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19ª edi çã o: 2 5 d’ A bril 20 20, Sã b ãdo .

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Ficha técnica |

CULINÁRIA | Dona Cacilda da Conceição Dias: Moçambique | receitas | gastronomia | memórias associativas mestiças.

FILOSOFIA | Myriam Jubilot d’Carvalho: Península Ibérica |

[pseudónimo de Mª de Fátima Oliveira Domingues]

prosa e poesia | crónicas interculturais | ensaio.

REVISÃO | Mª de Fátima Oliveira Domingues: Portugal | textualidade e contexto | pedagogia | revisão de texto.

PSICOLOGIA CLÍNICA | Fanisse Craveirinha: Europa | psicoterapias | reflexões sobre saúde mental quotidiana.

HISTÓRIA | idéias | Adelto Gonçalves: Brasil – Portugal | resenhas literárias | Lusofonia.

INSTANTÂNEOS | Silvya Galllanni: Portugal – Brasil | instantâneos | crônicas | poesia | fotografia | revisão gráfica.

ARTE | Mphumo Kraveirinya: ‘Anima Mundi’ |

infografismo | layout | art work | poesia | crítica de arte | esoterika.

COMUNICAÇÃO e CULTURA | João Craveirinha: CPLP | [fundador e coordenador]

comunicação e cultura | resenhas | revisão-geral.

E-mail | vujonga@hotmail.com Facebook | https://www.facebook.com/VuJonga

Instagram | em organização

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VuJonga | revista digital ilustrada, actualizada, made in CPLP fundada por:

João Craveirinha (CLEPUL);

Silvya Gallanni (RL);

Mª de Fátima Oliveira Domingues (CLEPUL).

Ligações online de VuJonga cadernos literários | 2019/2020.

Silvya Gallanni

https://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=212768 Myriam Jubilot d’ Carvalho |

http://www.myriamdecarvalho.com/

Mphumo Kraveirinya

https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/joo_craveirinha_diversos/

BRASIL | E-book: Recanto das Letras (Américas):

https://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=212768&categoria=M

MOÇAMBIQUE | PDF: Jornal O Autarca (África):

https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/jornal_o_autarca_cidade_da_beira/

PORTUGAL | PDF: Macua Blogs (Europa):

https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/letras_e_artes_cultura/

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1974

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O mundo Muçulmano entrou no período do Ramadão. Um período de recolhimento espiritual, apoiado pela contenção física que se exprime em restrições alimentares, sexuais e outras como o hábito de fumar.

Segundo Maati Kabbal (1), do Institut du Monde Arabe, em entrevista ao jornal francês Le Figaro (2), Ramadão significa "ter calor e sede no ventre", sendo, pois, um termo que nos reenvia para a canícula da Arábia.

Nessa entrevista, Maati Kabbal informa-nos que o Ramadão tem origens ancestrais, vindas ainda do chamado Paganismo, e que na sua formulação, sofreu influências do Judaísmo e do Cristianismo, bem como da Índia que votava um amor desmedido à Lua.

Naguib Mahfouz (3), no seu romance “Khan al-Khalili” oferece-nos interessantes descrições de como é vivido o mês do Ramadão, com foco interessante na gastronomia.

por Myriam Jubilot d’Carvalho

©

Significado de Ramadão |

Jejum e Quebra

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Por outro lado, Maati Kabbal diz-nos ainda que o vestuário branco, cor da pureza e da transparência da alma, é uma tradição que vem dos Sufis.

Finalmente, Maati Kabbal diz-nos que aqueles que praticam actos de violência não são verdadeiros Muçulmanos. Mas o mesmo poderíamos afirmar quanto a Cristãos ou Judeus - a violência é condenada pelas diferentes formulações religiosas, pois as religiões apelam à fraternidade, à colaboração, à “com-paixão”, como dizem os Budistas.

Muito de passagem, acrescento que “o Sufismo consiste no aperfeiçoamento da condição do crente, um envolvimento pessoal na procura de sentido e na sua busca pela união com o Criador. Para muitos Sufistas, o único meio para alcançar esta perfeição é o amor de Deus” (4).Ou seja, “todos os caminhos vão dar a um único Deus” – porque todas as religiões ensinam o mesmo! A disputa religiosa não tem razão de ser!■©MJdC

REFERÊNCIAS e NOTAS

(1) - Maati Kabbal (born 1954 in Morocco) is a writer, essayist and specialist in Moroccan literature. He is a frequent contributor to French and Moroccan television programs and newspapers like Libération and Le Monde diplomatique.

https://en.wikipedia.org/wiki/Maati_Kabbal

(2) https://www.lefigaro.fr/langue-francaise/actu-des-mots/2018/05/17/37002-20180517ARTFIG00031-le- ramadan-est-ne-des-influences-paiennes-du-christianisme-et-du-judaisme.php

(3) - Naguib Mahfouz (1911-2006) foi o primeiro escritor de língua Árabe a receber o Prémio Nobel, em 1988. Depois dele, apenas outro escritor de Língua Árabe recebeu o Nobel, em 2006 - Orhan Pamuk . (4) - Malek Chebel - "O Irão Explicado"; Publicações Europa-América, 2010, pág 110.

Ramadan Kareem

https://www.islamicfinder.org/ramadan/

A disputa religiosa não tem razão de ser!

Sufis e Vestuário Branco

SUFIS - místicos muçulmanos. Porém, nem sempre reconhecidos pela visão mais "ortodoxa". Drusos, Ahmadis, alguns Sufis que se considerem muçulmanos poderão não ser reconhecidos como tais, pelos muçulmanos comuns.

Por outro lado, os Judeus têm o Hassidismo e várias tradições místicas; os Muçulmanos têm os seus Sufis.

Para saber mais vide: Citati, Pietro (2005). Israel e o Islão - As Centelhas de Deus. Lisboa: Edições Livros Cotovia, Lda. [ Citati, Pietro (2003). Israele e Islam. Le scintille di Dio]

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The Muslim world entered the period of Ramadan. A period of spiritual recollection, supported by physical restraint - expressed in dietary, and sexual and other restrictions such as smoking.

According to Maati Kabbal (1), from the “Institut du Monde Arabe”, in an interview with the French newspaper Le Figaro (2), Ramadan means “to be hot and thirsty in the womb”, being therefore a term that sends us back to the Arabian heatwave.

In that interview, Maati Kabbal informs us that Ramadan has ancestral origins, still coming from the so-called Paganism, and that in its formulation, it suffered influences from Judaism and Christianity, as well as from India that voted an overwhelming love for the Moon.

Naguib Mahfouz (3), in his novel “Khan al-Khalili” offers interesting descriptions of how the month of Ramadan is lived, with an interesting focus on gastronomy.

by Myriam Jubilot d’Carvalho

©

Meaning of Ramadan |

Fasting and Breaking

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Maati Kabbal, also tells us that white clothing, a color of purity and transparency of the soul, is a tradition that comes from Sufis.

Finally, Maati Kabbal tells us that those who practice acts of violence are not true Muslims. But the same could be said about Christians or Jews - violence is condemned by different religious formulations, as religions call for fraternity, collaboration, “compassion”, as Buddhists say.

In passing, I add that “Sufism consists in improving the condition of the believer, personal involvement in the search for meaning and in his search for union with the Creator. For many Sufists, the only way to achieve this perfection is the love of God.” (4).

In other words, “all roads will lead to a unique God” – because all religions teach the same! The religious dispute has no reason to be! ■©MJdC

REFERENCES and NOTES

(1) - Maati Kabbal (born 1954 in Morocco) is a writer, essayist and specialist in Moroccan literature. He is a frequent contributor to French and Moroccan television programs and newspapers like Libération and Le Monde diplomatique.

https://en.wikipedia.org/wiki/Maati_Kabbal

(2) - https://www.lefigaro.fr/langue-francaise/actu-des-mots/2018/05/17/37002-20180517ARTFIG00031-le- ramadan-est-ne-des-influences-paiennes-du-christianisme-et-du-judaisme.php

(3) - Naguib Mahfouz (1911-2006) was the first Arabic-speaking writer to receive the Nobel Prize in 1988.

After him, only another Arabic-language writer received the Nobel Prize, in 2006 - Orhan Pamuk.

(4) - Malek Chebel - 2007: L'Islam expliqué, Perrin; Portuguese translation: "O Irão Explicado";

Publicações Europa-América, 2010, pág 110.

Ramadan Kareem | The Sun with Video

https://www.thesun.co.uk/news/6211919/ramadan-kareem-mubarak-fasting-meaning/

Sufis and White Clothing

The religious dispute has no reason to be!

SUFIS - Muslim mystics. However, not always recognized by the more "orthodox" view. Druze, Ahmadis, some Sufis who consider themselves Muslims may not be recognized as such by ordinary Muslims.

On the other hand, Jews have Hasidism and several mystical traditions; Muslims have their Sufis.

For more information see: Citati, Pietro (2005). Israel and Islam - The Sparks of God. Lisbon: Edições Livros Cotovia, Lda. [Citati, Pietro (2003). Israele and Islam. Le scintille di Dio]

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[tradução]

Ramadã Mubarak!

[Jejum Abençoado ]

Que este Ramadã seja bem sucedido para todos nós

e nos forneça boa saúde e riqueza

(Ámen)

data venia Islamic Finder

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NO BRASIL DAS FAVELAS…

https://blogdoaftm.com.br/charge-covid-19-nas-favelas/

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Charge | Cartoon de Kal | in jornal britânico The Economist - 4 de abril 2020

https://www.economist.com/the-world-this-week/2020/04/04/kals-

cartoon?fsrc=scn/tw/te/bl/ed/kalscartoontheworldthisweek

BRASILEIROS!

VENHAM CÁ PARA FORA!!

UMA PEQUENA CHUVA NÃO VOS

FARÁ MAL!!

E… no Brasil do ‘capitão-mor’…

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“There is no document of civilization that is not at the same time a document of barbarism.”

― Walter Benjamin (1890-1940)

[ Não há documento de civilização que não seja ao mesmo tempo um documento de barbárie. ” ]

https://www.goodreads.com/author/quotes/1860.Walter_Benjamin

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A próxima edição, a nº 20 deste magazine cultural, será uma edição especial dedicada ao 25 d’Abril 1974. Mas um 25 d'Abril visto do outro lado geográfico do Tempo e modo com esses processos que causaram esse golpe militar em Portugal, nessa data, hoje efeméride nacional.

Foi o resultado de 13 anos de exaurido esforço humano e económico, português, em três guerras coloniais, de 1961 a 1974, mal explicadas ao povo português. Simultâneas durante 10 anos na África ocidental e oriental, versus lutas armadas africanas de libertação em combate pelas suas independências nas diferentes colónias lusas: - Angola (1961-1974); Guiné- Bissau (1963-1974); Moçambique (1964-1974). Lutas armadas anti-coloniais devido à intransigência dos sucessivos regimes portugueses colonialistas, por falta de visão prospectiva em direcção às auto-determinações dos povos africanos colonizados, desde 1960.

A anterior Conferência de Bandung de 1955, dos ‘Países Não-Alinhados’

delinearia o período denominado de ‘pós-colonial’ em África tendo Accra, capital de Ghana, como primeiro epicentro de movimentos de libertação africanos a partir de 6 de Março 1957, data da sua independência. Ghana seria o primeiro país africano sub-sahariano a obter independência de um colonialismo europeu – no caso, a do império britânico.

Por outro lado, a resistência intelectual e política em Portugal teve seu preço na falta de liberdade de expressão cultural, devido à repressão da polícia política (PIDE / DGS) do regime totalitário e católico, ruralizado, de Antº de Oliveira Salazar (1889-1970) a Marcello Caetano (1906-1980), de elite académica urbana e lisboeta.

próxima edição especial

por Mphumo João Craveirinha | Pt

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Myriam Jubilot d’Carvalho, uma das nossas colunistas e co- -fundadoras deste magazine cultural, probono, VuJonga cadernos literários,

teceu algumas bem traçadas linhas sobre uma obra teatral (pouco conhecida) de um desses intelectuais da resistência portuguesa anterior a 1974: - trata-se de Orlando da Costa (1929-2006), natural da então cidade de Lourenço Marques capital de uma das colónias lusas em África (Moçambique), ainda que de raízes genético-culturais euro-asiáticas (Goa na Índia).

E, também, eventualmente, de avoengas africanas, malaias, e coloniais francesas, pelo lado dos Frechaut de Moçambique com origens parciais nas ilhas Maurícias dos canaviais dos engenhos franceses da cana-de-açúcar e das escravaturas do século XVIII em diante, via Canal de Moçambique.

Ainda nessa edição teremos o texto de Adelto Gonçalves sobre Orlando da Costa numa perspectiva complementar desse discreto intelectual da resistência, em Portugal. Adelto Gonçalves é outro nosso colunista residente, professor catedrático, com a sua página ‘idéias Além-Atlântico’ [Brasil- Portugal].

Escolhemos simbolicamente essa figura da resistência intelectual portuguesa, Orlando da Costa, ainda que pouco conhecida, precisamente por abraçar três continentes e ser a sua história transversal nos aspectos comuns.

Através de Orlando da Costa homenageamos esses homens e mulheres portugueses, anónimos uns, e menos outros, que deram seu ‘sangue, suor e lágrimas’ para que hoje em Portugal 2020 haja DEMOCRACIA.

Uma democracia à portuguesa saída do 25 d’Abril de 1974, ainda contestada em 2020 pelos seus detractores com direito de liberdade de expressão nesse sentido. Faz-nos lembrar a República de Weimar (1919-1933) com sede em Berlim. Mas essa é outra história, que nos deveria alertar!■

©Mphumo João Craveirinha

25 ABRIL 1974

REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

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ABSTRACT | The Carnation Revolution

The next edition, number 20 of this cultural magazine, will be a special one dedicated to the 25th April 1974, seen from the other geographical side of the time and the way that caused this military coup in Portugal, on that date, today national ephemeris.

It was 13 years of exhausted Portuguese human and economic effort in three colonial war fronts from 1961 to 1974, not completely explained to the Portuguese people. Simultaneous war effort for 10 years in West and East Africa versus African armed liberation struggles for their independence in their respective Portuguese colonies: - Angola (1961-1974); Guinea-Bissau (1963-1974);

Mozambique (1964-1974). Anti-colonial armed struggles due to the intransigence of successive Portuguese colonialist regimes and lack of prospective vision for the self-determination of the African peoples of these colonies since at least 1960.

The previous 1955 Bandung Conference of 'Non-Aligned Countries' would outline the so-called 'post-colonial' period in Africa with Accra, the capital of Ghana, as the first epicentre of African liberation movements from 6th March 1957, date of independence. Ghana would be the first sub-Saharan African country to gain independence from a European colonialism - in this case, that of the British empire.

On the other hand, intellectual and political resistance in Portugal suffered from lack of freedom of cultural expression, due to the repression by the political police (PIDE / DGS) of the totalitarian and ruralized Catholic regime from Antº de Oliveira Salazar (1889-1970) to Marcello Caetano (1906-1980) from Lisbon's urban and academic elite. (…) ©Mphumo João Craveirinha (John Kraveirinya)

next special edition

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VuJonga - Cadernos Literários | Sábado – 25/04/20, Edição nº 19 – Pág. 17/44

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Acompanhamento com arroz branco ou massa de milho (papa grossa – vulgo polenta de igual espessura)

VEGANOS: para os vegetarianos totais, é só substituir as carnes e o peixe ou marisco, por folhas de mandioca ricas em ferro, ou folhas de abóbora. Nesse caso, dispensa a salada de alface e pepino.

Em Moçambique, de norte a sul, para os nativos africanos, “Caril” significa qualquer tipo de “molho.” Provável influência oriental, secular, nos contactos havidos antes da chegada dos europeus à região, em finais do século XV.

Os churrascos predominavam em África (assim como nas futuras Américas, Oceânia, e mesmo na Europa medieval). Uma herança cultural desde que a humanidade na pré-história descobriu como fazer fogo.

Por outro lado, a denominação de ‘leite’ aplica-se também a qualquer seiva vegetal: ‘leite’ de côco, ‘leite’ de amendoim, por exemplo. O Amendoim (arachis hypogaea) é originário do Brasil, e o seu nome deriva de “manduvi” do idioma Guarani amazónico. Foi disseminado pelos navegadores portugueses quinhentistas, em diante. (Vide também Cascudo 2004, 218 – 3º parágrafo). Nota do coordenador do VuJonga – cadernos literários.

AMENDOIM: Etimologia no idioma Guarani: “Haʼekuéra pyʼỹinte omeʼẽ oréve pira, aguakáte ha manduvi.” | Português: “Muitas vezes eles nos davam peixe fresco, abacate e amendoim.” (in Dicionário online Guarani – Português e exemplos | consulta 05.01.2020) https://pt.glosbe.com/gn/pt/manduvi

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Ingredientes para uma galinha média:

- 1 galinha média a que se retirou a pele, cortada aos bocados;

- 4 chávenas de amendoim cru, sem películas, depois de bem escolhido, para pilar (isto é, moer) sem casca e sem pele. O amendoim é pilado (moído) cru;

- 8 tomates médios, maduros;

- 2 cebolas médias;

- 1 malagueta verde grande (para dar cheiro, sem picar muito) ou piripiri (para quem goste de mais picante );

- Sal a gosto (quanto baste – q/b);

- Água suficiente, segundo as instruções.

______________________

Em primeiro lugar, prepara-se o “leite de amendoim”:

Em máquina liquidificadora, deita-se o amendoim e uma chávena de água fria. Mói-se tudo.

Logo que esteja em forma de massa, tira-se e deita-se numa tigela com 2 litros de água fria ou quente. Mistura-se e côa-se num passador.

Se se vir que a mistura está muito grossa, acrescenta-se água, até ficar como se fosse leite fresco.

Preparação:

Num tacho, faz-se o “refogado”:

Deita-se o “leite de amendoim”, e junta-se o tomate e a cebola cortados; Quando tudo estiver meio cozido, junta-se a galinha (ou frango) em pedaços não muito pequenos, sem a pele; tempera-se com sal; e dá-se uma pequena fervura, mexendo sempre com uma colher-de-pau em forma de concha;

Continua a “refogar” (sem adição de óleo, pois o amendoim já é por si oleoso).

Junta-se-lhe a malagueta, deixando-se apurar lentamente em lume brando, durante uns 10 a 15 minutos.

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Notas:

1- Do mesmo modo se faz o ‘caril’ (molho) de carne; ou, ainda, de peixe, amêijoa sem casca, camarão fresco, camarão seco, caranguejo, cabrito ou coelho.

2- Em carnes tenras, faz-se do mesmo modo que a galinha tenra.

Usando carne de vaca, fica mais gostoso escolher-se carne do peito ou gorda com ossos. Neste caso, como a carne é mais rija, coze-se primeiro em água e sal.

Logo que esteja quase cozida, corta-se tomate e cebola e deixa-se cozer um pouco e, em seguida, junta-se o “leite de amendoim”, que já deve estar previamente preparado.

Atenção:

A carne não deve ter muita água, pois o “leite de amendoim” já contém água.

Assim, a água vai-se adicionando aos poucos, quando se vir que a carne está precisando, para não se queimar.

Ora se a cozedura da carne levar muita água, o molho ficará muito aguado.

Tudo o mais, procede-se como se fez para o molho de galinha.

Acompanhamentos:

Salada de alface com pepino temperado com limão pequeno, verde, (shiRoçana), e azeite de oliveira e sal grosso natural.

Bebidas:

Sumo do fruto do caju (não da castanha) e licor de amarula (ucanhi)

como digestivo.■ Cacilda da Conceição Dias.

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Observações do Editor:

Em primeiro lugar, recordamos que o Amendoim é originário do Brasil, e o seu nome em idioma Guarani é “manduvi”.

Finalmente, salientamos de novo, que ‘Caril,’ é como em Moçambique se chama aos guisados, ou molhos.

Em Lisboa, também se pode encontrar amendoim cru, moído sem casca e sem pele, na mercearia chinesa fora do Centro Comercial do Martim Moniz, na direcção do início da Rua da Madalena e da Praça da Figueira.

O sumo do fruto do caju [não é da castanha] encontra-se em qualquer mercearia brasileira. O licor de Amarula – ucanhi, encontrava-se numa loja de Alvalade (em Lisboa).

Data Venia | imagens.

AMARULA | UCANHI

https://www.garrafeiranacional.com/amarula-cream.html

SAÚDE | ALIMENTAÇÃO

https://saude.abril.com.br/alimentacao/conheca-os-beneficios-do-amendoim/

SUCO DE CAJU

https://www.pinterest.pt/pin/324470348150767599/

AMARULA LICOR

https://www.jmatosbebidas.com.br/catalogo/licor-amarula/

AMARAULA | [ ESPÍRITO DA ÁFRICA AUSTRAL ]

http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/amarula-spirit-of-africa.html

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O Coronavírus bateu-nos à porta, entrou nas nossas vidas sem pedir permissão e com uma velocidade assustadora. Ninguém nos preparou ou ensaiou para um cenário com estas características ou dimensão. É um cenário de guerra, afirmam alguns, outros dizem tratar-se de uma gripezinha que não atingirá a todos e apenas os mais frágeis. A verdade é que diariamente somos inundados por palcos de terror, onde ninguém escapa imune, é uma pandemia, e todos, hoje, desdobram- se em estratégias de sobrevivência, sejam elas em hospitais, empresas, instituições ou até mesmo em casa. “É a pior crise de sempre!”, “…em mais de 90 anos de vida não vi algo parecido…”, “Como profissional de saúde não esperei passar por isto em momento algum…”

Este vírus põe em causa toda a nossa realidade conhecida até agora, abala as estruturas mais organizadas e assola as entidades mais fragilizadas. A sua transversalidade é impressionante e as suas consequências ficarão para a história e, na nossa história. Especialistas de várias áreas ocupam agora a maioria do seu tempo a tentar desvendar o fenómeno que marcará 2020.

Quem, ao comer as 12 passas, imaginaria que este acontecimento nos traria a este lugar... Ao lugar onde a ida ao supermercado é caracterizada pela distância entre as pessoas, pela desconfiança, pelo desinfectar constante; ao lugar onde os bolos de aniversário assumem diversas formas e a música de parabéns é cantada através de plataformas virtuais; ao lugar onde sentimos que o risco de vida é permanente e que não nos dá tréguas.

O Covid-19 já deixou a sua marca e, muitos de nós, percebemos que o seu carimbo ficará visível bastante tempo.

Passaram mais de duas semanas em isolamento e agora o estado de emergência é renovado por mais duas, no mínimo… Experienciámos o choque, a revolta, a zanga e até a corrida desenfreada, na procura da organização forçada que nos vimos obrigados, para estarmos em casa seguros e com algum conforto, a trabalhar se assim for possível.

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Outros, continuam a sair de casa para trabalhar e assegurar que os alicerces se mantêm e não desabam. Mas também para esses, o medo e angústia se sobrepõem a tudo, também aqui os lugares se revelam estranhos e sem precedente.

As preocupações estendem-se a todas as áreas da sociedade (da economia à cultura), mas nós, os psis, observamos com um olhar atento às possíveis consequências psicológicas e aos efeitos emocionais que daí advêm.

Nos manuais de psicologia não existe a rubrica Covid-19, mas existem muitos capítulos dedicados ao trauma, às relações, às patologias somáticas, ao luto, à angústia de separação, às problemáticas ansiosas e aos estados deprimidos.

Sabemos que nesta pandemia, somos remetidos a uma intensidade de fenómenos psíquicos bastante elevada e que se estende de forma prolongada no tempo. É algo com o qual não estamos habituados a lidar e por isso se torna extremamente difícil de suportar. Vamos atravessando várias fases com sentimentos diversos, onde algumas se tornam particularmente exigentes emocionalmente e vão-se instalando por vezes sem nos apercebermos.

No início vão predominando sentimentos que se exteriorizam através de maior ou menor implicância com o próximo mostrando a nossa irritabilidade, a nossa revolta vai-se transformando e evidenciando a nossa zanga, o choque e o medo revelam-se quando é preciso assustar os mais velhos com palavras de ordem para se manterem em casa. E desta forma, vamos mantendo a luta e o combate ao vírus.

Mas agora, o tempo (e com mais tempo), vai abrindo um espaço amplo e sonoro ao pensar e ao sentir. E nestes dias de pandemia, o que vamos pensando e sentindo é algo desagradável e desconfortável, é alguma coisa próxima da angústia, do sentimento de impotência, que de tão diferente é, nos leva a questionar se nos pertence. Também há a dúvida, o conflito e a constante ambivalência de sensações que nos confronta directamente com a persistente incerteza e indefinição sobre o futuro. Nessa altura podemos ficar apáticos, frustrados, exaustos e desgastados.

Aceitar e reconhecer esta multiplicidade de sensações ajuda-nos a melhor suportá-las e desenvolver uma forma mais positiva, apesar das circunstâncias.

O Covid-19 ainda não existe nos manuais é certo, mas todas as emoções que nos têm invadido por esta altura, são conhecidas, têm a sua função psíquica compreendida e podem ser elaboradas por nós de forma saudável, tornando-as passageiras.

A nossa estrutura psicológica tem uma enorme elasticidade e é capaz de suportar eventos traumáticos de grande intensidade. A nossa habilidade para nos

(27)

adaptarmos e reinventarmos é excepcional. A nossa competência e sabedoria para criar e fazer o mesmo com menos recursos é surpreendente.

A prova disso está em tudo aquilo que tem sido divulgado nos media, desde a solidariedade manifestada em todas as frentes, passando pela força e determinação dos que se encontram na primeira linha, à genialidade das invenções realizadas em casa, expostas nos vídeos que assistimos. Talvez seja esta a nossa melhor táctica, a mais saudável, a mais eficaz e aquela que nos vai permitir rapidamente ultrapassar e fazer face a esta nova verdade.■ Fanisse Craveirinha

EVOLUÇÃO da POPULAÇÃO MUNDIAL a UM CLIQ:

Informação Estatística de Todos Países Sempre Actualizada ao Segundo.

https://www.worldometers.info/

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Decorria o ano de 1966 no Brasil. Eu era uma menina de apenas cinco anos e meio. A primeira vez que vi um relógio cuco foi na casa da madrinha Maria. Era tão lindo que fiquei encantada com ele. Sentava-me no sofá da sala, somente para ouvi-lo sair de sua casinha e dizer: cucoo-cucoo-cucoo.

Era uma festa para mim.

Certo dia meus pais foram viajar e eu fiquei com a madrinha em sua casa.

Havia as filhas dela: a Sónia, a Lilian e a Cristina, que era a mais nova, um pouco mais velha que eu.

A madrinha fez uma cama para mim no quarto de Cristina, mas eu lhe pedi que me deixasse dormir na sala, pois queria ficar olhando o cuco cantar. Todas acharam graça no meu pedido, mas a madrinha deixou.

Tarde da noite, todos dormiam. Olhei para o relógio e percebi que faltava alguns minutos para a meia noite. Não queria dormir, pois perderia a saída do cuco.

Fiquei quieta e fingindo que dormia. Quando meus olhos perceberam que algo estranho acontecia no relógio. Olhei novamente, agora com os olhos muito abertos. Havia um cuco encrustado na madeira. Vi suas asas se mexerem. No mesmo instante notei que o gamo também se mexia. Esticando as patas. O cuco abriu suas asas. O homem com uma xicara de café fumegante em suas mãos.

Sentei-me no sofá, esfreguei os meus olhos com as duas mãozinhas. Pensei comigo mesma que aquilo deveria ser um sonho. Mas qual sonho que nada. O cuco voou em minha direção brincando com meus cabelos. O gamo desceu e veio do meu

O Relógio

Cucoo

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lado. O homem que tomava seu café perguntou-me se gostaria de conhecer o mundo onde eles viviam.

Assenti com a cabeça. Mandou-me sentar nas costas do gamo. Viajamos rapidamente pelo relógio. O cuco fazia as honras da casa. Enquanto discorria a sua falação pelo caminho eu ia conhecendo cada canto daquele paraíso. Um lugar mágico. Onde reinavam os cucos, as borboletas, e outros pássaros. Era início da primavera e havia flores por todos os lados. O gamo parou bruscamente. Assustei- -me com o que vi à minha frente. Um urso enorme olhava-me diretamente nos olhos. Esticando as suas patas pensei que ia me alcançar. Contudo, ele estava do outro lado do lago. As águas mansas e calmas. Ele não queria me fazer mal. O homem ao meu lado me disse que não deveria passar para o outro lado. Se o fizesse corria o risco de ficar presa para sempre dentro do relógio.

Contou-me a história do cuco e como eram feitos os relógios.

Os relógios cuco começaram a ser feitos em 1738 por Franz Anton Ketterer (1676-1749) da vila de Schönwald, na região da Floresta Negra na Alemanha. Ele construiu um cuco para o seu relógio e inseriu o som do pássaro (cuculus canorus).

O pássaro cuco leva uma vida solitária quando não está em época de acasalamento. Nesse período, sem manter parceiro fixo, os machos chamam pelas fêmeas por meio do canto característico, que soa como “cuu-coo“.

Franz Ketterer levou-me para ver onde eles faziam seus ninhos.

Fiquei extasiada com tantos cucos cantando ao meu redor. A floresta era um lugar místico e mágico. Havia tantas borboletas coloridas e uma enorme, amarela, que pousou em meu ombro. Ri e me diverti muito.

O cuco atento a tudo veio até meu ombro assustando a borboleta. O homem tomando seu café disse-me que estava na hora de voltar para casa. Eu não queria voltar. Disse que gostaria de morar ali com os cucos. Ele carinhosamente me disse que não podia, pois ali não haveria a minha mãe, nem meu irmão, e tão pouco meu pai. Teria de ficar sozinha. Não haveria minhas amiguinhas de brincadeira. Olhou para o gamo que rapidamente colocou-me em suas costas. Cavalgando rapidamente pela floresta fui percebendo que a medida que avançávamos ficava tudo escuro e sombrio. O homem dizia ao gamo para ir mais rápido. O relógio não para. Era preciso chegar a tempo e hora. Caso contrário ficaria presa dentro do

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relógio para sempre. Estava ficando nervosa. O cuco ficou de pé em meu ombro e dizia: cuuoocoo…cuuucoo…comecei a chorar e gritei:

- Deixe-me sair daqui…

Acordei sentada no chão. Havia caído da cama. A madrinha veio em meu socorro.

- Oh… minha menina não foi nada. Já passou…foi um sonho ruim.

- Madrinha…eu fui na terra do cuco.

- Verdade minha querida? Lá deve ser muito bonito.

- É sim madrinha. Conheci tudo, o cuco e o gamo, mais o homem com a xícara de café me levaram até à Floresta Negra.

- Olha, é melhor voltar a deitar. Veja o cuco. Está dizendo que está na hora da menina dormir. Eu fico aqui até você pegar no sono.

- Obrigada madrinha.

A madrinha deu-me um beijo na face e devo ter adormecido.

No outro dia todas as meninas perguntaram o que havia acontecido. Contei em detalhes a minha viagem pela terra do cuco. Elas não acreditaram. Fiquei triste.

Disseram que eu havia sonhado e que tudo foi coisa da minha imaginação.

Sentei-me na janela da sala que era baixa. Fiquei ali pensando porque elas não acreditavam na minha viagem pela Floresta Negra. Quando Lilian veio me chamar para brincar no tapete da sala… fica parada olhando para mim, sem saber o que dizer. Eu perguntei o que houve e ela disse-me:

- Não se mexa. Há uma borboleta em seu ombro. Olhei e percebi que era a mesma da viagem. Toda amarela resplandecia com a luz do sol. Sorri para Lilian e falei:

- Está vendo essa borboleta? Foi ela que brincou comigo na Floresta Negra.

Lilian esticou o braço para espantar a borboleta, mas ela voou pela sala e sentou- se novamente em meu ombro.

Levantei-me e comecei a dançar pela sala. As meninas olhavam para mim incrédulas. A borboleta não saia, parecia que estava ali tentando dizer a todas que a minha história era verdadeira.

No relógio batia as duas da tarde. O cuco saiu de sua casinha para cantar…cuuuocooo…cuuuoocoo…■ ©Silvya Gallanni |20 de março 2018.

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FONTES das IMAGENS |

Monaco Nature Encyclopedia | Cuculus Canorus

https://www.monaconatureencyclopedia.com/cuculus-canorus/?lang=en

Relogios-Cuco.Com

https://www.relogios-cuco.com/about-us.asp

Representação de Relógio Cuco

https://www.pinterest.pt/ratherbemused/coockoo-clocks/

Monumento a Franz Ketterer Schoenwald

Cuculus canorus

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HISTÓRIA

‘O Reino, a Colônia e o Poder: o governo Lorena na

capitania de São Paulo – 1788-1797’|

de Adelto Gonçalves |

Uma rica análise do governo de Bernardo Lorena (*)

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(*) Trecho do texto de apresentação de Kenneth Maxwell, do livro ‘O Reino, a Colônia e o Poder: o governo Lorena na capitania de São Paulo – 1788-1797.’

Belvedere [miradouro] e padrão em homenagem a Lorena na Serra do Mar.

foto de Luiz Nascimento

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Contracapa da obra ‘O Reino, a Colônia e o Poder: o governo Lorena na capitania de São Paulo – 1788-1797’ de Adelto Gonçalves, com Prefácio do Prof.

DR. Kenneth Maxwell (Universidade de Harvard-EUA), texto de apresentação do Prof. DR. Carlos Guilherme Mota (USP-BR) e fotos de Luiz Nascimento.

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Brasil: 408 páginas, R$ 70,00, 2019.

Site: www.imprensaoficial.com.br

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Estado moçambicano assume publicamente que

‘o país está perante agressão externa perpetrada por terroristas’

Maputo (O Autarca) – Pela primeira vez o Estado Moçambicano assumiu ontem, quinta-feira (23Abril-20) que os ataques na província nortenha de Cabo Delgado, onde ocorrem os maiores projectos mundiais de pesquisa, exploração e produção de gás e petróleo, são uma agressão externa perpetrada por terroristas.

Desde o início dos ataques em Cabo Delgado, em Outubro de 2017, as autoridades moçambicanas vinham ignorando esse facto, considerando tratar-se de crime comum praticado por insurgentes, malfeitores, grupos armados desconhecidos e sempre declarou que o inimigo não tinha rosto. Na noite de ontem, entretanto, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS), presidido pelo Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Filipe Jacinto Nyusi, depois de realizar no mesmo dia a Segunda

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Segunda Reunião Ordinária do Órgão, emitiu um comunicado no qual destaca que… “O Conselho Nacional de Defesa e Segurança, analisou a situação dos ataques na província de Cabo Delgado e concluiu que o facto da autoria dos mesmos ser reivindicada pelo Estado Islâmico, uma organização terrorista, revela que estamos em presença de uma agressão externa perpetrada por terroristas”.

Foram necessários mais de três anos para o Estado Moçambicano chegar a este entendimento, importando lembrar que o primeiro ataque em Cabo Delgado foi a 05 de Outubro de 2017, um dia após a celebração do 25º Aniversário de estado de paz em Moçambique, tendo sido atingidos três postos da polícia na vila de Mocímboa da Praia e, posteriormente, estenderam-se à toda zona litoral da mesma província, com destaque para os distritos de Palma, Macomia e Nangade.

Os ataques em Cabo Delgado já causaram a morte de centenas de cidadãos, além da destruição de milhares de habitações, unidades de negócio e meios circulantes. Os terroristas do Estado Islâmico já invadiram vilas, ocuparam unidades das Forças de Defesa e Segurança e apoderaram-se de diversos meios do exército moçambicano, incluindo viaturas normais e de guerra e vário armamento. Tendo o Estado Moçambicano chegado à conclusão de que o país enfrenta “uma agressão externa perpetrada por terroristas do Estado Islâmico,” o que significa que o inimigo já tem rosto, é urgente que tem de se esclarecer a motivação dos agressores e caminhar para a rápida solução do problema.

Analistas nacionais e internacionais acreditam que os recursos naturais de Cabo Delgado estejam por detrás da acção dos terroristas. Maputo já reconheceu, também, que a acção dos terroristas em Cabo Delgado pode atrasar o desenvolvimento dos mega-projectos em curso naquela província, retardando, por conseguinte, o desenvolvimento económico e social do país.■ (Falume Chabane | 23.03.2020)

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https://www.youtube.com/watch?v=4sYSyuuLk5g

Contagion (2011) Official Exclusive 1080p HD Trailer

'Contagion' vs. coronavirus: The film's connections to a real life pandemic By Kristen Rogers, CNN

Updated 1623 GMT (0023 HKT) April 2, 2020

(CNN) As we live through a developing pandemic, some of us can't help but compare it to the 2011 American thriller which some claim predicted Covid-19: "Contagion."

https://edition.cnn.com/2020/04/02/movies/contagion-movie-versus-coronavirus-scn- wellness/index.html

Este filme

‘CONTAGION’

estreado em 2011 está a dar que falar em Abril 2020, pelo seu sentido premonitório de antevisão há cerca de 9 anos, da actual pandemia do Covid-19.

O guião foi baseado na pandemia do H1N1 do

‘coronavírus’ das aves ou ‘gripe dos aviários.’

Veja o trailer através da ligação online em baixo da imagem e saberá porquê.

Não foi por falta de aviso à distância de espaço-tempo.

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ANEXOS e LIGAÇÕES por INTERNET |

para traduzir o essencial para português é só colocar o texto em inglês no

‘google tradutor.’

«"Contagion" follows the rapid progress of a lethal airborne virus that kills within days. As the fast-moving epidemic grows, the worldwide medical community races to find a cure and control the panic that spreads faster than the virus itself. At the same time, ordinary people struggle to survive in a society coming apart.

Check out the official Contagion trailer starring Gwyneth Paltrow and Matt Damon! (…) US Release Date: September 9, 2011 Starring: Matt Damon, Kate Winslet, Jude Law Directed By: Steven Soderbergh Synopsis: Healthcare professionals, government officials and everyday people find themselves in the midst of a pandemic as the CDC works to find a cure.»

Bill Gates: A próxima epidemia? Não estamos preparados!

TED

Em 2014, o mundo evitou uma terrível epidemia global do Ébola, graças a milhares de generosos profissionais de saúde e, francamente, graças também a muita sorte. Em retrospectiva, sabemos o que deveríamos ter feito melhor. Então, Bill Gates sugere que agora é a hora de colocar todas as nossas boas ideias em prática, de planejamento de cenários a treinamento de profissionais de saúde. Como ele diz: "Não há razão para pânico, mas precisamos nos apressar".

https://www.youtube.com/watch?v=6Af6b_wyiwI Contagion (2011) [Poster]

https://www.themoviedb.org/movie/39538-contagion/images/posters Everything Contagion got right on the Coronavirus outbreak Caya -

https://www.youtube.com/watch?v=zZOn6rrpU-Q

1918 Spanish Flu historical documentary | Swine Flu Pandemic | Deadly plague of 1918 https://www.youtube.com/watch?v=UDY5COg2P2c

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VuJONGA – significado.

VuJONGA significa ORIENTE, e também por analogia, povo vaJonga do ‘Sol Nascente’– em língua Jonga.

ORIENTE – ponto cardeal

de uma das quatro direcções principais da rosa-dos-ventos [Sul – Norte; Ocidente – Oriente]

ShiJonga ou ‘O Jonga’ é um idioma africano que tem a sua origem milenar no idioma kiKongo, com sede em Bandundu no ‘Congo- Kinshassa.’ Daí sairiam migrações cíclicas do povo (ba)Kongo, rumo à África Austral, tomando rumos diferentes a partir do rio Zambeze, a sul e a norte.

Posteriormente, em fusão genético-cultural, originou outras variantes idiomáticas, tais como as dos povos Nhandja (Niassa), Guigóne (Inhambane), Jonga (Móputso), e ainda outras variantes posteriores tais como ShiSuate (Suazilândia), Zulo (Natal), Shengane (Gaza), ShiTsua (Inhambane).

A língua Jonga é, pois, um idioma muito antigo da cultura baNto da capital de Moçambique. Sofreu várias influências linguísticas no decurso do tempo. Estas são o registo cultural de épocas em que navegadores europeus e asiáticos circularam pela costa marítima moçambicana, aí desenvolvendo relações comerciais – mais pacíficas – umas, e outras mais conflituosas.

Este idioma, shiJonga, encontra-se actualmente em processo de extinção, devido a imposições ideológicas do poder político estabelecido desde 1975.■ coordenador JOÃO Craveirinha

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1º Esboço de Mapa Etno-Etimológico

da região vaJonga - séculos XVI-XIX

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VuJonga - Cadernos Literários | Sábado – 25/04/20, Edição nº 19 – Pág. 44/44

VuJonga – edição literária de autora 2016 /2020 e-Livro Silvya Gallanni: Haikai - Fragrâncias Poéticas

HAiKAi | Poetic Fragrances | e-Book

https://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=212768

Referências

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