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TÍTULO: COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES TRIBUTÁRIOS PARA UMA EMPRESA DA CONSTRUÇÃO CIVIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

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Academic year: 2022

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Realização: IES parceiras:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: Ciências Contábeis

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA - UniFAJ

AUTOR(ES): ROSÂNGELA FREITAS GUERRA, YASMIM NUNES ROSA, BHEATRIZ DO PRADO DE BRUIN ORIENTADOR(ES): LUIS FERNANDO DE MORAIS

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RESUMO

Atualmente há muitos empreendedores no país e a carga tributária é elevada, por esse motivo o planejamento tributário é essencial. Os regimes tributários são o Simples Nacional, o Lucro Presumido, Lucro Real e o Lucro Arbitrado, com base nos dados de uma empresa da construção civil este trabalho pretende mostrar e analisar as comparações da empresa em cada regime tributário apontando qual é a melhor opção, as formas de cálculos, explicando as principais características dos regimes, os tributos que são recolhidos, a importância e a finalidade dos impostos.

Palavras-chave: Planejamento tributário; Simples Nacional; Lucro Presumido.

INTRODUÇÃO

Segundo levantamento realizado pelo IBPT- Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário e publicado pelo CFC- Conselho Federal de Contabilidade, o Brasil está entre os países com a maior carga tributária do mundo, ocupando a 14ª posição do ranking. Com isso, se faz necessário a realização de um planejamento tributário como fator principal da diminuição de gastos com impostos.

OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é analisar os dados referentes 2020, de uma empresa da construção civil e apontar em qual regime tributário se beneficiará com uma carga menor de tributos.

METODOLOGIA

Este trabalho é baseado em um estudo de caso real de uma empresa, localizada na cidade de Campinas-SP, atualmente enquadrada no anexo IV do Simples Nacional. Foram utilizados como base de fundamentos para os cálculos e apresentação, as leis e instruções normativas vigentes na legislação tributária.

1. REGIMES TRIBUTÁRIOS 1.1. Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado para Microempresas (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), segundo a Lei Complementar

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Nº123/2006, art. 3º, inciso I e II descreve que sendo considerado ME, empresas que tem uma receita bruta anual igual ou inferior a R$360.000,00, portanto EPP são empresas com uma receita bruta anual superior a R$360.000,00 e igual ou inferior a R$4.800.000,00.

No quesito de impostos e contribuições de acordo com a Lei Complementar Nº123/2006, art. 13 expõe que é arrecadado mensalmente por meio de documento único de arrecadação (DAS), composto por oito tributos: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Programa Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). Um ponto importante é que a empresa da construção civil é uma prestadora de serviços, porém quem recolhe o ISS é o tomador.

1.2. Lucro Presumido

De acordo com a Lei N° 9.718, de 27 de Novembro de 1998 o Lucro Presumido é um regime tributário que trabalha com uma alíquota de presunção para saber qual o valor estimado do lucro de uma empresa.

Essas alíquotas são definidas de acordo com a atividade da empresa sendo que cada tipo de atividade tem uma alíquota específica conforme tabela abaixo:

Na hipótese de a empresa ter mais de uma atividade com percentuais diferentes, cada uma delas terá seus ganhos tributados pela sua respectiva faixa de presunção.

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social pelo Lucro Líquido (CSLL) são apurados e pagos trimestralmente em cima da receita líquida do trimestre, ou seja, após o cálculo da presunção.

Neste regime incidem mensalmente o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (COFINS).

1.3. Lucro Real

Segundo o artigo 61 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017 são obrigadas a tributar no lucro real as pessoas jurídicas cuja receita total no ano calendário anterior tenham excedido R$ 78.000.000,00 ou R$6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade quando a empresa ainda não completou 12 meses; empresas que tenham atividades de financiamento como bancos comerciais, bancos de investimento e bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas e sociedades de crédito e financiamento; que tiveram lucros ou ganhos de capital vindos do exterior; que autorizadas pela legislação receberam benefícios fiscais; que tenham feito pagamento mensal pelo regime de estimativa, prevista nos artigos 33 a 34 da instrução Normativa RFB n°

1.700/2017; que exploram atividades de serviços cumulativo e continua a prestação de serviços de assessoria creditícia e que exploram atividades de securitização de crédito imobiliários, financeiros e do agronegócio.

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O lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações descritas na legislação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e na legislação da Contribuição Social pelo Lucro Líquido (CSLL).

Segundo a Lei 9.430 de 27 de Dezembro de 1996 (Seção 1, Art 1º): O imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais.

Ainda de acordo a referida lei, a pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do imposto, em cada mês, determinado sobre base de cálculo estimada, mediante a aplicação de percentuais sobre a receita bruta, auferida mensalmente, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos.

A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de dez por cento.

“Na apuração do Lucro Real para fins de tributação pelo IRPJ e CSLL, o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR)é o instrumento utilizado para chegar aos valores sujeitos à tributação e que influenciarão na elaboração das Demonstrações Financeiras, popularmente conhecidas como resultado final do fechamento de balanço.” (MORAIS, 2017)

2. ISSQN

Oliveira et al (2009, p. 92) descreve o ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) como o tributo incidente na prestação de serviços, de caráter municipais, ou seja o recolhimento em questão é de competência das prefeituras de cada cidade.

Ainda seguindo o pensamento de Oliveira et al (2009), o fato do tributo ser responsabilidade municipal, faz com que cada um deles possua uma legislação distinta e valor de alíquota diferenciada, variando assim entre 2% à 5%.

2.1. Prestador e Tomador

A Lei Complementar 116/2003 que rege o ISSQN, determina que o prestador é aquele responsável pela execução do serviço, já o tomador é aquele que efetua a contratação do mesmo.

Nas atividades de construção civil, o imposto será incidido no município onde o serviço for prestado e deverá ser recolhido pelo próprio tomador.

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3. INSS

De acordo com a Lei N°8.213, de 24 de julho de 1991: o órgão federal do Ministério da Previdência Federal, pertencentes a empresas e colaboradores que contribuem para a previdência social, ou seja, o contribuinte paga mensalmente, e quando não pode mais exercer suas atividades por motivos de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente, o contribuinte tem sua renda substituída pela instituição. Um benefício que tem o foco nas empresas, colaboradores e dependentes, voltado para proporcionar o bem- estar social.

Os segurados obrigatórios são os empregados, trabalhadores avulsos, empregados domésticos e contribuintes individuais, o valor a contribuir é calculado através do salário.

3.1. INSS Patronal/ RAT

Segundo a Lei 8.212 de 24 de Julho de 1991, disposto no Art. 22, a contribuição da seguridade social recolhida a cargo da empresa é equivalente à alíquota de 20% sobre o total de remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados que lhes prestem serviços.

Deverá também realizar o recolhimento do RAT (Risco Ambientais do Trabalho) sobre alíquota de 1% a 3% dependendo do grau de risco da atividade desempenhada pelos colaboradores.

3.2. Desoneração da folha de pagamento

A Lei 12.546 de 14 de Dezembro de 2011 instituiu a desoneração da folha de pagamento, que consiste em realizar a substituição da contribuição patronal sobre a folha de pagamento, e permite que o cálculo do imposto seja incidente sobre o valor do faturamento.

4. PIS

PIS (Programas de Integração Social) é um tributo que possui a finalidade de promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, a Lei Nº 9.715/ 1998 estabelece que deve ser apurado mensalmente pelas pessoas jurídicas de direito privado com base na receita mensal.

Em conformidade com a Lei No 10.833/2003 que determina o regime cumulativo de 0,65% e o não cumulativo de 1,65%, duas opções para o recolhimento do PIS, sendo cumulativo no Lucro Presumido e não cumulativo no Lucro Real.

Porém, a Lei Nº 10.865/2004 expõe que em importações a alíquota é de 2,21%.

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5. COFINS

COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) é um tributo federal, todo o arrecadamento é investido em programas nacionais de assistência social, segundo a Lei Complementar Nº 70 /1991 toda pessoa jurídica de direito privado deve ser contribuinte. O cálculo é realizado sobre a receita bruta da empresa independentemente do seu regime tributário, podendo ser calculado de duas maneiras, através do recolhimento cumulativo e do recolhimento não- cumulativo.

Empresas pertencentes ao Lucro Presumido se enquadram no regime cumulativo e as empresas do Lucro Real no regime não cumulativa sendo a alíquota do COFINS de 3% e 7,6% respectivamente. No caso de importações a alíquota é diferente, de acordo com a Lei Nº 10.865/2004 a alíquota é de 9,65%.

6. RESULTADOS

Neste tópico iremos apresentar os cálculos dos impostos nos três regimes tributários abordados no trabalho, utilizando os dados fornecidos pela própria empresa, localizada na cidade de Campinas-SP, fazendo uma comparação e analisando qual é o regime menos oneroso ao qual se encaixa a empresa.

6.1. Cálculo do Simples Nacional

Tabela 1: Apuração do Simples Nacional

Cálculo do Imposto - Simples Nacional MÊS FATURAMENTO ACUMULADO ALÍQUOTA DAS A

RECOLHER

INSS PATRONAL

(23%) ISS RETIDO

Janeiro 161.882,38 161.882,38 6,44118% 10.427,14 8.508,87 2.771,49 Fevereiro 22.252,72 184.135,10 6,48437% 1.442,95 7.110,83 382,77 Março 94.638,39 278.773,49 6,32502% 5.985,90 7.735,01 2.588,81 Abril 61.562,15 340.335,64 6,47430% 3.985,72 8.072,73 2.647,17

Maio 64.493,20 404.828,84 6,40599% 4.131,43 8.344,29 2.773,21

Junho 130.000,00 534.828,84 6,23163% 8.101,12 12.134,81 2.600,00 Julho 281.777,08 816.605,92 6,23163% 17.559,31 14.789,52 10.992,10 Agosto 213.020,50 1.029.626,42 6,68148% 14.232,92 17.670,01 8.462,32 Setembro 248.105,66 1.277.732,08 6,79754% 16.865,09 22.741,63 7.697,71 Outubro 407.802,04 1.685.534,12 6,89695% 28.125,90 30.199,49 15.081,38

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Novembro 129.000,00 1.814.534,12 7,53702% 9.722,75 27.365,48 5.028,68 Dezembro 369.122,96 2.183.657,08 7,49541% 27.667,27 33.273,13 17.635,08

Total 2.183.657,08 148.247,48 197.945,80 78.660,72

Fonte: elaborada pelas autoras.

No regime Simples Nacional podemos observar que os impostos (PIS, COFINS, CSLL e IRPJ) estão unificados em guia única, tributada através da tabela do Anexo IV, com uma carga total de impostos de 6,79% sobre o faturamento. O INSS não é incluso na apuração do Simples, e deve ser recolhido em uma guia separada, utilizando uma tributação de 23% (Patronal + RAT) sobre a folha de pagamento e 20% (Patronal) sobre o pró-labore. A empresa utiliza o código de serviço 7.02 (Execução, por administração, empreitada ou sub empreitada, de obras de construção civil...), em suas notas fiscais e por esse motivo, o ISS é obrigatoriamente retido e recolhido pelo tomador de serviço, a alíquota varia conforme as faixas de faturamento descritas na tabela do Anexo IV (entre 2% e 5%), aqui distribuídas, com uma carga tributária total de 3,60%.

No caso da empresa optar pela desoneração da folha de pagamento, o INSS deixa de ser tributado a 23% e passa a ser 4,5% sobre o valor do faturamento, fazendo com que a carga tributária seja ainda menor.

6.2. Cálculo do Lucro Presumido Tabela 2: Apuração do Lucro Presumido.

Cálculo do Imposto - Lucro Presumido MÊS FATURAMENTO IRPJ (15%) ADICIONAL

IRPJ (10%) CSLL (9%) PIS (0,65%) COFINS (3%)

INSS PATRONAL

(28,8%) ISS (5%)

Janeiro 161.882,38 1.052,24 4.856,47 10.654,61 8.094,12

Fevereiro 22.252,72 144,64 667,58 8.904,00 1.112,64

Março 94.638,39 13.381,13 0,00 8.028,68 615,15 2.839,15 9.685,58 4.731,92

Abril 61.562,15 400,15 1.846,86 10.108,46 3.078,11

Maio 64.493,20 419,21 1.934,80 10.448,50 3.224,66

Junho 130.000,00 25.148,30 0,00 7.374,39 845,00 3.900,00 15.194,89 6.500,00

Julho 281.777,08 1.831,55 8.453,31 18.526,96 14.088,85

Agosto 213.020,50 1.384,63 6.390,62 22.017,21 10.651,03

Setembro 248.105,66 35.659,36 0,00 21.395,61 1.612,69 7.443,17 28.484,38 12.405,28

Outubro 407.802,04 2.650,71 12.234,06 35.478,32 20.390,10

Novembro 129.000,00 838,50 3.870,00 34.274,24 6.450,00

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Dezembro 369.122,96 98.238,21 3.823,82 26.090,64 2.399,30 11.073,69 41.671,65 18.456,15 Total 2.183.657,08 172.426,99 3.823,82 62.889,32 14.193,77 65.509,71 245.448,80 109.182,85 Fonte: elaborada pelas autoras.

Já no Regime Lucro Presumido os impostos são calculados separadamente e possui alíquotas fixas, sendo: PIS (0,65%), COFINS (3%), ISS (5%), CSLL ( 9%), e IRPJ (15%). O PIS e a COFINS são calculados sobre o valor do faturamento mensal da empresa. Já a CSLL e o IRPJ são calculados trimestralmente e para chegar na base de cálculo desses dois impostos usa-se uma alíquota de presunção de 32%

sobre o faturamento. Podemos verificar que no último trimestre o valor do faturamento do IRPJ ultrapassa o limite de 60 mil, sendo necessário o cálculo de um adicional de 10% sobre a diferença. A alíquota de ISS do município onde está localizada a empresa é fixada em 5%.

O INSS é tributado 20% do Patronal, 3% do RAT e 5,8% de outras entidades, totalizando uma alíquota de 28,8% sobre a folha de pagamento.

No caso da empresa optar pela desoneração da folha de pagamento, o INSS deixa de ser tributado a 28,8% e passa a ser 4,5% sobre o valor do faturamento, fazendo com que a carga tributária seja ainda menor.

6.3. Cálculo do Lucro Real Tabela 3: Apuração do Lucro Real

Cálculo do Imposto - Lucro Real

MÊS FATURAMENTO PIS (1,65%) COFINS (7,6%) INSS PATRONAL

(28,8%) ISS (5%) Janeiro 161.882,38 2.671,06 12.303,06 10.654,61 8.094,12

Fevereiro 22.252,72 367,17 1.691,21 8.904,00 1.112,64

Março 94.638,39 1.561,53 7.192,52 9.685,58 4.731,92

Abril 61.562,15 1.015,78 4.678,72 10.108,46 3.078,11

Maio 64.493,20 1.064,14 4.901,48 10.448,50 3.224,66

Junho 130.000,00 2.145,00 9.880,00 15.194,89 6.500,00

Julho 281.777,08 4.649,32 21.415,06 18.526,96 14.088,85

Agosto 213.020,50 3.514,84 16.189,56 22.017,21 10.651,03

Setembro 248.105,66 4.093,74 18.856,03 28.484,38 12.405,28 Outubro 407.802,04 6.728,73 30.992,96 35.478,32 20.390,10 Novembro 129.000,00 2.128,50 9.804,00 34.274,24 6.450,00 Dezembro 369.122,96 6.090,53 28.053,34 41.671,65 18.456,15

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Total 2.183.657,08 36.030,34 165.957,94 245.448,80 109.182,85 Fonte: elaborada pelas autoras.

Tabela 4: DRE do Lucro Real

DRE - Lucro Real

Receita Bruta Operacional R$ 2.183.657,08

Deduções Sobre Receita (PIS+COFINS+ISS) -R$ 311.171,13

PIS (1,65%) -R$ 36.030,34

COFINS (7,6%) -R$ 165.957,94

ISS (5%) -R$ 109.182,85

Receita Líquida Operacional R$ 1.872.485,95

Custo Serviços Prestados -R$ 417.745,82

INSS Patronal 28,8% -R$ 245.448,80

Lucro Bruto R$ 1.209.291,33

Despesas Operacionais -R$ 1.725.865,41

Despesas Administrativas -R$ 170.183,51

Prejuízo Operacional -R$ 686.757,59

Despesas Financeiras -R$ 29.771,22

Receitas Financeiras R$ 708,20

PIS sobre Receita Financeira (0,65%) -R$ 4,60

COFINS sobre receita financeira (4%) -R$ 28,33

Prejuízo antes dos tributos -R$ 715.853,55

IRPJ (15%) R$ 0,00

CSLL (9%) R$ 0,00

Prejuízo Líquido -R$ 715.853,55

Fonte: elaborada pelas autoras.

Tabela 5: Apuração do LALUR/LACS LALUR/LACS

PREJUÍZO LÍQUIDO -R$ 715.853,55

ADIÇÕES R$ 244.154,05

Bonificação R$ 87.778,28

Outras despesas administrativas R$ 156.375,77

EXCLUSÕES -

BASE DE CÁLCULO -R$ 471.699,50 Fonte: elaborada pelas autoras.

No Regime Lucro Real, as alíquotas de PIS e COFINS alteram-se para 1,65%

e 7,6% respectivamente, o cálculo do CSLL e IRPJ foram feitos a partir da apuração do LALUR/LACS, partindo do prejuízo líquido do exercício, como a base de cálculo foi negativa, não houve impostos a recolher e o prejuízo será compensado nas próximas competências.

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Por se tratar de Lucro Real, temos ainda o cálculo de PIS e COFINS sobre as receitas financeiras cujas alíquotas são 0,65% e 4% respectivamente.

O INSS e o ISS seguem as mesmas regras e alíquotas do regime de Lucro Presumido.

A desoneração da folha no regime de Lucro Real segue as mesmas regras e alíquotas dos demais regimes já apresentados anteriormente.

6.4. Comparação entre os regimes

A tabela a seguir apresenta a comparação entre os três regimes tributários:

Tabela 6: Comparação entre os Regimes Tributários.

MÊS SIMPLES NACIONAL LUCRO PRESUMIDO LUCRO REAL

Janeiro R$ 21.707,50 R$ 24.657,44 R$ 33.722,85

Fevereiro R$ 8.936,55 R$ 10.828,86 R$ 12.075,01

Março R$ 16.309,72 R$ 39.281,60 R$ 23.171,55

Abril R$ 14.705,62 R$ 15.433,59 R$ 18.881,07

Maio R$ 15.248,93 R$ 16.027,16 R$ 19.638,78

Junho R$ 22.835,93 R$ 58.962,59 R$ 33.719,89

Julho R$ 43.340,93 R$ 42.900,68 R$ 58.680,19

Agosto R$ 40.365,25 R$ 40.443,48 R$ 52.372,63

Setembro R$ 47.304,43 R$ 107.000,49 R$ 63.839,44

Outubro R$ 73.406,77 R$ 70.753,20 R$ 93.590,11

Novembro R$ 42.116,91 R$ 45.432,74 R$ 52.656,74

Dezembro R$ 78.575,48 R$ 201.753,45 R$ 94.271,67

TOTAL R$ 424.854,01 R$ 673.475,28 R$ 556.619,93 Fonte: elaborada pelas autoras.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo serviu para demonstrar como é imprescindível a execução de um planejamento tributário, tendo em vista que ele auxilia as entidades na busca pela diminuição de ônus de carga tributária e melhores benefícios fiscais.

Diante do exposto em todo o trabalho verificamos que o regime tributário menos oneroso é o Simples Nacional, pois a carga tributária é bem inferior dentre as demais.

Já com relação ao INSS, a melhor alternativa seria optar pela desoneração da folha, pois a empresa pagará menos impostos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp116.htm>. Acesso em 04 de março de 2021.

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Referências

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