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A dimensão social do entorno dos bens culturais tombados / The social dimension of the environment of the fallen cultural assets

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61394-61401 aug. 2020. ISSN 2525-8761

A dimensão social do entorno dos bens culturais tombados

The social dimension of the environment of the fallen cultural assets

DOI:10.34117/bjdv6n8-529

Recebimento dos originais: 25/07/2020 Aceitação para publicação: 24/08/2020

Francisco Humberto Cunha Filho Doutorado em Direito

Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Rua Dr. Itamar Espíndola, 850, 60833-482 - Sapiranga - Fortaleza - CE E-mail: humbertocunha@unifor.br

Danielle Maia Cruz

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do do Ceará Universidade de Fortaleza (Unifor)

Rua Vicente Leite, 1725, Apt. 501. Meireles, Fortaleza - CE E-mail: dmaiacruz7@gmail.com

Nathalie Carvalho Cândido

Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza Universidade de Fortaleza (Unifor)

Rua José Nogueira Freire, 80, apto 132B, CEP 60824-050, Parque Iracema, Fortaleza - CE E-mail: nathaliecandido@unifor.br

RESUMO

O presente artigo constitui parte do embasamento teórico inicial da pesquisa “Universidade, Poder Público e Políticas de Patrimonialização de Bens Imóveis no Município de Fortaleza”. Tem-se como objetivo apresentar a evolução do conceito de entorno de imóveis tombados a partir de uma pesquisa de revisão bibliográfica, do tipo qualitativa e exploratória. Demonstra-se que na acepção mais moderna do instituto, tem-se como entorno a área envoltória do bem tombado que guarda com este relação de identificação, estando muito mais próximo da ideia de ambiência do que da mera visibilidade. Aponta-se que a participação social no processo de delimitação de entorno é um desafio a ser contornado para propiciar maior eficácia aos instrumentos de patrimonialização de bens imóveis.

Palavras-chave: Patrimônio cultural, Cidade de Fortaleza, Proteção, Tombamento, Entorno, Dimensão social

ABSTRACT

This article is part of the initial theoretical basis of the research "University, Public Power and Patrimonial Policies of Real Estate in the City of Fortaleza". The objective is to present the evolution of the concept of fallen real estate environment from a qualitative and exploratory bibliographic review research. It is shown that in the most modern sense of the institute, the surroundings are the area surrounding the fallen property, which is much closer to the idea of ambience than to mere visibility. It is pointed out that the social participation in the process of delimitation of the

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surroundings is a challenge to be circumvented in order to provide greater efficiency to the instruments of patrimonialization of real estate.

Keywords: Cultural heritage, City of Fortaleza, Protection, Tombamento, Surroundings, Social dimension

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo constitui parte do embasamento teórico inicial da pesquisa “Universidade, Poder Público e Políticas de Patrimonialização de Bens Imóveis no Município de Fortaleza”, ora em curso e sob financiamento da Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Universidade de Fortaleza (DPDI/UNIFOR), o qual tem por objetivo geral analisar o papel das mencionadas instituições no referido processo de patrimonialização, focalizando o instrumento do tombamento e, nele, dedicando especial atenção às áreas de entorno, por serem geradoras de conflitos em quantidade tão expressiva que pode superar os que envolvem diretamente o próprio bem tombado.

As razões de tantos embates, podem ter explicações numéricas e muito evidentes, como a (quase sempre) maior quantidade de bens e proprietários que se situam no entorno do patrimônio protegido e que, tendo também aqueles interesses afetados, fazem multiplicar as questões. Ao lado dessas motivações explícitas, há as que não apresentam dificuldades para serem mensuradas numericamente e cuja percepção demanda sensibilidade para as relações humanas e sociais, como as que decorrem do nível de empatia dos circundantes do bem protegido.

A integração social, nestes casos, costuma baixíssima ou até inexistente, porque não há efetiva integração da sociedade nos processos supostamente protetivos de bens culturais, desenvolvendo-se os procedimentos a ele atinente a partir da premissa do poder de mando do Estado.

Deste modo, o tombamento, ao invés de ser ferramenta de proteção, numa ironia resultante da polissemia do termo, passa com frequência a ser sinônimo de queda ou destruição da coisa de valor cultural.

As causas dessa inversão de valores certamente são múltiplas, mas como o recorte da pesquisa foca o estudo do entorno, constrói-se a hipótese de que mais protetora que a medidas jurídicas é a vinculação ao mesmo tempo afetiva e racional da comunidade ao bem cultural, sua potencial e mais imediata guardiã, o que somente pode ser construído com educação patrimonial e cidadã.

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A investigação inicial de tal premissa passa a ser feita a partir de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, encetada sobretudo com o uso do método dedutivo do que que consta em fontes como doutrina, jurisprudência e legislação, sendo que o primeiro passo é entender o tombamento em sua origem autoritária e, subsequentemente, sob a égide da chamada Constituição Cidadã; o passo seguinte é o de abordar o entendimento do que seja considerado entorno numa dimensão tradicional para, por fim, lançar a proposta do que venha a ser uma compreensão social da circunvizinhança dos bens tombados.

2 O TOMBAMENTO ANTES E DEPOIS DA CONSTITUIÇÃO DE 1988

Dentre os mecanismos de proteção do patrimônio cultural brasileiro, o mais longevo é o Tombamento, em cena desde o dia 30 de novembro de 1937, quando foi publicado, com as assinaturas de Getúlio Vargas (Presidente da República) e Gustavo Capanema (Ministro da Saúde e Educação), o Decreto-Lei nº 25, com o objetivo de “organiza[r] a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional” que, segundo o artigo inaugural da referida norma era constituído do “conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interêsse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”.

Também segundo a octogenária “Lei do Tombamento”, os bens merecedores desta proteção “só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico o artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo”, a saber: Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Livro do Tombo Histórico; Livro do Tombo das Belas Artes; Livro do Tombo das Artes Aplicadas.

Deste modo, em linhas gerais, segundo o texto legal ora examinado, o patrimônio cultural a ser protegido submetia-se a vários limites, assim sintetizados:

• Abrangência: patrimônio histórico e artístico (e não todo o patrimônio cultural);

• Compleição: material, ou seja, bens móveis e imóveis (sem contemplar os bens imateriais); • Motivação: interesse público (e não o interesse social);

• Características: vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil e/ou excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico (não contemplando a cotidianidade); • Consagração: depois de inscrito em Livros do Tombo (e não a partir de um reconhecimento a

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Com este lastro normativo, por décadas a fio, o Brasil protegeu sobremodo os bens correspondentes aos interesses das classes dominantes e estruturalmente identificados pela genérica designação de “de pedra e cal”, indicativa da preferência por construções como igrejas, mansões, fortalezas e coisas do gênero.

Essa situação persistiu até o advento da Constituição de 1988, que passou a considerar a proteção de todo o patrimônio cultural, entendido como o que é constituído pelos “bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem”, não somente “os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico” e as “as criações científicas, artísticas e tecnológicas”, mas também “as formas de expressão”, “os modos de criar, fazer e viver”, “as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais”, dentre outros.

Esse redimensionamento agigantado resultou de compreensões democráticas e pluralistas e, para fazer face a ele, novas estruturas protetivas se mostraram indispensáveis, razão pela qual os constituintes determinaram que “o Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”.

A nova realidade social e normativa, portanto, conservou o Tombamento, mas agora submetido a novos fundamento e finalidades, cuja demora para serem percebidos certamente decorre da conservação do mesmo texto do Decreto-Lei de 1937 que, a despeito disso, não pode mais ser interpretado como se pertencesse à estrutura jurídica que tem no ápice uma constituição outorgada e autoritária.

Um elemento adicional e assaz importante para a nova compreensão do Tombamento pós-1988 foi a consolidação normativa e doutrinária dos Direitos Culturais, que promoveu a realocação de muitos institutos jurídicos de outros campos do Direito, atraindo-os para si, sendo o preciso caso do estudo “A mutação do locus jurídico do Tombamento: do Direito Administrativo aos Direitos Culturais” (CUNHA FILHO, 2017), no qual o autor aponta oito evidências de como a Lei do Tombamento deve ser interpretada para que fique compatível com as disposições da Constituição Cidadã e Cultural ora vigente.

Com este lastro normativo, por décadas a fio, o Brasil protegeu sobremodo os bens correspondentes aos interesses das classes dominantes e estruturalmente identificados pela genérica

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designação de “de pedra e cal”, indicativa da preferência por construções como igrejas, mansões, fortalezas e coisas do gênero.

Essa situação persistiu até o advento da Constituição de 1988, que passou a considerar a proteção de todo o patrimônio cultural, entendido como o que é constituído pelos “bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem”, não somente “os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico” e as “as criações científicas, artísticas e tecnológicas”, mas também “as formas de expressão”, “os modos de criar, fazer e viver”, “as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais”, dentre outros.

Esse redimensionamento agigantado resultou de compreensões democráticas e pluralistas e, para fazer face a ele, novas estruturas protetivas se mostraram indispensáveis, razão pela qual os constituintes determinaram que “o Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”.

A nova realidade social e normativa, portanto, conservou o Tombamento, mas agora submetido a novos fundamento e finalidades, cuja demora para serem percebidos certamente decorre da conservação do mesmo texto do Decreto-Lei de 1937 que, a despeito disso, não pode mais ser interpretado como se pertencesse à estrutura jurídica que tem no ápice uma constituição outorgada e autoritária.

Um elemento adicional e assaz importante para a nova compreensão do Tombamento pós-1988 foi a consolidação normativa e doutrinária dos Direitos Culturais, que promoveu a realocação de muitos institutos jurídicos de outros campos do Direito, atraindo-os para si, sendo o preciso caso do estudo “A mutação do locus jurídico do Tombamento: do Direito Administrativo aos Direitos Culturais” (CUNHA FILHO, 2017), no qual o autor aponta oito evidências de como a Lei do Tombamento deve ser interpretada para que fique compatível com as disposições da Constituição Cidadã e Cultural ora vigente.

4 POR UMA COMPREENSÃO SOCIAL DO ENTORNO

É preciso desenvolver na população em geral um sentimento de pertença à cidade, estimular a preservação da memória como ferramenta para a construção da própria identidade, que serve de base para um exercício adequado da cidadania. Esse entendimento vem se possibilitando cada vez

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mais, na medida em que os processos de patrimonialização se tornaram mais democráticos quanto aos seus objetos. Segundo Flores e Sant’Anna (2020, p. 54.764):

Pode-se observar que a cultura é muito relevante para a manutenção de uma cidade, por que os sujeitos ligados por uma realidade cultural também são a cidade. Estão ali para quanto coletividade reafirmando seu local de origem, de ordem próxima, e estão para à cidade, também, como garantia de sua perpetuação.

Pelegrini ressalta (2006) que no final do último século a compreensão de patrimônio foi alargada, para a autora a “percepção de que o patrimônio não se restringia aos bens das elites dominantes tornou evidente que o próprio conceito de patrimônio e as ações em sua defesa figuram como construções sociais, historicamente arquitetadas, aptas a promover o sentido de pertencimento dos cidadãos.

Não se protege ou valoriza o que não se conhece, ou seja, o conhecimento é um instrumento para valoração e possibilita a contribuição efetiva na construção de uma cidade equilibrada. Logo, quando existe a intenção de se patrimonializar um bem imóvel, se a população reconhece e valoriza o espaço urbano, terá uma participação positiva e prestativa, enquanto que, quando é alheia à importância da manutenção dos espaços de memória, será um empecilho das políticas públicas patrimonialistas.

A proteção ao patrimônio cultural imóvel é maximizada pela compreensão do bem tombado inserido num contexto ambiental. Segundo Gasparini (2005, p. 47), o primeiro Seminário Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros Históricos ocorreu em Petrópolis em 1987, e neste seminário abordou-se sobre a relação do patrimônio histórico com a cidade no qual se localiza. Para Choay (2006, p.201), “o entorno do monumento mantém com ele uma relação essencial. É por isso que, na maior parte dos casos, isolar ou “destacar” um monumento equivale a mutilá-lo. ”

Mais recentemente, a Declaração de Xi’na alerta a importância de se adotar novos critérios para delimitação dos entornos, explicitando que, além dos critérios físicos e visuais, o entorno supõe uma interação do ambiente natural com as práticas sociais ou espirituais passadas ou presentes, costumes, conhecimentos tradicionais, usos ou atividades, outros aspectos do patrimônio cultural intangível que criaram e formaram espaço, assim como o contexto atual e dinâmica de natureza cultural, social e econômica.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61394-61401 aug. 2020. ISSN 2525-8761 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tombamento e a delimitação da área de entorno, enquanto instrumentos de proteção ao patrimônio cultural brasileiro, são importantes ferramentas de preservação. Considerando a inexistência de direitos absolutos no ordenamento pátrio, pode-se afirmar que as limitações sofridas pelos particulares em razão da patrimonialização de seu bem imóvel ou da inserção de sua propriedade na zona de entorno tem dupla natureza jurídica: de um lado, faz parte intrínsecamente da própria caracterização do direito de propriedade, em vista da necessária observância do Princípio da Função Social; enquanto por outro lado reflete uma limitação administrativa extrínseca ao direito de uso e fruição decorrente de ato administrativo.

Nesse sentido, o tombamento de imóveis e consequente delimitação de entorno impactam na propriedade privada, sendo gatilhos de litígios entre proprietários e gestores públicos desde o início do século passado. Apesar dos grandes avanços nos processos de delimitação do entorno, possibilitados pela ampliação de seu próprio conceito, ainda há um grande desafio no sentido de esclarecer os critérios de sua delimitação, bem como encontrar estratégias de gestão que lhe possibilitem maior efetividade na proteção do bem cultural tombado.

Conforme demonstrado no presente trabalho, é importante que o entorno seja compreendido para além da visibilidade e que o conceito de ambiência possa ser resignificado para dar espaço à uma compreensão social. A área de entorno deve ser representativa das interações sociais tanto passadas como presentes, fomentando um sentimento de pertença e identidade. Esta percepção da dimensão social do entorno é a ponte entre os interesses público e privados aparentemente dissonantes nas políticas de preservação dos bens imóveis de valor cultural.

REFERÊNCIAS

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CABREIRA, C. V.; RIBEIRO, R. T.; KRAUSE, C. B. Critérios métodos e parâmetros de atuação no entorno e de bens tombados isolados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

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FLORES, Denise Feldmann; SANT’ANNA, Omar Leonel. O direito à cidade: uma reivindicação cultural da Batalha da Estação. BrazilianJournal of DevelopmentBraz. J. of Develop.,Curitiba, v.6, n.8, p.54761-54775. Ago. 2020. Disponível em:

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GASPARINI, Diógenes. O Estatuto da Cidade. São Paulo: Editora NDJ, 2002.

MARCHESAN, Ana Maria. Preservação do futuro através do passado: o entorno dos bens tombados na legislação brasileira In: FERNANDES, Edésio e ALFONSIN, Betânia (Cood.). Revisitando o instituto do tombamento. Belo Horizonte: Fórum, 2010. p.99-127.

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