento mútuo, porque só ele afasta o medo gerado pelo desconhecimento. Assim seremos mais a derrubar muros e a construir pontes. É a cultura como condimento essencial da união entre os povos, com o medo de permeio condenado à extinção.
A Lendias d’Encantar continuará a apostar na internacionalização, saindo porta fora com as suas produções; trazendo para
a nossa casa comum os espectáculos de outros, afinal irmãos de condição, por todos integrarmos esta mole tão diversa a que chamamos Humanidade. Contamos neste quarto FITA com a prestimosa colaboração de companhias oriundas de oito países (Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, Moçambique e Portugal). Tratamos assim de fazer da nossa região o lugar onde povos, culturas e teatro se encontram e contagiam. Gostamos deste contágio.
Longa vida ao FITA, longa vida à LdE e, ainda que seja de teatro que falamos, deixamos as palavras do poeta: «Dancemos no mundo».
Ana Ademar_ LdE
Dirigir o FITA é seguramente o maior e mais entusiasmante projeto que tenho em mãos. Difícil, gratificante, grande, contagiante, local de encontros e desencontros, de amores perdidos e de outros que surgem, assim é o FITA.
O Festival cresceu para 8 cidades, como criança que é, vive permanentemente em aprendizagem... No entanto, como na vida, somos nós os pais, que temos de aprender com o FITA. De edição em edição, vamos alterando, reformulando, dando continuidade ao que nos parece importante manter e melhorar.
Em 2017 aumentamos as extensões, introduzimos as “Noites de Afectos”, os convidados cozinham para outros convidados, porque o FITA também é isto,
teatro, musica, mesa, convivio, conversas e encontros informais.
Desejo a todos um bom Festival, com a promessa de que em 2018 nos voltaremos a encontrar.
António Revez_ Director do FITA
[Festival Internacional de Teatro do Alentejo]
“(...)PORQUE O
FITA TAMBÉM É
ISTO, TEATRO,
MÚSICA, MESA,
CONVÍVIO E
ENCONTROS
INFORMAIS.”
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Festival
Internacional
de Teatro
do Alentejo
[DIREÇÃO]
- ANTÓNIO REVEZ
2 //
“(...)A LdE, E O
ANTÓNIO REVEZ
ESTÃO DE
PARABÉNS,
ASSIM COMO
TODA A
EQUIPA(...)”
É com grande satisfação que participono catálogo da quarta edição do FITA – um festival cuja génese simboliza o que de melhor pode nascer das parcerias entre estruturas distintas de criação e programação. A Lendias d’Encantar mostrou grande determinação ao pugnar para dar continuidade ao Festival, sem colocar em causa a sua expansão e a sua qualidade – mantendo a real dimensão internacional do mesmo. É indubitável a contribuição do mesmo para a difusão cultural na região, e para a criação de públicos no Alentejo, e sua fidelização, fomentando o diálogo e a comunicação entre estruturas de criação teatral.
Esta edição reúne 15 companhias – e estende-se a oito concelhos do Alentejo – o que só é possível porque conta com a
importante colaboração das Autarquias, com o seu envolvimento determinante para o sucesso da extensão do Festival, revelador das boas práticas de cooperação cultural que contribuem para uma programação de qualidade, estruturada e descentralizada. E o facto de terem existido 150 candidaturas de estruturas e entidades para integrarem a programação é disso consequência positiva. Esta forte adesão ao Festival, de companhias portuguesas e estrangeiras, é indicativa de que o Festival é visto como referência no panorama artístico nacional e internacional. Um Festival que, não só, valoriza a sua missão, como a qualidade de todos os intervenientes.
Tem sido através do profícuo trabalho de circulação internacional da Lendias, com todos os custos que a mesma representa,
11
“(...)A LdE, E O
ANTÓNIO REVEZ
ESTÃO DE
PARABÉNS,
ASSIM COMO
TODA A
EQUIPA(...)”
em redes de teatro internacionais como a REDELAE – que tem vindo a ser possível contribuírem e concorrerem de forma eficaz para a promoção da Dramaturgia Portuguesa, incrementando o diálogo entre os múltiplos criadores Ibero Americanos – diálogo esse de que o
FITA é também espelho.
É muito gratificante assistir ao desenvolvi-mento e crescidesenvolvi-mento deste evento cultural tão relevante para o Teatro na nossa região. A Lendias d’Encantar, e o António Revez estão de parabéns, assim como toda a equipa e todos aqueles que tornaram o festival uma realidade pelo quarto ano consecutivo.
_Ana Paula Amendoeira
DRCAlentejo
[DIRECTORA REGIONAL DA
CULTURA DO ALENTEJO]
- ANA PAULA AMENDOEIRA
FESTIVAL
INTERNACIONAL
DE TEATRO
DO ALENTEJO
FITA 2017
Beja volta a ser palco do Festival Internacio-nal de Teatro do Alentejo.
É com grande satisfação que o Município recebe, pela quarta vez, neste mês em que se celebra o teatro, tão importante projeto, organizado pela Associação Lendias d´En-cantar, que traz à cidade várias e diferencia-das performances, nacionais e internacio-nais, e que, trabalhando em prol da cultura e das artes, promove o concelho e a região. Felicito a Associação Lendias d´Encantar pelo trabalho de excelência com que nos tem brindado nestes 20 anos da sua exis-tência, pela perseverança e capacidade de superação que tem manifestado e pela aposta em projetos únicos e de qualidade, que muito têm contribuído para a consoli-dação do seu trabalho, mas também para a
projeção de Beja, como centro dinamizador e aglutinador de manifestações artísticas e culturais, variadas e inovadoras, de enorme importância para a projeção do Alentejo e de Portugal.
13
CM Beja
[PRESIDENTE]
- JOÃO ROCHA
“(...) UM EVENTO
DE REFERÊNCIA
PARA AS
ESTRUTURAS
NACIONAIS E
INTERNACIO-NAIS(...)”
É com enorme satisfação e orgulho que, mais uma vez, a União de Freguesias de Beja de Santiago Maior e São João Baptista se associa ao FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo, que conta já com a sua 4ª Edição, fruto do reconhecido sucesso alcançado nas edições anteriores. O notável trabalho e investimento da Lendias d’Encantar, companhia teatral de Beja, nestes últimos anos proporcionou o crescimento do Festival levando-o cada vez a mais locais e abarcando um maior número de pessoas, não podendo esta União de Freguesias deixar de enaltecer e elogiar o trabalho desenvolvido na promoção da cultura para todos os públicos.
Reconhecendo o valioso contributo do papel das estruturas associativas, pela sua
promoção e participação na inclusão social e cultural, a União de Freguesias de Beja de Santiago Maior e São João Baptista continuará disponível para apoiar estas estruturas com estratégias de apoio, promoção e divulgação do trabalho desenvolvido.
Considerado já um evento de referência para as estruturas nacionais e internacionais de teatro, continuaremos a apoiar esta e outras iniciativas de carater cultural estimulando os seus promotores a continuar este notável trabalho.
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“(...) UM EVENTO
DE REFERÊNCIA
PARA AS
ESTRUTURAS
NACIONAIS E
INTERNACIO-NAIS(...)”
UF SANTIAGO
MAIOR E SÃO
JOÃO BAPTISTA
[PRESIDENTE]
- MIGUEL RAMALHO
5 //
“CULTURA...
HERANÇA
SOCIAL DA
HUMANIDADE.”
A UFB de Salvador e Santa Maria da Feira,é com muito orgulho que apoia o FITA, na sua vontade de passar hábitos, práticas socias, ideias, comportamentos e valores que promovam uma sociedade mais culta, mais desenvolvida e mais humana.
17
UF SALVADOR
E SANTA MARIA
DA FEIRA
[PRESIDENTE]
- MARIA DE JESUS RAMIRES
“(...)TRAZER
TEATRO DE
QUALIDADE
AO ALENTEJO(...)”
Nos últimos anos assumimos como um dosgrandes desígnios do Município de Aljustrel o alargamento do investimento na Cultura. Este propósito passa por uma dimensão qualitativa, apostando na melhoria da oferta cultural, bem como por uma diversificação dessa mesma oferta, alargando-a, por exemplo, às artes teatrais, visão de desenvolvimento cultural onde se enquadra a parceria estabelecida com o FITA. Semear e cuidar da nossa cultura própria, é a aposta que queremos desenvolver em conjunto com as pessoas e as forças vivas das nossas comunidades, abrindo-nos em simultâneo ao exterior e ouvindo o que o Mundo tem para nos dizer.
O nosso elo com o FITA, festival ligado umbilicalmente à região Alentejo, faz, assim,
todo o sentido. Trazer teatro de qualidade ao Alentejo, transportando os alentejanos para “outras terras” através das artes teatrais, é um propósito fascinante, do qual nos orgulhamos de fazer parte.
Longa vida ao FITA.
19
“(...)TRAZER
TEATRO DE
QUALIDADE
AO ALENTEJO(...)”
CM ALJUSTREL
[PRESIDENTE]
- NELSON BRITO
7 //
“(...)UMA
MAIS VALIA
PARA O
ALENTEJO(...)
Campo Maior recebe em 2017, porprimeira vez, o Festival Internacional de Teatro do Alentejo (FITA) e este é, sem dúvida alguma, um marco muito importante para o nosso concelho.
Em Campo Maior, a arte de representar é, desde há muito, algo que desperta bastante interesse na nossa comunidade e a prova disso mesmo são os vários grupos de amadores que produzem e promovem teatro entre nós, com destaque para o projeto de formação “EntrePalcos” do Município.
O FITA é uma mais-valia para o Alentejo e Campo Maior não poderia deixar de marcar presença num evento que aproxima povos e territórios e que é já uma certeza no panorama cultural nacional.
Por outro lado, os espetáculos que chegam até nós no âmbito do FITA 2017 são o complemente perfeito para a programação do XIII Encontro de Teatro de Campo Maior – VII Encontro de Teatro Infantil.
Por tudo isto e muito mais, integrar a edição de 2017 do FITA é para o Município de Campo Maior uma honra e um prazer e um reafirmar do nosso comprometimento com as artes do palco.
_Isabel Raminhas
CM
CAMPO MAIOR
[VEREADORA DA
CULTURA]
- ISABEL RAMINHAS
21
CM
CAMPO MAIOR
[VEREADORA DA
CULTURA]
- ISABEL RAMINHAS
8 //
“O FITA(...)NÃO
ESQUECE(...)O
QUE DE BOM
SE FAZ NO
PANORAMA
NACIONAL.”
O Município de Elvas tem a honra deacolher, de novo, a extensão do FITA, com uma programação que exibe companhias de teatro internacionais, no contexto cultural da região Alentejo.
O FITA, enquanto mostra de teatro internacional, não esquece igualmente o que de bom e inovador se faz no panorama nacional. Por essa razão, Elvas Património Mundial recebe, de braços abertos, este festival.
A parceria entre o FITA e o Município de Elvas, na linha do trabalho realizado há um ano, continua a potencializar toda uma política de descentralização cultural e de formação de novos públicos, prosseguindo uma rota do sucesso!
_Nuno Mocinha
CM Elvas
[PRESIDENTE]
- NUNO MOCINHA
23
CM Elvas
[PRESIDENTE]
- NUNO MOCINHA
“(...)
IMPORTANTE
MAIS-VALIA
NA DIFUSÃO
CULTURAL.”
Desde 2015, em parceria com aAssociação Lendias d’ Encantar, o Município de Grândola traz ao Auditório Municipal – Cine Granadeiro espetáculos do FITA-Festival Internacional de Teatro do Alentejo, decorrendo desta união uma importante mais-valia na difusão cultural, disponibilizando às cidadãs e cidadãos do concelho, à comunidade educativa local e à população infantil e juvenil espetáculos de teatro internacional e nacional de reconhecida qualidade e diversidade de géneros, contribuindo para o aumento da fruição cultural e, consequentemente, para a melhoria constante da qualidade de vida dos munícipes e de todos os que escolhem Grândola nos seus tempos de lazer.
_Carina Batista
CM Grândola
[VEREADORA
DA CULTURA]
- CARINA BATISTA
25
CM Grândola
[VEREADORA
DA CULTURA]
- CARINA BATISTA
10 //
“PORTALEGRE
SEMPRE TEVE
UM CARINHO
ESPECIAL
PELA ARTE DO
TEATRO.”
A Câmara Municipal de Portalegre tem o prazer de receber, pelo 3º ano consecutivo, o FITA - Festival Internacional de Teatro do Alentejo, que irá decorrer em várias localidades alentejanas.
Portalegre sempre teve um carinho especial pela arte do teatro, o que se manifesta nas várias companhias profissionais e amadores que existem, ou já existiram na nossa cidade, assim como os diversos eventos de âmbito internacional que já aqui foram organizados. O FITA será organizado em março, mês por excelência do teatro, em que se comemora também o seu Dia Internacional. Este ano, as peças que serão apresen-tadas em Portalegre provém de três pa-íses e continentes diferentes: Portugal,
Moçambique e Cuba. _Adelaide Teixeira
CM
PORTALEGRE
[PRESIDENTE]
- ADELAIDE TEIXEIRA
27
CM
PORTALEGRE
[PRESIDENTE]
- ADELAIDE TEIXEIRA
11 //
NA ROTA DO
MELHOR
TEATRO
NACIONAL E
INTERNACIONAL
A rota do cada vez mais prestigiado FestivalInternacional de Teatro do Alentejo (FITA) volta a passar pelo Município de Santiago do Cacém, nos dias 18, 23 e 24 de março. Ano após ano, consolidamo-nos como um território da cultura, das artes e do espetáculo. E o teatro tem tido, neste domínio, um papel fundamental, em particular pela mão da AJAGATO e da Mostra Internacional de Teatro de Santo André, mas também de outros projetos como o teatro das freguesias, ou de outros espetáculos que vamos promovendo. Não podíamos, pois, ficar de fora deste grande evento, que tem trazido a Portugal e ao Alentejo aquilo que de melhor se faz no teatro, quer a nível nacional como internacional. Este ano, na sua 4.ª edição, o
FITA está novamente apostado em continuar
a trazer teatro de qualidade ao nosso
território. Novamente com três espetáculos agendados para o nosso Município – um em Vila Nova de Santo André e dois em Santiago do Cacém – estamos orgulhosos por poder receber toda a estrutura organizativa do FITA, bem como todas as companhias, atores e atrizes, esperando que possam desfrutar das nossas paisagens, do nosso património, da nossa gastronomia, e, principalmente, da amizade e simpatia das nossas gentes. O nosso bem-haja à organização e a todos aqueles que apoiam o desenvolvimento e crescimento do FITA, ano após ano. Sejam bem-vindos ao Município de Santiago do Cacém e contem connosco, sempre, para ajudar a promover o teatro no nosso Alentejo!
_Álvaro Beijinha
CM SANTIAGO
DO CACÉM
[PRESIDENTE]
- ÁLVARO BEIJINHA
29
CM SANTIAGO
DO CACÉM
[PRESIDENTE]
- ÁLVARO BEIJINHA
12 //
“AQUI HÁ
CULTURA E
FAZ-SE
CULTURA(...)”
É com muito gosto que o municípiode Serpa se associa ao 4º Festival Internacional de Teatro do Alentejo, alargando assim a abrangência territorial deste evento que, cada vez mais, assume um papel determinante na agenda cultural do Alentejo e no panorama nacional e internacional. E, porque Serpa tem vindo a afirmar-se inequivocamente um concelho de cultura e de produção artística, a participação neste Festival ganha ainda maior sentido.
O Alentejo é, e sempre foi, um território de forte identidade cultural de intervenção cívica, onde o associativismo e a participação ativa têm uma força evidente. Por isso, ainda é mais importante o apoio a eventos como o FITA, que têm como base a descentralização e a proximidade entre
pessoas, experiências e culturas diferentes, estabelecendo parcerias fundamentais para um desenvolvimento sustentável. Aqui há cultura e faz-se cultura, aqui vai haver muito e bom teatro nestes dias do Festival, num cruzamento de grupos de países e palcos diferentes, aproximados pela cultura e pelo Alentejo. E quero deixar aqui um agradecimento à organização que, com todos os parceiros, voltam a fazer deste nosso imenso território, um grande palco do Mundo.
_Tomé Pires
CM SERPA
[PRESIDENTE]
- TOMÉ PIRES
31
CM SERPA
[PRESIDENTE]
- TOMÉ PIRES
“GOSTAMOS
QUE O TEATRO
CHEGUE ÀS
PESSOAS.”
Abrimos, uma vez mais, as portas dacidade ao FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo. E, por acreditarmos na importância e no valor deste mapa que, anualmente, aproxima a América Latina da Península Ibérica, celebrando o teatro, não só as abrimos, como também as franqueamos.
Gostamos que o teatro chegue às pessoas. O FITA também nos proporciona esse teatro de afetos, de empatia, de conversas no foyer. Acreditamos no teatro que chega às pessoas para ser ‘lugar de onde elas se veem’. Trabalhamos, dia após dia, para que esse teatro resista ao nosso tempo. E nessa resistência, encontramos felizmente bons colegas – Lendias d’Encantar são exemplares. Ao lado deles, tentamos
contribuir para criar novas centralidades, perseguindo uma lógica de democratização do acesso à cultura e às artes.
Neste segundo ano, em Elvas, o FITA dá continuidade às parcerias que fez no passado. Aos nossos amigos e parceiros locais, também agradecemos: ao Hotel D. Luís, à Vírgula Design, à Nascimento & Filhos, à Adega Regional, à Associação de Trabalhadores da Câmara Municipal de Elvas e, também, ao Município de Elvas. É fundamental estarmos em coletivo!
_UMCOLETIVO
33
UMCOLETIVO
14 //
UM CLÁSSICO
[ASTA TEATRO]
- PORTUGAL
Um Clássico atravessa gerações. Toca a todos (porque trata temas que tocam a to-dos) porque persiste na memória coletiva. Um Clássico representa ideias da época em que é criado. Um Clássico representa sentimentos da época em que é criado. Um Clássico mostra paixões intensas e múltiplas. Um Clássico regista a complexi-dade do seu tempo. Um Clássico inventa a complexidade do seu tempo. Um Clássico retrata um contexto histórico importante. Um Clássico usa (inesperadamente) uma linguagem inesperada. Um Clássico cria expressões exemplares e inusitadas. (Um Clássico usa sempre o antigo acordo orto-gráfico?!). Um Clássico não se
enquadra-em nenhum estilo (e é possível que crie um estilo novo). Um Clássico é inovador (então mas não era Um Clássico?). Um Clássico repercute-se na vida das pessoas e na vida das (outras) obras. Um Clássico é-nos familiar. Um Clássico nunca pára de dizer aquilo que tem para dizer. Um Clás-sico é inesgotável. Um ClásClás-sico produz efeitos nas consciências. Um Clássico é uma forma de conhecimento. Um Clássi-co relê-se e redesClássi-cobre-se. Um ClássiClássi-co revela. Um Clássico dura. Um Clássico diz não à morte. É isto que nos proponho criar, Um Clássico.
37
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[DIREÇÃO DE ATORES] GONZALO GONZALO [ASSISTENTE DE DIRECÇÃO] ELIZABETE FRANCISCA [INTERPRETAÇÃO] CARMO TEIXEIRA, SÉRGIO NOVO [DIREÇÃO TÉCNICA] PEDRO FONSECA/COLECTIVO [PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO] RUI PIRES [DESIGN GRÁFICO] SÉRGIO NOVO [GUARDA ROUPA] INÊS SANTOS [CENOGRAFIA ] SÉRGIO NOVO DURAÇÃO 50M CLASSIFICAÇÃO M/12
Alfonsito acorda com vontade de ir à loja e comprar um pão, ou dois. Para fazê-lo de-verá enfrentar os seus múltiplos e extrava-gantes medos. Aparentar ser como os ou-tros, como a gente «normal» e abandonar a sua casa meticulosamente organizada e empoeirada. Deverá transitar velozmente pela rua vazia evitando as piadas dos seus «amiguinhos», a melancolia dos varredo-res de rua e o encontro com a sua comadre Magalita, a maquiavélica. E, sobretudo, evi-tar a explosão do músculo vermelho den-tro do seu peito no momento de receber o seu saquinho do pão.
BARRIO
CALEIDOSCOPIO
[TEATRO DE LA VUELTA]
- EQUADOR
39 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[DIREÇÃO DE ATORES] GONZALO GONZALO [DESENHO GRÁFICO, CENOGRAFIA, ADEREÇOS E GUARDA-ROUPA] VIRGINIA CORDERO A. [MÚSICA ORIGINAL] MIGUEL SEVILLA [ILUSTRAÇÃO DE CARTAZ] ALLAN JEFFS [ASSISTÊNCIA COREOGRÁFICA] FRÉDÉRIQUE ROZE [VÍDEO] ÑUKANCHIK PEOPLE [DESENHO DE ILUMINAÇÃO] JORGE GUTIÉRREZ, CARLOS GALLEGOS [TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO] JORGE GUTIÉRREZ O SOPHIE ALLIONE [TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO] JORGE GUTIÉRREZ O SOPHIE ALLIONE [FOTOS] MATEO GARCÍA [PRODUÇÃO GERAL] JAIME GARRIDO Y CARLOS GALLEGOS [TEXTO, ATUAÇÃO, DIREÇÃO GERAL E ENCENAÇÃO] CARLOS GALLEGOS
DURAÇÃO 60M CLASSIFICAÇÃO M/12
Por volta de 1840, três portugueses emi-gram para o faroeste norte-americano em busca de melhores condições de vida e de trabalho. No Velho Oeste, são cowboys às avessas com o mito da fronteira do so-nho americano. Leitores tão precipitados quanto entusiasmados das primeiras uto-pias socialistas – Charles Fourier, Robert Owen ou Pierre-Joseph Proudhon – en-tre citações, discussões, baladas, tiroteios, poemas, piadas, cavalgadas pelas primei-ras iniquidades do capitalismo, os três cowboys vão ensaiando a criação de um novo mundo onde viver.
Casa Vaga é uma coboiada que insiste em alguns interesses e temas presentes nos últimos anos de programação do TEP: na interpelação às reais condições de vida e de trabalho em Portugal; e na inquirição sobre os modos sistémicos de domínio que o modelo capitalista exerce sobre os indivíduos e sobre as suas aspirações de felicidade. Misturando história e ficção, de-sejo e utopia, pistolas e livros, neste espe-táculo, o mundo, o velho e o novo, é uma casa vaga que vamos ocupar.
CASA VAGA
[TEP - TEATRO
EXPERIMENTAL
DO PORTO]
- PORTUGAL
SINOPSE41 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[CONCEPÇÃO] GONÇALO AMORIM, PEDRO GIL, RAQUEL CASTRO E RUI PINA COELHO [TEXTO] RUI PINA COELHO [ENCENAÇÃO E INTERPRETAÇÃO] ANA BRANDÃO, GONÇALO AMORIM E IVO ALEXANDRE
[MÚSICA ORIGINAL AO VIVO] PEDRO JOÃO E RICARDO NOGUEIRA
[CENÁRIO E FIGURINOS] CATARINA BARROS [LUZ] FRANCISCO TAVARES TELES [DESENHO DE SOM]
CARLOS REIS [ASSISTÊNCIA DE CENOGRAFIA E FIGURINOS] ROSANA AMORIM [CONSTRUÇÃO DO CENÁRIO] MÓVEIS MAIA [COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO] TERESA LEAL [PRODUÇÃO E SECRETARIADO] ANA SANTOS [ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA]
VITOR PINTO [DESIGN GRÁFICO] JOÃO CÉSAR NUNES [FOTOGRAFIA (CARTAZ)] VASCO MENDES [VÍDEO] NUNO SANTIAGO [ASSISTENTE TÉCNICO] JOÃO ROSÁRIO [COSTUREIRA] LURDES SOBRADO [ASSESSOR DE DIRECÇÃO] VIDAL VALENTE [ASSISTENTE DE LIMPEZA] LIBERDADE SILVA DURAÇÃO 90M CLASSIFICAÇÃO M/14
O monólogo descreve a megalomania de um homem solitário que prepara o seu café, repetindo a mesma ação até ao infini-to. Espera por uma pessoa que nunca che-ga. A solidão, como centro da vida de um ser permanentemente apegado à música. Cinquenta e cinco minutos de sucessos, no meio da solidão. Canções, ícones da música cubana, ajudam a narrar estados de alma, no semblante deste homem, que acaba encontrando uma companhia, de-pois de impertinentes latidos exteriores in-terromperem alguns episódios. O homem abre a porta e aparece um cão, imaginário. Com o animal, estabelece um intenso
de-bate sobre a realidade que vive. O cão nun-ca lhe dá uma resposta.
EL ÚLTIMO CAFÉ
[TEATRO D’DOS]
- CUBA
43
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
MONÓLOGO DE JULIO CÉSAR RAMÍREZ
[DESENHO, ENCENAÇÃO E DIRECÇÃO] Julio César Ramírez [ASSISTÊNCIA DE DIRECÇÃO] Yennisel Macías DURAÇÃO 55M CLASSIFICAÇÃO M/12
Inspirado na autobiografia “Vida e Arte – Memórias de Lélia Abramo”, o espetáculo solo percorre a vida e carreira da atriz bra-sileira Lélia Abramo (1911-2004), filha de imigrantes italianos. Por meio da Lingua-gem Narrativa, a montaLingua-gem aborda o pe-ríodo da Segunda Guerra Mundial, quan-do a atriz viveu em Roma (1938-1950), a militância política na época da Ditadura de Vargas, e alguns de seus famosos perso-nagens, como Pozzo (Esperando Godot, de Samuel Becket), Romana (Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guar-nieri), e Bibiana (minissérie O Tempo e o Vento, exibida pela Rede Globo).
EU, LÉLIA
[CIA. TEATRO
DA CIDADE]
- BRASIL
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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
BASEADO NA AUTOBIOGRAFIA VIDA E ARTE – MEMÓRIAS DE LÉLIA ABRAMO
[ROTEIRO DRAMATÚRGICO] Antônio Januzelli e Andreia Barros
[DIRECÇÃO PROVOCAÇÃO] Antônio Januzelli (Janô) [ACTUAÇÃO] Andreia Barros [CRIAÇÃO DE LUZ] Claudio Mendel [CRIAÇÃO GRÁFICA] Marco Biruel [FOTOS] Naiara Sampaio [PRODUÇÃO] Cia Teatro da Cidade DURAÇÃO 55M CLASSIFICAÇÃO M/12
O que é a vida?
Três mulheres protagonistas, profissionais, reconhecidas e da classe média, formam um retrato de umas gerações sobrepostas, um quarto personagem, essa condutora pelas escadas mecânicas da biografia, acompa-nhante silenciosa ou presença acusadora. Um caminho pela vida, uma excursão em direção à morte. Uma confissão de culpa, uma reflexão sobre a incapacidade para acrescentar mais sofrimento ou mais de-sassossego a umas vidas. Disto e de muitas outras intimidades ou apreciações sociais e pessoais falam-nos estas flores ácidas,
umas flores que emitem o seu esplendor, a sua maturidade, os seus perfumes mais penetrantes, mas que aos nossos olhos nos contam tanto as alegrias, prazeres, ob-jetivos cumpridos como parte do seu cal-vário, as suas esperanças estilhaçadas, os seus desamores, os seus temores perante o desconhecido. Um retrato agridoce da condição humana narrado em voz (vozes) de mulher.
FLORES ÁCIDAS
[GRUPO LAS DAMAS]
- ARGENTINA
47 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
“FLORES ÁCIDAS”, UMA OBRA DE CARLOS GIL ZAMORA
[ELENCO]
TONY < AMALIA FREYTES BLANCA < FABIANA GARCÍA
SONIA < FERNANDA ÁLVAREZ ANGELA < PATRICIA ROJO [COMPOSIÇÃO MUSICAL] CHÍA PATIÑO [DESENHO DE GUARDA-ROUPA E REALIZAÇÃO] PATRICIA ROJO [DESENHO GRÁFICO E WEB]
GERARDO GUJULI [DESENHO DE LUZES] LAURA SAAVEDRA [DESENHO E REALIZAÇÃO CÉNICA] JONATHAN ROJO BAZÁN [FOTOGRAFIA] GASTÓN MALGIERI [PRODUÇÃO GERAL] PATRICIA ROJO [ASSISTENTE DE DIRECÇÃO] GABRIELA GROSSO [ENCENAÇÃO E DIRECÇÃO GERAL] CARLOS GIL ZAMORA DURAÇÃO 55M CLASSIFICAÇÃO M/12
“A Mordaça” é um espetáculo-conferência, criado a partir do texto de Éric-Emmanuel Schmitt “A Mordaça”. Neste texto conta--se “a história de um homem tomado por uma doença incurável, uma doença ver-gonhosa para os outros, como se o amor e as suas consequências - mesmo trágicas - pudessem ter alguma coisa de vergonho-so. É mesmo pelo facto dele se aperceber da morte que a sua vida se vai tornar pre-ciosa, e por causa da incompreensão dos que lhe estão mais próximos, é na floresta que ele acaba por encontrar um refúgio”. (Éric-Emmanuel Schmitt). Mas, o espetá-culo não se esgota neste texto. Gráficos e
estatísticas do relatório de 2014 da Orga-nização Mundial de Saúde, notícias cientí-ficas sobre o comportamento dos fárma-cos e os seus efeitos colaterais, bulas de medicamentos antirretrovirais, histórias de vida recolhidas em documentários sobre a exclusão ou, ainda, textos didático-satíricos sobre sexualidade, fazem parte do material base da construção do guião.
A MORDAÇA
[CULTURPROJECT]
- PORTUGAL
49 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
TEXTO “A MORDAÇA” — ÉRIC-EMMANUEL SCHMITT EXCERTOS DE OUTROS TEXTOS: — “SEMPRE QUE VENHO A ESTE SÍTIO” (ADAPTAÇÃO DE EXCERTOS DA PEÇA UMA MULHER: OS MESES DE ENCANTO, DE MARICLA BOGGIO)
— “A PRIMEIRA VEZ” E “O BROCHE”
(ADAPTAÇÃO DE EXCERTOS DO TEXTO HOMÓNIMO DE CHAR-LES SILVERSTEIN E EDMUND WHITE, EM THE JOY OF GAY SEX)
[ENCENAÇÃO] JOÃO GROSSO [INTERPRETAÇÃO]
INTERPRETAÇÃO [FIGURINOS] JOSÉ ANTÓNIO TENENTE [MÚSICA] BALTAZAR GALLEGO
[TRADUÇÃO] ANA JOÃO E FRANCISCO MONIZ PEREIRA [CENOGRAFIA] RUI ALEXANDRE [DESENHO DE LUZ] JOSÉ NUNO LIMA
UMA COPRODUÇÃO: SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL, FITA - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DO ALENTEJO E CULTURPROJECT
DURAÇÃO 65M CLASSIFICAÇÃO M/14
Nós matámos o Cão Tinhoso (1964) é vis-to como o projecvis-to literariamente moçam-bicano lançado por Luís Bernardo Honwa-na Honwa-na década de 60 que faz do universo moçambicano o centro de análise das suas narrativas. (...) A relação dialéctica colo-nizado/colonizador é dada, pelas formas mais subtis, através de várias personagens e situações: situação de exploração, de in-compreensão, de injustiça, de alienação/ desalienação, de sonho e de realidade. Com os olhos de Ginho (o menino - nar-rador) vemos que “Tinhoso” é o escorra-çado, o maltratado, o incompreendido e o injustiçado. Ginho conta a história daquele
cão (meio gente, meio cão). O “Tinhoso” escorraçado e débil, metaforiza o negro e, descendo ao início da História, metaforiza toda a África no drama da sua colonização. Este cão-Tinhoso, que Ginho tanto ama-va e nele re ectia o carinho por um irmão, morrerá e o próprio Ginho colabora nessa morte. Não o queria fazer, mas fá-lo.
NÓS MATÁMOS
O CÃO TINHOSO
[CIA.
JOÃO GARCIA MIGUEL]
- PORTUGAL
51 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
TEXTO ORIGINAL — NÓS MATÁMOS O CÃO TINHOSO E INVENTÁRIO DE MOVÉIS JACENTES DE LUIS BERNARDO HONWANA [DIREÇÃO E ENCENAÇÃO] JOÃO GARCIA MIGUEL [ASSISTENTE ENCENAÇÃO]
RITA COSTA [INTÉRPRETES] DAVID PEREIRA BASTOS, SARA RIBEIRO [MÚSICA] RICARDO MARTINS E JOANA GUERRA
[CENOGRAFIA] RITA PRATA E JOÃO GARCIA MIGUEL
[FIGURINOS] JOÃO GARCIA MIGUEL E SARA RIBEIRO [DIREÇÃO TÉCNICA E DESENHO DE LUZ] LUIS BOMBICO [DIREÇÃO DE SOM] MANUEL CHAMBEL [APOIO TÉCNICO] AUDEX [PRODUÇÃO EXECUTIVA] RAQUEL MATOS [ASSESSORA DE IMPRENSA] ALCINA MONTEIRO E JOANA ROSA [DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO] ALCINA MONTEIRO E SARA RIBEIRO [FOTOGRAFIA, VÍDEO, DESIGN] JOÃO CATARINO
UMA CO-PRODUÇÃO: COMPANHIA JGM, CCVF, A OFICINA - GUIMARÃES, TEATRO IBÉRICO, ANIM’ART E TEATRO-CINE DE TORRES VEDRA
DURAÇÃO 60M CLASSIFICAÇÃO M/14
A partir de Ualalapi de Ungulani Ba Ka Khosa, Nos Tempos de Gungunhana é uma performance baseada na tradição oral dos contadores de histórias africanas. “Era duma vez um guerreiro da tribo tson-ga chamado Umbantson-gananamani, que fora em tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua, de nome Malice. Não tive-ram filhos. Mas tentative-ram muito.”
Este é o mote que dá início ao grande ka-ringana ou conto tradicional sobre a vida de um simples guerreiro, mas que muito rapidamente se vai transformar numa se-quência de outros pequenos karinganas
que relatam aspectos curiosos ligados à vida na corte do rei Gungunhana, onde a crueldade e as mortes por vezes se mis-turam com o humor, em cada karingana contado e cantado com a graça dos ritmos tradicionais de Moçambique.
“No entanto, este karingana, não tem nada a ver com Gungunhana! Voltemos então à história: Karingana wa Karingana! “
NOS TEMPOS DE
GUNGUNHANA
[KLEMENTE TSAMBA]
- MOÇAMBIQUE
53
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
TEXTOS ORIGINAIS — UNGULANI BA KA KHOSA
[CRIAÇÃO/INTERPRETAÇÃO] KLEMENTE TSAMBA [APOIO/ASSISTÊNCIA CRIATIVA] FILIPA FIGUEIREDO; PAULO CINTRÃO E RICARDO KARITSIS DURAÇÃO 60M CLASSIFICAÇÃO M/16
Em Portugal diariamente, cada pessoa produz em média 1,2kg de lixo.
A Rita e o Jonas não são exceção. No dia a dia, sem se aperceberem, deixam também uma marca negra no nosso planeta azul. Mas será que tem de ser sempre assim? Não poderão eles, de uma forma divertida e descomplicada, reduzir a quantidade de lixo que produzem, reutilizar o material que já não precisam ou mesmo transforma-lo e dar-lhe uma nova função?
É o que eles vão descobrir, num espetáculo em que o lixo é o ponto de partida para dar largas à imaginação e a reciclagem o
caminho para um mundo melhor, menos negro e mais verde.
Este espetáculo com uma estética clownesca e com pouco recurso à palavra, levará o público a descobrir de uma forma divertida e descomplicada que o lixo é o ponto de partida para dar largas à imaginação e a reciclagem o caminho para um mundo melhor. Destina-se sobretudo ao público infantil, no entanto, e como em qualquer espetáculo para a infância, este é também um espetáculo sem idade, onde todos podemos por momentos voltar a ser crianças.
OS 3 ÉRRES
[AL TEATRO]
- PORTUGAL
55
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[CRIAÇÃO] Coletiva [DIRECÇÃO] Pedro Ramos [INTERPRETAÇÃO] Ana Bárbara Soares e Filipe Gonçalves [DRAMATURGIA, ADEREÇOS, FIGURINOS E LUZ]
Coletivo [VOZ OFF E OPERAÇÃO TÉCNICA] Pedro Ramos [SONOPLASTIA] Filipe Gonçalves [PRODUÇÃO E FOTOGRAFIA] Hugo Fernandes [DESIGN GRÁFICO] Verónica Guerreiro DURAÇÃO 42M CLASSIFICAÇÃO M/3
“O palácio do não te rales” é uma adaptação do conto “O princípe feliz” de Oscar Wilde. Trata-se de uma história de amor/amizade entre uma Andorinha e uma Estátua, a do Príncipe Feliz; que outrora fora um Príncipe que vivia no Palácio do Não te Rales. Neste palácio, ele não conheceu as tristezas do mundo nem como o seu povo sofria. Por isso era feliz, só cantava e dançava e nunca havia derramado uma lágrima sequer. Só quando o transformaram em estátua é que teve contacto com a realidade, conhecen-do o sofrimento humano.
Quando apareceu a Andorinha que, en-cantada com a ideia de ajudar os outros, passou a ser a mensageira do príncipe, uma vez que este estava preso ao pedestal. A pedido do seu novo amigo, a Andorinha retirou, pouco a pouco, as jóias da estátua e as entregou ao povo. Só que tudo isto cus-tou a sua própria vida, deixando de cumprir o seu próprio destino, o de voar com as ou-tras andorinhas para fugir ao Inverno. Uma história de amor incondicional apre-sentada de uma maneira leve e lírica.
“O PRÍNCIPE
FELIZ/
O PALÁCIO DO
NÃO TE RALES ”
[PAULO LAJE]
- PORTUGAL
SINOPSE OSCAR WILDE57
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[PRODUÇÃO] PAULO LAGE TEATRO PARA A INFÂNCIA [ELENCO] PAULO LAGE E MONICA CUNHA
[ENCENAÇÃO] PAULO LAGE DURAÇÃO 45M CLASSIFICAÇÃO M/3
Uma sala na prisão.
Três pessoas: a mediadora, a vítima e o verdugo.
Os seus olhos. Os olhos do outro.
São mais as coisas que nos unem aos de-mais ou as que nos separam deles? Em finais de 2010 sai uma carta da prisão de Nanclares de la Oca (Álava) na qual um grupo de dissidentes da ETA demonstra a sua disponibilidade para falar com as fa-mílias das suas vítimas. La mirada del otro coloca em cena a história de um encontro.
Desde a sua preparação até ao momento em que se realiza.
La mirada del otro é a segunda peça da trilogía sobre Euskadi, a convivência com o Outro e a memória coletiva que está a ser composta pela companhia espanhola Proyecto 43-2. O seu trabalho baseia-se num rigoroso processo de investigação do qual nascem as suas propostas artísticas.
LA MIRADA
DEL OTRO
[PROYECTO 43-2]
- ESPANHA
59 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[ELENCO] NAHIA LAIZ PABLO RODRÍGUEZ MARÍA SAN MIGUEL EQUIPA ARTÍSTICA E TÉCNICA: [DIRECÇÃO] CHANI MARTÍN [ENCENAÇÃO] MARÍA SAN MIGUEL Y CHANI MARTÍN
[COMPOSIÇÃO MUSICAL] JORGE ARRIBAS [DESENHO DE ILUMINAÇÃO] RAÚL ROMO (WENSY)
[DESENHO DO ESPAÇO CÉNICO] KARMEN ABARCA [COORDENAÇÃO DE GUARDA-ROUPA] SUSANA MORENO [ASSISTENTE DE PRODUÇÃO] ALEJANDRO LIBRERO [PRODUÇÃO] PROYECTO 43-2 [DIREÇÃO TÉCNICA] KARMEN ABARCA [VÍDEO E FOTOGRAFIA] ALBA MUÑOZ Y JUAN CARLOS MORA [ASSESSORIA PEDAGÓGICA] DOMINGO ORTEGA [AJUDANTE DE DIREÇÃO] JAVIER GALÁN [ASSISTÊNCIA TÉCNICA] ELENI CHAIDEMENAKI [IMPRENSA] SILVIA ESPALLARGAS (ASÍ COMUNICA) DURAÇÃO 60M CLASSIFICAÇÃO M/12
“Poucas vezes ocorre Que ao morrer um poeta Sejam necessários 5 caixões”
> Juan Manuel Roca Durante mais de um ano submergimo-nos no mundo delirante e essencial de Fernan-do Pessoa e desenvolvemos um processo criativo que originou uma montagem, que é uma incursão teatral pela diversidade in-terior de um dos maiores poetas universais de todos os tempos.
Esta experiência levou-nos à medula de um drama que se envolve diretamente com as agitações da existência de um e de todos
os que nos habitam interiormente. Pessoa é em si mesmo uma personagem teatral. Como um ator que encarna durante a sua vida um elenco de personagens, o poeta lu-sitano levou muito a sério as suas múltiplas personalidades, os seus heterónimos. O Teatro Tierra criou esta peça a partir das vi-vências diretas que experimentou em Portu-gal, quando, juntamente com o grupo Lendias d’Encantar, de Portugal, e Teatro Dos, de Cuba, criou um exercício de montagem que nos apro-ximou de Pessoa e das suas pessoas. Esse foi o sedimento, o gérmen necessário que nos permitiu entender a íntima relação entre o poe-ta e a memória sensível da história portuguesa.
LOS CINCO
ENTIERROS
DE PESSOA
[TEATRO TIERRA]
- COLÔMBIA
SINOPSE61 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[DRAMATURGO ] JUAN CARLOS MOYANO [DIRECTOR] JUAN CARLOS MOYANO [ELENCO] MARIO HERNÁN MIRANDA PORTILLA JOAN STEBAN JIMÉNEZ HINCAPIÉ CARLOS DAVID ROSERO MONTENEGRO CLARA INÉS ARIZA MONEDERO ESTEFANÍA TORRES RUGE STEPHANY RUGELIS CHARRY YULY ESPERANZA ROSERO MORALES [COMPOSIÇÃO MUSICAL] DAVID DÍAZ
[DESENHO DE LUZES] GIOVANNY LÓPEZ [TÉCNICO DE SOM] JONATHAN MARTÍNEZ PEÑA [DESENHO DE GUARDA-ROUPAS E MÁSCARAS] CARLOS ROJAS [DIREÇÃO ARTÍSTICA] JUAN SEBASTIAN MOYANO (SOL BALTAZAR) [ELABORAÇÃO DE GUARDA-ROUPA ] JAQUELINE ROJAS CARDOZO
UMA COPRODUÇÃO: TEATRO TIERRA, FESTIVAL IBEROAMERICANO TEATRO BOGOTÁ E TEATRO MAYOR JULIO MARIO SANTO DOMINGO
*PRÉMIO IBERESCENA PARA ESCRITA DRAMÁTICA, 2015 *BOLSA DE CRIAÇÃO TEATRAL, MINISTERIO DE CULTURA 2015 www.teatrotierra.org es-la.facebook.com/teatrotierra DURAÇÃO 80M CLASSIFICAÇÃO M/12
A obra concentra-se na última visita que o poeta fez à sua irmã Henriqueta Madalena, quando desmaia numa rua de Cascais e sofre um ataque de delirium tremens que o coloca às portas da morte, que acontecerá poucos dias depois. Nesse momento final, na ficção dramática, o poeta reúne as suas per-sonalidades literárias para celebrar um enter-ro que, como a sua vida, tem que ser múltiplo.
Em todo o palco terra barrenta. Vem, do horizonte, um homem negro. Os pés mer-gulham na lama. O homem coxeia da per-na direita. O homem vem, devagar. Chega. E diz: Toma o meu corpo senhor do fogo! Vem e devasta esta terra estrangeira! Este homem negro é um escravo trazido à for-ça de África para uma terra de que nunca ouvira falar. Ele nos dirá, num português ainda mal apreendido, mas de imagens poderosas e numa linguagem poética sin-gular, como um dia chegaram à sua aldeia os homens brancos “feios, com cabeças de metal e pele de ferro, por sobre a pele cor de leite velho estragado”. De como lhe
mataram a mulher, os filhos e os amigos, de como destruíram a sua aldeia e aniqui-laram o seu povo. De como foram levados, sobre as ordens de uma tal “o infante”, num grande barco maior que “montanhas de madeira” para estas terras de desterro. É tal a sua solidão e a sua tristeza que o ho-mem negro, despojado do seu punhado de terra evocará e pedirá aos seus deuses a morte e a maldição dos estrangeiros e seus descendentes...
UM PUNHADO
DE TERRA
[ART’IMAGEM]
- PORTUGAL
SINOPSE63
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[TEXTO] PEDRO EIRAS [ENCENAÇÃO] JOSÉ LEITÃO [INTERPRETAÇÃO] FLÁVIO HAMILTON [DESENHO DE LUZ] LEUNAM ORDEP [ESPAÇO CÉNICO] JOSÉ LEITÃO E JOSÉ LOPES [PRODUÇÃO] SOFIA LEAL E DANIELA PÊGO [FOTOGRAFIA] CARINA MOUTINHO [DESIGN] RUI DUARTE DURAÇÃO 55M CLASSIFICAÇÃO M/12
Três Irmãs é um monólogo a três tempos. Começa in media res, imediatamente a se-guir a ter-se perdido o único comboio rumo a Moscovo. Aí, as Três iniciam uma viagem extática, paralela à linha de comboio: uma jornada longa e fria corpo adentro que con-duzirá a uma cidade que ninguém sabe qual nem como é. Cada uma delas é estação dessa viagem ao sonho da capital, portanto, cada uma delas, é um ato distinto:
Irina – Macha – Olga. Uma Matrioska. Como se a família fosse apenas o percurso de tempo-fora, através da vida.
Primeiro, a Irina diz “vamos trabalhar, va-mos trabalhar”; depois, a Macha grita “pre-cisamos viver, pre“pre-cisamos viver” e, no fim, Olga: “se nós soubéssemos, se nós sou-béssemos...”
TRÊS
IRMÃS
[UMCOLETIVO]
- PORTUGAL
SINOPSE65 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
[TEXTO] LUISA MONTEIRO > IRINA VALÉRIO ROMÃO > MACHA E RUI PINA COELHO > OLGA [CRIAÇÃO] CÁTIA TERRINCA E FRANCISCO SALGADO
[INTERPRETAÇÃO] CÁTIA TERRINCA [IMAGEM E LUZ] JOÃO P. NUNES [SOM] ALEXANDRE VAZ [APOIO À CENOGRAFIA] SUZANA ALVES DA SILVA [APOIO À CRIAÇÃO] JESÚS MANUEL [PRODUÇÃO] MÁRCIA CONCEIÇÃO [COMUNICAÇÃO] RUY MALHEIRO DURAÇÃO 150M CLASSIFICAÇÃO M/12
Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más.” Assim começa a obra e do mesmo modo o espetáculo. E com estas palavras faz-se a ponte para nos sentirmos ligados a esta fada tão humanizada. Nesta história en-contramos o dom da proteção sobre os seres mais frágeis que vivem numa flo-resta, encontramos as tão humanas osci-lações entre a solidariedade, o sentido da responsabilidade e o egoísmo e a vaidade. Encontramos, como é próprio de muitos contos tradicionais e para a infância, as pe-ripécias de uma luta entre o bem e o mal.
Com música e sonoplastia original, e a uti-lização de diversas técnicas o espetáculo transporta-nos ao mundo encantado das fadas, revelando que até os seres mágicos têm sentimentos humanos.
A FADA
ORIANA
[VARAZIM TEATRO]
- PORTUGAL
SINOPSE67
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
“A FADA ORIANA”, UMA OBRA DE SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESSEN
[DRAMATURGIA] JOANA SOARES [ENCENAÇÃO] EDUARDO FARIA [INTERPRETAÇÃO] EDUARDO FARIA, JOANA SOARES E JOANA E SOUSA
[MÚSICA ORIGINAL] PAULO LEMOS [DESENHO DE LUZ] EDUARDO FARIA [FIGURINOS] JO&JO [CENÁRIO] VARAZIM TEATRO [FOTOGRAFIA] EDUARDA FILIPA DURAÇÃO 55M CLASSIFICAÇÃO M/3