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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EMERJ

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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO – – EMERJ EMERJ

Disciplina: Direito Penal Professor: Felipe Caldeira

(felipe.caldeira@gmail.com)

Tema: “Crimes patrimoniais na jurisprudência do STF e do STJ”.

No dia 24 de dezembro de 2005, Sandro, desempregado e decidido a presentear seu filho no Natal, abordou Jorge, que saía de uma loja de brinquedos com o presente de seu filho, apontou a sua arma de fogo e exigiu a entrega do brinquedo. Jorge, pensando tratar-se de uma arma de brinquedo, ignorou Sandro que, contrariado, efetuou um disparo para o alto, assustando diversas pessoas e intimidando Jorge, que imediatamente entregou o presente. Em seguida, Sandro empreendeu fuga e, momentos antes de ser preso em flagrante por policiais militares que realizavam patrulhamento ostensivo nas proximidades, lançou a arma de fogo em um rio. Sandro foi denunciado pelo crime de roubo majorado (artigo 157, § 2º, I, do Código Penal),sendo a denúncia recebida pelo juízo competente.

Concluída a instrução criminal, o Ministério Público requereu a condenação de Sandro nos exatos termos da denúncia, uma vez que a sua conduta se enquadraria perfeitamente no tipo penal previsto no artigo 157, §2º, I, do Código Penal, e, apesar de a arma de fogo não haver sido encontrada, o acusado teria efetuado disparo, conforme o relato de testemunhas e do ofendido, o que comprovaria a sua potencialidade lesiva e dispensaria a necessidade de sua apreensão.

A defesa, por sua vez, pugnou pela desclassificação da forma majorada do roubo para a sua forma simples (artigo 157, caput, do Código Penal), uma vez que a arma de fogo não foi apreendida para que sua potencialidade lesiva fosse aferida, o que não poderia ser suprido pela prova testemunhal e oitiva do ofendido, e pelo reconhecimento da forma tentada, ante a imediata perseguição e prisão de Sandro.

(2)

PERGUNTAS ELEMENTOS DA DEMANDA

QUEM/DE QUEM? MP SANDRO

O QUÊ? condenação desclassificação

art. 157, §2º, V art. 157, caput

reconhecimento da tentativa art. 14

POR QUÊ? Emprego de arma Sem prova pericial

Inversão da posse Sem posse desvigiada

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.1. Relevância do estudo

Noticiado nos informativos do STF (549, 547, 542, 541, 536 e 529)

Noticiado nos informativos do STJ (244);

Questão atual e polêmica; e

Questão de concursos

(3)

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.1. Relevância do estudo

MP/RO – Promotor – 2008: QUESTÃO 2, assertiva “I”

Julgue os itens subseqüentes, relativos a crimes contra o patrimônio.

I Segundo entendimento mais recente do STJ, para caracterizar a causa de aumento de pena prevista no CP no que concerne ao emprego de arma no crime de roubo, não há a necessidade de se apreender e realizar perícia na arma para constatar sua potencialidade lesiva, podendo o seu emprego ser demonstrado pela prova testemunhal.

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma

É necessária a apreensão da arma de fogo

para a incidência da majorante prevista no

inciso I, do § 2º??????

(4)

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a

confissão do acusado.

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma

Art. Art. 167. 167. Não sendo Não sendo possí poss ível vel o exame o exame de de corpo

corpo de delito de delito, , por por haverem haverem desaparecido desaparecido os os

vestí vest ígios gios, a , a prova prova testemunhal testemunhal poderá poder á suprir- suprir -

lhe lhe a falta a falta. .

(5)

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma

1ª CORRENTE: SIM – circunstância objetiva (lesividade) (i) princípio da exclusiva proteção ao bem jurídicoque exige a potencialidade lesiva da arma, que é uma circunstância objetiva e somente se viabiliza mediante sua apreensão e conseqüente elaboração do exame pericial;

(ii) princípio da lesividade;

PERÍCIA = INDISPENSÁVEL

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma

1ª CORRENTE: SIM – circunstância objetiva (lesividade)

DOUTRINA: GUILHERME DE SOUZA NUCCI; LUIZ REGIS PRADO; DAMÁSIO; CEZAR ROBERTO BITTENCOURT; HELENO FRAGOSO; WEBER MARTINS; LUIZ FLAVIO GOMES.

JURISPRUDÊNCIA

STJ (informativo 345 – 6ª Turma)

(6)

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma

2ª CORRENTE (variante da 1ª corrente):

DEPENDE – circunstância objetiva (lesividade)

STF (HC 95142 de 5/12/2008no info. 529 e info. 542, 547 e 549Æ Turma)

Em regra, será necessária; exceção quando houver prova do disparo (ex: testemunhas).

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma Informativo 547

A Turma — invocando recente decisão proferida pelo Plenário do STF no HC 96099/RS (DJE de 10.3.2009) — indeferiu habeas corpus para assentar que para a caracterização da majorante prevista no art. 157, §2º, I, do CP não se exige que a arma de fogo seja periciada ou apreendida, desde que, por outros meios de prova, reste demonstrado o seu potencial lesivo. Na espécie, a impetração

pleiteava o afastamento da mencionada qualificadora, na medida em que a arma não fora devidamente apreendida para comprovar a existência, ou não, de sua lesividade. O Min. Celso de Mello, relator, acrescentou que, não obstante tivesse posição diversa a respeito da matéria, em respeito ao postulado da colegialidade, curvava-se à orientação Plenária.

HC 94616/SP, rel. Min. Celso de Mello, 19.5.2009. (HC-94616)

(7)

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.2. Problematização: necessidade de apreensão da arma

3ª CORRENTE: NÃO – circunstância subjetiva (intimidação) (i) quando as demais provas constantes dos autos são firmes sobre sua efetiva utilização(não implica disparo ou potencialidade) na prática da conduta criminosa.

JURISPRUDÊNCIA STF (JB e HG – info. 541) STJ (informativo 333 – 5ª Turma) STJ súmula 174.

1 1 – – Roubo majorado (art. 157, Roubo majorado (art. 157, §2 § 2º º, , I, do CP)

I, do CP)

1.3. Postura do Supremo Tribunal Federal 1ª1ª TurmaTurma(info. 529)(info. 529)

2

2ªªcorrentecorrente(“(“DEPENDEDEPENDE””): RL, MD, CL, MA e CB.): RL, MD, CL, MA e CB.

2ª2ª TurmaTurma(info. 541)(info. 541)

2ª2ªcorrentecorrente(“(“DEPENDEDEPENDE””): CP e EG.): CP e EG.

3

3ªªcorrentecorrente(“(“NÃONÃO””): HG e JB.): HG e JB.

(8)

CONCLUSÕES CONCLUSÕES

(i) A questão é extremamente controvertida.

(ii) Concurso/maioria dos julgados noticiados nos informativos: 2 entendimento (“DEPENDE”).

(iii) Tribunal Pleno do STF.

PERGUNTAS ELEMENTOS DA DEMANDA

QUEM/DE QUEM? MP SANDRO

O QUÊ? condenação desclassificação

art. 157, §2º, V art. 157, caput

reconhecimento da tentativa art. 14

POR QUÊ? Emprego de arma Sem prova pericial

Inversão da posse Sem posse desvigiada

STF e STJ Æ roubo majorado, pois há prova do

disparo (testemunhas e vítima)

(9)

2 – 2 – Consumaç Consuma ção do crime de roubo ão do crime de roubo

2.1. Relevância do estudo

Noticiado nos informativos do STF (520, 425);

Noticiado nos informativos do STJ (244);

Questão atual e polêmica;

Questão de concursos

2 2 – – Consumaç Consuma ção do crime de ão do crime de roubo

roubo

2.1. Relevância do estudo

MP/RO – Promotor – 2008: QUESTÃO 2, assertiva “I”

Julgue os itens subseqüentes, relativos a crimes contra o patrimônio.

IV A jurisprudência do STF quanto à consumação do furto é mais rígida que a do STJ, pois exige a saída da coisa da chamada esfera de vigilância da vítima.

(10)

2 2 – – Consumaç Consuma ção do crime de ão do crime de roubo

roubo

2.2. Momento consumativo do crime de roubo 1º entendimento

STJ, SEXTA TURMA, INFORMATIVO 244

O delito de roubo se consuma quando a coisa subtraída passa para o poder do agente, mesmo que num curto espaço de tempo, independente de a res permanecer sobre a posse tranqüila do agente. .

2 2 – – Consumaç Consuma ção do crime de ão do crime de roubo

roubo

2.2. Momento consumativo do crime de roubo 1º entendimento

STF, PRIMEIRA TURMA, INFORMATIVO 520

A Turma reafirmou a orientação desta Corte no

sentido de que a prisão do agente ocorrida logo

após a subtração da coisa furtada, ainda que sob

a vigilância da vítima ou de terceira pessoa, não

descaracteriza a consumação do crime de roubo.

(11)

2 2 – – Consumaç Consuma ção do crime de ão do crime de roubo

roubo

2.2. Momento consumativo do crime de roubo

1º entendimento

CONSUMAÇÃO = INVERSÃO DA POSSE

2 2 – – Consumaç Consuma ção do crime de ão do crime de roubo

roubo

2.2. Momento consumativo do crime de roubo 2º entendimento

A consumação do crime de roubo com a

efetiva inversão da posse, esta que deve ser

desvigiada, mansa e pacífica, e não apenas

momentânea.

(12)

2 2 – – Consumaç Consuma ção do crime de ão do crime de roubo

roubo

2.2. Momento consumativo do crime de roubo

2º entendimento

CONSUMAÇÃO = INVERSÃO DA POSSE + DISPONIBILIDADE

PERGUNTAS ELEMENTOS DA DEMANDA

QUEM/DE QUEM? MP SANDRO

O QUÊ? condenação desclassificação

art. 157, §2º, V art. 157, caput

reconhecimento da tentativa art. 14

POR QUÊ? Emprego de arma Sem prova pericial

Inversão da posse Sem posse desvigiada

STF e STJ Æ roubo consumado, pois houve a

inversão da posse.

(13)

SOLUÇÃO DO CASO CONCRETO

STF e STJ Æ roubo majorado pelo emprego de arma (artigo 157, § 2, inciso I) consumado.

3 – 3 – Recepç Recep ção qualificada (art. 180, ão qualificada (art. 180, § § 1 1 º º , do CP) , do CP)

3.1. Problematização

(i) Tentativa, nas instâncias inferiores, da combinação entre os preceitos primário e secundário do caput e do § 1º, do art.

180, do CP, com fundamento no princípio da proporcionalidade.

(ii) No HC 92525 (info. 500), o Min. Celso de Mello, relator, admitiu. Posteriormente, MPF opina pela inadmissibilidade.

Ainda não foi julgado.

(iii) No HC 97344 (info. 546), a 2ª Turma indeferiu o pedido.

6T STJ (info 383)

(14)

3 – 3 – Recepç Recep ção qualificada (art. 180, ão qualificada (art. 180, § § 1 1 º º , do CP) , do CP)

3.2. Problematização

Possibilidade

Possibilidadede de combinacombinaççãoãode leis ou de leis ou lex tertalex terta

1º entendimentoentendimento (MAJORIT(MAJORITÁÁRIO: STF, Juarez Tavares, Nilo Batista, Assis RIO: STF, Juarez Tavares, Nilo Batista, Assis Toledo, N

Toledo, Néélson Hungria, Heleno Fragoso, lson Hungria, Heleno Fragoso, AnibalAnibalBruno, Fernando Bruno, Fernando CapezCapez) ) nãonão, com , com fundamento no princ

fundamento no princíípio da legalidade e da separapio da legalidade e da separaçção e harmonia entre os ão e harmonia entre os Poderes.

Poderes.

2

º entendimentoentendimento (Cezar Roberto (Cezar Roberto BitencourtBitencourt, Frederico Marques, Dam, Frederico Marques, Damáásio de sio de Jesus,

Jesus, BasileuBasileu Garcia, Julio Garcia, Julio MirabeteMirabete, Rog, Rogéério rio Greco) Greco) sim, com fundamento no sim, com fundamento no princ

princíípio da benignidade, da dignidade da pessoa humana e da proporciopio da benignidade, da dignidade da pessoa humana e da proporcionalidade. nalidade.

Tendência em razão do constitucionalismo contemporâneo Tendência em razão do constitucionalismo contemporâneo..

OBS: POSIÇÃO DO EXAMINADOR DO MPRJ (diferente no caso do art. 33, § 4º, da Lei 11343/06).

3 – 3 – Recepç Recep ção qualificada (art. 180, ão qualificada (art. 180, § § 1 1 º º , do CP) , do CP)

3.2. Postura do Superior Tribunal de Justiça STJ, QUINTA TURMA, INFORMATIVO 381

Já o Min. Nilson Naves, à vista de precedente de sua relatoria, trazendo lições doutrinárias e refletindo sobre as imperfeições formais e materiais do mencionado §1º, fruto da Lei n. 9.426/1996, que, em suma, determina que o fato menos grave é apenado mais severamente, entendeu dever ser desconsiderado o preceito secundário do referido § 1º. [...]. HC 109.780-SP, Rel. originária Min. Jane Silva (Desembargadora convocada do TJ-MG), Rel. para acórdão Min. Nilson Naves, julgado em 16/12/2008.

(15)

3 – 3 – Recepç Recep ção qualificada (art. 180, ão qualificada (art. 180, § § 1 1 º º , do CP) , do CP)

3.3. Postura do Supremo Tribunal Federal

O Supremo Tribunal Federal (2ª Turma) se posicionou pela inadmissibilidade, pois:

(i) a conduta descrita no § 1º do art. 180 do CP é mais gravosa do que aquela do caput, porquanto voltada para a prática delituosa pelo comerciante ou industrial, que, em virtude da própria atividade profissional, possui maior facilidade para agir como receptador de mercadoria ilícita.

(ii) a modalidade qualificada do §1º abrangeria tanto o dolo direto quanto o eventual, ou seja, abarcaria a conduta de quem “sabe” e de quem “deve saber” ser a coisa produto de crime.

3 – 3 – Recepç Recep ção qualificada (art. 180, ão qualificada (art. 180, § § 1 1 º º , do CP) , do CP)

CRÍTICA

(16)

4 4 – – Furto e princ Furto e princ í í pio da pio da insignificância

insignificância

Adoção dos princípios no Direito Penal (furto, descaminho...)

4 4 – – Furto e princ Furto e princ í í pio da pio da insignificância

insignificância

Melhor forma de estudo:

(i) Furto de bem público

(ii) Furto de bem particular

(17)

4 4 – – Furto e princ Furto e princ í í pio da pio da insignificância

insignificância

4.1. Furto de bem público

STF, PRIMEIRA TURMA, INFORMATIVO 552

… a Turma indeferiuhabeas corpusno qual militar condenado pela prática do crime de furto qualificado (CPM, art. 240, §5º) — em virtude da subtração de um laptopque se encontrava em sala sujeita à administração militar(sala de sargenteação) — alegava a falta de justa causa para o prosseguimento da persecução penal, na medida em que se tratava de fato cuja conduta seria atípica. Entendeu-se que, sendo um bem pertencente ao patrimônio nacional, não se poderia aplicar o sufragado princípio da insignificância.

4 4 – – Furto e princ Furto e princ í í pio da pio da insignificância

insignificância

4.1. Furto de bem público

A jurisprudência do STF tem adotado o entendimento segundo o qual o princípio da insignificância é inaplicável quando o bem jurídico-penal tutelado tiver como objeto material o bem público.

Nestas hipóteses, o STF tem desconsiderado o critério objetivo do valor do dano causado à vítima.

(18)

4 4 – – Furto e princ Furto e princ í í pio da pio da insignificância

insignificância

4.1. Furto de bem particular

STJ, SEXTA TURMA, INFORMATIVO 229

A comprovação do baixo valor da coisa furtada constitui condição necessária para a aplicação do princípio da insignificância, contudo não é suficiente. O furto de barras de ferro no valor de R$ 250,00, apesar de ser pequeno o valor, constitui uma conduta bastante reprovável sob o ponto de vista de sua repercussão social. Assim, a Turma denegou a ordem. Precedente citado do STF: HC 84.412-SP, DJ

19/11/2004. RHC 16.425-SP, Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa, julgado em 16/11/2004. Sexta Turma.

4 4 – – Furto e princ Furto e princ í í pio da pio da insignificância

insignificância

4.1. Furto de bem particular

No caso de o objeto material se tratar de bem particular, a jurisprudência do STF e do STJ tem se inclinado no sentido de adotar um critério objetivo: o valor do dano material causado à vítima.

OBS: há jurisprudência no sentido de não considerar este critério

suficiente, devendo ser observado, no caso concreto, a reprovabilidade da conduta do autor do fato sob o ponto de vista de sua repercussão social.

Exemplo: furto de uma cruz de concreto de um túmulo no valor de R$

10,00????

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