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Prefácio Poderia dizer que nada nos últimos tempos no cinema me tocou tanto quanto o filme

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Academic year: 2022

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Prefácio

Poderia dizer que nada nos últimos tempos no cinema me tocou tanto quanto o filme Crepúsculo da saga homônima adaptado da literatura norte-americana. Romance de uma escritora que se lançara no mercado sem nenhuma pretensão de sucesso. O fato é que se analisarmos com cuidado, no primeiro filme e, por conseguinte, o primeiro volume da obra, tem uma mensagem enigmática e, ao mesmo tempo, surpreendente: uma jovem no século XXI tem um namorado romântico, eles não transam e ambos leem O Morro dos Ventos Uivantes. Se o rapaz é um vampiro ou não, acaba sendo um detalhe o que torna o trabalho emblemático no que se refere ao conceito de amor no início do século. A partir dos outros volumes, tanto a obra fílmica quanto a literária que envolve as personagens, se perde pelo inevitável populismo que a primeira parte da saga trouxe. Quero dizer só mais uma coisa: é muito bom ver os cinemas lotados para assistir-se um filme “água com açúcar”.

Sigam-me os bons.

Um beijo da Gabi.

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Dedico este livro aos fãs da Saga Crepúsculo.

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POEMAS DE UM VAMPIRO

Para Bella Swan

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POEMAS

Para Bella Swan

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Nem passado nem presente nem futuro

O dia em que te conheci Confunde-se na mente;

Entendo a vida hoje

De um jeito muito diferente.

Uma vez vim ao mundo pelas vísceras;

Outra vez vim ao mundo também sem querer.

Talvez seja minha missão:

Precisava estar no mundo para ver Bella nascer.

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Peregrino

Só eu sei a que custo caminhei...

Foi-me raro um momento;

Foi-me raro um instante.

Para mim tudo é infinito e eterno.

Nada tem duração.

Tudo é sempre...

O mundo já não era um mistério.

Esvaziou-se.

Mas um dia soube que ela viria, Então esperei.

Esperar já era uma sorte.

Esperar agora é minha sina.

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Sangue (Entendi a vida)

Não gosto do cheiro.

Gosto do gosto.

Beber sangue não mata a fome.

Beber sangue não sacia.

Por isso é que sinto sede.

E lamento...

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Criança e tempo

A gente só lembra que é criança Quando chegam as responsabilidades.

Então a gente vê que não cresceu.

Ao mesmo tempo, temos a real dimensão, De como é bom ser e não ser criança...

É a esperança e a saudade que trazem essa sensação..

Uma sensação de tempo e de ser criança.

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Para meu pai Carlisle

Segurar nas mãos de alguém, Seguir e acreditar.

Um dia me ofereceram as mãos, Não só as mãos...

Porque ser pai é dar-se por inteiro.

Ser filho é acolher.

Porque um dia o filho será pai.

Mas o pai nunca deixará de ser pai...

Dar-se-á eternamente.

Tenho um pai,

O mesmo pai para a eternidade.

Meu pai, Carlisle.

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The Song

I am vidro

I am vidro quebrado My life is mistery My love is Bella

Bella is my love and my life The song dedico ao amor (love) And love entrego for Bella.

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Um estrangeiro

Para estar entre os vivos, como sou morto, Precisei sobreviver.

No princípio quis morrer, Morrer pela segunda vez.

Com o tempo desisti de viver sobrevivendo estando morto.

Até encontrar a razão de minha existência infinita.

Permanecer morto e renascer na morte.

Um grande amor trouxe-me luz.

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Canção de Ninar (para Bella Swan)

A noite agora vai chegar, O sol se pôs.

Essa canção é pra você, Você Bella Swan.

Bella criança, Criança menina;

Dorme agora.

Menina dorme!

Essa canção é pra você.

O meu amor é pra você.

Dança, canta em teus sonhos, que depois eu venho te buscar.

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Não posso te perder

Mal posso lembrar-me daqueles dias.

Dias que eram como noites escuras.

Era como viver num mundo sem te ter.

O que jamais poderia ser.

Se alma tenho não sei;

Mas se posso ter uma Será por tanto amar você.

Se um dia te perder, Perco-me depois.

E tudo voltará a ser apenas noite...

Sem som, sem alma... Sem crepúsculo.

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Lua de Mel

Então toquei você;

Não como sempre, Mas como passaria a ser.

Mal pude controlar a vontade de te morder...

Porque era tudo que um vampiro, Como eu, deveria querer.

Mas agora o vampiro aqui é você.

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CREPÚSCULO: Tensão, amor e morte na passagem de menina à mulher.

Crepúsculo, o Best Seller da escritora americana Stephanie Meyer, com mais de 45 milhões de exemplares, vendidos em 37 países e adaptado para o cinema com o mesmo título, promete ser um fenômeno de sucesso com o público adolescente, semelhante ao de Harry Potter, o menino bruxo que despertou o prazer da leitura nos púberes de todo o planeta. A saga, contada em quatro volumes, relata as vicissitudes de Isabella Swan, uma adolescente contemporânea que, como rege as configurações de seu tempo, é oriunda de um casal de pais separados e que deixa a ensolarada cidade onde vivia com a mãe, para passar uns tempos na casa de seu pai, na sombria e provinciana cidade de Forks.

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A narrativa é guiada pelas impressões e sensações da moça, que vive a difícil tarefa de aproximar-se de seu pai, com quem tinha pouca intimidade, dado o escasso tempo de convivência, além de adaptar-se a uma nova cidade, nova escola e novos amigos. E é no ambiente escolar onde acaba aproximando-se e apaixonando-se pelo estranho e cativante colega Edward Cullen, quem Bella (como gostava de ser chamada) acaba descobrindo ser um vampiro, assim como o grupo com quem o rapaz vivia, em uma transparente e arquitetonicamente arrojada casa, no interior da úmida floresta. Interessados em conviver pacificamente com os humanos, faziam-se passar por uma família normal, indo à escola e participando da comunidade local.

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Em contrapartida, esse tipo de relação com as pessoas requeria um violento refreamento do impulso vampiresco de chupar sangue humano. Regidos por uma ética inquebrantável, que condenava tais atos monstruosos, o grupo de vampiros tratava de manter-se na linha, alimentando-se apenas do sangue de animais. Por isso, consideravam-se vegetarianos e diferenciavam-se de outros vampiros, com critérios éticos menos evoluídos, incapazes de dispensar o prazer orgástico do sangue de seres humanos. Meu interesse em escrever sobre essa história reside na interrogação: em que clave atávica e vital tocou Meyer para gerar tanta repercussão, sobretudo no público adolescente do sexo feminino? Comecemos com a identificação das jovens com a protagonista: uma perfeita adolescente do nosso tempo, filha de pais separados, que não se entende bem em seu próprio corpo,

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recém modificado pelo crescimento, que a leva a cair e derrubar coisas frequentemente. Bella está descobrindo- se mulher na paixão pelo vampiro Edward. Entretanto, não nos deve passar despercebido onde e quando tal processo encontra sua máxima expressão. É na cidade do pai e, precisamente, quando passa a conviver com ele.

Assim como muitas adolescentes de hoje, Bella cresceu longe do progenitor, sem ter podido vivenciar plenamente as vicissitudes de seu desenvolvimento psicossexual, na intimidade de um vínculo provocado, mas também protegido por uma configuração triangular.

As fantasias edípicas, que teimam em retornar na adolescência, buscando novas reacomodações, então o fazem com toda a truculência pulsional do corpo já atravessado pela explosão hormonal.

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Nesse momento, encontram Bella desamparada, sozinha na sombria e assustadora cidade do pai, metáfora de sua exposição ao mundo masculino, tão atraente e perigoso, do qual esteve de certa forma, alijada, mas que agora é todo seu. Sem a presença da mãe para tranquilizá-la quanto à efetivação de suas fantasias, vivencia essa aproximação ao pai de forma especialmente assustadora.

Por isso, entendo o desejo, a proibição e o temor constantes no vínculo com o “jovem” vampiro como um deslocamento das fantasias incestuosas em relação ao seu primeiro objeto amoroso. O amor incestuoso pelo pai, que ganha nova vida e vigor numa figura isogâmica, no entanto, mantém toda a pesada carga de desejo, medo e proibição do objeto original. A transformação da menina em mulher, em toda a mitologia, assim como nas fábulas está circundada pela relação com o monstro.

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A entrega ao homem talvez seja sempre uma entrega ao monstro, graças ao conteúdo edípico, cuja essência fantasmática, parricida e incestuosa, e incestuosa, naquele resto resiliente à sublimação, é sempre anunciadora da tragédia inconsciente que assombra nosso mundo interno. Eros e Psiqué, o mito que consagra o amor, relata tal vicissitude vividamente. A princesa, de divina beleza, rejeitada pelos mortais que se punham a adorá-la como deusa e por ordem de uma irada Afrodite, foi abandonada por sua família no alto de um rochedo para ser desposada por um monstro. Ao invés disso, é conduzida a um palácio onde é possuída às escuras pelo próprio Eros, já apaixonado por ela. Durante o tempo em que desfrutou das noites com esse ser misterioso, que a amava na escuridão, era assolada por dúvidas inquietantes sobre a identidade de seu amante invisível.

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Seria ele um terrível monstro que terminaria por matá-la?

Junito de Souza Brandão (“Mitologia Grega”, vol. II) interpreta a entrega ao monstro/homem/hostil, por parte mulher nubente, através da imagem das “núpcias de morte”, assim chamadas porque marcam uma ruptura dolorosa e sem retorno, que é a separação da mãe. A aproximação do macho, que vem a cortar essa “relação primordial de identidade entre filha e mãe” (p. 223) é sempre um “mistério de morte” (p. 223), que em épocas de antanho se relatava no rapto da mulher desejada e na tentativa de fuga por esta. Na atualidade, tais fantasias se mantêm vivas no ritual do atraso calculado a chegar ao local do casamento, por parte da noiva, assim como na condução desta, carregada em braços pelo marido, ao cômodo onde se consumará o matrimônio.

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O nome da protagonista de Crepúsculo constitui clara alusão à heroína da fábula A Bela e a Fera. Também nessa história infantil, assim como em outras em que a princesa se encontra às voltas com um viscoso sapo, estamos frente a essa concepção dual do masculino, que se dobra entre o repugnante, monstruoso e assustador e o belo, divino e protetor. E as semelhanças entre o mito, a fábula e o romance da adolescente com o vampiro não terminam aí. Assim como Eros, Edward é dono de uma beleza descomunal, voa, tem a força de um deus e poderes sobrenaturais, como ler os pensamentos das pessoas. Enfim, é uma figura que contém em sua plenitude o paradoxo do deus/monstro. A obra de Stephanie Meyer é o relato metafórico por excelência das tensões da adolescência.

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A figura dos vampiros relata todo o sentimento de estranheza sobre si e o mundo que acomete o adolescente. Além disso, essa figura aflita, que tem que refrear seu mais violento desejo, que é sugar o sangue dos homens até extinguir-lhes a vida, em prol de viver entre os humanos, presta-se com perfeição para traduzir o drama adolescente. Sacudido pelas pulsões e sem a capacidade simbólica desenvolvida a ponto de dar-lhes encaminhamento pela via psíquica, o sofrimento e a descarga direta através do ato são destinos comuns, quando falha o recalcamento. A turbulência hormonal que o arranca da infância e lhe dá um corpo de adulto, com forma, cheiros, pelos e sensações dos quais ainda não conseguiu apropriar-se por meio das devidas representações, mergulha-o numa angústia oceânica.

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Tal desamparo e fragilidade muitas vezes pedem compensações através de fantasias de onipotência, que costumam ser facilitadas pelo uso de drogas. Nesse sentido, os vampiros são também um símbolo compensatório da fragilidade adolescente, já que são belos, fortes, ricos e poderosos. Outro aspecto interessante em Edward é que, como vampiro, tem na oralidade canibalística seu mais caro prazer. No entanto, o convite emanado de Bella o enfrenta com o desejo de possuí-la genitalmente, situação excludente com o impulso vampiresco. Sempre dividido entre o desejo de comê-la, no sentido canibalístico e o de fazê-la mulher, a perturbada criatura luta com seus mais íntimos e poderosos instintos. O drama do protagonista é a própria metáfora do crescimento, vivenciado pelos adolescentes que, situados em um período da vida no qual, para obter

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as mais plenas possibilidades genitais, veem-se compelidos, não sem dor, a revisitar e consagrar o abandono de formas mais arcaicas de satisfação, processo já implementado durante o trânsito pelo complexo de Édipo. No mito de Eros e Psiqué, assim como na fábula da Bela e da Fera e também na saga de Bella e Edward, encontramo-nos com o processo do crescimento relatado na transformação da menina em mulher através do encontro com o verdadeiro amor. Nossas heroínas devem expor-se aos mais terríveis perigos, na busca do amor pelo homem/monstro. Psiqué foi ter com Afrodite, a sogra maldita e invejosa (a mãe má), metáfora do mergulho no feminino (sobretudo relatada na última prova em que tem que interiorizar-se no inferno de Hades para dali trazer o creme da beleza eterna de Perséfone)

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e enfrentou suas temíveis provas para recuperar o amor de Eros. A Bela da fábula foi viver com a Fera até domar o seu próprio medo e sentir-se capaz de desfrutar do amor por um homem, mágico que se realiza na história.

E a Bella Swan de Meyer? Para começar, prestemos atenção ao seu sobrenome: Swan. Em inglês, significa cisne, alusão à transformação do patinho em cisne/mulher. O amor pelo irresistível vampiro a transforma em mulher. No entanto, assim como Psiqué, Bella tem que enfrentar terríveis perigos, como a aproximação da família de Edward, todos os vampiros e desejosos de sugar até a última gota do seu sangue. Ela e seu amor vampiro embrenham-se na floresta juntos, interiorizam-se um no outro, um conhecendo profundamente o mundo do outro, enfrentando os perigos inerentes ao amor pelo diferente, pelo outro.

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Por isso o difícil exercício do amor sempre enseja perigos, nos conhecemos intimamente quando amamos, nos enfrentamos com nossos próprios monstros ao entregar-nos ao monstro/homem/amado. O amor verdadeiro é exatamente essa perigosa e inquietante migração ao outro. E o outro nos diz sobre nós mesmos de uma forma que nunca havíamos escutado antes. Amar o outro é, literalmente, amar menos a si mesmo, entregar- se, como Psiqué ao sacrifício do eu pelo nós. Sair do mundo narcísico e familiar da infância, com as dores do crescimento, para a insegurança do isogâmico, altruísta e verdadeiro amor. Acredito que essa é a clave que toca Stephanie Meyer, mexendo no fundo da alma feminina...

HELENA ARDAIZ SURREAUX

Psicanalista, membro docente e supervisora da Sigmund Freud Associação Psicanalítica.

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Século XXI: o amor é uma coisa que se aprende.

“O amor no século XXI” é o tema da palestra que o psicoterapeuta Flávio Gikovate faz em São Paulo, na Livraria Cultura do Bourbon Shopping Pompéia, no dia 11 de março, às 19 horas. O bate-papo será uma síntese de suas reflexões sobre o amor publicadas nos livros Uma nova visão do amor, Ensaios sobre o amor e a solidão e Uma história do amor... Com final feliz, todos da MG Editores. Ele analisará os aspectos negativos dessa emoção e mostrará o caminho a ser seguido por quem pretende estabelecer um elo sentimental estável, duradouro e enriquecedor.

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No encontro, Gikovate também tratará dos problemas relacionados com o costumeiro empobrecimento da vida sexual nos relacionamentos, tema que ele abordará em seu próximo livro.

Desde o início da carreira, Gikovate dedica-se essencialmente ao trabalho de psicoterapeuta. Escrever foi uma forma

de transferir conhecimento e ajudar pessoas a entrar num ciclo de evolução.

Ele é conhecido por abordar de forma original, sem subtrair a importância teórica do seu trabalho, as questões e problemas que afligem os relacionamentos pessoais e interpessoais.

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E faz isso com muito prazer. Em 1977, foi convidado pela revista Capricho para escrever sobre sexo e amor. Seu primeiro artigo, no auge do lema sexo, drogas e rock’n’roll, ele já separava sexo de amor. Em 1979, ele deu uma entrevista de 11 páginas para a revista Playboy, ao então jornalista Ruy Castro.

A reportagem estarreceu muita gente. De 1980 a 1984, assinou uma coluna semanal sobre comportamento no jornal Folha de São Paulo, e de 1987 a 1999, uma página mensal na revista Claudia. As questões sobre sexualidade e amor sempre atraíram Gikovate. Por isso, foi um dos pioneiros no Brasil a publicar trabalhos nessas áreas. Seu primeiro livro, lançado em 1975, é um clássico. E nesses mais de 31 anos de vida como escritor, a sua maior preocupação é manter a coerência de pensamento e de argumentação. “Eu escrevo o que vivo na prática”. E não há melhor material de observação do que o comportamento das pessoas. Não invento fórmulas.

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Meu objetivo é levar conhecimento, com base em anos de experiência e estudos. Se isso é autoajuda, então escrevo livros de autoajuda. Não tenho medo de rótulos. O meu respaldo não é acadêmico. “Ele vem do público, que compra os meus livros e gosta do que lê”, afirma.

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VAMPIRISMO

Vampirismo é uma palavra abrangente que se refere a uma antiga tradição no Antigo Egito. Está relacionado também ao ato e forma de retirar o sangue de outra pessoa, de forma involuntária pelo meio de ataque vampírico, ou de forma voluntária pelo intermédio de doadores. A versão mais tradicional e menos mediática vê no vampirismo um sistema filosófico, sustentado por espiritualidade predatória onde é dada uma grande ênfase à prática metafísica.

Ocultismo

O vampirismo é também uma vertente obscura e misteriosa dos estudos ocultistas baseados em espiritualidade predatória. Os conceitos de vampirismo sob esta análise distinguem-se do vampirismo observado na ficção bem como os conceitos espalhados pela sua mitologia. É uma antiga tradição de mistérios, em que os seus defensores data desde os tempos do Antigo Egito. Grande parte do conhecimento sobre esta tradição, denominada por Asetianismo, são mantidos por uma antiga ordem de mistérios que dá pelo nome de Aset Ka, cuja influência na sociedade ocultista é reconhecida a nível internacional, e cuja sede em Portugal encontra-se localizada na cidade do Porto.

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O livro central relativo à tradição vampírica é a Asetian Bible, a Bíblia Asetiana, cuja versão de acesso público foi publicada no ano de 2007 pela Aset Ka e escrita por Luis Marques, um autor de origem Portuguesa reconhecido internacionalmente como especialista em simbologia antiga, mitologia e religião. O texto explora todo o componente filosófico e espiritual da tradição Asetiana, bem como as suas práticas metafísicas e rituais religiosos de origem Egípcia, com grande influência do simbolismo milenar do Médio Oriente.

Toda a cultura vampírica é assim analisada ao pormenor, bem como a evolução do arquétipo vampírico desde os tempos antigos até aos modernos e onde a influência do simbolismo vampírico é explorada na forma como influenciou a sociedade ao longo dos tempos.

Transtorno psíquico

O ato de "vampirizar" está ligado diretamente a necessidade de retirar de outrem a energia desejada. É importante salientar que não existem vampiros como os descritos nas lendas e histórias.

O ato de retirar a energia de outro está ligado ao ser humano e não a seres mitológicos. Dessa forma encontramos os chamados vampiros em qualquer ambiente.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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EDWARD CULLEN

Edward Cullen é um personagem fictício na série Twilight Saga, da escritora Stephenie Meyer. Edward aparece em destaque nos livros Twilight (Crepúsculo), New Moon (Lua Nova), Eclipse e Breaking Dawn (Amanhecer). Ele também é personagem de Midnight Sun, que não tem data prevista para ser publicado, mas contará a mesma história do primeiro livro da série, porém sob o ponto de vista de Edward. No cinema, Edward Cullen é interpretado pelo ator Robert Pattinson.

Edward nasceu como Edward Anthony Masen, no dia 20 de junho de 1901, sendo filho de Edward Senhor e Elizabeth Masen. Ele e seus pais contraíram a gripe espanhola durante a epidemia que devastava Chicago, Illinois em 1918. Órfão e quase morto pela doença, Edward foi transformado em vampiro por um dos médicos que cuidava dele, Carlisle Cullen, que agiu atendendo ao pedido da mãe de Edward. Daquele dia em diante, Carlisle cuidou de Edward como se fosse seu filho, ensinando-o a seguir uma doutrina moral diferente dos outros vampiros do universo fictício de Meyer. Seu modo de vida é centrado em recusar-se a pensar em humanos como comida e alimentar-se apenas de sangue de animais. Houve um período em que Edward abandonou este estilo de vida, passando a usar sua habilidade de ler mentes para alimentar-se daqueles que considerava merecedores da morte. No entanto, alguns anos depois ele se arrependeu e voltou a viver com Carlisle.

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Nos livros, Edward e sua família, que inclui Carlisle e Esme, suas figuras paternas, e seus irmãos adotivos Alice, Jasper, Rosalie e Emmett entram em conflitos com outros vampiros, por sua moralidade, ao se recusarem a beber sangue humano.

Uma fonte específica de conflito é o relacionamento amoroso de Edward com a humana Isabella Swan, mais conhecida por Bella. Edward sente-se responsável por proteger Bella.

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CREPÚSCULO

Quando Edward conhece Bella no livro Crepúsculo, ele fica fascinado com o odor de seu sangue, ao ponto de quase chegar a trair tudo aquilo que Carlisle havia lhe ensinado. Para impedir que as coisas saíssem do controle, ele fugiu para o Alaska, onde ficou temporariamente com outra família de vampiros que mantinha uma dieta semelhante a dos Cullen, eram os Denali. Ao voltar para Forks, determinado a não deixar Bella destruir tudo o que ele e sua família haviam construído em Forks, Washington, Edward tenta ter um relacionamento amistoso com Bella. No dia seguinte ao seu retorno, ele quase se expõe em uma demonstração de sua velocidade e força sobre-humana, ao impedir que Bella fosse atingida por um carro. Ela percebe suas habilidades e começa a desconfiar, embora Edward negue que exista qualquer coisa fora do comum. Eles se tornam amigos, mas acabam se apaixonando.

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LUA NOVA

Em Lua Nova, Edward e Alice preparam uma festa de aniversário para Bella, mas ela está chateada por se tornar aparentemente mais velha que ele, que sempre terá a aparência física de alguém de 17 anos. Durante sua festa de aniversário, Bella corta-se acidentalmente, e o instinto vampiro de Jasper, irmão de Edward, faz com que a ataque irracionalmente.

Embora não tenha tido nenhuma consequência grave, isso lembrou a Edward de que Bella nunca estará a salvo enquanto eles mantiverem um relacionamento. Acreditando que está fazendo o melhor para ela, Edward convence-a de que não a ama e vai embora de Forks com todos os Cullen.

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ECLIPSE

Edward e Bella estão juntos novamente, mas a amizade de Bella com Jacob Black desagrada-o, pois Jacob é um lobisomem, inimigo mortal dos vampiros. Ele também sabe que Jacob está apaixonado por ela. Ele se preocupa profundamente com a volta de Victoria, já que sabem que ela quer vingar a morte do parceiro, James, matando Bella.

Começa então uma guerra, onde os vampiros e os lobisomens acabam se aliando para tentar proteger Bella e destruir a Victoria e aos vampiros que havia criado. Na batalha final, Edward acaba matando Victoria diante de Bella. Alguns vampiros mandados pelos Volturi aparecem, mas Carlisle garante para eles que Bella logo será transformada. Diante disso, Bella acaba aceitando o pedido de casamento de Edward.

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AMANHECER

Bella e Edward realizam seus planos de casamento. Na Lua de mel. Bella engravida. Sabendo que o feto é meio-vampiro e está sugando o sangue de Bella, ele tenta convencê-la à fazer um aborto, mas ela não aceita. Quando a criança nasce, é chamada de Renesmee Cullen. Edward salva a vida de Bella, transformando-a em vampira após o parto, quando quase morre.

Edward é descrito por Bella como tendo uma beleza inumana.

Sua pele é como "mármore", muito pálido, frio, e brilha na luz do sol. Seu cabelo é cor de bronze, tom que herdou de sua mãe biológica. Seus olhos, antes verdes, são descritos agora como parecidos a topázio líquido dourado, exceto quando está com

"sede" e eles ficam pretos. Tem aproximadamente 1,84m de altura. Ele possui força e agilidade sobre-humanas, sendo o mais rápido de todos os Cullen. Em Twilight, ele explica que os vampiros não precisam respirar, mas é desconfortável perder o olfato. Não consegue digerir "comida normal", já que seu organismo não está preparado para ingerir esse tipo de alimento e, se o fizer, ficará preso em seu organismo, a menos que consiga colocá-lo para fora. Como os outros vampiros, é incapaz de dormir.

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Edward Cullen possui dom de ler mentes. Carlisle e Edward tem uma teoria de que os dons que certos vampiros possuem são vestígios aprimorados de talentos de possuíam quando humanos. Edward consegue ouvir somente os pensamentos que a pessoa tem no exato momento em que "está em sua cabeça", e pode fazê-lo mesmo que esteja a quilômetros de distância, dependendo do quanto ele conhece a "voz mental"

dessa pessoa. Até Breaking Dawn, a única exceção ao seu dom é Bella Swan, e para mantê-la a salvo, ele a vigia pela mente de pessoas próximas a ela.

RELAÇÕES AMOROSAS

Bella

Bella é a primeira e única namorada de Edward. Ele possui uma imensa atração pelo sangue da garota, tornando muito difícil que fique perto dela. No início de Crepúsculo, Edward se afasta de Bella com a intenção de protegê-la, mas acaba se apaixonando por ela apesar de seus receios. Por isso, Edward se acha extremamente egoísta, por saber que deve ficar longe dela, para sua própria segurança, embora não consiga fazê-lo.

Edward não quer que Bella se torne vampira, embora esta deseje profundamente se tornar uma, porque ele acredita que vampiros não possuem alma.

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Rosalie

Rosalie Hale foi transformada em vampira por Carlisle após ser encontrada quase morta em uma rua. Ela possui longos cabelos louros e é descrita como a mais bela mulher do mundo. Carlisle tinha a esperança de que ela se tornasse uma companhia romântica para Edward. Só que os sentimentos dos dois acabaram sendo fraternais e, dois anos depois, Rosalie se apaixona por Emmett Cullen. Edward diz que Rosalie é irritante, embora eles cuidem um do outro como irmãos.

Tanya

Tanya é uma vampira de cabelos louro-avermelhados que vive em Denali, Alaska com sua família, outro grupo que vive como os Cullen. Ela apresenta interesse por Edward quando eles se conhecem, mas ele a rejeita de uma maneira educada. Mais tarde, Edward diz a Bella que Tanya não apresenta perigo ao relacionamento deles, deixando bem claro que ele a prefere, uma vez que, nas palavras dele, "prefere as morenas".

Fonte:

http://meadd.com/ec/news/298528

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Literatura: os favoritos de Edward Cullen.

O Morro dos Ventos Uivantes e Romeu e Julieta

O clássico O Morro dos Ventos Uivantes, foi publicado pela editora Lua de Papel em uma edição especial para agradar aos leitores da saga Crepúsculo.

Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixe rastros de ira e vingança. “Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff”, diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos. O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas, inclusive dos belos personagens de Stephenie Meyer.

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“Se o amor dela morresse, eu arrancaria seu coração do peito e beberia seu sangue.”

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ROMEU E JULIETA

WILLIAM SHAKESPEARE

Em Verona, na Itália, por volta do ano 1500, dois jovens (Romeu e Julieta), que apesar de serem provenientes de famílias rivais, se apaixonam. Nesta história as lutas de espada, o disfarce, os equívocos, a tragédia; o humor e a linguagem da paixão simbolizam, no seu conjunto, o amor verdadeiro. Duas poderosas famílias (os Montequios e os Capuletos) são inimigas há muitos anos. O velho Capuleto, pai de Julieta, dá uma grande festa para a qual convida todos os amigos da família. Como é evidente, a família dos Montequios não faz parte da lista dos convidados. Entretanto, como Romeu Montagues anda interessado em Rosaline, uma jovem que foi convidada para a festa e arranja um plano para podê-la ver durante essa festa. Assim, Romeu entra disfarçado na casa dos inimigos da sua família. Já lá dentro, a sua atenção vai para Julieta, e não para Rosaline. Apaixona-se de imediato e fica muito desiludido quando sabe que Julieta é uma Capuleto.

Fonte:http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_r…

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The Song

CLAUDE DEBUSSY

Clair de Lune

Assíduo frequentador da belle époque parisiense, Achille- Claude Debussy se tornaria um dos principais articuladores da revolução artística no final do século 19. Nascido em Saint Geman en Laye, cidade próxima a Paris, no dia 22 de agosto de 1862, era o primogênito do casal Victorine Josephine Sophie Manoury e Manuel Achille Debussy. Após a falência dos negócios de seu pai, que comercializava porcelanas, mudou-se com a família para a capital francesa, onde iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade.

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A primeira professora e incentivadora foi Madame Mauté de Fleurville, uma exímia pianista que havia sido aluna de Chopin e sogra do poeta Paul Verlaine. Aos 11 anos, Debussy já frequentava o Conservatório Superior de Paris, onde chamou a atenção de seus mestres, Ernest Giraud e Albert Lavignac, pela criatividade. O talento promissor de Debussy chegou aos ouvidos da milionária russa Nadezhda Von Meck, conhecida por ser protetora de Tchaikovsky. Em 1879, aos 17 anos, o jovem músico foi convidado por ela a integrar, como pianista, o trio musical que apadrinhava.

Debussy excursionou por toda a Europa. Adquiriu experiência profissional e teve a oportunidade de conhecer grandes nomes como Wagner e Liszt. Após essa turnê, voltou ao conservatório francês com o objetivo de estudar composições e concorrer ao Grande Prêmio de Música de

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Roma, considerado um dos mais importantes concursos europeus da época. A vitória veio em 1884, com a cantata O filho pródigo. Como prêmio, recebeu a cobiçada bolsa de estudos na capital italiana. Durante três anos, Debussy viveu na Itália, frequentou a alta sociedade na Vila Médici e usufruiu da vasta biblioteca que a academia oferecia.

Debussy tornou-se inimigo das grandes orquestras, passando a dar mais importância aos acordes isolados, timbres, pausas e ao contraste entre registros. Queria compor com liberdade, fora das regras tradicionais. Apesar de classificar Wagner como extravagante, sofreu grande influência do compositor alemão, principalmente na sua concepção do drama lírico. Este traço é marcante nas cantatas La demoiselle élue (1888), Musique javanese à Paris (1889) e Cinq poemes Baudelaire (1889).

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Debussy casou-se em 1899, com a costureira Rosalie Texier. O relacionamento durou apenas cinco anos. Em meio a um tumultuado divórcio, Rosalie tentou o suicídio ao saber que o ex-marido tinha outra mulher, a rica e sofisticada Emma Bardac. O reconhecimento de Debussy como compositor só aconteceu em 1902, com a estreia da ópera Pélleas et Mélisande, em Paris. Casou-se então pela segunda vez, com Bardac, com quem teve uma filha, Claude-Emma, em 1905. No mesmo ano, escreveu sua mais famosa obra sinfônica, La Mer, que é a impressão musical da imagem e do som do oceano. Em homenagem à filha, produziu também a suíte Children's corner (1906-1908), para piano. Os anos finais de sua vida foram em Paris, marcados pelo aparecimento de um câncer, que o levou à morte no dia 25 de março de 1918.

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FRASES DE EDWARD

Declarações de Amor

“Bella, eu não posso viver num mundo onde você não exista.”

Edward Cullen

- “Deixa-me nervoso… ficar longe de você.”

- “Você é a coisa mais importante pra mim agora. A coisa mais importante que eu já tive”.

- “Eu posso não ser humano, mas eu sou homem”.

- “Você é a minha vida. Você é a única coisa que eu me incomodaria em perder”.

- “Ele te chamou de bonita. Isso é praticamente um insulto, pelo jeito como você está hoje. Você está muito mais que linda”.

- “Eu estou aqui, e eu te amo. Eu sempre amei você, e eu sempre te amarei. Eu estava pensando em você, vendo o seu rosto em minha mente, durante cada segundo em que estive longe. Quando eu te disse que não te queria, aquele foi o tipo mais negro de blasfêmia”.

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- “Você realmente tem alguma ideia do quanto é importante pra mim? Algum conceito do quanto eu te amo?”.

- “Eu volto logo pra que você não precise sentir a minha falta.

Tome conta do meu coração – eu o deixei com você”.

- “Você é… bem, você não é exatamente o amor da minha vida, porque eu espero te amar por muito mais tempo que isso. O amor da minha existência”.

- “Durma minha Bella. Tenha sonhos felizes. Você é a única que já tocou meu coração. Ele será sempre seu. Durma meu único amor”.

- “Traga suas algemas – sou seu prisioneiro”

- “Você não pode me fazer ir pra um lugar onde você não vai estar. Essa é a minha definição de inferno”.

- “Somente um vampiro poderá te amar eternamente”

- “Você é minha vida agora.”.

- “O leão se apaixonou pelo cordeiro.”.

Fonte:

thetwilightcrazy.wordpress.com/.../especial-de-aniversario-edward-cullen-as- frases-mais-lindas-ditas-por-ele/

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A gente só quer falar de amor. É somente isto.

Um beijo da Gabi.

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Conheça também:

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Muitos mais desenhos e fotos da Saga Crepúsculo em:

http://twilightluzeescuridao.blogspot.com.br/2011/06/mais-uns-desenhos-deviantart.html

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I see you at the movies ...

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Referências

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