Proposta dos Proposta dos Proposta dos Proposta dos Metalúrgicos
Metalúrgicos Metalúrgicos
Metalúrgicos:::: FORÇA SINDICAL E FORÇA SINDICAL E FORÇA SINDICAL E FORÇA SINDICAL E
PARA O NOVO REGIME PARA O NOVO REGIME PARA O NOVO REGIME PARA O NOVO REGIME
ÍNDICE DE C ÍNDICE DE C ÍNDICE DE C
ÍNDICE DE CONTEÚDO NACIONAL ONTEÚDO NACIONAL ONTEÚDO NACIONAL ONTEÚDO NACIONAL
PRODUZIDOS NO BRASIL PRODUZIDOS NO BRASIL PRODUZIDOS NO BRASIL PRODUZIDOS NO BRASIL
Outubro
Proposta dos Proposta dos Proposta dos
Proposta dos Trabalhadores Trabalhadores Trabalhadores Trabalhadores
FORÇA SINDICAL E FORÇA SINDICAL E FORÇA SINDICAL E
FORÇA SINDICAL E CNTM CNTM CNTM CNTM
PARA O NOVO REGIME PARA O NOVO REGIME PARA O NOVO REGIME
PARA O NOVO REGIME AUTOMOTIVO AUTOMOTIVO AUTOMOTIVO:::: AUTOMOTIVO
ONTEÚDO NACIONAL ONTEÚDO NACIONAL ONTEÚDO NACIONAL
ONTEÚDO NACIONAL PARA OS V PARA OS V PARA OS V PARA OS VEÍCULOS EÍCULOS EÍCULOS EÍCULOS PRODUZIDOS NO BRASIL
PRODUZIDOS NO BRASIL PRODUZIDOS NO BRASIL PRODUZIDOS NO BRASIL
Outubro 2011
Propostas e estratégias para o movimento CNTM
Os Metalúrgicos que atuam na
automotiva e de autopeças, ligados a Força Sindical
defesa dos trabalhadores e na melhoria das relações de trabalho
A representação de classe dos Metalúrgicos da cadeia automotiva entende que o diálogo entre os atores sociais, através d
competitividade setoriais, pavimenta um importante percurso efetivação da Política Industrial (regime au
Na visão dos Metalúrgicos, a Política industrial só
em conta, na sua formulação, as experiências acumuladas d automotivos anteriores (limites e avan
o sucesso da Política Industrial, depende da mudança de conduta dos agentes econômicos.
Propostas e estratégias para o movimento sindical - CNTM
que atuam nas cadeias produtivas da industria ligados a Força Sindical têm envidado esforços na defesa dos trabalhadores e na melhoria das relações de trabalho.
A representação de classe dos Metalúrgicos da cadeia automotiva que o diálogo entre os atores sociais, através dos conselhos de
setoriais, pavimenta um importante percurso não só para a da Política Industrial (regime automotivo) mas para seu sucesso.
lúrgicos, a Política industrial só terá êxito, se levar as experiências acumuladas dos regimes (limites e avanços), sobretudo, estão convencidos que depende da mudança de conduta dos agentes
este sentido, c governo e com cadeia automotiva
PARA CONTEÚDO NACIONAL - NOVO REGIME AUTOMOTIVO 2011
A proposta tem como objetivo aperfeiçoar as medidas que vis incrementar o índice de conteúdo local
automotivas e de veículos no Brasil.
Diante :
o Do caráter proativo da política industrial
principalmente em setores dinâmicos como o setor automotivo e toda a cadeia produtiva;
o Dos limites observados nos regimes automotivos anteriores;
o Das experiências exitosas no setor automotivo em décadas anteriores principalmente na fase de implementação
a criação do Grupo Executivo para a Indústria Automobilística GEIA e das Câmaras setoriais (década de 1990)
o Da experiência brasileira recente no setor de petróleo e naval Prospecção e Extração de Petróleo em águas pr
o Da experiências brasileira recente no setor de informática Produção de Tablets;
N
, com o firme propósito de contribuir com o governo e com os setores econômicos que compõem a cadeia automotiva, apresentamos a seguinte PROPOSTA
NOVO REGIME AUTOMOTIVO 2011
A proposta tem como objetivo aperfeiçoar as medidas que visam conteúdo local/regional na produção de peças e de veículos no Brasil.
o caráter proativo da política industrial (Plano Brasil Maior) principalmente em setores dinâmicos como o setor automotivo e
os limites observados nos regimes automotivos anteriores;
Das experiências exitosas no setor automotivo em décadas anteriores principalmente na fase de implementação do setor com Grupo Executivo para a Indústria Automobilística – e das Câmaras setoriais (década de 1990)
Da experiência brasileira recente no setor de petróleo e naval–
Prospecção e Extração de Petróleo em águas profundas;
Da experiências brasileira recente no setor de informática -
Propomos:
• Criação do conceito de “conteúdo nacional tecnológico
agregar sobre as obrigações de conteúdo nacional já existentes, um percentual mínimo para itens ligados à eletrônica embarcada e a tecnologias de segurança. O
inserido no Regime Automotivo e no BNDES
critérios ligados ao peso e ao valor monetário final dos veículos, pouco importando o tipo de produto que será produzido aqui n
será importado;
• Revisão no cálculo do conteúdo
para o estabelecimento do conteúdo nacional mínimo atualmente no valor de venda final do
fabril. O principal objetivo dessa medida é dar mais visibilidade para o processo fabril. Reduzir a diferença do que é estipulado na legislação (Decreto no 7.567 de Setembro de 2011) e o que acontece na prática.
Por exemplo: O decreto referido acima determina o limite mínimo de 65% de conteúdo regional médio para cada empresa, contudo, na prática o conteúdo regional equivale apenas a
produzido (compras reais realizadas pelas montadoras), enquanto que cerca de 35% do total do veículo podem ser importados.
abaixo)
Como é Hoje (65% Conteúdo
Nacional
Custo de Produção 14%
Custo de Administração* 30%
Peças Importadas 35%
Peças Nacionais*** 21%
*Gestão Marketing e Lucro ** Estimativa realizada sem impostos realizadas pelas montadoras
Criação do conceito de “conteúdo nacional tecnológico” com vistas a agregar sobre as obrigações de conteúdo nacional já existentes, um para itens ligados à eletrônica embarcada e a O atual conceito de conteúdo nacional inserido no Regime Automotivo e no BNDES, levam em considerações critérios ligados ao peso e ao valor monetário final dos veículos, pouco ndo o tipo de produto que será produzido aqui no Brasil e o que
Revisão no cálculo do conteúdo regional- Substituir o atual parâmetro para o estabelecimento do conteúdo nacional mínimo, (baseado valor de venda final do veículo), pelo custo do processo . O principal objetivo dessa medida é dar mais visibilidade para o Reduzir a diferença do que é estipulado na legislação 7.567 de Setembro de 2011) e o que acontece na prática.
: O decreto referido acima determina o limite mínimo de de conteúdo regional médio para cada empresa, contudo, na prática o conteúdo regional equivale apenas a 21% do total do veículo produzido (compras reais realizadas pelas montadoras), enquanto que, do total do veículo podem ser importados. (ver quadro
Como é Hoje Conteúdo Nacional)
Nossa Proposta (80% conteúdo nacional)
14% 14%
30% 30%
35% 20%
21% 36%
** Estimativa realizada sem impostos *** Compras reais de autopeças
Essa diferença ocorre devido metodologia de cálculo do conteúdo médio regional, a base de cálculo leva em conta o faturamento de cada montadora e não o valor gasto com os componentes que compõem
• Elevação do conteúdo regional de 65% para 80%
percentual de 65% de conteúdo regional do total do veículo, corresponde na prática a 21% do total do veículo. Nesse sentido propomos a elevação da exigência mínima de 65% do
regional para 80%. Com essa medida estimamos uma elevação, na prática, do conteúdo regional médio, de 21% (atuais) para 36% do total do veículo;
• Revisão da classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul Essa medida visa aperfeiçoar o acom
exportações. (setor automotivo e autopeças). A NCM necessita de desagregação e maior detalhamento, tendo em vista que a metodologia atual não lista pormenorizadamente os itens. Em muitos casos a NCM coloca grandes segmentos de
item “outros”, exemplo no caso de item outras cruzetas representa
Outro objetivo importante da revisão da NCM é detectar estratégias adotadas por países que lançam mão de outros países (terceiros) para burlar as regras comerciais e exportar produtos, essa prática é conhecida como triangulação;
ssa diferença ocorre devido metodologia de cálculo do conteúdo médio regional, a base de cálculo leva em conta o faturamento de cada montadora e não o valor gasto com os componentes que compõem os veículos;
Elevação do conteúdo regional de 65% para 80% - Como visto acima, o percentual de 65% de conteúdo regional do total do veículo, corresponde na prática a 21% do total do veículo. Nesse sentido propomos a elevação da exigência mínima de 65% do conteúdo regional para 80%. Com essa medida estimamos uma elevação, na prática, do conteúdo regional médio, de 21% (atuais) para 36% do total
Revisão da classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM aperfeiçoar o acompanhamento das importações e s. (setor automotivo e autopeças). A NCM necessita de desagregação e maior detalhamento, tendo em vista que a metodologia atual não lista pormenorizadamente os itens. Em muitos casos a NCM coloca grandes segmentos de peças e componentes no exemplo no caso de peças denominadas cruzetas, o
representa milhões de reais.
objetivo importante da revisão da NCM é detectar estratégias adotadas por países que lançam mão de outros países (terceiros) para erciais e exportar produtos, essa prática é
;
• Desenvolvimento/aprimoramento de metodologia de monitoramento/auditagem -
assegurar o compromisso com a aquisição regional metodologia de monitoramento e auditoria cumprimento do conteúdo regional/
• Disciplinar os gastos com investimento em atividade de inovação pesquisa e de desenvolvimento tecnológico de produto no País, correspondentes a pelo menos meio por cento da receita bruta total de venda de bens e serviços, para
o Desenvolver projetos de implantação de infraestrutura destinados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Centros/Parque tecnológicos
no setor automotivo e de autopeças
montadoras) que tenham como objetivo a solução de gargalos tecnológicos/ambientais
o Desenvolver programa nacional de formação e qualificação profissional que articule
qualificação profissional;
setor;
o Criar ambiente de inovação
Desenvolvimento/aprimoramento de metodologia de As instituições responsáveis (governo) por ompromisso com a aquisição regional deverão contar com monitoramento e auditoria para garantir o
regional/local;
Disciplinar os gastos com investimento em atividade de inovação, de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico de produto no País, pelo menos meio por cento da receita bruta total de
, para:
Desenvolver projetos de implantação de infraestrutura destinados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação tecnológicos nos moldes do CTA, Embrapa;)
or automotivo e de autopeças (porém externos as que tenham como objetivo a solução de gargalos /ambientais;
Desenvolver programa nacional de formação e qualificação profissional que articule educação básica, educação técnica, qualificação profissional; profissional e sistema de inovação do
Criar ambiente de inovação focado nas empresas sistemistas;
• Estímulo aos Veículos Projetados E Desenvolvidos Pela Engenharia Nacional
• Criação de um programa tributário especial
concedidos incentivos tributários previstos na MP 540/2011 somente para os veículos que foram ou vierem a ser projetos e desenvolvidos no Brasil, incluindo design, motores, transmissão, eixos e etc. Propõe-
montadora tenha pelo menos 1 veículo projetado e desenvolvido pela engenharia no país, de tal modo que se agregue valor nacional ao produto e se envolva o conjunto da cadeia produtiva em processos cooperativos (co
• Contrapartidas Trabalhistas Relacionadas A Benefícios Fisc Financiamentos Especiais
• Unificação da data-base para todas negociações coletivas do setor;
• Unificação do piso salarial Automotivo;
• Implementação da redução da jornada de trabalho sem redução de salários para 40 horas semanais;
• Manutenção do nível de emprego direto em todas as plantas anteriormente instaladas durante a vigência dos incentivos concedidos no Regime automotivo;
• Processos de reestruturação produtiva deverão ser previamente negociados com os respectivos Sindicatos;
• Elaboração de uma pauta de reivindicação unificada (ex.:CIPA, Cesta Básica, benefícios);
os Veículos Projetados E Desenvolvidos Pela Engenharia
programa tributário especial, no qual serão concedidos incentivos tributários previstos na MP 540/2011 somente para os veículos que foram ou vierem a ser projetos e desenvolvidos no Brasil, incluindo design, motores, transmissão, -se que seja fixada meta de que cada montadora tenha pelo menos 1 veículo projetado e desenvolvido pela engenharia no país, de tal modo que se agregue valor nacional ao produto e se envolva o conjunto da cadeia produtiva em processos cooperativos (co-design);
Contrapartidas Trabalhistas Relacionadas A Benefícios Fiscais E
para todas negociações coletivas do setor;
Unificação do piso salarial - Criação do Piso Nacional do Setor
Implementação da redução da jornada de trabalho sem redução de salários para 40 horas semanais;
o nível de emprego direto em todas as plantas anteriormente instaladas durante a vigência dos incentivos concedidos
Processos de reestruturação produtiva deverão ser previamente negociados com os respectivos Sindicatos;
Elaboração de uma pauta de reivindicação dos trabalhadores do setor CIPA, Cesta Básica, benefícios);
• Combater a terceirização no seto
• Direito à Sindicalização;
• Direito à organização no local de trabalho;
Combater a terceirização no setor;
Direito à organização no local de trabalho;
Assinam a presente proposta os Sindica
filhados a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos CNTM que possuem na suas respectivas bases territoriais, plantas automotivas.
Paulo Pereira da Silva Presidente da Força Sindical
Mônica Veloso Presidenta da CNTM/FS
Miguel Eduardo Torres Vice - Presidente Força Sindical
Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
Sérgio Butka
Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Aparecido Inácio da Silva Sindicato dos Metalúrgicos de
Valcir Quebra Mola Ascari Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí
Ernane Geraldo Dias Sindicato dos Metalúrgicos de Sete L
Renato Soares Ramos
Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense
Assinam a presente proposta os Sindicatos ligados da Força Sindical, Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos - que possuem na suas respectivas bases territoriais, plantas
Paulo Pereira da Silva Presidente da Força Sindical
Mônica Veloso Presidenta da CNTM/FS
Miguel Eduardo Torres
Força Sindical e Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
Sérgio Butka
o dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Aparecido Inácio da Silva
Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul - SP
Valcir Quebra Mola Ascari
Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí – RS
Ernane Geraldo Dias
Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas-MG
Renato Soares Ramos
Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense -RJ
Carlos Albino Rezende Júnior Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão
Nivaldo Ferreira d
Sindicato dos Metalúrgicos de Anápolis
José Fernandes
Sindicato dos Metalúrgicos de Acarape
José Luis Ribeiro
Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba
Carlos Albino Rezende Júnior
Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão- GO
Nivaldo Ferreira de Souza
Sindicato dos Metalúrgicos de Anápolis - GO
José Fernandes de Lima
to dos Metalúrgicos de Acarape -CE
José Luis Ribeiro
Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba