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IMPACTOS AMBIENTAIS NO ENTORNO DO IGARAPÉ DO TRILHO NO MUNICIPIO DE BENEVIDES-PA

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IMPACTOS AMBIENTAIS NO ENTORNO DO IGARAPÉ DO TRILHO NO MUNICIPIO

Resumo

No município de Benevides-PA o processo de ocupação espontânea que vem se intensificando nas últimas décadas, tem causado graves transformações no território que aqui se estuda, principalmente no que se refere aos inúmeros igarapés que cortam a cidade e que praticamente desaparecer

foram transformados em córregos urbanos. Com o intuito de compreender os impactos ambientais que estão ocorrendo destaca-se o igarapé do Trilho, e suas áreas circunvizinhas. Então, buscou neste trabalho analisar o uso e ocupação do solo no entor

Áreas de Preservação Permanente (APPs). Desse modo, realizou bibliográficas e trabalho de campo na referida área. Constatou

entorno do igarapé do Trilho não estão em conformidade com a legislação sobre APPs, existindo a necessidade que se busque novas formas de ocupar o ambiente sem lhe causar impactos ambientais, tanto por parte do poder público como da população local, nesse contexto a educação

executada nas escolas desempenha um papel de grande importância na busca de prática mais consciente de uso e conservação do ambiente, fato que também se destacará na presente pesquisa. Palavras-chave:Uso e Ocupação;Impactos A

Abstract

In the municipality of Benevides/ PA the occupation process spontaneously coming became more intense in recent decades, has caused serious changes in the territory that here if studied, mainly what refers to the numerous streams that cross the city and that practically disappeared and/or been transformed into urban streams. In order to understand the environmental impacts that are occurring, we highlight the Trilho stream, and its surroundin

to analyze the use and occupation of the soil in the vicinity of the stream and legislation concerning the areas of permanent preservation (APPs). Therefore, we perform image analysis, bibliographic research and fieldwork in this area. It was noted that the use and occupation in the areas surrounding the Trilho stream are not in accordance with the law on APPs, there is a need to seek new forms of occupation of the environment without the environmental impacts, both by

power and the population local, in this context environmental education carried out in schools plays

1

Geógrafa. Mestranda no Programa de Pós UFPA). E-mail: mirianmacielc@hotmail.com 2

Geógrafo formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). E 3 Geógrafa formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA). E 4

Engenheira Agrônoma. Mestranda no Prog (PPGEO-UFPA). E-mail: agrotassia@hotmail.com 5

Geógrafa. Mestranda no Programa de Pós-E-mail: vickamarinho@hotmail.com

IMPACTOS AMBIENTAIS NO ENTORNO DO IGARAPÉ DO TRILHO NO MUNICIPIO DE BENEVIDES-PA

Mirian Maciel da COSTA Heverton de Oliva PAMPLONA Narjara Daphenn dos Santos MENEZES Tássia Stêfany Lima BEZERRA Vicka de Nazaré Magalhães MARINHO

PA o processo de ocupação espontânea que vem se intensificando nas últimas décadas, tem causado graves transformações no território que aqui se estuda, principalmente no que se refere aos inúmeros igarapés que cortam a cidade e que praticamente desaparecer

foram transformados em córregos urbanos. Com o intuito de compreender os impactos ambientais se o igarapé do Trilho, e suas áreas circunvizinhas. Então, buscou neste trabalho analisar o uso e ocupação do solo no entorno do igarapé e a legislação referente as Áreas de Preservação Permanente (APPs). Desse modo, realizou-se análise de imagens, pesquisas bibliográficas e trabalho de campo na referida área. Constatou-se que o uso e ocupação nas áreas do o Trilho não estão em conformidade com a legislação sobre APPs, existindo a necessidade que se busque novas formas de ocupar o ambiente sem lhe causar impactos ambientais, tanto por parte do poder público como da população local, nesse contexto a educação

executada nas escolas desempenha um papel de grande importância na busca de prática mais consciente de uso e conservação do ambiente, fato que também se destacará na presente pesquisa.

so e Ocupação;Impactos Ambientais; Áreas de Preservação Permanente.

In the municipality of Benevides/ PA the occupation process spontaneously coming became more intense in recent decades, has caused serious changes in the territory that here if studied, mainly what refers to the numerous streams that cross the city and that practically disappeared and/or been transformed into urban streams. In order to understand the environmental impacts that are occurring, we highlight the Trilho stream, and its surrounding areas. Then, we sought in this study to analyze the use and occupation of the soil in the vicinity of the stream and legislation concerning the areas of permanent preservation (APPs). Therefore, we perform image analysis, bibliographic work in this area. It was noted that the use and occupation in the areas surrounding the Trilho stream are not in accordance with the law on APPs, there is a need to seek new forms of occupation of the environment without the environmental impacts, both by

power and the population local, in this context environmental education carried out in schools plays

Geógrafa. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará (PPGEO mirianmacielc@hotmail.com

Geógrafo formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). E-mail: hevertonoliva@yahoo.com.br Geógrafa formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA). E-mail: Menezez-geo@hotmail.com

Engenheira Agrônoma. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará agrotassia@hotmail.com

-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará

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IMPACTOS AMBIENTAIS NO ENTORNO DO IGARAPÉ DO TRILHO NO MUNICIPIO

Mirian Maciel da COSTA1

Heverton de Oliva PAMPLONA 2

Daphenn dos Santos MENEZES3

Lima BEZERRA4

Vicka de Nazaré Magalhães MARINHO5

PA o processo de ocupação espontânea que vem se intensificando nas últimas décadas, tem causado graves transformações no território que aqui se estuda, principalmente no que se refere aos inúmeros igarapés que cortam a cidade e que praticamente desapareceram e/ou foram transformados em córregos urbanos. Com o intuito de compreender os impactos ambientais se o igarapé do Trilho, e suas áreas circunvizinhas. Então, buscou-se no do igarapé e a legislação referente as se análise de imagens, pesquisas se que o uso e ocupação nas áreas do o Trilho não estão em conformidade com a legislação sobre APPs, existindo a necessidade que se busque novas formas de ocupar o ambiente sem lhe causar impactos ambientais, tanto por parte do poder público como da população local, nesse contexto a educação ambiental executada nas escolas desempenha um papel de grande importância na busca de prática mais consciente de uso e conservação do ambiente, fato que também se destacará na presente pesquisa.

reservação Permanente.

In the municipality of Benevides/ PA the occupation process spontaneously coming became more intense in recent decades, has caused serious changes in the territory that here if studied, mainly in what refers to the numerous streams that cross the city and that practically disappeared and/or been transformed into urban streams. In order to understand the environmental impacts that are g areas. Then, we sought in this study to analyze the use and occupation of the soil in the vicinity of the stream and legislation concerning the areas of permanent preservation (APPs). Therefore, we perform image analysis, bibliographic work in this area. It was noted that the use and occupation in the areas surrounding the Trilho stream are not in accordance with the law on APPs, there is a need to seek new forms of occupation of the environment without the environmental impacts, both by the public power and the population local, in this context environmental education carried out in schools plays

Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará (PPGEO-hevertonoliva@yahoo.com.br

geo@hotmail.com

Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará (PPGEO-UFPA).

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an important role in the search for more conscious practices of use and conservation of the environment, a fact that will also be highlighted i

Keywords: Use and Occupation; Environmental I

1. INTRODUÇÃO

Quando se discute a respeito da questão ambiental seja em âmbito local ou global, vários elementos se destacam na composição da compr

elementos, tem um grande papel no que se refere à formação de cidadãos críticos para q

possam intervir na sociedade. Mas para que ocorra tal intervenção se faz necessário uma aliança da Geografia com a educação ambiental. Então, tanto a Geografia quanto a educação ambiental ajudam cada indivíduo a perceber a sua importância no contexto social do qual fazem parte, além de colaborarem para a formação de cidadãos sensibilizados com o ambiente em que vivem

Dessa maneira, a educação ambiental no ensino de Geografia deve ser compreendida sendo uma práxis educativa e social com um propósito de construir valores, habilidades, atitudes, decisões e conceitos que irão possibilitar a compreensão do espaço de vida

geografia em âmbito escolar se destaca por levar o aluno como sujeito critico a reflexão do território em que habita, buscando a compreensão de quais as relações que se destacam, partindo para a busca das práticas que melhorem o espaço vivido.

Portanto, a educação ambiental auxilia os moradores de um município, cidade, distrito, bairro ou de uma comunidade a compreenderem os problemas ou impactos ambientais que surgiram em função do processo de urbanização

verificado no bairro centro do município de Benevides

metropolitana de Belém com distância de 25 km (vinte e cinco quilômetros) da capital do estado do Pará.

Entre os vários problemas ambi

áreas urbanas destacam-se nesta pesquisa: o assoreamento, o desmatamento e a poluição das águas, o fato de alguns igarapés que praticamente já foram degradados como: o igarapé do Trilho, do Tubo, do Gelo, do Quebra-Galho, do Tabocal e o igarapé da Ponte, que apontam mudanças temporais de uso indevido e falta de conhecimento ambiental por quem habita e utiliza de alguma forma estes igarapés. Um caso que aqui se destaca é o do igarapé do Trilho que diari

sendo assoreado e poluído podendo vir a desaparecer, se transformando em um canal ou simples an important role in the search for more conscious practices of use and conservation of the environment, a fact that will also be highlighted in the present research.

and Occupation; Environmental Impacts; Permanent Preservation Areas.

Quando se discute a respeito da questão ambiental seja em âmbito local ou global, vários elementos se destacam na composição da compreensão desta questão. A escola, sendo um destes

tem um grande papel no que se refere à formação de cidadãos críticos para q

possam intervir na sociedade. Mas para que ocorra tal intervenção se faz necessário uma aliança da a educação ambiental. Então, tanto a Geografia quanto a educação ambiental ajudam cada indivíduo a perceber a sua importância no contexto social do qual fazem parte, além de colaborarem para a formação de cidadãos sensibilizados com o ambiente em que vivem

Dessa maneira, a educação ambiental no ensino de Geografia deve ser compreendida sendo social com um propósito de construir valores, habilidades, atitudes, decisões e conceitos que irão possibilitar a compreensão do espaço de vida dos atores sociais. Ou seja, a geografia em âmbito escolar se destaca por levar o aluno como sujeito critico a reflexão do território em que habita, buscando a compreensão de quais as relações que se destacam, partindo para a busca

m o espaço vivido.

Portanto, a educação ambiental auxilia os moradores de um município, cidade, distrito, bairro ou de uma comunidade a compreenderem os problemas ou impactos ambientais que surgiram em função do processo de urbanização que não foi acompanhado de um planejamento. Fato este verificado no bairro centro do município de Benevides-Pa. Este integra a chamada região metropolitana de Belém com distância de 25 km (vinte e cinco quilômetros) da capital do estado do

Entre os vários problemas ambientais, principalmente, aqueles que são encontrados nas se nesta pesquisa: o assoreamento, o desmatamento e a poluição das águas, o fato de alguns igarapés que praticamente já foram degradados como: o igarapé do Trilho, do Galho, do Tabocal e o igarapé da Ponte, que apontam mudanças temporais de uso indevido e falta de conhecimento ambiental por quem habita e utiliza de alguma forma estes igarapés. Um caso que aqui se destaca é o do igarapé do Trilho que diari

sendo assoreado e poluído podendo vir a desaparecer, se transformando em um canal ou simples

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an important role in the search for more conscious practices of use and conservation of the Permanent Preservation Areas.

Quando se discute a respeito da questão ambiental seja em âmbito local ou global, vários eensão desta questão. A escola, sendo um destes tem um grande papel no que se refere à formação de cidadãos críticos para que eles possam intervir na sociedade. Mas para que ocorra tal intervenção se faz necessário uma aliança da a educação ambiental. Então, tanto a Geografia quanto a educação ambiental ajudam cada indivíduo a perceber a sua importância no contexto social do qual fazem parte, além de colaborarem para a formação de cidadãos sensibilizados com o ambiente em que vivem.

Dessa maneira, a educação ambiental no ensino de Geografia deve ser compreendida sendo social com um propósito de construir valores, habilidades, atitudes, decisões dos atores sociais. Ou seja, a geografia em âmbito escolar se destaca por levar o aluno como sujeito critico a reflexão do território em que habita, buscando a compreensão de quais as relações que se destacam, partindo para a busca

Portanto, a educação ambiental auxilia os moradores de um município, cidade, distrito, bairro ou de uma comunidade a compreenderem os problemas ou impactos ambientais que surgiram ado de um planejamento. Fato este Pa. Este integra a chamada região metropolitana de Belém com distância de 25 km (vinte e cinco quilômetros) da capital do estado do

entais, principalmente, aqueles que são encontrados nas se nesta pesquisa: o assoreamento, o desmatamento e a poluição das águas, o fato de alguns igarapés que praticamente já foram degradados como: o igarapé do Trilho, do Galho, do Tabocal e o igarapé da Ponte, que apontam mudanças temporais de uso indevido e falta de conhecimento ambiental por quem habita e utiliza de alguma forma estes igarapés. Um caso que aqui se destaca é o do igarapé do Trilho que diariamente vem sendo assoreado e poluído podendo vir a desaparecer, se transformando em um canal ou simples

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córrego, fato que acontece com muitos outros na região amazônica e acabam por ser esquecidos quando não mais convém. No entanto compreende

osprocessos que causam a redução dos recursos hídricos na Amazônia, indicando aqui um exemplo, dos muitos que aqui ocorrem.

2. MATERIAL E MÉTODO

O município faz limite ao Norte com o município de Santa Bárbara, a Leste com Santa Isabel do Pará, ao Sul com o Rio Guamá e a Oeste com os municípios de Marituba e Ananindeua. Para o estudo deste artigo, dividiu-se o trabalho em quatro etapas ou momentos.

realizada uma revisão bibliográfica minuciosa sobre autores que escreveram a respeito de impactos ambientais em igarapés. Em seguida elaborou

PA com destaque para os cursos d’ água, foca

cidade, conforme pode ser visualizado no mapa (Figura1).

utilizou-se de um software muito eficaz neste serviço, o ArcGis, considerado de grande importância na elaboração de mapas nos estudos geográficos. Já em um terceiro momento realizou

trabalho de campo, onde foram efetuadas entrevistas com moradores que residem em bairros próximos ao igarapé do trilho. Desta forma, a partir

noção da utilidade e da importância do curso d’ água como área de lazer por parte dos moradores em épocas passadas. E no quarto e último momento foi realizado um registro da área de estudo com o auxílio de fotografias digitais para a compreensão da

entorno do igarapé.

Em relação aos tipos de solos, estes são representados em grande parte por associações envolvendo ConcrecionárioLaterítico indiscriminado distrófico e por Latossolo Amarelo distrófico textura média. Há também, no entanto, em menor proporção o Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa e Gleyssolo húmico distrófico de textura argilosa. Já a vegetação do município é composta, principalmente, pela floresta secundária, este tipo de vegetação foi proveni

cobertura vegetal primária (floresta densa dos baixos platôs, para o cultivo de subsistência e pastagens artificiais). Abaixo, pode

como o igarapé aqui estudado, clareando a comp primeiro contato.

córrego, fato que acontece com muitos outros na região amazônica e acabam por ser esquecidos quando não mais convém. No entanto compreende-se aqui a necessidade de se

osprocessos que causam a redução dos recursos hídricos na Amazônia, indicando aqui um exemplo,

O município faz limite ao Norte com o município de Santa Bárbara, a Leste com Santa Isabel do Pará, ao Sul com o Rio Guamá e a Oeste com os municípios de Marituba e Ananindeua. se o trabalho em quatro etapas ou momentos. Primeiramente foi realizada uma revisão bibliográfica minuciosa sobre autores que escreveram a respeito de impactos ambientais em igarapés. Em seguida elaborou-se o mapa de localização do município de Benevides PA com destaque para os cursos d’ água, focalizando o igarapé do trilho que corta o centro da cidade, conforme pode ser visualizado no mapa (Figura1). Sendo que para a construção do mapa se de um software muito eficaz neste serviço, o ArcGis, considerado de grande importância

de mapas nos estudos geográficos. Já em um terceiro momento realizou

trabalho de campo, onde foram efetuadas entrevistas com moradores que residem em bairros próximos ao igarapé do trilho. Desta forma, a partir do depoimento dos entrevistados pôde

noção da utilidade e da importância do curso d’ água como área de lazer por parte dos moradores em épocas passadas. E no quarto e último momento foi realizado um registro da área de estudo com o auxílio de fotografias digitais para a compreensão da dimensão dos impactos ambientais no

Em relação aos tipos de solos, estes são representados em grande parte por associações envolvendo ConcrecionárioLaterítico indiscriminado distrófico e por Latossolo Amarelo distrófico á também, no entanto, em menor proporção o Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa e Gleyssolo húmico distrófico de textura argilosa. Já a vegetação do município é composta, principalmente, pela floresta secundária, este tipo de vegetação foi proveniente da retirada da cobertura vegetal primária (floresta densa dos baixos platôs, para o cultivo de subsistência e pastagens artificiais). Abaixo, pode-se observar a localização do município em destaque, assim como o igarapé aqui estudado, clareando a compreensão dos fatos aqui elucidados, a partir deste

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córrego, fato que acontece com muitos outros na região amazônica e acabam por ser esquecidos cessidade de se entender osprocessos que causam a redução dos recursos hídricos na Amazônia, indicando aqui um exemplo,

O município faz limite ao Norte com o município de Santa Bárbara, a Leste com Santa Isabel do Pará, ao Sul com o Rio Guamá e a Oeste com os municípios de Marituba e Ananindeua. Primeiramente foi realizada uma revisão bibliográfica minuciosa sobre autores que escreveram a respeito de impactos se o mapa de localização do município de

Benevides-lizando o igarapé do trilho que corta o centro da Sendo que para a construção do mapa se de um software muito eficaz neste serviço, o ArcGis, considerado de grande importância de mapas nos estudos geográficos. Já em um terceiro momento realizou-se um trabalho de campo, onde foram efetuadas entrevistas com moradores que residem em bairros do depoimento dos entrevistados pôde-se ter a noção da utilidade e da importância do curso d’ água como área de lazer por parte dos moradores em épocas passadas. E no quarto e último momento foi realizado um registro da área de estudo com dimensão dos impactos ambientais no

Em relação aos tipos de solos, estes são representados em grande parte por associações envolvendo ConcrecionárioLaterítico indiscriminado distrófico e por Latossolo Amarelo distrófico á também, no entanto, em menor proporção o Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa e Gleyssolo húmico distrófico de textura argilosa. Já a vegetação do município é composta, ente da retirada da cobertura vegetal primária (floresta densa dos baixos platôs, para o cultivo de subsistência e se observar a localização do município em destaque, assim reensão dos fatos aqui elucidados, a partir deste

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Assim como os tipos de solo e a vegetação, necessita

do município, que é caracterizada pela presença de uma altitude de cotas baixas, sendo que na sede municipal atinge 45 metros, enquanto nas partes mais elevadas chega a alcançar

que diz respeito à estrutura geológica, é semelhante à área da microrregiã

constituída por sedimentos terciários da formação barreiras, arenitos, silititos e argilitos

sedimentos inconsolidados do Quaternário Subatual e recente. É comum também a presença de baixos tabuleiros aplanaidos, terraços e várzeas

da Amazônia.

Apresenta um clima megatérmico úmido, com temperatura elevada durante quase todo o ano com média e pequena amplitude térmica. As chuvas não se distribuem de maneira igualitária o ano inteiro, tendo maior incidência nos meses de Janeiro a Junho. Já em relação à Hidrografia o rio de maior importância é o rio Guamá que faz limite ao Sul com o Acará e Bujaru, o rio Guajará pela margem direita, a Sudeste com Santa Isabel do Pará e o Igarapé Oriboqu

com Ananideua recebendo diversos furos e igarapés como: o furo da Fumaça, do Rocha, do Sirituba Assim como os tipos de solo e a vegetação, necessita-se compreender também a topografia que é caracterizada pela presença de uma altitude de cotas baixas, sendo que na sede municipal atinge 45 metros, enquanto nas partes mais elevadas chega a alcançar 57 metros. Já no que diz respeito à estrutura geológica, é semelhante à área da microrregião de Belém, está constituída por sedimentos terciários da formação barreiras, arenitos, silititos e argilitos

sedimentos inconsolidados do Quaternário Subatual e recente. É comum também a presença de baixos tabuleiros aplanaidos, terraços e várzeas, portanto o relevo faz parte do Planalto Rebaixado

Apresenta um clima megatérmico úmido, com temperatura elevada durante quase todo o ano com média e pequena amplitude térmica. As chuvas não se distribuem de maneira igualitária o ano tendo maior incidência nos meses de Janeiro a Junho. Já em relação à Hidrografia o rio de maior importância é o rio Guamá que faz limite ao Sul com o Acará e Bujaru, o rio Guajará pela margem direita, a Sudeste com Santa Isabel do Pará e o Igarapé Oriboquinha, faz limite a Sudoeste com Ananideua recebendo diversos furos e igarapés como: o furo da Fumaça, do Rocha, do Sirituba

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se compreender também a topografia que é caracterizada pela presença de uma altitude de cotas baixas, sendo que na sede 57 metros. Já no o de Belém, está constituída por sedimentos terciários da formação barreiras, arenitos, silititos e argilitos e pelos sedimentos inconsolidados do Quaternário Subatual e recente. É comum também a presença de , portanto o relevo faz parte do Planalto Rebaixado

Apresenta um clima megatérmico úmido, com temperatura elevada durante quase todo o ano com média e pequena amplitude térmica. As chuvas não se distribuem de maneira igualitária o ano tendo maior incidência nos meses de Janeiro a Junho. Já em relação à Hidrografia o rio de maior importância é o rio Guamá que faz limite ao Sul com o Acará e Bujaru, o rio Guajará pela inha, faz limite a Sudoeste com Ananideua recebendo diversos furos e igarapés como: o furo da Fumaça, do Rocha, do Sirituba

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e os igarapés Mutuí, Itapepucu, Tucunarequara, Maritubinha e outros. Faz limite a Noroeste com Belém, onde se encontra o furo do Mos

Paricatuba, Santa Bárbara, Araci e o rio Tauá.

Ao longo deste trabalho se pode perceber que o igarapé do trilho, praticamente, se transformou em um córrego urbano, funcionando como local de lançamento de á

provenientes de estabelecimentos comerciais, hospitais e residências. O mesmo também serve de depósito de lixo seja orgânico ou inorgânico. Diante disso, a necessidade de se reconhecer o por que dos fatos e a busca de uma consciência soci

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ENTORNO DO IGARAPÉ DO TRILHO

Sabe-se que Amazônia brasileira é cercada de pequenos igarapés que constituem uma das maiores bacias hidrográficas do mundo, a bacia amazô

sofrem a degradação ambiental como a poluição e o assoreamento, principalmente, com a ação antrópica devido o uso e ocupação do solo sem planejamento nas margens dos igarapés.

Os igarapés são considerados rios de pe

floresta, eles são úteis para a manutenção da fauna que é sustentada pelo material orgânico oriundo da floresta adjacente, essa dependência produz uma associação que circunda o igarapé, e sua riqueza em espécies, sua distribuição e abundância. A cobertura vegetal interfere nos mecanismos de transporte de água, reduz a erosão e aumenta o potencial de infiltração (LIMA, 2000).

No município de Benevides educação e a gestão ambiental, trata

dos inúmeros igarapés que ainda podem ser encontrados neste município. É o caso do igarapé do trilho que vem sendo impactado negativamente, não somente pela ação huma

própria ação da natureza com os seus processos físicos, químicos e biológicos.

A ocupação inadequada em torno de um manancial (corpo d’água) favorece a destruição das matas ciliares, provocando impactos negativos nos processos naturais

seres vivos. O uso do solo para a construção de casas, barracos e outras atividades compromete a qualidade da água e é responsável pelo desmatamento e assoreamento dos igarapés, além de pôr em risco de vida diante de um eventual

e reais motivos, tem-se a perda constante de igarapés. O que torna ainda mais necessária a e os igarapés Mutuí, Itapepucu, Tucunarequara, Maritubinha e outros. Faz limite a Noroeste com Belém, onde se encontra o furo do Mosqueiro ou das Marinhas que recebem rios como o rio Paricatuba, Santa Bárbara, Araci e o rio Tauá.

Ao longo deste trabalho se pode perceber que o igarapé do trilho, praticamente, se transformou em um córrego urbano, funcionando como local de lançamento de á

provenientes de estabelecimentos comerciais, hospitais e residências. O mesmo também serve de inorgânico. Diante disso, a necessidade de se reconhecer o por que dos fatos e a busca de uma consciência social e ambiental diante destes.

ES

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ENTORNO DO IGARAPÉ DO TRILHO

se que Amazônia brasileira é cercada de pequenos igarapés que constituem uma das maiores bacias hidrográficas do mundo, a bacia amazônica. Nas áreas urbanas, alguns igarapés sofrem a degradação ambiental como a poluição e o assoreamento, principalmente, com a ação antrópica devido o uso e ocupação do solo sem planejamento nas margens dos igarapés.

Os igarapés são considerados rios de pequena ordem fazendo parte da composição da floresta, eles são úteis para a manutenção da fauna que é sustentada pelo material orgânico oriundo da floresta adjacente, essa dependência produz uma associação que circunda o igarapé, e sua sua distribuição e abundância. A cobertura vegetal interfere nos mecanismos de transporte de água, reduz a erosão e aumenta o potencial de infiltração (LIMA, 2000).

No município de Benevides-PA um caso específico para ser trabalhado no que tange a e a gestão ambiental, trata-se da análise dos problemas ambientais que estão afetando um dos inúmeros igarapés que ainda podem ser encontrados neste município. É o caso do igarapé do trilho que vem sendo impactado negativamente, não somente pela ação humana, mas também pela própria ação da natureza com os seus processos físicos, químicos e biológicos.

A ocupação inadequada em torno de um manancial (corpo d’água) favorece a destruição das matas ciliares, provocando impactos negativos nos processos naturais de manutenção da vida dos seres vivos. O uso do solo para a construção de casas, barracos e outras atividades compromete a qualidade da água e é responsável pelo desmatamento e assoreamento dos igarapés, além de pôr em risco de vida diante de um eventual deslizamento de terra (BUSTOS, 2003). Por esses tão presentes se a perda constante de igarapés. O que torna ainda mais necessária a

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e os igarapés Mutuí, Itapepucu, Tucunarequara, Maritubinha e outros. Faz limite a Noroeste com queiro ou das Marinhas que recebem rios como o rio

Ao longo deste trabalho se pode perceber que o igarapé do trilho, praticamente, se transformou em um córrego urbano, funcionando como local de lançamento de águas residuárias, provenientes de estabelecimentos comerciais, hospitais e residências. O mesmo também serve de inorgânico. Diante disso, a necessidade de se reconhecer o por que

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ENTORNO DO IGARAPÉ DO TRILHO

se que Amazônia brasileira é cercada de pequenos igarapés que constituem uma das nica. Nas áreas urbanas, alguns igarapés sofrem a degradação ambiental como a poluição e o assoreamento, principalmente, com a ação antrópica devido o uso e ocupação do solo sem planejamento nas margens dos igarapés.

quena ordem fazendo parte da composição da floresta, eles são úteis para a manutenção da fauna que é sustentada pelo material orgânico oriundo da floresta adjacente, essa dependência produz uma associação que circunda o igarapé, e sua sua distribuição e abundância. A cobertura vegetal interfere nos mecanismos de transporte de água, reduz a erosão e aumenta o potencial de infiltração (LIMA, 2000).

PA um caso específico para ser trabalhado no que tange a se da análise dos problemas ambientais que estão afetando um dos inúmeros igarapés que ainda podem ser encontrados neste município. É o caso do igarapé do na, mas também pela

A ocupação inadequada em torno de um manancial (corpo d’água) favorece a destruição das de manutenção da vida dos seres vivos. O uso do solo para a construção de casas, barracos e outras atividades compromete a qualidade da água e é responsável pelo desmatamento e assoreamento dos igarapés, além de pôr em de terra (BUSTOS, 2003). Por esses tão presentes se a perda constante de igarapés. O que torna ainda mais necessária a

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compreensão de como acontece e o porque

é um dos grandes eixos a serem levados em consideração, ainda mais quando acontece de forma distorcida e não planejada, por isso, de acordo com Machado (2012)

A degradação ambiental dos corpos d’águ paisagens, alterado os sistem

socioambientais; também a exclusão social tem degradado os ambientes, pelo modo de vida e adensamento populacional nas p

24).

A falta de investimento em políticas públicas de saneamento básico, educação, saúde, habitação de qualidade e a dificuldade de levar em consideração a legislação ambiental promove a degradação do ambiente. Desta forma, o processo de urbanização e ocupação

município contribuiu para o crescimento e expansão da população, demandando novos espaços. Dessa forma, grandes áreas de florestas cederam espaços para a construção de moradias, prédios públicos, hospitais e estabelecimentos comerciais na

centro da cidade. O resultado desse processo resultou no surgimento de impactos diretos sobre o igarapé como a poluição e o assoreamento, entende

grande volume de material que é depositado dentro dos rios, fazendo com que o volume de água diminua, indicando assim grande alteração ambiental.

Portanto, o assoreamento é provocado pelos processos de erosão acelerada e também por movimentos de massa. Esses processos e movim

pedológicos, geomorfológicos, climáticos e antrópicos (GUERRA & SAMPAIO, 1996). Todavia, diante do que se observa no igarapé estudado e da relação com o território municipal é que a relação deste com a população é uma das maiores dificuldades, o desafio constante de sobrevivência dos cursos d’água diante da falta de conhecimento, ou até mesmo de consciência da população e que em sua maioria não se importa com o ambiente em que habitam, muito menos com o futuro

compreende-se de acordo com machado (2012) que

Como conseqüência, os igarapés que cortam a cidade recebem um grande volume de esgoto doméstico lançados nas suas águas, práticas predatórias decorrentes da falta de educação da população, orient pelo interesse eco

O costume da população de lançar resíduos líquidos e sólidos nos rios não pode ser entendido como sendo uma cultura local, mas como uma prática encontrada praticamente, em todas as cidades do Brasil. Isso se deve a falta de sensibilização ambiental e a carência de um sistema de coleta e tratamento de esgoto em todo o território brasileiro.

compreensão de como acontece e o porque de tais situações, indicando que o aumento da população é um dos grandes eixos a serem levados em consideração, ainda mais quando acontece de forma distorcida e não planejada, por isso, de acordo com Machado (2012):

A degradação ambiental dos corpos d’água é uma via de mão dupla, posto que tem mudado paisagens, alterado os sistemas ecológicos aquáticos, promovendo a exclusão e injustiças socioambientais; também a exclusão social tem degradado os ambientes, pelo modo de vida e adensamento populacional nas proximidades dos cursos d’água (MACHADO, 2012, p.

A falta de investimento em políticas públicas de saneamento básico, educação, saúde, habitação de qualidade e a dificuldade de levar em consideração a legislação ambiental promove a degradação do ambiente. Desta forma, o processo de urbanização e ocupação do solo urbano no município contribuiu para o crescimento e expansão da população, demandando novos espaços. Dessa forma, grandes áreas de florestas cederam espaços para a construção de moradias, prédios públicos, hospitais e estabelecimentos comerciais nas proximidades do igarapé do trilho, que corta o centro da cidade. O resultado desse processo resultou no surgimento de impactos diretos sobre o igarapé como a poluição e o assoreamento, entende-se então por assoreamento como sendo um rial que é depositado dentro dos rios, fazendo com que o volume de água diminua, indicando assim grande alteração ambiental.

Portanto, o assoreamento é provocado pelos processos de erosão acelerada e também por movimentos de massa. Esses processos e movimentos estão relacionados a fatores geológicos, pedológicos, geomorfológicos, climáticos e antrópicos (GUERRA & SAMPAIO, 1996). Todavia, diante do que se observa no igarapé estudado e da relação com o território municipal é que a relação ão é uma das maiores dificuldades, o desafio constante de sobrevivência dos cursos d’água diante da falta de conhecimento, ou até mesmo de consciência da população e que em sua maioria não se importa com o ambiente em que habitam, muito menos com o futuro

se de acordo com machado (2012) que:

Como conseqüência, os igarapés que cortam a cidade recebem um grande volume de esgoto doméstico lançados nas suas águas, práticas predatórias decorrentes da falta de educação da população, orient pelo interesse econômico ou desinteresse político (MACHADO, 2012, p.

O costume da população de lançar resíduos líquidos e sólidos nos rios não pode ser entendido como sendo uma cultura local, mas como uma prática encontrada praticamente, em todas as cidades do Brasil. Isso se deve a falta de sensibilização ambiental e a carência de um sistema de coleta e tratamento de esgoto em todo o território brasileiro.

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de tais situações, indicando que o aumento da população é um dos grandes eixos a serem levados em consideração, ainda mais quando acontece de forma

a é uma via de mão dupla, posto que tem mudado do a exclusão e injustiças socioambientais; também a exclusão social tem degradado os ambientes, pelo modo de vida (MACHADO, 2012, p.

A falta de investimento em políticas públicas de saneamento básico, educação, saúde, habitação de qualidade e a dificuldade de levar em consideração a legislação ambiental promove a do solo urbano no município contribuiu para o crescimento e expansão da população, demandando novos espaços. Dessa forma, grandes áreas de florestas cederam espaços para a construção de moradias, prédios s proximidades do igarapé do trilho, que corta o centro da cidade. O resultado desse processo resultou no surgimento de impactos diretos sobre o se então por assoreamento como sendo um rial que é depositado dentro dos rios, fazendo com que o volume de água

Portanto, o assoreamento é provocado pelos processos de erosão acelerada e também por entos estão relacionados a fatores geológicos, pedológicos, geomorfológicos, climáticos e antrópicos (GUERRA & SAMPAIO, 1996). Todavia, diante do que se observa no igarapé estudado e da relação com o território municipal é que a relação ão é uma das maiores dificuldades, o desafio constante de sobrevivência dos cursos d’água diante da falta de conhecimento, ou até mesmo de consciência da população e que em sua maioria não se importa com o ambiente em que habitam, muito menos com o futuro deste, então

Como conseqüência, os igarapés que cortam a cidade recebem um grande volume de esgoto doméstico lançados nas suas águas, práticas predatórias decorrentes da falta de educação da população, orientadas

nômico ou desinteresse político (MACHADO, 2012, p. 25).

O costume da população de lançar resíduos líquidos e sólidos nos rios não pode ser entendido como sendo uma cultura local, mas como uma prática encontrada praticamente, em todas as cidades do Brasil. Isso se deve a falta de sensibilização ambiental e a carência de um sistema de

(7)

3.2 IGARAPÉ DO TRILHO E A APP

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) constituem espaço Constituição Federal. O Código Florestal que é uma Lei

2012, discorre sobre as APPs tanto no que se refere as áreas rurais quanto as áreas urbanas, embora se observe grandes limitações quanto ao s

de acordo com o disposto na Lei Nº12.727 defini

área protegida, coberta ou não por vegetaçãonativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a

gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem

Dessa forma, observa-se que as APPs possuem uma função ambiental, englobando tanto a preservação da biodiversidade (flora e fauna), como da própria estabilidade geológica, contribuindo para a proteção do solo e dos recursos hídricos das áreas que a circundam.

São consideradas APPs em zonas rurais ou urbanas as faixas marginais que circundam curs d’água natural perene e intermitente, as variações quanto a delimitação da extensão da área que deve ser preservada é diferenciada de acordo com a largura mínima do curso d`água e de suas características.

As áreas próximas as nascentes independentemente

devem ter um raio mínimo de 50 metros livres de desmatamento e ocupação, pois tal faixa ainda que mínima é de grande importância tanto para a conservação da nascente, como também para manter a quantidade e qualidade da ág

Na medida em que se procura conservar a cobertura vegetal nativa desses locais, existe um menor carregamento de sedimentos terrígenos e, por conseguinte, um menor assoreamento nesses corpos d`água.

A vegetação ciliar nas margens desses ambientes const

ao proporcionar o sombreamento da água, favorecendo a fauna e flora aquática, além de agir como filtros de sedimentos, matéria orgânica e outras substâncias que podem ser carregados por forças exógenas para o fundo dos cursos d`água e consequentemente ocasionando a morte de algas e de peixes que delas se alimentam.

O desmatamento das margens de cursos d`água nas áreas urbanas afeta diretamente a qualidade de vida da população, pois a preservação de áreas verdes contribu

temperatura, proporcionando um ambiente agradável nas suas áreas circunvizinhas. IGARAPÉ DO TRILHO E A APP

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) constituem espaços protegidos pela orestal que é uma Lei Federal de Nº12. 727, de 17 de outubro de 2012, discorre sobre as APPs tanto no que se refere as áreas rurais quanto as áreas urbanas, embora se observe grandes limitações quanto ao seu cumprimento principalmente no meio urbano. Então, de acordo com o disposto na Lei Nº12.727 defini-se como Áreas de Preservação Permanente

área protegida, coberta ou não por vegetaçãonativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas

que as APPs possuem uma função ambiental, englobando tanto a vação da biodiversidade (flora e fauna), como da própria estabilidade geológica, contribuindo para a proteção do solo e dos recursos hídricos das áreas que a circundam.

APPs em zonas rurais ou urbanas as faixas marginais que circundam curs d’água natural perene e intermitente, as variações quanto a delimitação da extensão da área que deve ser preservada é diferenciada de acordo com a largura mínima do curso d`água e de suas

As áreas próximas as nascentes independentemente de serem perenes ou intermitentes devem ter um raio mínimo de 50 metros livres de desmatamento e ocupação, pois tal faixa ainda que mínima é de grande importância tanto para a conservação da nascente, como também para manter a quantidade e qualidade da água.

Na medida em que se procura conservar a cobertura vegetal nativa desses locais, existe um menor carregamento de sedimentos terrígenos e, por conseguinte, um menor assoreamento nesses

A vegetação ciliar nas margens desses ambientes constitui outro fator de enorme relevância ao proporcionar o sombreamento da água, favorecendo a fauna e flora aquática, além de agir como filtros de sedimentos, matéria orgânica e outras substâncias que podem ser carregados por forças cursos d`água e consequentemente ocasionando a morte de algas e de

O desmatamento das margens de cursos d`água nas áreas urbanas afeta diretamente a qualidade de vida da população, pois a preservação de áreas verdes contribui para a diminuição da temperatura, proporcionando um ambiente agradável nas suas áreas circunvizinhas.

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s protegidos pela Federal de Nº12. 727, de 17 de outubro de 2012, discorre sobre as APPs tanto no que se refere as áreas rurais quanto as áreas urbanas, embora eu cumprimento principalmente no meio urbano. Então,

Áreas de Preservação Permanente: área protegida, coberta ou não por vegetaçãonativa, com a função ambiental de preservar os

paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo estar das populações humanas. que as APPs possuem uma função ambiental, englobando tanto a vação da biodiversidade (flora e fauna), como da própria estabilidade geológica, contribuindo

APPs em zonas rurais ou urbanas as faixas marginais que circundam curso d’água natural perene e intermitente, as variações quanto a delimitação da extensão da área que deve ser preservada é diferenciada de acordo com a largura mínima do curso d`água e de suas

de serem perenes ou intermitentes devem ter um raio mínimo de 50 metros livres de desmatamento e ocupação, pois tal faixa ainda que mínima é de grande importância tanto para a conservação da nascente, como também para

Na medida em que se procura conservar a cobertura vegetal nativa desses locais, existe um menor carregamento de sedimentos terrígenos e, por conseguinte, um menor assoreamento nesses

itui outro fator de enorme relevância ao proporcionar o sombreamento da água, favorecendo a fauna e flora aquática, além de agir como filtros de sedimentos, matéria orgânica e outras substâncias que podem ser carregados por forças cursos d`água e consequentemente ocasionando a morte de algas e de

O desmatamento das margens de cursos d`água nas áreas urbanas afeta diretamente a i para a diminuição da temperatura, proporcionando um ambiente agradável nas suas áreas circunvizinhas.

(8)

No que concerne ao igarapé do Trilho, observa

de 10 metros de largura, portanto as faixas marginais que devem

calha do leito regular é de 30 metros, fato este que não é verificado no local estudado.

Como evidenciado em trabalho de campo, o referido igarapé possui uma grande extensão canalizada, cortando a parte urbana do municípi

observaram-se ocupações de residências em ambas as margens do igarapé, existindo menos de 10 metros de extensão de área sem ocupação de residências, em alguns trechos esse valor é menor, como pode ser observados nas figuras 1 e 2.

Foto 1: Igarapé do Trilho com residência nas proximidades.

Fonte: Pesquisa de campo (2015).

Figura 2: Área no entorno do igarapé do Trilho mostrando

Fonte: Pesquisa de campo (2015)

No que concerne ao igarapé do Trilho, observa-se que a variação do curso d`água é menos de 10 metros de largura, portanto as faixas marginais que devem serem protegidas desde a borda da calha do leito regular é de 30 metros, fato este que não é verificado no local estudado.

Como evidenciado em trabalho de campo, o referido igarapé possui uma grande extensão canalizada, cortando a parte urbana do município de Benevides. Em alguns trechos não canalizados se ocupações de residências em ambas as margens do igarapé, existindo menos de 10 metros de extensão de área sem ocupação de residências, em alguns trechos esse valor é menor,

vados nas figuras 1 e 2.

Igarapé do Trilho com residência nas proximidades.

Área no entorno do igarapé do Trilho mostrando o acúmulo de lixo e residências ao fundo.

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se que a variação do curso d`água é menos serem protegidas desde a borda da calha do leito regular é de 30 metros, fato este que não é verificado no local estudado.

Como evidenciado em trabalho de campo, o referido igarapé possui uma grande extensão o de Benevides. Em alguns trechos não canalizados se ocupações de residências em ambas as margens do igarapé, existindo menos de 10 metros de extensão de área sem ocupação de residências, em alguns trechos esse valor é menor,

(9)

Nas margens do igarapé onde se observa mais de 10 metros de área sem ocupação de residências (antigo bosque), verifica

que muitas árvores foram derrubadas e queimadas, somam

local supracitado vem se tornando um depósito de residuos sólidos e líquidos, causando a degradação do igarapé e do próprio lenç

Diante de tal situação, é necessário que se busque alternativas não só para a preservação do igarapé, mas também formas que possam contribuir para a sensibilização da população no que se refere á educação ambiental. Nesse processo, a Educação

constituir um meio no qual é possível trabalhar praticas que auxiliem a população que ocupa essas áreas no desenvolvimento de ações que venham a contribuir para uma maior conservação do ambiente e conseqüentemente dos igarapés localizados no meio urbano.

3.3 IMPACTOS AMBIENTAIS NO IGARAPÉ

A área do entorno do igarapé do trilho pode ser considerada como uma zona de característicaresidencial, porém, se observam diversas atividades

farmácia, lojas, escolas, creches, ginásio de esportes, UPAS (unidade pronto atendimento) Atualmente é uma área de elevada densidade populacional onde é possível se observar oacúmulo de resíduos sólidos, que provem tanto da população, como também da contaminação através de esgotos domésticos e hospitalar. Fato que pode ser verificado nas figuras 3 e 4.

Figura 3: Parte do igarapé do trilho que corta o centro da cidade.

Fonte: Pesquisa de campo (2015)

Nas margens do igarapé onde se observa mais de 10 metros de área sem ocupação de verifica-se uma ausência de preservação da vegetação e do solo, visto que muitas árvores foram derrubadas e queimadas, somam-se a esses dois problemas o fato de que o local supracitado vem se tornando um depósito de residuos sólidos e líquidos, causando a degradação do igarapé e do próprio lençol freático.

Diante de tal situação, é necessário que se busque alternativas não só para a preservação do igarapé, mas também formas que possam contribuir para a sensibilização da população no que se Nesse processo, a Educação Ambiental é de grande importância ao constituir um meio no qual é possível trabalhar praticas que auxiliem a população que ocupa essas áreas no desenvolvimento de ações que venham a contribuir para uma maior conservação do

igarapés localizados no meio urbano.

3.3 IMPACTOS AMBIENTAIS NO IGARAPÉ DO TRILHO.

área do entorno do igarapé do trilho pode ser considerada como uma zona de característicaresidencial, porém, se observam diversas atividades econômicas, tais como, hospital,

escolas, creches, ginásio de esportes, UPAS (unidade pronto atendimento) Atualmente é uma área de elevada densidade populacional onde é possível se observar oacúmulo de

nto da população, como também da contaminação através de esgotos domésticos e hospitalar. Fato que pode ser verificado nas figuras 3 e 4.

Parte do igarapé do trilho que corta o centro da cidade.

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Nas margens do igarapé onde se observa mais de 10 metros de área sem ocupação de da vegetação e do solo, visto se a esses dois problemas o fato de que o local supracitado vem se tornando um depósito de residuos sólidos e líquidos, causando a

Diante de tal situação, é necessário que se busque alternativas não só para a preservação do igarapé, mas também formas que possam contribuir para a sensibilização da população no que se grande importância ao constituir um meio no qual é possível trabalhar praticas que auxiliem a população que ocupa essas áreas no desenvolvimento de ações que venham a contribuir para uma maior conservação do

área do entorno do igarapé do trilho pode ser considerada como uma zona de econômicas, tais como, hospital, escolas, creches, ginásio de esportes, UPAS (unidade pronto atendimento) etc. Atualmente é uma área de elevada densidade populacional onde é possível se observar oacúmulo de nto da população, como também da contaminação através de

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Figura 4: Local de lançamento de resíduos sólidos e líquidos, dentro do igarapé.

Fonte: Pesquisa de campo (2015).

Verifica-se que a crescente urbanização pois a ocupação do solo aumenta aimperme

escoamento superficial. Assim também ocorre o acréscimo dos dejetos provenientes de esgotos domésticos, acelerando, portanto a

resíduos, observou-se o agravamento do as

diminuiçãode suas capacidades de escoamento do excesso de água observados nas redondezas do igarapé do trilho, descartes de móveis velhos

vidro, papel, e isopor etc. Como mostra a figura 5, o acúmulo de resíduos sólidos em torno do igarapé do Trilho.

Figura 5: Despejo de lixo nas margens do igarapé do trilho.

Fonte: Pesquisa de campo (2015).

Local de lançamento de resíduos sólidos e líquidos, dentro do igarapé.

Pesquisa de campo (2015).

crescente urbanização tem implicado em alterações no ciclo hidrológico, pois a ocupação do solo aumenta aimpermeabilização, diminui as áreas de recarga, e aumenta o também ocorre o acréscimo dos dejetos provenientes de esgotos

contaminação, poluição e erosão do solo. Com a

se o agravamento do assoreamento nos canais do igarapé do trilho diminuiçãode suas capacidades de escoamento do excesso de água. Além disso, observados nas redondezas do igarapé do trilho, descartes de móveis velhos, garrafas plásti

Como mostra a figura 5, o acúmulo de resíduos sólidos em torno do

Despejo de lixo nas margens do igarapé do trilho.

230

alterações no ciclo hidrológico, s áreas de recarga, e aumenta o também ocorre o acréscimo dos dejetos provenientes de esgotos erosão do solo. Com a adição desses soreamento nos canais do igarapé do trilho, e a Além disso, podem ser , garrafas plásticas e de Como mostra a figura 5, o acúmulo de resíduos sólidos em torno do

(11)

Um outro fator que contribui para a alte desmatamentos, ações antropicas realizadas nas á

aumento da temperatura, além do mais com a precipitaç através do processo de erosão.

No entanto, a ação antrópica tem acelerado este processo de forma nociva através da supressão da vegetação e uso e ocupação incorreta do solo

processo de lixiviação, partículas superficiais do solo, junto

começam a ser removidos pela ação da água e/ou do vento. Verifica

camada superficial do solo deixa-o desprotegido, improdutivo e vulnerável à ação da forç da chuva, dos ventos e da gravidade.

Figuras 6: Queimada nas proximidades do igarapé.

Fonte: Pesquisa de campo (2015) Figura 7: Desmatamento e

Fonte: Pesquisa de campo (2015).

Um outro fator que contribui para a alteração do ciclo hidrologico, são as queimadas, s, ações antropicas realizadas nas áreas em torno do igarapé, que contribuem para o

m do mais com a precipitação da chuva, os solos estão desg

, a ação antrópica tem acelerado este processo de forma nociva através da supressão da vegetação e uso e ocupação incorreta do solo (figuras 6 e 7). Uma vez que através do processo de lixiviação, partículas superficiais do solo, junto com os nutrientes e sais minerais,

a ação da água e/ou do vento. Verifica-se que essa o desprotegido, improdutivo e vulnerável à ação da forç ade.

Queimada nas proximidades do igarapé.

Pesquisa de campo (2015)

Desmatamento e descarte de lixo.

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ração do ciclo hidrologico, são as queimadas, , que contribuem para o ão da chuva, os solos estão desgastados,

, a ação antrópica tem acelerado este processo de forma nociva através da 6 e 7). Uma vez que através do com os nutrientes e sais minerais, se que essa remoção da o desprotegido, improdutivo e vulnerável à ação da força cinética

(12)

Daí se entende a importância da vegetação, visto que, protege o solo, as

encontram uma barreira composta pela vegetação e perdem força antes de chegar ao solo, o que também diminui a velocidade de escoamento

como uma rede agregando o solo e absorvendo parte da água que cai nele, evitando a saturação e, conseqüentemente, deslizamentos que podem agravar oprocesso

Figura 8: Presença de uma vegetação de pequeno porte

Fonte: Pesquisa de campo (2015)

Se faz de grande relevância analisar a relação sociedade e natureza, uma vez que é necessário fazer um planejamento territorial como instrumento da gestão ambi

atender as normas do código florestal, assim como deve ser respeitado as APPs (

Preservação Permanente). Sendo assim, é necessário entender a paisagem para compreender suas transformações:

A paisagem não é a simples adição de elementos geográficos disparatados. É, em uma determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns

fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpétua evolução (BERTRAND, 2004, p. 141).

Segundo o autor supracitado

fatores que atuam na respectiva área de estudo, como o sistema de declividade, clima, rocha, manto de decomposição, hidrologia das vertentes, e estão associadas a uma dinâmica comum combinadasa fatores químicos, físicos e antrópicos. Ou seja, a paisagem engloba elementos que se caracterizam em um tempo histórico, nos mostrando as relações possivelmente existentes e revelando as mudanças até o momento ocorridas, indicando que os elementos que compõem

se entende a importância da vegetação, visto que, protege o solo, as gotas d

encontram uma barreira composta pela vegetação e perdem força antes de chegar ao solo, o que também diminui a velocidade de escoamento superficial. Sem falar que as raízes das plantas agem como uma rede agregando o solo e absorvendo parte da água que cai nele, evitando a saturação e, conseqüentemente, deslizamentos que podem agravar oprocesso erosivo.

e pequeno porte mata ciliar nas margens do igarapé.

Pesquisa de campo (2015)

Se faz de grande relevância analisar a relação sociedade e natureza, uma vez que é necessário fazer um planejamento territorial como instrumento da gestão ambiental, para que possa atender as normas do código florestal, assim como deve ser respeitado as APPs (

). Sendo assim, é necessário entender a paisagem para compreender suas

A paisagem não é a simples adição de elementos geográficos disparatados. É, em uma determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns

fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpétua evolução (BERTRAND, 2004, p. 141).

supracitado, as unidades de paisagem resultam da combinação local dos fatores que atuam na respectiva área de estudo, como o sistema de declividade, clima, rocha, manto de decomposição, hidrologia das vertentes, e estão associadas a uma dinâmica comum combinadasa antrópicos. Ou seja, a paisagem engloba elementos que se caracterizam em um tempo histórico, nos mostrando as relações possivelmente existentes e revelando as mudanças até o momento ocorridas, indicando que os elementos que compõem a ciência geográfica

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gotas d`água ao cair encontram uma barreira composta pela vegetação e perdem força antes de chegar ao solo, o que aízes das plantas agem como uma rede agregando o solo e absorvendo parte da água que cai nele, evitando a saturação e,

Se faz de grande relevância analisar a relação sociedade e natureza, uma vez que é ental, para que possa atender as normas do código florestal, assim como deve ser respeitado as APPs (Áreas de ). Sendo assim, é necessário entender a paisagem para compreender suas

A paisagem não é a simples adição de elementos geográficos disparatados. É, em uma determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpétua evolução”

, as unidades de paisagem resultam da combinação local dos fatores que atuam na respectiva área de estudo, como o sistema de declividade, clima, rocha, manto de decomposição, hidrologia das vertentes, e estão associadas a uma dinâmica comum combinadasa antrópicos. Ou seja, a paisagem engloba elementos que se caracterizam em um tempo histórico, nos mostrando as relações possivelmente existentes e revelando as a ciência geográfica

(13)

possuem grande relações entre si. Até aqui destacam compreensão do meio ambiente, tão citada.

É fundamental que os municípios tenham um olhar especial para a gestão ambiental tendo seu início na elaboração do plano diretor participativo para que dessa forma ajudem a mitigar problemas como os citados nesse trabalho. Segundo Drumond, (2002, p. 28), as ações voltadas para um processo de gestão comunitária, embasado em técnicas participativas,

fundamentar o planejamento integrado entre os vários setores da sociedade, em busca da melhoria do ambiente e da qualidade de vida das comunidades”.

A educação ambiental é uma das ferramentas mais eficazes para promover a inserção da população nas questões relacionadas ao planejamento e à gestão ambiental (GORAYEB, SILVA, ano, p. 33).

3.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: FERRAMENTA DE REVERSÃO DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS

Os problemas ambientais se manifestam em nível local. Em muitos casos, os residentes de um determinado local são, ao mesmo tempo, causadores e vítimas de parte dos problemas ambientais. A educação ambiental é uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre os problemas ambientais. Com ela, busca

técnicas e métodos que facilitem o processo de tomada de consciência sobre a gravidade dos problemas ambientais e a necessidade urgente de nos debruçarmos seriamente sobre eles. (MARCATTO, 2002, p. 12).

É fundamental que a população tome c

para a sociedade e o meio ambiente. Normalmente se percebe somente quando somos afetados por algum transtorno direto a população local. Por isso a necessidade de disseminar a educação ambiental, envolver a sociedade e buscar parceiros para que dessa forma o resultado seja mais efetivo e prévio possível.

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Perante o que foi abordado neste artigo, verificou se a importância de trabalhar o planejamento territorial, como um instrumento de

e ocupação da área, no entanto é necessário entender a paisagem e suas dinâmicas.

possuem grande relações entre si. Até aqui destacam-se, paisagem, espaço, território, chegando a compreensão do meio ambiente, tão citada.

É fundamental que os municípios tenham um olhar especial para a gestão ambiental tendo cio na elaboração do plano diretor participativo para que dessa forma ajudem a mitigar problemas como os citados nesse trabalho. Segundo Drumond, (2002, p. 28), as ações voltadas para um processo de gestão comunitária, embasado em técnicas participativas,

fundamentar o planejamento integrado entre os vários setores da sociedade, em busca da melhoria do ambiente e da qualidade de vida das comunidades”.

A educação ambiental é uma das ferramentas mais eficazes para promover a inserção da nas questões relacionadas ao planejamento e à gestão ambiental (GORAYEB, SILVA,

3.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: FERRAMENTA DE REVERSÃO DOS PROBLEMAS

Os problemas ambientais se manifestam em nível local. Em muitos casos, os residentes de um determinado local são, ao mesmo tempo, causadores e vítimas de parte dos problemas ambientais. A educação ambiental é uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre os problemas ambientais. Com ela, busca

técnicas e métodos que facilitem o processo de tomada de consciência sobre a gravidade dos problemas ambientais e a necessidade urgente de nos debruçarmos seriamente sobre eles.

É fundamental que a população tome ciência da gravidade que os riscos ambientais trazem para a sociedade e o meio ambiente. Normalmente se percebe somente quando somos afetados por algum transtorno direto a população local. Por isso a necessidade de disseminar a educação a sociedade e buscar parceiros para que dessa forma o resultado seja mais

foi abordado neste artigo, verificou se a importância de trabalhar o planejamento territorial, como um instrumento de gestão ambiental, assim identificar o melhor uso e ocupação da área, no entanto é necessário entender a paisagem e suas dinâmicas.

233

se, paisagem, espaço, território, chegando a

É fundamental que os municípios tenham um olhar especial para a gestão ambiental tendo cio na elaboração do plano diretor participativo para que dessa forma ajudem a mitigar problemas como os citados nesse trabalho. Segundo Drumond, (2002, p. 28), as ações voltadas para um processo de gestão comunitária, embasado em técnicas participativas, “servem para fundamentar o planejamento integrado entre os vários setores da sociedade, em busca da melhoria

A educação ambiental é uma das ferramentas mais eficazes para promover a inserção da nas questões relacionadas ao planejamento e à gestão ambiental (GORAYEB, SILVA,

3.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: FERRAMENTA DE REVERSÃO DOS PROBLEMAS

Os problemas ambientais se manifestam em nível local. Em muitos casos, os residentes de um determinado local são, ao mesmo tempo, causadores e vítimas de parte dos problemas ambientais. A educação ambiental é uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre os problemas ambientais. Com ela, busca se desenvolver técnicas e métodos que facilitem o processo de tomada de consciência sobre a gravidade dos problemas ambientais e a necessidade urgente de nos debruçarmos seriamente sobre eles.

iência da gravidade que os riscos ambientais trazem para a sociedade e o meio ambiente. Normalmente se percebe somente quando somos afetados por algum transtorno direto a população local. Por isso a necessidade de disseminar a educação a sociedade e buscar parceiros para que dessa forma o resultado seja mais

foi abordado neste artigo, verificou se a importância de trabalhar o gestão ambiental, assim identificar o melhor uso

Imagem

Figura 2: Área no entorno do igarapé do Trilho mostrando
Figura 3: Parte do igarapé do trilho que corta o centro da cidade.
Figura 5: Despejo de lixo nas margens do igarapé do trilho.
Figura 8: Presença de uma vegetação de pequeno porte

Referências

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