LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS
www.grupoconstruserv.eng.br 1/7 25/04/2017
1. Introdução
No presente relatório são apresentados os resultados dos ensaios de sedimentos em suspensão e de leito das amostras coletadas nos levantamentos efetuados no rio FLORIANO.
Os ensaios efetuados objetivaram a determinação da concentração de sedimentos e da granulometria do material amostrado.
2. Metodologia Aplicada
O laboratório de análises hidrossedimentológicas segue a metodologia proposta pelo DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (DNAEE), normas e recomendações hidrológicas.
3. Informações da Amostragem
Local da Coleta: UHE BAIXO IGUAÇU FLORIANO Data da Coleta: 23/03/2017
Responsável pela Coleta: ANTÔNIO
Data de Recebimento no Laboratório: 31/03/2017
Nome do Rio: FLORIANO Medição: 002
Responsável pelo Recebimento: Luiz Guilherme
4. Informações da Coleta
Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento em suspensão: DH-48 Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento do leito: ROCK ISLAND Metodologia de medição: IIL
Descarga líquida: 7,80m³/s Velocidade média: 0,32m/s Profundidade média: 0,83m Cota média: 1,84m Largura: 29,00m Área: 24,18m²
Temperatura da água: 23°C Temperatura do ar: 25°C
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5. Valores de referência
Para a classificação granulométrica do material amostrado, são validas as tabelas organizadas por diferentes entidades, desde que devidamente especificada.
No presente ensaio fez-se uso da tabela American Geophysical Union, transcrita na Tabela 1. Vale ressaltar que as formulas e cálculos da descarga sólida geralmente utilizam essa classificação.
Tabela 1: Classificação granulométrica da American Geophysical Union.
Diâmetros(mm) Denominações
64-32 Cascalho muito grosso
32-16 Cascalho grosso
16-8 Cascalho médio
8-4 Cascalho fino
4-2 Cascalho muito fino
2,00-1,00 Areia muito grossa 1,00-0,50 Areia grossa
0,50-0,25 Areia média 0,25-0,125 Areia fina
0,125-0,0625 Areia muito fina 0,0625-0,031 Silte grosso 0,031-0,016 Silte médio 0,016-0,008 Silte fino
0,008-0,004 Silte muito fino 0,004-0,0020 Argila grossa 0,0020-0,0010 Argila média 0,0010-0,0005 Argila fina
0,0005-0,00024 Argila muito fina
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6. Resultados
6.1 Material sólido em suspensão:
Concentração: 10,840mg/L
6.2 Descarga sólida:
Descarga sólida medida: 7,305(t/dia)
Descarga sólida total calculada pelo método simplificado de Colby: 16,541(t/dia)
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6.3 Granulometria de sedimento em suspensão:
6.4 Granulometria de sedimento de leito:
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6.5 Granulometria média de sedimento em suspensão:
6.6 Granulometria média do sedimento do leito:
6.7 Intervalos granulométricos dos sedimentos:
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6.8 Curvas granulométricas:
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6.9 Resumo das medições:
Luiz Guilherme Alves Responsável Técnico CRQ: N-09101324
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1. Introdução
No presente relatório são apresentados os resultados dos ensaios de sedimentos em suspensão e de leito das amostras coletadas nos levantamentos efetuados no rio IGUAÇU.
Os ensaios efetuados objetivaram a determinação da concentração de sedimentos e da granulometria do material amostrado.
2. Metodologia Aplicada
O laboratório de análises hidrossedimentológicas segue a metodologia proposta pelo DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (DNAEE), normas e recomendações hidrológicas.
3. Informações da Amostragem
Local da Coleta: UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE Data da Coleta: 07/06/2017
Responsável pela Coleta: ANTÔNIO/TOM
Data de Recebimento no Laboratório: 03/07/2017
Nome do Rio: IGUAÇU Medição: 013
Responsável pelo Recebimento: Luiz Guilherme
4. Informações da Coleta
Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento em suspensão: DH-48 Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento do leito: Rock Island Metodologia de medição: IIL
Descarga líquida: 1735,42m³/s Velocidade média: 0,60m/s Profundidade média: 6,81m Cota média: 5,66m Largura: 423,00m Área: 2880,22m²
Temperatura da água: 21°C Temperatura do ar: 19°C
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5. Valores de referência
Para a classificação granulométrica do material amostrado, são validas as tabelas organizadas por diferentes entidades, desde que devidamente especificada.
No presente ensaio fez-se uso da tabela American Geophysical Union, transcrita na Tabela 1. Vale ressaltar que as formulas e cálculos da descarga sólida geralmente utilizam essa classificação.
Tabela 1: Classificação granulométrica da American Geophysical Union.
Diâmetros(mm) Denominações
64-32 Cascalho muito grosso
32-16 Cascalho grosso
16-8 Cascalho médio
8-4 Cascalho fino
4-2 Cascalho muito fino
2,00-1,00 Areia muito grossa 1,00-0,50 Areia grossa
0,50-0,25 Areia média 0,25-0,125 Areia fina
0,125-0,0625 Areia muito fina 0,0625-0,031 Silte grosso 0,031-0,016 Silte médio 0,016-0,008 Silte fino
0,008-0,004 Silte muito fino 0,004-0,0020 Argila grossa 0,0020-0,0010 Argila média 0,0010-0,0005 Argila fina
0,0005-0,00024 Argila muito fina
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6. Resultados
6.1 Material sólido em suspensão:
Concentração: 33,450mg/L
6.2 Descarga sólida:
Descarga sólida medida: 5.015,503(t/dia)
Descarga sólida total calculada pelo método simplificado de Colby: 7.399,312(t/dia)
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6.3 Granulometria de sedimento em suspensão:
6.4 Granulometria de sedimento de leito:
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6.5 Granulometria média de sedimento em suspensão:
6.6 Granulometria média do sedimento do leito:
6.7 Intervalos granulométricos dos sedimentos:
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6.8 Curvas granulométricas:
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6.9 Resumo das medições:
Amanda Ronix Responsável Técnica
CRQIX-09202409
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1. Introdução
No presente relatório são apresentados os resultados dos ensaios de sedimentos em suspensão e de leito das amostras coletadas nos levantamentos efetuados no rio CAPANEMA.
Os ensaios efetuados objetivaram a determinação da concentração de sedimentos e da granulometria do material amostrado.
2. Metodologia Aplicada
O laboratório de análises hidrossedimentológicas segue a metodologia proposta pelo DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (DNAEE), normas e recomendações hidrológicas.
3. Informações da Amostragem
Local da Coleta: UHE BAIXO IGUAÇU RIO CAPANEMA Data da Coleta: 07/06/2017
Responsável pela Coleta: ANTÔNIO/TOM
Data de Recebimento no Laboratório: 03/07/2017
Nome do Rio: CAPANEMA Medição: 013
Responsável pelo Recebimento: Luiz Guilherme
4. Informações da Coleta
Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento em suspensão: DH-48 Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento do leito: Rock Island Metodologia de medição: IIL
Descarga líquida: 98,99m³/s Velocidade média: 1,27m/s Profundidade média: 1,85m Cota média: 3,14m Largura: 42,00m Área: 77,78m²
Temperatura da água: 21°C Temperatura do ar: 18°C
LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS
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5. Valores de referência
Para a classificação granulométrica do material amostrado, são validas as tabelas organizadas por diferentes entidades, desde que devidamente especificada.
No presente ensaio fez-se uso da tabela American Geophysical Union, transcrita na Tabela 1. Vale ressaltar que as formulas e cálculos da descarga sólida geralmente utilizam essa classificação.
Tabela 1: Classificação granulométrica da American Geophysical Union.
Diâmetros(mm) Denominações
64-32 Cascalho muito grosso
32-16 Cascalho grosso
16-8 Cascalho médio
8-4 Cascalho fino
4-2 Cascalho muito fino
2,00-1,00 Areia muito grossa 1,00-0,50 Areia grossa
0,50-0,25 Areia média 0,25-0,125 Areia fina
0,125-0,0625 Areia muito fina 0,0625-0,031 Silte grosso 0,031-0,016 Silte médio 0,016-0,008 Silte fino
0,008-0,004 Silte muito fino 0,004-0,0020 Argila grossa 0,0020-0,0010 Argila média 0,0010-0,0005 Argila fina
0,0005-0,00024 Argila muito fina
LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS
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6. Resultados
6.1 Material sólido em suspensão:
Concentração: 50,690mg/L
6.2 Descarga sólida:
Descarga sólida medida: 433,538(t/dia)
Descarga sólida total calculada pelo método simplificado de Colby: 1.476,084(t/dia)
LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS
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6.3 Granulometria de sedimento em suspensão:
6.4 Granulometria de sedimento de leito:
LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS
www.grupoconstruserv.eng.br 5/7 20/07/2017
6.5 Granulometria média de sedimento em suspensão:
6.6 Granulometria média do sedimento do leito:
6.7 Intervalos granulométricos dos sedimentos:
LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS
www.grupoconstruserv.eng.br 6/7 20/07/2017
6.8 Curvas granulométricas:
LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS
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6.9 Resumo das medições:
Amanda Ronix Responsável Técnica
CRQIX-09202409
RELATÓRIO DE HIDROMETRIA
UHE BAIXO IGUAÇU
RIO IGUAÇU - PR
JUNHO 2017
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
Relatório de hidrometria – UHE BAIXO IGUAÇU - PR Campanha 13 de 28
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13º RELATÓRIO DE HIDROMETRIA
DÉCIMA TERCEIRA CAMPANHA DE MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA E SÓLIDA
RELATÓRIO 13 DE 28
Rev. Data Descrição da revisão Elaborado por Verificado por Autorizado por CE
Rev. Data Elaborado por Verificado por Visto
Autorizado por Visto
Nº Relatório Visto
CREA CE
01 20-06-2017 EST RPO AA 13 de 28 EF
CE - Códigos de emissão
RP Estudo preliminar CO para comentários AP Para aprovação EF Emissão final
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
Relatório de hidrometria – UHE BAIXO IGUAÇU - PR Campanha 13 de 28
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVOS 5
3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS 5
4. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA - UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE 6 5. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA-UHE BAIXO IGUAÇU MONTANTE 1 7 6. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA-UHE BAIXO IGUAÇU MONTANTE 2 8 7. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA - UHE BAIXO IGUAÇU FLORIANO 9 7.1. Distribuição da rede hidrométrico da UHE BAIXO IGUAÇU 10
8. MATERIAIS E MÉTODOS 12
8.1. Equipamentos utilizados 12
8.2. Equipe 13
8.3. Metodologia de medição de descarga líquida 13
8.3.1. Medidores Acústicos pelo Método Doppler 13
8.3.2. Medidores Convencionais – Molinete Hidrométrico 15
8.4. Metodologia de medição de descarga sólida 18
8.4.1. Medições de descarga sólida dos sedimentos em suspensão 18 5.4.1.1. Análise das amostras de sedimentos em suspensão 18
5.4.1.2. Medição de descarga sólida de leito 18
5.4.1.3. Análise das amostras de sedimentos de leito 18
8.5. Parâmetros de qualidade da água 19
9. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EM 2017 20
9.1. Estação UHE Baixo Iguaçu Jusante – Rio Iguaçu 20
9.2. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante 1 – Rio Capanema 21 9.3. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante 2 – Rio Andrada 22
9.4. Estação UHE Baixo Iguaçu M.Q.A. 23
9.5. Estação UHE Baixo Iguaçu Floriano 23
10. OBSERVAÇÕES 24
11. CONCLUSÕES 25
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
13. APRESENTAÇÃO DOS DADOS E RESULTADOS 27
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Relatório de hidrometria – UHE BAIXO IGUAÇU - PR Campanha 13 de 28
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1. INTRODUÇÃO
Em atendimento à Resolução Conjunta (ANA/ANEEL) n° 03 de 10 de agosto de 2010, a qual
“estabelece as condições” e os procedimentos a serem observados pelos concessionários e autorizados de geração de energia hidrelétrica para a instalação, operação e manutenção de estações hidrométricas visando ao monitoramento pluviométrico, limnimétrico, fluviométrico, sedimentométrico e de qualidade da água associado a aproveitamentos hidrelétricos; e, em cumprimento das atividades constantes no contrato firmado com a empresa CONSÓRCIO EMPREENDEDOR BAIXO IGUAÇU, a CONSTRUSERV SERVIÇOS GERAIS LTDA apresenta o este Relatório Técnico, contendo todas as atividades desenvolvidas no período.
A tabela 1 abaixo apresenta o acompanhamento das atividades previstas e realizadas até o presente momento:
Tabela 1: Cronograma de acompanhamento das atividades.
ETAPAS 05/14 8/14 11/14 02/15 06/15 09/15 12/15 01/16 06/16 09/16 11/16 03/17 06/17
INSTALAÇÃO X
1ª CMV X
2ª CMV X
3ª CMV X
4ª CMV X
5ª CMV X
6ª CMV X
7ª CMV X
8ª CMV X
9ª CMV X
10ª CMV X
11ª CMV X
12ª CMV X
13ª CMV X
*CMV: Campanha de medição de vazão.
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Relatório de hidrometria – UHE BAIXO IGUAÇU - PR Campanha 13 de 28
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2. OBJETIVOS
O objetivo do presente relatório é apresentar a consolidação das informações referentes à instalação, operação, processamento de dados hidrológicos, com vistas a fornecer os dados suficientes e necessários para a UHE Baixo Iguaçu, situada às coordenadas 25° 30’ 12” de Latitude Sul e 53° 40' 18” de Longitude Oeste, situada no Rio Iguaçu, Sub-bacia 65, bacia hidrográfica do Rio Iguaçu, no Estado do Paraná.
3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Partindo-se da cidade de Capitão Leônidas Marques o acesso ao local do aproveitamento UHE Baixo Iguaçu se dá pela BR-163 até o trevo da cidade de Capanema.
Figura 1 - Mapa rodoviário com localização do acesso ao local.
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4. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA - UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE
A estação fluviométrica foi instalada nas coordenadas 25° 35' 7,60” de Latitude Sul e 53° 43' 40,20” de Longitude Oeste, na margem esquerda do Rio Iguaçu.
O acesso à estação é feito partindo-se da cidade de Capitão Leônidas Marques sentido a Capanema. Percorrer 14 km pela BR-163 até o trevo, virando à direita sentido a Capanema.
Percorrer por mais 6,9 km até a ponte do Rio Capanema. Após a ponte percorrer 15 km e virar à direita sentido à comunidade Cristo Rei. Percorrer 800 m e virar à direita (bar). Percorrer 100 m e virar à direita na estrada de terra. Seguir por 400 m e virar à direita. Percorrer 1,3 km e virar à direita no monumento de pedra. Percorrer 100 m e virar à direita no outro monumento de pedra. Percorrer 700 m e pegar a esquerda. Percorrer 500 m e passar pela pequena ponte. Percorrer 600 m e pegar à direita. Percorrer 600 m e pegar a direita.
Percorrer 400 m e pegar a direita. Percorrer 1,3 km até a chácara do Sr. Cantini (sobrado amarelo). Entrar na chácara e seguir até a estação, à esquerda.
o Memorial Fotográfico da instalação:
Seção de réguas Estação telemétrica
Referência de Nível
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
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5. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA-UHE BAIXO IGUAÇU MONTANTE 1
A estação fluviométrica foi instalada nas coordenadas 25° 35' 33,50” de Latitude Sul e 53° 37' 32,90” de Longitude Oeste, na margem esquerda do Rio Capanema.
O acesso à estação é feito partindo-se da cidade de Capitão Leônidas Marques sentido a Capanema. Percorrer 14 km pela BR-163 até o trevo, virando à direita sentido a Capanema.
Percorrer por mais 6,9 km até a ponte do Rio Capanema. Após a ponte, virar à direita, seguindo até a estação, na sitio do Sr. Zaurin (Francisco Walacheski).
o Memorial Fotográfico da instalação:
Seção de réguas Seção de réguas
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
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6. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA-UHE BAIXO IGUAÇU MONTANTE 2
A estação fluviométrica foi instalada nas coordenadas 25° 30' 17,30” de Latitude Sul e 53° 32' 39,60” de Longitude Oeste, na margem direita do Rio Andrada.
O acesso à estação é feito partindo-se da cidade de Capitão Leônidas Marques sentido a Boa Vista. Percorrer 10 km até a ponte do Rio Andrada onde está localizada a estação na margem direita do Rio Andrada.
o Memorial Fotográfico da instalação:
Rio Andrada Seção de Réguas
Referência de Nível
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
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7. INSTALAÇÃO DA REDE HIDROMÉTRICA - UHE BAIXO IGUAÇU FLORIANO
A estação fluviométrica foi instalada nas coordenadas 25° 30' 59,36” de Latitude Sul e 53° 47' 24,74” de Longitude Oeste, na margem esquerda do Rio Floriano.
O acesso à estação é feito partindo-se da cidade de Capanema, sentido à Cascavel, percorrer aproximadamente 700m até a rotatória, seguir sentido Argentina pela PR-281, seguir por 7,8 km e virar à direita na Placa sentido “Pavão”, percorrer por estrada não pavimentada por 9,5 km e virar à esquerda sentido ao Camping Urutau do Sr° Guilherme por 2,3 km até a residência do mesmo, em seguida seguir de barco pelo Rio Iguaçu aproximadamente 1 km e virar à esquerda no Rio Floriano, que encontra-se na margem direita do Rio Iguaçu, ao adentrar no Rio Floriano percorrer aproximadamente 3,8 km até estação, que está localizada na margem esquerda do mesmo.
o Memorial Fotográfico da instalação:
Rio Floriano Seção de Réguas
Referência de Nível
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
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7.1. Distribuição da rede hidrométrico da UHE BAIXO IGUAÇU
Figura 2 – Localização da rede hidrométrica da UHE Baixo Iguaçu
Abaixo segue a relação das estações fluviométricas, disponíveis no Hidroweb, instaladas na área de interesse:
002400 RIO IGUAÇU EM
GUAJUVIRA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ ARAUCÁRIA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65006090 COMPORTA
CANAL ÁGUA LIMPA
65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ
65009000 PONTE BR-277 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65010500 ETA CURITIBA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ CURITIBA SANEPAR SANEPAR 65010800 MONTANTE FOZ
DO RIO BELÉM 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ CURITIBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65013000 JUSANTE DO
BELÉM 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ CURITIBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65013005 ETE - SANEPAR 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ CURITIBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65013006 CIDADE JARDIM 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65017000 CACHOEIRA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65017006 PONTE DO
UMBARAZINHO 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65019000 PONTE BR-116 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ MANDIRITUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65019300 MONTANTE DO
RIO MAURÍCIO 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ MANDIRITUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
Relatório de hidrometria – UHE BAIXO IGUAÇU - PR Campanha 13 de 28
11/27 65019680 UNICENP -
CAMPUS II 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ CURITIBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65019800 JUSANTE DO RIO
BARIGUI 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ ARAUCÁRIA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65019980 ETE -
ARAUCÁRIA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ ARAUCÁRIA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65020000 BELA VISTA -
ARAUCÁRIA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ ARAUCÁRIA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65025000 GUAJUVIRA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ ARAUCÁRIA ANA AGUASPARANÁ 65028000 BALSA NOVA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ BALSA NOVA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65031000 ENGENHEIRO
BLEY 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ BALSA NOVA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ 65035000 PORTO
AMAZONAS 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ PORTO
AMAZONAS COPEL AGUASPARANÁ 65035001 PORTO
AMAZONAS 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ PORTO
AMAZONAS COPEL SIMEPAR 65060000 SÃO MATEUS DO
SUL 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO MATEUS
DO SUL COPEL COPEL
65060001 SÃO MATEUS DO
SUL 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO MATEUS
DO SUL COPEL COPEL
65215000 PAULA PEREIRA 65 RIO
IGUAÇU SANTA
CATARINA CANOINHAS CEESC CEESC 65220000 FLUVIÓPOLIS 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO MATEUS
DO SUL COPEL COPEL
65220001 FLUVIÓPOLIS 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ SÃO MATEUS
DO SUL COPEL SIMEPAR 65253000 FELIPE SCHMIDT 65 RIO
IGUAÇU SANTA
CATARINA IRINEÓPOLIS COPEL COPEL 65255000 IRINEÓPOLIS 65 RIO
IGUAÇU SANTA
CATARINA IRINEÓPOLIS COPEL AGUASPARANÁ 65305000 LANCA 65 RIO
IGUAÇU PARANÁ UNIÃO DA
VITÓRIA ANA ANA
CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA
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8. MATERIAIS E MÉTODOS
8.1. Equipamentos utilizados
Para a execução das atividades do presente relatório foram utilizados os seguintes equipamentos:
• Molinete Hidrométrico (AOTT/Newton);
• ADCP (River Ray/RDI);
• Contador Digital de Pulsos (JCTM);
• Guincho Hidrométrico (AOTT);
• Nível topográfico (KERN);
• Barcos (Metaleve);
• Motor de Popa (Yamaha).
Guincho hidrométrico ADCP
Lastro Molinete Hidrométrico
Tabela 2 – Fotografia dos principais equipamentos utilizados.
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8.2. Equipe
Profissionais que participaram dos trabalhos:
• Eduardo Teixeira – Relatório Hídrico;
• Antônio Cunha – Técnico Hidrometrista;
• Nelsides Matiolli – Auxiliar Hidrometrista.
8.3. Metodologia de medição de descarga líquida
8.3.1.Medidores Acústicos pelo Método Doppler
A nomenclatura ADCP é uma sigla proveniente da língua inglesa para Acoustic Doppler Current Profilers, nome dado pelo primeiro fabricante que tornou comercial os medidores acústicos.
A tecnologia Doppler utilizada para medir vazão pode ser entendida como a emissão de sinais acústicos e a recepção dos mesmos após a reflexão, quando encontra uma partícula na água.
Estes sinais sonoros são emitidos ao longo de feixes estreitos (verticais ou ensemble), ou seja, o ADCP pode ser visto como uma coluna de molinete ao longo da vertical. A alta precisão dos equipamentos acústicos Doppler deve-se ainda ao fato de aumentar o número de verticais em mais de 50 vezes em relação ao método convencional com molinete hidrométrico.
A mudança de frequência da onda sonora transmitida pelo transdutor e refletida de volta pelas partículas carregadas na água é proporcional à velocidade entre o transdutor e as partículas, esta relação pode ser escrita na forma da equação:
𝐹𝑑 = 𝐹𝑠.𝑉 𝐶 Sendo,
Fd – Diferença de Frequência (Hz);
Fs - Frequência transmitida de uma fonte (Hz);
V – Velocidade Relativa entre a fonte e o objeto (m/s);
C – Velocidade Relativa do Som (m/s).
A utilização desta tecnologia para medir vazão mostra-se vantajosa em vários aspectos:
• Economia de tempo;
• Corrige automaticamente a direção do escoamento;
• Maior detalhamento da medição;
• Não necessita de passar cabos entre os pontos de cada margem;
• O cálculo da vazão é realizado pelo próprio software que coleta os dados;
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• Pode ser realizado com menor quantidade de pessoas na equipe;
As principais desvantagens são:
• Alto custo empregado no equipamento;
• Necessita de mão de obra especializada;
• Embarcação deve ser protegida de chuva;
Para se obter uma medição de descarga liquida com maior confiabilidade e que se aproxime ao máximo da realidade de escoamento o primeiro passo é a escolha ideal do equipamento juntamente com o software de aquisição e processamento de dados atualizado.
A escolha da seção de medição é outro fator importante para uma medição com qualidade.
A seção transversal deve ser escolhida onde não haja muita turbulência, bem como locais de remanso, e de preferência em trechos retilíneos.
Cada aparelho do tipo ADCP possui diferentes modos de operação. A escolha do modo de funcionamento é de fundamental importância para coerência da descarga líquida. Tipo de processamento, velocidade da aquisição de dados, grau de turbulência, velocidade de escoamento, fundo móvel são alguns dos parâmetros que devem ser analisados na escolha do modo de operação.
O aparelho ADCP RiverRay utilizado pela CONSTRUSERV, faz toda configuração automaticamente, sem interferência do operador. Este equipamento é dotado de um único transdutor formado por uma Matriz de 58 x 58 elementos. A frequência do RiverRay é de 600 KHz e consegue perfilar vazões com até 40 metros de profundidade.
Em seções desconhecidas deve-se realizar o teste de verificação de fundo móvel. Este teste é necessário para a correção da velocidade do barco, tendo em vista que o cálculo da velocidade do barco é feito em relação ao fundo do rio. Em locais que há fundo móvel deve- se utilizar equipamento de georreferenciamento em conjunto com o ADCP, para que haja outro referencial de velocidade do barco. Nesta campanha foi utilizado o Hiper II da Topcon.
Por fim, a vazão é obtida após o somatório das vazões pontuais medidas ao longo da coleta de dados e processadas para os locais onde o equipamento não consegue medir (próximo a margem, fundo e superfície) através de métodos de extrapolação realizados no próprio software WinRiver II.
O método mais comum utilizado para a obtenção da vazão utilizando ADCP é através da realização de travessias consecutivas (ida e volta). A CONSTRUSERV considera no mínimo 4 travessias com desvio menor que 5% entre elas, anotando-se a cota e realizando a média das vazões. Pode haver menos travessias desde que haja alterações significativas na cota da régua linimétrica.
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8.3.2. Medidores Convencionais – Molinete Hidrométrico
O método da meia seção é um método semelhante ao da seção média, porém, as áreas parciais têm seu centro exatamente no eixo da vertical considerada, e a velocidade média de cada trecho é a velocidade média da própria vertical.
Figura 3 – Verticais da seção de referência
Vazão parcial da vertical 1: q1v1a1
Figura 4 – Delimitação da sub-seção da vertical 1
sendo:
• q1: vazão parcial da vertical 1 [m³/s];
• v1: velocidade média da vertical 1 [m/s];
• a1: área da seção 1 [m²].
Vazão parcial da vertical 2: q2v2.a2
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16/27 Figura 5 – Delimitação da sub-seção da vertical 2
Sendo:
• q2 vazão parcial da vertical 2 [m³/s];
• v2 velocidade média da vertical 2 [m/s];
• a2 área da seção 2 [m²].
Observação: as áreas residuais entre a primeira e a última seção e as margens do rio são desprezadas, sendo suas vazões parciais consideradas nulas.
Repete-se o procedimento, calculando as vazões parciais de todas as verticais. A soma de todas as vazões parciais corresponde à vazão total que atravessa a seção.
As medições de descarga líquida obedeceram aos seguintes procedimentos:
1) Nas medições de descarga líquida foram empregados molinetes hidrométricos de eixo horizontal acoplados a lastros de 20, 30 ou 50 quilos, de acordo com a velocidade da água e suspendidos por guincho hidrométrico com cabo coaxial conectado a caixa contadora automática.
2) As medições de descarga líquida foram realizadas por processos em acordo com as Normas e Recomendações Hidrológicas da ANEEL- Anexo IV – Serviços de Hidrometria.
3) As observações de velocidade em cada posição foram realizadas num tempo mínimo de 50 segundos, considerando-se “velocidade nula” quando o intervalo entre dois toques exceder a 60 (sessenta) segundos.
4) O ponto de origem para as verticais de medição será sempre o PI (ponto inicial da seção) instalado em uma das margens.
5) No cálculo da descarga líquida foi adotado o método da meia-seção, sendo a descarga calculada para cada seção transversal, na posição x, como a seguir:
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17/27 Figura 6 – Croqui do método da meia seção
Qx = Vx. {[ (dx – dx-1) /2 + (dx+1-dx) /2]. [ (px-1 + px) /2 + (px + px+1) /2]/2} = Qx = Vx. {[ (dx+1 – dx-1) /2]. [ (2px + px+1 + px-1) /2] /2}
Onde:
• Qx = descarga através da seção parcial x;
• Vx = velocidade média da vertical x;
• Dx = distância do ponto inicial à velocidade x;
• D (x-1) = distância do ponto inicial à vertical precedente;
• D (x+1) = distância do ponto inicial à próxima vertical; e
• Px = profundidade da água na vertical x.
• P (x-1) = profundidade da água na vertical precedente.
• P (x+1) = profundidade da água na próxima vertical.
A soma das descargas para todas as seções parciais é a descarga total.
As áreas residuais entre a primeira e a última seção e as margens do rio foram desprezadas, sendo suas vazões parciais consideradas nulas.
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18/27 8.4. Metodologia de medição de descarga sólida
Para as medições de descargas sólidas são coletadas amostras de sedimentos de leito e suspensão. Depois, estas coletas são enviadas para o laboratório para a análise.
8.4.1. Medições de descarga sólida dos sedimentos em suspensão
As medições de descarga sólida dos sedimentos em suspensão são realizadas pelo método de igual incremento de largura e igual velocidade de trânsito do amostrador.
Para cada medição de descarga sólida são coletadas amostras em quantidade necessária. As coletas de água são realizadas pelo método de integração, sendo que as verticais de coleta coincidem com as verticais da medição de descarga líquida.
Os amostradores das coletas de água deverão ser do tipo USDH 49 para profundidades até 4,5 m e de saca para profundidades maiores.
Os frascos coletados serão enviados a laboratórios especializados para análise. Para cada medida de descarga líquida deverá ser apresentado o perfil da seção transversal de medição.
5.4.1.1. Análise das amostras de sedimentos em suspensão
As análises das amostras são realizadas em laboratório especializado para obtenção das concentrações totais de sedimentos e/ou granulometrias dos materiais em suspensão.
Os resultados são apresentados nos relatórios técnicos enviados.
Para a classificação granulométrica do material em suspensão deve ser utilizada a tabela da American Geophysical Union (DNAEE, 1970).
5.4.1.2. Medição de descarga sólida de leito
As amostragens do sedimento do leito são efetuadas em posições de igual incremento de largura. Essas amostras podem ser feitas nas mesmas verticais de amostragem de sólidos em suspensão, contudo podem ser menores, sendo no mínimo igual a metade do número de amostras do sedimento em suspensão. A coleta será distribuída ao longo da seção e em quantidade não inferior a cinco amostras.
5.4.1.3. Análise das amostras de sedimentos de leito
As análises das amostras são realizadas em laboratório especializado para obtenção das granulometrias dos materiais de leito.
Para a classificação granulométrica do material de leito deve ser utilizada a tabela da American Geophysical Union (DNAEE, 1970).
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8.5. Parâmetros de qualidade da água
Para definir os parâmetros de qualidade da água (em Atendimento a Resolução Conjunta) são coletadas amostras de água do reservatório. Depois, estas coletas são enviadas para o laboratório para a análise.
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9.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EM 2017
9.1. Estação UHE Baixo Iguaçu Jusante – Rio Iguaçu
• DATA: 24/03/2017 o Cota: 4,25
o Vazão: 776,62 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Realizado:
▪ Nivelamento da seção;
▪ Levantamento topobatimétrico.
o Medição de descarga líquida (12° Campanha de medição de Vazão);
o Medição de descarga sólida (12° Coleta de sedimento).
• DATA: 07/06/2017 o Cota: 5,62
o Vazão: 1.735,42 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Medição de descarga líquida (13° Campanha de medição de Vazão);
o Medição de descarga sólida (13° Coleta de sedimento).
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9.2. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante 1 – Rio Capanema
• DATA: 22/03/2017 o Cota: 2,11 m;
o Vazão: 26,71 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Realizado:
▪ Nivelamento da seção;
▪ Levantamento topobatimétrico.
o Medição de descarga líquida (12° Campanha de medição de Vazão);
o Medição de descarga sólida (12° Coleta de sedimento).
• DATA: 07/06/2017 o Cota: 3,14 m;
o Vazão: 98,59 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Medição de descarga líquida (13° Campanha de medição de Vazão);
o Medição de descarga sólida (13° Coleta de sedimento).
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9.3. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante 2 – Rio Andrada
• DATA: 22/03/2017 o Cota: 3,91 m;
o Vazão: 34,68 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Realizado:
▪ Nivelamento da seção;
▪ Levantamento topobatimétrico.
o Medição de descarga líquida (12° Campanha de medição de Vazão).
• DATA: 06/06/2017 o Cota: 4,74 m;
o Vazão: 71,95 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Realizado nivelamento da seção.
o Medição de descarga líquida (13° Campanha de medição de Vazão).
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9.4. Estação UHE Baixo Iguaçu M.Q.A.
• DATA: 24/03/2017
o Realizada a coleta de água para determinação da Qualidade da Água;
o O resultado será enviado posteriormente após análise e emissão do laudo pelo laboratório.
• DATA: 07/06/2017
o Realizada a coleta de água para determinação da Qualidade da Água;
o O resultado será enviado posteriormente após análise e emissão do laudo pelo laboratório.
9.5. Estação UHE Baixo Iguaçu Floriano
• Data: 23/03/2017 o Cota: 1,84 m;
o Vazão: 7,80 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Realizado:
▪ Nivelamento da seção;
▪ Levantamento topobatimétrico.
o Medição de descarga líquida (02° Campanha de medição de Vazão);
o Medição de descarga sólida (02° Coleta de sedimento).
• Data: 09/06/2017 o Cota: 3,44 m;
o Vazão: 73,68 m³/s;
o Inspeção e Limpeza geral da estação;
o Realizado levantamento topobatimétrico;
o Medição de descarga líquida (3° Campanha de medição de Vazão);
o Medição de descarga sólida (3° Coleta de sedimento).
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10.
OBSERVAÇÕES
Pela segunda campanha consecutiva foi observado que o nível e a vazão do posto UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE oscilam significativamente em um curto período de tempo. Na campanha efetuada no dia 21/09/2016 a cota variou de 4.45 para 4.65 metros, consequentemente as vazões medidas subiram de 732 m³/s para 1032 m³/s durante as medições de vazão. Este posto está sob observação.
Com o objetivo de melhorar os dados apresentados, a Construserv inicia um processo gradual de mudanças em seus relatórios. O novo formato de relatório exibe apenas as medições referente ao ano do relatório, sendo o seu histórico apresentado na tabela resumo, bem como os comparativos de perfis batimétricos e velocidades. As fichas de instalação não acompanharão o corpo do relatório de campanha, apenas no relatório anual quando houver.
Caso vossa empresa sinta a necessidade de retroceder alguma alteração por gentileza contactar o setor de relatórios da Construserv.
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11. CONCLUSÕES
Com a medição no posto UHE Baixo Iguaçu Jusante, realizada com equipamento acústico ADCP, campanhas de junho e setembro de 2016, cuja precisão é superior as medições com molinete hidrométrico, verificou-se que para o ramo inferior da curva de tendência, as medições com molinete têm dado bons resultados. Em anexo a este relatório acompanha o arquivo bruto da medição que pode ser aberto no software WinRiver II.
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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A rede hidrométrica da UHE BAIXO IGUAÇU foi instalada, bem como todas as ações executadas em campo nos procedimentos de instalação, operação e manutenção, com a medição de descarga líquida e sólida, conforme as normas e legislação vigentes, estando perfeitamente de acordo com as especificações contidas nos documentos abaixo:
• Resolução Conjunta ANEEL/ANA Nº 03/2010, seus textos e instruções complementares;
• Normas e Recomendações Hidrológicas - Anexos I, II e III, publicação do Ministério das Minas e Energia - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, 1970. As normas foram estabelecidas pelo Decreto n° 60.852, de 14 de junho de 1967;
• Normas e Recomendações Sedimentológicas – CARVALHO, N. O.
Hidrossedimentologia Prática. Rio de Janeiro: CPRM / ELETROBRAS, 1994.
Durante a instalação foram verificados a condições hidráulicas do curso d’água, para que as escalas fossem instaladas em local com controle hidráulico satisfatório e, a secção de medição de vazão em local com características de escoamento uniforme, distribuído e sem turbulências.
Em resumo, durante o período de realização das campanhas de hidrometria são realizadas as seguintes atividades:
• As medições de descargas líquidas executadas em campo foram conferidas, digitadas e calculadas;
• As inspeções foram analisadas e digitadas para compor o arquivo histórico do posto;
• Recolhimento das leituras fluviométricas junto ao observador contratado e/ou aparelho limnigráfico;
• As RN´s (referências de nível) foram construídas pela equipe da CONSTRUSERV e os nivelamentos topográficos foram aferidos;
• As escalas foram mantidas em condições de leitura e perfeitamente assentadas nos planos vertical e horizontal, efetuando periodicamente nivelamento topográfico nas mesmas para verificações e ajustes;
• Realização de medições de descarga sólida, com a coleta de material de fundo e suspensão, com a posterior análise laboratorial.
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13. APRESENTAÇÃO DOS DADOS E RESULTADOS
Nos anexos a seguir são apresentados os resultados referentes às medições das campanhas de medição de vazão realizadas até o presente momento, com base no “MODELO HIDROMÉTRICO v 1.2” elaborado pela CONSTRUSERV.
Os anexos estão organizados da seguinte maneira (quando houver):
• ANEXO 01 – Informações gerais;
• ANEXO 02 – Planilhas de medição de vazão;
• ANEXO 03 – Resumo das medições de vazão;
• ANEXO 04 – Gráfico;
o Curva de Tendência
• ANEXO 05 – Nivelamentos e topobatimetrias.
MODELO HIDROMÉTRICO
COMPÕE ESTE MODELO OS SEGUINTES ANEXOS:
ANEXO 01 INFORMAÇÕES GERAIS
ANEXO 02 PLANILHAS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO ANEXO 03 RESUMO DAS MEDIÇÕES DE VAZÃO ANEXO 04 GRÁFICO
ANEXO 05 NIVELAMENTOS E TOPOBATIMETRIAS
VERSÃO 1.2
USINA HIDRELÉTRICA UHE BAIXO IGUAÇU (Rio Iguaçu)
ESTAÇÃO UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE (Rio Iguaçu)
ANEXO 1
INFORMAÇÕES GERAIS
INFORMAÇÕES RELACIONADAS FOTOS
UHE BAIXO IGUAÇU (Rio Iguaçu) INFORMAÇÕES GERAIS
ESTAÇÃO UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE (Rio Iguaçu) DADOS HIDROMÉTRICOS
SEÇÃO DE RÉGUAS
LANCE ID VALOR
3/5 1 13.619
5/7 2 14.839
7/9 9/11 11/12
INFORMAÇÕES DAS CAMPANHAS
Data 24/03/2017 Hora 8:35 Cota 4,25
Inspeção X
Pintura
Limpeza geral X
Nivelamento X
Descarga líquida X X
Descarga sólida Fundo X Suspensão X
Data 07/06/2017 Hora 14:00 Cota 5,62
Inspeção X
Pintura
Limpeza geral X
Nivelamento
Descarga líquida X
Descarga sólida Fundo X Suspensão X
Realizado
Ampliação seção régua RN (manut/constr) Leituras (observador) Data Logger
Seção topobatimétrica
AMPLITUDE RRNN
COTA ZERO
3/12
Realizado
Ampliação seção régua RN (manut/constr) Leituras (observador) Data Logger
Seção topobatimétrica
UHE BAIXO IGUAÇU (Rio Iguaçu) INFORMAÇÕES FOTOGRÁFICAS
ESTAÇÃO UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE (Rio Iguaçu)
ARQUIVO FOTOGRÁFICO Data
Data
24/01/2016
Seção de réguas Nível régua
Medição de descarga líquida Coleta
RN 01 - 13.619 RN 02 - 14.839
19/06/2016
Seção de réguas Nível régua
Data
Data
Data
Data
Data
21/09/2016
Seção de réguas Medição de descarga líquida
21/09/2016
Coleta de sedimento Marcação de PI/PF
21/09/2016
RN 1: 13.619 RN 2: 14.839
22/11/2016
Nível régua Medição de descarga líquida
22/11/2016
Levantamento de margem
UHE BAIXO IGUAÇU (Rio Iguaçu) INFORMAÇÕES FOTOGRÁFICAS
ESTAÇÃO UHE BAIXO IGUAÇU JUSANTE (Rio Iguaçu)
ARQUIVO FOTOGRÁFICO Data
Data
Data
24/03/2017
Seção de réguas Estação telemétrica
RN 01 - 13.619 RN 02 - 14.839
Medição de descarga líquida Nivelamento
07/06/2017
07/06/2017