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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA RENAN CÂNDIDO SOUZA DE LEMOS

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA

RENAN CÂNDIDO SOUZA DE LEMOS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, PESCA, ABASTECIMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DA

PREFEITURA DE AREIA BRANCA - RN

MOSSORÓ ANO 2017

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, PESCA, ABASTECIMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DA

PREFEITURA DE AREIA BRANCA - RN

Relatório de estágio apresentado a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.

Orientador: Prof. Dr. Josemir Gonçalves de Souza

Co-orientadora: Profa. Dra. Liz Carolina da Silva Lagos Cortes Assis

MOSSORÓ ANO 2017

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as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei

9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

L555e LEMOS, RENAN CÂNDIDO SOUZA DE.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA SECRETARIA

MUNICIPAL DE AGRICULTURA, PESCA, ABASTECIMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DA PREFEITURA DE AREIA BRANCA - RN / RENAN CÂNDIDO SOUZA DE LEMOS. - 2017.

52 f. : il.

Orientador: JOSEMIR DE SOUZA GONÇALVES.

Coorientadora: LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS.

Monografia (graduação) - Universidade Federal Rural do Semi-árido, Curso de Agronomia, 2017.

1. HIGIENE . 2. HORTA. 3. PRODUTOR. 4.

SANEAMENTO. I. GONÇALVES, JOSEMIR DE SOUZA, orient. II. ASSIS, LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES, co-orient. III. Título.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.

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que foi minha avó, mãe, amiga e a quem devo tudo que eu tenho até hoje.

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Agradeço aos familiares, em especial à minha avó, Matilde Rodrigues (in memorian) por toda a dedicação e esforço em me proporcionar uma educação de qualidade, sempre me mostrando a importância de uma formação superior e irmã e mãe, por sempre serem presentes.

Agradeço ao meu orientador, Josemir de Souza Gonçalves e à coorientadora, Liz Carolina de Assis Lagos Cortes Assis, pelas informações e apoio que me foram dados no decorrer do tempo de orientação, sempre me norteando, no que foi possível, a desenvolver o trabalho da melhor forma, com disciplina e cuidado.

Agradeço ao orientador do estágio Odilon Cabral, ao secretário de agricultura André Faria e, também, à prefeita Iraneide Rebouças por terem me dado à oportunidade de desenvolver este trabalho de conclusão de curso, durante a gestão a qual está à frente.

Agradeço, ainda, ao grupo que compõe o Plano Municipal de Saneamento Básico, por todo o ensinamento que me foi passado.

Agradeço à Banca Examinadora pela cautela e tempo disponibilizado na correção e aprimoramento destas informações aqui inseridas. Com certeza, esse tipo de ação tende a engrandecer o trabalho de qualquer estudante.

Agradeço à Ordem DeMolay, mais precisamente ao Capítulo Areia Branca, pela forma como me disciplinou, me moldando e aprimorando meu caráter para formar o cidadão que hoje sou. Também agradeço aos colegas que fiz durante todo esse tempo de universidade, sem precisar citá-los, pois as laudas não seriam suficientes. Não posso deixar de agradecer, ainda, aos amigos. Sim, estes foram essenciais nos momentos em que precisei me tranquilizar para que os trabalhos dessem certos, mesmo que fosse através de uma saída, um bate-papo de calçada. Estes foram, sem dúvida, fatores determinantes para concluir as atividades com sucesso. E por fim, mas não menos importante, agradeço a minha melhor amiga e companheira Meg, que foi minha fiel seguidora nesses cinco anos de curso, tendo estado comigo desde o início, e agora, ao chegar o fim, se fez mais presente ainda. Obrigado.

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“Si vis, potes, quia nil immortalibus arbum est”.

Autor desconhecido

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A Secretária de Agricultura da Prefeitura Municipal de Areia Branca desenvolve atividades ao longo de toda a Zona Rural, seja ela de cunho de distribuição de insumos, assim como, também, no desenvolvimento de assessoria técnica ao pequeno produtor. Areia Branca, por ser um município regido diretamente pela pesca e sal, tem a característica rural ainda um pouco desconhecida, a contar de como ela pode trazer rentabilidade. Esse relatório de estágio teve como prioridade elencar, de forma descritiva, todos os trabalhos desenvolvidos durante as trezentos e sessenta horas, em parceria com este órgão público. Diante tudo, é necessário considerar que foram desenvolvidas atividades nos mais variados âmbitos, no qual o curso de agronomia pode incluir-se. No decorrer dos meses de estágios, foi possível desenvolver um trabalho voltado através da extensão, através de visitas e, ainda, de elaboração de projetos relacionados às áreas de saneamento básico e de higiene sanitária em local público.

Palavras-chave: Higiene. Horta. Produtor. Saneamento.

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SMAPARH Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca, Abastecimento e Recursos Hídricos

Dr Doutor

PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico PMAB Prefeitura Municipal de Areia Branca CCZ

FUNASA

Centro de Controle de Zoonoses Fundação Nacional de Saúde

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1. INTRODUÇÃO --- 9

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO 2.1 – HORTA ORGÂNICA E JARDIM DIDÁTICO--- 10

2.2 – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO--- 12

2.3 – ORGANIZAÇÃO DO MERCADO PÚBLICO --- 13

3. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 3.1 – VISITA À HORTA ORGÂNICA --- 16

3.1.1 - Jardim didático --- 27

3.2 – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO--- 28

3.3 – ORGANIZAÇÃO DO MERCADO PÚBLICO --- 34

3.4 - OUTRAS ATIVIDADES VIVENCIADAS ---38

3.4.1 – Lagosta? Como pescar --- 38

3.4.2 – Entrega do Cadastro Ambiental Rural --- 39

3.4.3 – Capacitação sobre a Declaração de Aptidão ao Pronaf --- 41

3.4.4 – Elaboração de Projeto para abertura do Centro de Controle de Zoonoses --- 42

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS --- 46

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --- 47

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1 INTRODUÇÃO

A Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca, Abastecimento e Recursos Hídricos do Município de Areia Branca promove atendimento à população residente da Zona Urbana através de entrega de leite oriundo de programas governamentais e, também, à Zona Rural, onde presta assistência técnica ao pequeno produtor (com um número médio de 500 famílias) ofertando caminhões-pipa para tentar amenizar a falta de água nas comunidades e, ainda, atua na parte de recursos pesqueiros, tendo contato direto com a colônia de pescadores do município.

Durante todo o estágio o desenvolvimento das atividades giraram em torno das atividades foram desenvolvidas nas mais diversas áreas de atuação da Secretaria para que, com isso, fosse possível aprimorar o conhecimento adquirido na Universidade no curso de graduação em Agronomia.

O trabalho desenvolvido no mercado público foi gerado da necessidade em se fornecer uma melhoria de produto ao consumidor, principalmente na parte de resfriamento e acondicionamento; o desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico parte de uma necessidade local: tendo a cidade de Areia Branca um sistema rudimentar de abastecimento de água e, ainda, precariedade no que diz respeito ao saneamento propriamente dito; as visitas feitas à horta orgânica irão render benefícios, futuramente, ao pequeno e médio produtor, incentivando e fomentando o seu trabalho. Ainda, a partir destas visitas, se foi possível elencar suas maiores dificuldade, principalmente no que diz respeito aos atravessadores.

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2 REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1 HORTA ORGÂNICA E JARDIM DIDÁTICO

De acordo com a literatura, o ser humano aprendeu desde a pré-história a praticar a agricultura a fim de assegurar o seu sustento. Com o passar do tempo, esta técnica sofreu muitas modificações, passando a utilizar intensivamente defensivos agrícolas, fertilizantes, a irrigação e novas variedades maquinarias, o que acabou de certa forma agravando a degradação ambiental e a produção de riscos aos seres humanos. A aplicação indiscriminada dos defensivos agrícolas, por exemplo, acarretou inúmeros problemas, tanto para saúde dos aplicadores e dos consumidores, como para o meio ambiente (GARCIA, 1991).

Além disso, é fato que, trabalhar com projetos pode ajudar no desenvolvimento dos estudantes de forma interdisciplinar. Precisamos aprender a essência da abordagem científica e estabelecermos pontes entre as diferentes disciplinas, adaptando-se às exigências da vida profissional, e atualizando-se constantemente, com muita criatividade, e sabendo agir de forma cooperativa (FAZENDA, 1993).

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1996) oferecem algumas propostas de possibilidade para trabalhar com a natureza e os recursos disponíveis e forma equilibrada;

como o plantio de hortas, árvores frutíferas e dos temas relacionados à comunidade local.

Kaufman e Serafini (1998, p.3) dizem que a horta na escola pode possibilitar o estudo da dinâmica de fenômenos naturais, bem como o estudo das relações estabelecidas entre os elementos componentes da horta. Nesse contexto é possível que os alunos aprendam a cuidar e respeitar os seres vivos habitantes dali, e também estabelecer uma relação de confiança e respeito pelos colegas. A horta pode ser um dos meios que favorece a mudança de valores, atitudes e hábitos, não só dos alunos, mas também dos professores e de todos que estão envolvidos.

No Brasil a educação ambiental foi regulamentada pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, define seus princípios básicos, incorporando oficialmente a Educação Ambiental nos sistemas de ensino, (TODE E ANDRADE 2009).

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A horta inserida no ambiente escolar pode ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino- aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos, (MORGANO, 2006).

O ensino de Botânica é marcado por diversos problemas, dentre eles, a maneira como é ministrado o conteúdo, muitas vezes de forma teórica e seguindo um ensino técnico utilizando apenas o livro didático. Desta forma, o trabalho escolar, na maioria das vezes, acontece dissociado do cotidiano do aluno e se apresenta ineficiente no objetivo de promover uma educação científica (KRASILCHIK, 2004).

Pautada no que asseveram Brandão & Brandão (1996), a implantação de hortas em escolas no semiárido nordestino se justifica pela possibilidade de mudanças comportamentais na alimentação e convívio social, pela necessidade de perspectivas de um futuro e um ambiente de estudo para alunos, professores e pais, gerando a inclusão social de crianças e jovens, além de gerar oportunidades de ocupação sobre sustentabilidade, aprendizagem de hábitos alimentares saudáveis, mercado informal e um campo extraclasse de atividade pedagógica.

As hortas, a priori, são espaços de terreno onde se cultivam as plantas. Contudo, quando neste terreno de Hortaliças se unem as questões didático-pedagógicas, pode ser também o local de múltiplas aprendizagens que se comunicam com o cotidiano do aluno, no qual o termo agricultura pode ser re-significância de um termo definido como a “Arte de cultivar os campos” para “A prática de colher conhecimento” (RODRIGUES,2012).

A horta é um laboratório vivo disponível a diferentes atividades didáticas. A sua instalação proporciona um conjunto de vantagens à comunidade escolar, como a abordagem de temas relacionados à educação ambiental e educação para a saúde através dos aspectos nutricional e alimentar. Com isso, cumpre-se uma exigência do Ministério da Educação, que concebe como essencial o acesso ao conhecimento de forma ampla, bem como o acesso às novas tecnologias, além do estímulo às atividades que contribuam para conscientização sobre a importância da melhoria das condições ambientais, além da necessidade de serem

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construídas novas visões educacionais que integrem a saúde e o ambiente através de propostas interdisciplinares (IRALA & FERNANDES, 2001; MORGADO, 2008; CRIBB, 2010).

A horta escolar pode provocar mudanças de valores e atitudes, criando na escola um espaço de formação e informação, propiciando a aprendizagem de conteúdos ao favorecer a inserção do educando no dia a dia das questões sociais, fazendo com que o mesmo seja capaz de intervir na realidade local, de modo a contribuir na reformulação de pensamentos dos atores envolvidos (FREIRE, 2008).

A horta pode ainda despertar outros fatores importantes: como a participação e a colaboração como fatores essenciais para a manutenção da horta, e também a criação do hábito de consumo de hortaliças pelos educandos (BARRETO, 2005).

O espaço da horta escolar é caracterizado por Capra (2005) como um local capaz de religar as crianças aos fundamentos básicos da comida e ao mesmo tempo integra e enriquece todas as atividades escolares. Com isso, a horta desperta para não depredar, mas para conservar o ambiente e trilhar os caminhos para alcançar o desenvolvimento sustentável.

Prognostica-se uma maneira nova de ver os conteúdos programáticos de cada disciplina através da contextualização e interdisciplinaridade, trabalho em equipe, responsabilidade e boa relação com o meio ambiente.

2.2 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB)

No século passado, desde a década de 1950 até o seu final, o investimento em saneamento básico no Brasil ocorreu pontualmente em alguns períodos específicos, com um destaque para as décadas de 1970 e 1980, quando existia um “predomínio da visão de que avanços nas áreas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos países em desenvolvimento resultariam na redução das taxas de mortalidade” (Soares, Bernardes e Cordeiro Netto, 2002).

Nesse período, foi consolidado o Plano Nacional de Saneamento (Planasa), que deu ênfase ao incremento dos índices de atendimento por sistemas de abastecimento de água, mas que, em contrapartida, não contribuiu para diminuir o déficit de coleta e tratamento de esgoto, o que é ainda verificado atualmente. Até 2006, apenas 15% do esgoto sanitário gerado nas regiões urbanas dos municípios do Brasil era tratado (Snis, 2007).

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O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) consiste em um dos principais instrumentos da política municipal, além de ser uma condição para a validade dos contratos de prestação dos serviços e um requisito para o acesso a recursos federais, a partir de 2014 (BRASIL, 2007; BRASIL, 2010a). Em função disso, os municípios têm iniciado a implementação da Lei por meio da elaboração do plano, entretanto, em muitos casos, sem incorporar os princípios, o conteúdo mínimo e o processo participativo requeridos (SILVA, 2012).

A Lei no 11.445 (Brasil, 2007) foi aprovada depois de quase duas décadas marcadas pela ausência de regulamentação e ordenamento jurídico, e estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento básico, que passa a ser compreendido como o conjunto das ações de abastecimento de água (AA), esgotamento sanitário (ES), manejo dos resíduos sólidos (MRS) e manejo das águas pluviais (MAP). A Lei também definiu novas atribuições para os municípios, como titulares dos serviços, entre elas a implantação da política e a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).

Nestes últimos anos, as principais normas que regulam o setor de saneamento estão representadas pela Lei 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, e pela Lei 9.433/1997, referente à Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH).

Verificam-se nestas leis algumas exigências para garantir a sustentabilidade dos investimentos em saneamento, mas, segundo Souza, Freitas e Moraes (2007), ainda existe uma predominância de conceitos preventivistas e omissões discursivas, além de visões ambíguas dentro de uma mesma legislação.

A gestão dos serviços passa a englobar o conjunto das atividades de planejamento, prestação dos serviços, regulação e fiscalização, todas elas acompanhadas e submetidas à participação e ao controle social. Além disso, o saneamento passou a ser orientado pelos princípios da universalização, integralidade, intersetor alidade, adoção de tecnologias apropriadas, consideração das peculiaridades locais e regionais, eficiência e sustentabilidade econômica, transparência, segurança, qualidade e regularidade (BRASIL, 2007).

2.3 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO PÚBLICO

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A higiene dos alimentos é dada como uma ciência que tem como função a produção de alimentos seguros para os consumidores, garantindo a qualidade microbiológica das refeições.

Portanto, é fundamental que haja um controle dos procedimentos e técnicas para verificar alimentos armazenados, produzidos e distribuídos (HOBBS e ROBERTS, 1998).

As feiras livres foram criadas para permitir que o produtor rural possa oferecer diretamente ao consumidor produtos de sua atividade, sem intermediários, e sem tornar-se comercialmente profissional. Por serem instaladas de forma itinerante em praças e vias públicas, feiras livres trazem comodidade aos consumidores, mas também problemas de difícil solução (SILVA et al., 2010).

A feira livre desempenha um papel sócio-econômico fundamental, principalmente para pequenos produtores e pescadores. No entanto, a falta de fiscalização da oferta e comercialização dos alimentos por feirantes podem trazer conseqüências indesejáveis ao consumidor. Rodrigues (2004) relata que a feira é considerada potencial veiculador quanto à ocorrência de doenças de origem alimentar e representa atualmente um dos desafios ao serviço de vigilância sanitária, uma vez que proliferam a cada momento e não há grande preocupação do governo para fiscalizá-la adequadamente.

É importante considerar ainda que nas feiras livres, os alimentos de origem animal e seus produtos derivados, ficam expostos sob condições insalubres, sujeitos à ações diretas dos microrganismos patogênicos ou não, provenientes da contaminação do ambiente e poluição ambiental, como também de insetos, quando não estão adequadamente acondicionados ou embalados (GERMANO e GERMANO, 2001).

A qualidade higiênico-sanitária é apresentada como fator de segurança alimentar que tem sido amplamente estudada e discutida, uma vez que as Doenças Transmissíveis por Alimentos (DTAs) são a principais causas que contribuem para os índices de morbidade nos países da América Latina e do Caribe. Por isso, tem-se a necessidade de verificar a qualidade higiênico- sanitária dos manipuladores de alimentos, para que as doenças possam ser evitadas (AKUTSU, 2005).

A cada ano, é crescente o emprego informal nos municípios brasileiros. Dentro deste contexto, observa-se o aumento no número de vendedores ambulantes e feiras-livres nas

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cidades comercializando ou preparando alimentos. Contraponto, esse tipo de comércio pode constituir um risco à saúde da população, pois proporciona condições favoráveis para o aumento do risco de intoxicações alimentares, onde os alimentos podem ser facilmente contaminados com microrganismos patogênicos, devido às condições inadequadas do local de preparo e a falta de conhecimento técnico dos comerciantes para realizar uma manipulação higiênico-sanitária adequada (SOTO, 2008).

A carne, por exemplo, é um meio de cultura ideal para o desenvolvimento dos microrganismos e é ainda mais propicia a contaminação quando as condições higiênico- sanitárias do ambiente e do manipulador são inadequadas, assim como temperatura de armazenagem, a higiene e conservação dos utensílios e equipamentos (COUTINHO et al, 2007).

O pescado por sua vez, também se caracteriza como um dos alimentos de maior perecibilidade estando sujeito à contaminação pelos mais variados microrganismos, adquiridos já no ambiente aquático, portanto necessita-se de bastante atenção, desde a sua captura, transporte até na conservação pelo frio (CONSTANTINIDO, 1994).

A comercialização de peixe em feiras livres e mercado público é uma atividade que merece atenção, pois no âmbito do comércio varejista, o pescado integra o grupo dos alimentos altamente perecíveis, e como tal, as ações da vigilância sanitária são de extrema importância para assegurar aos consumidores produtos com boa qualidade higiênico-sanitária (XAVIER, 2009).

Quando não armazenado adequadamente, sua deterioração é favorecida pelos fenômenos enzimáticos, oxidativos e bacterianos, e a ação deste último é sem dúvida o fator que mais se destaca na alteração do pescado fresco, devido aos elevados valores de pH, de aW (atividade da água) e à riqueza de nutrientes disponíveis para o crescimento microbiano (ORDOÑEZ, 2005).

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3 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

3.1 VISITAS À HORTA ORGÂNICA

É notório que a classe estudantil é o futuro da nação e em virtude disto, o trabalho de conscientização e moldagem deve ser feito nesse grupo seleto e dinâmico, no intuito de promover a formação de jovens com uma motivação para a transformação do mundo em que vivemos hoje. A escola, infelizmente, não atua da maneira como deveria, deixando a desejar principalmente no quesito ação quando não apresentando ao jovem as maneiras (na prática) como este pode ter uma finalidade totalmente positiva no desenvolvimento de um ambiente melhor, com menos impacto ambiental. A elaboração da atividade desenvolvida no dia 14 de setembro de 2017 objetivou realmente isto: mostrar ao jovem, de perto, como pequenas modificações culturais podem interferir, significativamente, em uma melhoria do nosso planeta.

Neste dia, alunos da Escola Estadual Desembargador Silvério Soares dos 1º, 2º e 3º anos, juntamente com as professoras Sadja Souza e Joana, puderam conhecer de perto o trabalho da agricultura orgânica feita em um espaço de pouco mais de dois hectares, na comunidade de Upanema de Cima – Areia Branca. Durante todo o percurso até a chegada ao destino final, a conversa teve o objetivo de enfocar sobre a importância em se obter alimentos de forma segura e saudável; de se atentar quanto ao prejuízo em que o uso de produtos químicos pode trazer ao meio ambiente; e, ainda o quanto a agricultura orgânica tem crescido nos últimos anos. A partir destas informações, mesmo que mínimas, os alunos puderam chegar ao referido local um pouco mais atentos e prontos para fazerem questionamentos. Na horta fomos recebidos e acompanhados, desde o início, pelo senhor Teófilo, um dos representantes das Cinco famílias que trabalham diariamente no espaço.

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Imagem 1 – Teófilo e os alunos em demonstração do pulverizador

Teófilo apresentou aos jovens, inicialmente, a história real da Horta, desde o seu início na década de 70, tendo ocorrido a partir dos moradores locais. E que, depois de algum tempo, teve seu declínio, sem saber informações do motivo. Em 2010, através de parcerias com empresários locais e capacitação oferecida pelo SEBRAE, a horta pode ser reativada. O projeto de reativação partiu do senhor Everaldo, um dos responsáveis, hoje, pelo cuidado com o projeto. Após todo o contexto histórico, Teófilo orientou aos jovens sobre como, e o porque, de se fazer agricultura orgânica, sem a utilização de defensivos agrícolas. Essa conversa começou a promover um certo debate entre os que ali estavam, justamente por ser algo novo, diferente, e totalmente desconhecido. Uma das maiores indagações dos alunos foi sobre o uso do esterco bovino. Na ocasião, Teófilo os instruiu quanto à importância e serventia que tal resíduo tinha para a nutrição das plantas e que, este, era um dos ingredientes principais usados na compostagem. Até então, para os estudantes, a compostagem era algo totalmente diferente, nunca visto e, associada ao esterco, tornou-se ainda mais estranha. O instrutor do momento, em sua explanação, deixou bem claro como era feito o uso dos resíduos oriundos da excreção

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bovina, promovendo informações mais claras. Na ocasião, também foi discutido, e apresentado, como se era feita a adubação e manutenção da sanidade do local, ocorrendo através de aplicação de uma calda orgânica.

A formulação desta calda é feita com restos de alimentos, principalmente vísceras e sangue de peixes e que, através de um processo de fermentação, acaba por tornar os alimentos apropriados para aplicação no local, garantindo características benéficas no material e promovendo melhoras no desenvolvimento das culturas.

Ao fim, os jovens puderam conhecer, no quintal de seu Everaldo, o local onde tudo iniciava: o viveiro de mudas. A produção de mudas ocorre de acordo com a necessidade. No local são produzidas mudas de coentro, beterraba, hortelã e alface. As demais culturas, como pimentão, tomate, repolho, hortelã, pimenta, rúcula e cebolinha, acontecem diretamente nos canteiros.

Imagem 2 - Alunos conhecendo os ingredientes da calda

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Imagem 3 – Canteiros sendo observados

Objetivando conhecer um pouco mais das informações adquiridas pelos alunos com a visita, foi enviado um questionário à escola para que, então, os trinta alunos pudessem expor um pouco do que assimilaram. A partir deste formulário, será possível trabalhar em cima da ideia de inserção da horta propriamente dita na escola.

Abaixo segue modelo de questionário aplicado:

Atividade na horta orgânica de Areia Branca Qual a importância em

se consumir alimentos orgânicos

1 – São Saudáveis 2 – Não afetam o meio ambiente

3 – Não têm diferença nenhuma do alimento

comum O que você aprendeu

sobre o cultivo orgânico?

1 – Não houve aprendizado

2 – Que o cultivo orgânico é uma forma do meio ambiente não

sofrer impacto

3 – Que neste cultivo o agricultor só terá custo, sem nenhum benefício.

Você gostaria que fosse implantada uma horta

em sua escola?

1 – Sim 2- Não

Que tipos de plantas vocês gostariam de ver

em na escola?

Imagem 4 - Questionário aplicado aos alunos

Os resultados estão expressos, abaixo, em três gráficos separados para uma melhor visualização e entendimento.

(22)

35%

São Saudáveis

Não afetam o meio ambiente Não têm diferença nenhuma do alimento comum

Gráfico 1 - Qual a importância em se consumir alimentos orgânicos

No primeiro gráfico pode-se perceber que, sim, a visita surtiu efeito positivo, a considerar a porcentagem de alunos que começaram a ver, a partir de então, que os alimentos feitos de forma orgânica são mais saudáveis que os obtidos de forma convencional. Também, a partir dos dados, será possível, e preciso, se fazer um trabalho de conscientização com esse pequeno grupo que ainda não conseguiu assimilar esse modo “novo” de desenvolver agricultura.

Não houve aprendizado

Que o cultivo orgânico é uma forma do meio ambiente não sofrer impacto

Que neste cultivo o agricultor só terá custo, sem nenhum benefício.

Gráfico 2 - O que você aprendeu sobre o cultivo orgânico?

O segundo gráfico submete a mais um dos benefícios em se praticar a agricultura orgânica, no objetivo de diminuição dos impactos ambientais. Como pode ser visualizado, os jovens já vêm uma nova forma de ajudar o meio ambiente, reduzindo a poluição. Dessa forma, e com esse pensamento, poderá ser feito um trabalho futuro ainda mais a fundo,

35% 50%

15%

85%

10% 5%

(23)

podendo dar uma adentrada também no assunto agroecologia, mostrando e exemplificando suas diferenças para com o cultivo orgânico.

1 – Sim 2 - Não

Gráfico 3 - Você gostaria que fosse implantada uma horta em sua escola?

Neste gráfico se pode, realmente, analisar os resultados de maior importância para esta atividade. Pois, será a partir destes dados que se poderá dar prosseguimento ao desenvolvimento deste trabalho. A partir destas informações, passaremos a inserir a horta ogânica didática na escola, em parceria com professores e alunos. Essa é uma forma de atrelar o conhecimento que os jovens dentro de sala, através da biologia, ciência, física e outras disciplinas, promovendo o entendimento delas diretamente em aulas práticas, ocorrendo na própria escola. Este é um projeto futuro, mas que já começa a caminhar, mesmo que devagar.

O local já está sendo preparado no que diz respeito a formação dos canteiros onde as hortaliças serão plantadas. O próximo passo será a confecção das mudas e obtenção da compostagem, onde se objetivará fazer com o menor custo possível. No que diz respeito a compostagem, a ideia é que utilizemos os restos de alimentos oriundo do próprio almoço diário dos alunos, haja vista esse resíduo ter o lixo como destino.

85%

15%

(24)

Gráfico 4 – Que tipos de plantas vocês gostariam de ter na escola?

O gráfico de número quatro imprime a quantidade de alunos e as escolhas a qual fizeram quando ao plantio das variedades na horta. Se é verificada a diversidade de opniões e escolhas adentrando, também, na inserção de plantas frutíferas, solicitadas por eles. Dentre as frutíferas mais votadas estavam o mamão e limão, acredito que esse resultado tenha ocorrido justamente pelos alunos terem observado a presença dessas frutíferas na horta, só como forma de variedade no local.

Durante todo o estágio foi possível acompanhar, de perto, o trabalho desta pequena produção de hortaliças. Por doze finais de semana foi possível aprender e acompanhar como o trabalho do grupo era feito. Um dos pontos mais importantes e satisfatórios no desenvolvimento desta atividade foi, sem sombra de dúvidas, o maior contato tido com o pequeno agricultor. Desta forma, foi possível conhecer e entender suas necessidades e, ainda, compreender um pouco da batalha travada destes com um mercado difícil de competir: o da agricultura convencional, que tem cada vez mais estado presente no cotidiano.

Cenoura Tomate Frutas Alface Coentro Batata 10%

6,66%

33,33%

% 16,66%

%

16,66%

%

10%

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Imagem 5- Aplicação da calda, com suporte feito com lata, logo pela manhã

Imagem 6 – Produção de mudas em semeadeira

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Imagem 7 – Plantio de hortaliças na casa da Senhora Milanny

Imagem 8 – Tonel de Plástico usado para armazenar a calda

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Imagem 9 – Palha de coqueiro usada no início do desenvolvimento da alface

Imagem 10 – Crianças brincam no ambiente de renda dos pais

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Imagem 11 – Alface totalmente desenvolvida e pronta para consumo

Imagem 12 – Canteiro com alface e compradores, ao fundo, sendo atendidos por Dona Maria

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3.1.1– IMPLEMENTAÇÃO DO JARDIM DIDÁTICO

Ainda visando o trabalho junto às escolas, desta vez com enfoque na Rede Municipal de Ensino, será desenvolvida uma atividade, em consonância com membros da Ordem DeMolay areia-branquense. A ação terá como objetivo pôr em prática e funcionamento o Jardim Didático da Escola Municipal Valdecir Nunes da Silva, localizada na Zona Urbana do município. A escola dispõe de uma área ociosa servindo, no momento, para agregar entulhos.

A ativação do espaço ocorrerá dentro de algumas semanas, sendo feito com total ajuda dos alunos que irão poder, assim, aprimorar a visão e conhecimento da parte botânica das espécies que serão plantadas. A ideia de incluir os alunos é fomentar a curiosidade e, também, fazer com que estes zelem pelo ambiente em que estudam. No local, com intuito de promover maior beleza e atratividade, será feito o plantio da beldroega (Portulaca Oleraceae). A planta, considerada por muitos como daninha, irá servir dando cor ao jardim, juntamente com as Cactáceas e Suculentas que lá estarão, tendo estas sido escolhidas por ter uma melhor adaptação a climas quentes e que, ainda, apresentam maior rusticidade.

Imagem 13 – Mudas de Cactáceas e Suculentas que serão utilizadas no local

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Imagem 14 – Beldroegas que serão levadas para o local, já nos vasos

3.2 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB)

O município de Areia Branca, na atualidade, só dispõe de 42% de saneamento efetuado na cidade, o que acarreta sérios prejuízos tanto à saúde da população como, também, ao meio ambiente. Sendo que, esta porcentagem encontra-se parada à espera da finalização das obras. Diante da ausência de um sistema adequado de captação e direcionamento dos resíduos, o material que deveria ser direcionado às fossas sépticas passa a desaguar no rio Apodi – Mossoró (Ivipanim), afetando diretamente a fauna e flora local. Isso é o que acontece na parte mais central do município. Ao se dirigir às periferias, observa-se que o problema se torna ainda mais sério, devido à destinação dos resíduos ser feita diretamente nos “baldes de sal” (estruturas que circundam a cidade, tendo sido implantados pelas empresas de refinamento do sal) ou “levadas” como comumente são chamadas pelos habitantes.

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Imagem 15 – Destinação indevida de lixo nas levadas

Imagem 16 – Lama empoçada devido à ausência de sistema de drenagem

Diante da problemática exposta e visualizada nos municípios, a FUNASA - A Fundação Nacional de Saúde, em parceria com a UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, têm capacitado e desenvolvido trabalhos junto às cidades, no intuito de se fazer um levantamento das necessidades no que diz respeito ao saneamento, destinação de resíduos sólidos e água. E, é com base nessas necessidades que se elabora o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). A partir da consolidação deste plano, o gestor poderá ter em mãos um documento que lhe dê total direito em buscar emendas e parcerias para sanar os problemas (das áreas citadas no início do texto) do município que o mesmo rege. Na cidade

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de Areia Branca o PMSB teve início no ano de 2010, não saindo do papel. Durante todos os anos que decorreram, outros comitês foram estabelecidos para ficar a frente deste projeto, ambos não conseguindo atingir o êxito. Na atualidade, uma nova comissão do PMSB foi montada, com objetivo de seguir em frente e fazer com que o projeto tenha resultados e possa ser posto em prática. O grupo atual consta com uma engenheira civil, um engenheiro agrônomo, uma técnica em edificações, dois profissionais da área da saúde e uma consultora de Recursos Humanos (RH). As ações têm sido desenvolvidas desde o fim do mês de maio, onde teve início através de uma capacitação fornecida pelo coordenador do grupo oito, Alfredo Grigio, e que também é orientador do comitê areia-branquense.

Imagem 17 – Reunião do comitê e Alfredo Grigio

Desde a nomeação dos membros até o presente mês, já foram feitas mais de vinte e cinco reuniões, objetivando conhecer os principais problemas a serem solucionados e, ainda, visualizar quais os impactos que estes têm trazido, tanto à população, como ao meio ambiente.

Externamente, foram desenvolvidas atividade de cunho lúdico com crianças (oficinas de educação ambiental), no intuito de que estes sejam os maiores disseminadores das informações sobre o plano e reuniões na Zona Rural da cidade, onde a população local pôde expor e ajudar com possíveis formas de solucionar os problemas com os quais convivem. Foi observada uma diferença intensa de problemas entre a Zona Rural e a Zona Urbana. Enquanto

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que, na Zona Urbana o problema em sua maioria passa a ser o esgoto à céu aberto, na Zona Rural o que mais é clamado pela população é pela oferta de água, que ainda chega à comunidade através de carros-pipas. O Plano está na fase de diagnóstico técnico, que é feito diretamente por membros da FUNASA, em consonância com o comitê executivo e de coordenação local. Novembro passa a ser o prazo limite para entrega de toda a documentação solicitada e, logo após, esta será emitida aos órgãos em Brasília, onde passará por aprovação e, então, será decidido pela aprovação ou não, onde poderá, se aceito, ocorrer à liberação de emendas para pôr em práticas os projetos.

Imagem 18 – Reuniões para firmar metas do Plano

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Imagem 19 – Capacitação na UERN com membros da FUNASA

Imagem 20 – Apresentação do Plano na Câmara Municipal

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Imagem 21 - Ação lúdica com as crianças na Praia de Upanema – Areia Branca

Imagem 22 – Relatório padrão a ser enviado à FUNASA a cada atividade

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Imagem 23 – Ata feita a cada reunião

3.4 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO PÚBLICO

O consumidor está cada vez mais preocupado com sua alimentação, estando atento, sempre, a higiene em que os ambientes de vendas de alimentos se encontram. Essa preocupação é totalmente aceitável, haja vista que doenças provocadas por alimentos contaminados têm sido cada vez mais comuns, seja através de um desconforto estomacal ou, até mesmo, infecções bacterianas. Em virtude disto, tem sido repensada a forma como o mercado municipal da cidade de Areia Branca se encontra. De acordo com as características visualizadas em toda a estrutura, existem diversos pontos que devem ser reajustados para que se possa seguir as normas da lei, a fim de se obter melhores condições para o ambiente.

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Hortaliças e Frutas Peixes Carnes Outros

Gráfico 5 – Divisão das bancas em função do que é comercializado

O gráfico acima sintetiza um pouco do trabalho inicial no ambiente tema. Inicialmente foi proposto que o estágio fosse baseado na organização do mercado no que diz respeito a fardamento, quantidade e variedade de trabalhadores. Os resultado são expressos no gráfico 5, através de percentuais onde se pode perceber que o Mercado está dividido, hoje, em quatro grupos, sendo um composto por vendedores de frutas e hortaliças, totalizando 25%, vendedores de peixes e carnes totalizam 12,5% e 25% respectivamente e, como grande maioria, têm-se os vendedores ambulantes, classificados no trabalho como “outros”. Nestes se encaixam vendedores de chás, de bijuterias, cafés e, também, sapateiros. A partir desta ação, viu-se necessidade de abranger mais o trabalho, tentando alcançar, principalmente, o quesito melhor qualidade nos alimentos. A partir daí, a pesquisa começou a ser desenvolvida em cima dos métodos de conservação e acondicionamento presentes no Mercado Público.

De acordo com Resolução CISA/MA/MS nº 10, de 31 de julho de 1984, o alimento precisa estar exposto a condições que não promovam a sua deterioração ou que venham a causar males ao consumidor. Além disso, alimentos acondicionados em caixotes no chão têm uma tendência de que sejam expostos a uma grande quantidade de patógenos. Das acomodações no ambiente, foi observada que não existe uma organização quanto à estrutura do local. As bancas utilizadas para a venda das frutas e verduras possuem as paredes ásperas, o que dificulta a limpeza; a coloração escura causa uma impressão de local “sujo” forçando o consumidor a procurar novas fontes para compra; e a ausência de luvas e toucas pelos feirantes propicia uma maior disseminação de bactérias e fungos, consequentemente.

Outro fator agravante é dado ao uso de superfícies de madeira usadas para acomodar os alimentos, estando estes empilhados uns sobre os outros, deteriorando o produto e, ainda com

25%

12,5%

37,5

%

25%

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a presença de frutos em vários estádios de maturação. As condições de armazenamento das frutas e hortaliças também eram feitas em caixotes de plásticos, sendo estes somente indicados para transporte.

Imagem 24- Frutos entulhados na barraca

Imagem 25 – Alimentos acomodados em caixas de plástico

No que diz respeito à venda de produtos cárneos e peixes, a manipulação dos alimentos é feita de forma irregular, estando o produto em contato direto com as bancadas.

Além disso, muitos dos alimentos ficam expostos a altas temperaturas, o que acaba por não manter a sua qualidade.

Segundo Correia e Roncada (1997), a comercialização de alimentos de origem animal em feiras livres, expostos em barracas sem refrigeração, sem proteção e na presença de poeira e insetos pode alterar a qualidade do produto. Alimentos crus, comercializados em feiras

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livres e mercados públicos podem ser veículos de contaminação de microrganismos causadores de infecção, desta forma, colocar em risco a saúde do consumidor.

Outro ponto que deve ser posto a considerar é quanto à localização do banheiro no local. O ambiente fica no centro do mercado, justamente onde se há o consumo de alimentos nas lanchonetes, e também, onde são vendidas as carnes para consumo.

O levantamento em questão servirá de base para as adequações do ambiente. Para que toda a reformulação tenha impacto positivo deve-se, também, haver uma cooperação dos que utilizam do local como ambiente para emprego.

Imagem 26 – Peixes expostos sobre bancadas sujas e sem qualquer tipo de refrigeração.

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Imagem 27 – Exposição de carnes à temperatura ambiente sobre bancadas sujas

3.5 -

OUTRAS ATIVIDADES VIVENCIADAS NA SECRETARIA 3.4.1 - “Lagosta? Como pescar”

No decorrer do tempo de estágio também foi possível conhecer um pouco mais dos direitos oferecidos ao pequeno produtor e, também, ao pescador. Haja vista a cidade de Areia Branca ter como um dos produtos principais da sua economia o pescado, a Secretaria de Agricultura também tem um envolvimento nesta área, através do gerente de pesca. A partir disto, foi possível se obter informações importantes sobre a pesca da lagosta com o tema:

“Lagosta? Como pescar”. A ação teve o enfoque principal em alertar sobre as formas legais para se praticar este tipo de atividade. Na ocasião, o superintendente do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e autoridades da marinha local estiveram em conversa direta, através de explanação, com os pescadores do município. Além de alertar os pescadores quanto à legislação que rege a pesca de lago, também foram feitos alertas quanto ao cuidado e perigo em se desenvolver a atividade pesqueira através do “mergulho por apneia”.

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Imagem 28 – Auditório composto por autoridades e membros da Colônia

3.4.2 - Entrega do Cadastro Ambiental Rural

Em palestra realizada pela Secretaria de Agricultura, em parceria com o projeto “Terra viva”, foi possível ter uma noção maior sobre a legislação que rege e dispõe oportunidades positivas para o pequeno produtor, como o CAR – Cadastro Ambiental Rural. Segundo o site do Ministério do Meio Ambiente, o CAR é um instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. Consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescente de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental.

A partir do CAR, o pequeno produtor fica assegurado quanto ao seu imóvel, pois o mesmo encontra-se regularizado. A Secretaria de Agricultura, no dia oito de agosto, em parceria com o Governo do Estado, fez a entrega do CAR para cinquenta famílias da cidade de Areia Branca. Na ocasião, os agraciados com tal documento puderam conhecer e fazer questionamentos sobre o assunto.

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Imagem 29 – Prefeita Iraneide fazendo a entrega do CAR

Imagem 30 – Membros da Secretaria de Agricultura e do programa “Terra Legal”

Imagem 31 – Famílias a espera do recebimento do CAR

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3.4.3 Capacitação sobre a Declaração de Aptidão ao Pronaf

Ainda, em outro momento, a Secretaria esteve nas comunidades de Casqueira I e II fornecendo informações à população local. Foram disponibilizadas informações quanto à importância de se dar entrada no DAP – Declaração de Aptidão ao Pronaf que, segundo a página oficial do Ministério da Agricultura: A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) é o documento de identificação da agricultura familiar e pode ser obtido tanto pelo agricultor ou agricultora familiar (pessoa física) quanto por empreendimentos familiares rurais, como associações, cooperativas, agroindústrias (pessoa jurídica).

O documento é gratuito e pode ser retirado em qualquer órgão público autorizado pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar.

Imagem 32 – População de Casqueira reunida

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Imagem 33- Nael, coordenador da vigilância sanitária no município, explanando.

3.4.4 - Elaboração de Projeto para abertura do Centro de Controle de Zoonoses

Em umas das atividades do estágio foi possível planejar e por para aprovação o projeto de implementação de um Centro de Controle de Zoonoses na cidade. O município de Areia Branca não difere das demais cidades do Brasil quando o assunto é animais de rua. É altamente visível à necessidade de métodos para que se possa diminuir a incidência de animais abandonados. São várias as vertentes que levam as cidades a terem em suas ruas cães e gatos soltos, famintos. Seja por abandono ou, até mesmo, pela ausência de medidas de castração. A Secretaria Municipal não tem informações concluídas sobre número de animais nas ruas atualmente, mas, garante, há um aumento constante. Diante disto, torna-se urgente a aceitação pelo poder público da abertura de um Centro de Controle e Monitoramento de animais.

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), há cerca de 500 milhões de cães abandonados no mundo. Apenas no Brasil, a OMS estima que existam 25 21 milhões de cães e 4 milhões de gatos abandonados (BRANDESPIN, 2006). Todos eles estão desprotegidos de doenças bastante graves e de fácil proliferação como a leptospirose e a raiva, podendo leva-los à morte. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) surge para tentar amenizar essa situação. Desde a criação, em 1973, o objetivo principal sempre foi o controle de zoonoses, doenças transmitidas dos animais para os humanos e capazes de colocar a vida em risco. O primeiro CCZ tinha objetivo de combater um surto de raiva. Hoje em dia existem unidades pelo Brasil inteiro.

O Ministério Público tem observado de perto a necessidade de que sejam implementados CCZ nas cidades, e isso se dá pelas denúncias constantes de animais circulando pelas ruas. A partir de orientação do Ministério Público, por exemplo, o município de Pau dos Ferros, região oeste do Rio Grande do Norte, já estuda a idéia de abertura de um CCZ.

A diminuição da incidência de doenças e maus tratos animais só será conseguida a partir do momento que os municípios passem a dar prioridade a problemas deste tipo. Diante disto, foi apresentado ao Secretário de Agricultura, André Faria, a necessidade da implantação do Centro de Zoonoses na cidade. Areia Branca tem cerca de 28 mil habitantes sendo que, destes, podemos fazer uma proporção onde que, a cada 100 habitantes, tenhamos um animal de rua, totalizando, em média 280 animais perambulando diariamente. Este é um número bem inferior, sem sombra de dúvidas, ao que poderá ser encontrado após um levantamento

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criterioso, mas, diante da ausência de dados sobre tais, foi necessário fundamentar a ideia em proporções, mesmo que mínimas, demonstrando que há, sim, a necessidade urgente desta ação.

Além de solucionar os problemas dos animais nas ruas, o Centro de Zoonoses também poderá atuar na castração, vacinação e controle de endo e ectoparasitas dos animais. O trabalho não deverá ser restrito a pequenos animais. O município tem problemas sérios quanto a animais de grande porte soltos nas estradas, que acabam por provocar, constantemente, acidentes. Este projeto terá um benefício grande para cidade, sendo positivo para a população e, também, para os animais.

Imagem 34 – Animais abandonados nas ruas da cidade

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Imagem 35 – Felinos abandonados nas calçadas

Imagem 36 – Filhotes de cães perambulando pelas ruas

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Imagem 37 – Matilha circulando a noite

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o decorrer do estágio foi possível constatar o quanto a área da Agronomia é diversificada e atinge os mais diversos elos de setores. Estagiar é uma experiência totalmente positiva, justamente por dar uma noção ao aluno de como os trabalhos passarão a ser desenvolvidos na prática.

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