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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

HISTORY OF EDUCATION IN THE DISTANCE MODE

Débora Pelli (UFVJM – deborapelli@yahoo.com.br)

Flávio César Freitas Vieira (UFVJM – flavio.cesar36@gmail.com)

Resumo:

O objetivo principal da presente pesquisa é de identificar o percurso histórico do desenvolvimento da Educação a Distância no Brasil. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. O referencial teórico abarca autores e investigadores nacionais e internacionais, entre os quais Alves (1994), Saraiva (1996), Moraes (1997), Gaspar (2004), Pittman (2003), Moore; Kearsley (2005), 2007), Gouvêa; Oliveira (2006), Holmberg (2005), Ferreira; Mill (2013), Alonso (2013), Knuppel (2014), Lima (2014). Os resultados obtidos expõem o percurso histórico da origem e desenvolvimento da Educação a Distância no Brasil de forma sistemática a partir do início do século XX, num processo lento e seguindo modelos externos nos países mais desenvolvidos. Houve um processo de intensificação e regulamentação para expansão da Educação a Distância em várias modalidades de ensino no início do século XXI. Obteve-se no período a consolidação no número de oferta e de matrículas no ensino de graduação a Distância, entretanto há o desafio de melhorar o número de concluintes que ainda está abaixo do desejado.

Palavras-chave: ensino a distância; educação a distância, Universidade Aberta do Brasil.

Abstract:

The main objective of this research is to identify the historical course of the development of Distance Education in Brazil. The methodology used was bibliographical survey. The theoretical reference comprises national and international authors and researchers, among which are Alves (1994), Saraiva (1996), Moraes (1997), Gaspar (2004), Pittman (2003), Moore; Kearsley (2005), 2007), Gouvêa; Oliveira (2006), Holmberg (2005), Ferreira; Mill (2013), Alonso (2013), Knuppel (2014), Lima (2014). The results expose the historical course of the origin and development of the Distance Education in Brazil by a systematic way from the beginning of the XX century, on a slow process and following external models from more developed countries. There was an intensification and regulation process for the Distance Education expansion in several teaching modalities at the beginning of the XXI century. During this period, there was a consolidation in the number of offers and enrollments of Distance undergraduate teaching, therefore there is a challenge to increase the number of graduates that is still below desired.

Key-words: Distance teaching, distance education, Open University of Brazil.

1. A Educação na Modalidade a Distância.

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Nos dias atuais a educação na modalidade a distância vem tomando um papel importante no cenário da educação no Brasil por minimizar problemas como deslocamento e ativismo (ALVES, 2007). A EAD é uma modalidade de ensino/aprendizagem mediados pelas tecnologias emergentes, tendo como tipo de mídias a impressa, a eletrônica e a digital, sendo transmitidas através de rádio, TV, DVD, internet, livro, softwares, entre outros.

No século XIX, teve início a evolução da educação na modalidade a distância com a utilização do correio para enviar informações, transmitir instruções e receber dos alunos as respostas às lições propostas. Antes disso, existe divergência dos pesquisadores a respeito do marco inicial da EAD. Assim, a modalidade de educação passou a funcionar como uma alternativa empregada em substituição à educação presencial. Posteriormente, esse tipo de ensino foi utilizado para tornar a educação tradicional acessível aos indivíduos residentes em áreas isoladas ou àqueles que não tinham condições de cursar o ensino regular no período apropriado.

Contudo, no decorrer das últimas décadas do século XX, a educação a distância foi impulsionada com a utilização das tecnologias de comunicação como o rádio e a televisão que, uma vez associados aos materiais impressos, enviados pelo correio, facilitaram a disseminação e a democratização do acesso à educação em diferentes níveis de ensino, permitindo atender uma parcela da população que tem acesso dificultado à educação pública. Nesse sentido,

(...) a ideia básica de educação a distância é muito simples: alunos e professores estão em locais diferentes durante todo ou grande parte do tempo em que aprendem e ensinam. Estando em locais distintos, eles dependem de algum tipo de tecnologia para interagir (MOORE;

KEARSLEY, 2007, p. 1).

A educação a distância no início do século XXI evidencia o fato de que as pessoas estão buscando obterem novas formações ao longo de sua vida (GADOTTI, 2000). Esse fato está intimamente relacionado com as mudanças ocorridas no contexto mundial.

Embora essa modalidade de educação possa dificultar o estabelecimento de inter- relações entre os professores e alunos, é necessário ressaltar a sua importância como política pública educacional, pois procura atender uma crescente parcela da população brasileira que busca a formação inicial ou continuada que tem como objetivo adquirir condições de competir no mercado de trabalho. Embora seja vista dessa maneira por alguns pesquisadores, a EAD passa por um momento onde os recursos tecnológicos se renovam em espaços de tempo muito curtos, e dessa forma, fazem com que a valorização dessa modalidade de ensino seja notada, já que ambientes virtuais de aprendizagem têm sido usados inclusive no ensino presencial. Além disso, a educação a distância permite romper as distâncias relacionadas ao espaço e ao tempo, viabilizando a interatividade e a disseminação de informações.

Desta maneira, a educação a distância pode ser concebida como um sistema aberto que é composto por “mecanismos de participação e descentralização flexíveis, com regras de controle discutidas pela comunidade e decisões tomadas por grupos interdisciplinares”

(MORAES, 1997, p. 68). No ambiente de aprendizagem, que é considerado a sala de aula

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virtual da educação a distância a participação colaborativa mediante a proposição de diálogos pressupõe a compreensão de conhecimento.

Essa abordagem de educação a distância permite as interações entre os professores que elaboram os materiais instrucionais 1 e planejam as estratégias de ensino e aprendizagem com os tutores (presenciais e a distância), encarregados de auxiliar os alunos em suas atividades e tarefas, orientando-os em suas dúvidas. Essas interações são desencadeadas por meio de plataformas, entre as mais utilizadas no ensino da modalidade a distância são: TelEduc, AulaNet, Amadeus, Eureka, Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (MOODLE), e-Proinfo, Learning Space e WebCT. Essas plataformas são consideradas Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), já que possibilitam a utilização de recursos tecnológicos e pedagógicos para o ensino e aprendizagem de conteúdo específicos.

Esses recursos permitem o desenvolvimento de metodologias educacionais que utilizam canais de interação web e visam oferecer o suporte necessário para a realização das atividades curriculares propostas no AVA.

1.1. História da Educação a Distância no Mundo.

A Educação a Distância (EAD) tem em sua história registros de que a utilização e a popularidade cresceram exponencialmente conforme as tecnologias avançaram e se tornaram mais disponíveis para a população.

Contudo, apesar de existirem indícios de que a educação a distância pode ter sido utilizada nas epístolas bíblicas (Século I d.C) denominadas de cartas de São Paulo enviadas para os cristãos da Ásia Menor, pode ser considerada parte dessa modalidade (GOUVÊA;

OLIVEIRA, 2006).

No século XV, na Alemanha, com a invenção da imprensa por Gutemberg (1438- 1442) (GASPAR, 2004). Tecnologia que possibilitou a difusão de ideias e a “massificação” do livro a partir de sua invenção de “tipos móveis, chapas de metal que sob o papel imprimiam combinações das 26 letras” (FROSSARD, 2000, p. 2).

No XVI com o desenvolvimento das grandes navegações, pode-se afirmar que, de uma maneira pouco sistematizada, essa modalidade educacional foi utilizada. Há registros de que, no século XIX, começa essa modalidade a existir institucionalmente, por iniciativa de professores em instituições de ensino (ALVES, 2011).

Nos Estados Unidos da América o primeiro curso a distância começava a ser desenvolvido em 1728, anunciado no jornal The Boston Gazette, em 20 de março, em que Caleb Phlilips, o professor, oferece novo método de ensino e tutoria, no qual os alunos poderiam aprender taquigrafia por meio de lições enviadas semanalmente por correspondência (HOLMBERG, 2005). Nas décadas que seguiram avança para o uso mais sistemático dessa modalidade de ensino.

Similarmente, em 1833, a Suécia também anunciava a possibilidade do ensino de contabilidade por correspondência (SARAIVA, 1996) pelo Instituto Líber Hermondes. No

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Material instrucional, diferente do tradicional, tem como características identificar a tarefa, informar os

objetivos da aprendizagem, ser formativo, ser processual, provocar reflexão sobre a prática e levar a mudança de

comportamentos, valores e atitudes.

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Reino Unido, em 1840, a Faculdade Sir Isaac Pitman lecionou taquigrafia por correspondência na Inglaterra (MOORE; KEARSLEY, 2005) com a criação da primeira escola dessa modalidade na Europa (ALVES, 2011).

Porém, a institucionalização da educação a distância somente ocorreu a partir da segunda metade do século XIX, quando em 1856, na Alemanha, é “criada a primeira escola de línguas por correspondência” (SARAIVA, 1996, p. 18) para o ensino do francês pelos professores Charles Tous-Saine e Gustav Laugenschied, que eram patrocinados pela Sociedade de Línguas Modernas (ALVES, 2011). Em 1858, a University of London, na Inglaterra, foi a primeira universidade a oferecer cursos a distância.

Em 1873, em Boston, nos Estados Unidos, “Anna Eliot Ticknor funda a Society to Encourage Study at Home” (SARAIVA, 1996, p. 18), que tinha como objetivo promover e encorajar a realização de estudos no ambiente doméstico.

Em 1891, a administração da Wisconsin University “aprova *a+ proposta apresentada pelos professores [para a] organização de cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária” (SARAIVA, 1996, p. 18).

Em 1892, a University of Chicago desenvolveu o conceito de educação estendida, na qual a universidade tinha faculdades satélites de Educação espalhadas pela comunidade (PITTMAN, 2003). O Departamento de Extensão dessa universidade também criou a Divisão de Ensino por Correspondência para a preparação de professores (ALVES, 2011).

Esse momento pode ser considerado a origem da EAD, já que o leitor podia levar o material e estudar em casa usando a sua autonomia “a comunicação educativa com o objetivo de provocar a aprendizagem em discípulos fisicamente distantes encontra suas origens no intercâmbio de mensagens escritas desde a Antiguidade” (SARAIVA, 1996, p. 18).

No século XX, ocorreu a difusão para outros países do uso da modalidade da Educação a Distância. Na terceira década do século XX, a partir de 1922, o ensino por correspondência tem início na antiga União Soviética.

Em 1935, no Japão, iniciou o uso dos programas escolares por meio de rádio cujo objetivo era a complementação e o enriquecimento dos programas curriculares da escola oficial.

Em 1947, na França (Paris), inicia-se a transmissão de disciplinas literárias por meio da Rádio Sorbone.

Em 1948, é elaborada, na Noruega, a primeira legislação para normatizar as escolas por correspondência.

Em 1951 foi criada a Universidade Sudáfrica cujo objetivo era o desenvolvimento de cursos a distância. Nessa mesma década, em 1956, nos Estados Unidos, tem início a transmissão de programas educativos pela televisão por meio da Chicago TV College.

Na Argentina, em 1960, o Ministério de Cultura e Educação cria a Tele Escola Primária, que visava integrar os materiais impressos à tutoria e à televisão. No final dessa década, em 1969, foi criada a Fundação Open University, na Inglaterra (ALVES, 2011;

GOUVEA; OLIVEIRA, 2006, VASCONCELOS, 2010).

A Universidade Aberta Britânica foi criada em 1971, a Universidade Nacional de

Educação a Distância da Espanha em 1972, a Universidade Nacional Aberta da Venezuela em

1977, a Universidade Estadual a Distância de Costa Rica em 1978, a Universidade Aberta da

Holanda em 1984, a Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi na Índia em 1985 e a

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Universidade Aberta de Portugal em 1988 (ALVES, 2011, GOUVEA; OLIVEIRA, 2006;

VASCONCELOS, 2010).

Outros acontecimentos auxiliaram na consolidação internacional da Educação a Distância como, por exemplo, a fundação da Associação Européia das Escolas por Correspondência em 1985, da Associação Européia de Universidades de Ensino a Distância e a divulgação da resolução do Parlamento Europeu sobre as Universidades Abertas na Comunidade Européia em 1987, bem como a implantação da Rede Européia de Educação a Distância baseada na Declaração de Budapeste e no relatório da Comissão sobre Educação Aberta e a Distância da Comunidade Européia ocorrida em 1990 (ALVES, 2011, GOUVEA;

OLIVEIRA, 2006, VASCONCELOS, 2010).

1.2. História da Educação a Distância no Brasil.

É improvável a tentativa de localizar no tempo e no espaço a primeira vez em que foram expressos os interesses e as preocupações em relação à educação a distância no Brasil. Provavelmente, as primeiras experiências nessa modalidade de ensino não foram registradas, pois os primeiros dados conhecidos estão relacionados com experiências a partir do século XX. Contudo, a evolução história da educação a distância no Brasil “é marcada pelo surgimento e disseminação dos meios de comunicação” (SARAIVA, 1996). De acordo com esse contexto, a evolução da educação a distância no Brasil apresentou-se sob várias etapas de desenvolvimento, desde o ensino por transmissão radiofônica, por correspondência, por programas televisivos, a utilização da informática e os atuais processos de utilização conjugada de meios como a telemática e a multimídia.

No Jornal do Brasil, em 1904, há registro de um anúncio, na seção de classificados, que oferece curso por correspondência para datilógrafo, sendo a primeira evidência da prática dessa modalidade de ensino no país (ALVES, 2011, p. 87).

Na Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923, realizou a transmissão radiofônica de programas com ensino de literatura, radiotelegrafia e telefonia, línguas e outros (KENSKI, 2010, p. 2).

Na década posterior, encontra-se registro a existência do Instituto Rádio Monitor, criado em 1939, com a finalidade de utilizar da transmissão radiofônica para ensino. E após sua extinção, surgiu o Instituto Universal Brasileiro, em 1941, que pautou pela oferta de ensino a distância por correspondência para cursos supletivo e profissionalizantes (KENSKI, 2010, p. 2).

Após a chegada da televisão no Brasil, tem-se as experiências promovidas pelo Programas Telecurso Primeiro e Segundo Grau e 2000, que surgiram a partir de 1978, por iniciativa de empresas de comunicação em oferecer ensino com os meios de comunicações televisivos, fascículos, e num processo de atualização de tecnologias, com uso de teles salas, equipamentos de mídias, mapas, livros e outros materiais didáticos.

Apesar de estar presente no Brasil há mais de um século, verifica-se que nas últimas décadas, a Educação a Distância (EaD) foi admitida uma modalidade da educação formal regular, a partir da promulgação da Lei n° 9.394/1996, principalmente no ensino superior (QUIRINO; CORRADI; MACHADO, 2013).

No artigo 80 da Lei n° 9.394/1996 está estabelecido princípios do ensino a distância:

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Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.

§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.

§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diplomas relativos a cursos de educação a distância.

§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.

§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado.

Nesse direcionamento, essa modalidade de educação agora, instituída no país, por uma espécie formal do gênero da Educação Superior, avança com apoio legal e institucional do governo do país. Dessa maneira, prolifera

(...) iniciativas governamentais como a criação do Sistema Nacional de Educação a Distância em 1994, por meio do Decreto n° 1.237/1994, e a instituição da Secretaria de Educação a Distância (SEED) no Ministério da Educação (MEC) em 1996, por meio do Decreto n° 1.917/1996, já sinalizavam as diligências do poder público na formatação, na indução, na execução e no fomento de políticas públicas voltadas à EaD no ensino superior (FERREIRA; MILL, 2013, p. 144).

Com esse amparo legal que determina que o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância em todos os níveis e modalidades de ensino e de educação continuada (BRASIL, 1996) foi editado o Decreto n°

5.622/2005

(...) com o objetivo de regulamentar o credenciamento de instituições de ensino para oferta de cursos e programas na modalidade a distância, bem como a autorização e o reconhecimento desses cursos. Por esse marco regulatório, foram estabelecidos os fundamentos legais para a consolidação de um sistema nacional de educação a distância que, no âmbito federal, foi sustentado pela instituição do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB) (FERREIRA; MILL, 2013, p. 144).

De acordo com essa asserção, a educação na modalidade a distância vem ganhando espaço nas Universidades Federais brasileiras através da criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), com o Decreto 5.800, de 08 de junho de 2006. O programa UAB é um projeto do Ministério da Educação (MEC) para a articulação e integração de um sistema nacional de instituições para o ensino superior a distância.

1.3. Universidade Aberta do Brasil - UAB

O principal objetivo do Programa UAB foi a criação de um sistema composto por

instituições públicas de ensino superior como Universidades Federais e centros federais de

educação tecnológica com a adesão de municípios e estados, que teve como finalidade a

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democratização, expansão e interiorização da oferta de cursos e programas de educação superior público e gratuito no Brasil.

Na EaD, além dos recursos que podem ser utilizados a distância, faz-se necessária a utilização de recursos disponíveis nos polos de apoio presencial. De acordo com a Portaria Normativa do MEC n. 02, 10 de janeiro de 2007, foi estabelecido no texto do parágrafo 1, que o polo de apoio é o nome das unidades operacionais para desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados à distância (BRASIL, 2007). Os principais recursos são a biblioteca, a sala de aula, a sala de estudos, os laboratórios (diversos), as salas de palestras e auditórios e as videotecas. Além da estrutura física adequada, o EaD deve contar com uma equipe capacitada, incluindo professores e coordenação, para atender aos estudantes em suas necessidades.

Outro objetivo importante do programa UAB está relacionado ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e de metodologias inovadoras de ensino, preferencialmente, para a área de formação inicial e continuada de professores que atuam na Educação Básica (MOTA, 2009). Assim, o programa UAB também visa melhorar os índices de ingresso e permanência dos alunos em cursos de graduação de acordo com a Meta 12 do Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 (PNE – 2011/2020), que foi aprovado pelo Projeto Lei 8.035, em 20 de dezembro de 2010. Por meio desse plano, foi diagnosticado que o Brasil possui um dos índices mais baixos de acesso à educação superior, em comparação com outros países da América Latina (BRASIL, 2010).

De acordo com o parágrafo único do Art. 1° do Decreto n° 5800, 08 de junho de 2006, a UAB se fundamenta em sete eixos que direcionam a sua ação (BRASIL, 2006):

1. oferecer, prioritariamente, cursos de licenciatura e de formação inicial e continuada para os professores da Educação Básica;

2. oferecer cursos superiores para a capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em Educação Básica dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

3. oferecer cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento;

4. ampliar o acesso à educação superior pública;

5. reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do Brasil;

6. estabelecer um amplo sistema nacional de educação superior a distância;

7. fomentar o desenvolvimento institucional para a modalidade de educação a distância bem como pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em tecnologias de informação e comunicação.

Em 2006, ocorreram as primeiras ofertas dos cursos-piloto em Administração a Distância para a implantação do Sistema UAB por meio da parceria realizada entre o Ministério de Educação e Cultura (MEC), a Secretaria de Educação a Distância (SEED), o Banco do Brasil (BB) e as Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior. Inicialmente, foram oferecidas 500 vagas para cada curso nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Pará, Maranhão, Ceará e Distrito Federal.

Em outubro daquele mesmo ano, houve a continuidade da implantação do Sistema

UAB com divulgação do primeiro edital com a seleção do primeiro grupo de 150 projetos de

criação de polos de apoio presencial, cujo funcionamento se iniciou em junho de 2007. O

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segundo edital selecionou 247 polos, cujo funcionamento se iniciou em setembro de 2007.

Vários cursos foram ofertados nesses polos como Pedagogia, Administração, Letras- Português, Teatro, Música, Artes Visuais, Biologia, Física, Educação Física, Química, Matemática e Ciências Contábeis.

No ano de 2007, foram oferecidos 198 cursos para, aproximadamente, 90 mil alunos em 311 polos localizados em 305 municípios. Esses cursos foram oferecidos por quarenta Universidades Federais e dez Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs).

Em seguida, no dia 10 de janeiro de 2007, foi divulgada a Portaria Normativa nº2, que estabeleceu os procedimentos de regulação e avaliação da EAD. Nesse ano, foi criado o primeiro Curso de Licenciatura em Música a distância (UFRGS/Pró-licenciatura). Em 2009, foi instalada a Secretaria Geral de Educação a Distância (SEAD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-SP), além de terem sido realizados os dois primeiros encontros nacionais sobre a EAD, partindo da discussão sobre a modalidade educacional e a institucionalização dos cursos de graduação a distância com surgimento de dezesseis vagas para docentes e oito vagas para técnicos administrativos.

Em 2010, 30% dos 5.561 municípios brasileiros, à época, já ofereciam cursos superiores na modalidade a distância. É importante ressaltar que 14,6% das 930.179 matrículas efetuadas nos cursos de graduação foram realizadas no ensino a distância, sendo que 748.577 (80,5%) dos alunos foram matriculados em instituições particulares de ensino (ALONSO, 2013).

Atualmente, a UAB prioriza a formação de educadores, pois essa política pública da educação

(...) estimula a articulação e [a] integração de um sistema nacional de educação superior, formado por instituições públicas de ensino superior, em parceria com estados e municípios brasileiros, utilizando a EaD para veiculação dos conteúdos dos diversos cursos (MIRANDA, 2008, p. 9).

O Sistema UAB é um grande empreendimento na área educacional que se encontra em um processo expressivo de expansão. Por exemplo, em 2001, essa modalidade de ensino matriculou 5.359 alunos, sendo que uma década depois, em 2010, possuía 930.179 alunos matriculados em seus cursos (ALONSO, 2013). Dessa maneira, a cada ano, novas instituições públicas de ensino superior e novos polos são agregados a essa rede de ensino, bem como novos cursos são oferecidos para os alunos dessa modalidade em todo o Brasil.

Na transição entre o Séculos XX e XXI no Brasil, a Educação a Distância recebeu o apoio institucional com a formação da Rede de Educação Superior a Distância, UniRede (ALVES, 2011).

Com a obrigatoriedade de Polos para o desenvolvimento da EaD no país (COSA;

ZANATTA, p. 113)

Há avanço com a oficialização das ações governamentais e regulação e competências das Instituições de Ensino Superior a serem credenciadas para ofertar cursos na modalidade da educação a distância. (Knuppel, 2014)

Com a Portaria n. 4361, de 29 de dezembro de 2004, o MEC estabelece os

procedimentos de credenciamento para oferta de cursos de pós-graduação lato sensu,

superiores a distância de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de

cursos superiores, de transferência de mantença, aumento e remanejamento de vagas de

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cursos reconhecidos, desativação de cursos, descredenciamento de instituições, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), aditamento de PDI, além de outros processos afins, tendo de ser protocolizados por meio do Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior - SAPIEnS/MEC. A busca foi de ampliar o acesso, possibilitar a tramitação dos processos, acompanhamento e controle, numa ação afirmativa para democratizar o ensino superior em todo o território brasileiro (BRASIL, 2004).

No ano seguinte foi publicada o Decreto n. 5.622, de 19 de dezembro de 2005, pelo qual foi regulamentado os artigos 80 e 81 da LDBEN n. 9394/1996, o credenciamento, funcionamento e a forma conceitual dos cursos da EaD, tendo os polos por espaços funcionais e institucionais fundamentais para a implementação da educação a distância.

Percebemos que os Polos recebem a primeira denominação como Polos de Educação a Distância, constituídos em um processo mais amplo, que estimulava consórcios e parcerias, mas que ainda tinha um caráter facultativo para sua existência, porque não havia uma política de valorização dos Polos como essenciais para a EaD existiam poucos programas de fomento à educação a distância no Brasil. Portanto, não se prefigurava uma identidade social para esse espaço. Cabe ressaltar que a grande maioria das ações realizadas em termos de EaD no período se sustentava nas experiências de instituições privadas. (Knuppel, 2014, p. 15-16)

No ano seguinte foi publicado o Decreto n º 5800, de 08 de junho de 2006, que em seu Artigo 1º institui o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), voltado para o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País.

Em um estudo recente sobre o desenvolvimento da EaD no Brasil no período de 2002

a 2012, Lima (2014) expõe em sua argumentação que houve a participação das Instituições

de Educação Superior Públicas aumentou proporcionalmente ao número de programas que

o governo federal à medida que foi fomentada “a oferta de cursos via consórcios e editais,

como Proformação e Pró-Licenciatura, implementados no período em destaque” (LIMA,

2014, p. 57). Considerando os dados apresentados na Figura 1, verifica-se que no período de

2002 a 2012, houve expansão no ensino de graduação das IES, por categoria administrativa,

nas esferas públicas, privadas, municipais, e uma redução na esfera estadual.

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Figura 1 – Instituições de Educação Superior de Graduação – 2002-2012 Fonte: LIMA, 2014, p. 58

Pode ser considerado que com a criação da UAB e com o novo aporte na legislação de apoio institucional do governo e das instituições de ensino superior para ofertar o ensino superior na Educação a Distância a partir dos anos 2000, a expansão surpreendente ocorreu nas modalidades de extensão, sequencial, aperfeiçoamento, bacharelado, licenciatura, formação pedagógica, tecnológico e especialização. De 120 alunos em 2002, o auge com 148.189 alunos em 2010 e ao final de 2013 com 87.649 alunos, conforme Figura 2.

Lima (2014, p.65-66) afirma que “com relação às modalidades do Sistema UAB, as ofertas de vagas entre 2005 e 2013 são em maior número para licenciaturas, seguindo-se as de especialização e aperfeiçoamento”.

Figura 2 – Oferta de Vagas na EaD conforme modalidade -Brasil 2005-2013

Fonte: LIMA, 2014, p. 66.

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Verifica-se que há uma consolidação no processo de oferta e de matrículas na Educação a Distância no Brasil nestes últimos anos, em que o número de oferta alterou entre 2002 a 2012 supera o número de matrícula. Entretanto, temos fragilidades nos resultados de concluintes que atinge em percentual de abaixo de 16% em relação, conforme pode ser avaliado nos dados expostos na Figura 3.

Figura 3 – Números de Vagas Oferecidas, Matrículas e Concluintes de Educação Superior de Graduação a Distância por Categoria Administrativa – Brasil 2002-2012

Fonte: LIMA, 2014, p. 67.

Ressalta-se que por um lado a importância da validação da consolidação da oferta e matrícula da Educação a Distância no Brasil, considerando as características peculiares a esse país. Por outro, evidencia a necessidade de empreender esforços para melhor compreender as fragilidades e supera-las para aumentar a eficiência do sistema de educação a distância no país.

2. Considerações Finais.

Nas considerais finais compreende-se que a A Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de ensino/aprendizagem mediados pelas tecnologias emergentes e tendo indícios de sua prática nas sociedades humanas em momentos históricos na antiguidade, sem uma sistematização e popularização.

A partir do século XVIII em certos países desenvolvidos houve utlização de ofertas de cursos na modalidade de Educação a Distância, porém, à institucionalização da Educação a Distância ocorreu a partir da segunda metade do século XIX.

No século XX, a Educação a Distância tem sua utilização disseminada em outros países e consolidada e popularizada nos países que já a utilizavam, acompanhando o desenvolvimento tecnológico que avançou e possibilitou maior acesso e disponibilidade para a maior parte da população.

No Brasil, a Educação a Distância no Brasil sistematicamente tem sua existência no

início do século XX. Desenvolveu lentamente movida por fatores atrelados ao

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desenvolvimento tecnológico, populacional, bem como sua consolidação da internacionalização do Brasil na área educacional no final do Século XX. No início do segundo século da existência da Educação a Distância no Brasil há a existência do movimento de institucionalização dos governos e das instituições de educação superior com o devido suporte legal para ampliação do número de oferta e do número de matrículas nas diversas modalidades de cursos na Educação a Distância no país. Os desafios estão postos, pois os resultados obtidos indicam a necessidade de melhor aproveitamento diante dos recursos empreendidos, pois o número de concluintes ainda está abaixo de 16% em relação ao número de oferta.

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